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O cinzel do Deus cuidadoso : variações sobre José de Alencar

Postal, Ricardo January 2001 (has links)
O presente trabalho se propõe a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar, como um conjunto alegórico, coeso, que firma uma proposição de brasilidade, única dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade brasílica, que tornam a fundação da nação algo improvável, e seu processo identitário eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a análise na impossibilidade de união dos pares opostos de heróis, fator que inviabiliza a junção de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fusão não se efetiva porque uma série de códigos não é cumprida pelos partícipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nação. A perfeita confluência ocorre em Ubirajara, e se verá como isso se revela a culminância da proposta para uma mitologia brasílica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso d´O Guarani e de Iracema, não se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, então, esse conjunto alegórico como mítico, e não histórico, mostrando que José de Alencar, sabedor da ainda nascente pátria, representou em sua ficção suas idéias sobre a brasilidade, ao invés de construir um “Brasil”. Ergue sua visão de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperança de tornar-se o que não se é.
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O cinzel do Deus cuidadoso : variações sobre José de Alencar

Postal, Ricardo January 2001 (has links)
O presente trabalho se propõe a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar, como um conjunto alegórico, coeso, que firma uma proposição de brasilidade, única dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade brasílica, que tornam a fundação da nação algo improvável, e seu processo identitário eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a análise na impossibilidade de união dos pares opostos de heróis, fator que inviabiliza a junção de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fusão não se efetiva porque uma série de códigos não é cumprida pelos partícipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nação. A perfeita confluência ocorre em Ubirajara, e se verá como isso se revela a culminância da proposta para uma mitologia brasílica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso d´O Guarani e de Iracema, não se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, então, esse conjunto alegórico como mítico, e não histórico, mostrando que José de Alencar, sabedor da ainda nascente pátria, representou em sua ficção suas idéias sobre a brasilidade, ao invés de construir um “Brasil”. Ergue sua visão de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperança de tornar-se o que não se é.
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[en] TIME OF QUIETNESS: THE LOVE BETWEEN ART AND PHILOSOPHY IN THE ORIGIN OF GERMAN ROMANTICISM / [pt] ESTIO DO TEMPO: O AMOR ENTRE ARTE E FILOSOFIA NA ORIGEM DO ROMANTISMO ALEMÃO

PEDRO DUARTE DE ANDRADE 04 February 2010 (has links)
[pt] Esta tese estuda a tensão que caracteriza o pensamento dos primeiros autores do romantismo alemão, situados entre a consciência crítica (kantiana), que proibia nosso acesso à verdade absoluta, e o desejo de síntese (hegeliano) que pretendia alcançá-la. Nesse contexto, a arte apareceu como forma de dizer o absoluto justamente pela oposição à clareza objetiva pretendida pelo sujeito do conhecimento. Fora do quadro tradicional do classicismo, e trazendo consigo o traço moderno da reflexão, a arte seria genial: sua criação não dependeria da obediência a regras prévias. Por sua vez, a crítica saía do paradigma avaliativo pautado em normas, tornando-se filosófica. Forçava-se, então, a transformação do contato com a antiguidade clássica, que seria agora fragmentado, ao apontar para o caráter vanguardista que abre mão da totalidade. Ironia e alegoria seriam emblemas dessa quebra, evidenciando a descontinuidade entre signo e sentido na época moderna. Habitar a linguagem era experimentar o amor entre arte e filosofia, contrariando a querela que permanecera entre ambas desde Platão. Este estio do tempo ocorreu, na virada do século XVIII para o XIX, com a escrita do grupo de jovens capitaneado por Friedrich Schlegel na origem do romantismo, forjando uma filosofia da arte que foi também uma arte do filosofar. / [en] This thesis examines the tension that characterizes the thinking of the first German Romantic authors situated between (kantian) critical consciousness, which prohibits our access to absolute truth, and the (hegelian) desire for synthesis which presumes to lead us there. In this context, art emerges as a way of expressing the absolute precisely in opposition to the objective clarity intended by the subject of knowledge. Outside the traditional form of classicism and bringing with it the trace of modern reflection, art is genial in that its creation does not depend upon obedience to pre-existing rules. In turn, criticism leaves its evaluative paradigm, based on norms, and becomes philosophical. It therefore forces the transformation of the contact with classical antiquity, now fragmented, and points to the new vanguard, which surrenders the concept of totality. Irony and allegory are emblematic of this break, which shows the discontinuity of sign and sense in the modern era. Using this language means experiencing the love between art and philosophy, in contrast to the separation that has existed between them since Plato. This quietness in time occurred at the turn of the XVIII to the XIX Century in the works of a group of young writers led by Friedrich Schlegel at the origin of Romanticism, forging a philosophy of art that is also an art of philosophy.
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Sob o signo do folhetim: O filho do pescador, um clássico de seu gênero / The symbologism of romance: O filho do pescador, a classic of its genre.

Marcela Silva do Nascimento 29 March 2010 (has links)
Em 1843, publicava-se O filho do pescador, considerado o primeiro romance brasileiro. Obra preterida, ignorada, desmerecida, obteve pela maioria da crítica, apenas, a importância histórica de sua primazia. Mesmo criticado, o folhetim de Teixeira e Sousa obteve seu lugar entre seus contemporâneos, comprovando que, em seu tempo, fora aceito e colocado ao lado de grandes romancistas. Ao compreender tal obra como o primeiro folhetim brasileiro, abre-se espaço para uma nova análise, abordando as características desse tipo de romance distinto, em muito, do romance em volume. Distinguindo romance-folhetim de romance em volume, O filho do pescador ganha importância a parte a obra atende bem às características do gênero: o corte, a estrutura, a temática, a abordagem, o narrador. E, ainda, contribui para a formação do público leitor e a educação da sensibilidade do sujeito para a exposição de sentimentos e orientação estética da vida privada. Aliado a isso, o romance antecipa elementos da estética romântica para a prosa brasileira e constitui um arguto narrador, simultaneamente, onisciente e crítico do processo de narração / Publishing in 1843, O filho do Pescador its considered the first Brazilian novel. Neglected, ignored, underserved workmanship, got for the majority of the critical, only, the historical importance of its priority. Despite of the critical, the Teixeira e Sousa romances got its place between its contemporaries, proving that, in its time, it are accepted and placed to the side of great romances writers.When understanding such workmanship as first Brazilian romance, confides space for a new analysis, approaching the characteristics of this type of distinct romance of the novel. The workmanship gains importance apart that romance . takes care of well to the characteristics of the sort: the cut, the structure, the thematic one, the boarding, the narrator. After to differentiate novel and romance, the present work will study the workmanship of Teixeira e Sousa as the first one chats Brazilian of the sort romance, raising the aspects fit that it in such sort. Studying the text under the category of romance, we will approach the romantic characteristics of the workmanship, pointing out it in the Brazilian romanticism, as it chats inaugural under the romantic signs
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Os romances-folhetins de Aluísio Azevedo

Fanini, Angela Maria Rubel January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T01:06:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222379.pdf: 1756844 bytes, checksum: 4ab6a6a14d635b6f34f2276570e243c2 (MD5) / Nesta tese, empreendemos uma releitura dos romances-folhetins Condessa Vésper (1882), Girândola de amores (1882), Filomena Borges (1884), Malta, Mattos ou Mata? (1885), O coruja (1890), A mortalha de Alzira (1894) e Livro de uma sogra (1895), escritos por Aluísio Azevedo. Esses romances têm sido desqualificados por parte da crítica literária brasileira que os desvaloriza por julgá-los fora dos padrões da escritura real-naturalista; por voltarem-se para o mercado e atenderem às demandas do leitor e por instituírem-se a partir de uma linguagem híbrida entre o romantismo e o real-naturalismo. A leitura dessas obras revelou que o discurso híbrido não indica falta de coerência, mas formaliza a contradição real em que vivia a sociedade brasileira oitocentista entre o escravismo e o liberalismo, este vinculado a um projeto de renovação conservadora e apegado ao discurso real-naturalista e aquele, ligado a um projeto conservador passadista e atrelado ao romantismo. O hibridismo é uma maneira de se ajustar as formas romanescas importadas ao contexto sócio-econômico local. A linguagem híbrida de Aluísio Azevedo pretendia concretizar o projeto ilustrado-burguês do escritor que consistia em educar o leitor, fazendo-o perceber o engodo da linguagem romântica, fornecendo-lhe, dentro dos romances-folhetins, a literatura real-naturalista. Esse projeto ilustrado não se efetiva sem percalços. Primeiramente, ocorre de forma monológica, impondo-se a linguagem real-naturalista. Em uma segunda etapa, efetiva-se de modo menos didático, carnavalizando-se a linguagem romântica. E, em um terceiro momento, a linguagem real-naturalista sofre um processo total de carnavalização.
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Os romances-folhetins de Aluísio Azevedo

Fanini, Angela Maria Rubel January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-20T11:13:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 199185.pdf: 1756844 bytes, checksum: 4ab6a6a14d635b6f34f2276570e243c2 (MD5) / Nesta tese, empreendemos uma releitura dos romances-folhetins Condessa Vésper (1882), Girândola de amores (1882), Filomena Borges (1884), Malta, Mattos ou Mata? (1885), O coruja (1890), A mortalha de Alzira (1894) e Livro de uma sogra (1895), escritos por Aluísio Azevedo. Esses romances têm sido desqualificados por parte da crítica literária brasileira que os desvaloriza por julgá-los fora dos padrões da escritura real-naturalista; por voltarem-se para o mercado e atenderem às demandas do leitor e por instituírem-se a partir de uma linguagem híbrida entre o romantismo e o real-naturalismo. A leitura dessas obras revelou que o discurso híbrido não indica falta de coerência, mas formaliza a contradição real em que vivia a sociedade brasileira oitocentista entre o escravismo e o liberalismo, este vinculado a um projeto de renovação conservadora e apegado ao discurso real-naturalista e aquele, ligado a um projeto conservador passadista e atrelado ao romantismo. O hibridismo é uma maneira de se ajustar as formas romanescas importadas ao contexto sócio-econômico local.
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Morte e delírio em Théophile Gautier e Villiers de L'Isle-Adam

Fratucci, Amanda da Silveira Assenza [UNESP] 11 May 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-05-11. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:45:49Z : No. of bitstreams: 1 000846692.pdf: 876966 bytes, checksum: 9242173cd3dbee2efd1bfb99f78d0b7c (MD5) / Résumé: En France, la littérature fanstastique est directement associée aux périodes du Romastisme et du Symbolisme. D'après Pierre-Georges Castex (1962), la littérature fantastique française se divise justement en ces deux périodes : la première, vers la moitié du XIXème siècle, celle du Romantisme, où le goût pour le surnaturel, le mystère et la recherche de l'absolu ont ouvert la voie à une grande production de contes fantastiques avec une grande influence de E.T.A. Hoffmann. Dans la lignée de Hoffmann, Théophile Gautier se révèle, à travers ses comptes fantastiques, comme un écrivain riche en imagination, capable de faire apparaître des discours grandioses ou inquiétants, mais aussi remplis d'émotion. Ses textes fantastiques sont très réprésentatifs et montrent l'évasion romantique dans l'utilisation du rêve, où se dédouble la vie. Ce discours onirique est un outil qu'utilise Gautier afin d'exprimer l'intention de recherche d'un monde idéal poursuivi par les romantiques, où apparaît un « moi » romantique qui se voit incapable de résoudre seul les problèmes liés à la société et qui en conséquence se lance dans l'évasion. Il en était de même avec Villiers de l'Isle-Adam, poète symboliste qui ne s'intégrait pas dans l'ordre capitaliste et cherchait toujours une existence supérieure, loin de la réalité de son époque. Il trouvait cette existence idéale dans la création littéraire. Ses ouvrages montraient ainsi cette recherche grâce à ses thèmes mythiques, fantastiques. Le rêve apparaît aussi chez cet auteur comme un point narratif à mettre en évidence deux possibilités de la narration fantastique : d'un côté, nous pouvons dire que le narrateur était seulement en train de rêver et que rien de cela ne s'est passé (ce qui serait une explication rationnelle pour le fait), d'un autre côté, nous pouvons affirmer que tout cela est réellement arrivé... / Na França, a literatura fantástica está muito ligada aos períodos do Romantismo e do Simbolismo. Segundo Pierre-Georges Castex (1962), a literatura fantástica francesa se divide justamente nestes dois períodos: o primeiro, em meados do século XIX, é o do Romantismo, em que o gosto pelo sobrenatural, pelo mistério e a procura pelo absoluto deram abertura a grande produção de contos fantásticos que teve uma grande influência de E.T.A. Hoffmann. Na esteira de Hoffmann, Théophile Gautier se revela, em seus contos fantásticos, um escritor rico em imaginação, capaz de fazer surgir discursos grandiosos ou inquietantes, mas também cheios de emoção. A presença do amor ligado à morte se faz notar em vários textos de Gautier, tema este recorrente na literatura fantástica do século XIX. Seus textos fantásticos são muito representativos e mostram a evasão romântica na utilização do sonho, que duplica a vida. Esse discurso onírico é um instrumento do qual Gautier faz uso a fim de expressar a intenção de busca de um mundo ideal procurada pelos românticos, em que aparece um eu romântico que se vê incapaz de resolver sozinho os problemas em relação à sociedade e que, portanto, se lança à busca de outras realidades. Assim era também Villiers de l'Isle-Adam, poeta simbolista que não se encaixava na ordem capitalista vigente e procurava sempre uma existência superior, longe da realidade de sua época. Encontrava essa existência ideal na criação literária. Suas obras, portanto, demonstravam essa procura em seus temas míticos, fantásticos. O sonho aparece também nesse autor como ponto narrativo a destacar duas possibilidades da narrativa fantástica: de um lado, pode-se dizer que o narrador estava apenas sonhando e nada daquilo aconteceu (o que seria uma explicação racional para o fato), de outro, pode-se afirmar que tudo aquilo realmente aconteceu, trata-se, portanto de um fato sobrenatural. O objetivo...
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A Marmota na Corte: recreação e vereda literária no cenário cultural do século XIX (1849-1852)

Santos, Rinaldo Cavalcante dos [UNESP] 29 June 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-06-29Bitstream added on 2014-06-13T20:55:31Z : No. of bitstreams: 1 santos_rc_me_assis.pdf: 1713682 bytes, checksum: d4e71b233b9e43bfc8858ee3f912f640 (MD5) / A presente dissertação é resultado de um processo de mapeamento e análise da gazeta fluminense A Marmota na Corte, cuja circulação se deu entre setembro de 1849 e abril de 1852. Nascida da parceria entre o editor Francisco de Paula Brito e do redator Próspero Ribeiro Diniz, A Marmota na Corte consistiu na primeira fase de um empreendimento que se estenderia até 1861, ano da morte de seu editor. A atividade desse periódico se dá num momento de profunda transição na vida política e cultural do país em meados do século XIX, momento de consolidação da política imperial, da extinção do tráfico negreiro e dos primeiros passos de uma imprensa de feição empresarial. Jornalismo e literatura confundiam-se nos modos de circulação da palavra escrita, de maneira que o primeiro foi decisivo para o desenvolvimento das ideias românticas, visto que o mercado editorial brasileiro ainda era incipiente para a comercialização de livros. Esse estudo propõe ressaltar a relevância da Marmota na Corte na circulação das diferentes vozes que traduziam as convergências e divergências culturais e ideológicas da época. / The present dissertation is the result of process of survey and analysis about fluminense journal A Marmota na Corte, which circulation happened between January 1849 and April 1852. From the partnership between the publisher Paula Brito and journalist Próspero Ribeiro Diniz, A Marmota na Corte consisted in the first phase of enterprise which would be extend until 1861, when Paula Brito dead. The activity of this journal happened in the moment of deep transition in the cultural and political live of country in the middle of 19th century, moment of empire politic strengthening, the abolition of slave trade and the first steps of business press. The journalism and the literature mixed up in the circulation of the written word circulation, so that the journalism was decisive for the development of romantic ideas, since the Brazilian editorial market. yet was still thin for the book trade. This study proposes stand out the importance of Marmota na Corte in circulation of different voices that express the cultural and ideological convergences and divergences from that time.
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Friedrich Schlegel e a forma da filosofia

Santos, Thiago das Chagas 15 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3960.pdf: 881390 bytes, checksum: 969c7e7929c049531b0f88865cc44a3b (MD5) Previous issue date: 2011-03-15 / Universidade Federal de Minas Gerais / Friedrich Schlegel is inserted in the philosophical landscape know as German Idealism, precisely the reflection on the idea of system. Although his writings and reflections do not seem, at least to his contemporaries and first commentators, not appreciate the systematicity, careful consideration may show us that the issue is the definition of the idea of system. It this understanding is lacking in his contemporaries and critics of the nineteenth century. But what lies behind their efforts is the understanding that the very transcendental philosophy requires that the system design to be rethought. It is this effort translated into the statement that every system should be original an individual who can perform effectively and historically transcendental idealism. It is this requirement that binds directly to the question of form philosophy, an issue that we try to think here. One can not speak more in creating the system, but of creating a the individual system, for if the reason is one, it is expressed in various ways individuals. The totality is expressed in the idea that philosophy is a work in progress and collective, infinite progressiveness in constant exchange, in which efforts are individuals creations of individual systems, forming the same whole and the whole history of philosophy. If the form of philosophy is infinite which in itself contains an infinite number of beginnings, we can not expect to find a system that is above the individual, the individual genius of each. The harmonious unity of this requirement is developed on the plane of culture, in which all forms must be unified, and the individual level, which should now also be fully, man and philosopher, must be a philosophy that does not separate the life of the existence of philosopher. / Friedrich Schlegel se insere no cenário filosófico, que conhecemos como Idealismo Alemão, precisamente na reflexão em torno da idéia de sistema. Embora seus escritos e reflexões não pareçam em nada prezar pela sistematicidade, uma reflexão mais cuidadosa pode nos mostrar que o que está em jogo é a própria definição da idéia de sistema. É esta compreensão que faltou aos contemporâneos de Schlegel, e aos seus críticos do século XIX e início do XX, pois a crítica, de modo geral, pensou esta falta de sistematicidade, que no fundo é apenas a interpretação schlegeliana de sistema, como sinal de incapacidade especulativa e falta de vocação filosófica. Não é de modo algum difícil compreender a origem desta crítica numa época em que se esforça em encontrar o sistema do saber absoluto. Mas, o que se esconde por trás dos esforços de Schlegel não é a compreensão de que a própria filosofia transcendental exige que a concepção de sistema seja repensada? Não é este esforço - traduzido na afirmação de que todo sistema, para ser sistema, deva ser original, de um indivíduo - que pode realizar historicamente e efetivamente o idealismo transcendental? Não se retoma aqui a idéia de realização prática do sistema, já que a determinação teórica é impossível? É esta exigência que Schlegel tentou pensar e construir que se liga diretamente a questão da forma da filosofia, questão esta que tentamos pensar aqui. Não se pode falar mais, se seguirmos Schlegel, em criação do sistema, mas de criação de um sistema individual, pois se a razão é uma só, ela se expressa de várias formas nos indivíduos. A totalidade é expressa na idéia de que a filosofia é uma obra em progresso e coletiva, isto é, infinita progressividade e sinfilosofia constante, na qual há esforços individuais, criações individuais de sistemas, formando esta mesma totalidade e toda a história da filosofia. Se a forma da filosofia é infinita que em si já contém um número infinito de começos, conforme descrita por Schlegel, não podemos esperar encontrar um sistema que esteja acima da individualidade, do gênio individual de cada um. A unidade harmônica que esta equação exige se desenvolve no plano da cultura, em que todas as formas devem ser unificadas, e no plano do indivíduo, que agora deve também ser completo, homem e filósofo, ou seja, deve constituir uma filosofia que não separe a vida da existência do filósofo.
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O cinzel do Deus cuidadoso : variações sobre José de Alencar

Postal, Ricardo January 2001 (has links)
O presente trabalho se propõe a ler os romances O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar, como um conjunto alegórico, coeso, que firma uma proposição de brasilidade, única dentro do nosso Romantismo. Buscam-se dentro do texto alencariano o percurso dos elementos que formam as alegorias da impossibilidade brasílica, que tornam a fundação da nação algo improvável, e seu processo identitário eterno e incompleto. Para tanto, centra-se a análise na impossibilidade de união dos pares opostos de heróis, fator que inviabiliza a junção de suas culturas, as quais poderiam se transformar em algo caracteristicamente brasileiro. Essa fusão não se efetiva porque uma série de códigos não é cumprida pelos partícipes das narrativas, o que causa a ruptura e a derrocada do sistema que poderia levar ao surgimento de uma nação. A perfeita confluência ocorre em Ubirajara, e se verá como isso se revela a culminância da proposta para uma mitologia brasílica, um modelo comportamental produtor de um efeito que, no caso d´O Guarani e de Iracema, não se realiza pelos erros dos personagens. Essa proposta de leitura considera, então, esse conjunto alegórico como mítico, e não histórico, mostrando que José de Alencar, sabedor da ainda nascente pátria, representou em sua ficção suas idéias sobre a brasilidade, ao invés de construir um “Brasil”. Ergue sua visão de algo nunca pronto, de uma busca constante, mantida pela nostalgia do que poderia ter-se sido e pela esperança de tornar-se o que não se é.

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