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Pessoas idosas vivendo com HIV em Goiás: um estudo de gênero, sexualidade e subjetividades / Elderly people living with HIV in Goiás: a study of gender, sexuality and subjectivities

Andrade, Márcia Andréa Rodrigues 25 April 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-08-04T12:12:15Z No. of bitstreams: 2 Tese - Márcia Andréa Rodrigues Andrade - 2017.pdf: 2866163 bytes, checksum: d473e412bb9bcd81de03c4eb8877b0a5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-08-07T15:43:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Márcia Andréa Rodrigues Andrade - 2017.pdf: 2866163 bytes, checksum: d473e412bb9bcd81de03c4eb8877b0a5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-07T15:43:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Márcia Andréa Rodrigues Andrade - 2017.pdf: 2866163 bytes, checksum: d473e412bb9bcd81de03c4eb8877b0a5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-04-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis is about aging, HIV and gender in the context of subjectivity. In a first moment, it looks to the importance of aging for the sociological studies, as well to the formation of the categories of elderly people and people living with HIV. Then, it analyses the subjectivity of elderly people. For doing that, a qualitative sociological research and a bibliographical review of authors who explore the topic were realized. It was possible to point out the limits of the discursive construction of the erotization process of the old age, in a critique of the gerontological discourse of multisensorial sexuality as well of the discourse of HIV feminization. To go deep in the debate, the thesis explores the idea of biographical rupture, which proposes a reordering of the everyday life. By understanding subjectivity through biographical ruptures, it was possible to dialogue with the logic of affective, marital and family experiences, the way of facing HIV, stigmas, secrets, corporeity and sexuality, bringing the unequal gender relations to the debate. The empirical analysis of these questions relies on field work and interviews, done between October 2014 and June 2015 with 15 elderly people over 60 years of age who receive regular treatment at the Hospital of Tropical Diseases Dr. Anuar Auad, in Goiânia, Brazil. The thesis concludes that old age and the way of facing HIV are heterogeneous. The unequal gender relations exercise a fundamental role in the subjectivity, since they produce different reactions to risk, marital life and the way how elderly people face HIV, which leads to a reflection about the production of differences. The living experience with HIV has given to the interviewees a constant learning for the recognition and reordering of the life ruptures. The understanding of the thesis is that the dilemmas of elderly people living with HIV are not individuals, but a responsibility of all the society. / Esta tese versa sobre Envelhecimento, HIV e Gênero no contexto da subjetividade. Em um primeiro momento, se examina a importância do envelhecimento para os estudos sociológicos, assim como a construção das categorias de idoso e de pessoas vivendo com HIV. Em seguida, se analisa a subjetividade dos idosos. Para isso, foram realizadas uma pesquisa sociológica qualitativa e uma revisão bibliográfica de autores que tratam do assunto. Foi possível apontar os limites da construção discursiva do processo de erotização da velhice, em uma crítica ao discurso gerontológico da sexualidade multissensorial, assim como ao discurso da feminização do HIV. Para se aprofundar no debate acerca da subjetividade dos idosos que vivem com HIV, se trabalha com a ideia de Ruptura Biográfica, que propõe um reordenamento da vida cotidiana. Ao compreender a subjetividade por meio das rupturas biográficas, foi possível dialogar com a lógica das experiências afetivas, conjugais e familiares, o modo de encarar o HIV, os estigmas, os segredos, a corporeidade e a sexualidade, trazendo para o debate as relações desiguais de gênero. A análise empírica dessas questões se fundamenta na observação de campo e em entrevistas, realizadas entre os meses de outubro de 2014 e junho de 2015, com quinze idosos (as) acima de 60 anos que fazem tratamento regular no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, em Goiânia. A tese conclui que a velhice e o modo de encarar o HIV são heterogêneos. As relações desiguais de gênero exercem papel fundamental na subjetividade, pois produzem reações diferentes ao risco, à conjugalidade e ao modo como os idosos encaram o HIV, o que proporciona uma reflexão sobre a produção das diferenças. A experiência de viver com o HIV propiciou aos interlocutores um aprendizado constante para o reconhecimento e o reordenamento das rupturas da vida. O entendimento da tese é que os dilemas dos idosos que vivem com HIV não são individuais, e sim, uma responsabilidade de toda a sociedade
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Mulheres e câncer de mama = experiência e biografia cindidas / Women and breast cancer : experience and biography disruption

Montagner, Maria Inez 18 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Canesqui / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T01:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Montagner_MariaInez_D.pdf: 1108886 bytes, checksum: ae9ac0b78b9f5a640434d3144b088613 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A proposta desta tese foi realizar uma pesquisa sobre a experiência de mulheres portadoras de câncer de mama, no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em Brasília. Utilizando como referencial teórico a experiência com a enfermidade e, como fundamento, o conceito de ruptura biográfica de Michael Bury, buscamos entender as maneiras como elas vivenciam o adoecimento, articulado com as escolhas pessoais e profissionais e suas estratégias sociais. Para tanto, assumimos que essas experiências se expressam em muitas áreas da vida social, refletem e são o reflexo de suas crenças, costumes e valores, bem como de suas relações sócio-familiares. Em síntese, nossa questão central, como essas mulheres portadoras de câncer de mama conseguiram articular a sua condição de adoecimento com as suas atividades profissionais, religiosas e sociais, com suas vidas cotidianas e familiares. Esta pesquisa compõe-se de três momentos. Num primeiro, a observação em sala de espera no HBDF buscando compreender os espaços percorridos por essas mulheres dentro do hospital na procura pela confirmação da enfermidade, no tratamento e na cirurgia, como elas se relacionam com os profissionais da saúde e com as outras mulheres que também fazem parte deste universo. Um segundo, a realização de uma entrevista focada, semi-estruturada, com as mulheres com câncer de mama. Por fim, em um terceiro momento, com base na teoria de Michael Bury, buscamos esboçar as estratégias destas mulheres frente à ruptura biográfica, mantendo o foco principal nas suas experiências com o adoecimento. A metodologia foi a da pesquisa social, dentro de uma perspectiva qualitativa e com os referenciais da sociologia da saúde. Com este trabalho, esperamos contribuir para o entendimento sobre o câncer de mama, em especial, na perspectiva de mulheres que não tem planos de saúde e dependem unicamente do Sistema Único de Saúde, SUS / Abstract: The purpose of this thesis was to conduct a research on experiences of women with breast cancer at the Hospital of Base of the Federal District (HBDF), in Brasilia, Brazil. Using the theoretical framework of the illness experience and founded on the concept of biographical disruption Michael Bury, we seek to understand the ways they experience the illness, combined with the personal and professional choices and their social strategies. To this end, we assume that these experiences are expressed in many areas of social life, reflect and are a reflection of their beliefs, customs and values, as well as their social and family relationships. In summary, our main issue is such as women with breast cancer were able to articulate their condition of sickness with their professional activities, religious and social, with their everyday lives and families. This research is composed in three moments. At first, the observation in the waiting room at HBDF seeking to understand the spaces covered by these women in the hospital in search for confirmation of the disease, treatment and surgery, as they relate to health professionals and with other women also part of this universe. A second, conducting a focused interview, semi-structured, with women with breast cancer. Finally, in a third time, on the theory of Michael Bury, we outline the strategies these women facing the biographical disruption, keeping the focus on their experiences with the illness. The methodology was that of social research within a qualitative perspective and with the reference of the sociology of health. With this work, we hope to contribute to the understanding of breast cancer, especially in the perspective of women who have no health insurance and depend solely on the Health System, SUS / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva
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"A experiência da colostomia por câncer como ruptura biográfica na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde: um estudo etnográfico" / The experience of colostomy by cancer as a biographical rupture, in the patients, their familiars and health professionals view: an ethnographic study.

Maruyama, Sonia Ayako Tao 05 March 2004 (has links)
O estudo procurou compreender, numa abordagem voltada à dimensão cultural, o significado de ter colostomia por câncer, na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde. Os referenciais teóricos que embasaram tal compreensão foram a antropologia interpretativa de Clifford Geertz e de Arthur Kleinman e o método da etnografia. Os informantes que participaram do estudo foram: doze portadores de colostomia por câncer, cinco familiares e sete profissionais de saúde. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas em forma de narrativas e observações participantes. Pela análise dos dados, identificamos códigos que permitiram a construção de três categorias: a vida antes da colostomia por câncer e o processo de adoecer, a vida após ter uma colostomia por câncer, e o cuidado profissional ao portador de colostomia por câncer e seu familiar. Estas categorias foram integradas em três temas “Ter colostomia por câncer é o destino de cada um", “Ter colostomia por câncer é sobreviver com sofrimento" e “Ter colostomia por câncer é uma questão individual". O primeiro tema aborda a colostomia por câncer como destino, relacionado à crença religiosa. O segundo tema aborda que ter uma colostomia por câncer é um atributo moral relacionado a uma concepção estigmatizada pela sociedade, por isso constitui uma condição de sofrimento. O terceiro tema aborda que a norma social e a biografia de cada pessoa são aspectos culturais que influenciam a experiência do adoecimento como uma situação particular. Finalizando, o estudo possibilitou compreender que o destino, o sofrimento e a individualidade se integram de forma lógica no fenômeno como uma ruptura biográfica, na visão dos sujeitos, que deve ser considerada no cuidado pelos profissionais de saúde. / The study aims at understanding the meaning of having colostomy for cancer, fro the point-of-view of the in the patients, their familiars and health professionals, on the basis of culture. The comprehension was based o the theoretical referentials of the Clifford Geertz and Arthur Kleinman’s interpretative anthropology and the ethnography method. The informants who took part in the study were: twelve patients with colostomy, five familiars and seven health professionals. The data were collected by semi-structured interviews in the form of in narrative and of interactive observations. Data analysis identified codes that permitted the construction of three categories: the life before colostomy by cancer and the process of illness, the life after having colostomy by cancer, and the professional care to the colostomy patients and to their familiar. These categories were integrated into three themes: “Having colostomy by cancer is the destiny of each one", “Having colostomy by cancer is surviving with suffering" and “Having colostomy by cancer is an individual question". The first theme states that the destiny of having a colostomy by cancer is related to the religious belief. The second theme points out that having a colostomy by cancer is a moral attribute related to a stigmatized conception by the society, that’s why constitutes a suffering condition. The third theme reveal that the social norm and the biography of each person are cultural aspects that influence the experience of falling ill as a particular situation. Finally, the study made it possible to understand that the destiny, the suffering and the individuality are logically integrated, in the subject’s view, into the phenomenon as a biographical rupture. This interpretation by patients, familiars and health professionals should be taken into consideration when planning and delivering health care.
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"A experiência da colostomia por câncer como ruptura biográfica na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde: um estudo etnográfico" / The experience of colostomy by cancer as a biographical rupture, in the patients, their familiars and health professionals view: an ethnographic study.

Sonia Ayako Tao Maruyama 05 March 2004 (has links)
O estudo procurou compreender, numa abordagem voltada à dimensão cultural, o significado de ter colostomia por câncer, na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde. Os referenciais teóricos que embasaram tal compreensão foram a antropologia interpretativa de Clifford Geertz e de Arthur Kleinman e o método da etnografia. Os informantes que participaram do estudo foram: doze portadores de colostomia por câncer, cinco familiares e sete profissionais de saúde. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas em forma de narrativas e observações participantes. Pela análise dos dados, identificamos códigos que permitiram a construção de três categorias: a vida antes da colostomia por câncer e o processo de adoecer, a vida após ter uma colostomia por câncer, e o cuidado profissional ao portador de colostomia por câncer e seu familiar. Estas categorias foram integradas em três temas “Ter colostomia por câncer é o destino de cada um”, “Ter colostomia por câncer é sobreviver com sofrimento” e “Ter colostomia por câncer é uma questão individual”. O primeiro tema aborda a colostomia por câncer como destino, relacionado à crença religiosa. O segundo tema aborda que ter uma colostomia por câncer é um atributo moral relacionado a uma concepção estigmatizada pela sociedade, por isso constitui uma condição de sofrimento. O terceiro tema aborda que a norma social e a biografia de cada pessoa são aspectos culturais que influenciam a experiência do adoecimento como uma situação particular. Finalizando, o estudo possibilitou compreender que o destino, o sofrimento e a individualidade se integram de forma lógica no fenômeno como uma ruptura biográfica, na visão dos sujeitos, que deve ser considerada no cuidado pelos profissionais de saúde. / The study aims at understanding the meaning of having colostomy for cancer, fro the point-of-view of the in the patients, their familiars and health professionals, on the basis of culture. The comprehension was based o the theoretical referentials of the Clifford Geertz and Arthur Kleinman’s interpretative anthropology and the ethnography method. The informants who took part in the study were: twelve patients with colostomy, five familiars and seven health professionals. The data were collected by semi-structured interviews in the form of in narrative and of interactive observations. Data analysis identified codes that permitted the construction of three categories: the life before colostomy by cancer and the process of illness, the life after having colostomy by cancer, and the professional care to the colostomy patients and to their familiar. These categories were integrated into three themes: “Having colostomy by cancer is the destiny of each one”, “Having colostomy by cancer is surviving with suffering” and “Having colostomy by cancer is an individual question”. The first theme states that the destiny of having a colostomy by cancer is related to the religious belief. The second theme points out that having a colostomy by cancer is a moral attribute related to a stigmatized conception by the society, that’s why constitutes a suffering condition. The third theme reveal that the social norm and the biography of each person are cultural aspects that influence the experience of falling ill as a particular situation. Finally, the study made it possible to understand that the destiny, the suffering and the individuality are logically integrated, in the subject’s view, into the phenomenon as a biographical rupture. This interpretation by patients, familiars and health professionals should be taken into consideration when planning and delivering health care.
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A (Re)Construção do caminhar: itinerário terapêutico de pessoas com doença falciforme com histórico de úlcera de perna

Dias, Ana Luisa de Araújo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-11T18:07:10Z No. of bitstreams: 1 Diss Ana Luísa A. Dias. 2013.pdf: 1131201 bytes, checksum: 498a96f8c9ddea3f178807695314ae95 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-11T18:08:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss Ana Luísa A. Dias. 2013.pdf: 1131201 bytes, checksum: 498a96f8c9ddea3f178807695314ae95 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-11T18:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diss Ana Luísa A. Dias. 2013.pdf: 1131201 bytes, checksum: 498a96f8c9ddea3f178807695314ae95 (MD5) Previous issue date: 2013 / A doença falciforme (DF) é uma patologia hematológica hereditária que apresenta impacto significativo à vida das pessoas com a doença e suas famílias. Com base nos dados da triagem neonatal o Ministério da Saúde estima o nascimento de 3500 bebês com a doença a cada ano, com incidência média de 1 a cada 1000 nascidos vivos no país. A Bahia concentra a incidência mais alta, com 1 a cada 650 nascidos vivos, mesmo índice de Salvador, que apresenta cerca de 65 novos casos diagnosticados a cada ano. Estudos destacam-na como uma das alterações genéticas mais comuns no mundo. Apresenta maior incidência na população negra, sendo no Brasil, de três a seis vezes mais comum neste grupo. Com alta morbimortalidade, pode levar a anemia crônica, quadros graves de infecção, crises intensas de dor, AVC, além de poder evoluir para problemas de insuficiência renal, dor crônica, complicações cardiopulmonares, lesões osteoarticulares, entre outras. Entre os agravos crônicos e de difícil tratamento destaca-se a úlcera de perna, feridas que acometem cerca de 20 a 22% das pessoas com DF. Surgem geralmente a partir dos 10 anos de idade, espontaneamente ou derivadas de pequenos traumas, com difícil cicatrização e alto índice de recorrência. Situadas entre o calcanhar e joelho podem ter poucos centímetros ou ocupar grande extensão do membro inferior, afetar uma ou ambas as pernas, permanecendo abertas por anos, até décadas. Este agravo apresenta alto impacto no quotidiano e perspectiva de vida, com repercussões sociais, psicológicas e econômicas. O presente estudo teve como objetivo compreender o itinerário terapêutico de pessoas com histórico de úlcera de perna derivadas de doença falciforme, considerando a vivência do adoecimento antes e após o surgimento da ferida crônica, bem como o olhar dos sujeitos sobre a sua trajetória em busca de cuidado. Trata-se de estudo qualitativo baseado em história de vida, que adotou como estratégias as entrevistas narrativa e semi-estruturada aliadas a construção de diário de campo, sendo a análise dos dados realizada á luz da antropologia interpretativa de Gertz. Teve como sujeitos nove adultos com DF, três homens e seis mulheres, com idades variando entre 27 e 54 anos de idade. Todos são moradores de bairros populares, oriundos de famílias de baixa renda e se autodeclararam negros. Os participantes guardam histórias diferentes na relação com a úlcera de perna, tanto no que se refere ao tempo de surgimento do agravo, que variou entre 7 e 40 anos de convivência com a ferida, quanto no tipo de úlcera, pois envolveu pessoas com lesões contínuas e recorrentes, além de ter incluído pessoas cujas lesões estavam cicatrizadas. Percebeu-se que a úlcera de perna se configura como um ruptura biográfica na vida das pessoas com DF, trazendo grande impacto em diversas dimensões da vida como trabalho, estudo, lazer e com acentuado isolamento social. Destaca-se intensa peregrinação em busca de cuidado, tanto a doença falciforme, quanto especificamente a lesão. Foram comuns experiências de descaso e sofrimento desnecessário vivenciados nos serviços de saúde, levando a interferências marcantes na reorganização do itinerário terapêutico em curso. Os participantes evidenciaram que se recusam a se submeter a tratamentos percebidos como inadequados, deixando estes serviços, indo a outros, ou optando por cuidar de si mesmos fora dos serviços de saúde. Destaca-se a necessidade de olhar esta trajetória a partir da história da doença, que inclui as marcas do racismo institucional. Faz-se necessário reconhecer a invisibilidade que estas pessoas enfrentaram, que deixaram marcas físicas e subjetivas, como forma de poder perceber as necessidades de saúde desta população, prestando uma atenção verdadeiramente integral e equânime. / Salvador

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