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Diagnóstico de HIV/AIDS e o uso de antirretrovirais em mulheres usuárias dos serviços especializados em HIV/AIDS de Porto AlegreFisch, Patrícia January 2012 (has links)
Introdução As mulheres já são a maioria das pessoas vivendo com HIV e aids no mundo e apresentam vulnerabilidades específicas em relação à doença, como a biológica e a relacionada a diferenças de gênero. A transmissão heterossexual do HIV é o modo de contágio que mais cresce no mundo e está relacionada a essa maior vulnerabilidade das mulheres. O presente artigo tem por objetivo avaliar a associação entre o tempo do diagnóstico de HIV e o uso de ant i r ret rovi rais com indicação terapêut ica em mulheres em acompanhamento em serviços especializados em HIV/Aids de Porto Alegre. Além disso, também deseja-se avaliar o momento do diagnóstico e o motivo do teste anti-HIV nessas mulheres. Métodos Os dados analisados são resultantes de uma pesquisa transversal, realizada com mulheres em idade reprodutiva, de 18 a 49 anos, divididas em dois grupos: mulheres com diagnóstico de HIV e mulheres sem diagnóstico conhecido de soropositividade para o HIV. A coleta de dados foi realizada de janeiro a novembro de 2011. Para a presente dissertação são analisados exclusivamente os dados do grupo de mulheres soropositivas para o HIV. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi estimada por meio do modelo de regressão de Poisson com variância robusta, utilizando três modelos conceituais consecutivos. O primeiro modelo foi não ajustado. O segundo modelo foi ajustado para as características sociodemográficas idade, raça/etnia, escolaridade e renda familiar e histórico de violência. O último modelo foi adicionalmente ajustado pelas características relacionadas a comportamento e a cuidados de saúde. Resultados Foram incluídas 614 mulheres não grávidas no momento da entrevista. O diagnóstico de HIV foi feito em 220 (35,8%) mulheres por indicação clínica, isto é, doença dela ou do companheiro. 198 (32,3%) mulheres fizeram o diagnóstico de HIV durante pré-natal prévio. 196 (31,9%) mulheres fizeram o diagnóstico após testagem voluntária para o HIV. 428 (69,7%) das mulheres incluídas faziam uso de ARV terapêutico. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi mantida tanto na análise não ajustada quanto nas análises multivariáveis. O teste de HIV realizado durante o pré-natal foi o único fator considerado protetor para o uso de ARV. Conclusões A testagem para o HIV durante o pré-natal é uma rotina bem sucedida no combate ao HIV, entretanto é importante considerar que uma parcela importante das mulheres não está coberta por essa rotina. Com a feminização do HIV é necessário que se discuta estratégias de expansão do diagnóstico entre as mulheres. / Introduction Women are already the majority of people loving with HIV and AIDS in the world and they have specific vulnerability related to the disease, as the biological vulnerability and the vulnerability related to gender differences. The heterosexual transmission of the HIV is the way of transmission that grows the most in the world and it is related to this women greater vulnerability. It is the objective of this article evaluate the association between the time since the HIV diagnosis and the therapeutic use of antiretroviral therapy in women linked to health services specialized in HIV and AIDS in the city of Porto Alegre, Brazil. Besides that, it is objective evaluate the motive of the HIV testing in those women. Methodology The analyzed data result from a transversal study, conducted on women at reproductive age, from 18 to 49 years old, divided in two groups: HIV women and HIV-negative women. Data collection was performed from January to November 2011. For the present dissertation, the data from the group of the HIV-positive women are exclusively analyzed. The association between the ARV use and the time since the HIV diagnostic was estimated by robust Poisson regression model, with three consecutive conceptual models. The first one was the non-adjusted model. The second one was a model adjusted by the sociodemographic variables age, race/color, years of study, family income and history of violence. The last model was further adjusted by variables related to behavior and self-care attitudes. Results 614 women were included. They were not pregnant at the moment of the interview. The HIV diagnostic was made by clinical indication in 220 (35,8%) women. 198 (32,2%) women made the HIV diagnostic during the prenatal. 196 (31,9%) women made the diagnostic after voluntary HIV testing. 428 (69,7%) women used therapeutic ARV. Conclusions The HIV testing during the prenatal is a well stablished and succeed routine against HIV. Although, it is important to consider the some women are not covered by this strategy, as the non-pregnant. The feminization of the HIV makes necessary to consider different strategies to expand the HIV diagnostic among women.
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Perfil de utilização de antirretrovirais por pacientes portadores de HIV atendidos no Município de Aracaju-Sergipe / Profile of use of antiretrovirals for patients with HIV treated in the city of Aracaju, SergipeCastro, Ludmila Zuleika Chaves Bastos January 2009 (has links)
CASTRO, Ludmila Zuleika Chaves de. Perfil de utilização de antirretrovirais por pacientes portadores do HIV atendidos no município de Aracaju/SE. 2009. 91 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-18T16:14:54Z
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Previous issue date: 2009 / AIDS is a serious public health problem, associated with high mortality rates in many regions of the world. The epidemic has been and remains a major challenge to global public health in the coming decades. The access of people living with HIV / AIDS to pharmaceutical care quality is one of the greatest challenges to health systems, especially in underdeveloped countries. One of the challenges for public health in Brazil, in addition to prevention, is to ensure quality care and treatment of people living with HIV / AIDS Non-adherence to new medicines for AIDS is regarded as one of the most threatening dangers to the effectiveness of treatment for the individual, and the spread of virus-resistance, as a team. The new regimens seem to require the individual to comply with treatment complex integration of knowledge, skills, and acceptance, and other important factors related to environment and health care. Here we present a statistical study of patient adherence to HIV treatment based on interviews with 206 patients at the Center for Medical Specialties in Aracaju, in the city of Aracaju, Sergipe. Socio-demographic data were collected, as well as variables that characterize the non-compliance. The measure of adherence was self-report (interview form) and can be defined from the criterion of three authors: Jordan (2000), Morinsky-Green (1986) and Haynes-Sackett (1981). The variables of noncompliance were correlated with each other and with other variables from the probability calculation and the coefficient of Yule. The study subjects showed socio-demographic (low income and gender) like the current trend of AIDS epidemic in Brazil. Variables associated with increased risk for non-compliance were: Gender, Race, Illicit Drug Use and treatment time. Intervention strategies must be developed before the start of antiretroviral therapy. Should also be adopted indicators for monitoring the adherence by the health service. This may help prevent or minimize future occurrence of drug resistance to HIV have better treatment outcomes and reducing government spending. The adoption of these indicators should be one of the main objects of programs with universal distribution of antiretroviral as is the case of Brazil. / A Aids é um grave problema de saúde pública, associado os altos índices de mortalidade em muitas regiões do Mundo. A epidemia tem sido e continuará a ser um dos principais desafios para a saúde pública mundial nas próximas décadas. O acesso das pessoas vivendo com HIV/Aids a uma assistência farmacêutica de qualidade representa um dos maiores desafios para os sistemas de saúde, principalmente nos países subdesenvolvidos. Um dos desafios para saúde pública no Brasil, além da prevenção, é garantir a qualidade no atendimento e tratamento das pessoas que vivem com HIV/Aids. A não-adesão aos novos medicamentos para Aids é considerada como um dos mais ameaçadores perigos para a efetividade do tratamento, no plano individual, e para a disseminação de vírus-resistência, no plano coletivo. Os novos regimes terapêuticos parecem exigir do indivíduo que adere ao tratamento integração complexa entre conhecimentos, habilidades e aceitação, além de outros importantes fatores ligados ao ambiente e ao cuidado à saúde. Apresentamos neste trabalho um estudo estatístico sobre a adesão dos pacientes ao tratamento anti-HIV com entrevistas realizadas com 206 pacientes no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju, na cidade de Aracaju, Sergipe. Características sócio-demográficas foram coletadas, bem como variáveis que caracterizam a não-adesão ao tratamento. A medida de adesão foi auto-relato (formulário de entrevista), podendo ser definida a partir do critério de três autores: Jordan (2000), Morinsky-Green (1986) e Haynes-Sackett (1981). As variáveis de não-adesão foram correlacionadas entre si e com outras variáveis a partir do cálculo de probabilidades e do Coeficiente de Yule. Os sujeitos do estudo mostraram características sócio-demográficas (baixa renda e gênero) semelhantes a atual tendência da epidemia de Aids no Brasil. As variáveis associadas com maior risco para a não-adesão foram: Gênero, Raça, Uso de Drogas ilícitas e o tempo de tratamento. Estratégias de intervenção devem ser desenvolvidas antes mesmo do início da terapia antiretroviral. Devem também ser adotados indicadores para o acompanhamento da adesão pela equipe de saúde. Isto poderá ajudar a prevenir ou minimizar a ocorrência futura de resistência de medicamentos ao HIV, ter melhores resultados ao tratamento, bem como a redução de gastos governamentais. A adoção desses indicadores deve ser um dos principais objetos de programas com distribuição universal de ARV como é o caso do Brasil.
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Condições clínicas orais de pacientes com histoplasmose disseminada e AIDS em hospital de referência de Fortaleza / Oral clinical conditions of patients with disseminated histoplasmosis and AIDS reference hospital in FortalezaFreitas, Aglaê January 2010 (has links)
FREITAS, Aglaê Francelino. Condições clínicas orais de pacientes com histoplasmose disseminada e AIDS em hospital de referência de Fortaleza. 2010. 104 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-27T16:37:54Z
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Previous issue date: 2010 / The disseminated histoplasmosis (DH) is a serious opportunistic infection caused by Histoplasma capsulatum, often seen in aids patients in advanced immunosuppression treated in health care service for people living with HIV/aids in Fortaleza, Ceará. Like other opportunistic infections, histoplasmosis can be identified early by the presence of specific manifestations in the oral cavity. To know the frequency and characteristics of oral manifestations of DH aids-associated it was carried out a cross-sectional study in adult patients who were suspected or confirmed to have DH, from August 2009 to March 2010. The data were collected through questionnaire, oral clinical examination, histocyto-pathological examinations, photographs and observation of medical records. Twenty-two cases of DH were diagnosed in the total of fifty-six patients. Five out of the twenty-two patients (5/22, 22.7%) had oral lesions with clinical features of histoplasmosis and in four out of the twenty-two (4/22, 18.9%) the fungus was detected through biopsy and exfoliative cytology, in fragments and smears examined by staining with Grocott, PAS (Periodic Acid-Schiff) and Giemsa. Nine patients were defined as possible cases of DH (based on pathological background and clinical manifestations) and two of those presented, in the same way, oral lesions with clinical features of histoplasmosis, however, these were not biopsied. Ulcer with hemorrhagic crust on the lip mucosa was the most frequent (60%), followed by granulomatous form with multiple lesions on the palate and gums (20%) and ulcerated lesion on the tongue (20%). DH patients had a median of 36.5 cells / mm³ of lymphocyte T CD4 and significantly higher levels of lactate dehydrogenase (LDH; p= 0.0001) and aspartate aminotransferase (AST/TGO; p= 0.0002), as well as significantly lower levels of hemoglobin (p= 00.2), leukocytes (p= 0.04) and platelets (p= 0.001). Odynophagia was reported by all patients with DH(p = 0.000), and dysphagia was present in ten (45.4%, p = 0.011). Dysphonia was observed in a patient who presented histoplasmosis of the larynx. Pseudomembranous candidiasis, followed by the erythematous form was associated with DH in 45.5% and 4.5% of the patients, respectively. The prevalence of gingivitis was 38.3% and in 57.4% of the patients was identified calculus dental which indicates poor oral health and significant need for dental services. / A histoplasmose disseminada (HD) é uma grave infecção oportunista, causada por Histoplasma capsulatum, frequentemente observada em pacientes com aids em avançada imunossupressão atendidos em serviço de assistência a pessoas vivendo com HIV/aids em Fortaleza, Ceará. Como outras infecções oportunistas, a histoplasmose pode ser precocemente identificada pela presença de manifestações específicas na cavidade oral. Para conhecer a frequência e características das manifestações orais de HD associada à aids foi realizado um estudo transversal em pacientes adultos com suspeita ou confirmação de HD, de agosto de 2009 a março de 2010. Os dados foram coletados mediante aplicação de questionário, exame clínico oral, exames histo-citopatológicos, fotografias e consulta aos prontuários médicos. Foram diagnosticados 22 casos de HD, do total de 56 doentes. Cinco pacientes (5/22; 22,7%) apresentaram lesões orais com características clínicas de histoplasmose e em quatro (4/22; 18,9%) desses a presença do fungo foi detectada por meio de biópsia e citologia esfoliativa, em fragmentos e esfregaços examinados com coloração por Grocott, PAS (Periodic Acid-Schiff) e Giemsa. Nove pacientes foram definidos como possíveis casos de HD (com base em antecedentes patológicos e manifestações clínicas) e dois desses apresentaram, da mesma forma, lesões orais com características clínicas de histoplasmose, porém essas não foram biopsiadas. Úlcera com crosta hemorrágica em mucosa labial foi a apresentação mais frequente (60%), seguida da forma granulomatosa com lesões múltiplas em palato e gengiva (20%) e de lesão ulcerada na língua (20%). Os pacientes com HD apresentaram mediana de 36,5 cels/mm³ de linfócitos T CD4 e níveis significativamente mais elevados de desidrogenase láctica (LDH; p=0,0001) e aspartato aminotransferase (AST/TGO; p=0,0002), assim como níveis significativamente mais baixos de hemoglobina (p= 00,2), leucócitos (p= 0,04) e plaquetas (p= 0,001). Odinofagia foi relatada por todos os pacientes com HD (p=0,000) e disfagia esteve presente em 10 (45,4%; p=0,011) desses. Disfonia foi observada em um paciente que apresentou histoplasmose na laringe. Candidíase pseudomembranosa, seguida da forma eritematosa estiveram associadas à HD em 45,5% e 4,5% dos pacientes, respectivamente. A prevalência de gengivite foi de 38,3% e em 57,4% dos pacientes foi identificada a presença de cálculo o que indica saúde oral precária e expressiva necessidade de serviços odontológicos.
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Sexualidade na adolescência : implicações para a prevenção da infecção pelo HIV/AIDS / Sexuality in adolescence : implications for prevention of HIV / AIDSSilva, Amélia Maria Rodrigues da January 1998 (has links)
SILVA, Amélia Maria Rodrigues da. Sexualidade na adolescência : implicações para a prevenção da infecção pelo HIV/AIDS . 1998. 79 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1998. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-08T15:53:01Z
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Previous issue date: 1998 / No segundo semestre de 1996 e no primeiro de 1997, 360 estudantes do sexo feminino e 289 do sexo masculino, na faixa etária de 13 a 20 anos, de escolas públicas e particulares de Fortaleza, foram investigados com relação a conhecimento sobre transmissão da AIDS, atitude em relação a pessoa soropositiva para o HIV e comportamento sexual. Os dados foram coletados através de questionário fechado e auto-aplicativo e as escolas foram categorizadas em particulares de nível A, B, C, escola pública federal e escolas públicas estaduais/municipais. Uma análise univariada foi realizada entre as variáveis dependentes (período de início da vida sexual e relação sexual desprotegida) e os fatores que podem influenciar tais comportamentos, através de teste exato de Fisher. Dentre estes fatores, aqueles que mostraram-se significativos - p<0,05 - foram incluídos na análise multivariada, realizada através de regressão logística. Setenta por cento dos estudantes do sexo masculino e 26% do sexo feminino disseram já ter iniciado sua vida sexual, sendo 14,0 anos a idade média de início dos adolescentes do gênero masculino e 15,8 anos do gênero feminino. Cinqüenta por cento dos estudantes engajaram-se em atividade sexual precoce, onde ser do sexo masculino, não praticar sua religião e renda familiar elevada estavam independentemente associados com início precoce da vida sexual. As adolescentes sexualmente ativas envolveram-se mais do que aqueles do sexo masculino em relações sexuais desprotegidas, assim como os estudantes de escolas públicas e particulares de nível C, quando comparados com aqueles de escola particulares de nível A e B. O estudo sugere que ações para prevenção à infecção pelo HIV devem ser implementadas em todos os níveis sócio-econômicos de adolescentes, considerando as vulnerabilidades de seu comportamento sexual.
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Morbimortalidade e sobrevida após o primeiro evento de histoplasmose disseminada em pacientes com aids atendidos em unidades de referência de Fortaleza/Ceará / Morbidity and survival after the first event of disseminated histoplasmosis in AIDS patients treated in reference units of Fortaleza/CearáDamasceno, Lisandra Serra January 2011 (has links)
DAMASCENO, Lisandra Serra. Morbimortalidade e sobrevida após o primeiro evento de histoplasmose disseminada em pacientes com AIDS atendidos em unidades de referência de Fortaleza/Ceará. 2011. 108 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T16:03:57Z
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Previous issue date: 2011 / Histoplasmosis is one of the most opportunistic systemic mycoses associated with AIDS today in Brazil and worldwide. Ceará is the state of Brazil with the largest case in the last decade this co-infection. The objective of this study was to characterize the survival and morbimortality of patients with co-infection HD/AIDS after the 1st HD event, served in in units of a reference for HIV/AIDS in Fortaleza/Ceará. Retrospective cohort study of patients with co-infection HD/AIDS, when the first HD episode occurred between 2002-2008. The data were collected from the diagnosis of HD until 12/31/2010. Statistical analysis was performed using STATA 9.0 program. The study included 145 patients. The majority were young adults with median age of 34.6 years (95%CI = 33.2-36.0), males (83.5%) and without risk activity associated with histoplasmosis (80%). The prevalence of co-infection was of 38 cases/year. HD was first defining opportunistic infection of AIDS in 59% of the patients. Amphotericin B was used in 97% of patients as induction drug and itraconazole in 92% on maintenance dose. The average clinical follow-up was 3.38 years (sd=2.2,95%CI= 3.01 to 3.75); 55.2% of patients needed for new admissions; 23.3% presented relapse of histoplasmosis; 31.4% discontinued the use of antifungal as medical advice. The average follow-up after the interruption was 2.85 years (95%CI= 2.24 to 3.46). Only one patient relapsed after stopping the antifungal. Risk factors related to relapse were not adhering to ART (p 0.000), irregular use of antifungal (e.g. 0.000), non-recovery of CD4 (p 0.000) and have AIDS before diagnosis of HD (0.025). Non-adherence to ART (OR 4.96; 95% CI = 1.26- 30.10; p = 0.026) was the only independent risk factor for relapse. To 60 months the likelihood of remission was 67% (95%IC = 55% -76%). Join the ART (94% vs. 51% - p = 0.000), regular use of antifungal (87vs. 48 - p = 0.000), recovery of CD4+ (83% vs. 45% – p =0.000) and not having AIDS before the HD (76% vs.55% - p = 0.035) were the main factors that contributed to maintenance of remission. Death occurred in 30.2% of patients; mortalityrelated factors were not adherence to treatment of aids (p = 0.000), irregular use of antifungal medication (p = 0.000), non-recovery of CD4+ (p = 0.000), have had a new episode of histoplasmosis (p = 0.000) and have AIDS before the HD (p = 0.009). Patients with adherence to ART (92% vs. 54% - p = 0,000) and without relapse episode (77% vs. 32% - p = 0,000), had better chances of survival. Regular use of secondary prophylaxis as a maintenance therapy in HD was a factor associated with lower probability of progression to death (p=0.000). The survival at 60 months was of 68% (95%CI = 57%-76%). Regular use of antifungal (84% vs. 50% - p = 0.000), have had CD4+ recovery (89% vs. 54% - p = 0.000)and not have had AIDS before the HD (75% vs. 57% - p = 0.021) also were factors associated with better survival. Therefore, it was found in this study, high prevalence of HD in patients with AIDS in this region of Brazil, with high rates of relapse and death. Join the ART was the only independent risk factor associated with outcomes, relapse and death. The best survival occurred in patients adhering to ART. / A histoplasmose é uma das micoses sistêmicas oportunistas mais associada à aids na atualidade no Brasil e no mundo. O Ceará é o estado do Brasil com a maior casuística na última década da coinfecção HD/aids. O objetivo deste estudo foi caracterizar a morbimortalidade e sobrevida de pacientes com coinfecção HD/aids, após o 1º evento de HD,atendidos em unidades de referência para HIV/aids em Fortaleza/Ceará. Realizou-se uma coorte retrospectiva de pacientes com coinfecção HD/aids, tendo o 1º episódio de HD ocorrido no período de 2002-2008. Os dados foram coletadas a partir do diagnóstico de HD até 31/12/2010. Análise estatística foi realizada por meio do programa STATA 9.0. Foram incluídos no estudo 145 pacientes. A maioria era de adultos jovens, com média de idade de 34,6 anos (IC 95%= 33,2-36,0), do sexo masculino (83,5%), e sem atividade de risco definida para histoplasmose (80%). A prevalência da coinfecção foi de 38 casos/ano. HD foi 1ª infecção oportunista definidora de aids em 59% dos pacientes. Anfotericina B foi utilizada em 97% dos pacientes como droga de indução, e itraconazol em 92%, em dose de manutenção. O tempo médio de seguimento clínico foi de 3,38 anos (dp = 2,2; IC 95% = 3,01-3,75); 55,2% dos pacientes necessitaram de novos internamentos; 23,3% apresentaram recidiva da histoplasmose; 31,4% interromperam o uso de antifúngicos conforme orientação médica. A média do acompanhamento após a interrupção foi de 2,85 anos (IC 95% = 2,24-3,46). Somente um paciente recidivou após a interrupção do antifúngico. Os fatores riscos relacionados à recidiva foram não adesão à TARV (p = 0,000), uso irregular de antifúngico (p= 0,000), não recuperação do CD4+ (p = 0,000) e ter aids antes do diagnóstico de HD (p =0,025). Somente não adesão à TARV (OR = 4,96; IC 95% = 1,26-30,10; p = 0,026) foi fator de risco independente para recidiva. Aos 60 meses a probabilidade de remissão foi de 67%(IC 95%= 55% -76%). Adesão à TARV (94% vs. 51% - p = 0,000), uso regular de antifúngico (87% vs. 48% - p = 0,000), recuperação do CD4+ (83% vs. 45% - p = 0,000) e não ter aids antes da HD (76% vs. 55% - p = 0,035) foram os principais fatores que contribuíram para manutenção da remissão. Óbito ocorreu em 30,2% dos pacientes; os fatores relacionados à mortalidade foram não adesão ao tratamento da aids (p = 0,000), uso irregular de antifúngico (p = 0,000), não recuperação do CD4+ (p = 0,000), ter tido um novo episódio de histoplasmose (p = 0,000) e ter aids antes da HD (p = 0,009). Não adesão à TARV foi o único fator de risco independente associado à mortalidade na análise multivariada (OR = 5,24; IC 95% = 1,28-21,38; p = 0,021). A sobrevida aos 60 meses foi de 68% (IC 95% = 57%-76%). Pacientes com adesão à TARV (92% vs. 54% - p = 0,000) e sem episódio de recidiva (77%vs. 32% - p = 0,000), tiveram melhor probabilidade de sobrevida. Uso regular de antifúngico (84% vs. 50% - p = 0,000) , ter tido recuperação do CD4+ (89% vs. 54% - p = 0,000) e não ter tido aids antes da HD (75% vs. 57% - p = 0,021) também foram fatores associados a uma melhor sobrevida. Portanto, verificou-se nesse estudo, elevada prevalência de HD em pacientes com aids nessa região do Brasil, com altas taxas de recidiva e óbito. Adesão à TARV foi o único fator de risco independente associado aos desfechos, recidiva e óbito. A melhor sobrevida ocorreu em pacientes aderentes à TARV.
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Espaços sociais da infecção pelo HIV em gestantes : análise espacial dos casos de fortaleza / Social spaces among HIV infeccion in pregnant women : spatial analysis of the cases from FortalezaLopes, Emeline Moura January 2014 (has links)
LOPES, Emeline Moura. Espaços sociais da infecção pelo HIV em gestantes : análise espacial dos casos de fortaleza. 2014. 113 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-03-26T15:57:09Z
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Previous issue date: 2014 / Although important advances are seen in aids control, its epidemic is still a public health issue and it is more prevalent among vulnerabilities groups in which social matters and life conditions are reported. The aimed was to realized the spatial analyzsis of the HIV positive pregnant women cases, and the socioeconomic features of Fortaleza suburbs, Ceará State – Brazil. It is an environmental study with spatial approach. Socioeconomic data were gathered from the 2010 Demographic census and the HIV positive pregnant women cases recorded between 2001 and 2011 in the Systems for Disease Notification, Mortality Information and Hospitalizations. Was analised 733 HIV pregnant women were analyzed. The 119 Fortaleza suburbs were used as analysis units. They were compatible with the census mesh of the Brazilian Institute on Geography and Statistics- IBGE. Was held the Pearson correlation analysis was performed between the cases and the socioeconomic indicators. The Freman-Tukey transformation was done to solve the instability of outcome indicators. As for the HIV cases among pregnant women, the multiple linear regression was applied and it identified the indicators that better explain the event. Next, the spatial linear regression model was then applied. The Moran index was used to assess the spatial autocorrelation. Mean month income of R$1,766.60 was identified by socioeconomic analysis as well as the mean ratio of people on the poverty line of 4.7%. Among the indicators with significant Moran index, the ratio of domiciles with 4 to 6 bathrooms, the ratio of people on the poverty line and the ratio of domiciles with bathroom or exclusive toilet with disposal system were cited. Suburbs with better socioeconomic conditions are located in the north and northeast regions of the town. There was a significant association between having prenatal care and adhering to treatment during pregnancy (p=0.001) and labor, having a cesarean delivery, and initiating treatment in children within the first 24 hours of life (p<0.001). There was spatial correlation between the ratio of HIV pregnant women and the parents mean income, the ratio of adequate housing, the ratio of domiciles with accumulated garbage and the ratio of domiciles with 4 to 6 inhabitants. These suburbs are mainly located in the northwest and southwest regions of the city. The spatial correlation was verified between the HIV positive pregnant women cases income, the ratio of poor people and the ratio of illiterate, and there is a cluster of it in regions located in the northwest of the town. The geographic association of HIV positive pregnant women cases with the socioeconomic indicators prove the need of interventions focused on health and on life condition improvements. The precarious conditions seen in the low income regions with inadequate infrastructure and sewage system are the predictors of case occurrences. Thus, it points towards the need of more effective and efficient interventions to fight against primary transmission and the vertical HIV transmission by taking under consideration interventions related to social contexts mainly in socially underprivileged regions. / Embora evidenciados importantes avanços no controle da aids, a epidemia ainda é um problema de saúde pública, mais incidente em grupos de vulnerabilidade, em que se citam as questões sociais e condições de vida. Objetivou-se realizar a análise espacial dos casos de gestantes soropositivas para o HIV e as características socioeconômicas de bairros de Fortaleza, Ceará, Brasil. Estudo ecológico com abordagem espacial. Os dados socioeconômicos foram obtidos a partir do Censo Demográfico de 2010 e os casos de HIV em gestantes, notificados entre 2001 e 2011, nos Sistemas de Notificação de Agravos, Informação de Mortalidade, Internações Hospitalares. Analisaram-se 733 de HIV em gestantes. Utilizaram-se como unidade de análise os 119 bairros de Fortaleza compatibilizados com a malha censitária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Realizou-se análise de correlação de Pearson entre os casos e os indicadores socioeconômicos. A transformação de Freman-Tukey foi realizada para solucionar a instabilidade dos indicadores de desfecho. Empreendeu-se a regressão linear múltipla, identificando indicadores que melhor explicam o evento e em seguida, foi aplicado o modelo de regressão linear espacial. Utilizou-se o índice de Moran para verificar a autocorrelação espacial. Na análise socioeconômica, verificou-se renda mensal média de R$1.766,6 e proporção média de pessoas na faixa da pobreza de 4,7%. Entre os indicadores com índice de Moran significativo, citam-se a proporção de domicílios com 4 a 6 banheiros, a proporção de pessoas na faixa de pobreza e a proporção de domicílios com banheiros ou sanitário de uso exclusivo com esgotamento. Os bairros com melhores condições socioeconômicas estão a norte e nordeste da cidade. Houve associação significativa entre realizar o pré-natal e aderir ao tratamento durante a gestação (p=0,001) e durante o parto, realizar o parto cirúrgico, e iniciar o tratamento nas crianças nas primeiras 24 horas (p<0,001). Houve correlação espacial entre a razão de gestantes com HIV e renda média dos responsáveis, proporção de moradias adequadas, proporção de domicílios com lixo acumulado e proporção de domicílios com 4 a 6 moradores. Estes bairros estão principalmente a noroeste e sudoeste da cidade. A associação geográfica dos casos de gestantes soropositivas para o HIV com os indicadores socioeconômicos evidencia a necessidade de intervenções voltadas à saúde e melhoria das condições de vida. Condições precárias, vistas em regiões de baixa renda, inadequações de moradia e saneamento foram preditores para a ocorrência dos casos. Aponta-se para a necessidade de intervenções mais eficazes e efetivas no combate à transmissão primária e à transmissão vertical do HIV, considerando intervenções relativas ao contexto social, principalmente em regiões socialmente desfavorecidas.
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Caracterização molecular do HIV-1 no estado do Ceará : perfil de resistência primária e subtipo / Molecular characterization of HIV-1 in the state of Ceará : primary resistance profile and subtypeArruda, Érico Antonio Gomes de January 2011 (has links)
ARRUDA, Érico Antonio Gomes de. Caracterização molecular do HIV-1 no estado do Ceará : perfil de resistência primária e subtipo. 2011. 136 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T13:08:31Z
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Previous issue date: 2011 / Prevalence of HIV-1 primary resistance to antiretroviral drugs in Brazil has been variable. In 2001 and 2009 such prevalence was lower than 5% in the Northeast region of the country. The lack of studies on the prevalence of HIV-1 antiretroviral primary resistance in the state of Ceará prompted us to conduct a cross-sectional study of HIV-1 infected patients not yet treated with combined antiretroviral therapy. Blood samples were collected for the genotyping resistance test (TRUEGENE HIV-1 GENOTYPING KIT®) and for the test to identify recent infections (Aware BED EIA HIV-1 Incidence Test®). Sequences were grouped using Stanford University software and statistical analyses were done using the packages Epi-Info 6 and SPSS 16.1. Of 100 patients recruited, 98 included, 24 excluded and 74 sudied from May 2008 through May 2009. The age ranged from 8 months to 67 years old, with 30.6 years of median age. Fifty six patients were males, 77% of them lived in the capital city of Fortaleza or metropolitan region, 86.5% reported sex as the most likely form of acquiring HIV, and the majority of them were men who have sex with men. Of the studied patients, 70.3% were asymptomatic and the median CD4+ count at baseline was 418.5 and 960/mm3 for subjects ≥ 18 and < 18 years old, respectively. Median viral load at baseline was 4.41 and 4.46 log10 for subjects ≥ 18 and < 18 years old, respectively. HIV subtype B was the most prevalent (85.1%), followed by subtype F (8.1%), which was significantly more related with primary resistance (p=0,009), and then subtype C (5.4%). Only 7 cases (6.9%) of recent HIV-1 infections were detected, but in 3 of them the virus was primarily resistant. The prevalence of HIV-1 antiretroviral primary resistance in the state of Ceará in the study period was 9.5%. The identified HIV mutations were 41L, 67N, 215D, 219Q, 101E and 103N in the reverse transcriptase region; and 32I, 46I, 54V, 82T and 90M in the protease region. / Os dados sobre a prevalência de resistência primária de HIV-1 a antirretrovirais no Brasil mostram grande variação. Em 2001 e 2009, na região Nordeste, a prevalência foi inferior a 5%. Não existem dados publicados sobre a prevalência de resistência primária do HIV-1, especificamente, no Estado do Ceará. Com esse objetivo, realizou-se um estudo transversal em pacientes infectados por HIV-1, não expostos à terapia antirretroviral combinada (TARC), no período de maio de 2008 a maio de 2009. Foram colhidos 10 ml de sangue para o teste genotípico de resistência (TRUEGENE HIV-1 GENOTYPING KIT®), realizado no Laboratório Central (LACEN-CE) e para identificação de infecção recente (Aware BED EIA HIV-1 Incidence Test®), realizado no Laboratório de Retrovirologia da Universidade Federal de São Paulo. As sequências foram agrupadas usando-se software da Universidade de Stanford. Análises estatísticas foram feitas pelo Epi-Info 6 e SPSS (16.1). Cem pacientes foram recrutados, 98 incluídos, 24 excluídos e 74 estudados. A idade variou de 8 meses a 67 anos, com mediana de 30,6 anos. Cinquenta e seis eram masculinos; 77% moravam na Capital do Estado ou na região metropolitana; 86,5% relataram a forma de transmissão sexual e a maioria pela relação homossexual; 70,3% eram assintomáticos. O T-CD4+ mediano basal foi de 418,5 e 960 cel/mm3, para indivíduos com idade ≥ 18 anos e < 18 anos, respectivamente. A carga viral mediana basal foi de 4,41 e 4,46 log10, para os indivíduos com idade ≥ 18 anos e < 18 anos, respectivamente. O subtipo B foi o mais prevalente (85,1%), seguido do subtipo F (8,1%), que esteve mais relacionado com resistência primária (p=0,009), e do subtipo C (5,4%). Foram detectados sete casos (6,9%) de infecções recentes pelo HIV-1 e três deles apresentavam resistência primária. A prevalência de resistência primária no Estado do Ceará no período foi de 9,5%. As mutações identificadas foram 41L, 67N, 215D, 219Q, 101E e 103N, na transcriptase reversa e 32I, 46I, 54V, 82T e 90M, na protease.
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Mulheres vivenciando o estigma em decorrência da AIDS / Women living the stigma due to AIDSCarvalho, Carolina Maria de Lima January 2005 (has links)
CARVALHO, Carolina Maria de Lima. Mulheres vivenciando o estigma decorrente da AIDS. 2005. 103 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T13:36:07Z
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Previous issue date: 2005 / It has been more than two decades that the world live with the HIV. Within the passing years we’ve learned a lot about ways of transmission, more efficient medical treatments, more accurate laboratory results, immunity, and so on. It’s still evident, however, the stigma experienced with the find out of the disease. That signalizes that the person is stamped and rejected. To carry a stigma means to carry a characteristic not accepted by society. Based on this fact, people live many prejudice situation and their chances of living naturally are reduced. That way, when a woman faces the positive HIV diagnostic she experiences uncertainty feelings and insecurity, those feelings lead her to a crisis moment. Taking all this into account, this work’s aim is to find out the stigmas that surround the women with HIV infection. This investigation is descriptive and exploratory and its nature is qualitative. The scenario is an infirmary of a specialized hospital in Fortaleza – CE .The research period was from December 2004 to March 2005. Ten women with positive HIV participated. The research method used was the Thematic Oral. It was used recorded semi-structured interview to collect data. The women’s reports were analyzed by creating four categories: 1) facing the diagnostic; 2) changes imposed by the disease; 3) guilt; and 4) living in social exclusion. The women were young, with scarce financial income; low scholar level and they were infected by heterosexual way. This profile coincides with the profile of the majority of infected women in Brazil. Many forms of stigma were identified. Most of them were related to the difficulty of dealing with the diagnostic, changes in the women’s lives because they tried to live better, guilt, social exclusion’s evidence and lack of family’s support. When they remembered the experience of receiving the diagnostic news, they expressed fear of death, shame, and concern with their family, abandonment, solitude, sadness and fault. Besides, they had to keep on trying not to loose their jobs. The different stigma that surround their lives don’t let them live naturally and free of any type of prejudice, and this is a right that has to be respected when we talk about women’s infected with the HIV, because they already suffer bad feelings caused by the disease. This work supported changes in the global assistance offered to infected women, emphasizing that the treatment shouldn’t concern only about biological-opportunists diseases, but should also consider the conflicts experienced by the women. That way, we search for an improvement in these women’s life quality. To defeat the stigmas and the prejudice is a task for all the professionals evolved with these women, this can be done by cultural or legal means. / Há mais de duas décadas, o mundo convive com a aids. Com o passar dos anos, muito se descobriu sobre formas de transmissão, terapias medicamentosas mais eficazes, marcadores laboratoriais mais precisos, imunogenicidade. Ainda é evidente, entretanto, o estigma vivenciado em decorrência da descoberta da doença. Este é o sinete ou impressão a sinalizar que a pessoa está marcada e rejeitada; assim, portar um estigma, implica possuir uma característica não aceita pela sociedade. Com base neste fato, vivenciam-se vários tipos de discriminações, mediante os quais, efetivamente, reduzem-se as chances de se viver plenamente. Desta forma, diante da descoberta do diagnóstico, a mulher com HIV/aids experimenta sentimentos de incerteza e insegurança, levando-a a vivenciar um momento de crise. Nesta perspectiva, teve-se como objetivo apreender os estigmas que as mulheres portadoras de HIV/aids vivenciam em decorrência da sua infecção. Investigação descritiva e exploratória de natureza qualitativa, cujo cenário foi uma enfermaria de um hospital especializado em Fortaleza-CE, no período de dezembro de 2004 a março de 2005. Participaram dez mulheres com aids. Utilizou-se como modalidade de pesquisa a História Oral Temática, recorrendo-se, para coleta de dados, à entrevista semi-estruturada gravada. Para análise dos depoimentos, empregou-se a técnica de análise de conteúdo, elaborando-se quatro categorias: 1. enfrentando o diagnóstico; 2. mudanças impostas pela doença; 3. sentimento de culpa; e 4. vivenciando a exclusão social. As mulheres eram jovens, com escassos rendimentos financeiros, apresentavam pouca escolaridade e foram contaminadas pela via heterossexual, perfil que coincide com a maioria das brasileiras infectadas pelo HIV. Foram apreendidas diferentes formas de estigma, as quais estavam relacionadas, principalmente, às dificuldades no enfrentamento do diagnóstico, mudanças no cotidiano decorrentes de imposições para se viver melhor em face da doença, sentimentos de culpa e evidências de exclusão, além da ausência e apoio dos familiares. Ao reviverem a descoberta do diagnóstico da doença, as mulheres expressaram o medo da morte, vergonha, preocupação com a família, abandono, solidão, tristeza e culpa, além da tentativa constante de manutenção do emprego. Os diferentes estigmas vivenciados impediam as mulheres de conduzir sua vida naturalmente, livres de qualquer tipo de discriminação, pois é um direito que deve ser respeitado, principalmente, se tratando de uma portadora de HIV/aids, que já enfrenta uma gama de sentimentos negativos decorrentes da doença. Este estudo permitiu, ao longo de sua descrição, fornecer subsídios para reelaborar a assistência global oferecida a essa clientela, destacando que não devem ser apenas direcionados às preocupações para a doença biológica-oportunistas, mas destinando a essas mulheres uma atenção voltada aos conflitos que estão vivenciando, sejam eles decorrentes dos estigmas da aids ou não; buscando, assim, a melhoria da qualidade de vida das mulheres que vivem com HIV/aids. Combater, por meio de ações culturais ou através de meios legais, o estigma e a discriminação é uma tarefa de todos os profissionais que as assistem.
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A cultura do idoso e sua influência no risco perante o HIV/Aids / Elderly culture and its influence to HIV/Aids riskFeitoza, Aline Rodrigues January 2008 (has links)
FEITOZA, Aline Rodrigues. A cultura do idoso e sua influência no risco perante o HIV/Aids. 2008. 108 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-09T16:29:18Z
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Previous issue date: 2008 / The increase in the number of cases of AIDS in the elderly has been the target of investigations. Culturally we does not usually associate with AIDS in the elderly population, because unfortunately for many these are seen as people without sex. Having as general objective to investigate how the culture of the elderly person have influences in the construction of the meaning of risk to the epidemic of HIV / AIDS. We used the theoretical and methodological reference the ethnography, proposed by Madeleine Leininger through etnonursing. We used as a guide for guiding data collection and analysis of the model of observation-participation-reflection, known as O-P-R model. Data were collected in Group Life which operates within the Center for Family Development (CEDEFAM) and is bound by the Executive Secretariat Regional III (SER III) and Pro-Rectory of extension of the Federal University of Ceara (UFC). We had as general population 48 elderly and the, where we draw their social and cultural profile through search in family records, of which 11 were called key informants and participated in the three thematic workshops held in October and November 2007. As a result of thematic workshops and profile drawned, data were divided into 4 sections: 1) Who are the elderly of the Group Life?; 2) What of the elderly Group Life know about HIV / AIDS; 3)The culture of the elderly and the construction of the meaning of gender / sexuality; 4) Self risk to the HIV / Aids. The data revealed that in the cultural questions regarding to sex, sexuality, religion and emotional relationships were cast in the kind of creation that they had what may become a factor difficult to the works of education and prevention of STD / AIDS, because still wrapped in myths and chastity. Their knowledge about the HIV / AIDS is still very restricted to the use of condoms, which does not say that they accept it or use it in their sexual relations. The elderly of the Group Life does not perceive themselves within the risk of infection for HIV / AIDS and this is due to the importance that they attach to risk, which can be detected as something that can happen to other, and it is very tied to the type of sexual relationships that they have. As we can see in the course of the study the culture influences in the construction of the meaning of risk to HIV, for the elderly searched the influences of the socio-cultural context make them do not perceive as a population vulnerable to the epidemic, and as such is more exposed to AIDS, since there is still a gap too large with respect to basic knowledge of transmission and prevention of HIV / AIDS. / O aumento do número de casos de Aids em idosos tem sido alvo de investigações. Culturalmente não se costuma associar a Aids a população idosa, pois infelizmente para muitos estes são vistos como assexuados. Esse estudo tem como objetivo geral investigar como a cultura da pessoa idosa influencia na construção do significado de risco perante a epidemia do HIV/Aids. Tendo como referencial teórico metodológico a etnografia, proposta por Madeleine Leininger através da etnoenfermagem. Utilizamos como guia norteador de coleta e análise de dados o modelo da observação-participação-reflexão, conhecido como modelo O-P-R. Os dados foram colhidos no Grupo Vida que funciona dentro do Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM) e está vinculado a Secretaria Executiva Regional III (SER III) e a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC). Tivemos como população geral 48 idosos, onde pudemos traçar o perfil sócio-cultural dos mesmos através de busca em prontuário familiar, dentre os quais 11 foram denominados informantes chaves e participaram das três oficinas temáticas realizadas nos meses de outubro e novembro de 2007. Como resultado das oficinas temáticas e do perfil traçado os dados foram divididos em 4 seções: 1) Quem são os idosos do Grupo Vida?; 2) O que os idosos do Grupo Vida sabem sobre o HIV/Aids; 3) A cultura do idoso e a construção do significado de sexo/sexualidade; 4) Percepção de risco perante o HIV/Aids. Os dados nos revelaram que as questões culturais em relação ao sexo, sexualidade, religião e relacionamentos afetivos e sexuais foram moldados no tipo de criação que tiveram o que pode vir a ser um fator dificultante nos trabalhos de educação e prevenção das DST/Aids, pois ainda estão envoltos em mitos e pudores. O conhecimento dos mesmos com relação ao HIV/Aids ainda está muito restrito ao uso do preservativo, o que não implica afirmar que os mesmos o aceitem ou usem em suas relações sexuais. Os idosos do Grupo Vida não se percebem dentro do risco de se infectarem pelo HIV/Aids e isso se deve ao significado que os mesmos atribuem a risco, que pode ser percebido com algo que pode acontecer com o outro, e está muito atrelado ao tipo de relacionamento sexual que os mesmos possuem. Como podemos perceber no decorrer do estudo a cultura influencia na construção do significado de risco perante o HIV, para os idosos pesquisados as influências do contexto sócio-cultural fazem com que os mesmos não se percebam como uma população vulnerável à epidemia, e como tal está mais exposta a Aids, visto que ainda há uma defasagem muito grande com relação a conhecimentos básicos de transmissão e prevenção do HIV/Aids.
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COORTE Retrospectiva de Crianças e Adolescentes, infectados Pelo Hiv Por Transmissão Vertical, No espírito Santo: Comorbidades, Mortalidade e Sobrevidada Silva, SFM 25 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-25 / INTRODUÇÃO: O diagnóstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmissão vertical, reduz a progressão do HIV e comorbidades que podem levar ao óbito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico em uma coorte de crianças e adolescentes com aids, infectados por transmissão vertical do HIV, por um período de onze anos,
atendidos em hospital estadual de referência, no Estado do Espírito Santo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Descrever a frequência das comorbidades diagnosticadas após o diagnóstico de HIV e verificar sua distribuição, segundo dados demográficos, epidemiológicos e clínicos, e segundo a classificação dos casos em uma coorte de crianças e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progressão para aids e óbito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, por transmissão vertical (TV), atendidas no
Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa
Senhora da Glória (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitória ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo específico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa básica foram obtidos dos prontuários médicos, da Declaração de Óbito e do banco de dados SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade). O diagnóstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%)
tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso
ao serviço. A mediana das idades na admissão foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relação à classificação clínicoimunológica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Serviço e 26 (14,7%) foram a óbito. Os sinais clínicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais
frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episódio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infecções bacterianas xi graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associação entre classificação clínico-imunológica grave e ingresso no serviço com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p<0,001). O tempo total do acompanhamento dos pacientes foi de 11 anos, com mediana de cinco anos (IIQ: 2-8 anos). No final do período estudado, 132 (74,6%) pacientes estavam
em acompanhamento, 11 (6,2%) foram transferidos para outros serviços em oito (4,5%) houve perda de seguimento. Quanto ao óbito, observou-se uma redução de casos ao longo do tempo. A maioria dos pacientes que foram a óbito deu entrada no serviço com classificação clínica imunológica grave (77%- 20/26), apresentava anemia moderada/grave e estava em uso de terapia antirretroviral (TARV) por mais de 3 meses (17/24-71%).Os principais fatores de risco para o óbito foram: faixa etária < 1 ano (p=0,005), pneumonia por P.
jirovecii (p=0,010), percentual de linfócito T CD4+ nadir <15% (p=0,012), anemia crônica (p=0,012), estágio clínico imunológico grave (p=0,003), infecções bacterianas graves recorrentes(p=0,003) e tuberculose (p=0,037). Ter iniciado TARV antes dos 6 meses de vida (diagnóstico e tratamento precoces) foi associado à sobrevida(OR 2,86, [Intervalo de Confiança (IC) de 95%: 1,12-7,25] p=0,027).O principal diagnóstico registrado para os óbitos foram infecções bacterianas graves (12/21-57%). Foi encontrada uma elevada
taxa de sobrevida, com 85,3% de probabilidade de sobrevivência por mais de 10 anos (IC 95% 9,6-10,7). CONCLUSÕES: A maioria das crianças teve diagnóstico tardio da infecção pelo HIV aumentando o risco de progressão para aids e óbito por falta de tratamento precoce. A tendência de mortalidade das crianças infectadas pelo HIV se mostrou uma constante com queda nos dois últimos anos do estudo, e ainda persistem as infecções bacterianas como maior causa de óbito. Portanto, melhoria no cuidado pré-natal e acompanhamento pediátrico com vista ao diagnóstico precoce das crianças infectadas verticalmente devem fazer parte do cuidado integral à criança com aids, o que poderia reduzir a mortalidade destas crianças. PALAVRAS-CHAVE: 1. Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. 2. HIV. 3.Criança. 4. Adolescente. 5. Comorbidade. 6. Mortalidade. 7. Sobrevida.
8.Transmissão Vertical de Doença Infecciosa.
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