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Influência do topiramato na consolidação e extinção da memória em modelo animal

Perrenoud, Myriam Fortes January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409596-Texto+Completo-0.pdf: 723209 bytes, checksum: caf0c117dfa3ea5f2b501cc60cc59052 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introduction: Memory is the acquisition, consolidation and evocation of information. It always involves an emotional component, which is added to the information of a cognitive nature. When a memory is the consequence of a particularly stressful and traumatic situation, it involves emotions of that nature and is established through the amygdala and hippocampus and is more resistant to extinction and to be forgotten. Anxiety and stress influence the initial phase of the consolidation of memory through several modulatory paths, the effect of which is incorporated within the rest of the content of each memory. In the case of particularly intense stress, there is tendency for the evocation of the traumatic memory to be reiterated, causing persistent avoidance of any stimulus associated with it. TOP is an efficacious medicine in the treatment of epilepsy, which has among its side effects, which are concentration dependent, a reduction in working memory and verbal fluency, leading to confusion and numbness. Materials, methods and assessed hypotheses: The action of TOP (10mg/kg) in the consolidation and extinction of long-term memory was assessed in 84 Wistar rats divided into 6 experimental groups and one control group. The action of TOP on consolidation was assessed by administering it immediately following, or three hours after the training. In order to assess extinction, TOP was administered for 14 days before, or 5 days during the extinction. In all the experiments, the animals initiated tests 15 days after the training. The training consisted of measuring the latency time taken to descend from the platform, in an inhibitory avoidance paradigm, when they received a 1 mA shock for 2 seconds. The action of TOP in consolidation and extinction was assessed in repeated tests, without shock, in which the latency of the descent from the platform was measured at the times T1 to T5 and in the final test T6, 48 hours after. A counter-test was also carried out in order to assess whether there was a direct effect of TOP in the loss of memory when administered for 5 days without there occurring an extinction procedure. Results: When administered post-training, TOP interfered with the consolidation of memory. The result was more efficient when it was administered 3 h after training. TOP failed to induce memory extinction when administered when administered for 14 days prior to extinction, though it facilitated extinction when administered for 5 days during extinction. When TOP was administered for a week and there was no extinction procedure, it did not provoke memory loss. Suggestion: TOP may be of use in the treatment of patients with post-traumatic stress, as well as those considered borderline that exhibit self-destructive behavior related to childhood trauma. / Introdução: A memória é aquisição, consolidação e evocação de informações. Envolve sempre um componente emocional, que se acrescenta às informações de índole cognitiva. Quando a memória é conseqüência de uma situação estressante e traumática, envolve emoções dessa índole e se estabelece através da amídala e do hipocampo, sendo mais resistentes à extinção e ao esquecimento. A ansiedade e o estresse influenciam a fase inicial da consolidação da memória, através de várias vias modulatórias, cujo efeito se incorpora ao restante do conteúdo de cada memória. No caso de estresse particularmente intenso, há tendência à evocação reiterada da memória traumática, provocando uma esquiva persistente a qualquer estímulo que seja associado à mesma. O TOP é um medicamento eficaz na epilepsia, que tem entre seus efeitos colaterais, que são concentração dependente, a diminuição da memória de trabalho e da fluência verbal, provocando confusão e torpor. Materiais, métodos e hipóteses avaliadas: Foi avaliada a ação do TOP (10mg/kg) na consolidação e extinção da memória de longa duração em 84 ratos Wistar, divididos em 6 grupos caso e um grupo controle. A ação do TOP sobre a consolidação foi avaliada por sua administração imediatamente após, ou 3 horas após o treino. Na avaliação da extinção, o TOP foi administrado por 14 dias antes, ou 5 dias durante a extinção. Em todos os experimentos os animais iniciaram os testes 15 dias após o treino. O treino consistiu em medir o tempo de latência para descer da plataforma no paradigma de esquiva inibitória, momento em que receberam um choque de 1 mA por 2 segundos. A ação do TOP sobre a consolidação e extinção foi avaliada em testes repetidos, sem o choque, em que se mediu a latência de descida da plataforma nos tempos T1 a T5 e no teste final T6, 48 horas após. Foi realizada também uma contra prova para avaliar se havia ação direta do TOP na perda da memória quando administrado por 5 dias sem passar pelo procedimento de extinção. Resultados: O TOP administrado pós-treino interferiu com a consolidação da memória. O resultado foi mais eficaz quando administrado 3 h após o treino. O TOP não induziu a extinção da memória quando administrado antes da extinção por 14 dias, porém a facilitou quando administrado por 5 dias durante a mesma. O TOP administrado por uma semana, sem passar pelo procedimento de extinção, não provocou a perda da memória. Sugestão: O TOP talvez possa ser um medicamento que auxilie pacientes com estresse pós-traumático, assim como aqueles considerados “borderline”, que apresentam um comportamento autodestrutivo relacionado a traumas na infância.
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Efeitos da privação de sono sobre a plasticidade hipocampal: a importância dos receptores AMPA / Effects of sleep deprivation on hippocampal plasticity: the relevance of AMPA receptors

Dubiela, Francisco Paulino [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Diversos estudos mostram que a falta de sono interfere na formacao de novas memorias, especialmente as dependentes do hipocampo. Em consonancia, ha trabalhos que mostram que a privacao de sono (PS) interfere sobre o ritmo teta hipocampal (4 a 12 Hz), mas nao ha dados consistentes sobre seus efeitos durante a aprendizagem de tarefas de memora. Ha evidencias indiretas que sugerem o envolvimento de receptores glutamatergicos ionotropicos do tipo AMPA, que constituem um fator essencial tanto para a aprendizagem de tarefas como para a plasticidade hipocampal. Tratamentos com farmacos que atuam sobre os receptores AMPA tem se mostrado eficazes na prevencao de prejuizos de memoria induzidos por patologias neurais, bem como na modulacao do ritmo teta hipocampal. Portanto, o objetivo do presente estudo foi investigar o envolvimento dos receptores AMPA hipocampais sobre os prejuizos de memoria de ratos, induzidos pela privacao de sono. Na primeira etapa, foram realizadas analises da marcacao autorradiografica de receptores AMPA e da transcricao da subunidade GluR1 apos a privacao de sono, bem como experimentos farmacologicos com potenciador (aniracetam) e antagonista (GYKI 52466) de receptores AMPA, com o proposito de prevenir os prejuizos apresentados por ratos privados de sono na tarefa de esquiva inibitoria. Na segunda etapa, foi realizada a caracterizacao do ritmo teta hipocampal e seus subtitpos (teta tipo 1 e tipo 2) durante uma tarefa de reconhecimento de objetos em apos PS. Na primeira etapa, foi observado uma diminuicao da marcacao autorradiografica de receptores AMPA especificamente na formacao hipocampal de ratos privados de sono por 96 h, que se normaliza com uma recuperacao de sono por 24 h. Por outro lado, nao foram encontradas alteracoes na hibridizacao in situ da subunidade GluR1 hipocampal. Dados de experimentos farmacologicos mostraram que a administracao aguda de aniracetam (100 mg/kg) foi eficaz na prevencao de prejuizo de desempenho de esquiva inibitoria de ratos privados de sono, ao passo que tratamentos agudo e cronico com GYKI 52466 nao surtiram efeito. Na segunda etapa, ratos com implantes de eletrodos na formacao hipocampal desempenharam uma tarefa de reconhecimento de objetos apos PS de 72 h, e apresentaram prejuizo nessa condicao. A analise da potencia do ritmo teta hipocampal mostrou que o ritmo teta tipo 2 esta reduzido durante o treino da tarefa, e que se normaliza na ocorrencia do teste apos a recuperacao de sono. A partir dos dados obtidos nas duas etapas, conclui-se que: 1) a privacao de sono reduz a marcacao de receptores AMPA hipocampais, por meio de modificacoes pos-transcricionais de suas subunidades, e que a recuperacao de sono normaliza esse efeito; 2) o potenciador aniracetam previne o prejuizo de memoria de ratos privados de sono na tarefa de esquiva inibitoria; 3) a privacao de sono modifica o ritmo teta hipocampal durante a aprendizagem de uma tarefa de reconhecimento de objetos, e sugere a participacao dos receptores AMPA hipocampais nessa condicao / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O impacto do exercício físico a curto e a longo prazo na evolução da doença de Parkinson em ratos. / The impact of short and long-term exercise during evolution of the Parkinsons disease in rats.

Garcia, Priscila Crespo 24 November 2016 (has links)
A perda de neurônios dopaminérgicos na substância negra é típica na doença de Parkinson (DP) e resulta em hiperexcitabilidade dos neurônios espinais médios advinda de uma neurotransmissão glutamatérgica corticoestriatal anormal, que pode provocar dentre outros danos, déficits motores característicos da doença. Considerando os efeitos neuroprotetores promovidos pelo exercício físico, o objetivo deste estudo foi observar o impacto do exercício realizado a curto e a longo prazo durante a evolução da lesão por 6-OHDA em ratos. As modificações encontradas nesse estudo podem ser relevantes para o circuito corticoestriatal, uma vez que a plasticidade dependente do exercício é capaz de modular a excitabilidade neuronal, reduzindo a hiperexcitabilidade glutamatérgica encontrada na DP. De forma geral, estes resultados suportam os potenciais efeitos do exercício físico em alterar a conectividade sináptica dos circuitos corticoestriatal e nigroestriatal em uma situação de depleção dopaminérgica, e assim, possivelmente modificar a progressão da doença em indivíduos com DP. / The loss of nigral dopaminergic neurons characteristic of Parkinson\'s disease (PD) is responsible for hyperexcitability of medium spinal neurons resulting in abnormal corticostriatal glutamatergic neurotransmission, which can cause, among other alterations, motor deficits typical of that disease. Considering the neuroprotective effects of exercise, the aim of this study was to observe the impact of short and long-term exercise during evolution of the 6-hydroxy-dopamine (6-OHDA) animal model of PD. The modifications found in this study may be relevant for corticostriatal circuits, since the exercise-dependent plasticity can modulate neuronal excitability by reducing glutamatergic hyperexcitability found in PD. Overall, these results reinforce the potential effects of exercise to change synaptic connectivity of corticostriatal and nigrostriatal circuits in a dopaminergic depletion state, and to possibly modify the progression of the disease in patients with PD.
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Influ?ncia do topiramato na consolida??o e extin??o da mem?ria em modelo animal

Perrenoud, Myriam Fortes 14 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 409596.pdf: 723209 bytes, checksum: caf0c117dfa3ea5f2b501cc60cc59052 (MD5) Previous issue date: 2008-10-14 / Introdu??o: A mem?ria ? aquisi??o, consolida??o e evoca??o de informa??es. Envolve sempre um componente emocional, que se acrescenta ?s informa??es de ?ndole cognitiva. Quando a mem?ria ? conseq??ncia de uma situa??o estressante e traum?tica, envolve emo??es dessa ?ndole e se estabelece atrav?s da am?dala e do hipocampo, sendo mais resistentes ? extin??o e ao esquecimento. A ansiedade e o estresse influenciam a fase inicial da consolida??o da mem?ria, atrav?s de v?rias vias modulat?rias, cujo efeito se incorpora ao restante do conte?do de cada mem?ria. No caso de estresse particularmente intenso, h? tend?ncia ? evoca??o reiterada da mem?ria traum?tica, provocando uma esquiva persistente a qualquer est?mulo que seja associado ? mesma. O TOP ? um medicamento eficaz na epilepsia, que tem entre seus efeitos colaterais, que s?o concentra??o dependente, a diminui??o da mem?ria de trabalho e da flu?ncia verbal, provocando confus?o e torpor. Materiais, m?todos e hip?teses avaliadas: Foi avaliada a a??o do TOP (10mg/kg) na consolida??o e extin??o da mem?ria de longa dura??o em 84 ratos Wistar, divididos em 6 grupos caso e um grupo controle. A a??o do TOP sobre a consolida??o foi avaliada por sua administra??o imediatamente ap?s, ou 3 horas ap?s o treino. Na avalia??o da extin??o, o TOP foi administrado por 14 dias antes, ou 5 dias durante a extin??o. Em todos os experimentos os animais iniciaram os testes 15 dias ap?s o treino. O treino consistiu em medir o tempo de lat?ncia para descer da plataforma no paradigma de esquiva inibit?ria, momento em que receberam um choque de 1 mA por 2 segundos. A a??o do TOP sobre a consolida??o e extin??o foi avaliada em testes repetidos, sem o choque, em que se mediu a lat?ncia de descida da plataforma nos tempos T1 a T5 e no teste final T6, 48 horas ap?s. Foi realizada tamb?m uma contra prova para avaliar se havia a??o direta do TOP na perda da mem?ria quando administrado por 5 dias sem passar pelo procedimento de extin??o. Resultados: O TOP administrado p?s-treino interferiu com a consolida??o da mem?ria. O resultado foi mais eficaz quando administrado 3 h ap?s o treino. O TOP n?o induziu a extin??o da mem?ria quando administrado antes da extin??o por 14 dias, por?m a facilitou quando administrado por 5 dias durante a mesma. O TOP administrado por uma semana, sem passar pelo procedimento de extin??o, n?o provocou a perda da mem?ria. Sugest?o: O TOP talvez possa ser um medicamento que auxilie pacientes com estresse p?s-traum?tico, assim como aqueles considerados borderline, que apresentam um comportamento autodestrutivo relacionado a traumas na inf?ncia.

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