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A CASE OF UNILATERAL GIANT HYDRONEPHROSIS WITH RENAL INSUFFICIENCYMIYAKE, KOJI, HIBI, HATSUKI, YAMAMOTO, MASANORI 25 December 1995 (has links)
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Renal dysfunction and cardiovascular disease /Soveri, Inga, January 2006 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Uppsala universitet, 2006. / Härtill 5 uppsatser.
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Qualidade de vida entre pacientes com doenÃa renal crÃnica em hemodiÃlise: seguimento de dois anos / Quality of life among chronic kidney disease patients undergoing hemodialysis: A two-year follow-upPaulo Roberto Santos 09 June 2009 (has links)
nÃo hà / O transplante renal à a terapia que oferece maior sobrevida e melhor qualidade de vida (QV) para pacientes com doenÃa renal crÃnica (DRC). Entretanto, mundialmente observa-se carÃncia de ÃrgÃos para realizaÃÃo de transplantes ocasionando grande tempo de permanÃncia dos pacientes em terapia dialÃtica. Objetivos: Identificar mudanÃa de nÃvel de QV e verificar associaÃÃo de variÃveis com nÃvel inicial e mudanÃa de QV em portadores de DRC submetidos à hemodiÃlise (HD) durante seguimento de 24 meses. Materiais e mÃtodos: A amostra foi formada pelos pacientes em HD regular na Ãnica unidade de diÃlise da regiÃo norte do CearÃ, Brasil. Foram incluÃdos maiores de 18 anos, nunca submetidos a transplante renal e com pelo menos trÃs meses sob terapia dialÃtica. Cento e sessenta e quatro pacientes foram submetidos a uma avaliaÃÃo e tiveram seus dados analisados de forma transversal. Noventa e dois foram submetidos a pelo menos duas avaliaÃÃes e foram analisados longitudinalmente. Ao serem incluÃdos no estudo os pacientes tiveram seus dados demogrÃficos, clÃnicos e laboratoriais coletados; foram classificados de acordo com grau de comorbidade pelo Ãndice de Khan; e foram submetidos ao instrumento de medida de QV SF-36. Anualmente os pacientes eram re-avaliados laboratorialmente e submetidos à nova avaliaÃÃo pelo instrumento SF-36. RegressÃo linear pelo mÃtodo stepwise foi utilizada para estimar a correlaÃÃo entre as variÃveis e o nÃvel inicial de QV. A mudanÃa de nÃvel de QV foi determinada pela anÃlise de variÃncia para medidas repetidas com uso de co-variÃveis (ANCOVA) considerando pontuaÃÃo inicial e final, e pelo cÃlculo da taxa de variaÃÃo mensal (pontuaÃÃo final menos pontuaÃÃo inicial com divisÃo do resultado pelos meses de seguimento). As variÃveis contÃnuas foram testadas quanto a sua associaÃÃo com mudanÃa de QV por regressÃo linear, e as variÃveis categÃricas pela estratificaÃÃo da amostra de acordo com a taxa de variaÃÃo mensal em trÃs grupos: melhora, piora, e sem mudanÃa. Resultados: O nÃvel de QV apresentou melhora em relaÃÃo Ãs dimensÃes Aspectos sociais (63,8 vs. 75,0; p=0,001), Aspectos emocionais (39,7 vs. 63,1; p<0,001) e SaÃde mental (63,1 vs. 69,0; p=0,009). Entre os pacientes com baixo grau de comorbidade, alÃm das dimensÃes citadas, houve melhora das dimensÃes Capacidade funcional (56,7 versus 63,5; p=0,014) e Dor (56,7 vs. 66,5; p=0,009). Idade e albumina foram as principais variÃveis correlacionadas com nÃvel inicial de QV. A idade se associou negativamente com as oito dimensÃes de QV: Capacidade funcional (r=-0,312; p<0,001), LimitaÃÃo por aspectos fÃsicos (r=-0,262; p<0,001), Dor (r=-0,157; p=0,049), Estado geral de saÃde (r=-0,232; p=0,003), Vitalidade (r=-0,298; p<0,001), Aspectos sociais (r=-0,293; p=<0,001), LimitaÃÃo por aspectos emocionais (r=-0,260; p=0,001) e SaÃde mental (r=-0,217; p=0,006). O nÃvel de albumina se correlacionou positivamente com Capacidade funcional (r=0,218; p=0,006), Dor (r=0,276; p<0,001), Estado geral de saÃde (r=0,268; p<0,001), Vitalidade (r=0,270; p<0,001) e Aspectos sociais (r=0,250; p=0,001). A idade e o nÃvel de creatinina se correlacionaram com mudanÃa do nÃvel de QV estimada pela taxa de variaÃÃo mensal. A idade se associou negativamente com Dor (r=-0,031; p=0,024), explicando 9,0% da variaÃÃo, e creatinina se correlacionou positivamente com Estado geral de saÃde (r=0,096; p=0,040), explicando 4,6% da variaÃÃo. Mais mulheres do que homens evoluÃram com piora da Capacidade Funcional [19 (50,0%) vs. 11 (21,2%); p=0,006]. ConclusÃes: Houve melhora dos aspectos mentais de qualidade de vida entre os pacientes. Essa melhora deve ser encarada como fator favorÃvel para implementaÃÃo de intervenÃÃes sobre os aspectos fÃsicos de qualidade de vida, com especial atenÃÃo aos pacientes do sexo feminino e com maior grau de comorbidade. O avanÃar da idade e nÃveis baixos dos marcadores do estado nutricional (albumina e creatinina) devem ser considerados indicadores de risco para pior nÃvel de QV. / Kidney transplantation is the therapy that offers longest lifetime and best quality of life (QL) in patients with chronic kidney disease (CKD). However, worldwide there is lack of organs to transplant, causing the need for long-term dialysis therapy. Objectives: To identify changes in QL level and verify the association between variables and initial level and changes in QL in CKD patients undergoing hemodialysis (HD) during a follow-up of 24 months. Materials and methods: The sample consisted of patients undergoing regular HD in the only renal unit in the north of Cearà state, Brazil. We included those older than 18 years who never had kidney transplant and had been under dialysis at for least three months. Hundred and sixty-four patients were submitted to one evaluation and their data composed a transversal analysis. Ninety-two were submitted at least to two evaluations and were studied by longitudinal analysis. At baseline we collected demographic, clinical and laboratory data; classified the patients according to comorbidity by the Khan index; and submitted them to the SF-36 questionnaire in order to measure QL. Every year the patients were re-evaluated with laboratory tests and submitted again to the SF-36. Linear regression by the stepwise method was used to estimate the correlation between variables and initial level of QL. Change in QL level was detected by analysis of variance using co-variables (ANCOVA), considering the initial and final scores, and by the monthly variation rate (final minus initial score divided by number of months of follow-up). Continuous variables were tested for their association with change in QL by linear regression, and the categorical variables were stratified according to monthly variation rate into three groups: improving, worsening, and no change. Results: QL level improved with respect to Social functioning (63.8 vs. 75.0; p=0.001), Role-emotional (39.7 vs. 63.1; p<0.001) and Mental health (63.1 vs. 69.0; p=0.009). Among low comorbidity patients, besides improvement in these dimensions, there was improvement in Physical functioning (56.7 vs. 63.5; p=0.014) and Bodily pain (56.7 vs. 66.5; p=0.009). Age and albumin were strong correlators due to the initial QL level. Age was negatively associated with all eight QL dimensions: Physical functioning (r=-0,312; p<0,001), Role-physical (r=-0,262; p<0,001), Bodily pain (r=-0,157; p=0,049), General health (r=-0,232; p=0,003), Vitality (r=-0,298; p<0,001), Social functioning (r=-0,293; p=<0,001), Role-emotional (r=-0,260; p=0,001) and Mental health (r=-0,217; p=0,006). Albumin was positively associated with: Physical functioning (r=0,218; p=0,006), Bodily pain (r=0,276; p<0,001), General health (r=0,268; p<0,001), Vitality (r=0,270; p<0,001) and Social functioning (r=0,250; p=0,001). Age and creatinine level were associated with changes in QL estimated by monthly variation rate. Age was negatively associated with Bodily pain (r=-0,031; p=0,024), responsible for 9.0% of its variation, and creatinine was positively correlated with General health (r=0,096; p=0,040), responsible for 4.6% in its variation. More women than men worsened in Physical functioning [19 (50.0%) vs. 11 (21.2%); p=0.006]. Conclusions: There was improvement in mental aspects of QL among the patients. This improvement should be seen as a favorable factor to implement interventions aimed at the physical aspects of QL, with special attention to women and high-grade comorbidity patients. Ageing and low level of the laboratory markers related to nutritional status (albumin and creatinine) should be considered as risk markers of poorer QL level.
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Renal function and markers of cardiovascular riskKastarinen, H. (Helena) 01 June 2010 (has links)
Abstract
Patients with chronic renal insufficiency (CRI), also at its early stages, have an elevated risk of cardiovascular disease (CVD). Many well-established risk factors of CVD co-occur in CRI, e.g. dyslipidemia and hypertension. The present studies investigated the association between renal function and selected CVD risk factors.
The fractional catabolic rate of low-density lipoprotein apolipoprotein B (LDL FCR) has previously been found to be reduced in patients with severe CRI or on dialysis. This study investigated the LDL FCR in 57 patients with moderate to severe CRI and not on dialysis. Although the mean LDL FCR was comparable between the CRI patients and healthy controls, among the renal patients the LDL FCR was correlated with renal function, whereas it was significantly reduced only in patients with advanced CRI (estimated glomerular filtration rate <15 mL/min/1.73 m2).
Leptin is a protein regulating food intake and energy expenditure and it is also involved in lipid metabolism. Hyperleptinaemia is a known feature of CRI patients; they are thought to be leptin resistant. The association between leptin and the lipoprotein profile was studied in 73 CRI patients with moderate to severe CRI and not on dialysis. Leptin was associated with lipid and lipoprotein concentrations in the renal patients, as in the control subjects, pointing towards a poorer lipoprotein profile with higher leptin levels.
Hypertensive subjects in whom nocturnal blood pressure (BP) declines by less than 10% (non-dippers) show more organ damage than those in whom it falls by more than 10% (dippers). Here, non-dipping was found in 19% of middle-aged subjects (226 males, 234 females) evaluated with ambulatory BP monitoring. The non-dippers had significantly lower renal function as compared with the dippers, and dipping status was a significant predictor of the variation in eGFR. Furthermore, an increased risk of non-dipping was observed among subjects with only minor decreases in renal function.
Carotid intima-media thickness (cIMT) can be used as a surrogate marker of early atherosclerosis. The present study investigated the association between renal function and cIMT in middle-aged subjects (247 males, 258 females). Renal function was independently associated with cIMT among males and also among postmenopausal women. The increased cIMT was seen in conjunction with mild renal impairment.
In conclusion, the catabolism of LDL correlated with the renal function among CRI patients, but it was significantly reduced only in patients with advanced CRI. Leptin concentrations correlated with the lipoprotein profile in CRI patients. Among general middle-aged subjects, even a mild decrease in renal function was associated with derangements in BP regulation and with increased carotid atherosclerosis.
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Infecções apos transplante de figado : caracteristicas e fatores de risco / Infection in liver transplantation: current epidemiology and predictive factorsPereira, Tiago Seva 22 February 2006 (has links)
Orientador: Elza Cotrim Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T13:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A infecção é uma das complicações mais freqüentes e graves após o transplante hepático. A evolução de técnicas operatórias e mudanças nos protocolos de transplante podem ter mudado a epidemiologia e os fatores de risco para infecções após o transplante hepático. Objetivos: estudar a epidemiologia das infecções, identificar fatores de risco para infecções e verificar a influência das infecções na mortalidade após o transplante de fígado. Pacientes e métodos: estudo prospectivo de transplantados de fígado no Hospital Clínico e Provincial de Barcelona (Espanha) entre julho de 2000 e agosto de 2001. Foram coletados dados de incidência, etiologia, tipos de infecção e fatores de risco para infecção, assim como causas de mortalidade. Os fatores de risco foram identificados em análise multivariada de regressão de Cox. Resultados: Dos 81 transplantados no período de estudo, 52 (64%) tiveram infecção, sendo que 49 (60%) apresentaram 89 episódios de infecção bacteriana, metade destes nos primeiros 13 dias após o transplante. Infecções intra-abdominais (23) e urinárias (22) foram as mais comumente diagnosticadas. Bacilos Gram-negativos foram identificados em 65% das infecções com cultura positiva. Bactérias resistentes a múltiplos antibióticos estiveram presentes em 18,4% destas infecções. O citomegalovírus foi responsável por 16 (20%) episódios de infecção, que foram sintomáticos em 12. Nove (11%) pacientes tiveram infecção por fungos. Os fatores de risco independentes para infecção bacteriana foram insuficiência renal antes do transplante (RR: 2,54; p=0,004), presença de hemoperitônio (RR: 2,85; p=0,001) e anastomose biliar tipo colédoco-jejunal (RR: 2,89; p=0,015). Para infecções oportunistas virais e fúngicas, os fatores de risco encontrados foram: desenvolvimento de insuficiência renal logo após o transplante (RR: 6,29; p<0,001), necessidade de hemodiálise (RR: 9,55; p=0,016) e uso de anastomose biliar tipo colédoco-jejunal (RR: 7,34; p<0,001). Onze pacientes morreram durante o seguimento (13%), sendo 8 por causa infecciosa. Infecções oportunistas (RR: 4,5; p=0,026) e necessidade de hemodiálise (RR=99,7; p<0,001) foram os fatores de risco independentes de mortalidade. Conclusões: As infecções são, ainda, complicações freqüentes e graves no período após o transplante de fígado, e estão relacionadas a fatores cirúrgicos e insuficiência renal antes e depois do transplante / Abstract: Infection is a frequent and severe complication of liver transplantation. Recent surgical and medical advances may have influenced epidemiology and risk factors of this complication. Aims: To study the epidemiology of infection in a prospective series of liver transplant recipients and to identify predictive factors for infection and its effects on survival. Patients and methods: patients consecutively submitted to liver transplantation between July 2000 and August 2001at the Clinical Hospital of Barcelona (Spain) were prospectively followed. The study analyzed data on incidence, etiology, risk factors and mortality. Results: Eighty-one patients were prospectively followed for 16_6 months. Forty-nine patients (60%) developed bacterial infections, half of them within 2 weeks after transplantation. Intraabdominal (23) and urinary infections (22) were the most frequent demonstrated infections. Gram-negative bacilli were isolated in 65% of culture-positive infections. Multiresistant bacteria, mainly Pseudomonas aeruginosas, accounted for 18,4% of these infections. Opportunistic viral and fungal infections were diagnosed in 21 patients (26%). There were 16 cytomegalovirus infection or disease (20%) and 9 fungal infections (11%). Independent risk factors for bacterial infection were renal impairment before transplantation (RR: 2,54; p=0,004), hemoperitoneum (RR: 2,85; p=0,001), and hepaticojejunostomy (RR: 2,89; p=0,015). Early posttransplant renal impairment with (RR: 9,55; p=0,016) or without hemodialysis requirement (RR: 6,29; p<0,001) and hepaticojejunostomy (RR: 7,34; p<0,001) were predictive factors for opportunistic infections. Eleven patients died during follow-up (13%), mainly because of sepsis (8 patients). Opportunistic infections (RR: 4.5; p=0.026) and hemodialysis requirement (RR=99.7; p<0.001) were the only identified independent predictors of mortality. Conclusions: Infections are still a frequent and severe complication following liver transplantation and are related to surgical factors and poor peritransplant renal function / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Análise da vascularização renal ao Power Doppler tridimensional em fetos com dilatação de vias urinárias: correlação com prognóstico renal pós-natal / Three-dimensional power Doppler evaluation in fetuses with urinary tract dilatation: correlation to post-natal renal prognosisBernardes, Lisandra Stein 02 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Não há, até o momento, método ideal de avaliação da função renal em fetos com dilatação de vias urinárias. A ultrassonografia é utilizada como um método não invasivo e alguns parâmetros, como o índice de líquido amniótico, foram descritos na predição de insuficiência renal. Entretanto, a sensibilidade é baixa e a detecção de alterações, muitas vezes, ocorre tardiamente na gestação. A avaliação bioquímica da urina ou sangue fetais acrescenta risco à gestação e, apesar de melhorar a detecção de insuficiência renal, tem sensibilidade e especificidade baixas. O Power Doppler tridimensional é um método capaz de quantificar fluxo em órgãos parenquimatosos e tem sido utilizado na quantificação de fluxo sanguíneo de órgãos fetais e placenta. Como fetos com obstrução de vias urinárias e insuficiência renal apresentam diminuição no número de glomérulos, a quantificação do fluxo renal ao Power Doppler tridimensional poderia aprimorar a avaliação da função renal desses fetos. OBJETIVOS: quantificar o fluxo renal ao Power Doppler tridimensional em fetos com suspeita de obstrução de vias urinárias e naqueles com morfologia renal normal, avaliar a influência da profundidade nos índices vasculares e comparar os índices nos fetos que evoluíram com e sem insuficiência renal no período pós-natal. MÉTODOS: fetos com hidronefrose bilateral e/ou dilatação vesical foram prospectivamente comparados com fetos sem malformações em relação à quantificação do fluxo renal ao Power Doppler tridimensional. Os parâmetros avaliados foram IV, IVF, IF e a profundidade. Após o nascimento, as crianças foram seguidas por uma equipe de nefrologia e urologia e, de acordo com a função renal, foram classificadas em 2 grupos: insuficiência renal e função renal normal. A vascularização renal foi avaliada em cada grupo e comparada ao grupo controle. RESULTADOS: vinte e três fetos com dilatação de vias urinárias e setenta e três com morfologia renal normal foram considerados para a análise estatística. Cinco crianças (21,7%) apresentaram insuficiência renal após o nascimento. IV e IVF foram significativamente mais baixos nos casos que apresentaram insuficiência renal do que naqueles com função renal normal (p=0,009 e 0,036, respectivamente). Os três índices corrigidos pela profundidade (IVCP, IFCP e IVFCP) variaram com a idade gestacional e a variação inter-observador melhorou quando eles foram utilizados. A porcentagem do IVCP e do IVFCP em relação à controles de mesma idade gestacional foi menor nos casos que desenvolveram insuficiência renal do que naqueles que evoluíram com função renal normal. CONCLUSÕES: IV e IVF foram significativamente mais baixos em fetos que evoluíram com insuficiência renal pósnatal, porém a profundidade foi um fator interferente importante. Desta forma, IVCP e IVFCP são potencialmente melhores na avaliação de fetos com suspeita de obstrução de vias urinárias. Como os índices corrigidos pela profundidade variam de acordo com a idade gestacional, é necessária a construção de curvas de normalidade por idade gestacional para que os referidos índices possam ser avaliados na prática clínica / INTRODUCTION: There is no ideal method for prenatal evaluation of renal function whether there is a urinary tract dilatation in the fetus. Although ultrasound is a noninvasive method and some parameters have been described to evaluate fetal renal function, as amniotic fluid index, there is a lack of sensitivity to renal failure when ultrasound is used alone. Furthermore, ultrasound changes may appear late in pregnancy. Biochemical evaluation of fetal urine or blood may expose the fetus to some risk, and still lack sensitivity and specificity for renal failure. Threedimensional Power Doppler evaluation has been used to quantify blood flow in fetal organs and placenta. As urinary tract obstruction lead to decrease in renal glomeurli and consequently to a decrease in parenchymal renal flow, three-dimensional quantification of renal flow may improve the evaluation of fetal renal function in fetuses with renal dilatation. OBJECTIVES: To evaluate the ability of threedimensional evaluation of renal vascularization to predict postnatal renal prognosis in fetuses with suspicion of urinary obstruction and to analyze depth influence in vascular indexes. METHODS: Fetuses with bilateral hydronephrosis and/or bladder dilatation had renal vascularization evaluated by three-dimensional ultrasound and VOCAL and were prospectively compared to healthy fetuses. Parameters evaluated were VI, VFI, FI and the distance between the probe and the renal cortex. Follow up by urologists and nephrologists allowed us to allocate these fetuses in two groups: renal impairment and normal renal function. Renal vascularization was evaluated in each group and compared to controls. RESULTS: Twenty-three fetuses with urinary dilatation and seventy-three fetuses with normal renal morphology where considered for statistical analysis. Five fetuses (21,7%) developed renal impairment. VI and VFI where significantly lower in fetuses that developed renal impairment than in those with normal renal function (p=0.009 and 0.036 respectively). Depth-corrected indexes (VIDC, FIDC and VFIDC) varied with gestational age and inter-observer variability was improved when depth was taken into account. The percentage of VIDC and VFIDC of cases in relation to gestational aged matched controls were lower in fetuses that developed post-natal renal impairment than in fetuses with normal renal function. CONCLUSION: Although VI and VFI were significantly lower in fetuses that developed post-natal renal impairment, depth seemed to be an important confounding variable. Thus, VIDC and VFIDC were potentially useful in this context. However, since depth-corrected indexes are related to gestational age, nomograms are needed to further evaluate the role of these parameters in predicting renal impairment
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Análise da vascularização renal ao Power Doppler tridimensional em fetos com dilatação de vias urinárias: correlação com prognóstico renal pós-natal / Three-dimensional power Doppler evaluation in fetuses with urinary tract dilatation: correlation to post-natal renal prognosisLisandra Stein Bernardes 02 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Não há, até o momento, método ideal de avaliação da função renal em fetos com dilatação de vias urinárias. A ultrassonografia é utilizada como um método não invasivo e alguns parâmetros, como o índice de líquido amniótico, foram descritos na predição de insuficiência renal. Entretanto, a sensibilidade é baixa e a detecção de alterações, muitas vezes, ocorre tardiamente na gestação. A avaliação bioquímica da urina ou sangue fetais acrescenta risco à gestação e, apesar de melhorar a detecção de insuficiência renal, tem sensibilidade e especificidade baixas. O Power Doppler tridimensional é um método capaz de quantificar fluxo em órgãos parenquimatosos e tem sido utilizado na quantificação de fluxo sanguíneo de órgãos fetais e placenta. Como fetos com obstrução de vias urinárias e insuficiência renal apresentam diminuição no número de glomérulos, a quantificação do fluxo renal ao Power Doppler tridimensional poderia aprimorar a avaliação da função renal desses fetos. OBJETIVOS: quantificar o fluxo renal ao Power Doppler tridimensional em fetos com suspeita de obstrução de vias urinárias e naqueles com morfologia renal normal, avaliar a influência da profundidade nos índices vasculares e comparar os índices nos fetos que evoluíram com e sem insuficiência renal no período pós-natal. MÉTODOS: fetos com hidronefrose bilateral e/ou dilatação vesical foram prospectivamente comparados com fetos sem malformações em relação à quantificação do fluxo renal ao Power Doppler tridimensional. Os parâmetros avaliados foram IV, IVF, IF e a profundidade. Após o nascimento, as crianças foram seguidas por uma equipe de nefrologia e urologia e, de acordo com a função renal, foram classificadas em 2 grupos: insuficiência renal e função renal normal. A vascularização renal foi avaliada em cada grupo e comparada ao grupo controle. RESULTADOS: vinte e três fetos com dilatação de vias urinárias e setenta e três com morfologia renal normal foram considerados para a análise estatística. Cinco crianças (21,7%) apresentaram insuficiência renal após o nascimento. IV e IVF foram significativamente mais baixos nos casos que apresentaram insuficiência renal do que naqueles com função renal normal (p=0,009 e 0,036, respectivamente). Os três índices corrigidos pela profundidade (IVCP, IFCP e IVFCP) variaram com a idade gestacional e a variação inter-observador melhorou quando eles foram utilizados. A porcentagem do IVCP e do IVFCP em relação à controles de mesma idade gestacional foi menor nos casos que desenvolveram insuficiência renal do que naqueles que evoluíram com função renal normal. CONCLUSÕES: IV e IVF foram significativamente mais baixos em fetos que evoluíram com insuficiência renal pósnatal, porém a profundidade foi um fator interferente importante. Desta forma, IVCP e IVFCP são potencialmente melhores na avaliação de fetos com suspeita de obstrução de vias urinárias. Como os índices corrigidos pela profundidade variam de acordo com a idade gestacional, é necessária a construção de curvas de normalidade por idade gestacional para que os referidos índices possam ser avaliados na prática clínica / INTRODUCTION: There is no ideal method for prenatal evaluation of renal function whether there is a urinary tract dilatation in the fetus. Although ultrasound is a noninvasive method and some parameters have been described to evaluate fetal renal function, as amniotic fluid index, there is a lack of sensitivity to renal failure when ultrasound is used alone. Furthermore, ultrasound changes may appear late in pregnancy. Biochemical evaluation of fetal urine or blood may expose the fetus to some risk, and still lack sensitivity and specificity for renal failure. Threedimensional Power Doppler evaluation has been used to quantify blood flow in fetal organs and placenta. As urinary tract obstruction lead to decrease in renal glomeurli and consequently to a decrease in parenchymal renal flow, three-dimensional quantification of renal flow may improve the evaluation of fetal renal function in fetuses with renal dilatation. OBJECTIVES: To evaluate the ability of threedimensional evaluation of renal vascularization to predict postnatal renal prognosis in fetuses with suspicion of urinary obstruction and to analyze depth influence in vascular indexes. METHODS: Fetuses with bilateral hydronephrosis and/or bladder dilatation had renal vascularization evaluated by three-dimensional ultrasound and VOCAL and were prospectively compared to healthy fetuses. Parameters evaluated were VI, VFI, FI and the distance between the probe and the renal cortex. Follow up by urologists and nephrologists allowed us to allocate these fetuses in two groups: renal impairment and normal renal function. Renal vascularization was evaluated in each group and compared to controls. RESULTS: Twenty-three fetuses with urinary dilatation and seventy-three fetuses with normal renal morphology where considered for statistical analysis. Five fetuses (21,7%) developed renal impairment. VI and VFI where significantly lower in fetuses that developed renal impairment than in those with normal renal function (p=0.009 and 0.036 respectively). Depth-corrected indexes (VIDC, FIDC and VFIDC) varied with gestational age and inter-observer variability was improved when depth was taken into account. The percentage of VIDC and VFIDC of cases in relation to gestational aged matched controls were lower in fetuses that developed post-natal renal impairment than in fetuses with normal renal function. CONCLUSION: Although VI and VFI were significantly lower in fetuses that developed post-natal renal impairment, depth seemed to be an important confounding variable. Thus, VIDC and VFIDC were potentially useful in this context. However, since depth-corrected indexes are related to gestational age, nomograms are needed to further evaluate the role of these parameters in predicting renal impairment
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Avaliação nutricional de pacientes em hemodiálise no município de AraraquaraPiratelli, Cynthia Mauro [UNESP] 17 December 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-12-17Bitstream added on 2014-06-13T18:50:51Z : No. of bitstreams: 1
piratelli_cm_me_arafcf.pdf: 1575250 bytes, checksum: d4f41ac2cdd1337d9c795186663f735d (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Insuficiência Renal Crônica (IRC) é o quadro clínico decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. Pacientes com IRC em hemodiálise apresentam uma alta prevalência de desnutrição protéico-energética caracterizada por alterações nas proteínas séricas e desequilíbrio nos compartimentos protéico e adiposo do organismo. A desnutrição, associada à piora da capacidade funcional e ao pior prognóstico de morbi-mortalidade resultam em aumento significativo nos gastos com saúde. Apesar disso, não existe ainda um método uniforme para avaliar o estado nutricional destes pacientes e o que se recomenda hoje é a aplicação de um conjunto de métodos subjetivos, antropométricos e bioquímicos para se chegar aos diagnósticos nutricionais adequados. O objetivo deste estudo foi traçar o perfil nutricional de uma população submetida à hemodiálise crônica no município de Araraquara (n=48) por meio da Avaliação Subjetiva Global modificada (ASG m), antropometria e exames bioquímicos verificando a correlação entre eles. A freqüência de desnutrição moderada e grave variou de 22 a 54%, de acordo com o parâmetro utilizado. As correlações mais significativas foram observadas entre índice de massa corporal (IMC) e adequações de prega triciptal (PCT), circunferência do braço (CB) e circunferência muscular do braço (CMB); e entre a ASGm e adequações de CB e CMB. O consumo alimentar não foi avaliado neste estudo. O acompanhamento nutricional de rotina e a validação de métodos que estudem a composição corporal de pacientes renais em hemodiálise são de extrema importância para diagnosticar precocemente a desnutrição, prevenir complicações e reduzir as taxas de morbimortalidade associadas ao estado nutricional deste paciente. / Chronic Renal Failure (CRF) is a secondary syndrome that happens when kidneys stop working. The prevalence of protein-energy malnutrition in hemodialysis patients is high and characterized by plasma proteins abnormalities and an unbalance between protein and fat body compartments. Malnutrition plus functional incompetence and worsening clinical outcome may play a role in financial public health in this population. Despite of that, there isn’t yet a uniform technique to evaluate the nutritional status of hemodialysis patients and what is recommended is a subjective and objective tool set to assess the real nutritional status of the patients. The aim of this study was to draw the nutritional profile of patients undergoing chronic hemodialysis in Araraquara city, by using the modified Subjective Global Assessment, anthropometric and biochemical data, as well as checking the correlations between them. The prevalence of moderate and severe malnutrition was variable from 22 to 54%, accordingly the criteria used. The most important correlation was between body mass index (BMI) and percentage of fit of triceps skin fold (TSF), arm circumference (AC) and arm-muscle circumference (AMC); and between modified SGA and percentage of fit of AC and AMC. The food consumption was not the aim of this work. The nutritional evaluation and analysis of body composition in chronic renal failure patients on hemodialysis is of paramount importance for an adequate clinical and nutritional intervention and to reduce the elevated mortality rate in this population.
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Avaliação nutricional de pacientes em hemodiálise no município de Araraquara /Piratelli, Cynthia Mauro. January 2009 (has links)
Orientador: Rodolpho Telarolli Junior / Banca: Rodolpho Telarolli Junior / Banca: Maria Rita Brancini de Oliveira / Banca: Osvaldo Merege Vieira Neto / Resumo: Insuficiência Renal Crônica (IRC) é o quadro clínico decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. Pacientes com IRC em hemodiálise apresentam uma alta prevalência de desnutrição protéico-energética caracterizada por alterações nas proteínas séricas e desequilíbrio nos compartimentos protéico e adiposo do organismo. A desnutrição, associada à piora da capacidade funcional e ao pior prognóstico de morbi-mortalidade resultam em aumento significativo nos gastos com saúde. Apesar disso, não existe ainda um método uniforme para avaliar o estado nutricional destes pacientes e o que se recomenda hoje é a aplicação de um conjunto de métodos subjetivos, antropométricos e bioquímicos para se chegar aos diagnósticos nutricionais adequados. O objetivo deste estudo foi traçar o perfil nutricional de uma população submetida à hemodiálise crônica no município de Araraquara (n=48) por meio da Avaliação Subjetiva Global modificada (ASG m), antropometria e exames bioquímicos verificando a correlação entre eles. A freqüência de desnutrição moderada e grave variou de 22 a 54%, de acordo com o parâmetro utilizado. As correlações mais significativas foram observadas entre índice de massa corporal (IMC) e adequações de prega triciptal (PCT), circunferência do braço (CB) e circunferência muscular do braço (CMB); e entre a ASGm e adequações de CB e CMB. O consumo alimentar não foi avaliado neste estudo. O acompanhamento nutricional de rotina e a validação de métodos que estudem a composição corporal de pacientes renais em hemodiálise são de extrema importância para diagnosticar precocemente a desnutrição, prevenir complicações e reduzir as taxas de morbimortalidade associadas ao estado nutricional deste paciente. / Abstract: Chronic Renal Failure (CRF) is a secondary syndrome that happens when kidneys stop working. The prevalence of protein-energy malnutrition in hemodialysis patients is high and characterized by plasma proteins abnormalities and an unbalance between protein and fat body compartments. Malnutrition plus functional incompetence and worsening clinical outcome may play a role in financial public health in this population. Despite of that, there isn't yet a uniform technique to evaluate the nutritional status of hemodialysis patients and what is recommended is a subjective and objective tool set to assess the real nutritional status of the patients. The aim of this study was to draw the nutritional profile of patients undergoing chronic hemodialysis in Araraquara city, by using the modified Subjective Global Assessment, anthropometric and biochemical data, as well as checking the correlations between them. The prevalence of moderate and severe malnutrition was variable from 22 to 54%, accordingly the criteria used. The most important correlation was between body mass index (BMI) and percentage of fit of triceps skin fold (TSF), arm circumference (AC) and arm-muscle circumference (AMC); and between modified SGA and percentage of fit of AC and AMC. The food consumption was not the aim of this work. The nutritional evaluation and analysis of body composition in chronic renal failure patients on hemodialysis is of paramount importance for an adequate clinical and nutritional intervention and to reduce the elevated mortality rate in this population. / Mestre
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Efeito do exercício resistido progressivo intradialítico em pacientes em hemodiálise / Effect of intradialytic progressive resistance training in hemodialysis patientsRosa, Clara Suemi da Costa [UNESP] 17 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: a) revisar o efeito do exercício resistido realizado durante a sessão de hemodiálise por meio de uma revisão sistemática e meta-análise, b) estimar a prevalência de sarcopenia por sexo e faixa etária em uma amostra de pacientes em hemodiálise por meio de diferentes critérios diagnósticos de massa muscular apendicular e força de preensão palmar (FPP) e analisar a concordância entre eles, e c) analisar o efeito de um protocolo de exercício resistido progressivo (ERP) contínuo intradialítico na composição corporal, função física e qualidade de vida (QV) de pacientes em hemodiálise. Métodos: para isso foram conduzidos três estudos principais. a) Uma revisão sistemática e meta-análise de estudos controlados e randomizados utilizando o treinamento resistido versus grupo controle em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise foram realizadas. Foram pesquisadas cinco bases de dados eletrônicas (MEDLINE, EMBASE, SPORTDiscus, PEDro e The Cochrane Library) e o desfecho primário analisado foi a composição corporal e os desfechos secundários foram força muscular, capacidade funcional e qualidade de vida. As escala PEDro e GRADE avaliaram a análise de viés e qualidade das evidencias, respectivamente. b) No segundo estudo foi analisada a prevalência de sarcopenia em uma amostra de pacientes em hemodiálise, a partir de diferentes pontos de corte utilizados em estudos prévios. A sarcopenia foi diagnosticada a partir do baixo índice de massa magra apendicular e baixa FPP. A concordância entre os diferentes critérios de diagnóstico foi realizado por meio do índice de kappa (κ). c) E por último, no ensaio clínico o grupo exercício foi submetido a 12 semanas de um protocolo de ERP contínuo intradialítico, composto por 11 exercícios realizados em 2 séries de 15-20 repetições, enquanto que o grupo controle foi submetido a um protocolo de exercícios do tipo placebo. As variáveis analisadas foram a composição corporal avaliada por meio da absortometria por raio-X de dupla energia (DEXA), a capacidade física avaliada por meio da FPP, dos testes de sentar e levantar em 30 segundos (TSL) e de caminhada de 6 minutos (TC6M) e da flexibilidade avaliada por meio do teste de sentar e alcançar, e a QV avaliada por meio do questionário Medical Outcomes Study Short-Form 36 (SF-36) de pacientes em hemodiálise. Resultados: a) a revisão mostrou que o exercício resistido aumentou a massa magra dos membros inferiores (DPM=0,30; IC95%: 0,00-0,60, p=0,04), a força muscular (DPM=0,56; IC95%: 0,29-0,83, p<0,001), a distância caminhada (DM=22,71; IC95%: 5,46-39,96, p=0,010) e o score do componente físico da QV (DM=5,79; IC95%: 2,34-9,24, p=0.001), mas não aumentou a massa magra total, as repetições do TSL e o score do componente mental da QV em relação ao grupo controle. As escalas PEDro e GRADE indicaram grande parte de estudos com qualidade <7 pontos e baixa qualidade das evidencias, respectivamente. b) O estudo transversal indicou prevalência de sarcopenia de 13 a 36%, e a maior porção destes indivíduos se apresentou nas faixas etárias >60 anos (p<0,05). A análise de concordância entre os critérios analisados variou de κ=0,44 a κ=0,96 (p<0,001). c) O ensaio clínico indicou que 12 semanas de ERP intradialítico promoveram aumento da massa magra dos membros inferiores (p=0,04, effect size=0,56), do conteúdo mineral do ósseo (p=0,02, effect size=0,65), das repetições do TSL (p=0,01, effect size=0,66) e da flexibilidade (p<0,001, effect size=1,3) quando comparados ao grupo controle, mas não houve diferença entre os grupos para as outras variáveis da composição corporal, TC6M, FPP e QV. Conclusão: a) a meta-análise forneceu evidências de que o exercício resistido intradialítico aumentou a massa magra dos membros inferiores, a força muscular, e implicou em diferença clinicamente importante na capacidade de caminhada e componente físico da QV em pacientes com doença renal crônica. Não há evidências de que o treinamento tenha aumentado significativamente a massa corporal magra total, o TSL e o componente mental da QV. Contudo, a qualidade das evidencias é baixa. b) A prevalência de sarcopenia na amostra de pacientes em hemodiálise foi alta, principalmente nos mais idosos, e a concordância entre os diferentes critérios para diagnóstico da sarcopenia de modo geral variou de moderada a alta. c) 12 semanas de ERP realizados durante a hemodiálise foi eficaz no aumento da massa magra de membros inferiores e do conteúdo mineral ósseo total da composição corporal, no número de repetições do TSL e da flexibilidade, mas não melhorou outras variáveis da composição corporal, a FPP, os metros caminhados no TC6M e a QV. / Objectives: a) to review the effect of resistive training performed during the hemodialysis session through a systematic review and meta-analysis; b) to estimate the prevalence of sarcopenia by sex and age in a sample of patients on hemodialysis using different cut-points and to analyze the agreement between them; and c) to analyze the effect of a progressive resistance training (PRT) protocol on body composition, physical function and quality of life (QoL) of patients on hemodialysis. Methods: Three main studies were conducted. a) A systematic review and metaanalysis of randomised controlled trials using resistance training versus control group in people with chronic kidney disease undergoing haemodialysis treatment were conducted. Five electronic databases (MEDLINE, EMBASE, SPORTDiscus, PEDro and The Cochrane Library) were searched. The primary outcome was muscle mass and the secondary outcomes were muscle strength, functional capacity and QoL. The PEDro and GRADE scales evaluated the bias analysis and quality of the evidence, respectively. b) In the second study, the prevalence of sarcopenia in a sample of patients undergoing haemodialysis, using different cut-off points from previous studies was analyzed. Additionally the agreement between the cut-offs was performed by kappa index (κ). Sarcopenia was evaluated using appendicular lean mass index and handgrip strength (HGS). c) Finally, a randomized controlled clinical trial verified the effect of 12-week of an intradialytic PRT protocol on body composition assessed by dual energy X-ray absorptiometry (DEXA), in physical capacity assessed by HGS, sit-to-stand test (30-second) (STT), 6-minute walk test (6MWT) and sit-and-reach test (flexibility) and in the QoL using the Medical Outcomes Study Short-Form 36 questionnaire (SF-36) from hemodialysis patients. Results: the meta-analysis showed that resistance exercise increase lower limb muscle mass (SMD=0.30, 95% CI:0.00-0.60, p=0.04), muscle strength (SMD=0.56, 95%CI: 0.29-0.83, p<0.001), walking distance (MD=22.71, 95%CI: 5.46-39.96, p=0.010) and physical component score of QOL (MD=5.79, 95%CI: 2.34-9.24, p=0.001), but do not increase total lean mass, repetitions on STT, and mental component score of QoL compared to control group. PEDro and GRADE scales indicated a large number of studies with quality <7 points and low quality of evidence, respectively. The sarcopenia prevalence ranged from 13 to 36%, prevalence was higher in individuals over 60 years old (p <0.05). The agreement analysis between criteria diagnosis for sarcopenia ranged from κ=0.44 to κ=0.96 (p<0.001). The clinical trial results indicated that 12 weeks of intradialytic PRT increased the lower limb muscle mass (p=0.04, effect size [ES]=0.56), bone mineral content (p=0.02, ES=0.65), repetitions of STT (p=0.01, ES=0.66), and flexibility (p<0.001, ES=1.3) when compared to the control group, but there was no difference between groups for the other variables of body composition, 6MWT, HGS and QOL. Conclusion: a) the meta-analysis provided evidence that intradialytic resistance training increased lower limb muscle mass, muscle strength, walking ability and physical component of QOL in patients with chronic kidney disease. There is no evidence that training significantly increased total lean body mass, STT, and mental component of QOL. However, the quality of the evidence is low. b) The prevalence of sarcopenia in a sample of patients on hemodialysis was high, especially in the elderly, and the agreement between the different criteria for the diagnosis of sarcopenia in general varied from moderate to high. c) 12 weeks of PRT performed during hemodialysis was effective in increasing lean limb mass and total bone mineral content of body composition, STT repetitions and flexibility but did not improve other body composition variables, HGS, meters walked on the 6MWT and the QV.
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