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Fatores associados à intensidade de dor perineal após o parto normal: estudo transversal / Associated factors with the intensity of perineal pain after vaginal delivery: cross-sectional study

Silva, Renata Luana da 27 January 2015 (has links)
Introdução: A dor perineal é frequente no período de pós-parto, entretanto, não há um consenso entre a associação da intensidade de dor com os fatores maternos, neonatais e a assistência obstétrica recebida no trabalho de parto e parto. Objetivos: Identificar a prevalência e a intensidade de dor perineal no primeiro dia de pós-parto normal; analisar a associação entre intensidade de dor perineal e características sociodemográficas maternas, histórico obstétrico, assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto e características do RN e analisar a associação entre a intensidade de dor perineal e o escore de interferência na execução das atividades maternas. Método: Estudo transversal com coleta de dados realizada no Alojamento Conjunto. A amostra foi composta por 596 puérperas no primeiro dia de pós-parto. Os dados foram obtidos por entrevista e análise de prontuário, e a intensidade de dor foi mensurada pela Escala Numérica Visual (0 a 10). Foram utilizados os testes Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo e ANOVA. As variáveis que apresentaram p0,20 foram relacionadas por meio de regressão logística ordinal. A significância utilizada foi de 5% para todos os testes estatísticos. Resultados: A prevalência de dor perineal encontrada foi 38,3% e a intensidade média de 4,6 (dp=1,9), considerada como moderada. A ausência de dor no períneo esteve associada à ausência de trauma (p<0,001) e à multiparidade (p=0,012). A dor leve esteve associada à primiparidade (p=0,012), à ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e à episiotomia (p<0,001). A dor moderada esteve associada a ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e a presença de um trauma perineal (p<0,001). A dor intensa associou-se à episiotomia (p<0,001). Puérperas que estudaram até 8 anos tiveram proteção contra o aumento em uma categoria de intensidade de dor no períneo (OR 0,5; IC 95% 0,3 - 0,9) e ter tido laceração de 2º grau no parto aumentou em 3,4 vezes a chance de ter aumento em uma categoria de intensidade de dor (OR 3,4; IC 95% 1,7 6,9). A dor perineal interferiu significativamente na realização de todas as atividades investigadas, com exceção de evacuar. CONCLUSÃO: Maiores intensidades de dor perineal estão associadas a ter estudado por 12 anos ou mais, à presença de mais de um trauma perineal e à episiotomia. A dor perineal interfere nas atividades maternas durante o pós-parto / Introduction: Perineal pain is a frequent event in the postpartum period. However, there is no agreement between pain intensity association with maternal factors, neonatal factors and obstetric care received during labor and delivery. Objectives: To identify the prevalence and intensity of perineal pain in the first day of postpartum after vaginal delivery; to analyze the association between intensity of perineal pain and maternal sociodemographic characteristics, obstetric history, obstetric care during labor, delivery and postpartum period and newborns characteristics, and to analyze the association between intensity of perineal pain and the interference score in the implementation of maternal activities. Methods: Cross-sectional study, a data collection undertaken in the postnatal ward. The sample consisted of 596 mothers interviewed in their first postpartum day after. Data were collected trough interview and review of medical records. The intensity of pain was measured with the Numeric Visual Scale (0 10). The chi-square tests were used with Monte Carlo simulation and ANOVA and variables with p0.20 were related by ordinal logistic regression. The significance adopted was 5% for all statistical tests. Results: The prevalence of perineal mean pain was 38.3% and the pain intensity 4.6 (SD=1.9), classified as moderate. The absence of perineal pain was associated with the absence of trauma (p<0.001) and multiparity (p=0.012). Mild pain was associated with primiparity (p=0.012), education more than 12 years (p=0.001) and episiotomy (p<0.001). The moderate pain was associated with studying 12 years or more (p=0.001) and any of a perineal trauma (p<0.001). Severe pain was associated with an episiotomy (p<0.001). Studying up to 8 years was a protective factor against the increase in one perineal pain intensity category (OR 0.5; 95% CI 0.3 to 0.9) and 2nd degree tear in childbirth increased by 3.4 times the chance of a higher in a category of pain intensity (OR 3.4; 95% CI 1.7 to 6.9). The perineal pain interfered significantly in carrying out all activities surveyed, except for the fecal evacuation. CONCLUSION: Greater perineal pain intensities are associated with having studied for 12 years or more, of study more than one perineal trauma and an episiotomy. The perineal pain interferes in the activities of the women during the postpartum period
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Estado nutricional de mulheres, mães de crianças menores de cinco anos - Jordão - Acre - Brasil / Nutritional state of women, mother of children under 5 years old - Jordão - Acre - Brazilian Amazon

Koury Filho, Hélio Cezar 12 March 2010 (has links)
Introdução - O estado nutricional tem repercussões importantes durante as mudanças pelas quais passa o corpo da mulher no processo de ser mãe, desde a concepção, gestação, parto e puerpério, continuando após este período. Porém, o estado nutricional da mulher é muito priorizado antes, durante e até um ano após a gestação - mais em função da influência que este pode ter sobre o peso ao nascer e as condições de amamentação da criança, do que pelos benefícios potenciais para a própria mãe. Por isso, há escassez de estudos sobre o estado nutricional de mães fora do período gravídico-puerperal. Objetivo - Descrever e analisar o estado nutricional e o acesso a serviços de saúde materna das mulheres, mães de crianças menores de cinco anos, no município de Jordão, Acre - Brasil no ano de 2005. Método - Trata-se de um estudo transversal de base populacional com 267 mulheres mães de crianças menores de cinco anos participantes da pesquisa Situação Nutricional do Município do Jordão (SINJORDÃO). Foram coletadas informações sobre características demográficas, socioeconômicas, antropométricas, de morbidade e condições de saúde. O estado nutricional foi classificado de acordo com o IMC adotando como ponto de corte os sugeridos pela Organização Mundial de Saúde (1995): Baixo peso (IMC < 18,5); Eutrófico (18,5 IMC < 25); Sobrepeso ( 25 IMC < 30) e Obesidade (IMC 30). A determinação de hemoglobina sangüínea foi feita por punção digital com uso de hemoglobinômetro portátil Hemocue, adotando-se Hb <12,0 g/dL para diagnóstico de anemia. Para análise estatística utilizou-se o teste de quiquadrado, adotando-se p<0,05. Resultados - O percentual de baixo peso foi de 3,4 por cento e não houve diferença estatística para nenhuma das variáveis avaliadas, a de sobrepeso (SP) foi de 27,7 por cento e a de obesidade (OB) foi de 6 por cento. Somando estas duas últimas categorias (SP+OB), o excesso de peso foi maior entre as indígenas (41,4 por cento p = 0,011), quem recebia benefícios sociais (50 por cento p = 0,005), casadas (35,5 por cento p = 0,038), não fumantes (38,3 p = 0,056) e quem pariu acompanhada de profissional de saúde (39 por cento p = 0,05). A anemia foi encontrada em 26,1 por cento das mulheres e foi maior entre as que não fizeram pré-natal (32,9 por cento p = 0,008), tiveram internação após o parto (57,1 por cento p = 0,007) e as que amamentaram exclusivamente menos de trinta dias (29,2 por cento p = 0,038). Apenas 45,5 por cento fez pelo menos uma consulta no pré-natal, e apenas 44,2 por cento tiveram parto em instituições de saúde. Conclusão - Este trabalho mostrou que as mulheres mães de crianças com 5 anos ou menos, o acesso ao serviço de saúde é muito abaixo do esperado para a região Norte. Apesar de viverem em situação sócio-econômica precária, vivenciam a transição nutricional. Foi possível observar que entre as mulheres menores de cinco anos no Jordão, Acre, o baixo peso se apresenta de forma normal, não sinalizando como problema de Saúde Pública, ao contrário do excesso de peso e da anemia, que apesar de ainda não se configurar com a gravidade que se encontra de modo geral no Brasil, apresenta uma tendência a agravar conforme se promovem mudanças na ordem econômica / Introduction - the nutritional state has important repercussions during the changes for which it passes the body of the woman in the process of being mother, since the conception, gestation, childbirth and puerperium, continuing this period after. However, the nutritional state of the women is very prioritized before, during and up to one year after the gestation, more in function of the influence that this can have on the birthweight and the conditions of breast-feeding of the child, more than for the potential benefits for the mother. Therefore, the scarcity of studies on the nutritional state of mothers is of the childbearing year. Objective - To describe and to analyze the nutritional state and the access the health services materna of the women five year mothers of lesser children, in the city of Jordão, Acre - Brazil in the year of 2005. Method - Cross-sectional study with population base of 267 women, mothers of children under five year old, participants of the research Nutritional Situation of the City of Jordão (SINJORDÃO). Information on demographic, socioeconomic, and anthropometrical characteristics have been collected, as well as related morbidity and conditions of health. The nutritional state was classified in accordance with the IMC adopting as cut point the suggested ones for the World-wide Organization of Health (1995): Low weight (IMC < 18,5); normal range (18,5 IMC < 25); Overweight (25 IMC < 30) and Obesity (IMC 30). The determination of hemogloblin was made by digital punch with use of portable hemoglobinometer Hemocue, adopting itself Hb>12,0g/dL. Findings. The prevalence of underweight was 3,4 per cent, with no statistical association with any variables; overweight (OW) was present in 27,7 per cent, and obesity (OB) in 6 per cent. Adding these two last cathegories (OW+OB), weight excess was higher in indigenous (41,4 per cent p = 0,011), those receiving social benefits (50 per cent p = 0,005), married women (35,5 per cent p = 0,038), non-smokers (38,3 p = 0,056), those who delivered with a trained practitioner (39 per cent p = 0,05). The prevalence of anemia was 26,1 per cent, higher in those who had no antenatal care, (32,9 per cent p = 0,008), were re-hospitalized (57,1 per cent p = 0,007) and those who breastfed exclusively for less than 30 days (29,2 per cent p = 0,038). Conclusions: Regardless of their poor economic status, they already live the nutritional transition. Among women with children under 5 years old in Jordão Acre, low birth weight is within the expected rate, not as a public health problem. On the contrary, weight excess and anemia, although not as high as the rest of the country, is already a trend, following the changes in the cash transfer programs, indicating the need for specific programs of nutritional education. This study shows that women with children under 5 years old, have limited access to health services, much below those in the Northern region
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SISPRENACEL: desenvolvimento e avaliação de um sistema de informação e comunicação para a atenção pré-natal / Development and Evaluation of an Information and Communication System for Antenatal Care

Lívia Maria de Oliveira Ciabati 16 December 2016 (has links)
Objetivo: Desenvolver um sistema de distribuição de conteúdo por meio de mensagens curtas de texto por celular (SMS - short message service) e avaliar se a utilização deste tipo de serviço direcionado a gestantes aumenta a adesão às práticas recomendadas de cuidado pré-natal. Desenho: Ensaio clínico controlado aleatorizado por conglomerados. Local do estudo: 20 unidades básicas de saúde (UBSs) de Ribeirão Preto, Brasil. População: Mulheres com mais de 18 anos, em seguimento de pré-natal nas UBSs selecionadas, com até 20 semanas de gestação no período de recrutamento. Métodos: Foi desenvolvido e implantado um sistema de informação e comunicação em saúde capaz de distribuir automaticamente conteúdo relevante para gestantes no período de pré-natal e pós-parto, o SISPRENACEL. Apesar de construído utilizando as boas práticas em engenharia de software e seu uso ter sido monitorado de perto, o sistema em si não foi avaliado neste trabalho. Para avaliar o impacto da intervenção, foram selecionadas as 20 UBSs que apresentaram os maiores números de gestantes nos anos anteriores. As UBS foram aleatorizadas em 2 grupos de 10 unidades para receber a intervenção e servir como controle. Em cada UBS alocada para receber a intervenção foram afixados cartazes convidando as gestantes a receber um pacote de SMS com conteúdo relacionada a gestação e ao parto (PRENACEL). Também nestas unidades, cada gestante recebeu uma filipeta reiterando o convite e com informações sobre o PRENACEL. As mulheres que se interessaram pelo projeto foram avaliadas quanto sua elegibilidade, forneceram consentimento e então passaram a receber as SMS, enviadas automaticamente pelo SISPRENACEL, durante a gestação em adição ao cuidado pré-natal de rotina. Nenhuma intervenção foi realizada nas UBS do grupo controle e as gestantes daquele grupo receberam apenas o cuidado pré-natal de rotina. As gestantes advindas dos dois grupos foram entrevistadas nas maternidades participantes após o parto. Principal medida de desfecho: A proporção de mulheres que apresentaram uma alta cobertura de práticas recomendadas durante o cuidado pré-natal, avaliada por um escore de cuidados (EC). Resultados: 350 mensagens demonstrando interesse em participar do PRENACEL foram recebidas e 157 mulheres elegíveis foram cadastradas pelo sistema. Durante o pré-natal foram enviadas 21.703 mensagens IX programadas, 1087 mensagens foram recebidas contendo dúvidas, sugestões ou comentários do serviço e 1230 mensagens foram enviadas em resposta as gestantes. Um total de 1210 mulheres elegíveis para participar do estudo recebeu cuidado pré- natal nas UBS participantes do projeto e tiveram seus desfechos avaliados nas maternidades participantes, sendo 770 oriundas das unidades intervenção e 440 das unidades controle. 157 mulheres elegíveis para receber a intervenção se interessaram pelo PRENACEL (20.4%, 157/770) e 73.9% delas (116/157) receberam e acessaram o pacote de mensagens. Houve desbalanço entre algumas características de base entre os grupos estudados e, em que pese o escore médio de cuidados pré-natais do grupo Intervenção ter sido maior que a do grupo Controle [46,6 (±8,0) vs 45,2 (±8,7), p=0,0002], a análise ajustada de intenção de tratamento não demonstrou diferença nos resultados entre os grupos intervenção e controle para a ocorrência de um alto escore de cuidados pré-natais. A análise por protocolo (bruta e ajustada para características sociodemográficas) sugere benefício da intervenção (RR ajustado para um alto escore de cuidados pré-natais: 1,12 (IC95%1,05-1,21)). Houve maior frequência de realização de 6 ou mais consultas (96,9% vs. 84,8%, p=0,01) e de exames para Sífilis (40,5% vs. 24,8%, p=0,03) e HIV (46,6% vs. 25,7%, p=0,0006) no grupo PRENACEL que no controle. A proporção de gestantes com alto EC foi maior no PRENACEL que no Controle (94% vs. 80%, p<0,0001). O NNT foi de sete mulheres recebendo a intervenção para uma mulher adicional com um alto escore de cuidados pré-natais. Conclusões: A utilização de um sistema de distribuição de conteúdo relevante foi essencial para o gerenciamento do volume e controle das mensagens distribuídas. Houve aumento de adesão aos cuidados recomendados durante este período, particularmente às consultas pré-natais e a triagem sorológica para sífilis e HIV entre as mulheres que receberam e acessaram o conteúdo enviado por SMS. É necessário desenvolver uma estratégia de implementação capaz de maximizar o interesse das mulheres em receber um pacote de SMS com conteúdo relacionada a gestação e parto. / Objective: Increase adherence to recommended practices of prenatal care through the development and use of a system that distributes content to pregnant woman through short message service (SMS). Design: Cluster randomized controlled trial. Setting: 20 primary health care facilities (PHCF) in Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. Subject: Women older than 18 years, attending to prenatal care on selected facilities, and that had 20 weeks of gestational age or less during recruitment time. Methods: We developed and deployed an information system to automatically distribute relevant content to pregnant women during prenatal and postnatal care, called SISPRENACEL. The system itself was not evaluated, although we built it using the best practices of software engineering and it was closely monitored. To evaluate the intervention\'s impact, we selected 20 PHCF that presented the highest number of pregnant women in previous years. We randomized the PHCF in 2 groups with 10 facilities to receive the intervention and 10 to be in the control group. We pinned posters in each one of the PHCF allocated to receive the intervention, inviting the women to subscribe to our service (PRENACEL), which would send them a SMS package with pregnancy and delivery related content. The women attending to an intervention facility received also a flyer that reinforced the invitation and that showed more information about PRENACEL. We evaluated the interested women to verify their eligibility and to get their consent. From this moment onwards, they started to receive SMS automatically sent by SISPRENACEL in addition to standard prenatal care. We did not do any intervention on PHCF allocated in the control group and the pregnant women in this group received standard prenatal care. We interviewed pregnant women coming from both groups in the selected maternities after delivery. Main outcome: Proportion of high level of coverage in recommend practices during prenatal care, evaluated by a score of care (SC). Results: SISPRENACEL received 350 messages of pregnant women interested in enrolling into PRENACEL and 157 eligible women were registered in the system. During prenatal period, SISPRENACEL sent 21.703 scheduled SMS, received 1087 with questions, suggestions or comments about the service and sent 1230 answers. We screened 1210 eligible women coming from the selected facilities and evaluated the outcome in the maternities, 770 women were from intervention facilities and 440 from control facilities. In the intervention group, 157 XI eligible women had shown interest in enrolling into PRENACEL (20.4%, 157/770) and 73.9% (116/157) received and accessed the package content. The basal characteristics between the groups were unbalanced and also the average score of prenatal care practices was higher in the Intervention group compared to the control group [46,6 (±8,0) vs 45,2 (±8,7), p=0,0002], the intention to treat adjusted analyses did not show difference between the intervention and control group to the high level of care. The protocol analyses (brute and adjusted for socialdemographics characteristics) suggested a vantage of the intervention (adjusted RR to a high score of prenatal care: 1,12 (IC95%1,05-1,21)). There was a higher frequency of attendance in 6 or more appointments (96,9% vs. 84,8%, p=0,01) and exams for syphilis (40,5% vs. 24,8%, p=0,03) and HIV (46,6% vs. 25,7%, p=0,0006) in PRENACEL group compared to control group. The proportion of pregnant women with high SC was higher in PRENACEL group than in the control group. The NNT was 7 women receiving the intervention to an additional woman with high level of prenatal care practices. Conclusions: The use of a system to distribute relevant content was essential to manage the volume and control of the SMS. There was an increase of adherence to recommended prenatal practices during this time, especially related to prenatal appointments, screening of syphilis and HIV between women that received and accessed the content sent through SMS. Discussion: It is necessary to develop a strategy for an implementation capable of maximize the women interest in receiving the SMS package with the pregnancy and delivery content.
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Saúde materna e saúde perinatal: relações entre variáveis orgânicas, socioeconômicas e institucionais / Maternal and perinatal health relations between organic, socioeconomic and institutional variables

Ana Cristina D\'Andretta Tanaka 12 March 1987 (has links)
Os trabalhos que visam estudar as relações entre a saúde materna e a saúde perinatal são de um modo geral parciais e também restritos à mortalidade perinatal. Visando conhecer melhor esta relação, o presente estudo se propôs a acompanhar 160 mulheres no ciclo gravídico-puerperal desde o parto até a criança completar 7 dias de vida. As principais variáveis foram idade materna, paridade, idade gestacional, estado nutricional e morbidade materna, peso ao nascer do recém-nascido, morbimortalidade do concepto, assistência pré-natal, trabalho de parto e parto. Após a análise dos dados pôde-se observar que a população estudada apresentou uma mortalidade perinatal de 67,9 por cento nascimentos, taxa bastante elevada, sugerindo, no caso, um alto risco de mortes no período. Em relação ao baixo peso ao nascer este foi de aproximadamente 11 por cento . Quanto à assistência pré-natal, 13,3 por cento das gestantes não fizeram este controle, tendo as crianças destas mulheres apresentado uma maior incidência de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortes no período perinatal (eventos negativos) do que as que o controlaram. Das gestantes estudadas, 15,33 por cento tinham idade de 19 anos e menos e 10,22 por cento 35 anos e mais. As mulheres com 35 anos e mais apresentaram maior número de patologias durante a gestação; a paridade também foi elevada e suas crianças apresentaram mais eventos negativos que as demais. Além da alta mortalidade perinatal a morbidade neste período também foi elevada, uma vez que cerca de 73 por cento das crianças que sobreviveram apresentaram problemas na 1ª semana de vida, sendo que nestas 90 por cento dos problemas apareceram ainda durante a permanência do recém-nascido no hospital e nas 10 por cento restantes o problema surgiu no domicílio. As condições sócio-econômicas desta população mostraram uma importante variável de risco de morbimortalidade perinatal bem como de morbidade materna, pois observou-se uma estreita relação entre o status sócio-econômico e os problemas de saúde apresentados por esta população. O peso ao nascer do concepto também se associou a variáveis tanto orgânicas como sócio-econômicas, podendo ser indicado como um elemento importante no estudo do risco de saúde do recém-nascido. Finalmente a assistência ao trabalho de parto como ao parto se apresentou como sendo um determinante de traumatismo de nascimento que se somou às demais variáveis de risco, expondo o recém-nascido a um risco ainda mais elevado de morbimortalidade perinatal. / Researches which have studied the relationships between maternal and perinatal health are, as a rule, incomplete and restricted to questions of perinatal mortality. This present study sought to follow the pregnancy-infancy cycle of 160 women through from the delivery to the end of the first week of life. The principal variables studied were maternal age, parity, gestational age, maternal nutritional state and morbidity, birthweight, morbidity and mortality of the child, antenatal care, labour and delivery. After an analysis of the data it was discovered that the population studied presented the very high perinatal mortality rate of 61.9 per thousand births, which suggests a high level of risk in this period for this population. As for low birth-weigh, this was of the order of approximately 11 per cent . 13.3 per cent of the pregnant women did not receive antenatal care and their children presented a higher incidence of prematurity, low birth-weight and deaths in the perinatal period (negative events) than those who had received such care. Of the pregnant women studied 15.33 per cent were of 19 years of age or less and 10.22 per cent were of 35 or more. Those women of 35 or more presented a greater number of diseases during pregnancy, parity also was higher and their children presented more negative events than those born to the lower age groups. Beyond the high perinatal mortality the morbidity in this period was also high as 73 per cent of the surviving children presented problems in their first week of life, 90 per cent of these appearing while the child was still in hospital, the remaining 10 per cent arising later in the home. The socio-economic conditions of the population were seen to be an important variable for risk of perinatal morbidity and mortality, as also of maternal morbidity, because a close relationship between social strata and the health problems presented by this population was observed. The birthweight of the child (still or live-born) was also associated with both organic and socio-economic variables and was thus shown to be an important element in the study of the health-risks to the new-born. Finally, assistance during labour and at delivery was shown to be determinative of the incidence of traumatism at the birth which, added to the other high-risk variables, lead to the attribution of an even higher risk of perinatal morbidity and mortality to the new-born.
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Adequação dos encaminhamentos realizados pela rede básica de atenção à saúde

Buchabqui, Jorge Alberto January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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O papel da saúde mental materna na desnutrição infantil: um estudo de caso controle.

Chagas, Dirlane Silva Santos January 2007 (has links)
p. 1-74 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-25T19:00:18Z No. of bitstreams: 1 88888888888888.pdf: 381101 bytes, checksum: a84a514ec3ffa28119f94d1635f71b0f (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:24:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 88888888888888.pdf: 381101 bytes, checksum: a84a514ec3ffa28119f94d1635f71b0f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:24:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 88888888888888.pdf: 381101 bytes, checksum: a84a514ec3ffa28119f94d1635f71b0f (MD5) Previous issue date: 2007 / Pretende-se com este estudo compreender a relação existente entre estado de saúde mental materna e o estado nutricional infantil. O estado de saúde mental materna pode influenciar a qualidade do cuidado oferecido à criança, gerando assim resultados indesejáveis no seu desenvolvimento, como a desnutrição. Para alcançar tal objetivo, realizou-se um estudo de caso controle com uma amostra de 358 crianças de 0 a 6 anos de idade residentes na cidade de Salvador-BA, sendo 179 casos e 179 controles pareados por idade e sexo. Às mães das crianças que compuseram a amostra foram aplicados o Self Report Questionnaire (SRQ-20) e o inquérito sócio-econômico familiar. Também foi utilizado o Inventário HOME de observações Domésticas composto por itens que são indagados à mãe e outros não interativos que correspondem às observações da interação mãe-criança. Todas as crianças foram submetidas à avaliação antropométrica e diagnosticadas como desnutridas em grau moderado ou grave pelo indicador peso por altura (inferior a -2DP). Utilizou-se análises estatísticas descritivas, univariada e regressão logística condicional, fazendo-se a modelagem através da técnica backward. Os achados demonstraram que problema de saúde mental materna aumenta em duas vezes mais o risco para a desnutrição aguda moderada ou grave, indicando que a atenção ao estado de saúde mental materna deve estar incluída nos programas de prevenção, detecção e tratamento da desnutrição, pois tais distúrbios podem influenciar a qualidade do cuidado recebido pela criança, afetando conseqüentemente o seu nível de saúde. / Salvador
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Adequação dos encaminhamentos realizados pela rede básica de atenção à saúde

Buchabqui, Jorge Alberto January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Morbidade materna grave: estudo qualitativo sobre a experiência de um grupo de mulheres / Severe Maternal Morbidity: a qualitative study on the experience of a group of women

Daniela Vitti Ribeiro da Silva 27 June 2014 (has links)
As taxas de morte materna vêm diminuindo em diversos países como resultado de esforços para atingir o Quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, o qual estipulou redução da morte materna no Brasil de 56/100.000 nascidos vivos para 16/100.000 nascidos vivos. Os estudos sobre a Morbidade Materna Grave vêm contribuir para compreensão das causas da morte materna, uma vez que se referem às mulheres que sobreviveram a graves complicações na gestação, parto ou puerpério. Neste contexto, o presente trabalho buscou conhecer e analisar as vivências, por parte de mulheres, em relação a um episódio de Morbidade Materna Grave. Utilizando o método qualitativo, foi possível compreender a vivência subjetiva das mulheres sobre a Morbidade Materna Grave. As mulheres que participaram do estudo foram identificadas durante internação decorrente do estado mórbido, sendo contatadas no hospital. Um segundo encontro foi agendado para realização de entrevista semiestruturada. Foram entrevistadas 16 mulheres que passaram por um episódio de Morbidade Materna Grave. As entrevistas foram transcritas e analisadas, segundo a análise de conteúdo. A análise das entrevistas permitiu identificar quatro temáticas: \"gravidez não é doença... mas eu adoeci\"; \"não estou doente, isso deve ser da gravidez\"; tratamento: um mal necessário; superação x alerta constante. As participantes apresentaram uma representação de saúde como ausência de doença e de saúde como algo incapacitante. Essa representação vai ao encontro da dificuldade em identificar os sintomas da morbidade em estágios iniciais, buscando auxílio apenas quando os sintomas estavam em estado avançado e interferindo na rotina das mulheres. A gestação foi representada como uma doença, uma vez que a experiência da Morbidade Materna Grave se sobressaiu à experiência da gestação. A Morbidade Materna Grave foi entendida como uma experiência negativa relacionada às dificuldades do tratamento e hospitalização. Também foi possível identificar nas falas das mulheres a presença de medo, preocupação com o feto, frustração da gravidez idealizada, trauma, mas também aprendizado e um propósito de Deus como aspectos positivos da experiência. Como consequência do evento mórbido, as mulheres relataram maior preocupação com a saúde e mudança em alguns comportamentos que possam evitar uma recaída. Diante esses achados, percebemos a importância de um acompanhamento efetivo no pré-natal e puerpério que possibilite uma maior reflexão sobre saúde e autocuidado, além de oferecer um suporte mais efetivo para as dificuldades e sequelas da Morbidade Materna Grave / Maternal death rates are decreasing in many countries as a result of efforts to achieve the fifth Millennium Development Goal, which stipulates reduction of maternal death in Brazil from 56/100.000 live births to 16/100.000 live births. Studies on the Severe Maternal Morbidity helps to understand the causes of maternal death because it refers to women who have survived serious complications during pregnancy, childbirth or puerperium. In this context, the present study searched to understand and analyze the experiences of women about an episode of Severe Maternal Morbidity. By using the qualitative method, it was possible to understand the subjective experience of women about Severe Maternal Morbidity. Participants were identified and contacted during hospitalization due to a morbid state. A second meeting was scheduled to undergo semistructured interview. We interviewed 16 women who had an episode of Severe Maternal Morbidity. The interviews were transcribed and analyzed according to content analysis. The data analysis allowed us to identify four themes: \"pregnancy is not a disease... but I got sick\"; \"I\'m not sick, it must be part of the pregnancy\"; treatment: a necessary evil; overcoming x constant alert. Participants represent health as absence of disease and health as something disabling. This representation meets the difficulty in identifying the symptoms of morbidity in early stages, seeking help only when symptoms were at an advanced stage and interfering in women\'s routine. Pregnancy was represented as a disease once the experience of Severe Maternal Morbidity overcame the experience of pregnancy. The Severe Maternal Morbidity was perceived as a negative experience related to the difficulties of treatment and hospitalization. It was also possible to identify in the women\'s speech the presence of fear, concern for the fetus, and frustration of idealized pregnancy, trauma, but also learning and a purpose of God as positive aspects of the experience. Because of the morbid event, women reported greater concern about health and change in some behaviors that may prevent relapse. Given these findings, we realize the importance of an effective monitoring prenatal and postpartum that provides a larger reflection on health and self-care besides offering more effective support for the difficulties and consequences of Severe Maternal Morbidity
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O cuidado com a alimentação de crianças menores de um ano na perspectiva materna / The care of food in children less than one year old in maternal perspective.

Rosileia Carolina Prearo Pelegrin 17 November 2008 (has links)
No primeiro ano de vida, os cuidados com a criança são de importância vital devido ao fenômeno do crescimento/desenvolvimento e sua dependência. Neste contexto, um fator imprescindível dentre suas necessidades básicas é a nutrição. Oferecer à criança alimentos que não o leite materno antes do sexto mês de vida é, em geral, desnecessário e pode deixar a criança mais susceptível a diarréias, infecções respiratórias e desnutrição. Entretanto, a introdução tardia de alimentos não lácteos no esquema alimentar infantil leva ao aparecimento de retardo de crescimento e deficiências nutricionais. O Ministério da Saúde, bem como a OMS, preconizam o aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade e a oferta do leite materno até os dois anos. O objetivo deste estudo constituiu analisar o cuidado materno na alimentação das crianças menores que um ano, considerando o perfil da alimentação ofertada pelas mães e a compreensão que estas fazem destes cuidados às crianças. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, baseado em dados quantitativos e qualitativos. É parte de um projeto multicêntrico intitulado Deficiência de ferro em crianças entre 3 a 12 meses: compreensão de determinantes biológicos, sociais, e suas implicações para o incentivo ao aleitamento materno exclusivo. Foi realizado no ambulatório da Unidade Distrital de Saúde Dr. Marco Antônio Sahão, na cidade de Ribeirão Preto-SP e constituído por 122 mães. Os dados foram coletados através de um instrumento adaptado e entrevista após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados quantitativos foram analisados no programa SPSS (versão 11.5), realizando-se uma distribuição simples de freqüência. O conteúdo das entrevistas foi categorizado com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Observou-se que 5,7% recebiam AME, 10,6% estavam em AMP e 47,5% em AM. As demais 44 estavam desmamadas ou nunca mamaram. Das 70 crianças menores de 6 meses, 82,8 % faziam uso de água / chá, 61,4% continha frutas em sua dieta, 32,8 % consumiam legumes, 7,2 % verduras e um pequeno percentual caldo de carne e carne. Quando analisamos as crianças maiores de 6 meses, idade em que se recomenda a introdução da alimentação complementar, identificamos o consumo reduzido de verduras ( 55,8%), de carnes (65,4% ) e feijão (32,7%). Quanto à análise qualitativa, sobre a primeira categoria temática, identificamos os seguintes núcleos de sentido: a criança como centro de atenção; prover a criança de suas necessidades; alimentação como espaço de presença materna. Na segunda categoria temática, o significado os alimentos, depreendemos dois núcleos de sentido: o bom alimento é o que sustenta a criança; o bom alimento é o que tem vitaminas. Na terceira categoria temática, o significado da alimentação, identificou-se quatro núcleos de sentido: faz a criança ficar saudável e se desenvolver; a criança precisa comer muito e de tudo; é uma parte do processo da vida que ela aprende a comer; adaptando a criança à comida da família e a família à comida da criança. Tanto as mulheres como os profissionais de saúde carecem de melhor instrumentalização quanto a alimentação complementar e os guias alimentares que, embora representem um importante instrumento na educação nutricional, requerem adequações que considerem não só as crianças em aleitamento materno mas também as especificidades que ocorrem na alimentação infantil. Importante considerar a mulher como agente do cuidado na alimentação infantil e provê-la de suporte necessário a condução de práticas alimentares que atendam as recomendações para uma alimentação complementar adequada e oportuna. / In the first year of life, the care with child is vital importance due to the phenomenon of growth / development and its dependence. In this context, a vital factor among their basic needs is the nutrition. Offer the child food than breast milk before the sixth month of life is generally unnecessary and can leave the child more susceptible to diarrhea, respiratory infections and malnutrition. However, the late introduction of foods no milk in infant feeding scheme leads to the emergence of growth retardation, and nutritional deficiencies. The Ministry of Health and the OMS recommend exclusive breastfeeding up to 6 months of age and supply of milk up to two years old. The purpose of this study was examining the care of maternal nutrition in children less than one year old, considering the profile of the food offered by mothers and understanding that they do care for these children. This is a descriptive and exploratory study, based on quantitative and qualitative data. It is part of a multicentric project entitled \"Iron deficiency in children between 3 to 12 months: understanding determinants of biological, social and their implications for the encouragement of exclusive breastfeeding\". It was done in the Ambulatory Unit of the District Health Dr. Marco Antonio Sahão in the city of Ribeirão Preto-SP and formed by 122 mothers. The data were collected through an interview and adapted after the signature of the Free and Informed Consent Term. The figures quantitative were analyzed in SPSS (version 11.5), holding up a simple distribution of frequency. The content of the interviews was categorized based on technical analysis of content, thematic way. It was observed that 5.7% received AME, 10.6% were in AMP and 47.5% in AM. The other 44 were weaned or never breastfeeding. Of the 70 children under 6 months, 82.8% were using water / tea, 61.4% contained fruit in their diet, 32,8% consumed vegetables, 7.2% vegetables and a small percentage of meat and meat broth . When we analyses children older than 6 months, age at which recommends the introduction of supplementary feeding, identified the reduced consumption of vegetables (55.8%), meat (65.4%) and beans (32.7%). As for the qualitative analysis on the first thematic category, we identified the following clusters of meaning: the child as the centre of attention, provide the child of their needs; nutrition as an area of maternal presence. In the second thematic category, meaning the food, deduct two clusters of meaning: the good food is what sustains the child, the good food is what has vitamins. In the third thematic category, the meaning of food, there were identified four clusters of meaning: does the child stay healthy and develop, the child needs to eat well and everything, is a part of the process of life she learns to eat; adapting the child to the familys food and the familys food of the child. Both women and health care professionals need further instrumentation on complementary feeding and food guides that while representing an important tool in nutritional education, require adjustments they consider not only children in breastfeeding but also the specific features that occur in food child. Its important to consider the woman as the agent of care in infant feeding and it provides the support needs to the conduct of feeding practices that meet the recommendations for a timely and appropriate complementary feeding.
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Estado nutricional de mulheres, mães de crianças menores de cinco anos - Jordão - Acre - Brasil / Nutritional state of women, mother of children under 5 years old - Jordão - Acre - Brazilian Amazon

Hélio Cezar Koury Filho 12 March 2010 (has links)
Introdução - O estado nutricional tem repercussões importantes durante as mudanças pelas quais passa o corpo da mulher no processo de ser mãe, desde a concepção, gestação, parto e puerpério, continuando após este período. Porém, o estado nutricional da mulher é muito priorizado antes, durante e até um ano após a gestação - mais em função da influência que este pode ter sobre o peso ao nascer e as condições de amamentação da criança, do que pelos benefícios potenciais para a própria mãe. Por isso, há escassez de estudos sobre o estado nutricional de mães fora do período gravídico-puerperal. Objetivo - Descrever e analisar o estado nutricional e o acesso a serviços de saúde materna das mulheres, mães de crianças menores de cinco anos, no município de Jordão, Acre - Brasil no ano de 2005. Método - Trata-se de um estudo transversal de base populacional com 267 mulheres mães de crianças menores de cinco anos participantes da pesquisa Situação Nutricional do Município do Jordão (SINJORDÃO). Foram coletadas informações sobre características demográficas, socioeconômicas, antropométricas, de morbidade e condições de saúde. O estado nutricional foi classificado de acordo com o IMC adotando como ponto de corte os sugeridos pela Organização Mundial de Saúde (1995): Baixo peso (IMC < 18,5); Eutrófico (18,5 IMC < 25); Sobrepeso ( 25 IMC < 30) e Obesidade (IMC 30). A determinação de hemoglobina sangüínea foi feita por punção digital com uso de hemoglobinômetro portátil Hemocue, adotando-se Hb <12,0 g/dL para diagnóstico de anemia. Para análise estatística utilizou-se o teste de quiquadrado, adotando-se p<0,05. Resultados - O percentual de baixo peso foi de 3,4 por cento e não houve diferença estatística para nenhuma das variáveis avaliadas, a de sobrepeso (SP) foi de 27,7 por cento e a de obesidade (OB) foi de 6 por cento. Somando estas duas últimas categorias (SP+OB), o excesso de peso foi maior entre as indígenas (41,4 por cento p = 0,011), quem recebia benefícios sociais (50 por cento p = 0,005), casadas (35,5 por cento p = 0,038), não fumantes (38,3 p = 0,056) e quem pariu acompanhada de profissional de saúde (39 por cento p = 0,05). A anemia foi encontrada em 26,1 por cento das mulheres e foi maior entre as que não fizeram pré-natal (32,9 por cento p = 0,008), tiveram internação após o parto (57,1 por cento p = 0,007) e as que amamentaram exclusivamente menos de trinta dias (29,2 por cento p = 0,038). Apenas 45,5 por cento fez pelo menos uma consulta no pré-natal, e apenas 44,2 por cento tiveram parto em instituições de saúde. Conclusão - Este trabalho mostrou que as mulheres mães de crianças com 5 anos ou menos, o acesso ao serviço de saúde é muito abaixo do esperado para a região Norte. Apesar de viverem em situação sócio-econômica precária, vivenciam a transição nutricional. Foi possível observar que entre as mulheres menores de cinco anos no Jordão, Acre, o baixo peso se apresenta de forma normal, não sinalizando como problema de Saúde Pública, ao contrário do excesso de peso e da anemia, que apesar de ainda não se configurar com a gravidade que se encontra de modo geral no Brasil, apresenta uma tendência a agravar conforme se promovem mudanças na ordem econômica / Introduction - the nutritional state has important repercussions during the changes for which it passes the body of the woman in the process of being mother, since the conception, gestation, childbirth and puerperium, continuing this period after. However, the nutritional state of the women is very prioritized before, during and up to one year after the gestation, more in function of the influence that this can have on the birthweight and the conditions of breast-feeding of the child, more than for the potential benefits for the mother. Therefore, the scarcity of studies on the nutritional state of mothers is of the childbearing year. Objective - To describe and to analyze the nutritional state and the access the health services materna of the women five year mothers of lesser children, in the city of Jordão, Acre - Brazil in the year of 2005. Method - Cross-sectional study with population base of 267 women, mothers of children under five year old, participants of the research Nutritional Situation of the City of Jordão (SINJORDÃO). Information on demographic, socioeconomic, and anthropometrical characteristics have been collected, as well as related morbidity and conditions of health. The nutritional state was classified in accordance with the IMC adopting as cut point the suggested ones for the World-wide Organization of Health (1995): Low weight (IMC < 18,5); normal range (18,5 IMC < 25); Overweight (25 IMC < 30) and Obesity (IMC 30). The determination of hemogloblin was made by digital punch with use of portable hemoglobinometer Hemocue, adopting itself Hb>12,0g/dL. Findings. The prevalence of underweight was 3,4 per cent, with no statistical association with any variables; overweight (OW) was present in 27,7 per cent, and obesity (OB) in 6 per cent. Adding these two last cathegories (OW+OB), weight excess was higher in indigenous (41,4 per cent p = 0,011), those receiving social benefits (50 per cent p = 0,005), married women (35,5 per cent p = 0,038), non-smokers (38,3 p = 0,056), those who delivered with a trained practitioner (39 per cent p = 0,05). The prevalence of anemia was 26,1 per cent, higher in those who had no antenatal care, (32,9 per cent p = 0,008), were re-hospitalized (57,1 per cent p = 0,007) and those who breastfed exclusively for less than 30 days (29,2 per cent p = 0,038). Conclusions: Regardless of their poor economic status, they already live the nutritional transition. Among women with children under 5 years old in Jordão Acre, low birth weight is within the expected rate, not as a public health problem. On the contrary, weight excess and anemia, although not as high as the rest of the country, is already a trend, following the changes in the cash transfer programs, indicating the need for specific programs of nutritional education. This study shows that women with children under 5 years old, have limited access to health services, much below those in the Northern region

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