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Sujeitos com síndrome de down em cena : enredos sobre o aprenderStreda, Carina January 2014 (has links)
O presente estudo versa sobre os “sujeitos da educação especial”. Como recorte, problematizam-se enunciados que associam síndrome de Down às (im)possibilidades do aprender. Trata-se de um estudo teórico, que tem a escrita através de cenas como metodologia e o ensaio como forma. Como perspectiva teórica, o conceito de aprender proposto por Alicia Fernández é central, por descentralizar as possibilidades de aprendizagem das condições orgânicas. No processo de desnaturalização de algumas certezas, conceitos postulados por John Langdon Down (1859), Benda (1954), Lejeune (1958) ganham cena. Nessa processualidade histórica, encontra-se a formulação de um conceito de idiotia, de etiologia organicista e hereditária, como resultado da degenerescência humana e seu desdobramento em outras categorias, especificamente a deficiência mental. Em uma continuidade descontínua entre termos e interpretações, a síndrome de Down passa da categoria de idiotia mongoloide à principal causa genética de deficiência. Se há diversidade de nomenclaturas, permanece um enredo que associa, e às vezes iguala, síndrome de Down, deficiência mental e não aprender ou aprender minimizado. Tal lógica encontra no discurso médico sua justificativa. Por fim, problematizam-se os efeitos desses enunciados nos processos de escolarização. Trata-se de um estudo que procura deslocar o olhar, duvidar dos discursos e contribuir para a construção de outras cenas e enredos sobre o aprender de sujeitos com síndrome de Down. / El presente estudio se ocupa de los "sujetos de la educación especial." Como recorte, problematizar enunciados que vinculan el síndrome de Down a las (im)posibilidades de aprendizaje. Es un estudio teórico que tiene como metodología: la escritura a través de escenas y el ensayo como forma. Como perspectiva teórica, el concepto de aprendizaje propuesto por Alicia Fernández es central, mediante la descentralización de las oportunidades de aprendizaje a partir de las condiciones orgánicas. En el proceso de desnaturalización de algunas certezas, conceptos postulados por John Langdon Down (1859), Benda (1954), Lejeune (1958) entran en escena. En este proceso histórico, nos encontramos con la formulación de un concepto de la idiotez, de etiología organicista y hereditaria, como resultado de la degeneración humana y su despliegue en otras categorías, específicamente como retraso mental. En una continuidad discontinua entre los términos e interpretaciones, el síndrome de Down pasa de la idiotez mongoloide a la causa genética principal de discapacidad. Si hay diferentes clasificaciones, sigue siendo una historia que asocia, e incluso a veces iguala, el síndrome de Down, retraso mental y no-aprender o aprendizaje minimizados. Esa lógica encuentra su justificación en el discurso médico. Por último, ponemos en duda los efectos de estas declaraciones en los procesos de escolarización. Es un estudio que trata de desviar la mirada, dudando de los discursos y contribuir a la construcción de otras escenas y tramas respecto al aprendizaje de las personas con síndrome de Down.
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O aluno com síndrome de Down nas aulas de matemática : desafios e perspectivasSantos, Teresinha Maria dos 28 March 2018 (has links)
This research had as method a case study with qualitative approach, whose objective was to analyze the learning of the Decimal Numbering System and Elementary Mahematical Problem Solving of a student with Down syndrome, enrolled in the first year of elementary school in a private school network in the city of Aracaju. The study was divided into the following steps: bibliographical survey, interviews with teachers and legal guardian of the child, besides 36 hours of observations and 80 hours of interventions. The theoretical support for Down syndrome was elaborated from the studies of Siegfried Pueschel and José Salomão Schwartzan; the interviews, observations and interventions were based on the concepts of Heraldo Marelim Vianna and Marli Eliza D. A. de André. The pedagogical activities developed in the interventions were based on the experiences of Constance Kamii, Leo Akio Yokoyama and Jean Piaget's theory of mental development. We considered the cognitive limitations caused by trisomy on chromosome 21, which can interfere in the learning process of the mathematical contents of people with this intellectual deficiency, reason why the activities worked on the interventions had the objective of understand the student's mental development, mainly in the counting procedure and in the associotion of number of objects with the corresponding number. In this perspective, manipulable materials, calculating machines, games and the architectural structure of the school (staircase) were used in order to mobilize the student in learning of the elementary knowledge of Mathematics. The use of the materials and resources served as facilitators in the student's approximation with the mathematical contents such as quantify and in the counting procedure. The cognitive difficulties of the observed child were and are gradually being administered, with significant advances in the specifics that are peculiar to the people with this deficiency, for example: concentration, continuity and finalization of the activities. The systematization of the activities, the concrete materials associated to the social functions of Mathematics, the teacher's mediation contributed to increase the cognitive level and facilitated the understanding of the decimal number system of the child with Down syndrome in question. The studies on the subject have not been exhausted, the need for continuity of research in this area, which could guide the activities of people involved in the process of developing the mathematical learning of people with intellectual disabilities, is unquestionable. / Esta pesquisa teve como método um estudo de caso com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi analisar a aprendizagem do Sistema de Numeração Decimal e Resolução de Problemas elementares da Matemática do dia a dia por um aluno com síndrome de Down, matriculado no primeiro ano do ensino fundamental de um colégio da rede particular de ensino na cidade de Aracaju. O estudo foi dividido nas seguintes etapas: levantamento bibliográfico, aplicação de entrevistas com professores e tutor legal da criança, além de 36 horas de observações e 80 horas de intervenções. O suporte teórico sobre a síndrome de Down foi elaborado a partir dos estudos de Siegfried Pueschel e José Salomão Schwartzan; as entrevistas, observações e intervenções basearam-se nos conceitos de Heraldo Marelim Vianna e Marli Eliza D. A. de André. As atividades pedagógicas desenvolvidas nas intervenções foram pautadas nas experiências de Constance Kamii, Leo Akio Yokoyama e teoria de desenvolvimento mental de Jean Piaget. Foram consideradas as limitações cognitivas causadas pela trissomia no cromossomo 21, as quais podem interferir no processo de aprendizagem dos conteúdos matemáticos das pessoas com essa deficiência intelectual, razão pela qual as atividades trabalhadas nas intervenções tentaram entender o desenvolvimento mental do aluno, principalmente no procedimento de contagem e na associação de quantidade dos objetos ao número correspondente. Nessa perspectiva, foram utilizados materiais manipuláveis, máquina de calcular, jogos e a estrutura arquitetônica do colégio (escadaria), com vistas a mobilizar o aluno no aprendizado dos saberes elementares da Matemática. A utilização dos materiais e recursos serviu de facilitadores na aproximação do aluno com os conteúdos matemáticos como quantificar e no procedimento de contagem. As dificuldades cognitivas da criança observada foram e estão sendo paulatinamente administradas, com avanços significantes diante das especificidades que são peculiares às pessoas com essa deficiência, a exemplo: concentração, continuidade e finalização das atividades. A sistematização das atividades, os materiais concretos associados às funções sociais da Matemática, a mediação da professora contribuiu para aumentar o nível cognitivo e facilitaram a compreensão do sistema de numeração decimal da criança com Síndrome de Down em questão. Os estudos sobre o tema não se esgotaram, é inquestionável a necessidade de prosseguir com a pesquisa, que poderá nortear as atividades das pessoas envolvidas no processo de desenvolvimento da aprendizagem dos saberes matemáticos das pessoas com deficiência intelectual. / São Cristóvão, SE
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Interações fraternais em famílias de crianças e adolescentes com síndrome de DownAlmeida, Bruna Rocha de 10 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo teve como objetivo descrever as interações fraternais em famílias de crianças e
adolescentes com síndrome de Down (SD), focalizando a qualidade, a estrutura, o conteúdo e
as categorias de comando e de responsividade. Participaram 10 díades de irmãos, tendo um o
diagnóstico de SD e seus genitores. Os dados foram coletados na residência das famílias em
três fases, incluindo: preenchimento do Questionário de Caracterização do Sistema Familiar,
realização de entrevistas semi-estruturadas e gravação em vídeo de sessões de observação da
díade de irmãos. Os resultados demonstram uma variedade no modo de vida das famílias, bem
como na percepção dos genitores e irmãos acerca das relações familiares. Os participantes
apresentaram uma percepção positiva da relação fraternal. Durante as sessões de observação,
os irmãos se envolveram, principalmente, em atividades lúdicas de forma ‘Conjunta’, com
‘Amistosidade’, ‘Sincronia’, ‘Supervisão’ e ‘Liderança’ dos irmãos com desenvolvimento
típico (DT). Os comportamentos de comando foram mais emitidos pelos irmãos com DT,
enquanto os irmãos com SD emitiram predominantemente os comportamentos de
responsividade. Destaca-se a importância de investigar a inter-relação entre os diferentes
subsistemas familiares para a melhor compreensão das relações desenvolvidas na família. / This study aimed to describe sibling interactions in families of children and adolescents with
Down’s syndrome (DS), focusing on the quality, structure, content and categories of
command and responsivity. It took part in the research a total of 10 dyads of brothers, one
with a DS diagnosis, and their parents. Data were collected in the families' homes in three
phases, including: filling out the Questionnaire of Family System Characteristics, conducting
semi-structured interviews, and video recording of the observation sessions of the siblings’
dyads. The results show an assortment in the living standards of families, as well as the
perception of the parents and siblings about family relationships. The participants had a
positive perception of the sibling relationship. During observation sessions, the brothers
engaged mainly in recreational activities so as 'Joint', with 'Friendliness', 'Synchrony',
'Supervision' and 'Leadership' of the sibling with typical development (TD). Behaviors of
command were more issued by the sibling with TD, while the sibling with DS issued
predominantly behaviors of responsivity. Stands out the importance of investigating the
interrelationship between the different family subsystems to a better understanding of the
relationships developed in the family.
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Reflectância de orelha média na síndrome de Down / Wideband reflectance in Down syndromeJordana Costa Soares 13 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome de Down apresenta elevados índices de alteração da função da orelha média, bem como malformações congênitas na orelha externa, média e interna. Tais condições podem interferir na transmissão sonora pelo sistema tímpano-ossicular até a cóclea e vias auditivas centrais, afetando a compreensão da linguagem falada. Uma recente ferramenta de avaliação da orelha média, a reflectância de energia de faixa ampla, pode quantificar a energia sonora refletida ou absorvida no meato acústico externo ao longo de uma ampla faixa de frequências, mais rapidamente do que a timpanometria. OBJETIVO: Comparar as medidas de reflectância de energia de faixa ampla entre crianças com síndrome de Down e um grupo controle pareado por idade, de acordo com os achados timpanométricos. MÉTODOS: Foram analisados os dados de quatro grupos com síndrome de Down, entre 28 e 195 meses, sendo: timpanometria normal (19 orelhas), timpanometria plana (13 orelhas), timpanometria com pressão negativa moderada (6 orelhas), timpanometria com pressão negativa severa (4 orelhas). Todos os achados foram comparados a um grupo controle (21 orelhas). Os participantes foram submetidos aos exames de timpanometria e reflexo acústico ipsilateral com frequência de sonda de 226 Hz., audiometria tonal limiar, limiar de reconhecimento de fala, emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e reflectância de energia na faixa de 200 a 6000 Hz. com estímulos do tipo chirp e tons puros. RESULTADOS: Os cinco grupos estudados exibiram diferentes padrões de curvas de reflectância de energia, sem diferença significativa em algumas comparações. Houve correlação negativa entre o volume do meato acústico externo e a reflectância com estímulo chirp entre 250 e 1600 Hz. e com o estímulo de tons puros entre 258 e 1500 Hz., e entre o pico de admitância da timpanometria e a reflectância com estímulo chirp em 500 e 1000 Hz. Não houve correlação entre as frequências da reflectância com estímulo chirp em 1000 e 2000 Hz e os resultados das emissões otoacústicas em 1000, 2000 Hz. e Response. A técnica de análise discriminante utilizada para classificar os dados dos participantes com base nos valores da reflectância com estímulo chirp em 1000 e 1600 Hz., alcançou um índice de classificação correta de 60% para os participantes com síndrome de Down. CONCLUSÕES: Foi possível caracterizar a curva de respostas da orelha média, para diferentes timpanogramas, na síndrome de Down, por meio da reflectância de energia de faixa ampla. Crianças com síndrome de Down com timpanograma normal apresentaram curva de reflectância semelhante ao grupo controle. A análise discriminante por meio dos resultados da timpanometria e reflectância com estímulo chirp em 1600 e 1000 Hz. classificou corretamente 60% dos dados pesquisados nas crianças com síndrome de Down / INTRODUCTION: Children with Down syndrome have high incidence of disorders of the middle ear, as well as congenital abnormalities in the external, middle and inner ear. Such conditions may change the sound transmission through the ossicular chain to the cochlea and central auditory pathways, impairing the comprehension of spoken language. An recent assessment tool of the middle ear, the wideband reflectance energy, can measure the sound energy reflected or absorbed in the ear canal over a wide frequency range, faster than tympanometry. OBJECTIVE: To compare the wideband reflectance measurements between children with Down syndrome and a control group matched by age, according to the tympanometric findings. METHODS: This study evaluated four groups with Down syndrome, between 28 and 195 months: normal tympanogram (19 ears), flat tympanogram (13 ears), moderate negative pressure tympanogram (6 ears), severe negative pressure tympanogram (4 ears). All findings were compared to a control group (21 ears). The subjects underwent to tympanometry and acoustic reflex ipsilateral with a 226 Hz probe tone frequency, pure tone audiometry, speech recognition thresholds, transient otoacoustic emissions and wideband reflectance over the 200-6000 Hz range with chirp and tone stimuli. RESULTS: Results revealed that the five groups had different reflectance curves, without significant difference in some comparisons. There was a negative correlation between the volume of the external auditory meatus and the wideband reflectance with the chirp stimulus between 250 and 1600 Hz and with the tone stimulus between 258 and 1500 Hz, and between the static acoustic admittance at the tympanic membrane level and the wideband reflectance with chirp stimulus at 500 and 1000 Hz. There was no correlation between the frequency of the chirp stimulus with reflectance at 1000 and 2000 Hz and the results of the otoacoustic emissions at 1000, 2000 Hz and general response. The discriminant analysis technique used to classify participants\' data based on the values of reflectance with chirp stimulus in 1000 and 1600 Hz, achieved a correct classification rate of 60% for participants with Down syndrome. CONCLUSIONS: The findings showed the responses of the middle ear, for different tympanograms in Down syndrome through the wideband reflectance. In this study, children with Down syndrome and normal tympanogram showed wideband reflectance curve similar to the control group. A discriminant analysis with the tympanometric results and reflectance with chirp stimulus at 1600 and 1000 Hz correctly classified 60% of the data for children with Down syndrome
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A inclusão de alunos com Síndrome de Down em escolas de Goiânia / The inclusion of Students with Down syndrome at Schools in GoianiaGUNDIM, Shirley Macedo 03 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-03 / This study aims to analyze how it is the inclusion of students with Down syndrome in the context of mainstream schools of basic education, early in the process of schooling. A qualitative study of the type of case study focused on two students with Down syndrome inserted into two schools: one
public and one private, both in the city of Goiania. As methodological strategies were used to observe classes in two schools, interviews, literature and document analysis. Data analysis was performed from one direction is vested in dialectical and historical materialism, based on this approach, we sought to establish categories that were chosen from the instruments used. This study is based on the concept of diversity as a contemporary movement that recognizes and values of multiculturalism, an aspect also of critical pedagogy. As the line of research is called Training and rofessionalization, we investigated the conceptions of teachers in relation to a student with Down syndrome and their practices. It was found in both schools the lack of commitments that interfere with the learning of students with Down syndrome and, consequently, no use of appropriate methodologies. It was also the accompanying negative social representation of students with this syndrome. These findings emphasize the contradiction between the neoliberal discourse of inclusion and the need for an educational practice based on a guarantee of constitutional law. They point to the need for a change in the design of inclusive education in the educational context, because, in practice, students who do not fit the "labels" are included, in fact, most excluded. It follows therefore that the inclusion may enable significant changes in school as the diversity among all students is recognized. / Este estudo tem como objetivo analisar como se encontra a inclusão de alunos com Síndrome de Down no contexto das escolas regulares do Ensino Fundamental, no início do processo da escolarização. A pesquisa de abordagem qualitativa do tipo estudo de caso teve como foco dois alunos com Síndrome de Down inseridos em duas escolas: uma
pública e outra particular, ambas no município de Goiânia. Como estratégias metodológicas foram realizadas observações das aulas nas duas escolas, entrevistas semiestruturadas,
levantamento bibliográfico e análise de documentos. A análise dos dados foi realizada a partir de uma orientação ensejada no materialismo histórico dialético e, com base nessa abordagem, buscou-se constituir categorias que foram eleitas a partir dos instrumentos utilizados. Este estudo fundamenta-se na concepção da diversidade como um movimento contemporâneo que reconhece e valoriza o multiculturalismo, aspecto também da Pedagogia crítica. Como a linha de pesquisa intitula-se Formação e Profissionalização Docente, investigou-se quais as concepções das professoras em relação ao aluno com Síndrome de Down bem como suas práticas. Constatou-se nas escolas investigadas o desconhecimento dos comprometimentos que interferem na aprendizagem de alunos com Síndrome de Down e, conseqüentemente, a não utilização de metodologias apropriadas. Constatou-se também a negativa representação social que acompanha alunos com esta síndrome. É notória a contradição existente entre o discurso neoliberal da inclusão e a necessidade de uma prática educacional pautada na garantia de um Direito Constitucional. Aponta-se para a necessidade de uma mudança na concepção da educação inclusiva no contexto educacional, pois, na prática, alunos que não se encaixam nos rótulos de inclusos se encontram, na verdade, mais excluídos. Conclui-se, assim, que a inclusão
poderá possibilitar mudanças significativas na escola à medida que a diversidade existente entre todos os alunos for reconhecida.
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Desenvolvimento e avaliação de material multimídia para orientação de pais e cuidadores de crianças com Síndrome de Down / Development and evaluation of multimedia materials for the guidance of parents and caregivers of children with Down SyndromeLívia Maria do Prado 30 March 2011 (has links)
Indivíduos com Síndrome de Down (SD) precisam de cuidados específicos desde o nascimento. É de extrema importância que pais e/ou cuidadores recebam orientações constantes, voltada às necessidades de cada fase do desenvolvimento. Nesse contexto, são necessários materiais informativos que complementam as orientações realizadas por profissionais de maneira presencial. Este estudo teve por objetivo desenvolver e avaliar um material informativo (CD-ROM) para orientação de pais e/ou cuidadores de crianças com SD, em relação ao desenvolvimento de Linguagem de zero a 24 meses de idade. O material foi avaliado por meio de questionário aplicado aos pais de crianças acima de 48 meses com SD, aos profissionais da área da saúde que atuam com indivíduos com SD e aos profissionais da área de Telessaúde e/ou Educação a Distância (EaD). Para elaboração do conteúdo do CD-ROM, realizou-se extensa revisão de literatura e elaboração/seleção de imagens e filmes para ilustras os módulos. O conteúdo foi organizado em oito módulos: Conheça a Síndrome de Down; Desenvolvimento da Linguagem; Estimulação da Linguagem: por que é importante?; Como estimular a Linguagem: de 0 a 6 meses; Como estimular a Linguagem: de 6 a 12 meses; Como estimular a Linguagem: de 12 a 18 meses; Como estimular a Linguagem: de 18 a 24 meses e Considerações finais. Para visualização do CD-ROM foi selecionado um formato de página de Internet, apesar de não ser necessário o acesso à rede para visualizar o conteúdo do CD-ROM. Participaram deste estudo 30 indivíduos, 10 pais e/ou cuidadores de indivíduos com SD (GI), 10 profissionais da área da saúde que atuam com crianças com SD (GII) e 10 profissionais da área de Telessaúde e/ou EaD (GIII). O material foi entregue aos avaliadores, os quais responderam ao questionário de avaliação, dividido em três categorias: conteúdo, visualização e execução. Havia espaço para sugestões e comentários que o avaliador julgasse pertinente. Após análise dos questionários verificou-se que os pais e/ou cuidadores (GI) e os profissionais que atuam com indivíduos com SD (GII) consideraram o CD-ROM satisfatório e os profissionais que atuam com Telessaúde e/ou EaD (GIII) o consideraram excelente. A fase de análise o planejamento do material foi a de maior demanda de tempo. O processo de avaliação foi fundamental para verificar a qualidade do material, além de ter contribuído com sugestões para uma segunda versão deste material em CD-ROM. / Individuals with Down Syndrome (DS) require specific care since birth. It is very important that parents and/or caregivers receive guidelines, geared to the needs of each phase of development. In this context, informational materials are necessary to complement the guidelines performed by professionals in person. This study was aimed at developing and evaluating an informative material (CD-ROM) to guide parents and/or caregivers of children with DS, regarding Language development from zero to 24 months of age. The material was evaluated through a survey applied to parents of children with DS above 48 months, to healthcare professionals who work with individuals with DS and Telehealth professionals and/or Distance Learning (DL). To elaborate the contents of the CD-ROM, there was extensive literature review and preparation/selection of images and movies to illustrate the modules. The content has been organized into eight modules: \"Meet the Down Syndrome\"; \"Language Development\"; \"Stimulation of Language: why is it important?\"; \"How to stimulate Language: from 0 to 6 months\"; \"How to stimulate Language: from 6 to 12 months\"; \"How to stimulate Language: from 12 to 18 months\"; \"How to stimulate Language: from 18 to 24 months\" and \"Final Thoughts\". To view the CD-ROM, the selected format was an Internet page, although network access is not required to view the contents of CD-ROM. The study included 30 patients, 10 parents or caregivers of individuals with DS (GI), 10 healthcare professionals who work with children with DS (GII) and 10 Telehealth professionals and/or DL (GIII). The material was delivered to evaluators, which replied to the evaluation survey, divided into three categories: content, visualization and execution. There was room for suggestions and comments that the evaluator considered relevant. After analyzing the surveys, it was found that parents and/or caregivers (GI) and the professionals who work with individuals with DS (GII) considered the CD-ROM satisfactory and the professionals who work with Telehealth and/or DL (GIII) considered excellent. The analysis phase and planning the material was more time consuming. The evaluation process was critical to check the quality of material, besides having contributed with suggestions for a second version of this material on CD-ROM.
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Análise do desempenho de crianças com Síndrome de Down no ambiente de educação infantil / The analysis of the performance of children with Down Syndrome in the environment of the infant educationPatricia Pafaro Gomes Anhão 21 August 2017 (has links)
Introdução: A escola inclusiva é um fator positivo para o desenvolvimento social e acadêmico, ampliando o contato da criança com Síndrome de Down (SD) com outras crianças de desenvolvimento típico (DT), na mesma faixa etária. Objetivo: Esta pesquisa tem o objetivo de identificar, categorizar e analisar os comportamentos apresentados por crianças SD inseridas no ensino público na cidade de Ribeirão Preto. Objetivos específicos: identificar comportamentos frequentemente apresentados por crianças SD e seus pares com DT inseridos em ambientes específicos da educação infantil, categorizando-os como unidades de análise; verificar se há diferenças na frequência dos comportamentos de acordo com grupo de análise de crianças SD e DT; verificar se há diferenças na frequência dos comportamentos entre crianças SD e DT nos diferentes ambientes da escola. Método: Participaram 14 crianças com idade entre 4 a 6 anos, sendo 7 DT e 7 SD, seguindo todos os rigores de pesquisas com seres humanos. Cada criança foi filmada aproximadamente 180 minutos, em média 45 minutos em cada ambiente (sala de aula, parque, refeitório, brinquedos em sala). Análise dos vídeos identificou os comportamentos frequentes apresentados por crianças SD e DT inseridas nos ambientes supracitados, categorizando 14 unidades de análise. Análise dos resultados utilizou o teste Mann-Whitney, e a confiabilidade Inter examinadores Kappa de Cohen. Resultados: As crianças SD apresentam valores semelhantes às crianças DT demonstrando que os comportamentos categorizados estiveram presentes em 90% das filmagens, porém apresentando variação de frequência entre os grupos, com diferenças evidentes intergrupos em 8 categorias, com maior frequência nas categorias 5, 7, 8 e 11 para o grupo SD e 1, 2, 4 e 12 para o grupo DT. No ambiente brinquedos em sala houve diferença evidente intergrupos em 8 categorias, com o grupo DT apresentando maior frequência nas categorias 1, 2, 6, e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, 8 e 11. No ambiente parque houve diferença evidente intergrupos em 7 categorias, com maior frequência no grupo DT nas categorias 1 e 12, e maior frequência no grupo SD nas categorias 5, 7, 8, 10 e 11. No refeitório houve diferença evidente intergrupos em 5 categorias, com grupo DT apresentando maior frequência nas categorias 1 e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, e 8. Na sala de aula houve diferença evidente intergrupos em 9 categorias, sendo que o grupo DT apresentou maior frequência nas categorias 1, 2, 4, e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, 8, 10 e 11. A concordância entre avaliadores variou de excelente a leve, predominando concordância moderada. Discussão: Conclui-se que crianças SD desempenham comportamentos similares às crianças DT, quando inseridas nos ambientes da educação infantil, porém, a frequência destes comportamentos diferencia-se. As crianças SD apresentem comportamentos similares às crianças DT relacionados aos aspectos cognitivos, embora apresentem frequência menor nos comportamentos facilitadores e maior nos comportamentos inibidores do processo de aprendizagem. Assim reafirma-se que a inclusão de crianças SD possibilita a elas conviverem, interagirem, trocarem, aprenderem, brincarem e serem felizes, embora de forma diferente / Background: Inclusive school is a positive factor for social and academic development, increasing the contact of children with Down Syndrome (DS) with other children of typical development (TD), in the same age group. Aims: The aims of this research are to identify, categorize and analyze the behaviors presented by DS children enrolled in public education in the city of Ribeirão Preto. Specific aims: to identify behaviors frequently performed by DS children and their pairs with TD inserted in specific environments of the children\'s education, categorizing them as units of analysis; to verify if there are differences in the frequency of the behaviors according to the group of analysis of children DS and TD; to verify if there are differences in the frequency of the behaviors between children DS and TD in the different environments of the school. METHODS: Participants were 14 children aged 4 to 6 years old, being 7 TD and 7 DS, following all the rigors of human research. Each child was filmed approximately 180 minutes, on average 45 minutes in each environment (classroom, park, cafeteria, and toys in a room). Analysis of the videos identified the various behaviors presented by children SD and DT inserted in the environments as mentioned above, categorizing 14 units of analysis. Analysis of the results utilized the Mann-Whitney test and Cohen\'s reliability Kappa inter examiners. Results: DS children presented values similar to TD children, showing that categorized behaviors were present in 90% of the films, but showed frequency variation between groups, with evident intergroup differences in 8 categories, with higher frequency in categories 5, 7, 8 and 11 for the SD group and 1, 2, 4 and 12 for the TD group. In the toy room environment, there was an evident intergroup difference in 8 categories, with DT group presenting higher frequency in categories 1, 2, 6, and 12, and the SD group in categories 5, 7, 8 and 11. In the park environment there was difference Evident in intergroup in 7 categories, more frequently in the DT group in categories 1 and 12, and higher frequency in the SD group in categories 5, 7, 8, 10 and 11. In the cafeteria, there was an evident intergroup difference in 5 categories, with DT group presenting higher frequency in categories 1 and 12, and the SD group in categories 5, 7 and 8. In the classroom, there was an evident difference between groups in 9 categories, with DT being more frequent in categories 1, 2, 4, and 12, and the SD group in categories 5, 7, 8, 10 and 11. The agreement among the evaluators ranged from excellent to light, with moderate agreement predominating. Discussion: It is concluded that SD children perform similar behaviors to DT children, when inserted in the environments of early childhood education; however, the frequency of these behaviors differs. SD children exhibit behaviors similar to DT children related to cognitive aspects, although they present a lower frequency in the facilitating behaviors and greater in the inhibiting behaviors of the learning process. Thus, it is reaffirmed that the inclusion of SD children enables them to live, interact, exchange, learn, play and be happy, albeit in a different way
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A vivência da mulher com um filho com Síndrome de Down em idade escolar: uma abordagem da fenomenologia social / The experience of women with school-age children with Down Syndrome: a social phenomenology approachEstela Kortchmar 15 December 2011 (has links)
A Síndrome de Down (SD) é a mais frequente causa de deficiência intelectual de origem genética em seres humanos, afeta todas as etnias e ambos os sexos, sendo sua incidência estimada em um para cada 600/800 nascimentos. O objetivo deste estudo foi compreender a vivência da mulher com um filho com SD em idade escolar e suas expectativas em relação ao futuro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como referencial teórico-metodológico a abordagem da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Participaram do estudo dez mães de crianças com SD que frequentavam a escola regular, com idades entre 6 e 10 anos. Além de cuidar desse filho, essas mulheres exercem atividade profissional, vivem com companheiro e têm outros filhos. Dos discursos das mulheres, identificaram-se as categorias concretas que expressam os motivos porque e os motivos para da ação social. A análise dessas categorias possibilitou identificar o tipo vivido mulher com um filho com Síndrome de Down em idade escolar como sendo: a que enfrenta desafios relacionados à saúde e à escolarização do filho e cobra-se pelo seu desenvolvimento. Aos poucos, aceita o filho com deficiência e reorganiza seu cotidiano; trabalha para compor a renda familiar e satisfação pessoal; exerce o papel de cuidadora e sente-se sobrecarregada pela necessidade de conciliar a maternidade, a vida profissional e demais atividades do cotidiano. Busca o equilíbrio, experimenta o prazer de ser mãe e valoriza as conquistas de seu filho. Sua expectativa é que o filho alcance a autonomia e independência; no entanto, tem com ele uma atitude de excessiva proteção. Preocupa-se por não saber quem cuidará do filho no futuro; não dispõe de tempo para cuidar de si mesma e tudo que se refere ao plano pessoal é referido como desejo adiado. O estudo revelou que a experiência da mulher, embora apresente nuanças de singularidades próprias de sua posição biográfica no mundo social e bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo de sua existência, constitui-se em um comportamento típico que caracteriza a ação de mulheres com um filho com SD em idade escolar. Seus resultados poderão contribuir para a compreensão das necessidades de cuidado dessa mulher e subsidiar novas estratégias assistenciais que incluam não só a mulher como toda família. Poderão também estimular outras perspectivas de investigação científica na área. / Down Syndrome (DS) is the most frequent genetic cause of intellectual deficiency in human beings. It affects all ethnic origins and both genders. Its incidence level is estimated at one for even 600/800 births. The aim of this study was to understand the experience of women with schoolage children with DS and their future expectations. A qualitative research was accomplished, using Alfred Schütz Social Phenomenology approach as the theoretical-methodological framework. Study participants were tem mothers of children with DS in mainstream education, between 6 and 10 years of age. Besides taking care of their children, these women are professionally active, live with a partner and have other children. Based on the womens discourse, the concrete categories were identified that expressed the reasons why and the reasons for social action. The analysis of these categories permitted identifying the experience type woman with a school-age child with Down Syndrome as: the woman who faces challenges related to the childs health and education and holds herself responsible for his/her development. Little by little, she accepts the disabled child and reorganizes her daily life; works to contribute to family income and personal satisfaction; plays the role of caregiver and feels burdened by the need to conciliate motherhood, professional life and other daily activities. She seeks balance, experiences the pleasure of being a mother and values her childs conquests. She expects the child to achieve autonomy and independence, but adopts an attitude of excessive protection towards him/her. She is concerned for not knowing who will take care of the child in the future: does not have time to take care of herself and everything related to the personal level is referred to as postponed desire. The study revealed that the womens experiences, despite singular nuances of their biographic position in the social world and knowledge baggage gained throughout their existence, constitute typical behavior characteristic of womens actions who have a school-age child with DS. The results can contribute to understand these womens care needs and support new care strategies that include not only these women, but also their entire family. They can also stimulate other scientific research perspectives in the area.
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Efeitos da fotobiomodulação com laser e LED na proliferação e migração de fibroblastos gengivais de pacientes com e sem Síndrome de Down / Effects of photobiomodulation with laser and LED on the proliferation and migration of gingival fibroblasts from patients with and without Down syndromeRaphaella Coelho Michel 06 May 2016 (has links)
A terapia de fotobiomodulação tem sido vastamente utilizada em cultura de fibroblastos com o objetivo de se verificar seu real efeito na cicatrização de feridas e de se estabelecer os melhores parâmetros de luz. Pacientes com síndrome de Down (SD) possuem alta prevalência da doença periodontal (DP) e importantes alterações imunológicas, as quais podem interferir no processo de cicatrização. O objetivo do presente estudo foi de avaliar os efeitos da utilização de Laser e LED em fibroblastos gengivais de pacientes com e sem SD (FSD e FGH, respectivamente), verificando a viabilidade celular e o processo In vitro de cicatrização de feridas. As células foram cultivadas em placas de 96 poços (1x103 célula/poço) e colocadas em estado de aquiescência (meio DMEM com 1% de soro fetal bovino) 24h antes da irradiação e retomando sua condição inicial de 10% de soro fetal bovino (SFB) instantes antes da aplicação de Laser (AlGaAs - 660nm e AlGaInP - 810nm) e LED (637 ±15nm) com exceção do controle negativo (C-) que continuou com 1% de SFB. Os grupos foram divididos em: C+ (sem irradiação, 10% SFB), C- (sem irradiação, 1% SFB), LIV5 (5 J/cm2 por 3s), LIV8 (8 J/cm2 por 5s), LV5 (5 J/cm2, por 3s), LV8 (8 J/cm2 por 5s), LED3 (0,03 J/cm2 por 3s) e LED5 (0,05J/cm2 por 5s). A potência utilizada foi a mesma tanto para o Laser como para o LED (40mW). A viabilidade celular foi avaliada através dos testes colorimétricos MTT e Cristal Violeta, nos períodos de 24,48,72 e 96h. O teste de cicatrização de feridas In vitro (placas de 24 poços) para avaliação da migração dos fibroblastos, foi nos períodos de 12, 24, 36 e 48h. A análise estatística foi realizada através do teste ANOVA de medidas repetidas complementado pelo teste de Tukey (p<0,05). Os grupos experimentais, em grande parte dos períodos, obtiveram melhor viabilidade celular em relação ao C+, com exceção do grupo LIV8 que apresentou crescimento celular próximo de zero, em todos os períodos. Para FSD os melhores resultados foram com LIV5, LED3 e LED5 (p<0,05), enquanto que para FGH, foi o LV5 (p>0,05). No ensaio de cicatrização de feridas os melhores resultados foram LIV5 para FGH (p<0,05) e todos os tratamentos com exceção do LIV8 para FSD (p<0,05). Os FSD apresentaram maior fechamento da ferida em relação ao FGH nos períodos de 24 e 36h (p<0,05). Como conclusão, a fotobiomodulação por Laser e LED mostrou ser efetiva para viabilidade celular, tanto para o FGH como para o FSD, com exceção do Laser infravermelho de maior densidade de energia e maior tempo de exposição (LIV8). Na migração celular, a fotobiomodulação foi efetiva no maior fechamento da ferida para os FSD. Logo, a terapia de fotobiomodulação por Laser e LED, com os parâmetros adequados, parecer ser um tratamento adjuvante promissor para pacientes com SD. / The photobiomodulation therapy has been widely used in fibroblast culture in order to verify its effects on wound healing and to establish the best parameters of light. Down\'s syndrome patients (DS) present high prevalence of periodontal disease (PD) and important immunological changes, which could interfere on the wound healing process. The aim of this study was to evaluate the Laser and LED effects on gingival fibroblasts cultures from patients with or without DS (FSD and FGH, respectively), through cell viability tests and in vitro wound healing test. Cells were grown in 96-well plates (1x103 cells / well) and then, put in a quiescence environment, (DMEM medium with 1% fetal bovine serum) for 24 hours before irradiation. After that an initial condition of 10% fetal bovine serum (FBS) was set before Laser (Red -AlGaAs - 660nm and Infrared - AlGaInP - 810nm) and LED (637 ± 15nm) application, with the exception of the negative control (C-) which still remained with 1% FBS. The groups were divided in: C+ (no irradiation, 10% FBS), C (no irradiation 1% FBS), LIV5 (5J/cm2 for 3s), LIV8 (8 J / cm2 for 5s), LV5 (5J/cm2 for 3s), LV8 (8J/cm2 for 5s), LED3 (0.03J/cm2 for 3 seconds) and LED5 (0,05J / cm2 for 5s). The power output was the same for both Laser and LED (40mW). Cell viability was evaluated through MTT and Crystal Violet colorimetric tests, in periods of 24,48,72 and 96h. The in vitro wound healing assay (24 well plates), measured the fibroblasts migration, during 12, 24, 36 and 48 hours. Statistical analysis was performed using repeated measures ANOVA complemented by Tukeys test (p <0.05). The experimental groups, in most periods, presented higher cell viability compared to C+, except for the LIV8 group that exhibited cell growth near to zero, in all periods. In relation to FSD, the best results were with LIV5, LED 3 and LED 5 (p<0.05), while to FGH, the LV5 presented higher viability (p<0.05). The best results for the wound healing test were LIV5 for FGH (p<0,05) and all groups but LIV8 for FSD (p<0,05). FSD cells presented higher wound closure in relation to FGH at 24 and 36h (p<0,05). In conclusion, the Laser and LED photobiomodulation was effective for cell growth, for both FGH and FSD cells, except for the infrared laser with higher energy density and longer exposure time (LIV8). Photobiomodulation was more effective for wound closure by FSD cells. Therefore, laser and LED photobiomodulation therapy, with appropriate parameters, seems to be a promising adjunctive treatment for patients with DS.
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Terapia fotodinâmica antimicrobiana no tratamento da doença periodontal em pacientes com síndrome de Down / Antimicrobial photodynamic therapy on periodontal disease treatment in patients with Downs syndromeRafael Ferreira 18 September 2015 (has links)
A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) tem sido amplamente utilizada em Periodontia por permitir redução de periodontopatógenos, com ausência de efeitos sistêmicos colaterais e mínimas possibilidades de resistência bacteriana. Surge assim uma boa alternativa adjuvante para o tratamento da doença periodontal (DP), como para os pacientes com Síndrome de Down (SD) que possuem maior severidade e alta prevalência dessa doença. O objetivo desse estudo foi avaliar a efetividade da aPDT como adjuvante da raspagem e alisamento corono-radicular (RACR) em pacientes com SD. Foram realizadas avaliações dos parâmetros clínicos como: índice de placa (IP), índice gengival (IG), nível clínico de inserção (NCI), profundidade (PS) e sangramento à sondagem (SS) no período inicial e após 1 e 3 meses do tratamento. Para a aPDT, foi utilizado laser vermelho (658nm; 0,1W; 2229J/cm2; 10s por ponto), com o corante azul de metileno (AM) como agente fotossensibilizador na concentração de 100μg/ml, com tempo de pré-irradiação de 3 minutos, com repetidas sessões após 3,7 e 14 dias. As análises estatísticas foram realizadas com testes paramétricos e não paramétricos (p<0,05). Participaram desse estudo 33 pacientes com SD, randomizados aleatoriamente em dois grupos: C (RACR), composto por 6 mulheres e 11 homens (27±9,16 anos) e aPDT (realizadas associação da aPDT com a RACR), composta por 9 homens e 7 mulheres (27,12±9,74anos). Os pacientes são os principais responsáveis pela sua escovação (100%) com baixíssima ajuda pelos pais e/ou responsáveis na supervisão ou reforço da escovação (12,12%). Houve melhora de todos os índices periodontontais nos tempos inicias (baseline), como após 1 e 3 meses tanto para o grupo C (redução da PS de 0,97mm do baseline para 3 meses; redução do SS de 16,13% do baseline para 3 meses; redução do IP de 11,29% do baseline para 3 meses, redução do NCI de 0,09mm do baseline para 3 meses) e para o grupo aPDT (redução da PS de 1,56mm do baseline para 3 meses, redução do SS de 16,77% do baseline para 3 meses, redução do IP de 13,81% do baseline para 3 meses, redução do NCI de 0,13mm do baseline para 3 meses). Conclui-se que ambos os tratamentos resultaram em melhoras clínicas (PS, SS, IP, NCI) significantes no tratamento da doença periodontal em pacientes com SD. / Antimicrobial photodynamic therapy (aPDT) has been widely used in Periodontics to obtain reduction of periodontopathogenic bacteria with absence of systemic side effects and minimal bacterial resistance. Therefore, a good adjuvant alternative for periodontal disease (PD) treatment arises, especially for patients with Down syndrome (DS) who present greater severity and high prevalence of PD. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of aPDT as an adjuvant of scaling and root planning (SRP) for treatment of PD in patients with DS. Periodontal clinical exam was evaluated by: plaque index (PI), gingival index (GI), clinical attachment loss (CAL), probing depth (PD) and bleeding on probing (BOP) in baseline, one and three-month treatment periods. The aPDT protocol was red laser (658nm; 0.1W; 2229J/cm2, 10s per point), methylene blue dye (MB), 100μg/ml, with a 3-minute preirradiation. aPDT sessions were repeated after 3, 7 and 14 days. Statistical analysis was performed using parametric and non-parametric tests (p<0.05). 33 patients with DS participated in this study, randomly assigned into two groups: C (SRP), composed of 6 women and 11 men (27 ± 9.16 years old) and aPDT (SRP + aPDT), composed of 9 men and 7 women (27.12 ± 9,74 years old). Patients were the main contributors to the brushing (100%) with very low support by parents and/or guardians in monitoring or enhancing brushing (12.12%). There was improvement of clinical parameters in baseline (B), and after 1 and 3 months for group C (reduction on PB of 0.97mm from baseline to 3 months; reduction on BOP of 16.13% from baseline to 3 months; reduction on PI of 11.29% from baseline to 3 months, reduction on CAL of 0.09mm from baseline to 3 months) and for the aPDT group (reduction on PB of 1.56mm from baseline to 3 months, reduction on BOP of 16.77% from baseline to 3 months, reduction on PI of 13.81% from baseline to 3 months, reduction on CAL of 0.13mm from baseline to 3 months). In conclusion, besides an improvement in periodontal condition, aPDT as an adjuvant of SRP did not enhance the clinical periodontal parameters in relation to SRP alone.
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