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Avaliação da frequência de síndrome metabólica e sua associação na sobrevida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)Zamuner, Amanda Tiago Silva [UNESP] 27 February 2012 (has links) (PDF)
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zamuner_ats_me_botfm.pdf: 377471 bytes, checksum: ea313d23c8c86f9734c82df5956f35c2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os pacientes com doença pulmonar crônica (DPOC) síndrome metabólica (SM) podem apresentar risco aumentado de eventos cardiovasculares pela ssociação do processo inflamatório sistêmico próprio da DPOC com os fatores metabólicos e inflamatórios da SM. Entretanto, a associação da SM na sobrevida neste grupo de pacientes ainda não está esclarecida. Foram avaliados 115 pacientes com DPOC leve a muitograve, idade = 64,5 + - 1,21 anos e VEF1- 58,7+ -2,75%. Todos os pacientes da pesquisa foram avaliados no momento inicial por meio de história clínica, exame físico completo, avaliação antropométrica (peso, estatura, IMC e cincunferência abdominal), espirometria pré e pós broncodilatador, oximetria de pulso, teste de caminhada de seis minutos (TC-6), avaliação dispneia, índice BODE e avaliação laboratorial. A presença de SM foi estabelecida pelos critérios de harmonização da SM. Os pacientes foram acompanhados por período de até cinco anos e durante o acompanhamento, foi observado o óbito e a causa de óbito. As causas de óbitos foram avaliadas mediante verificação do prontuário ou de informações dos familiares. A SM esteve presente em 35,6% dos pacientes. Apenas 16,5% dos pacientes não apresentavam nenhum componente diagnóstico da SM. A hipertensão arterial (47,8%) foi o componente mais frequente dentre os componentes analisados. Pacientes com síndrome metabólica apresentaram valores significativamente menores para HDL-c e maiores para as demais variáveis que participam do diagnóstico de SM. Estas diferenças permaneceram mesmo depois de ajustado para o gênero. Com relação à mortalidade em pacientes com DPOC e SM, foi encontrada a frequência de 19,5%. Não houve diferenças de mortalidade e de causa de morte entre os grupos com e sem SM. Foi observada a associação de... / Patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and metabolic syndrome (MS) may be at increased risk of cardiovascular events due to the association of systemic inflammation, characteristic of COPD, and inflammatory and metabolic factors of MS. However, the association of MS in survical in this group of patients is still unclear. We evaluated 115 patients from mild to very severe COPD, age = 64,5 +- 1,21 years and FEVI - 58,7 +- 2,75%. All patients were evaluated at baseline by clinical history, phisical examination, anthropometric measurements (weight, height, BMI and waist circumference), pre and post bronchodilator spirometry, pulse oximetry test, six-minute walk (TC-6), dyspnea assessment, BODE index and laboratory evaluation. The presence o MS was evaluated by harmonization MS. Patients were followed for up to five years and during follow-up death and cause of death were observed. The causes of death were assessed by checking the records or information from family members. MS was present in 35,6% of patients. Only 16,5% of patients did not present any diagnostic component of MS. Hypertension (47,8%) was the most common component among the ones analyzed. Patients with metabolic syndrome had significantly lower values for HDL-C and higher for the other variables that participate in the diagnosis of MS. These differences remained even after adjustment for gender. With regard to mortality in COPD patients with MS, found the frequency of 19.5%. There were no differences in mortaslity and causes of death between groups with and without MS. Observed an association of triglycerides with and moratality (HR = 1,58, IC 95%: 1,19-2,11 and p=0,002). Patients with COPD have intermediate prevalence of metabolic syndrome. In addition, there was no association between MS and... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação da frequência de síndrome metabólica e sua associação na sobrevida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) /Zamuner, Amanda Tiago Silva, 1984- January 2012 (has links)
Orientador: Sergio Alberto Rupp de Paiva / Coorientador: Suzana Erico Tanni Minamoto / Banca: Paula Schmidt Azevedo Gaiolla / Banca: Anderson Marliere Navarro / Resumo: Os pacientes com doença pulmonar crônica (DPOC) síndrome metabólica (SM) podem apresentar risco aumentado de eventos cardiovasculares pela ssociação do processo inflamatório sistêmico próprio da DPOC com os fatores metabólicos e inflamatórios da SM. Entretanto, a associação da SM na sobrevida neste grupo de pacientes ainda não está esclarecida. Foram avaliados 115 pacientes com DPOC leve a muitograve, idade = 64,5 + - 1,21 anos e VEF1- 58,7+ -2,75%. Todos os pacientes da pesquisa foram avaliados no momento inicial por meio de história clínica, exame físico completo, avaliação antropométrica (peso, estatura, IMC e cincunferência abdominal), espirometria pré e pós broncodilatador, oximetria de pulso, teste de caminhada de seis minutos (TC-6), avaliação dispneia, índice BODE e avaliação laboratorial. A presença de SM foi estabelecida pelos critérios de harmonização da SM. Os pacientes foram acompanhados por período de até cinco anos e durante o acompanhamento, foi observado o óbito e a causa de óbito. As causas de óbitos foram avaliadas mediante verificação do prontuário ou de informações dos familiares. A SM esteve presente em 35,6% dos pacientes. Apenas 16,5% dos pacientes não apresentavam nenhum componente diagnóstico da SM. A hipertensão arterial (47,8%) foi o componente mais frequente dentre os componentes analisados. Pacientes com síndrome metabólica apresentaram valores significativamente menores para HDL-c e maiores para as demais variáveis que participam do diagnóstico de SM. Estas diferenças permaneceram mesmo depois de ajustado para o gênero. Com relação à mortalidade em pacientes com DPOC e SM, foi encontrada a frequência de 19,5%. Não houve diferenças de mortalidade e de causa de morte entre os grupos com e sem SM. Foi observada a associação de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and metabolic syndrome (MS) may be at increased risk of cardiovascular events due to the association of systemic inflammation, characteristic of COPD, and inflammatory and metabolic factors of MS. However, the association of MS in survical in this group of patients is still unclear. We evaluated 115 patients from mild to very severe COPD, age = 64,5 +- 1,21 years and FEVI - 58,7 +- 2,75%. All patients were evaluated at baseline by clinical history, phisical examination, anthropometric measurements (weight, height, BMI and waist circumference), pre and post bronchodilator spirometry, pulse oximetry test, six-minute walk (TC-6), dyspnea assessment, BODE index and laboratory evaluation. The presence o MS was evaluated by harmonization MS. Patients were followed for up to five years and during follow-up death and cause of death were observed. The causes of death were assessed by checking the records or information from family members. MS was present in 35,6% of patients. Only 16,5% of patients did not present any diagnostic component of MS. Hypertension (47,8%) was the most common component among the ones analyzed. Patients with metabolic syndrome had significantly lower values for HDL-C and higher for the other variables that participate in the diagnosis of MS. These differences remained even after adjustment for gender. With regard to mortality in COPD patients with MS, found the frequency of 19.5%. There were no differences in mortaslity and causes of death between groups with and without MS. Observed an association of triglycerides with and moratality (HR = 1,58, IC 95%: 1,19-2,11 and p=0,002). Patients with COPD have intermediate prevalence of metabolic syndrome. In addition, there was no association between MS and... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeito da modificação do estilo de vida sobre o escore de risco de Framingham em indivíduos com o diagnóstico de síndrome metabólicaSoares, Thays Soliman January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Metabolic syndrome (MS) is a complex disorder represented by a set of cardiovascular risk factors. The physical exercise and changing eating habits play a central role in the treatment and prevention of this syndrome. Adopting a healthy lifestyle is strongly related to improved life quality and interfere positively in the control of cardiovascular risk factors. To assist the risk of individuals suffering general cardiovascular clinical events, the Framingham Heart Study (FHS) recently published an multivariate algorithm for risk factor to assess the overall risk of cardiovascular disease (CVD).Objective: Evaluate the effect of lifestyle modification on the Framingham risk score in subjects diagnosed with metabolic syndrome. Methods: Randomized clinical trial controlled blind. The volunteers were randomly divided into four groups: dietary intervention + placebo (IN), nutritional intervention + supplementation of omega-3 (fish oil 3g/day) (INS3), nutritional intervention + placebo + physical activity (INE) nutritional intervention and physical activity + + supplementation of omega-3 (INES3). Weight, waist circumference, blood pressure, lipid profile (TC, HDL-C, TG), glucose, insulin, smoking and age were collected to calculate the risk score, General Cardiovascular Risk Profile (GCRP), and check criteria for SM. Results: The study included 70 subjects. In the evaluation scores between the pre and post intervention yielded significant value (p <0. 001). There was obtained a reduction to intermediate risk in 25. 7% of cases. After intervention, there was a significant reduction (p <0. 01) the "cardiovascular age", this being more significant in groups IN (5. 2%) and INE (5. 3%). Analyzing the risk factors individually, it was observed that while the effect was significant (p <0. 05) for all factors. Conclusion: The change in lifestyle showed positive results in the treatment of MS. All groups behaved similarly proposed interventions without statistical difference, obtaining a reduction in the risk score. / Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular. A prática de exercício físico e mudança de hábitos alimentares desempenham um papel central no tratamento e prevenção desta síndrome. A adoção de um estilo de vida saudável esta fortemente relacionada à melhora da qualidade de vida e interfere de forma positiva no controle dos fatores de risco cardiovascular. Para auxiliar na avaliação do risco de indivíduos sofrerem eventos clínicos cardiovasculares em geral, o Framingham Heart Study (FHS) recentemente, publicou um algoritmo de fator de risco multivariado para avaliar o risco geral de doenças cardiovasculares (DCV).Objetivo: Avaliar o efeito da modificação do estilo de vida sobre o escore de risco de Framingham em indivíduos com o diagnóstico de síndrome metabólica.Método: Ensaio clínico randomizado, controlado, cegado. Os voluntários foram alocados aleatoriamente em quatro grupos: intervenção nutricional + placebo (IN), intervenção nutricional + suplementação de ácidos graxos ômega-3 (3g/dia de óleo de peixe) (INS3), intervenção nutricional + atividade física + placebo (INE) e intervenção nutricional + atividade física + suplementação de ácidos graxos ômega-3 (INES3). Para o cálculo do escore de risco General Cardiovascular Risk Profile (GCRP) e verificação dos critérios de SM foram coletados peso, circunferência abdominal, pressão arterial, perfil lipídico (CT, HDL-c, TG), glicose, insulina, tabagismo e idade. Resultados: Participaram do estudo 70 indivíduos. Na avaliação do escore, entre situação pré e pós intervenção obteve-se valor significativo (p<0,001). Obteve-se uma redução para risco intermediário em 25,7% dos indivíduos. Após a intervenção, observou-se uma redução significativa (p<0,01) da “idade cardiovascular”, sendo esta mais expressiva nos grupos IN (5,2%) e INE (5,3%). Analisando os fatores de risco individualmente, observou-se que o efeito tempo foi significativo (p<0,05) para todos os fatores. Conclusão: A mudança de estilo de vida apresentou resultados positivos no tratamento da SM. Todos os grupos se portaram de forma similar as intervenções propostas sem diferirem entre si, obtendo uma redução do escore de risco.
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Síndrome metabólica como fator de risco para o desenvolvimento de lipodistrofia em infectados por HIV e AIDSARAÚJO, Paulo Sérgio Ramos de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Objetivos: Estudo prospectivo foi conduzido de 2007 a 2010 para identificar fatores de risco para síndrome metabólica e a associação entre síndrome metabólica e o desenvolvimento de lipodistrofia em infectados por HIV e AIDS em dois centros de referência em Recife, Pernambuco.
Métodos: Síndrome metabólica foi definida pelos critérios do National Cholesterol Education Program in Adult Treatment Panel III e lipodistrofia através de auto-relato empregando questionário padronizado e já utilizado em estudo anterior.
Resultados: Neste estudo, lipodistrofia apresentou incidência global de 16,5 ocorrências por 1000 pessoasdia e esteve associado através do modelo de análise multivariada, a sexo feminino, baixo nível de escolaridade, nível de células CD4 menor que 200mm3 e carga viral detectável. Síndrome metabólica mesmo após ajustada pelas outras co-variáveis permaneceu não significativa no modelo e, portanto não suportando a hipótese de que seria fator de risco para lipodistrofia. Síndrome metabólica apresentou incidência global de 24,5 ocorrências por 100 pessoasdia e esteve associada através do modelo multivariado ao emprego de terapia anti-retroviral, ausência de atividade profissional remunerada e sedentarismo ou atividade física leve. Indivíduos que não se definiram como brancos apresentaram efeito protetor para o desenvolvimento de síndrome metabólica.
Conclusões: Síndrome metabólica esteve associada ao uso de terapia anti-retroviral e não suporta a hipótese de que seja fator de risco para lipodistrofia. Lipodistrofia parece ser mais frequente em mulheres pobres e com controle inadequado do seu status viral e imunológico
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Prevalência de síndrome metabólica em idosos de uma comunidade: comparação entre três métodos diagnósticosRigo, Julio César January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Background and aims- The prevalence of metabolic syndrome (MS) in different studies has showed ample variation according to population characteristics and the diagnostic criteria. The International Diabetes Federation (IDF) criterion usually shows a higher prevalence of MS in the literature. The aim of this study is to compare the prevalence of metabolic syndrome with different criteria in community elderlies. Methods- A total of 378 representative community elderlies were reported in this study (252 women and 126 men, mean age 69 years). The prevalence was estimated with the most widely applied criteria to diagnose the metabolic syndrome: National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III (NCEP ATPIII), revised NCEP ATPIII and the International Diabetes Federation (IDF). Results- The MS prevalence was progressively higher accordingly with criteria NCEP ATP III, revised NCEP ATP III and IDF. The prevalence were 50,3%, 53,4% and 56,9%, respectively. The progressive increase of MS prevalence with this three criteria occurred in both genders. When genders were separated, the prevalence of MS in women was higher then men, 57,1%, 59,9% and 63,5% with criteria NCEP ATP III, revised NCEP ATP III and IDF. Conclusion- With the IDF criteria it was observed a higher prevalence of MS compared with NCEP ATP III criterion in representative community elderly. The prevalence of MS in women was higher independent of diagnostic criteria. / Introdução e objetivos- A prevalência de síndrome metabólica (SM) encontrada em diferentes estudos tem apresentado ampla variação, dependendo da população e do critério diagnóstico utilizado, havendo uma tendência de maior prevalência da SM com o critério diagnóstico da International Diabetes Federation (IDF). Este estudo teve por objetivo comparar a prevalência da SM com diferentes critérios em idosos da comunidade. População e Métodos - Participaram do estudo 378 idosos com 60 anos ou mais (252 mulheres e 126 homens) representativos de uma comunidade. A prevalência da SM foi estimada aplicando os critérios diagnósticos do NCEP ATPIII, do NCEP ATPIII revisado e da IDF. Resultados - A prevalência de SM aumentou progressivamente com a utilização dos critérios National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III (NCEP ATP III), NCEP ATP III revisado e IDF, com valores de 50,3%, 53,4% e 56,9%, respectivamente. O aumento progressivo da prevalência de SM com a utilização dos três critérios ocorreu em ambos os sexos, com maior prevalência da SM entre as mulheres, com percentuais de 57,1%, 59,9% e 63,5% com os critérios NCEP ATP III, NCEP ATP III revisado e IDF, respectivamente. Conclusão - Com o critério da IDF encontrou-se uma maior prevalência de SM em relação à prevalência encontrada com o critério do NCEP ATP III e NCEP ATP III revisado. A prevalência da SM foi maior entre as mulheres independente do critério utilizado.
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Biomarcadores inflamatórios e epigenéticos precoces de componentes da síndrome metabólica e sua associação com a dieta habitual / Inflammatory and Epigenetic early biomarkers of Metabolic Syndrome components and its association with habitual dietCarraro, Júlia Cristina Cardoso 18 December 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-12-13T18:03:05Z
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Previous issue date: 2015-12-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada como um conjunto de alterações metabólicas relacionadas ao maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes, e morte prematura. Seu desenvolvimento pode estar relacionado a vários fatores, como o estresse oxidativo, a inflamação, fatores ambientais (ex. dieta) e (epi)genéticos, sendo a obesidade e a resistência à insulina fatores centrais em sua fisiopatologia. Uma vez que a SM possui importantes repercussões na qualidade e expectativa de vida, torna-se importante o diagnóstico e intervenção precoce no intuito do aumento da sobrevida destes indivíduos. Assim, este estudo teve como objetivo determinar biomarcadores inflamatórios e epigenéticos precoces da SM, bem como avaliar a associação de componentes da dieta habitual com os componentes da SM, com as concentrações de marcadores inflamatórios e com modificações epigenéticas. Dois estudos transversais foram conduzidos, sendo um composto por profissionais de saúde aparentemente saudáveis do município de Viçosa – MG (n=226; 74% do sexo feminino; idade média de 28,9 ± 7,0 anos e média de IMC de 22,4 ± 3,4 kg/m2), e o segundo por estudantes das universidades de Navarra (UNAV) e Pública de Navarra (UPNA), da cidade de Pamplona, Espanha (n=153; 67% do sexo feminino; idade média de 21,0 ± 3,0 anos e média de IMC de 22,1 ± 2,5 kg/m2). Foram avaliados indicadores antropométricos, de composição corporal, marcadores metabólicos e inflamatórios e a metilação global do DNA e de promotores de genes codificadores de marcadores inflamatórios. Os marcadores epigenéticos foram avaliados por diferentes métodos (High Resolution Melting - HRM e MALDI-TOF-Sequenon). Em relação ao primeiro estudo, a hipermetilação global do DNA e a de promotores de genes inflamatórios (IL-6, SERPINE1 e PCR) esteve associada a marcadores de adiposidade, como o perímetro da cintura - PC e índice de massa corporal - IMC. Indivíduos com maior metilação global também apresentaram aumento da pressão arterial sistólica e de marcadores do metabolismo glicídico, maiores concentrações de TNF-α e menores de adiponectina, bem como pior qualidade da dieta. A hipermetilação dos genes inflamatórios, embora não relacionada a concentrações circulantes das respectivas citocinas, esteve relacionada a componentes específicos da dieta, como o maior consumo de calorias, de carboidratos ou de lipídios totais. No segundo estudo, as concentrações séricas de interleucina-6 (IL- 6) estiveram associadas a indicadores de adiposidade (PC, razão cintura quadril - RCQ, IMC e percentual de gordura corporal), assim como ao maior risco de ocorrência da resistência à insulina e maiores concentrações séricas de PCR, mostrando-se melhor biomarcador precoce de desordens metabólicas que a interleucina-18 (IL-18). As concentrações destas interleucinas podem ser influenciadas pelo hábito de fumar, uma vez que o maior número de cigarros fumados ao dia esteve associado a maiores concentrações de IL-6 e IL-18. A melhor qualidade da dieta, bem como o maior consumo de frutas totais, laranja, maçã, vitamina C e fibra da fruta estiveram associadas à hipometilação do promotor de TNF-α. Em conjunto, os resultados dos dois estudos sugerem que as concentrações de citocinas inflamatórias e marcadores epigenéticos (metilação de DNA) podem ser bons preditores precoces de alterações metabólicas, podendo ser influenciados pela qualidade da dieta e ingestão de nutrientes e,ou grupos alimentares específicos, como o de frutas. / The metabolic syndrome (MetS) is a cluster of metabolic abnormalities associated with increased risk of cardiovascular disease, diabetes, and premature death. The development of MetS may be related to many factors such as oxidative stress, inflammation, environmental (eg. diet) and (epi)genetic factors, being obesity and insulin resistance key factors in the pathophysiology. Since MetS has important repercussions on the quality of life and life expectancy, it is very important the early diagnosis and intervention in order to increase the survival of these subjects. Thus, this study aimed to determine early inflammatory and epigenetic biomarkers of MetS, and to evaluate the association of dietary components with MetS and with the biomarkers evaluated. Two cross-sectional studies were carried out, one composed by apparently healthy healthcare professionals from Viçosa - MG (n = 226, 74% of females, age average 28.9 ± 7.0 years old and BMI average 22.4 ± 3.4 kg/m2), and the second by students from the universities of Navarra (UNAV) and Public of Navarra (UPNA), from Pamplona , Spain (n = 153, 67% of females, age average 21.0 ± 3.0 years old and BMI average 22.1 ± 2.5 kg/m2).). Subjects from the both studies were evaluated by anthropometric, body composition, metabolic and inflammatory markers and, the global DNA methylation and methylation of promoters of genes encoding inflammatory markers. Epigenetic markers were evaluated by different methods (High Resolution Melting - HRM and MALDI-TOF- Sequenon). Regarding to the first study, the global DNA and inflammatory genes promoters hypermethylation (IL-6, SERPINE1 and PCR) have been associated to adiposity markers such as waist circumference (WC) and body mass index (BMI). Individuals with higher global methylation also showed an increase in systolic blood pressure and glycemic metabolism markers, higher TNF-α concentrations and lower adiponectin, as well as poorer quality of the diet. The hypermethylation of inflammatory genes, though not related to circulating concentrations of the cytokines, was related to specific components of the diet, such as higher caloric, carbohydrate or total fatty acids intake. About the second one, interleukin-6 (IL-6) concentrations were associated with adiposity traits (WC, waist hip ratio- WHR, BMI and body fat percentage), as well as the increased risk of resistance insulin and higher serum concentrations of CRP. IL-6 has been shown to be better early biomarker of metabolic disorders that interleukin-18 (IL-18). The concentrations of these interleukins can be influenced by smoking, once the largest number of cigarettes smoked per day was associated with higher concentrations of IL-6 and IL-18. The best quality of the diet and higher consumption of total fruit, orange, apple, vitamin C and fruit fiber were associated with hypomethylation of TNF-α promoter. Taken together, the results of both studies suggest that the inflammatory cytokines levels and epigenetic markers (DNA methylation) can be good predictors of early metabolic changes, which can be influenced by the quality of diet and intake of nutrients or specific.
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Caracterização clínica, metabólica e hormonal de portadores de lipodistrofia parcial familiarElias, Cecília Pacheco 21 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Rhuama Barbosa do Carmo (rhuamacarmo@bce.unb.br) on 2016-06-27T14:48:01Z
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2015_CecíliaPacheoElias.pdf: 6191176 bytes, checksum: bb982bf77f453adc040d878d0eaf512e (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-08-24T12:39:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_CecíliaPacheoElias.pdf: 6191176 bytes, checksum: bb982bf77f453adc040d878d0eaf512e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-24T12:39:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_CecíliaPacheoElias.pdf: 6191176 bytes, checksum: bb982bf77f453adc040d878d0eaf512e (MD5) / Introdução: As lipodistrofias são condições raras, caracterizadas por redistribuição anormal da gordura corporal. A lipodistrofia parcial familiar (LPF) caracteriza-se por perda variável de tecido adiposo subcutâneo periférico (membros e glúteos) e acúmulo de gordura em outras regiões. Há seis variantes de LPF descritas e foram identificadas mutações em cinco genes. Manifestações clínicas incluem resistência insulínica (RI) e outros componentes da síndrome metabólica (SM).
Objetivo: Caracterização clínica, metabólica e hormonal de portadores de LPF. Métodos: Foram selecionados pacientes com achados clínicos sugestivos de LPF, acompanhados em dois hospitais públicos de Goiânia. Foram avaliadas medidas antropométricas [índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), relação cintura/quadril e índice de adiposidade corporal], variáveis bioquímicas e hormonais (glicemia, hemoglobina glicada, perfil lipídico, transaminases, PCR, cálcio, fósforo, PTH, 25OHD, insulina, leptina, TSH, T4 livre, T3, gonadotrofinas e androgênios; resistência insulínica foi avaliada com o índice HOMA-IR). O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) foi avaliado com medidas basais (cortisol, ACTH, cortisol salivar noturno e cortisol livre urinário) e dinâmicas (testes de supressão com 0,5 e 1 mg de dexametasona). Foi realizado ultrassom (US) pélvico nas mulheres, para avaliação de Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), e US de abdome para rastreamento de esteatose hepática (EH). Avaliação cardiovascular foi considerada através de exames de ecodopplercardiograma e teste ergométrico. A composição corporal foi avaliada pelo método de absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA), incluindo a razão de massa de gordura troncular sobre a dos membros inferiores (FMR). A correlação de medidas antropométricas e relacionadas à composição corporal, com variáveis bioquímicas e hormonais, foi avaliada pelo teste de Spearman. Resultados: Foram analisados 6 pacientes (5 mulheres e 1 homem), entre 17 e 42 anos. Observou-se heterogeneidade fenotípica e perda menos acentuada de tecido adiposo periférico nos pacientes mais jovens. O único paciente do sexo masculino incluído foi o que apresentou o fenótipo menos grave. Todos os pacientes apresentaram resistência insulínica (RI) e 3 exibiram redução da concentração circulante de leptina. SOP foi diagnosticada nas 5 mulheres avaliadas. Todos os pacientes apresentaram EH e componentes da SM. RI acentuada foi observada em 4 pacientes, dos quais 3 não apresentavam obesidade. Nenhum dos pacientes apresentou hipercortisolismo. O estudo da composição corporal por DEXA envidenciou aumento da quantidade de gordura central e redução da quantidade de gordura periférica (FMR > 1,2 e aumento da taxa androide/ginoide). Não houve correlações significativas entre medidas antropométricas e da composição corporal com variáveis bioquímicas ou hormonais, embora a FMR tenha se correlacionado melhor com alterações bioquímicas e hipoleptinemia, quando comparada à CA. Conclusão: Foram observadas RI e componentes da SM em todos os pacientes. O fenótipo lipodistrófico foi mais leve nos indivíduos mais jovens. Não foram observadas alterações do eixo HHA. A avaliação da composição corporal por DEXA foi mais sensível que as medidas antropométricas para evidenciar as modificações da distribuição de gordura na LPF. Não foram observadas correlações significativas entre medidas antropométricas e relacionadas à composição corporal com variáveis bioquímicas e hormonais nos pacientes investigados. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: Lipodystrophies are rare conditions characterized by abnormal redistribution of body fat. Familial partial lipodystrophy (FPL) is associated with a variable loss of peripheral subcutaneous adipose tissue (legs, arms and gluteal reagion) and fat accumulation in other regions. Six FPL variants associated with mutations at 5 loci have been described. Clinical manifestations include insulin resistance (IR) and other components of the metabolic syndrome (MS). This study aims to describe clinical, metabolic and hormonal features of FPL.
Methods: Patients with clinical features of the syndrome followed at two public hospitals in Goiania were included, and had anthropometric (body mass index, IMC, abdominal circumference, AC, waist to hip ratio, WHR, and body adiposity index), biochemical and hormonal (fasting glucose, glycated hemoglobin, lipid profile, liver enzymes, CRP, calcium, phosphorus, PTH, 25OHD, insulin, leptin, TSH, free T4, T3, gonadotrophis and androgens) measures analyzed. The hypothalamic-hypophyseal-adrenal (HHA) axis was assessed by both basal (cortisol, ACTH, nocturnal cortisol and urinary free cortisol) and dynamic (0.5 and 1 mg dexamethasone suppression tests) tests. Polycistic ovary syndrome (POS) was investigated by pelvic ultrasound and hepatic steatosis was assessed with an abdominal ultrasound. Cardiovascular evaluation was considered through echocardiogram and ergometric test. Body composition was analyzed with dual X-ray energy absorciometry (DEXA), including the ratio of troncular fat and legs (FMR). Correlation between clinical, anthropometric, biochemical, hormonal and body composition-related variables was analyzed by Spearman’s tests. Results: Six (five female and 1 male) patients aged 17 to 42 years were included. Fat distribution was heterogeneous and younger patients had lower intensity loss of peripheral adipose tissue. The only male patient included was the one with the less severe phenotype. All patients exhibited insulin resistance (IR) and 3 exhibited reduced serum leptin levels. POS syndrome was present in all 5 female patients included. All patients had components of metabolic syndrome and hepatic steatosis. None of the patients had biochemical signs of hypercortisolism. Body composition assessed by DEXA showed an increase in central body fat and reduced peripheral body fat (FMR > 1.2 and increased android/ginoid rate). There were no significant correlations between clinical, anthropometric, biochemical, hormonal and body composition-related variables, although FMR seemd to correlate better with biochemical abnormalities and hypoleptinemia than AC. Conclusion: IR and features of MS were seen in all 6 patients with FPL, and the lipodystrophic phenotype was less severe in younger patients. There were no abnormalities in HHA activity. Body composition assessed by DEXA showed increased sensitivity to detect abnormalities in fat distribution when compared to anthropometric measures. There were no significant correlations between clinical, anthropometric, biochemical, hormonal and body composition-related variables.
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Impacto de uma intervenção nutricional em pacientes adultos portadores de síndrome metabólica atendidos no Ambulatório de Nutrição do Hospital Escola/UFPelDuval, Patrícia Abrantes, Assunção, Maria Cecília Formoso, Silveira, Denise Halpern January 2011 (has links)
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Impacto de uma intervenção nutricional em pacientes adultos portadores de Síndrome Metabólica atendidos no Ambulatório de Nutrição do Hospital Escola - UFPel.pdf: 2052644 bytes, checksum: 12ee268c869cd84701a83283fd314048 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-06T22:25:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Impacto de uma intervenção nutricional em pacientes adultos portadores de Síndrome Metabólica atendidos no Ambulatório de Nutrição do Hospital Escola - UFPel.pdf: 2052644 bytes, checksum: 12ee268c869cd84701a83283fd314048 (MD5)
Previous issue date: 2011 / A Síndrome Metabólica (SM) é um importante fator de risco independente para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 e doença cardiovascular, sendo atribuído principalmente à presença de resistência à insulina. O rápido crescimento da SM tem sido atribuído às alterações do estilo de vida, principalmente, hábitos alimentares inadequados e sedentarismo. Os objetivos do estudo são avaliar o impacto de uma intervenção nutricional realizada em pacientes adultos portadores de Síndrome Metabólica atendidos no Ambulatório de Nutrição do Hospital Escola/UFPel em 2010 e 2011 e, analisar o efeito de uma intervenção nutricional sobre as seguintes variáveis: peso corporal, circunferência da cintura, pressão arterial, perfil lipídico, glicemia de jejum e PCR. Trata-se de um estudo de intervenção do tipo antes e depois, serão incluídos pacientes portadores de SM segundo IDF, de ambos os sexos, com idade de 20 à 59 anos, que receberão uma prescrição dietética e um folder com orientações nutricionais contendo os 10 passos de uma alimentação saudável, baseadas no Guia Alimentar da População Brasileira, sendo acompanhados por um período de 4 meses.
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Aspectos da síndrome metabólica na doença hepática gordurosa não-alcoólica em pacientes obesos mórbidosHelena de Oliveira Cordeiro, Lúcia January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A obesidade é considerada doença epidêmica cuja prevalência está aumentando
em todo o mundo, principalmente em sua forma maligna a obesidade grave. A
obesidade grave pode ser um dos componentes da Síndrome de Resistência
Insulínica e implica risco elevado para diversas condições mórbidas como
diabetes, infarto agudo do miocárdio e alterações hepáticas como, esteatose
hepática, esteatohepatite não-alcoólica, cirrose e cânceres hepáticos. Dessa
forma, este estudo se propõe a fazer uma avaliação dos fatores de risco
metabólicos com a doença hepática gordurosa não alcoólica. Foram estudados
35 pacientes obesos severos submetidos à biópsia hepática durante
procedimento cirúrgico de gastroplastia. As medidas antropométricas e dosagens
sanguíneas de glicose de jejum, colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos e
enzimas hepáticas foram realizadas. Foram excluídos pacientes portadores de
hepatite viral ou outras doenças hepáticas conhecida e pacientes com ingestão
alcoólica >80g/semana. Houve uma prevalência de 88,6% de DHGNA sendo
32,2% grau I, 45,2% grau II, 25,6% grau III, essa última correspondente a
esteato-hepatite não alcoólica. Houve predomínio do sexo feminino com 68,6% vs
31,4% do sexo masculino. A média de idade foi de 37 anos. O tempo médio de
obesidade foi de 18 anos. O Índice de Massa Corpórea teve média de 53,04. O
índice cintura-quadril mostrou associaçãocom formas mais graves de doença
hepática embora não estatisticamente significante. A alteração metabólica mais
freqüente foi dislipidemia, sendo hipercolesterolemia a mais prevalente. No
entanto, hipertrigliceridemia foi o que mais se correlacionou com graus mais
severos de doença hepática (p=0,084) embora não tenha havido diferença
significativa. Diabetes Mellitus teve prevalência em 8,6% dos pacientes enquanto
hipertensão ocorreu em 60%. Aspartatominotransferase (AST) foi anormal em
16,1% dos pacientes e alaninaaminotransferase em 26,7%. Em conclusão, a
doença hepática gordurosa não alcoólica tem elevada prevalência em obesos
graves, sugerindo uma maior associação com a relação cintura-quadril e
hipertrigliceridemia
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Biomarcadores precoces do estresse oxidativo na síndrome metabólica e sua associação com a inflamação e o perfil lipídico / Early biomarkers of oxidative stress in metabolic syndrome and its association with inflammation and lipid profileChaves, Larissa Oliveira 23 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2019-02-27T13:42:05Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de alterações metabólicas relacionadas ao maior risco de doenças cardiovasculares e diabetes, sendo as principais alterações a pressão arterial aumentada, dislipidemia, obesidade central e glicemia de jejum elevada. Seu desenvolvimento pode estar relacionado a vários fatores, como a inflamação, fatores ambientais e o estresse oxidativo. Este por sua vez, é um estado caracterizado pelo desequilíbrio entre o sistema antioxidante e oxidante, sendo associado a todos os componentes individuais da SM e com o aparecimento de complicações cardiovasculares. Objetivo: Identificar biomarcadores precoces do estresse oxidativo no desenvolvimento de componentes da SM, bem como sua associação com a inflamação e perfil lipídico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com participação de 226 indivíduos aparentemente saudáveis e idade entre 20 e 59 anos. Foram analisadas características antropométricas, de composição corporal, marcadores metabólicos, de estresse oxidativo e inflamatórios e o perfil de ácidos graxos plasmáticos dos indivíduos. A ingestão dietética foi avaliada por meio de questionário de frequência alimentar semi-quantitativo e a qualidade da dieta de acordo com o Índice de qualidade da dieta. A resistência a insulina foi estimada pelo índice HOMA-IR e TyG. Resultados: Os componentes da SM estiveram associados a marcadores do estresse oxidativo como o malondialdeído (MDA) plasmático e eritrocitário e o AU. Além disso, o MDA plasmático e o AU predisseram o número de componentes da síndrome mesmo após ajustes. Indivíduos com maiores concentrações de MDA plasmático apresentaram maiores valores de triglicerídeos (TG), LDL-c, VLDL, resistência à insulina e interleucina-6, e diminuição de ácido linoleico. Quando correlacionados aos parâmetros metabólicos e inflamatórios, o MDA eritrocitário associou-se negativamente ao TG (r= -0,147; p<0,05), LDL/HDL (r= - 0,151; p<0,05), CT/HDL (r= - 0,178; p<0,05) e ácido linolelaídico (r= - 0,082; p<0,05) e positivamente ao HDL-c (r= 0,143; p<0,05) e IL-6 (r= 0,163; p<0,05). Em contrapartida, o MDA plasmático associou-se negativamente ao HDL-c (r= - 0,132; p<0,05) e ácido linoleico (r= - 0,243; p<0,05) e positivamente aos TG (r= 0,138; p<0,05), LDL-c (r= 0,146; p<0,05), colesterol total (r= 0,138; p<0,05), VLDL (r= 0,138; p<0,05), TyG (r= 0,137; p<0,05), IL-1β (r= 0,154; p<0,05), IL-6 (r= 0,251; p<0,01) e ácido linolelaídico (r= 0,267; p<0,01). Em relação ao AU, verificou-se que homens com maiores concentrações de AU apresentaram maior idade e maiores concentrações de colesterol total, LDL-c e ácido esteárico, e menores valores de pressão arterial diastólica. Mulheres com maiores concentrações de AU apresentaram menores valores de glicemia e IL-10, além disso, o AU associou-se negativamente com a enzima glutationa S-transferase (r=- 0,171; p<0,013). Conclusão: Marcadores do estresse oxidativo estão associados aos componentes da SM. As concentrações de MDA plasmático e de AU sérico podem ser bons preditores precoces do número de componentes da SM e estão relacionados às alterações metabólicas e inflamatórias. Além disso, o MDA plasmático e o eritrocitário podem apresentar comportamentos inversos, sugerindo que o MDA plasmático e não o eritrocitário esteja relacionado às alterações metabólicas e inflamatórias. / Introduction: The metabolic syndrome (MetS) is a set of metabolic abnormalities associated with increased risk of cardiovascular disease and diabetes, being the main changes increased blood pressure, dyslipidemia, central obesity and high fasting glycemia. The development of MetS may be related to many factors such as inflammation, environmental factors and oxidative stress. This, in turn, is characterized by the imbalance between the antioxidant system and oxidant processes, and is associated with all the individual components of MetS and with the emergence of cardiovascular complications. Objective: To identify early biomarkers of oxidative stress in the development of MetS components, as well as its association with inflammation and lipid profile. Methods: This is a cross-sectional study with the participation of 226 apparently healthy individuals with age between 20 and 59 years. Anthropometric characteristics, body composition, metabolic, inflammatory and oxidative stress markers, and the plasma fatty acid profile of the individuals were analyzed. Dietary intake was assessed using a semi-quantitative food frequency questionnaire and the quality of the diet according to the Healthy Eating Index. Insulin resistance was estimated by the HOMA-IR and TyG index. Results: The components of MetS were associated with oxidative stress markers, such as plasma and erythrocyte malondialdehyde (MDA) and uric acid (UA). In addition, plasma MDA and UA predicted the number of components of the syndrome even after adjustments. Individuals with higher concentrations of plasma MDA had higher values of triglycerides (TG), LDL-c, VLDL, insulin resistance and Interleukin -6 (IL- 6), and decreased linoleic acid. When correlated to metabolic and inflammatory parameters, erythrocyte MDA was negatively associated with TG (r= - 0.147; p<0.05), LDL/HDL (r= - 0.151; p<0.05), CT/HDL (r= - 0.178; p<0.05) and linolelaic acid (r= - 0.082; p<0.05), and positively associated with HDL-c (r= 0.143; p<0.05) and IL-6 (r= 0.163; p<0.05). In contrast, plasma MDA was negatively associated with HDL-c (r= - 0.132; p<0.05) and linoleic acid (r= - 0.243; p<0.05) and positively associated with TG (r= 0.138; p<0.05), LDL-c (r= 0.146; p<0.05), total cholesterol (r= 0.138; p<0.05), VLDL (r= 0.138; p<0.05), TyG (r= 0.137; p<0.05), IL-1β (r= 0.154; p<0.05), IL-6 (r= 0.251; p<0.01), linolelaic acid (r= 0.267; p<0.01). In relation to UA, was found that men with higher concentrations of UA presented higher age and higher concentrations of total cholesterol, LDL-c and stearic acid, and lower values of diastolic blood pressure. Women with higher concentrations of UA presented lower values of glycemia and IL-10, in addition, UA was negatively associated with the enzyme glutathione S-transferase (r= - 0.171; p<0.013). Conclusion: Oxidative stress markers are associated with the components of MetS. Concentrations of plasma MDA and serum UA may be good early predictors of the number of components of MetS and are related to metabolic and inflammatory changes. In addition, plasma and erythrocyte MDA may exhibit inverse behaviors, Suggesting that plasma MDA, rather than erythrocyte MDA is related to metabolic and inflammatory changes. / Dissertação liberada do sigilo pela orientadora em 27/02/2019, por e-mail.
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