Introdução: Índices dietéticos (ID) têm sido utilizados para estudar associações entre alimentação e doenças cardiovasculares (DCV). Um ID combina e resume aspectos de uma recomendação ou guia alimentar. Esses aspectos geralmente são a quantidade de nutrientes, alimentos ou grupos de alimentos a serem consumidos em um período de tempo (dia / semana / mês). A dieta do Programa Alimentar Brasileiro Cardioprotetor (DICA Br) classificou os alimentos em quatro grupos e definiu a quantidade diária a ser consumida. Uma vez que os aspectos nutricionais do DICA Br são diferentes de outras recomendações alimentares, não é possível utilizar os ID existentes para associar essa dieta com as DCV. Por isso, faz-se necessário o desenvolvimento de ID que considere as características da DICA Br. Objetivo: Descrever o desenvolvimento do ID DICA Br, avaliar a sua consistência interna, validade de constructo e as características da população associadas ao índice. Métodos: Foram utilizados dados de baseline do ensaio clínico randomizado DICA Br (www.clinicaltrials.gov; NCT01620398). Os quatro grupos alimentares da dieta estudada foram adotados como componentes do índice. Os critérios para atribuir pontos foram definidos a priori com base nos princípios e recomendações da DICA Br. Cada componente do índice recebeu pontos que variam de 0 a 10, portanto a pontuação total variou de 0 a 40. A consistência interna foi avaliada por meio dos coeficientes de correlação entre a pontuação total e de cada componente do índice, assim como pelo alpha de Cronbach. A validade de constructo foi avaliada verificando como nutrientes se associam com o índice por meio de testes para tendência linear. Análises de regressão linear bruta e ajustada foram realizadas para avaliar as características da população associadas ao índice. Resultados: A análise incluiu 2044 indivíduos (58,6 por cento homens). A média do índice total foi maior entre as mulheres. Os componentes do índice apresentaram baixas correlações entre si e as correlações entre cada componente isolado e o índice total foram >0,40. O alpha de Cronbach foi 0,66. Maiores pontuações no índice estiveram inversamente associadas com o consumo de energia, gordura total, gordura monoinsaturada, colesterol e diretamente associadas com a ingestão de carboidratos e fibras. Homens hipertensos e mulheres diabéticas apresentaram maiores pontuações, enquanto homens fumantes apresentaram menores pontuações. Conclusões: O ID DICA Br apresentou confiabilidade e validade de constructo satisfatórias, refletiu a ingestão de nutrientes chaves e detectou características dos indivíduos que se associam com a DICA Br. / Background: The diet of the Brazilian Cardioprotective Nutritional Programme (BALANCE) classified food into four groups and set the daily amount to be consumed. The nutritional aspects of BALANCE are different from other dietary recommendations, therefore it is not possible to use existing diet indexes (DI) to associate this diet with cardiovascular disease. Objective: To describe the development of BALANCE DI, evaluate its internal consistency, construct validity and population characteristics associated with the index. Methods: We analyzed baseline data from BALANCE randomized clinical trial (www.clinicaltrials.gov, NCT01620398). The four food groups of the studied diet were adopted as index components. Each index component received points ranging from 0 to 10 and the total score ranged from 0 to 40. The internal consistency was evaluated by means of correlation coefficients between total and each component index score, as well as the Cronbach´s alpha coefficient. The construct validity was assessed by checking how nutrients are associated with the index. Crude and adjusted linear regression analyses were performed to evaluate the characteristics of the population that are associated with the index. Results: The analysis included 2044 subjects (58.6 per cent men). The average of the total index was higher among women. The components of the index showed low correlations with each other and the correlations between each individual component and the total index were > 0.40. Cronbach\'s alpha coefficient was 0.66. High scores in the index were inversely associated with the intake of energy, total fat, monounsaturated fat, cholesterol and directly associated with the intake of carbohydrates and fiber. Hypertensive men and diabetic women had higher scores, while male smokers had lower scores. Conclusions: The BALANCE DI showed satisfactory reliability and construct validity, reflected the intake of key nutrients and detected characteristics of individuals that are associated with the BALANCE diet.

Orientador: Neusa Maria Costa Alexandre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T02:02:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Shimabukuro_VanessaGusmaodePaula_M.pdf: 2329349 bytes, checksum: f0eaad3e74661dda86131416bf2f5a79 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Os sintomas osteomusculares englobam um amplo conjunto de problemas que envolvem o sistema musculoesquelético e relacionam-se com freqüência, embora não exclusivamente, com atividades do trabalho. Fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais tem sido associados ao desenvolvimento ou exarcebação destes sintomas. O trabalho do fisioterapeuta envolve diversos fatores de risco para a ocorrência de sintomas osteomusculares. Considerando-se a lacuna na literatura de instrumentos para a avaliação de fatores relacionados aos sintomas osteomusculares em fisioterapeutas no desempenho de seu trabalho, este estudo teve como objetivo adaptar o "Instrumento sobre atividades do trabalho que podem contribuir para sintomas osteomusculares" para o contexto do trabalho do fisioterapeuta, avaliando suas propriedades psicométricas. Inicialmente foi realizada uma ampla pesquisa bibliográfica para adaptar e desenvolver os itens do questionário. Seguiu-se então a etapa de validade de conteudo, na qual um comite formado por 10 juizes contribuiu para a elaboração da versão que foi pré-testada em 11 fisioterapeutas. As propriedades psicométricas foram avaliadas por meio da auto-aplicação do questionário em 142 fisioterapeutas. A confiabilidade foi verificada segundo os critérios da estabilidade (teste-reteste) e da consistência interna (coeficiente alfa de Cronbach). A validade de constructo foi analisada por meio da técnica de grupos conhecidos, quando se comparou as respostas de fisioterapeutas com as de funcionários administrativos. A etapa de analise da validade de conteúdo resultou em mudanças nas instruções de preenchimento, redução de um item e inclusão do indicador NA (não se aplica) a escala de resposta. A analise do teste-reteste do instrumento mostrou CCI de 0,82 a 0,90 (p<0.001; IC 95% 0,75-0,93), apontando para evidencia da estabilidade do instrumento. Foi constatado um coeficiente alfa de Cronbach de 0.91 para fisioterapeutas e 0.87 para funcionários administrativos o que sugere a consistência interna da versão adaptada. Na avaliação da aplicação do instrumento a grupos conhecidos constatou-se diferença estatisticamente significativa nos escores dos itens do instrumento entre os grupos. Desta forma a versão do "Instrumento sobre fatores do trabalho que podem causar sintomas osteomusculares" adaptada para fisioterapeutas, demonstrou evidencias de validade de conteúdo, confiabilidade (estabilidade e consistência interna) e validade de constructo, tornando-se importante ferramenta para pesquisas envolvendo essa temática. / Abstract: Musculoskeletal symptoms include a wide range of problems involving the musculoskeletal system and can be caused by work-related ergonomic factors. Even they have not been caused exclusively by work activities, they represent nowadays one of the biggest health problem. Physical therapists occupational tasks include many risks factors to development of work-related musculoskeletal disorders. However, there are no validated questionnaires that investigate physiotherapists and this group of disease. Thus, the aim of this study was to adapt for physical therapists the "Work related activities that may contribute to job-related pain and/or injury" and to assess its psychometric properties. Initially, a broad literature review was performed in order to adapt and to develop the items of the questionnaire. Afterwards, a panel with 10 experts revised its content, and a pre-test was performed with 11 physical therapists. Then, was self-administrated in 142 physiotherapists and psychometric properties were evaluated. The reliability was verified by measuring the temporal stability through a test-retest design, and the internal consistency was assessed by Cronbach's alpha coefficient. Construct validity was tested using the known-groups technique, comparing the physiotherapists responses with the answers obtained from a group of administrative workers. The expert panel suggested modifications in the instruction and 10 items of the questionnaire. The instrument was reduced from 17 to 16 items. The scale that firstly ranged from 0 to 10 had an extra option NA (not applicable) included. The test-retest indicated a Intra-class Correlation Coefficient (ICC) of 0.80-0.90 (p<0.001; 95%CI 0.75-0.93). Cronbach's alpha coefficient was 0.91 for physical therapists and 0.87 for administrative workers. Construct validity demonstrated a statistically significant difference in both groups. This study showed evidence of content validity, reliability (stability and internal consistency) and construct validity of the "Work related activities that may contribute to job-related pain and/or injury among physical therapists", pointing this instrument as a useful tool for the researches involving this issue. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem

Restrictive eating behaviors occur across ages, but little is known about symptoms of avoidant/restrictive food intake disorder (ARFID), especially in adults. This study sought to examine the prevalence of symptoms of ARFID in the adult population, providing a psychometric evaluation of the Eating Disorders in Youth-Questionnaire (EDY-Q) and population norms.

This dissertation study attempts to understand excessive buying, a phenomenon of both theoretical and practical interest. I define excessive buying as "an individual type of buying behavior whereby consumers repetitively spend more than they should based on financial considerations". I develop a conceptual typology of excessive buying, building on the time-inconsistent preferences and automaticity theory. The new typology categorizes five specific types of excessive buying behavior: 1) habitual, 2) possessive, 3) remedial, 4) rewarding, and 5) out-of-control. Based on past literature and the typology, I generate scale items to capture the conceptual and logical variance in excessive buying. Psychometric properties of the scale are tested via Confirmatory Factor Analysis using a student and random adult sample. Nomological validity of the scale is confirmed by testing hypotheses formulated based on hedonic shopping values and the self-defeating behavior theory. The empirical analyses suggest that excessive buying results from stress, using shopping as an escape from reality, and little consideration for the potential outcomes of one's current behavior. Excessive buying leas to both financial problems and negative emotions.

Idiopathic Normal Pressure Hydrocephalus (INPH) is a condition affecting gait, cognition and continence. Radiological examination reveals enlarged ventricles of the brain. A shunt that drains CSF from the ventricles to the abdomen often improves the symptoms. Much research on INPH has been focused on identifying tests that predict the outcome after shunt surgery. As part of this quest, there are attempts to find measurement methods of intracranial parameters that are valid, reliable, tolerable and safe for patients. Today's technologies for intracranial pressure (ICP) measurement are invasive, often requiring a burr-hole in the skull. Recently, a method for non-invasive ICP measurements was suggested: the Pulsatile Index (PI) calculated from transcranial Doppler data assessed from the middle cerebral artery. In this thesis the relation between PI and ICP was explored in INPH patients during controlled ICP regulation by lumbar infusion. The confidence interval for predicted ICP, based on measured PI was too large for the method to be of clinical utility. In the quest for better predictive tests for shunt success in INPH, recent studies have shown promising results with criteria based on cardiac related ICP wave amplitudes. The brain ventricular system, and the fluid surrounding the spinal cord are in contact. In this thesis it was shown that ICP waves could be measured via lumbar subarachnoid space, with a slight underestimation. One of the cardinal symptoms of hydrocephalus is cognitive impairment. Neuropsychological studies have demonstrated cognitive tests that are impaired and improve after shunt surgery in INPH patients. However, there is currently no standardized test battery and different studies use different tests. In response, in this thesis a fully automated computerized neuropsychological test battery was developed. The validity, reliability, responsiveness to improvement after shunt surgery and feasibility for testing INPH patients was demonstrated. It was also demonstrated that INPH patients were impaired in all subtests, compared to healthy elderly.

Background: About 60%–80% of decisions regarding diagnosis and treatment are based on laboratory test results. Low adherence to venous blood specimen collection (VBSC) guidelines may lead to erroneous or delayed test results, causing patient harm and high healthcare costs. Educational intervention programs (EIPs) to update, improve and sustain VBSC practices are seldom evaluated. After testing a self-reported venous blood sampling questionnaire, the overall aim of this thesis was to evaluate the impact of a large-scale EIP on healthcare personnel’s VBSC practices. Methods: The study settings were primary healthcare centres (PHCs) in northern Sweden. Participants were VBSC personnel. Data consisted of a VBSC questionnaire of self-reported practices, records of low-level haemolysis index in serum samples (specimen quality indicator), and interviews reflecting VBSC practices. First, experts on questionnaires and VBSC were consulted, and test-retest statistics were used when testing the VBSC questionnaire for validity and reliability. Thereafter, we evaluated the impact of a short, large-scale EIP with a before-after approach comparing self-reported VBSC questionnaire of two county councils. The personnel of the county councils (n = 61 PHCs) were divided into an intervention group (n = 84) and a corresponding control group (n = 79). In order to test changes in blood specimen quality we monitored haemolysis in serum samples (2008, n = 6652 samples and 2010, n = 6121 samples) from 11 PHCs. Finally, 30 VBSC personnel from 10 PHCs reported their experiences. The interview questions were open-ended with reflective elements and the interviews were analysed by qualitative content analysis. Results: The VBSC questionnaire was found to be valid and could be used to identify risk of errors (near misses) and evaluate the impact of an EIP emphasising VBSC guideline adherence. The intervention group demonstrated several significant improvements in self-reported practices after the EIP, such as information search, patient rest, test request management, patient identification, release of venous stasis, and test tube labelling. The control group showed no significant improvements. In total, PHCs showed minor differences in blood specimen quality. Interviews summarized VBSC personnel experiences in the overall theme: education opened up opportunities for reflection about safety.   Conclusion: This thesis is, to our knowledge, the first to evaluate the impacts of a large-scale EIP on VBSC practices. The VBSC questionnaire and monitoring for low-level haemolysis reflected VBSC practices. The frequently occurring near-miss markers made it possible to compare and benchmark VBSC practices down to the healthcare unit and hospital ward. The short, general EIP opened up opportunities for reflection about safety and improved VBSC practices in PHCs with larger deviations from guidelines. EIPs that provide time for reflection and discussion could improve VBSC further. Directed EIPs focused on specific VBSC flaws might be more effective for some near misses in VBSC practices, while some near misses must be changed at a different level in the system. Clinical relevance: Our results indicate that monitoring and counteracting the near misses in VBSC practices is a well-functioning preventive action. We propose that the VBSC monitoring instruments (VBSC questionnaire &amp; haemolysis index) we used and the EIP strategy proposed should be tested in additional countries with different healthcare settings. It is suggested that a national program intended to identify near misses and prevent VBSC errors be developed in the healthcare system. General e-learning programs may be cheaper than, and as effective as, the EIP program and may be performed everywhere and any time. Systematic planning, useful for reflection and with focus on the specific elements in a skill, together with VBSC guidelines, could probably increase improvements. Our studies have led to deeper and extended knowledge of the impact of an EIP on VBSC practices. Our results can be used when considering future VBSC practice interventions. Using a model for practical skills in nursing to describe VBSC in a more holistic and less technical way might highlight VBSC as a practical nursing skill. / Bakgrund: Av kliniska beslut angående diagnostik och behandling baseras 60%–80% på laboratorieresultat. Därför är det helt nödvändigt att laboratorieresultat är tillförlitliga. Låg följsamhet till provtagnings anvisningar kan leda till felaktiga och fördröjda analysresultat, förorsaka skada och lidande för patienter och utgöra en stor kostnad för hälso- och sjukvården. Felaktiga provsvar beror till stor del på felaktig provtagning och provhantering och går oftast att undvika. Interventioner som avser att uppdatera och säkra korrekt venprovtagning kan leda till förbättringar men genomförda interventioner har sällan utvärderats. Efter att en enkät för självrapporterad venprovtagning testats för validitet och reliabilitet genomfördes ett omfattande interventionsprogram som utvärderades med hjälp av den testade enkäten och andra utvärderingsmått. Det övergripande syftet var att utvärdera i vilken utsträckning interventionsprogrammet påverkade provtagande personals praktiska utförande av venprovtagning. Metoder: Studierna i denna avhandling omfattade provtagande personal vid hälsocentraler i norra Sverige. För datainsamling användes en enkät som mäter självrapporterad venprovtagning, förekomst av låggradig hemolys (indikator på blodprovets kvalitet) och intervjuer. Initialt testades enkätens förmåga att mäta vad som avsetts (validitet) och testades enkätens förmåga att vid upprepade mätningar vara tillräckligt stabil (reliabilitet) för att användas i interventionsstudier. Därefter utvärderades ett kort men storskaligt interventionsprogram i preanalys inkluderande venprovtagning med före och efter mätningar. Vi jämförde provtagande personal från två landsting vid 61 hälsocentraler. Landstingens personal delades upp i en interventionsgrupp (n=84) och en motsvarande kontrollgrupp (n = 79). För att mäta kvaliteten av blodproverna extraherades uppgifter om hemolys i serumprover (2008, n = 6652 blodprov) och (2010, n = 6121 blodprov) från elva hälsocentraler i ett landsting. Slutligen, intervjuades 30 provtagande personal från 10 hälsocentraler efter att de deltagit i interventionsprogrammet. Intervjuerna var öppna och genererade korta berättelser och analyserades med innehållsanalys. Resultat: Venprovtagningsenkäten befanns vara valid och kan användas för att utvärdera personalens följsamhet till provtagningsanvisningar i venprovtagning och identifiera riskhändelser. Interventionsgruppen visade flera signifikanta förbättringar i självrapporterat utförande av venprovtagning såsom förbättrad informationssökning, vila inför provtagning, remissförfarande, kontroll av patientidentitet, användning av stas och etikettering av provrör. Kontrollgrupen visade inga signifikanta förbättringar. Blodprovskvaliteten visade små skillnader. Provtagande personals erfarenheter från intervjuerna sammanfattades i ett övergripande tema; utbildningsinsatsen öppnade upp möjligheter för reflektion om säkerhet.   Slutsats: Avhandlingen är så vitt vi vet den första att utvärdera effekten av ett storskaligt interventionsprogram med hjälp av självrapporterat utförande av venprovtagning och blodprovers kvalitet (låggradig hemolys). Med dessa metoder ökar andelen riskhändelser så att jämförelser kunde göras även på enhetsnivå och avdelningsnivå. Utbildningsprogrammet öppnade upp för reflektioner om säkerhet och förbättrade utförande av venprovtagning vid enheter med större brister. Utbildningsprogram som öppnar upp för reflektion och diskussion kan leda till ökad patientsäkerhet i hälso- och sjukvården. Trots utfallet av resultaten, är riktade utbildningsinsatser för sjukvårdsenheter som uppvisar specifika brister troligtvis mer effektiva än breda utbildningsinsatser. Klinisk betydelse: Interventionsprogram avseende preanalys och venös provtagning förbättrade personalens praktiska utförande. Monitorering av och åtgärder för att minska riskhändelser är väl fungerande preventiva åtgärder. Instrumenten (självrapporterande enkät och hemolys) bör också testas i andra kontexter inom hälso- och sjukvården. Ett externt nationellt program för att identifiera och förebygga riskhändelser bör utvecklas i hälso- och sjukvården. Interventioner i form av e-lärande kan då vara ett alternativ som är billigt och effektivt. Dessutom kan systematisk planering och genomförande med fokus på reflektion av specifika delar i en färdighet vara effektivt för att uppnå förbättringar. Våra studier har bidragit till en djupare och utökad kunskap om effekten av ett interventionsprogram på utförande av venprovtagning. Resultaten kan användas vid framtida planering av utbildningsinsatser. Modeller för praktiskt färdighetsutövande inom omvårdnad kan beskriva venprovtagning ur ett helhetsperspektiv och synliggöra venprovtagning som en viktig praktisk färdighet inom omvårdnad. / Preanalys

This dissertation studies the impact of the mode of data collection on the quality of answers to survey questions, defined as the product of reliability and validity. Using data from the Netherlands about different topics (media, social and political trust, satisfaction, political orientation, left-right self-placement, attitudes toward immigration), it shows that the quality is similar in a computed assisted face-to-face survey using show cards (the European Social Survey, ESS) and a web survey based on a probability sample (the LISS panel). This is true both at the level of single items and composite scores. It suggests that standardised relationships across variables can be compared across these two modes. On the contrary, telephone interviews lead to some differences in quality. For complex concepts, measurement equivalence also holds, meaning that means and unstandardised relationships can be compared across the faceto- face and web surveys mentioned previously. / Esta tesis estudia el impacto que el método de recolección de datos en encuestas tiene sobre la calidad de las respuestas, definida como el producto de la fiabilidad y la validez. Utilizando datos de Holanda sobre temas diversos (utilización de los medios de comunicación, confianza social y política, satisfacción, orientaciones políticas, autoubicación en la escala izquierda-derecha, actitudes hacia la inmigración), se muestra que la calidad es similar en una encuesta cara-a-cara asistida con ordenador y utilizando tarjetas (la Encuesta Social Europea) y una encuesta online basada en una muestra probabilística (el panel LISS). Esto se cumple tanto para los indicadores simples, como para indicadores complejos. Los resultados sugieren que las relaciones estandardizadas entre variables son comparables entre los dos métodos de recolección. Al contrario, las entrevistas telefónicas producen diferencias de calidad. Para conceptos complejos, la equivalencia de las mediciones también está garantizada: las medias y las relaciones no estandarizadas son comparables en las entrevistas cara-a-cara y online.

Base Teórica: A prevalência de dor crônica na infância é bem documentada e estima-se que atinja entre 20 a 35% da população pediátrica, podendo causar enorme sofrimento em seus portadores, inaptidões pessoais e ser acompanhada de sintomas emocionais importantes. O manejo dessas criancas inclui a compreensão dos fatores biomecânicos, psicológicos e socioculturais associados ao seu contexto. Dentre os fatores psíquicos o pensamento catastrófico sobre a dor, definido como uma resposta negativa exagerada a mesma, tem sido identificado como uma estratégia adaptativa às circunstâncias. A escala de avaliação do pensamento catastrófico em crianças - Pain Catastrophizing Scale – child version (PCS-C), adaptada da escala para adultos, já está validada em diferentes línguas, no entanto, pouco se sabe sobre o catastrofismo em crianças brasileiras. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar e adaptar a PCS-C para o português do Brasil, examinar as propriedades psicométricas, bem como a estrutura fatorial da escala, e sua correlação com a dor e suas consequências em crianças com e sem dor crônica. Métodos: A versão em português do Brasil foi modificada por um grupo de especialistas a fim de torná-la apropriada para aplicação em crianças entre 7-12 anos. Para avaliar as propriedades psicométricas, 100 crianças (44 com dor crônica e 56 saudáveis) responderam a versão brasileira da PCS-C (BPCS-C). Também foram questionadas quanto aos níveis de dor e quanto à capacidade funcional durante atividades da prática de educação física na escola. Ainda, amostras de saliva foram passivamente coletadas a fim de se medir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O subgrupo de crianças com dor crônica foi recrutado dos ambulatórios de gastro pediatria, oncologia e reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o subgrupo de crianças saudáveis foi recrutado de uma escola pública. Resultados: O estudo mostrou uma boa consistência interna do instrumento (alfa de Crombach: 0,81 para o escore total da BPCS-C). Tanto a análise paralela, quanto a análise fatorial exploratória identificaram 2 dimensões (fatores) no instrumento. A análise fatorial confirmatória apresentou os melhores valores de ajustamento (CFI, confirmatory fit-index) quando comparada a outros modelos já existentes. Os escores totais da BPCS-C não diferiram entre as crianças com dor crônica e as saudáveis. No entanto, a dificuldade progressiva de realizar as atividades da Educação Física na escola foi associada com o catastrofismo (p=0,019) nos pacientes com dor crônica. BDNF salivar apresentou fraca associação (r=0,27 p=0,012) com o catastrofismo. Conclusão: Os resultados suportam a validade e confiabilidade da BPCS-C. A estrutura de 2 fatores apresentou adequado ajustamento podendo ser usada, mesmo que diferindo do número de fatores da escala original, pois escore total é o valor mais utilizado para composição do diagnóstico. A ausência de diferença entre os escores nas crianças doentes e saudáveis sugere a necessidade de estudos mais profundos sobre a catastrofização em crianças e a necessidade de instrumentos específicos, e não apenas adaptação daqueles utilizados em adultos. / Introduction: The prevalence of chronic pain in childhood is well documented and is estimated to reach 20 and 35% of the pediatric population. Chronica pain can cause enormous suffering, personal miscarriages and it can be accompanied by important emotional symptoms. The management of these children includes understanding the biomechanical, psychological and sociocultural factors associated in this context. Among the psychic factors, catastrophic thinking about pain is identified as an adaptive strategy to the circumstances. The instrument for catastrophic thinking evaluation in children - Pain Catastrophizing Scale - child version (PCS-C), adapted from the scale for adults, is already validated in different languages, however little is known about catastrophism in Brazilian children. Objectives:. With this cross-sectional study, we aim to adapt the Brazilian version of the PCS-C (BPCS-C) and to examine the psychometric properties and factorial structure of the scale for children with and without chronic pain. Methods: The Brazilian version of the PCS-C was modified by a group of experts to appropriate it for children between 7-12 years. To asses the psychometric properties of the version, 100 children (44 with chronic pain and 56 healthy children) answered the BPCS-C, the visual analog scale and one functional school activity question. It was also collected a passive salivary sample to measure BDNF. The chronic pain children sample was recruited from the gastropediatric, oncologic, and reumatologic ambulatories at a tertiary hospital and the healthy children from a fifth grade public school. Results: We observed good internal consistency (Cronbach’s value of 0.81 for the total BPCS-C). Both parallel analysis and exploratory factorial analysis retained 2 factors for instrument dimensions. The confirmatory factorial analysis presented the best adjustment values (CFI, confirmatory fit-index) when compared to other existing pre-existing models. BPCS-C total scores were not diferente between chronic pain and healthy children. However, the progressive difficulty of performing physical education activities at school was associated with catastrophism (p = 0.019) in patients with chronic pain. 6 Salivary BDNF presented a weak association (r = 0.27 p = 0.012) with catastrophism. Discussion: The results support the validity and reliability of BPCS-C. The 2-factors structure presented an adequate adjustment and can be used for brazilian children population. Although different from the number of factors of the original scale, the instrument measured the most used value for diagnosis, total score. The lack of difference between scores in chronic pain and healthy children suggests the necessity of further studies on catastrophizing in children, as well as for specific instruments, instead of simple adaptation of those used in adults.

Base Teórica: A prevalência de dor crônica na infância é bem documentada e estima-se que atinja entre 20 a 35% da população pediátrica, podendo causar enorme sofrimento em seus portadores, inaptidões pessoais e ser acompanhada de sintomas emocionais importantes. O manejo dessas criancas inclui a compreensão dos fatores biomecânicos, psicológicos e socioculturais associados ao seu contexto. Dentre os fatores psíquicos o pensamento catastrófico sobre a dor, definido como uma resposta negativa exagerada a mesma, tem sido identificado como uma estratégia adaptativa às circunstâncias. A escala de avaliação do pensamento catastrófico em crianças - Pain Catastrophizing Scale – child version (PCS-C), adaptada da escala para adultos, já está validada em diferentes línguas, no entanto, pouco se sabe sobre o catastrofismo em crianças brasileiras. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar e adaptar a PCS-C para o português do Brasil, examinar as propriedades psicométricas, bem como a estrutura fatorial da escala, e sua correlação com a dor e suas consequências em crianças com e sem dor crônica. Métodos: A versão em português do Brasil foi modificada por um grupo de especialistas a fim de torná-la apropriada para aplicação em crianças entre 7-12 anos. Para avaliar as propriedades psicométricas, 100 crianças (44 com dor crônica e 56 saudáveis) responderam a versão brasileira da PCS-C (BPCS-C). Também foram questionadas quanto aos níveis de dor e quanto à capacidade funcional durante atividades da prática de educação física na escola. Ainda, amostras de saliva foram passivamente coletadas a fim de se medir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O subgrupo de crianças com dor crônica foi recrutado dos ambulatórios de gastro pediatria, oncologia e reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o subgrupo de crianças saudáveis foi recrutado de uma escola pública. Resultados: O estudo mostrou uma boa consistência interna do instrumento (alfa de Crombach: 0,81 para o escore total da BPCS-C). Tanto a análise paralela, quanto a análise fatorial exploratória identificaram 2 dimensões (fatores) no instrumento. A análise fatorial confirmatória apresentou os melhores valores de ajustamento (CFI, confirmatory fit-index) quando comparada a outros modelos já existentes. Os escores totais da BPCS-C não diferiram entre as crianças com dor crônica e as saudáveis. No entanto, a dificuldade progressiva de realizar as atividades da Educação Física na escola foi associada com o catastrofismo (p=0,019) nos pacientes com dor crônica. BDNF salivar apresentou fraca associação (r=0,27 p=0,012) com o catastrofismo. Conclusão: Os resultados suportam a validade e confiabilidade da BPCS-C. A estrutura de 2 fatores apresentou adequado ajustamento podendo ser usada, mesmo que diferindo do número de fatores da escala original, pois escore total é o valor mais utilizado para composição do diagnóstico. A ausência de diferença entre os escores nas crianças doentes e saudáveis sugere a necessidade de estudos mais profundos sobre a catastrofização em crianças e a necessidade de instrumentos específicos, e não apenas adaptação daqueles utilizados em adultos. / Introduction: The prevalence of chronic pain in childhood is well documented and is estimated to reach 20 and 35% of the pediatric population. Chronica pain can cause enormous suffering, personal miscarriages and it can be accompanied by important emotional symptoms. The management of these children includes understanding the biomechanical, psychological and sociocultural factors associated in this context. Among the psychic factors, catastrophic thinking about pain is identified as an adaptive strategy to the circumstances. The instrument for catastrophic thinking evaluation in children - Pain Catastrophizing Scale - child version (PCS-C), adapted from the scale for adults, is already validated in different languages, however little is known about catastrophism in Brazilian children. Objectives:. With this cross-sectional study, we aim to adapt the Brazilian version of the PCS-C (BPCS-C) and to examine the psychometric properties and factorial structure of the scale for children with and without chronic pain. Methods: The Brazilian version of the PCS-C was modified by a group of experts to appropriate it for children between 7-12 years. To asses the psychometric properties of the version, 100 children (44 with chronic pain and 56 healthy children) answered the BPCS-C, the visual analog scale and one functional school activity question. It was also collected a passive salivary sample to measure BDNF. The chronic pain children sample was recruited from the gastropediatric, oncologic, and reumatologic ambulatories at a tertiary hospital and the healthy children from a fifth grade public school. Results: We observed good internal consistency (Cronbach’s value of 0.81 for the total BPCS-C). Both parallel analysis and exploratory factorial analysis retained 2 factors for instrument dimensions. The confirmatory factorial analysis presented the best adjustment values (CFI, confirmatory fit-index) when compared to other existing pre-existing models. BPCS-C total scores were not diferente between chronic pain and healthy children. However, the progressive difficulty of performing physical education activities at school was associated with catastrophism (p = 0.019) in patients with chronic pain. 6 Salivary BDNF presented a weak association (r = 0.27 p = 0.012) with catastrophism. Discussion: The results support the validity and reliability of BPCS-C. The 2-factors structure presented an adequate adjustment and can be used for brazilian children population. Although different from the number of factors of the original scale, the instrument measured the most used value for diagnosis, total score. The lack of difference between scores in chronic pain and healthy children suggests the necessity of further studies on catastrophizing in children, as well as for specific instruments, instead of simple adaptation of those used in adults.

Base Teórica: A prevalência de dor crônica na infância é bem documentada e estima-se que atinja entre 20 a 35% da população pediátrica, podendo causar enorme sofrimento em seus portadores, inaptidões pessoais e ser acompanhada de sintomas emocionais importantes. O manejo dessas criancas inclui a compreensão dos fatores biomecânicos, psicológicos e socioculturais associados ao seu contexto. Dentre os fatores psíquicos o pensamento catastrófico sobre a dor, definido como uma resposta negativa exagerada a mesma, tem sido identificado como uma estratégia adaptativa às circunstâncias. A escala de avaliação do pensamento catastrófico em crianças - Pain Catastrophizing Scale – child version (PCS-C), adaptada da escala para adultos, já está validada em diferentes línguas, no entanto, pouco se sabe sobre o catastrofismo em crianças brasileiras. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar e adaptar a PCS-C para o português do Brasil, examinar as propriedades psicométricas, bem como a estrutura fatorial da escala, e sua correlação com a dor e suas consequências em crianças com e sem dor crônica. Métodos: A versão em português do Brasil foi modificada por um grupo de especialistas a fim de torná-la apropriada para aplicação em crianças entre 7-12 anos. Para avaliar as propriedades psicométricas, 100 crianças (44 com dor crônica e 56 saudáveis) responderam a versão brasileira da PCS-C (BPCS-C). Também foram questionadas quanto aos níveis de dor e quanto à capacidade funcional durante atividades da prática de educação física na escola. Ainda, amostras de saliva foram passivamente coletadas a fim de se medir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O subgrupo de crianças com dor crônica foi recrutado dos ambulatórios de gastro pediatria, oncologia e reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o subgrupo de crianças saudáveis foi recrutado de uma escola pública. Resultados: O estudo mostrou uma boa consistência interna do instrumento (alfa de Crombach: 0,81 para o escore total da BPCS-C). Tanto a análise paralela, quanto a análise fatorial exploratória identificaram 2 dimensões (fatores) no instrumento. A análise fatorial confirmatória apresentou os melhores valores de ajustamento (CFI, confirmatory fit-index) quando comparada a outros modelos já existentes. Os escores totais da BPCS-C não diferiram entre as crianças com dor crônica e as saudáveis. No entanto, a dificuldade progressiva de realizar as atividades da Educação Física na escola foi associada com o catastrofismo (p=0,019) nos pacientes com dor crônica. BDNF salivar apresentou fraca associação (r=0,27 p=0,012) com o catastrofismo. Conclusão: Os resultados suportam a validade e confiabilidade da BPCS-C. A estrutura de 2 fatores apresentou adequado ajustamento podendo ser usada, mesmo que diferindo do número de fatores da escala original, pois escore total é o valor mais utilizado para composição do diagnóstico. A ausência de diferença entre os escores nas crianças doentes e saudáveis sugere a necessidade de estudos mais profundos sobre a catastrofização em crianças e a necessidade de instrumentos específicos, e não apenas adaptação daqueles utilizados em adultos. / Introduction: The prevalence of chronic pain in childhood is well documented and is estimated to reach 20 and 35% of the pediatric population. Chronica pain can cause enormous suffering, personal miscarriages and it can be accompanied by important emotional symptoms. The management of these children includes understanding the biomechanical, psychological and sociocultural factors associated in this context. Among the psychic factors, catastrophic thinking about pain is identified as an adaptive strategy to the circumstances. The instrument for catastrophic thinking evaluation in children - Pain Catastrophizing Scale - child version (PCS-C), adapted from the scale for adults, is already validated in different languages, however little is known about catastrophism in Brazilian children. Objectives:. With this cross-sectional study, we aim to adapt the Brazilian version of the PCS-C (BPCS-C) and to examine the psychometric properties and factorial structure of the scale for children with and without chronic pain. Methods: The Brazilian version of the PCS-C was modified by a group of experts to appropriate it for children between 7-12 years. To asses the psychometric properties of the version, 100 children (44 with chronic pain and 56 healthy children) answered the BPCS-C, the visual analog scale and one functional school activity question. It was also collected a passive salivary sample to measure BDNF. The chronic pain children sample was recruited from the gastropediatric, oncologic, and reumatologic ambulatories at a tertiary hospital and the healthy children from a fifth grade public school. Results: We observed good internal consistency (Cronbach’s value of 0.81 for the total BPCS-C). Both parallel analysis and exploratory factorial analysis retained 2 factors for instrument dimensions. The confirmatory factorial analysis presented the best adjustment values (CFI, confirmatory fit-index) when compared to other existing pre-existing models. BPCS-C total scores were not diferente between chronic pain and healthy children. However, the progressive difficulty of performing physical education activities at school was associated with catastrophism (p = 0.019) in patients with chronic pain. 6 Salivary BDNF presented a weak association (r = 0.27 p = 0.012) with catastrophism. Discussion: The results support the validity and reliability of BPCS-C. The 2-factors structure presented an adequate adjustment and can be used for brazilian children population. Although different from the number of factors of the original scale, the instrument measured the most used value for diagnosis, total score. The lack of difference between scores in chronic pain and healthy children suggests the necessity of further studies on catastrophizing in children, as well as for specific instruments, instead of simple adaptation of those used in adults.