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Variedade genética de vírus respiratório sincial humano em amostras do grupo B com inserção de 60 nucleotideos, colhidas em crianças atendidas no hospital universitário na cidade de São Paulo. / Genetic variability human respiratory syncytial virus in group B 60-nucleotide-duplication samples from children admitted in university hospital in São Paulo city.Ariane do Carmo Lins Carvalho 07 April 2008 (has links)
O vírus respiratório sincicial humano (HRSV) é o principal agente viral causador de doença respiratória em bebês e crianças em idade pré-escolar. A fim de estudar a variabilidade genética de HRSV, grupo B, com inserção de 60 nucleotídeos no gene G, selecionamos amostras de aspirado de nasofaringe de crianças menores de 5 anos de idade, com doença respiratória aguda, admitidas no hospital universitário da Universidade de São Paulo. Testamos 521 amostras, das quais 35,3% foram positivas para HRSV. A região G2 da glicoproteína G foi utilizada para genotipar essas amostras. Todas as amostras do grupo B apresentaram a inserção de 60 nucleotídeos no gene da proteína G, como descrito anteriormente em Buenos Aires, em 1999. As modificações de aminoácidos e nucleotídeos dessas amostras foram comparadas com outras amostras com inserção de 2001-2005. A seqüência de nucleotídeos duplicados foi a cópia exata dos 60 nucleotídeos precedentes em vírus mais antigos, mas as cópias do segmento duplicado acumularam substituições de nucleotídeos em vírus mais recentes. / Human respiratory syncytial virus (HRSV) is the leading viral cause of respiratory illness in infants and young children. In order to study the genetic variability of HRSV group B, with 60-nucleotide duplication in the gene G, we selected nasopharyngeal aspirates samples of children less than five years of age, with acute respiratory illness admitted in the university hospital of São Paulo (USP). We tested 521 samples and the HRSV-detection test positivity rate was 35.3%. The G2 region of glycoprotein G was used as genotyping default. All type B HRSV had a 60-nucleotide duplication in the attachment protein gene like previously described in Buenos Aires, in 1999. Changes in aminoacids and nucleotides in these samples were compaired with other samples with duplication from 2001-2005. The duplicated nucleotide sequence was an exact copy of the preceding 60 nucleotides in early viruses, but copies of the duplicated segment accumulated nucleotide substituions in more recent viruses.
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Complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgia abdominal : fatores de risco e implicaçõesZambiazi, Reisi Weber January 2018 (has links)
Introdução: Complicações respiratórias são comuns no pós-operatório de cirurgias abdominais. Identificar os fatores de risco para tal possibilita à equipe de saúde adotar medidas protetivas, a fim de reduzir a chance de complicações e suas implicações. Objetivo: Identificar fatores de risco para complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgias abdominais. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo realizado por busca em prontuário eletrônico de indivíduos adultos submetidos à cirurgia abdominal no período de Janeiro a Julho de 2016. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0. Para teste de normalidade foi utilizado Shapiro-Wilk, para comparação entre grupos teste de X² e t-test, para cálculo de razão de chance foi utilizada regressão logística multivariada. Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: No período estudado foram realizadas 1586 cirurgias, sendo os pacientes 55,7% do sexo feminino com idade média de 52,12±16,56 anos. Após a cirurgia, 17,7% dos pacientes apresentaram alguma complicação respiratória; sendo a mais prevalente atelectasia. Identificou-se como fator de risco independente para o surgimento de complicações respiratórias a realização de cirurgia aberta, cirurgia de emergência, presença de pneumopatia crônica, ASA≥3, incisão supraumbilical, IMC≤21kg/m², tabagismo, idade e tempo de cirurgia. Os indivíduos que apresentaram complicações respiratórias permaneceram mais tempo hospitalizados e apresentaram maior mortalidade. Conclusão: Cirurgias abdominais realizadas por laparoscopia estão relacionadas a um menor risco de complicações respiratórias, enquanto que a presença de pneumopatia crônica é o principal fator de risco entre comorbidades. Complicações respiratórias elevam o tempo de internação e a mortalidade. / Introduction: Postoperative respiratory complications are common after abdominal surgeries. Identify risk factors helps the health team to adopt protective measures in order to reduce the chance of complications and its implications. Objective: Identify risk factors for postoperative respiratory complications after abdominal surgeries. Methodology: A retrospective cohort study was carried out by searching electronic medical records of adult subjects submitted to abdominal surgery from January to July 2016. Data were analyzed using statistical software SPSS 20.0. For the normality test, Shapiro-Wilk was used to compare groups of categorical variables. X² test was used and for continuous variables, t test for independent variables and multivariate logistic regression was used to calculate odds ratios. Significant p<0.05 was considered. Results: During the study period, 1586 surgeries were performed, 55.7% female patients with a mean age of 52.12±16.56 years. After surgery, 17.7% of the patients presented one or more respiratory complications; the most common was atelectasis. Independent risk factors identified were open surgery, emergency surgery, chronic lung disease, ASA≥3, supraumbilical incision, BMI≤21kg/m², smoking, age and surgery time. Subjects with respiratory complications presented higher length of stay and mortality. Conclusion: Abdominal surgeries performed by laparoscopy are related to a lower risk of respiratory complications, while the presence of chronic lung disease is the main risk factor among comorbidities. Respiratory complications increase length of hospital stay and mortality.
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)Couto, Carla Renata 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)
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"Incidência de doença de vias aéreas pelo vírus sincicial respiratório humano em coorte de recém nascidos do município de São Paulo: comparação de técnicas diagnósticas e caracterização molecular" / Incidence of respiratory illness by human respiratory syncytial virus in a cohort of newborn in São Paulo city : comparison of techniques and genetic diversity.Reis, Alexanda Dias 10 May 2006 (has links)
A incidência de doença respiratória pelo vírus sincicial respiratório humano (VSRH) avaliada em uma coorte de recém-nascidos, entre dezembro/2002 a setembro/2005, foi de 9,84/1000 criança-mês.Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe, foram processadas por três diferentes técnicas (isolamento viral, imunofluorescência direta e PCR) para detecção de vírus respiratório sincicial humano (VSRH). Destas, 36 (11,4%) foram positivas para o VSRH. A PCR foi à técnica mais sensível, sendo positiva em 35 (11,1%) das amostras, seguido da imunofluorescência direta (25/316, 7,9%) e isolamento viral (20/315, 6,3%) (p < 0,001). Os dados do presente estudo sugerem que o conceito de isolamento viral como "padrão ouro" no diagnóstico do VSRH seja revisto. / The incidence of respiratory illnesses caused by the human respiratory syncytial virus (HRSV) in a cohort of neonates between December 2002 and September 2005 was 9.84/1000 children/month. A total of 316 samples of nasopharyngeal lavage were processed using three different techniques (viral isolation, direct immunofluorescence and PCR) to detect the human respiratory syncytial virus (HRSV). Of these, 36 (11.4%) were positive for HRSV. PCR was the most sensitive technique. It was positive in 35 (11.1%) of the samples, followed by direct immunofluorescence (25/316, 7.9%) and viral isolation (20/315, 6.3%) (p < 0.001). The findings of this study suggest that the view that viral isolation is the "gold standard" for diagnosis of HRSV should be reconsidered.
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Caracterização da força e resistência muscular inspiratória de pacientes pós-infarto do miocárdioNeves, Laura Maria Tomazi 04 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-04 / Financiadora de Estudos e Projetos / The dissertation consisted of two works. The aim of the first study was to evaluate respiratory muscle endurance (RME) in post myocardial infarction (MI) patients without respiratory muscle weakness [maximal inspiratory pressure (MIP)≥60% of predicted] and its correlation with exercise tolerance. Participated in this study ten recent post-MI (<1.5 month post-MI [RIG]), nine late post-MI (>6 months post-MI [LIG]) and twelve healthy (control group [CG]) middle-aged men. They underwent spirometric evaluation, cardiopulmonary exercise test and two RME protocols (incremental [IP] and constant pressure [CP]). There were differences (p0.05) in endurance pressure (PTHMAX) between the RIG and CG. There was a positive correlation for RIG between PTHMAX and maximal voluntary ventilation (MVV) (r=0.67) and peak oxygen consumption (VO2peak) (r=0.59). We conclude that RME seems to be reduced and related to peak exercise tolerance in recent MI patients without inspiratory muscle weakness. Similarly, in the second study, with nine subjects in RIG, ten in LIG and ten in CG, the aim was to characterize the metabolic and ventilatory behavior during testing of RME with IP and CP. In 70 and 80% of MIP (IL) and in the middle and final of CP test, the RIG had lower MET and higher VE/VCO2 compared CG. At 90% of MIP (IL), the RIG had lower VO2 and MET compared to CG. Moreover, RIG achieved lower pressure and product pressure-time using a similar percentage of VO2peak and oxygen consumption at anaerobic threshold (VO2AT) to sustain a 20% lower pressure than the CG. We conclude that the reduced capacity of RME in recent MI patients without inspiratory muscle weakness seems to occur due to lower ventilatory efficiency in the second part of the protocols, even in the presence of lower pressure overload. / A dissertação constou de 2 estudos descritos a seguir. O estudo I teve por objetivo avaliar a resistência dos músculos respiratórios (RMR) de indivíduos pós-infarto do miocárdio (IM) sem fraqueza muscular inspiratória [pressão inspiratória máxima (PIMAX)≥60% do predito] e sua correlação com a tolerância ao exercício. Participaram deste estudo dez homens pós-IM recente (<1 mês e meio pós-IM [GIR]), nove pós-IM tardio (>6 meses pós-IM [GIC]) e doze homens saudáveis (grupo controle [GC]) de meia-idade. Estes foram submetidos a espirometria, teste cardiopulmonar e a dois protocolos de RMR [pressão incremental (RPI) e constante (RPC)]. Houve diferença (p0,05) na pressão de resistência (PTHMAX) entre o GIR e o GC. Houve correlação positiva no GIR entre PTHMAX e ventilação voluntária máxima (VVM) (r=0,67) e o consumo de oxigênio no pico de exercício (VO2pico) (r=0,59). Concluímos que a RMR parece estar reduzida e relacionada a tolerância no pico do exercício em indivíduos pós-IM recente sem fraqueza muscular respiratória. Também foi realizado o estudo II, com nove indivíduos no GIR, dez no GIC e dez no GC, que teve por objetivo caracterizar o comportamento ventilatório e metabólico durante os testes de RPI e RPC. Em 70 e 80% da PIMAx (RPI) e no meio e final do teste de RPC, o GIR apresentou menor MET e maior VE/VCO2 em relação ao GC. Em 90% da PIMAx (RPI), o GIR apresentou menor VO2 e MET em relação ao GC. Além disto, GIR apresentou menor pressão e produto pressãotempo de RMR, utilizando semelhante percentual do VO2pico e do consumo de oxigênio no limiar de anaerobiose (VO2LAV) para pressões 20% menores em relação ao GC. Concluímos que a redução da capacidade de RMR em indivíduos na fase recente pós-IM e sem fraqueza muscular inspiratória parece ocorrer em virtude da menor eficiência ventilatória na segunda metade dos protocolos, mesmo na presença de menor sobrecarga pressórica.
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Viroses respitarórias após vacinação contra influenza em profissionais de saúde (Projeto Tira-teima) / Respiratory virus infections in health care workers vaccinated against influenza (Tira-teima project)Carla Renata Couto 27 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A adesão à vacinação contra influenza é historicamente baixa entre profissionais da área da saúde (PAS) (2 a 36%). A ocorrência de sintomas respiratórios após vacinação é freqüentemente interpretada como falha vacinal. No Hospital das Clínicas da FMUSP, um estudo preliminar mostrou que as principais razões para não adesão são a percepção da ineficácia da vacina e o medo de reações adversas. OBJETIVOS: Identificar a incidência de eventos adversos pós-vacinação e identificar os vírus respiratórios (VR) responsáveis por eventuais episódios de infecção de via aérea superior (IVAS) que ocorram entre indivíduos vacinados. MÉTODOS: Foi seguida uma coorte de 398 PAS vacinados objetivando verificar a ocorrência de eventos adversos até 48 h após a vacinação. Durante 4 meses, 337 PAS foram seguidos 2 vezes por semana para avaliar a ocorrência de sintomas respiratórios. Lavados nasais foram coletados na presença de sintomas para pesquisa de VR. A técnica de imunofluorescência direta foi usada para diagnosticar vírus sincicial respiratório, influenza A e B, adenovírus e parainfluenza. PCR foi utilizada para detectar picornavírus e coronavírus e PCR em tempo real para diagnosticar metapneumovírus. Para assegurar melhor sensibilidade, influenza A e B foi também detectado pela PCR em tempo real e adenovírus pela PCR. RESULTADOS: Eventos adversos foram relatados por 30% dos PAS, predominando cefaléia (15,1%), mialgia (14,3%) e mal estar (13,6%). Nenhum evento adverso grave foi observado. Cento e vinte e um PAS (35,9%) desenvolveram sintoma respiratório durante o seguimento e lavado nasal foi colhido em 93 dos 192 episódios apresentados. Vírus influenza A foi detectado em 5 dos 93 episódios (5,3%) e outros vírus respiratórios em 26 (27,9%). No restante dos 61 episódios (65,6%) nenhum vírus foi encontrado. A densidade de incidência de infecção pelo vírus influenza foi de 4,3 episódios por 100 pacientes-mês enquanto que a densidade de infecção por outros vírus respiratórios foi de 10,8 episódios por pacientes-mês. CONCLUSÃO: Vacina da influenza é segura. O medo de eventos adversos grave parece injustificado, bem como, a percepção da ineficácia da vacina. O presente estudo evidencia que IVAS após vacinação é predominantemente causada por outros vírus respiratórios (28%) e não pelo vírus influenza (5%) / INTRODUCTION: Compliance with influenza vaccination has been historically poor among health care workers (HCW), ranging from 2 to 36% world around. The occurrence of respiratory symptoms following influenza vaccination is frequently taken as vaccine failure which reinforces vaccine disbelief. A preliminary study conducted at Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medical Sciences, showed that the main reasons for non-compliance with influenza vaccination were the perception of vaccine inefficacy and fear of adverse events. OBJECTIVES: To determine the incidence of adverse events after seasonal influenza vaccination and identify other respiratory viruses causing upper respiratory infections in vaccinated HCWs. METHODS: A cohort of 398 vaccinated HCWs was prospectively surveyed for the occurrence of any adverse event in the first 48h after vaccination. A subset of the original cohort (337 HCWs) was followed up during four months, twice a week, for the detection of respiratory symptoms. Nasal washes were taken if respiratory symptoms occurred. Direct immunofluorescent assay (DFA) was performed for the detection of respiratory syncytial virus (RSV), influenza (INF) A and B, parainfluenza (PIV) 1, 2 and 3, and adenovirus (ADV). PCR was performed for the detection of human rhinoviruses (HRV), ADV and coronaviruses (hCoV); and real time PCR for the detection of human metapneumovirus (hMPV). To assure greatest sensitivity of influenza diagnosis, real time PCR was added to the diagnostic tools of influenza viruses. RESULTS: Adverse events were reported by 30% of the HCWs, being headache and myalgia reported by 50% and 47% of the participants, respectively. No severe adverse event was observed. One hundred and twenty-one HCWs (35.9%) developed 192 episodes of respiratory symptoms during follow-up and nasal washes were taken in 93 of them. Influenza A virus was detected in five of the 93 episodes (5.3%) and other respiratory viruses in 26 (27.9%). In the remaining 61 episodes (65.6%) no respiratory virus was identified. The incidence density of influenza was 4.3 episodes per 100 HCW-month, while the incidence density of other respiratory viruses was 10.8 episodes per HCW-month. CONCLUSIONS: Influenza vaccine is safe. The fear of adverse events as well as the perception of vaccine inefficacy seems to be unjustified in this population. The present study showed that the occurrence of upper respiratory infection during the four months following seasonal influenza vaccination of HCWs is generally caused by other respiratory viruses (28%) and not by influenza viruses (5%)
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"Incidência de doença de vias aéreas pelo vírus sincicial respiratório humano em coorte de recém nascidos do município de São Paulo: comparação de técnicas diagnósticas e caracterização molecular" / Incidence of respiratory illness by human respiratory syncytial virus in a cohort of newborn in São Paulo city : comparison of techniques and genetic diversity.Alexanda Dias Reis 10 May 2006 (has links)
A incidência de doença respiratória pelo vírus sincicial respiratório humano (VSRH) avaliada em uma coorte de recém-nascidos, entre dezembro/2002 a setembro/2005, foi de 9,84/1000 criança-mês.Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe, foram processadas por três diferentes técnicas (isolamento viral, imunofluorescência direta e PCR) para detecção de vírus respiratório sincicial humano (VSRH). Destas, 36 (11,4%) foram positivas para o VSRH. A PCR foi à técnica mais sensível, sendo positiva em 35 (11,1%) das amostras, seguido da imunofluorescência direta (25/316, 7,9%) e isolamento viral (20/315, 6,3%) (p < 0,001). Os dados do presente estudo sugerem que o conceito de isolamento viral como "padrão ouro" no diagnóstico do VSRH seja revisto. / The incidence of respiratory illnesses caused by the human respiratory syncytial virus (HRSV) in a cohort of neonates between December 2002 and September 2005 was 9.84/1000 children/month. A total of 316 samples of nasopharyngeal lavage were processed using three different techniques (viral isolation, direct immunofluorescence and PCR) to detect the human respiratory syncytial virus (HRSV). Of these, 36 (11.4%) were positive for HRSV. PCR was the most sensitive technique. It was positive in 35 (11.1%) of the samples, followed by direct immunofluorescence (25/316, 7.9%) and viral isolation (20/315, 6.3%) (p < 0.001). The findings of this study suggest that the view that viral isolation is the "gold standard" for diagnosis of HRSV should be reconsidered.
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Avaliação das infecções respiratórias virais em pacientes com fibrose cística / Respiratory viral infections evaluation in cystic fibrosis patientsAlmeida, Marina Buarque de 03 April 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto clínico, funcional e bacteriológico das infecções respiratórias virais nos pacientes com fibrose cística durante um ano. A identificação viral foi feita por métodos de biologia molecular para os seguintes virus: Vírus sincicial respiratório, Influenza A e B, Parainfluenza 1, 2 e 3, Adenovírus, Rinovírus, Metapneumovírus humano, Coronavírus, Enterovírus e Bocavírus. Foram 408 amostras com identificação viral em 199 amostras (48,7%). O Rinovírus foi o mais prevalente sendo identificado em 140 amostras (34,31%), mas contrastando com outros estudos em fibrose cística e em outras doenças pulmonares crônicas, o Rinovírus não mostrou ter impacto clínico, funcional ou bacteriológico significativo nos pacientes com fibrose cística / The objective of this study was to evaluate the clinical, functional and bacteriological impact of the viral respiratory tract infections in cystic fibrosis patients over one year. Viral identification was done through molecular biology methods for the following virus: Respiratory syncytial virus, Influenza A and B, Parainfluenza viruses type 1 to 3, Adenovirus, Rhinovirus, Human metapneumovirus, Coronavirus, Enterovirus and Human bocavirus. 199 (48,7%) samplings among 408 were positive for at least one virus. Rhinovirus was the virus with a higher prevalence, which was identified in 140 samplings (34,31%), but without clinical, functional or bacteriological impact contrasting with other studies in patients with cystic fibrosis and other chronic lung diseases
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Caracterização molecular de Vírus Respiratório Sincicial Humano (HRSV) isolados na cidade de São Paulo no período de 2007 a 2008. / Characterization and epidemiologic of Human Respiratory Syncytial Virus (HRSV) isolated in São Paulo city in 2007-2008.Zukurov, Jean Paulo Lopes 23 April 2010 (has links)
O Vírus Respiratório Sincicial Humano (HRSV) é considerado o principal causador de doenças agudas do trato respiratório inferior durante a infância, sendo o principal responsável por um elevado índice de hospitalização de crianças com até cinco anos de idade. Possui distribuição mundial, podendo acometer todas as faixas etárias, entretanto as crianças de 6 semanas a 9 meses são as que desenvolvem problemas mais sérios, como pneumonia e bronquiolite. A epidemia de HRSV apresenta uma sazonalidade bem clara, ocorrendo anualmente no período de outono tardio, inverno ou início da primavera, mas não durante o verão. No presente estudo foi realizada a análise da região G2 da glicoproteína G do HRSV. Um total de 44 amostras positivas para o HRSV do Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP), nos anos de 2007-2008, foram seqüenciadas e posteriormente analisadas, sendo então comparadas com seqüências obtidas do NCBI/GeneBank. A análise filogenética mostrou que os genótipos GA2 e GA5, do grupo A, foram os predominantes nos anos de 2007 e 2008, alternando o padrão verificado nos anos anteriores, onde os genótipos do grupo B foram altamente predominantes. A comparação das mutações sinônimas e não sinônimas mostrou uma grande evidência de seleção positiva nos genótipos GA2 e GA5 do grupo A. / Human Respiratory Syncytial Virus (HRSV) is considered the most common cause of lower respiratory tract disease in infants and young children and are the main guilty for the elevated children hospitalizations rate under 5 years of age. The HRSV has a world-wide distribution, being able to attack all the ages however the 6 weeks to 9 months children of are the ones that develop more serious problems as pneumonia and bronquiolite. The HRSV outbreak presents a well defined season, occurring annually in the delayed falls period, winter or springs beginning, but not during the summer. In the present study, we performed a phylogenetic analysis from G2 region of HRSV G glycoprotein. Forty four samples positive for HRSV from University Hospital (UH) of University of Sao Paulo (USP) in 2007-2008, were submitted to sequencing by PCR and compared with GenBank sequences. Phylogenetic analysis revealed that HRSV group A genotypes GA2 and GA5 was the predominant in 2007-2008, alternating the standard verified in the previous years, where the group B genotypes had been highly predominant. Comparison of the synonymous/nonsynonymous mutation ratios showed greater evidence for positive selection pressure for group A genotypes GA2 and GA5.
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Infecções respiratórias por bocavirus humano: aspectos clínicos e moleculares / Respiratory infections by human bocavirus: molecular and clinical features.Modena, José Luiz Proença 20 May 2009 (has links)
O bocavirus humano (HBoV) é um parvovirus recentemente identificado em associação com a presença de sintomas de infecção do trato respiratório. Esse vírus possui um genoma de aproximadamente 5217 nucleotídeos que contém 3 open reading frames que codificam 4 proteínas (NS1, NP-1, VP-1 e VP-2). HBoV tem sido detectado em amostras respiratórias de diversas partes do mundo, incluindo Austrália, América do Norte, Europa, Ásia e África, o que sugere uma distribuição global desse vírus. Entretanto, nenhum estudo longitudinal de HBoV em amostras respiratórias foi realizado na América Latina. Dessa forma, nós realizamos um estudo prospectivo de HBoV em lavados nasofaríngeos (LFNs) coletados de pacientes com sintomas de infecção do trato respiratório (IRA) atendidos em um hospital universitário de Ribeirão Preto, SP e em um hospital universitário de Salvador, BA no período entre 2005 a 2007. 1288 LFNs de 1217 pacientes foram encaminhados ao laboratório de virologia e foram testados por PCR para HBoV. Desses pacientes, 962 eram menores de 5 anos e 177 eram maiores de 5 anos. Além disso, também foram analisados 50 LFNs de crianças menores de 5 anos que não tinham sintomas respiratórios. Todas as amostras positivas para HBoV foram testadas para todos os outros vírus respiratórios, incluindo o vírus sincicial respiratório (HRSV), rinovirus humano (HRV), influenza humano (HFLU), metapneumovirus humano (HMPV), parainfluenza humano (HPIV), coronavirus humano (HCoV) e adenovirus humano (HAdV). A carga viral de HBoV foi determinada por PCR em tempo real em todas as amostras positivas e o genoma completo de 19 amostras de HBoV foi seqüenciado. Com intuito, de fazer um levantamento sorológico e determinar sítios replicativos de HBoV, nós ainda clonamos e expressamos em S. cerevisae (Y258) o gene de VP2, que codifica uma das proteínas do capsídeo viral. A prevalência desse vírus foi de 4,8% em crianças menores de cinco anos e de 1% em pacientes maiores de cinco anos. HBoV não foi detectado em crianças sem sintomas. Dos 259 pacientes analisados em 2005, 25 (10%) foram positivos para HBoV. Esse vírus circulou mais frequentemente em abril, mês de maior incidência do HRSV. Em 2006, HBoV foi detectado em apenas 10 LFNs de 334 (3%) amostras testadas, sem qualquer pico de freqüência. Em 2007 HBoV foi detectado em 13 de 552 (2%) amostras, com uma freqüência de detecção um pouco maior em junho e julho. Os sintomas mais comumente observados foram rinorréia, tosse, febre e chiado, que foram observados geralmente em mais de 50% dos casos positivos para HBoV. Não houve uma diferença significativa na prevalência desses sintomas entre as crianças positivas e negativas para HBoV. Entretanto, foi observada uma maior freqüência de diarréia entre as crianças com esse vírus. Nesse estudo também foi documentado uma alta freqüência de co-infecções virais entre os pacientes com HBoV. Os vírus mais frequentemente associados com o bocavirus humano foram: HRSV, HRV e HAdV. Além disso, foi detectado uma maior carga viral media e uma maior freqüência de diarréia nos 15 pacientes com infecção exclusiva por HBoV do que nos pacientes com co-infecção. Esses resultados mostraram que HBoV pode alcançar títulos enormes (tão grandes como1014/mL) em LFNs de pacientes com sintomas respiratórios e que isso é associado a de diarréia. O seqüenciamento do genoma inteiro de HBoV realizado nesse estudo indica que a divergência genômica entre as amostras desse vírus é muito pequena. Como conclusão, nós demonstramos que HBoV circula e é detectado em associação com sintomas de infecção respiratória e diarréia no Brasil. Novos estudos, com um longo acompanhamento em diferentes populações serão necessários para determinar a sazonalidade e o real impacto clínico de HBoV em nosso país. / Human bocavirus (HBoV) is a parvovirus recently identified in association with respiratory tract infections. HBoV 5217 nt genome contains 3 open reading frames encoding four proteins (NS1, NP-1, VP-1 and VP-2). HBoV has been reported in respiratory samples from children in several parts of the world (including Australia, North America, Europe, Asia, and Africa), suggesting that the virus circulates worldwide. However, no longitudinal studies of HBoV in respiratory samples have been reported in Latin America. We report a prospective study of HBoV in nasopharyngeal aspirates (NPAs) collected from patients seen for acute respiratory tract infections (ARI) at the University of Sao Paulo Hospital in Ribeirao Preto, southeast Brazil and at the University Hospital in Salvador, Brazil. 1288 NPAs from 1217 patients was submitted to the virology lab for respiratory virus detection from 2005 to 2007 and were screened for HBoV by polymerase chain reaction (PCR), whom 962 were under 5 years of age and 177 were older than 5 years. In addition, NPAs from 50 children under 12 years without IRA was also tested to HBoV for PCR. All samples positive of HBoV was tested for others respiratory virus, including the human respiratory syncitial virus (HRSV), human rhinovirus (HRV), human influenza (HFLU), human metapneumovirus (HMPV), human parainfluenza virus (HPIV), human coronavirus (HCoV) and human adenovirus (HAdV). These samples had their HBoV viral load determined by real time PCR and the viral entire genome of nineteen HBoV sample was sequenced. We also cloned and expressed in S. cerevisae (Y258) the gene of VP2, one protein of viral capside. The prevalence of this virus was of 4,8% in children under 5 years and 1% in adults, both with IRA. HBoV was not found on the patients without symptoms. In 2005, of the 259 patients tested, 25 (10%) were positive for HBoV. Interestingly, the virus circulated more frequently in April, the month of peak activity of respiratory HRSV. In 2006 HBoV was detected in only 10 NPAs out of 334 samples (3%) tested, without any notable peak of frequency. In 2007 HBoV was detected in 13 out of 552 (2%) tested samples with little higher frequency of detection in June an July. Rhinorrhea, cough, and wheezing were observed in more than 50% of the HBoV-positive children, and no obvious respiratory clinical differences were noted between HBoV-positive and negative children. However, was noted a higher frequency of diarrhea on HBoV-positive patients. In this study was also observed a larger frequency (71%) of viral coinfections between the HBoV-positive patients. The respiratory viruses more frequently associated with human bocavirus were: HRSV, HRV and HAdV. Interestingly, on the 15 HBoV-alone patients was observed a higher viral load and a higher prevalence of diarrhea than HBoV-coinfection patients. These results showed that this virus can reach enormous titles (like 1014) in NPAs from patients with respiratory infection symptoms and this is associated with diahhrea. The entire genome sequencing of HBoV of our study indicates that the genetic divergence between the HBoV lineages is small. In conclusion, we demonstrated that HBoV circulates and is detected in association with respiratory symptoms and diarrhea in Brazil. Long term surveillance will be needed to determine whether or not an HBoV season occurs and what is the real clinical impact of this virus in our country.
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