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Busca de reações adversas a medicamentos em pacientes internados em Clínica Médica usando rastreadores / Surveillance of adverse drug reactions in internal medicine inpatients using triggersSalazar, Diana Carolina Cortes 24 November 2016 (has links)
Introdução: As reações adversas a medicamentos (RAM) seguem constituindo um problema importante dentro do âmbito hospitalar. Na clínica médica, as reações adversas apresentam-se com alta frequência, pois os pacientes recebem maior número de medicamentos e apresentam maior número de comorbidades. Portanto, são necessárias abordagens que permitam a detecção precoce dos eventos, de maneira que possam ser propostas intervenções que minimizem o dano ao paciente. A busca ativa de rastreadores, sendo estes, resultados alterados de exames laboratoriais, administração de medicamentos específicos e certos acontecimentos, tem se mostrado aplicável e efetiva para o monitoramento das reações adversas a medicamentos. Objetivo: Identificar reações adversas a medicamentos na enfermaria da Clínica Médica de um hospital de nível secundário a partir de rastreadores. Métodos: Desenvolveu-se um estudo de coorte prospectiva na clínica médica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, sendo utilizada uma lista de 34 rastreadores. Pacientes maiores de 15 anos que permaneceram no mínimo 24 horas na enfermaria foram aleatorizados para compor a amostra. Em cada caso, foram coletadas, de forma cronológica, informações relacionadas aos medicamentos administrados, resultados de exames laboratoriais e a evolução médica. Todos os prontuários foram discutidos por profissionais de saúde, sendo avaliada a causalidade e a gravidade. Realizou-se uma análise univariada comparando pacientes com e sem RAM. Adicionalmente estudou-se o desempenho dos rastreadores usados. Resultados: No período de agosto de 2015 até abril de 2016 foram monitorados 116 pacientes. Identificaram-se reações adversas a medicamentos em 37,9 por cento dos pacientes, sendo achadas 47 suspeitas de RAM em cada 1000 paciente-dia. Pacientes que apresentaram RAMs foram internados mais vezes em leitos classificados como alta-dependência, apresentaram maior duração da internação, maior número de medicamentos usados e menor grau de escolaridade. Em relação ao nível de gravidade, a maioria das suspeitas de RAM (49 eventos, 89,1 por cento ) foram classificadas como moderadas e afetaram o sistema gastrointestinal. Foram identificados 429 rastreadores. Os rastreadores que apresentaram melhor desempenho foram menção da hipotensão, diminuição de plaquetas maior que 50 por cento , administração de glicose hipertônica em 25 ou 50 por cento e suspensão abrupta da medicação. Conclusão: A aplicação prospectiva do método de rastreadores a uma coorte aberta de pacientes da clínica médica permitiu a identificação de suspeitas de reações adversas, a caracterização dos pacientes, as suspeitas, os medicamentos envolvidos e o desempenho dos rastreadores. / Introduction: Adverse drug reactions (ADRs) continues to represent a major problem at hospitals. In internal medicine wards, adverse drug reactions present high frequencies, as patients receive more medicines and have higher number of comorbidities. Therefore, approaches are needed that allow early detection of events, so, interventions could be proposed to minimize harm to patients. The active surveillance using triggers, which are, abnormal laboratory values, administration of specific drugs and certain events, has been proven applicable and effective for monitoring adverse drug reactions. Objective: To identify adverse drug reactions in the internal medicine ward of a secondary university hospital using triggers. Methods: a prospective cohort study was developed in the teaching hospital of the University of São Paulo, using a list of 34 sentinel words. Patients aged 15 years or more, who were hospitalized at least 24 hours, were randomized for the sample. For each case, information related to administered drugs, laboratory results and progress notes were collected chronologically. All charts were discussed by health professionals, assessing causality and severity. A univariate analysis was developed comparing patients with and without ADRs. Additionally, the performance of each trigger was studied. Results: In the period from August 2015 to April 2016, 116 patients were monitored. Adverse drug reactions were identified in 37.9 per cent of patients, presenting a rate of 47 suspected ADRs per 1,000 patient-days. Patients who experience ADRs were frequently classified as nursing high dependency, had longer length of stay, lower education level and used larger number of medicines. Regarding to severity, most of the suspected ADRs (49 cases, 89.1 per cent ) was classified as mild and affected the gastrointestinal system. 429 triggers were identified. Triggers with high performances were \"mention of hypotension\", \"platelets decrease greater than 50 per cent ,\" \"administration of dextrose 25 or 50 per cent \" and \"abrupt medication stop\". Conclusion: The prospective surveillance using triggers in an open cohort of internal medicine inpatients allowed the identification of adverse drug reactions and the characterization of patients, drugs involved and triggers.
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"Reações adversas a medicamentos em uma população idosa hospitalizada" / Adverse drug reactions among an elderly hospitalized populationPassarelli, Maria Cristina Guerra 09 August 2005 (has links)
Nesta pesquisa foram avaliados 186 idosos hospitalizados quanto ao aparecimento de reações adversas a medicamentos (RAM). Encontrou-se 199 RAM (1,07 por paciente). Para 11,3% dos idosos a RAM constituiu a causa da internação, para 17,2% estava presente à internação mas não como causa e 46,2% apresentaram RAM durante a hospitalização. As RAM sérias mais comuns foram a insuficiência renal aguda, a hipercalemia e a hipotensão postural. Concluiu-se que houve uma prevalência importante de RAM nesses pacientes, encontrando-se como fatores de risco significativos o número de diagnósticos, o número de medicamentos e o uso de medicamento inapropriado para idosos / The present study evaluated the prevalence of adverse drug reactions (ADR) among 186 hospitalized elderly. A total of 199 ADR were founded (1.07 per patient). For 11.3% of the patients the ADR was the cause of hospitalization, for 17.2% the ADR was present at hospitalization but not as the cause and for 46.2% it was presented during hospitalization. The most common serious ADR were acute renal insufficiency, hyperkalemia and postural hypotension. We concluded that a significant prevalence of ADR was found among that patients, with the number of diagnosis, the number of drugs and the use of a drug considered to be inappropriate as risk factors
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Efeito do formato de informações escritas sobre reações adversas na compreensão dos usuários de medicamentosPagano, Cassia Garcia Moraes January 2016 (has links)
Comunicar aos pacientes os riscos de reações adversas dos medicamentos é fundamental para a tomada de decisão adequada dos pacientes, pois a informação aprimora seu conhecimento e influencia suas atitudes, auxiliando os pacientes a melhorar sua saúde. Estudos têm demonstrado que existem grandes diferenças individuais na interpretação de termos que são comumente usados para expressar risco de experimentar uma reação adversa e que a compreensão é influenciada pela apresentação da informação, bem como por fatores relacionados ao indivíduo, como o letramento em saúde e a habilidade numérica. O objetivo geral deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes formatos de informações escritas na compreensão de reações adversas de medicamentos pelo usuário. Primeiramente foi realizada uma revisão sistemática a fim de avaliar as evidências do efeito de diferentes formas de informar sobre reações adversas na compreensão dessas informações pelo usuário de medicamentos. Em uma segunda etapa, foi realizado ensaio clínico randomizado duplo- cego (n=393), para avaliar a eficácia de três formatos, baseados nos resultados preliminares da revisão sistemática. Para a realização da revisão sistemática foram utilizadas as bases PubMed, Cochrane, EMBASE, SCIELO, LILACS, CINAHL, IPA, Web of Science, SCOPUS, OneFile, EBSCO e Clinical Trials, Proquest e Open Grey. O período de cobertura foi do início da base de dados até setembro de 2015. Foram incluídos na revisão estudos que comparassem a compreensão de dois ou mais formatos de informações escritas sobre a frequência de reações adversas, fornecidos a dois ou mais grupos de pacientes, com qualquer delineamento. Ao total, 23 ensaios clínicos realizados nos Estados Unidos e Reino Unido foram incluídos, envolvendo 14.342 participantes. Entre os estudos incluídos, 14 compararam formatos numéricos e nominais em diferentes combinações, 5 compararam formatos gráficos e os demais apresentaram outros formatos, como risco complementar versus risco total, diferentes formatos no denominador (100 x 1000), risco absoluto, risco relativo e NNH (número necessário para causar dano). A grande heterogeneidade entre os estudos não tornou possível a metanálise dos dados. Formatos numéricos demonstraram superioridade aos não-numéricos (nominal) na compreensão das informações. O uso de formatos gráficos comparados a textos também melhoraram a compreensão. A partir dos estudos avaliados nessa revisão, ainda não é possível definir qual o melhor formato para comunicar sobre reações adversas a medicamentos. Por exemplo, não há estudos comparando os formatos verbal, numérico, combinado e gráfico, o que favoreceria uma avaliação sobre o formato mais adequado à compreensão dos usuários de medicamentos. Na segunda etapa, foi realizado um ensaio clínico randomizado duplo-cego, em paralelo, unicêntrico. Usuários adultos de uma farmácia escola, com capacidade leitora avaliada pelo instrumento de Avaliação Breve de Alfabetismo em Saúde em Português para adultos (SAHLPA), foram randomizados para um dos três grupos: nominal + faixa de porcentagem, faixa de porcentagem e porcentagem absoluta. O desfecho principal foi a compreensão, avaliada como essencial (impressão geral da informação), literal (numérica especificamente), e classificada em adequada e inadequada. A percepção dos usuários quanto à satisfação da informação, intenção de tomar o medicamento, facilidade de entendimento e clareza das informações recebidas foram avaliadas como desfechos secundários. Foi utilizado teste de análise da variância (ANOVA) e qui-quadrado de Person para a comparação das diferenças. Os participantes foram recrutados no período entre junho a outubro de 2015 e foram entrevistados durante 35 minutos, em média; no total 393 participantes foram randomizadas para um dos três grupos. A compreensão essencial adequada foi de 65,6% para o formato nominal + faixa de porcentagem (n=128), 63,4% para faixa de porcentagem (n=131), 62,3% para porcentagem absoluta (n=131), sem diferença estatisticamente significativa entre os formatos (p >0,05). A compreensão literal adequada foi de 53,9% para o formato nominal + faixa de porcentagem, 44,3% para faixa de porcentagem e 48,5% para porcentagem absoluta, também sem diferença estatisticamente significativa entre os formatos (p >0,05). Os participantes que receberam o formato de porcentagem absoluta consideraram a informação mais clara (p<0,05), em comparação ao outros grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três formatos quanto aos desfechos secundários. Os resultados não demonstram diferenças na compreensão das informações entre os três formatos avaliados, portanto, os três formatos avaliados são equivalentes para informar a frequência das reações adversas. No entanto, a baixa compreensão apontada pelos resultados, demonstra que formatos alternativos precisam ser avaliados. Levando em consideração que os formatos numéricos demonstram-se mais eficazes em relação aos não-numéricos, e que os formatos gráficos podem auxiliar na compreensão de informações sobre reações adversas, um formato alternativo para informar as reações adversas relacionadas aos medicamentos precisa ser desenvolvido, a partir das necessidades dos usuários. É preciso considerar as preferências, nível de letramento em saúde e habilidades numéricas dos usuários de medicamentos. A disponibilização das bulas não deve ser apenas para cumprir as prerrogativas legais, mas sim deve cumprir seu papel de informar os usuários, de maneira eficiente, com conteúdo e formato adequados e compreensíveis. Por isso, é imprenscindível que as informações e seus formatos sejam avaliados pelos usuários de medicamentos, antes de serem empregados em materiais informativos, como a bula de medicamentos. / Communicate to patients the risks of side effects of drugs is critical for making appropriate decision by patients because the information enhances their knowledge and influence their attitudes, helping patients improve their health. Studies have shown that there are large individual differences in the interpretation of terms that are commonly used to express risk of experiencing a side effects and that understanding is influenced by the presentation of information, as well as factors related to the individual, such as literacy in health and numeracy. This study aim was to evaluate the effect of different formats of written information in the understanding of side effects by medicines user. First, was conducted a systematic review to assess the evidence of the effect of different ways to report side effects understanding of this information by the medicines user. In a second moment, clinical trial was conducted double-blind randomized (n = 393) to evaluate the efficacy of three formats, based on preliminary results of a systematic review. For the systematic review were used the MEDLINE (PubMed), Cochrane, EMBASE, SCIELO, LILACS, CINAHL, IPA, Web of Science, Scopus, OneFile, EBSCO and Clinical Trials, and Proquest Open Grey. The coverage period was the beginning of the database until September 2015. Were included in the review studies comparing the understanding of two or more written information formats on the frequency of adverse reactions, provided two or more groups of patients, any design. A total of 23 clinical trials in the United States and the United Kingdom were included, involving 14,342 participants. Among the included studies, 14 compared numerical and verbal formats in different combinations, 5 compared graphic formats and others showed other formats such as additional risk versus overall risk, different formats in the denominator (100 x 1000), absolute risk, relative risk and NNH (number needed to harm), positive versus negative frames. The heterogeneity between the studies did not make possible the meta-analysis of the data. Numerical forms demonstrated superiority to non-numeric in understanding the information. The use of graphics formats compared to texts also improved understanding. From the studies evaluated in this review, it is not possible to determine the best format for reporting on side effects. For example, there are no studies comparing the verbal descriptors, numeric, graphic and combined, which would favor an evaluation of the most appropriate format for the understanding of medicines users. In the second stage, was conducted a clinical trial randomized double-blind, parallel, single-center. Adult users of a pharmacy school, with reading capacity assessed by the Brief Assessment Instrument Literacy Health in Portuguese for adults (SAHLPA), were randomized to one of three groups: verbal + range of percentage, percentage range and absolute percentage. Main outcome variables were verbatim (specific numerical) and gist knowledge, classified as adequate and inadequate. The perception of users and the satisfaction of information, intended to take the drug, ease of understanding and clarity of information received were assessed as secondary endpoints. Was used analysis of variance test (ANOVA) and chi-square Person to compare the differences. Participants were recruited between June and October 2015 and were interviewed for 35 minutes on average; in total 393 participants were randomized to one of three groups. The adequate levels of gist knowledge was 65.6% and 53.9% for nominal format + percentage range (n = 128), 63.4% and 44.3% for percentage range (n = 131), 62 3% and 48.5% for absolute percentage (n = 131), with no statistically significant difference between the groups (p> 0.05). The adequate levels of verbatim knowledge was 53.9% for the nominal format + percentage range, 44.3% for percentage range and 48.5% for absolute percentage, also with no statistically significant difference between the groups (p> 0.05 ). Participants who received absolute percentage format considered the clearest information (p <0.05) compared to the other groups. There was no statistically significant difference between the three formats as the secondary outcomes. The results do not show differences in the understanding of information among the three formats, so the three evaluated formats are equivalent to inform the frequency of adverse reactions. However, poor understanding of the results indicated shows that alternative formats must to be evaluated. Taking into account that numerical formats are more effective than numerical ones, and that graphical formats can assist in understanding information on adverse reactions, an alternative format for reporting adverse drug-related reactions needs to be developed from needs of medicine users. It is necessary to consider the preferences, level of literacy in health and numerical abilities of the users of medicines.
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Educação em saúde : práticas de uma equipe multiprofissional na atenção ao paciente oncológico em quimioterapiaTigre, Aline January 2017 (has links)
O câncer é considerado um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. Uma das mais importantes maneiras de combater o câncer é a quimioterapia antineoplásica, no entanto essa intervenção terapêutica desencadeia uma série de efeitos colaterais que interferem na rotina e nos hábitos de vida dos pacientes. Buscando promover o suporte adequado, considera-se fundamental a atuação de diferentes profissionais na educação em saúde do paciente oncológico e de seus familiares. O estudo teve como objetivo identificar as práticas de educação em saúde de uma equipe multiprofissional na atenção ao paciente oncológico em tratamento quimioterápico, visando à integração da equipe nessas atividades. Para tal, desenvolveu-se um estudo sob o paradigma qualitativo com delineamento exploratório e descritivo. A pesquisa foi realizada no ambulatório de quimioterapia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e contou com a participação de treze profissionais. A coleta de informações foi obtida por meio da técnica de entrevista individual semiestruturada, gravada em equipamento de áudio com o consentimento dos participantes do estudo. As informações foram submetidas à análise de conteúdo do tipo temática proposta por Minayo (2014), da qual emergiram os seguintes resultados: a educação em saúde é uma atividade inerente à prática de todos os profissionais; a equipe compreende que por meio de ações educativas é possível estimular o autocuidado e a autonomia dos pacientes, colaborando para a promoção da saúde e qualidade de vida; as ações educativas são desenvolvidas continuamente, em diferentes circunstâncias de cuidado; as consultas clínicas, os grupos de orientações e de apoio e o momento da consulta de enfermagem foram reconhecidos como espaços potentes para a educação em saúde; também, foram percebidas pela equipe, algumas fragilidades em seus processos de trabalho, entre elas a atuação isolada e a falta de interação entre os profissionais nas ações educativas. Os interlocutores do estudo apontaram algumas estratégias para a integração da equipe, destacando-se entre elas: a necessidade de incluir profissionais de diferentes áreas na condução do grupo de orientações, a criação de um espaço para a realização de rounds interprofissionais e a possibilidade de interação dos membros da equipe em atividades educativas na sala de espera. As fragilidades e as potencialidades identificadas poderão subsidiar a construção de uma proposta de educação permanente em saúde no cenário deste estudo, que terá como principal finalidade instrumentalizar os profissionais em relação ao trabalho em equipe e ao planejamento de ações educativas voltadas aos pacientes oncológicos. / Cancer is considered one of the greatest public health problems these days. One of the most important treatments for fighting cancer is antineoplastic chemotherapy; however, this therapeutic intervention triggers a series of side effects that interfere in the routine and habits of the patients. The involvement of different healthcare professionals is critical for promoting adequate support and educating the oncology patient and his/her family. This paper aims at identifying the practices in health education used by a multi professional team while assisting oncology patients in chemotherapeutic treatment, and integrating the team in such activities. To accomplish that goal, a qualitative descriptive exploratory study was developed in the chemotherapy outpatient wing in the Clinical Hospital of Porto Alegre after being approved by the institution's Committee of Ethics in Research; 13 healthcare professionals participated in the study. The data was gathered through semistructured individual interviews recorded in audio with the consent of the participants. Information was submitted to thematic content analysis as proposed by Minayo (2014), resulting in the following: education in health is an activity intrinsic to the practice of all healthcare professionals; the team understands that it is possible, through educative actions, to stimulate patients' self-care and autonomy, helping to promote health and life quality; educative actions are developed continuously according to different circumstances and needs; clinical appointments, support and counseling groups, as well as the consultation with the nurses have been acknowledged as potentially favorable occasions for education in health; there have been found in the team some fragile points in their work strategies, among which isolated action and lack of interaction among professionals for educative actions. The participants in this study have pointed out some strategies for team integration, including: the inclusion of professionals from different fields in the conduction of the counseling group; organizing inter professionals meetings; promoting the interaction among team members in the educative actions in the waiting room. The weak and strong points identified will help to build a permanent health education proposal for the setting covered by this study, whose main goal will be helping healthcare professionals to develop tools and skills regarding team work and the development of educative actions for oncology patients.
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Evolução e resultados do sistema de farmacovigilância do brasil / Evolution and results of the pharmacovigilance system in BrazilMota, Daniel Marques January 2017 (has links)
Os sistemas de farmacovigilância fundamentam as decisões sobre segurança no uso de medicamentos regulamentados por autoridades de saúde. Estudá-los e propor estratégias de melhorias contribuem para fortalecer os sistemas de saúde, aperfeiçoando a qualidade da assistência à saúde e assegurando a segurança do paciente e coletividade. A Tese objetivou analisar a evolução e desempenho do sistema brasileiro de farmacovigilância, denominado de SINAF, e as notificações dos pacientes com suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAMs) registradas no Notivisa-medicamento no período de 2008 a 2013 e propor uma lista-referência de códigos da CID-10 para vigilância de RAMs e intoxicações medicamentosas (IMs). A Tese compreende seis artigos científicos organizados para publicação. No primeiro, uma revisão de escopo apresentou uma perspectiva histórica para caracterizar a evolução do SINAF e lacunas identificadas no processo, como a ausência de comissão de farmacovigilância que atenda aos requisitos mínimos de um sistema de farmacovigilância propostos pela Organização Mundial da Saúde. Os artigos 2, 3 e 4 analisaram características relacionadas com o desempenho do SINAF. O artigo 2 revelou que não há preferência digital da idade na base de dados das notificações de eventos adversos a medicamentos (EAMs) do Notivisa-medicamento. Mediante uma análise comparativa, o artigo 3 mostrou diferenças entre o formulário para notificação de EAMs utilizado no SINAF e de outros doze países latinoamericanos (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela), sobretudo na quantidade de variáveis para preenchimento, podendo contribuir com a subnotificação de casos. No artigo 4 – um estudo de avaliação de sistemas de vigilância de saúde pública –, revelou que o desempenho do Notivisa-medicamento foi considerado satisfatório para três atributos (flexibilidade, validade e erro preditivo positivo) e deficitário para a maioria deles (simplicidade, aceitabilidade, representatividade, completude, consistência, oportunidade e clareza metodológica). O artigo 5, mediante estudo descritivo e retrospectivo, encontrou uma taxa de notificação de RAMs de 22,8/ 1 milhão de habitantes/ano. Trata-se de taxa bastante inferior a países de alta renda como Nova Zelândia, Suécia, Austrália e Suíça que possuem mais de 300 notificações por milhão, como em relação a países de média renda, como a África do Sul, com taxa de 77 por milhão de habitantes. A população feminina (60,5%) prevaleceu no total de pacientes (26.554), assim como, a raça/cor branca (58,1%). A idade variou de 0 a 112 anos (mediana = 46 anos). Quase 1/3 (32,5%) das suspeitas de RAMs ocorreram em populações vulneráveis (idosos e crianças). Foram avaliados 54.288 pares de medicamento-reação adversa, onde prevaleceram as reações adversas graves (59,2%), com destaque para as que resultaram em efeito clinicamente importante (83,1%). O estudo 6 propôs uma lista-referência com 691 códigos da CID-10, sendo 360 (52,1%) relacionados com RAMs e 331 (47,9%) com IMs. Um total de 511 (73,9%) códigos estão relacionados com casos de admissão hospitalar e/ou óbito. Os achados da Tese evidenciam a necessidade de mudanças em diferentes aspectos estudados do SINAF, como forma de contribuir na produção de informações completas, fidedignas e mais representativas sobre danos ocasionados por medicamentos comercializados no país. / The pharmacovigilance systems support the decisions on safety when using medications regulated by health authorities. Analyzing them and proposing improvement strategies are ways to make healthcare systems stronger, improving the quality of healthcare assistance, making sure the patient is safe and that the population is ensured. The dissertation was aimed at analyzing the evolution and performance of the Brazilian pharmacovigilance system, SINAF, and the notification of patients with suspected adverse drug reactions (ADRs) registered with the notification system NOTIVISA/medication from 2008 through 2013, as well as proposing a reference list of ICD-10 codes for surveillance of ADRs and intoxication due to medication (IDM). The dissertation is comprised of six scientific articles ready to be published. The first one, a scoping review, presents a historical perspective to demonstrate the development process of SINAF and the gaps identified during the process, such as the absence of a pharmacovigilance commission that complies with the minimum requirements of a pharmacovigilance system as proposed by World Health Organization. Articles 2, 3 and 4 presents an analysis of the performance-related characteristics of SINAF. Article 2 reveals that there is no digital age preference in the adverse drug events (ADEs) database belonging to NOTIVISA/medication. Using a comparative analysis, article 3 shows differences between the form for ADEs notification using SINAF and in other twelve Latin-American countries (Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Mexico, Panama, Peru, Uruguay and Venezuela), highlighting the number of variables to complete, and it may collaborate with the sub-notification of cases. Article 4 – a study on the evaluation of public health surveillance systems over time – reveal that the performance of NOTIVISA/medication was considered satisfactory regarding three attributes (flexibility, validity and positive predictive error) and deficient regarding most of the others (simplicity, acceptability, representability, integrality, consistency, opportunity and methodological clarity). Article 5, by means of a descriptive and retrospective study, found an ADR notification rate of 22.8/million inhabitants/year. This is a much lower rate than in high income countries, such as New Zealand, Sweden, Australia and Switzerland, which have over 300 notifications per million, when compared against average income, such as South Africa, with a rate of 77/million inhabitants. Female population (60.5%) prevailed in the total number of patients (26,554), as well as white race/color (58.1%). Age was between 0 - 112 years old (median = 46 years). Almost 1/3 (32.5%) of the suspected ADRs occurred in vulnerable populations (elderly and children). 54,288 pairs of medication/adverse reactions were assessed. Severe adverse reactions prevailed (59.2%), and attention is drawn to those resulting in clinically important effect (83.1%). Study 6 proposes a reference list with 691 ICD-10 codes; 360 (52.1%) out of them are ADRs-related and 331 (47.9%) out of them are IDM. A total of 511 (73.9%) codes are related to cases of hospital admission and/or death. The dissertation findings prove the need of changes across different aspects in SINAF as a way to contribute to production of complete, reliable and representative information on damages caused by commercially available drugs in Brazil.
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Variantes genéticas da N-acetiltransferase 2, CYP2E1 e glutationa S-transferase: relação com a segurança terapêutica em pacientes com tuberculose / Genetic variants of N-acetyltransferase 2, CYP2E1 and Glutathione S-transferase: relation with therapeutic safety in patients with tuberculosisForestiero, Francisco José 30 April 2009 (has links)
Polimorfismos nos genes da n-acetiltransferase 2 (NAT2), CYP2E1 e glutationa S-transferase (GST) têm sido associados a diferenças na resposta ao tratamento da tuberculose. O papel de variantes dos genes NAT2, CYP2E1 e GSTM1/GSTT1, no perfil de segurança do tratamento da tuberculose, foi avaliado em 99 pacientes com tuberculose, sem co-infecção por HIV ou vírus da hepatite, tratados por 6 meses. Amostras de sangue foram colhidas antes e durante o tratamento para avaliação de marcadores de lesão hepatocelular (ASLT e AST), colestase (ALP, GGT e bilirrubinas) e função renal (creatinina). O DNA genômico foi extraído de sangue colhido em EDTA pelo método precipitação salina. Os polimorfismos NAT2 foram analisados por PCR-RFLP e seqüenciamento de DNA. Os polimorfismos da região promotora do CYP2E1 foram detectados por PCR-RFLP e para a análise dos genótipos nulos de GSTM1 (GSTM1*0) e GSTT1 (GSTT1*0) foi utilizada a PCR multiplex. Durante o tratamento, 59,6% dos pacientes apresentaram reações adversas aos medicamentos (RAM) e alterações nos marcadores de lesão hepatocelular e colestase, com aumento de 1 a 4 vezes o limite superior de referência. Foi observada forte relação entre RAM e alterações nos marcadores séricos (p< 0,05) e também com o uso de medicação concomitante (p< 0,001). As freqüências dos alelos NAT2*4 e NAT2*6 foram maiores e menores, respectivamente, quando comparadas com outros estudos na população brasileira. O perfil de acetilador lento (alelos NAT2*5, NAT2*6 e NAT2*7) foi associado com manifestação de RAM e hepatotoxicidade. Os portadores dos genótipos NAT2*4/*5 e NAT2*5/*5 apresentaram, respectivamente, risco 2,4 e 5,0 vezes maior de RAM que os portadores dos demais genótipos NAT2 (p< 0,05). O genótipo funcional GSTM1*1/GSTT1*1 foi associado com alterações acentuadas de ALT, AST e ALP (p< 0,05). Enquanto que as variantes da CYP2E1 não foram associadas a alterações no perfil bioquímico ou com risco de RAM ou hepatotoxicidade. Em conclusão, o perfil de acetilação lenta de NAT2 e o genótipo funcional de GSTM1/GSTT1 aumentam a susceptibilidade de lesão hepatocelular e outras RAM induzidas pelos antimicobacterianos utilizados no tratamento da tuberculose. / Polymorphisms in N-acetiltransferase 2 (NAT2), CYP2E1 and glutatione S-transferase (GST) have been associated with differences in response to antituberculosis drugs. The role of the NAT2, CYP2E1 and GSTM1/GSTT1 variants on safety profile of the anti-tuberculosis therapy was evaluated in 99 tuberculosis patients, without co-infection by HIV or hepatitis virus, treated during 6 months. Blood samples were collected before and after the therapy to evaluate serum markers for hepatocelullar damage (ASLT and AST), cholestasis (ALP, GGT and bilirrubin) and kidney function (creatinine). Genomic DNA was extracted from EDTA-blood samples by salting-out method. NAT2 polymorphisms were analyzed by PCR-RFLP and DNA sequencing. CYP2E1 promoter region polymorphisms were detected by PCR-RFLP and for analysis of the null genotypes GSTM1 (GSTM1*0) e GSTT1 (GSTT1*0) PCR multiplex technique was used. During the therapy, 59.6% of the patients had adverse drug reactions (ADR) and alterations on hepatocellular damage and cholestasis serum markers, with increase of 1 to 4 times the upper limit reference level. There was a significant relationship between ADR and serum markers alterations (p< 0,05), as well as, the concomitant medicine (p< 0,001). The frequencies of the NAT2*4 and NAT2*6 alleles were higher and lower, respectively, when compared to other studies in the Brazilian population. The slow acetilator profile (NAT2*5, NAT2*6 and NAT2*7 alleles) was associated with ADR and hepatotoxicity manifestations. The NAT2*4/*5 and NAT2*5/*5 genotypes carriers had, respectively, 2.4 and 5.0 times higher risk for ADR than those carrying the other NAT2 genotypes (p< 0,05). The functional genotype GSTM1*1/GSTT1*1 was associated with enhanced variations on ALT, AST and ALP (p< 0.05). No relationship was found between CYP2E1 variants and variations on biochemical profile or risk for ADR or hepatotoxicity. In conclusion, the NAT2 slow acetilator profile and the GSTM1/GSTT1 functional genotype increase the susceptibility to hepatocellular damage and other ADR induced by antibiotics used in tuberculosis therapy.
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Reações adversas a medicamentos e a farmacovigilância: conhecimentos e condutas de profissionais de saúde de um hospital da rede sentinela / Adverse drug reactions and pharmacovigilance: professional knowledqe and health behaviors in a sentinel hospitalModesto, Ana Carolina Figueiredo 09 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Background: The use of drugs isn’t harmless, and require greater attention by health professionals to assist in identifying and preventing adverse drug reactions. These, and other problems related to drug use are the subject of study of pharmacovigilance. It becomes necessary knowledge by health professionals to improve patient safety. Objective: To measure the knowledge and attitudes among healthcare professionals in a teaching hospital towards adverse drugs reactions and a pharmacovigilance program. Methodology: Cross-sectional study conducted from October 2013 to January 2014 with 54 health professionals in a medical unit and in the pharmacy of a sentinel hospital. Data were collected through a questionnaire divided into three sessions: the first is the profissiographic and demographic characteristics of health professionals, and the subsequent identification of knowledge on adverse drug reactions and Pharmacovigilance hospital program. Results: There was a predominance of technical professionals in nursing (35.2%), female (79.6%), aged between 26 and 30 years (33.4%). Almost half of the participants (46.2%) had knowledge about adverse drug reactions, likewise 35.8% did towards pharmacovigilance. The probability of having knowledge about adverse drug reactions increases with longer professional training and activities at the institution, and the same does not occur with the knowledge of pharmacovigilance. Regarding the institutional knowledge, only 11.1% of participants stated that they know the site that has operations across the suspected adverse drug reactions and 38.9% reported the knowledge about the inclusion of the institution on a pharmacovigilance program. Conclusion: There was a predominance of female professionals, the technical area in nursing and training time and work at less than or equal to five years institution. It was observed that doctors have more knowledge about the concept of adverse drug reaction, and nurse technician, the lowest. Health professionals had little knowledge about the location of the institution that has operations across the adverse drug reactions and inserting the same in any program pharmacovigilance. / Introdução: A utilização de medicamentos não está isenta de riscos, maior atenção por parte dos profissionais de saúde pode auxiliar na identificação e prevenção das Reações Adversas a Medicamentos (RAM). Estas, e demais problemas relacionados ao seu uso são objeto de estudo da Farmacovigilância (FV). Faz-se necessário seu conhecimento, por parte dos profissionais de saúde, como forma de contribuir para a segurança do paciente. Objetivo: Identificar os conhecimentos e condutas de profissionais de saúde de um hospital de ensino frente às Reações Adversas a Medicamentos e ao programa de Farmacovigilância hospitalar. Metodologia: Estudo transversal, com coleta de dados realizada no período de outubro de 2013 a janeiro de 2014 com 54 profissionais de saúde em uma unidade de clínica médica e no serviço de farmácia de um hospital da rede sentinela. Os dados foram coletados por meio de um questionário dividido em três sessões: a primeira consiste na caracterização demográfica e profissiográfica dos participantes, e as subsequentes, na identificação dos conhecimentos e condutas sobre as Reações Adversas a Medicamentos e ao programa de Farmacovigilância hospitalar. Resultados: Quase metade dos participantes (46,2%) mostraram conhecimentos sobre RAM, destes, os médicos foram os que detém maior conhecimento em relação aos demais profissionais (p=0,00). Em contrapartida, os técnicos em enfermagem mostraram menos conhecimento (p=0,00). Um total de 35,8% dos participantes do estudo mostraram conhecimentos em relação à FV, destes, os farmacêuticos demonstraram maior conhecimento em relação aos demais profissionais (p=0,00), em oposição, os médicos apresentaram menores conhecimentos sobre este conceito (p=0,01). A probabilidade de apresentar conhecimentos sobre as RAM aumenta em profissionais com maior tempo de formação e atuação na instituição, e o mesmo não ocorre com os conhecimentos sobre a farmacovigilância. Somente 11,1% dos participantes declararam conhecer o local que tenha atuação frente às suspeitas de RAM e 38,9% mencionaram o conhecimento acerca da inserção da instituição em um programa de FV. Conclusão: Houve predominância de profissionais do sexo feminino, da área técnica em enfermagem e tempo de formação e de trabalho na instituição inferior ou igual à cinco anos. Observou-se, dentre os profissionais participantes do estudo, que os médicos possuem maior conhecimento sobre o conceito de RAM, e o técnico em enfermagem, o menor. Os profissionais de saúde apresentaram poucos conhecimentos quanto ao local da instituição que tenha atuação frente às RAM, bem como a inserção da mesma em algum programa de FV.
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Busca de reações adversas a medicamentos em pacientes internados em Clínica Médica usando rastreadores / Surveillance of adverse drug reactions in internal medicine inpatients using triggersDiana Carolina Cortes Salazar 24 November 2016 (has links)
Introdução: As reações adversas a medicamentos (RAM) seguem constituindo um problema importante dentro do âmbito hospitalar. Na clínica médica, as reações adversas apresentam-se com alta frequência, pois os pacientes recebem maior número de medicamentos e apresentam maior número de comorbidades. Portanto, são necessárias abordagens que permitam a detecção precoce dos eventos, de maneira que possam ser propostas intervenções que minimizem o dano ao paciente. A busca ativa de rastreadores, sendo estes, resultados alterados de exames laboratoriais, administração de medicamentos específicos e certos acontecimentos, tem se mostrado aplicável e efetiva para o monitoramento das reações adversas a medicamentos. Objetivo: Identificar reações adversas a medicamentos na enfermaria da Clínica Médica de um hospital de nível secundário a partir de rastreadores. Métodos: Desenvolveu-se um estudo de coorte prospectiva na clínica médica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, sendo utilizada uma lista de 34 rastreadores. Pacientes maiores de 15 anos que permaneceram no mínimo 24 horas na enfermaria foram aleatorizados para compor a amostra. Em cada caso, foram coletadas, de forma cronológica, informações relacionadas aos medicamentos administrados, resultados de exames laboratoriais e a evolução médica. Todos os prontuários foram discutidos por profissionais de saúde, sendo avaliada a causalidade e a gravidade. Realizou-se uma análise univariada comparando pacientes com e sem RAM. Adicionalmente estudou-se o desempenho dos rastreadores usados. Resultados: No período de agosto de 2015 até abril de 2016 foram monitorados 116 pacientes. Identificaram-se reações adversas a medicamentos em 37,9 por cento dos pacientes, sendo achadas 47 suspeitas de RAM em cada 1000 paciente-dia. Pacientes que apresentaram RAMs foram internados mais vezes em leitos classificados como alta-dependência, apresentaram maior duração da internação, maior número de medicamentos usados e menor grau de escolaridade. Em relação ao nível de gravidade, a maioria das suspeitas de RAM (49 eventos, 89,1 por cento ) foram classificadas como moderadas e afetaram o sistema gastrointestinal. Foram identificados 429 rastreadores. Os rastreadores que apresentaram melhor desempenho foram menção da hipotensão, diminuição de plaquetas maior que 50 por cento , administração de glicose hipertônica em 25 ou 50 por cento e suspensão abrupta da medicação. Conclusão: A aplicação prospectiva do método de rastreadores a uma coorte aberta de pacientes da clínica médica permitiu a identificação de suspeitas de reações adversas, a caracterização dos pacientes, as suspeitas, os medicamentos envolvidos e o desempenho dos rastreadores. / Introduction: Adverse drug reactions (ADRs) continues to represent a major problem at hospitals. In internal medicine wards, adverse drug reactions present high frequencies, as patients receive more medicines and have higher number of comorbidities. Therefore, approaches are needed that allow early detection of events, so, interventions could be proposed to minimize harm to patients. The active surveillance using triggers, which are, abnormal laboratory values, administration of specific drugs and certain events, has been proven applicable and effective for monitoring adverse drug reactions. Objective: To identify adverse drug reactions in the internal medicine ward of a secondary university hospital using triggers. Methods: a prospective cohort study was developed in the teaching hospital of the University of São Paulo, using a list of 34 sentinel words. Patients aged 15 years or more, who were hospitalized at least 24 hours, were randomized for the sample. For each case, information related to administered drugs, laboratory results and progress notes were collected chronologically. All charts were discussed by health professionals, assessing causality and severity. A univariate analysis was developed comparing patients with and without ADRs. Additionally, the performance of each trigger was studied. Results: In the period from August 2015 to April 2016, 116 patients were monitored. Adverse drug reactions were identified in 37.9 per cent of patients, presenting a rate of 47 suspected ADRs per 1,000 patient-days. Patients who experience ADRs were frequently classified as nursing high dependency, had longer length of stay, lower education level and used larger number of medicines. Regarding to severity, most of the suspected ADRs (49 cases, 89.1 per cent ) was classified as mild and affected the gastrointestinal system. 429 triggers were identified. Triggers with high performances were \"mention of hypotension\", \"platelets decrease greater than 50 per cent ,\" \"administration of dextrose 25 or 50 per cent \" and \"abrupt medication stop\". Conclusion: The prospective surveillance using triggers in an open cohort of internal medicine inpatients allowed the identification of adverse drug reactions and the characterization of patients, drugs involved and triggers.
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Eficácia da laserterapia transcutânea sobre efeitos adversos da quimioterapia ensaio clínico randomizado /Lima, Talita Oliveira de January 2019 (has links)
Orientador: Silvia Cristina Mangini Bocchi / Resumo: Introdução. Verifica-se eficácia no uso da laserterapia transcutânea (Intravenous Laser Irradiation of Blood – ILIB) na saúde dos indivíduos, entretanto, existem escassas evidências científicas para tratamento dos efeitos colaterais de quimioterápicos citotóxicos. Objetivo. Avaliar a eficácia dos protocolos ILIB 30’ e 60’ com comprimento de onda de 660nm sobre os efeitos colaterais no trato gastrointestinal (náuseas, vômitos, diarreias e constipação) e no tecido hematopoiético (plaquetopenias, neutropenias e alterações da hemoglobina), em pacientes oncológicos recebendo tratamento quimioterápico endovenoso. Método. Ensaio clínico, randomizado, unicego e aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (CAE 82323318.90000.5411, Parecer 2.512.164) e pelo Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBR – 7y8rtz). Estudo realizado em serviço ambulatorial de quimioterapia de hospital público do estado de São Paulo, Brasil. A amostra constituiu de 55 pacientes ³ 18 anos, com tumores sólidos, a partir do segundo ciclo de tratamento quimioterápico com fármacos endovenosos citotóxicos para o trato gastrointestinal e tecido hematopoiético, assim alocados nos grupos de seguimentos: 21 no controle, 21 no ILIB 30’ e 13 no ILIB 60’. A aplicação deu-se por via transcutânea sobre a artéria radial, utilizando-se aparelho de laser de baixa intensidade com comprimento de onda de 660nm. Considerou-se eficácia a manutenção ou aumento dos parâmetros mínimos hematológicos (hemoglobina, plaquetas e neutrófilos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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O estudo da notificação à vigilância sanitária dos eventos adversos causados por produtos cosméticosRito, Priscila da Nobrega January 2013 (has links)
Submitted by Alexandre Sousa (alexandre.sousa@incqs.fiocruz.br) on 2015-02-09T11:52:26Z
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Previous issue date: 2013 / Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / Os produtos cosméticos são definidos como preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, que têm o objetivo principal de limpar, perfumar, alterar e ou corrigir odores corporais e manter o corpo em bom estado. Por ter estas funções, estes produtos são utilizados diariamente por milhões de pessoas, e por isso, a vigilância da qualidade desses produtos faz-se necessária. Os objetivos deste trabalho foram identificar os desvios de qualidade de produtos cosméticos analisados no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) de 2005 a 2009; verificar a adequação destes à legislação vigente; verificar junto à população, através de entrevista a ocorrência de reações adversas a produtos cosméticos e se as mesmas estão sendo oficialmente notificadas; verificar através de entrevista, se os profissionais de saúde, médicos dermatologistas usam corretamente o Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária (NOTIVISA); analisar os dados do NOTIVISA criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relativos aos eventos adversos relacionados aos produtos cosméticos; elaborar formulário mais adequado, a ser preenchido pelos profissionais de saúde no ato da notificação dos eventos adversos, de modo a aumentar a adesão desses profissionais ao sistema, facilitando assim, a inserção de dados no NOTIVISA e propor adequações aos Sistemas NOTIVISA e Cosmetovigilância, hoje em uso. Os principais resultados deste trabalho indicaram que a maior parte dos produtos que foram analisados no INCQS apresentaram resultados insatisfatórios (92,5%), e o requisito que mais contribuiu para este resultado foi a rotulagem. Por outro lado, teve-se como resultado do inquérito com os consumidores, que apenas 1,5% dos entrevistados, e 30% dos médicos afirmaram conhecer o sistema NOTIVISA, embora nenhum dos entrevistados tenha declarado fazer uso deste sistema. Trinta e oito por cento da população entrevistada afirmou ter apresentado reações adversas a algum tipo de produto cosmético utilizado nos últimos dois anos. E todos os médicos que participaram da entrevista declararam ter atendido pacientes com queixas de reações adversas. O principal sintoma declarado pela população foi o eritema, e o tipo de reação alérgica mais comum detectada pelos médicos foi a dermatite de contato por irritação primária. Quatrocentos e vinte e um eventos adversos a cosméticos foram relatados à Anvisa de 2006 a 2010, e a ação de fiscalização mais recorrente em relação a produtos cosméticos utilizada pela Anvisa nestes últimos 3 anos foi a suspensão da fabricação, da divulgação, da distribuição, do comércio e do uso destes produtos. Assim, as principais conclusões deste estudo são a existência de produtos cosméticos no mercado com desvio de qualidade, que de fato reações adversas a estes produtos ocorreram e que o sistema de cosmetovigilância, que foi criado há menos de uma década, deve ser aperfeiçoado, para que possivelmente possa ocorrer uma adesão maior ao sistema, além de uma conscientização da importância da comunicação da reação adversa por todos os partícipes (consumidores, profissionais de saúde e empresas produtoras) à agência reguladora. / Cosmetic products are defined as preparations consisting of natural or synthetic substances for external use on diverse parts of the human body, mainly aiming at cleaning, perfuming, modifying and/or changing body odors and keeping the body in good condition. Due to these effects, these products are daily used by millions of people and, therefore, the monitoring of quality of these products is necessary. The objectives of this study are the identification of quality deviations of cosmetic products analyzed at the National Institute of Quality Control on Health (INCQS) from 2005 to 2009; verification of compliance of these products to current legislation; verification, by interviewing people, of the occurrence of adverse reactions to cosmetic products and if the same are being officially notified; verification, through interview, if the health professionals and dermatologists adequately use the National System of Notifications for Sanitary Surveillance (NOTIVISA);analyze data from NOTIVISA, created by National Health Surveillance Agency (Anvisa), related to adverse events caused by cosmetic products; elaborate more suitable form, to be filled by health professionals at the time of notification of adverse events in order to increase the adhesion of these professionals to the system, thereby facilitating the insertion of data into NOTIVISA; and propose adequacies to NOTIVISA and Cosmetovigilance currently in use. The main results of this study indicate that most of the products analyzed in INCQS (92,5%) presented unsatisfactory results, and labeling was the main requirement that contributed to this result. On the other hand, only 1.5% of the interviewed people and 30% of dermatologists informed that they know NOTIVISA, but none of the them use this system. Thirty-eight percent of the survey population informed that adverse reactions occurred to some type of cosmetic product used in the past two years, and all doctors who participated in the interview stated that they have attended patients complaining of adverse reactions. The main symptom reported by the population was erythema, and the most common type of allergic reaction verified by doctors was primary irritant contact dermatitis. Four hundred and twenty one adverse events to cosmetics were reported to ANVISA from 2006 to 2010, and Anvisa’s most common inspection activity in relation to cosmetic products in these 3 years was the suspension of manufacturing, marketing, distribution, trade and use of these products. Thus, the main conclusions of this studyare the existence of cosmetic products on the market with quality deviation (in fact, adverse reactions to these products have occurred) and that the system of cosmetovigilance, who has been created in less than a decade, should be improved, possibly causing a greater adhesion to the system, besides of awareness of the importance of reporting adverse reactions by all participants (consumers, health professionals and producing companies) to the regulatory agency.
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