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Exposição a desreguladores endócrinos e síndrome dos ovários policísticos : uma revisão sistemáticaAbreu, Clezio Rodrigues de Carvalho 10 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Priscilla Sousa (priscillasousa@bce.unb.br) on 2017-10-24T13:43:38Z
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Previous issue date: 2017-10-25 / A síndrome dos ovários policísticos (SOPC) tem grande importância clínica, uma vez que sua prevalência vem aumentando e que apresenta implicações clínicas significativas, incluindo reprodutivas, metabólicas e psicológicas. Sua etiologia é complexa e multifatorial, e envolve fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Dados de alguns estudos observacionais sugerem a associação entre a exposição a desreguladores endócrinos (DEs) e sua ocorrência. Objetivo: Analisar, por meio de revisão sistemática de estudos observacionais em humanos, se há associação entre a exposição a DEs e a ocorrência de SOPC. Método: Foi realizada busca, nas bases de dados PubMed/Medline, Web of Science, Scopus, Lilacs e Biblioteca Cochrane, de estudos observacionais em humanos que analisaram a associação entre a exposição a DEs e a ocorrência de SOPC, e publicados até maio de 2017, sem restrição de língua. A busca foi efetuada pela combinação de termos relacionados aos DEs e à SOPC. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada com a utilização da escala de Newcastle-Ottawa. Resultados: Foram identificados 145 artigos que atenderam aos critérios de busca; destes, 7 estudos atenderam aos critérios de inclusão. Estes estudos, de corte transversal ou caso-controle, incluídos nessa revisão, investigaram a relação entre a exposição ao bisfenol A, compostos organoclorados (bifenilas policloradas e pesticidas organoclorados), compostos perfluorado, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e ftalatos e a ocorrência de SOPC. Em geral, houve uma associação positiva entre a exposição a estes DEs e a ocorrência da síndrome, e os estudos foram considerados de qualidade metodológica média a elevada. Conclusão: Os dados da presente revisão sugerem a associação entre a exposição a DEs e a ocorrência de SOPC. Entretanto, todos os estudos incluídos foram observacionais e transversais, não sendo possível estabelecer relação de causalidade entre a exposição a DEs e a SOPC. / Polycystic ovarian syndrome (PCOS) is of major clinical importance due to its increasing prevalence and its implications, including reproductive, metabolic, and psychological disturbances. Its etiology is complex and multifactorial, involving genetic, environmental and behavioral aspects. Data from observational studies suggest an association between exposure to endocrine dirsuptors (EDs) and the occurrence of PCOS. Objective: To systematically review human observational studies addressing the association between the exposure to EDs and PCOS. Methods: We searched Pubmed/Medline, Web of Science, Scopus, Lilacs and Cochrane Library for studies addressing the association between EDs and PCOS from inception until May 2017, with no language restriction. The searched was performed by combining search terms related to EDs and PCOS. The methodological quality of studies was assessed using the Newcastle-Ottawa scale. Results: We identified 145 citations and 7 met our inclusion criteria. The studies were cross-sectional or case-controle studies and investigated the association between bisphenol A, organochlorine compounds (polychlorinated bisphenyls and organochloride pesticides), polycyclic aromatic hydrocarbons and phthalates and PCOS occurrence. Overall, the studies indicated a positive association between exposure to EDs and PCOS. Most studies were considered of medium or high methodological quality. Conclusion: This systematic review indicates an association between exposure to EDs and the occurrence of PCOS. However, their cross-sectional design precludes establishing causality between EDs and PCOS.
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Efeito agudo do exercício aeróbio sobre as vias moleculares de captação de glicose no músculo esquelético em pacientes portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Acute effect of aerobic exercise on the molecular pathways of glucose uptake in skeletal muscle in patients with polycystic ovary syndromeDantas, Wagner Silva 05 August 2014 (has links)
A hiperinsulinemia e a resistência à insulina (RI) são descritas em pacientes portadoras da PCOS, independentemente do índice de massa corporal. O exercício físico parece não ser capaz de reverter completamente a RI nessas pacientes, sugerindo uma resposta sub-ótima ao estímulo do treinamento físico nessa população. Assim, o objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos agudos do exercício aeróbio sobre a expressão de proteínas envolvidas na sinalização intracelular para captação de glicose em pacientes com PCOS comparadas a mulheres sem comorbidades e sem a PCOS (grupo CTRL). No período basal, as voluntárias realizaram avaliações do perfil lipídico, glicêmico e hormonal, capacidade física e composição corporal. Após a intervenção, as voluntárias realizaram dosagens sanguíneas para a avaliação do perfil inflamatório e glicêmico em resposta ao exercício físico. Além disso, as voluntárias foram submetidas à biopsias musculares, para analises da expressão de proteínas envolvidas na sinalização intracelular para a captação de glicose. A expressão proteica da PI3-k não demonstrou diferenças significantes em resposta à sessão aguda de exercício aeróbio no grupo PCOS. Todavia, o grupo CTRL demonstrou um aumento significante da ativação dessa proteína em resposta à sessão aguda de exercício aeróbio (p = 0.018), bem como uma tendência de diferença significante da atividade dessa proteína na condição PÓS (p = 0.073) no grupo CTRL em comparação ao grupo PCOS. A fosforilação da AS160 Thr 642 foi significante maior no grupo CTRL em resposta a sessão aguda de exercício aeróbio (p = 0.043), enquanto, uma resposta inalterada da fosforilação da AS160 Thr 642 foi observada no grupo PCOS em resposta ao exercício aeróbio agudo. O grupo CTRL apresentou um aumento da fosforilação dessa proteína significante maior que o grupo PCOS na condição PÓS (p = 0.05). Os presentes achados demonstram um prejuízo na sinalização intracelular para captação de glicose no músculo esquelético ao nível da proteína PI3-k p85 e AS160 Thr 642 em resposta ao exercício aeróbio agudo nas mulheres com PCOS comparada as mulheres CTRL. Entretanto, a translocação do GLUT-4 não está prejudicada em resposta ao exercício aeróbio agudo nas mulheres com PCOS comparada as mulheres CTRL. Esses dados sugerem que defeitos de sinalização em proteínas específicas da sinalização insulínica não impedem a efetiva translocação de GLUT-4 no músculo esquelético de pacientes com PCOS / Hyperinsulinemia and insulin resistance (IR) are described in PCOS patients regardless of body mass index. Exercise does not seem to be able to completely reverse the IR in these patients, suggesting a sub-optimal response to the stimulus of exercise training in this population . The objective of this study was to investigate the acute effect of aerobic exercise on the protein expression involved in intracellular signaling for glucose uptake in patients with PCOS compared with women without PCOS (CTRL group). At baseline, subjects underwent assessments of lipid, glucose and hormone profile, physical fitness and body composition. After the intervention, the volunteers performed blood measurements for the assessment of inflammatory markers and glycemic profile in response to acute aerobic exercise. In addition, the volunteers underwent skeletal muscle biopsies for analysis of the protein expression involved in intracellular signaling for glucose uptake. PI3-k expression showed no significant differences in response to acute exercise bout in the PCOS group. However, the CTRL group showed a significant increase in activation of this protein in response to acute exercise bout (p = 0.018) and a trend toward significant difference in activity of this protein after exercise (p = 0.073) in the CTRL group compared to the PCOS group. AS160 Thr 642 phosphorylation was significantly higher in the CTRL group in response to acute exercise bout (p = 0.043), while an unchanged response of AS160 Thr 642 phosphorylation was observed in the PCOS group in response to acute aerobic exercise. CTRL group showed an increase in phosphorylation of this larger than PCOS group significant protein in the period after the acute exercise bout (p = 0.05). The present findings demonstrate a loss in intracellular signaling for glucose uptake in skeletal muscle at the level of the protein PI3 -k p85 and AS160 Thr 642 in response to acute aerobic exercise in women with PCOS compared CTRL women. However, GLUT - 4 translocation is not impaired in response to acute aerobic exercise in women with PCOS compared CTRL women. These data suggest that specific defects of insulin signaling do not impairment the effective GLUT - 4 translocation in skeletal muscle of patients with PCOS, probably by activation of compensatory molecular mechanisms. Keywords: polycystic ovary syndrome, exercise, obesity, insulin
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Qualidade de vida em mulheres obesas e com Síndrome dos Ovários Policísticos / Quality of Life of Obese Women With Polycystic Ovary SyndromeVieira, Tânia Maria Borges 25 October 2010 (has links)
VIEIRA, TMB. Qualidade de Vida em Mulheres Obesas e com Síndrome dos Ovários Policísticos. 2010. 65 fls. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto. 2010. A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das desordens endócrinas mais comuns na idade reprodutiva, sendo a sua prevalência de 6 a 10% na população feminina. A SOP associada à obesidade pode agravar a saúde física e mental com um impacto negativo no funcionamento bio-psico-social. Os distúrbios metabólicos e as manifestações clínicas do hiperandrogenismo, comuns em mulheres com SOP tem levado ao aumento dos distúrbios psicológicos e redução na qualidade de vida (QV). Alguns estudos têm mostrado uma piora da QV na SOP, mas não fazem distinção sobre os efeitos que a própria obesidade pode acarretar a QV, uma vez que mais de 50% das pacientes SOP apresentam sobrepeso e obesidade. O presente estudo objetivou avaliar se há diferença na QV de pacientes com SOP obesas comparadas a controles obesas com ciclos ovulatórios. Foram incluídas 35 obesas com SOP e 28 obesas com ciclos ovulatórios, com idade entre 20 e 40 anos, IMC 30 e que aceitaram assinar o TCLE. Utilizou-se para a caracterização da população o questionário sócio-demográfico, médico, reprodutivo e somatométrico e para a avaliação da qualidade de vida, o questionário SF-36, que avalia os componentes da saúde física e os componentes da saúde mental. As pacientes com SOP mostraram melhor escore no que diz respeito ao domínio da capacidade funcional (73,43±20,57 vs 59,46±22,08) (p=0,01). Para os demais domínios não houve diferenças significativas entre os grupos. Nossos resultados sugerem que o aumento de androgênios comum em obesas com SOP possa estar associado à melhor capacidade funcional. / VIEIRA, TMB. Quality of Life of Obese Women With Polycystic Ovary Syndrome. 2010. 65 fls. Dissertation (Master). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Polycystic ovary syndrome (PCOS) is one of the most common endocrine disorders occurring during reproductive age, with a prevalence of 6 to 10% in the female population. PCOS associated with obesity can affect physical and mental health, with a negative impact on biopsychosocial functioning. The metabolic disorders and clinical manifestations of hyperandrogenism, common among women with PCOS, have led to an increase in psychological disorders and a reduction of quality of life (QL). Some studies have shown a worsening of QL in PCOS but without distinguishing between the effects that obesity itself may have on QL, since more than 50% of patients with PCOS are overweight or obese. The objective of the present study was to determine whether there is a difference in the QL of obese patients with PCOS compared to obese controls with ovulatory cycles. The study was conducted on 35 obese women with PCOS and 28 obese women with ovulatory cycles aged 20 to 40 years, with a BMI 30, who gave written informed consent to participate. A sociodemographic, medical, reproductive and somatometric questionnaire was used to characterize the population and QL was assessed with the SF-36 questionnaire, which evaluates the components of physical and mental health. The patients with PCOS had a better score regarding the functional capacity domain (73,43±20,57 vs 59,46±22,08) (p=0,01), whereas no significant differences were observed beween groups regarding the remaining domains. The present results suggest that the increase in androgens commonly occurring among obese women with PCOS may be associated with their better functional capacity.
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Psicodinamismos de mulheres inférteis portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Psychodynamics of women with Infertility caused by Polycystic Ovary SyndromeLins, Patricia Gomes Accioly 12 June 2012 (has links)
A Infertilidade é, hoje, um problema real na vida de homens e mulheres. Pelo menos, 20% da população mundial está descobrindo que o filho nem sempre chega no momento planejado. Habitualmente, um casal infértil é definido como aquele que não obteve gravidez após um ano tendo relações sexuais regulares sem o uso de qualquer método contraceptivo, apesar de alguns autores estenderem esse período para dois anos. As principais causas da Infertilidade feminina estão relacionadas com a idade da paciente, com os fatores ovulatório, cervical, tubário, peritoneal e o endometrial. A Síndrome dos Ovários Policísticos não determina, necessariamente, a Infertilidade da mulher, porém é considerada como uma de suas etiologias, dado ao desequilíbrio hormonal que a acompanha. Obrigatoriamente, o tratamento de um casal infértil deverá ser realizado após uma investigação detalhada das possíveis causas da Infertilidade. As técnicas empregadas para o tratamento da Infertilidade são conhecidas como \'Reprodução Assistida\'. Apesar de existir certo reconhecimento dos fatores emocionais presentes nessa condição, as pesquisas sobre a Infertilidade que consideram os aspectos psicológicos e psicodinâmicos ainda são incipientes, principalmente no Brasil. Diante disso, a realização da presente pesquisa teve como objetivo conhecer os psicodinamismos de mulheres inférteis portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos, sendo operacionalizada por meio de avaliação psicológica, a qual incluiu entrevistas, técnicas objetivas e projetivas de avaliação da personalidade, a saber: Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e Teste de Apercepção Temática (TAT). As entrevistas psicológicas foram analisadas por meio do método da livre inspeção do material; o ISSL, a partir das diretrizes expostas no manual; o TAT, pelo sistema interpretativo de Morval, acrescentando uma avaliação dinâmica das estórias. A amostra foi composta com quatro mulheres que apresentaram o referido quadro, sem suspeita de fator masculino envolvido na Infertilidade. A investigação sustenta-se numa abordagem qualitativa de cunho biopsicossocial, analisando os elementos conscientes e inconscientes presentes nas mulheres inférteis, bem como o seu nível de stress. A estratégia metodológica eleita foi a do estudo de caso coletivo e os resultados mostraram que as participantes vivem em ambientes familiares conflitivos, permeados pela deficiência de holding, com presença de rivalidade fraterna, dificuldades na introjeção da figura materna, sentimentos de desvalorização, rejeição, solidão, baixa autoestima, ambivalência frente à maternidade, enfrentando a Infertilidade vivida por elas como uma doença. Com isso, essas mulheres apresentaram dificuldades em seu desenvolvimento emocional, especialmente no que se refere à integração da sexualidade na personalidade e na identificação com a figura feminina, necessária para posterior estabelecimento de sua identidade sexual. / Nowadays, infertility is a real problem in women and men\'s life. At least 20% of people around the world are realizing that a child is not always born in the planned moment. Ordinary couples, that usually have active sexual life, have 25% chances of conceiving every month. After a year, 85% of the couples obtain a pregnancy. An infertile couple is defined as the one who is not able to obtain a pregnancy after trying one year without the use of any contraception - despite the fact that some authors consider a two-year period. The treatment of an infertile couple must be performed after a detailed research of the infertility reasons. Nevertheless, many general factors such as age, habits, environment and psychological factors may also have influence in the success of the infertility treatment. The techniques are known as \"Assisted Reproduction\" and have the objective of helping the nature, obtaining a good oocyte and spermatozoa quality, that should result in a healthy pregnancy and embryo. The present study aims to make a medical, psychoanalytic, psychological and social literature, investigating unconscious aspects and the psychodynamics of women with infertility caused by Polycystic Ovary Syndrome. The inquiry is supported by a qualitative boarding of biopsych- social matrix type, and regards the understanding of the desire for maternity - however it emphasazes unconscious elements found in the infertile women, as well as their level of stress. The methodological strategy was the study of a 4 infertile women collective case, with the instruments: the TAT - Thematic Apperception Test, the ISSL - Inventory of Stress Symptoms for adults with Lipp and the psychological interview. The analysis of the data was made through the interpretation of the interview, the Thematic Apperception Test and the interpretation of the ISSL.
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Síndrome dos ovários policísticos : fatores psicológicos e qualidade de vidaRodrigues, Cristine Eliane Gomes 03 July 2013 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-10-18T18:49:24Z
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Previous issue date: 2013-07-03 / Purpose: To evaluate the prevalence of common mental disorders in women diagnosed with Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) and compare with controls paired without PCOS.
Methods: cross-sectional study with a control group in which women between 18 and 30 who did not use antidepressant and sought the Gynecology Service of the research sites. For every woman diagnosed with PCOS was sought another without this diagnosis with the same age, educational status and presence or absence of sexual partners. In total, 166 patients agreed to participate it is 95 diagnosed with PCOS and 71 in control group.
Results: There were not significant differences in age, education, presence of sexual partners, ethnicity, socioeconomic status, use of psychiatric medication and search for consultation in mental health. The proportion of obese women with and indicative of common mental disorders was significantly higher in women with PCOS than the control group. In the group with healthy BMI, the difference of the proportions related to the indicative of common mental disorders among women with and without PCOS were statistically significant (0.008).
Conclusions: Women with PCOS have almost three times higher proportion of common mental disorders compared with women without PCOS. Even women with PCOS and healthy BMI have an increased risk of psychiatric comorbidity. / Objetivos: Avaliar a prevalência de transtornos mentais comuns em mulheres diagnosticadas com Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) e comparar com controles pareadas sem SOP.
Métodos: Estudo transversal com grupo controle. Participaram mulheres entre 18 e 30 anos que não faziam uso de antidepressivo e procuraram o serviço de Ginecologia dos locais de pesquisa. Para cada mulher diagnosticada com SOP buscou-se outra sem esse diagnóstico com mesma idade, condição de escolaridade e presença ou ausência de parceiro sexual fixo. No total, 166 pacientes aceitaram participar sendo 95 diagnosticadas com SOP e 71 no grupo controle.
Resultados: Não houve diferenças significativas quanto à idade, escolaridade, presença de parceiro sexual fixo, cor da pele, nível socioeconômico, uso de medicação psiquiátrica e busca por consulta em saúde mental. A proporção de mulheres obesas e com indicativo de transtorno mental comum foi significativamente maior no grupo de mulheres com SOP do que no grupo controle. No grupo com IMC saudável, a diferença de proporções referentes ao indicativo de transtorno mental comum entre mulheres com e sem SOP foi estatisticamente significativa (0,008).
Conclusões: As mulheres com SOP apresentam proporção quase três vezes maior de transtornos mentais comuns quando comparadas com mulheres sem SOP. Mesmo as mulheres com SOP e IMC saudável apresentam maior risco de comorbidade psiquiátrica.
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Prescrição de exercício físico para mulheres com síndrome dos ovários policísticos: impacto sobre a aptidão cardiorrespiratória e resposta afetivaCosta, Eduardo Caldas 06 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-06 / 2018-05-28 / analisar o efeito do treinamento aeróbio periodizado sobre a
aptidão cardiorrespiratória e respostas afetivas em mulheres com síndrome dos
ovários policísticos (SOP) e II) investigar se o exercício aeróbio realizado na
zona de prazer para essa população atende a recomendação do American
College of Sports Medicine (ACSM) no que se refere à intensidade para
melhoria da saúde. Metodologia: foram incluídas mulheres na faixa etária
entre 18 e 34 anos, com diagnóstico de SOP de acordo com o Consenso de
Rotterdam. Para o subestudo I, oito pacientes sedentárias participaram de 16
semanas de treinamento aeróbio com incrementos mensais de intensidade:
fase 1 = 60-70% da frequência cardíaca máxima (FCmax); fase 2 = 70-75% da
FCmax; fase 3 = 75-80% da FCmax; fase 4 = 80-85% da FCmax. A intervenção foi
realizada três vezes por semana, 40 minutos por sessão. Em todas as sessões
foram registradas as respostas afetivas (Feeling Scale -5/+5) e a percepção
subjetiva do esforço (escala de Borg CR 6-20). Antes e após a intervenção, as
voluntárias realizaram teste ergoespirométrico. Para o subestudo II, 11
pacientes realizaram duas sessões de exercício aeróbio na zona de prazer,
sendo registrados parâmetros relativos à demanda física através de receptor
de GPS (Global Positioning System) de pulso com cardiofrequencímetro
acoplado. As pacientes foram instruídas a realizar 40 minutos de exercício
guiadas pelas âncoras verbais bom e muito bom (+3 e +5 na Feeling Scale).
Resultados: no subestudo I, após 16 semanas de treinamento, houve aumento
da aptidão cardiorrespiratória máxima (17,3%) e submáxima (21,5%). As
respostas afetivas variaram entre bom (+3,1 ± 0,8) e razoavelmente bom
xi
(1,0 ± 0,9) e a percepção subjetiva do esforço entre muito leve a leve (10,2 ±
0,7) e um pouco difícil (12,7 ± 0,6) durante a intervenção. No subestudo II, as
pacientes exercitaram-se a ~72,5 ± 6% da FC máxima, ~78,5 ± 6% da FC no
limiar anaeróbio e passaram > 95% do tempo em intensidade moderada
(~82%) e vigorosa (~16%) durante as sessões experimentais. Em média, as
voluntárias reportaram as sessões como fácil (percepção subjetiva do esforço
da sessão ~2,2 ± 0,7). Conclusões: o programa de treinamento aeróbio
periodizado aumentou a aptidão cardiorrespiratória das pacientes analisadas e
foi percebido como uma intervenção prazerosa. Adicionalmente, exercício
aeróbio realizado de forma prazerosa atende a recomendação do ACSM no
que se refere à intensidade para melhoria da saúde
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Qualidade de vida em mulheres obesas e com Síndrome dos Ovários Policísticos / Quality of Life of Obese Women With Polycystic Ovary SyndromeTânia Maria Borges Vieira 25 October 2010 (has links)
VIEIRA, TMB. Qualidade de Vida em Mulheres Obesas e com Síndrome dos Ovários Policísticos. 2010. 65 fls. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto. 2010. A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das desordens endócrinas mais comuns na idade reprodutiva, sendo a sua prevalência de 6 a 10% na população feminina. A SOP associada à obesidade pode agravar a saúde física e mental com um impacto negativo no funcionamento bio-psico-social. Os distúrbios metabólicos e as manifestações clínicas do hiperandrogenismo, comuns em mulheres com SOP tem levado ao aumento dos distúrbios psicológicos e redução na qualidade de vida (QV). Alguns estudos têm mostrado uma piora da QV na SOP, mas não fazem distinção sobre os efeitos que a própria obesidade pode acarretar a QV, uma vez que mais de 50% das pacientes SOP apresentam sobrepeso e obesidade. O presente estudo objetivou avaliar se há diferença na QV de pacientes com SOP obesas comparadas a controles obesas com ciclos ovulatórios. Foram incluídas 35 obesas com SOP e 28 obesas com ciclos ovulatórios, com idade entre 20 e 40 anos, IMC 30 e que aceitaram assinar o TCLE. Utilizou-se para a caracterização da população o questionário sócio-demográfico, médico, reprodutivo e somatométrico e para a avaliação da qualidade de vida, o questionário SF-36, que avalia os componentes da saúde física e os componentes da saúde mental. As pacientes com SOP mostraram melhor escore no que diz respeito ao domínio da capacidade funcional (73,43±20,57 vs 59,46±22,08) (p=0,01). Para os demais domínios não houve diferenças significativas entre os grupos. Nossos resultados sugerem que o aumento de androgênios comum em obesas com SOP possa estar associado à melhor capacidade funcional. / VIEIRA, TMB. Quality of Life of Obese Women With Polycystic Ovary Syndrome. 2010. 65 fls. Dissertation (Master). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Polycystic ovary syndrome (PCOS) is one of the most common endocrine disorders occurring during reproductive age, with a prevalence of 6 to 10% in the female population. PCOS associated with obesity can affect physical and mental health, with a negative impact on biopsychosocial functioning. The metabolic disorders and clinical manifestations of hyperandrogenism, common among women with PCOS, have led to an increase in psychological disorders and a reduction of quality of life (QL). Some studies have shown a worsening of QL in PCOS but without distinguishing between the effects that obesity itself may have on QL, since more than 50% of patients with PCOS are overweight or obese. The objective of the present study was to determine whether there is a difference in the QL of obese patients with PCOS compared to obese controls with ovulatory cycles. The study was conducted on 35 obese women with PCOS and 28 obese women with ovulatory cycles aged 20 to 40 years, with a BMI 30, who gave written informed consent to participate. A sociodemographic, medical, reproductive and somatometric questionnaire was used to characterize the population and QL was assessed with the SF-36 questionnaire, which evaluates the components of physical and mental health. The patients with PCOS had a better score regarding the functional capacity domain (73,43±20,57 vs 59,46±22,08) (p=0,01), whereas no significant differences were observed beween groups regarding the remaining domains. The present results suggest that the increase in androgens commonly occurring among obese women with PCOS may be associated with their better functional capacity.
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Estudo dos efeitos da Síndrome dos Ovários Policísticos sobre o controle autonômico cardiovascular, com enfoque na sensibilidade barorreflexa e na variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial - análises pelos métodos linear e não-linear / Study of the effects of Polycystic Ovarian Syndrome on cardiovascular autonomic control, focusing on baroreflex sensitivity and on the variability of heart rate and blood pressure - analysis by linear and nonlinear methodsPhilbois, Stella Vieira 29 September 2017 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta uma grande parcela da população feminina em idade reprodutiva. Além das alterações morfológicas, hormonais e metabólicas, essas mulheres também apresentam uma alta prevalência de obesidade e alterações no controle autonômico cardiovascular de acordo com a literatura, principalmente modificações na modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). No entanto, pouco sabemos sobre outros parâmetros do controle autonômico, como a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a sensibilidade barorreflexa (SBR). Portanto, o principal objetivo do estudo foi investigar em mulheres com a SOP as alterações na modulação autonômica da VPA e na SBR, bem como avaliar se essas alterações são decorrentes da SOP ou do aumento da gordura corporal. Para tanto, foram estudadas 30 mulheres voluntárias eutróficas (IMC ? 25 kg/m2) sem a SOP e 60 mulheres voluntárias com a SOP divididas em dois grupos: eutróficas (IMC ? 25 kg/m2; N=30) e obesas (IMC ? 30 kg/m2; N=30). Todas as mulheres foram submetidas aos seguintes protocolos; coleta de sangue para hemograma completo; avaliação antropométrica e avaliação de parâmetros metabólicos e hormonais em repouso; registro de parâmetros hemodinâmicos e cardiorrespiratórios em repouso e durante o exercício físico; análise da VFC e da VPA; e análise da SBR espontânea. A comparação entre os grupos eutróficos com e sem SOP não apresentou qualquer diferença nos parâmetros autonômicos avaliados. No entanto, a comparação entre os grupos SOP mostrou que o grupo SOP obeso apresentou menores valores de VO2 e testosterona, e maiores valores de triglicerídeos e da pressão arterial em relação ao grupo SOP eutrófico. Quanto aos parâmetros autonômicos, os grupos obeso e eutrófico não diferiram na análise da VPA. Entretanto, o grupo SOP obeso apresentou menores valores da SBR espontânea e das oscilações de baixa frequência (LF) da VFC em unidades absolutas. Por fim, nossos resultados sugerem que a obesidade pouco alterou a VFC em mulheres com SOP, entretanto reduziu sensivelmente a SBR espontânea. Esses achados podem estar associados com diferenças hormonais encontradas nessas mulheres, como os níveis séricos de testosterona mais elevados no grupo eutrófico. / Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) affects a large proportion of the female population at reproductive age. In addition to morphological, hormonal and metabolic alterations, these women also present a high prevalence of obesity and alterations in cardiovascular autonomic control according to the literature. Mainly modifications in the autonomic modulation of heart rate variability (HRV). However, we do not know much about other parameters of autonomic control, such as blood pressure variability (APV) and baroreflex sensitivity (SBR). Therefore, the main objective of the study was to investigate in women with PCOS changes in the autonomic modulation of APV and SBR, as well as to assess whether these alterations are due to PCOS or increased body fat. In order to do, 30 eutrophic non-PCOS voluntary women (BMI ? 25 kg / m2) and 60 voluntary PCOS women who were studied in two groups: PCOS eutrophic (BMI ? 25 kg / m2, N = 30) and PCOS obese women (BMI ? 30 kg / m2, N = 30). All the women were submitted to the following protocols; collection of blood for complete blood count; anthropometric evaluation and evaluation of metabolic and hormonal parameters at rest; recording of hemodynamic and cardiorespiratory parameters at rest and during physical exercise; analysis of HRV, APV and spontaneous SBR analysis. The comparison between the eutrophic PCOS and nonPCOS groups showed no difference in the autonomic parameters evaluated. However, the comparison between the PCOS groups showed that the PCOS obese group presented lower values of VO2 and testosterone, and higher triglyceride values and blood pressure in relation to the PCOS eutrophic group. Regarding the autonomic parameters, the PCOS obese and eutrophic groups did not differ in the APV analysis. However, the PCOS obese group presented lower values of spontaneous SBR and low frequency oscillations (LF) of HRV in absolute units. Finally, our results suggest that obesity did not significantly alter HRV in women with PCOS, but it significantly reduced spontaneous SBR. These findings may be associated with hormonal differences found in these women, such as higher serum testosterone levels in the PCOS eutrophic group.
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Efeitos clínicos, endócrinos e metabólicos da rosiglitazona na síndrome dos ovários policísticos / Clinical, endocrine and metabolic effects of rosiglitazone on polycystic ovary syndromeBatista, José Gomes [UNIFESP] 29 April 2009 (has links) (PDF)
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Publico-095c.pdf: 915902 bytes, checksum: 72ec65580d60438f4e985c3ef18b5040 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo avaliar, em pacientes com a síndrome dos ovários policísticos, os efeitos clínicos, endócrinos e metabólicos da rosiglitazona, antes e após doze semanas de tratamento. Foram avaliados, além do padrão menstrual e do hiperandrogenismo, o perfil hormonal (FSH, LH, 17 beta-estradiol, testosterona total e livre, 17 hidroxiprogesterona, sulfato de dehidroepiandrosterona), os níveis séricos de IGF-1, IGFBP-3, SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais), as repercussões no risco cardiovascular (circunferência abdominal, HDL-colesterol, triglicérides, pressão arterial sistêmica, glicemia e insulina), o fluxo sangüíneo dos ovários pela ultrassonografia transvaginal e os aspectos histomorfológicos do endométrio após o tratamento. O estudo foi prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado com placebo. Foram incluídas 33 pacientes, subdivididas em dois grupos: 1) Grupo Placebo (XZ), com 17 pacientes e 2) Grupo Rosiglitazona (ZX), com 16 pacientes, que fizeram uso de uma cápsula de 4 mg, por via oral, duas vezes ao dia, por 12 semanas. Concluímos que o tratamento com rosiglitazona por três meses determinou: 1) melhora do padrão menstrual e dos sintomas e sinais clínicos relacionados com o hiperandrogenismo; 2) redução dos níveis de testosterona livre, androstenediona e do fator de crescimento insulinóide tipo 1; 3) elevação dos índices da proteína carreadora de esteróides sexuais (SHBG); 4) melhora da resistência insulínica, evidenciada pela sobrecarga glicêmica de 2 horas; 5) redução do número de mulheres com síndrome metabólica e 6) predomínio de endométrio secretor. Não houve variação significante do volume e do fluxo ovariano após o tratamento com rosiglitazona. Sugere-se que a rosiglitazona constitui alternativa para a correção da resistência insulínica, diminuindo a ocorrência de síndrome metabólica. Além disso, melhora o padrão menstrual e o hiperandrogenismo. / The objectives of the present study are to evaluate the clinical, endocrine and metabolic effects of the rosiglitazone in patients with polycystic ovarian syndrome before and after twelve weeks of treatment. It was be evaluated, besides menstrual pattern and the hyperandrogenism, the hormonal profile (FSH, LH, 17 B-estradiol, total and free testosterone, 17 hydroxiprogesterone, dehudroepiandrosterone sulphate) and the seric levels of IGF-1, IGFBP-3, SHBG (globulin that links sexual hormones); examine the repercussions of cardiovascular risk (abdominal circumference, HDLs cholesterol, triglycerides, systemic arterial pressure, glycemy and insulin); verify thru transvaginal ultrasonography, the ovary blood flow and the endometrial histomorphologic aspects after treatment. The study was prospective, randomized, doubleblinded, using placebo as control. 33 patients were included and divided in two groups 1) Placebo Group (XZ), with 17 patients and 2) Rosiglitazone Group (ZX), with 16 patients, who used a capsule with 4mg, oral way, twice a day, for 12 weeks. We concluded that the treatment with rosiglitazone during three months determined: 1) improved the menstrual pattern and the symptoms and clinic signs related with hyperandrogenism; 2) a decrease in androstenedione, free testosterone and type 1 growth factor insulinoid values; 3) increase of the sexual steroids carry protein (SHBG) index; 4) improvement of the insulinic resistance, shown by the 2 hours glycemic overload; 5) a number reduction of women with metabolic syndrome and 6) the endometrium secrecy pattern got predominant. No significance variation in ovarian volume and flow were found after treatment with rosiglitazone. It’s suggested that rosiglitazone is a alternative way to correct insulinic resistance, decreasing the occurrence of the metabolic syndrome. Besides, it increases the menstrual pattern and hyperandrogenism. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos da metformina no sistema reprodutor em ratas androgenizadasAntonini, Roberta Rassi Mahamed [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
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Publico-098.pdf: 1170886 bytes, checksum: 5f7890a7362de660ed97e9e8b000a47a (MD5) / Objetivo: Analisar os efeitos da metformina no sistema reprodutor de ratas androgenizadas no período neonatal e que desenvolveram estro-permanente. Material e Métodos: Foram utilizados 75 ratas albinas da linhagem EPM-1 Wistar, recém-natas, que foram divididas aleatoriamente, no terceiro dia de vida, em três grupos de vinte e cinco animais: Controle (GC), Androgenizado (GA) e Androgenizado + Metformina (GAmet). Os animais do GA e GAmet receberam 0,1 mL de propionato de testosterona (1,25 mg/animal), diluído em óleo de mamona (veículo) em dose única e ao Grupo Controle, apenas o veículo. O local da injeção foi a região subcutânea do dorso. Nove animais morreram durante a ministração do fármaco, ficando o total reduzido a 66. Após 90 dias, iniciou-se o tratamento por gavagem, as ratas dos grupos GC e GA receberam água destilada, enquanto as do GAmet foram tratadas com metformina (dose de 50 mg/kg). O tratamento foi diário durante seis semanas. Após este período, 12 animais do GC, 10 do GA e 14 do GAmet foram anestesiados e coletados sangue para dosagem de glicose, insulina de jejum e retirado o útero e ovários.para análise histológica (experimento I). O 30 animais restantes foram acasalados para avaliação da capacidade reprodutiva (experimento II). Os dados foram analisados pelo testes de ANOVA e de Tukey. Resultados: Os valores da glicose e HOMA-IR foram superiores no GA do que nos outros grupos (p<0,01). Na análise histomorfométrica dos ovários, o GAmet apresentou o aparecimento de corpos lúteos, redução da área ocupada pelos folículos em degeneração, e das células intersticiais, e no útero redução da espessura do endométrio, diminuição do colágeno e número de eosinófilos, quando comparados ao GA (p<0.01). No experimento II, foram identificados espermatozóides na luz vaginal em todos os animais do GC (n=10) e em quatro animais do GAmet e nenhum do GA. Contudo, apenas um animal do GAmet conseguiu progredir com a gestação. Todos os animias do GC tiveram gestação a termo. Conclusão: A metformina determinou melhora da glicemia, índice de HOMA-IR e reversão parcial da função reprodutiva e das características histomorfométricas do ovário e do útero em ratas androgenizadas. / Objective: To analyze the effects of metformin on the reproductive system of neonatally androgenized female rats that developed permanent estrus. Materials and methods: A total of 75 three-day-old female albino wistar EPM-1 rats were randomized to three 25-animal groups: control (CG), androgenized (AG), and androgenized + metformin (AGmet). The animals in AG and AGmet were administered 0.1 mL of testosterone propionate (1.25 mg/animal) diluted in castor oil (vehicle), and controls were given vehicle only. The injection site was in the dorsal subcutaneous region. Nine animals died during drug administration. After 90 days a daily six-week gavage treatment was initiated with the rats in CG and AG receiving vehicle (distilled water) and those in AGmet getting metformin (50mg/kg). Afterwards, 12 animals from CG, 10 from AG, and 14 from AGmet were sacrificed. Blood was collected for biochemical measurements and the uteri and ovaries were extracted for histological analyses (experiment 1). The remaining 30 animals were mated (experiment II). Data analyses were carried out with Tukey’s test and ANOVA. Results: In terms of fasting glucose and HOMA-IR, indices were highest in AG (p<0.01) and there was no significant difference between AGmet and CG. Histomorphometric analyses of the ovaries and uteri revealed, in AGmet, reduction in the area covered by degenerating follicles, reduction in the number of interstitial cells and identified corpora lutea , diminution of endometrial thickness, and a decrease in the amount of collagen and the number of eosinophiles, typical in comparison with AG (p<0.01). After mating, spermatozoids were identified in the vaginal ring, in all of the animals in CG (n=10), four in AGmet, and none in AG. All of the animals in CG had full-term deliveries, but only one in AGmet. Conclusion: Metformin led to improvement of the fasting glucose and HOMA-IR index and to partial reversion of the histomorphometric characteristics of the ovaries and the uterus in neonatally androgenized female rats. / TEDE
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