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Desenvolvimento de tecnologias sociais na área da saúde da mulher : intervenções em nível comunitário com gestantes

Barbosa, Luiza de Marilac Meireles 30 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-10T15:53:28Z No. of bitstreams: 1 2016_LuizadeMarilacMeirelesBarbosa.pdf: 2006824 bytes, checksum: a3f6a6d5a2d99bdb33f265a77bea5cab (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-05-26T17:11:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LuizadeMarilacMeirelesBarbosa.pdf: 2006824 bytes, checksum: a3f6a6d5a2d99bdb33f265a77bea5cab (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-26T17:11:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_LuizadeMarilacMeirelesBarbosa.pdf: 2006824 bytes, checksum: a3f6a6d5a2d99bdb33f265a77bea5cab (MD5) / Assegurar a atenção integral à saúde reprodutiva, em tempo oportuno e de forma aceitável, por meios das ações de promoção à saúde, proteção, assistência e recuperação da saúde, contribui expressivamente para o bem-estar das mulheres e a redução da morbimortalidade materna e da infantil. Dentre os muitos determinantes sociais das mortes maternas e infantis, destacam-se a educação, a renda e a participação social. A restrição de acesso a esses bens sociais compromete o bem-estar materno e eleva o risco da morbidade e mortalidade materna e da infantil, especialmente em populações vulneráveis, representando um grande problema de saúde pública. Nas regiões de condições socioeconômicas desfavorecidas, as tecnologias baseadas no modelo biomédico da saúde, centrado na prevenção de doenças e na responsabilização individual, não são suficientes para produzir impactos desejados na melhoria dos indicadores de saúde materno-infantil. Desse modo, torna-se importante o desenvolvimento de intervenções tecnológicas sociais, com a perspectiva da promoção da saúde, em nível comunitário junto às gestantes visando à melhoria da saúde materna. Assim realizou-se uma pesquisa-ação emancipatória com o objetivo geral de elaborar, aplicar e avaliar uma tecnologia social específica na área da saúde materna, com mulheres residentes no Setor Habitacional Sol Nascente, uma localidade de alta vulnerabilidade social, situado em Ceilândia, uma das regiões administrativas do Distrito Federal. No primeiro momento da intervenção formaram-se três grupos de 32 gestantes, em encontros de sessões educativas de oficinas em dinâmica de grupo, abordando temas da saúde da mulher e da criança. No segundo momento da investigação, quatro meses após o primeiro, desenvolveram-se dois grupos focais, com um total de 15 mulheres no seu período pós-parto, sendo um constituído de mulheres que haviam participado da etapa anterior e o outro não. Para a construção do perfil sociodemográfico das mulheres estudadas, foram utilizados dados da ficha B GES do Sistema de Atenção Básica em Saúde e do cartão da gestante. Participaram da pesquisa mulheres nulíparas, primíparas e multíparas, com idade entre 15 e 42 anos. Foi feita avaliação comparativa dos grupos focais, visando identificar as contribuições da construção do conhecimento compartilhado, a partir de relatos de gestantes e pesquisadores acerca de questões relacionadas à saúde da mulher no período gravídico-puerperal, na indução de práticas transformadoras na promoção do bem-estar da mulher e na prevenção da mortalidade materna e da infantil. Os relatos dos grupos foram submetidos à análise de conteúdo. Destacam-se alguns resultados dos grupos de oficinas: desconhecimento de direitos da gestante por uma parte das mulheres; profissionais com perfis comunicacionais distintos, uns que incentivam à participação, e outros com deficiências de habilidades comunicacionais; abusos verbais dos profissionais de saúde. A análise dos dois grupos focais identificou o cumprimento parcial de direitos da gestante em todas as etapas da linha de cuidados maternos e infantis, sobretudo em relação ao direito de acesso a informações e orientações. Mais relatos de situação de empoderamento foram evidenciados em mulheres egressas das oficinas educativas. Recomendam-se pesquisas que avaliem o empoderamento ao longo da evolução do ciclo gravídico-puerperal e os fatores que o favorecem em relação ao desenvolvimento de tecnologias sociais de intervenção na área da saúde materna. _____________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Ensuring full care to reproductive health in a timely and adequate manner through the promotion of health, protection, assistance and recovery of health, contributes significantly to women's well -being and the reduction of maternal and child mortality. Among the many social determinants of maternal and child mortality, education, income and social participation stand out. Restricting access to these social goods risks the maternal well-being and increases the risk of maternal morbidity and child mortality, especially in vulnerable populations, which represents a major public health problem. In regions deprived of socio-economic conditions, the technologies based on a biomedical health model that is centered on disease prevention and individual responsibility are not enough to produce the desired impact on improving maternal and child health indicators. Thus, it becomes important to develop social technological interventions having as a goal the perspective of health promotion at the community level towards pregnant women, and aiming at improving maternal health. So we held an emancipatory action research with the overall objective to develop, implement and evaluate a specific social technology in the area of maternal health, with resident women at the Setor Habitacional Sol Nascente, a place of high social vulnerability, situated in Ceilândia, one of the administrative regions in the Federal District. At first, three groups of 32 pregnant women were formed during the educational workshop sessions for the group dynamics. They addressed women and children’s health themes. During the second stage of the investigation, four months after the first, two focus groups were developed with a total of 15 women in their postpartum period, and one of the groups was made up of women who had participated in the previous step. Record data from the B GES Primary Health Care System and the pregnant card were used for the construction of the socio-demographic profile of the women studied. The participants were nulliparous women, primiparous and multiparous, aged between 14 and 41 years. A comparative evaluation of the focus groups was made to identify the contributions of the construction of shared knowledge, using reports of pregnant women and researchers on issues related to women's health during pregnancy and puerperal period in the induction of transformative practices in promoting the well- being of women and prevention of maternal and child mortality. The reports of the groups were subjected to content analysis. Some of the workshop results were: the lack of knowledge of pregnant woman's rights by some women; professionals with different communication profiles, some who encourage participation and others who have disabilities concerning communication skills; verbal abuse from health professionals. The analysis of the two focus groups identified the partial fulfillment of the pregnant woman's rights in all of the line steps of maternal and child care, especially regarding the right of access to information and guidance. More women who participated in the educational workshops have reported situations featuring empowerment. It is necessary further research to evaluate the empowerment throughout the evolution of pregnancy and puerperal cycle and the factors that favor the development of social technologies of intervention in maternal health.
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Perfil epidemiológico da mortalidade materna em hospital terciário no Ceará : 2004 a 2008 / Epidemiological profile of maternal mortality in a tertiary hospital in Ceará : 2004 to 2008

Guanabara, Everardo de Macedo January 2010 (has links)
GUANABARA, Everardo de Macedo. Perfil epidemiológico da mortalidade materna em hospital terciário no Ceará : 2004 a 2008. 2010. 113 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-22T13:02:12Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_emguanabara.pdf: 1892630 bytes, checksum: 0b202e4d08cccf3d88a6b86758eda2fa (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-10-26T15:11:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_emguanabara.pdf: 1892630 bytes, checksum: 0b202e4d08cccf3d88a6b86758eda2fa (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-26T15:11:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_emguanabara.pdf: 1892630 bytes, checksum: 0b202e4d08cccf3d88a6b86758eda2fa (MD5) Previous issue date: 2010 / Analisar os óbitos maternos no Hospital Geral César Cals no período 2004 a 2008 quanto aos aspectos sociodemográficos, assistenciais e a opinião do comitê de morte materna, constituindo o perfil epidemiológico e clínico desta população. Metodologia. Estudo transversal, de caráter descritivo e analítico de 70 Instrumentos de Notificação de Óbito de Mulher em Idade Fértil e de Investigação Confidencial do Óbito Materno. Foram comparados os óbitos ocorridos por causas diretas e indiretas e aqueles ocorridos em pacientes provenientes de Fortaleza com aqueles de outros municípios. Foram empregados os testes qui-quadradro de Pearson e de Yates, teste exato de Fisher e teste nãoparamétrico de Mann-Whitney. Considerou-se p< 0,05 como significativo. Resultados. A idade variou de 15 a 43 anos (média de 27,0 ± 7,4 anos). Vinte e cinco (35,71%) eram procedentes da própria Capital Fortaleza, e 45 (64,29%) de outros municípios. A maioria era de cor parda, vivia com companheiro, primíparas ou secundíparas. A maioria frequentou o pré-natal: elas iniciaram o pré-natal ainda no primeiro trimestre, mas realizaram menos de seis consultas. A maioria teve o parto por via abdominal com recém-nascidos vivos. A RMM foi de 227,37/100.000 NV (causas diretas 129,37/100.000 NV e indiretas 74,48/100.000 NV). As RMM geral e específicas (diretas e indiretas) apresentaram linhas de tendência crescente ao longo dos anos avaliados. O tempo de internamento foi menor para os óbitos de causas diretas (p = 0,008) e para pacientes provenientes de municípios diferentes de Fortaleza (p<0,002). O início do pré-natal no primeiro trimestre foi mais frequente para as pacientes de fora da Capital (p = 0,027). Quanto a assistência pré-natal, ao parto ou aborto e ao puerpério, foi possível realizar somente análise descritiva para as pacientes da cidade de Fortaleza, segundo opinião do Comitê de Ética. Conclusões. A RMM no HGCC foi muito alta, com tendência crescente. O tempo de internamento foi maior para as pacientes que evoluíram para óbito por causas indiretas e de Fortaleza. Segundo o Comitê, a assistência foi considerada inadequada para as pacientes provenientes de Fortaleza.
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Indicadores de saúde materno-infantil : uma análise a partir do sistema de informação da atenção básica / Indicators of maternal and child health : an analysis from the information system of primary

Teixeira, Regina Mônica Viana January 2012 (has links)
TEIXEIRA, Regina Mônica Viana. Indicadores de saúde materno-infantil : uma análise a partir do Sistema de Informação da Atenção Básica. 2012. 69 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-11T12:35:37Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_rmvteixeira.pdf: 800409 bytes, checksum: 5fb1fd37dfc8e820f1b2a2defadaf021 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-01-23T11:42:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_rmvteixeira.pdf: 800409 bytes, checksum: 5fb1fd37dfc8e820f1b2a2defadaf021 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-23T11:42:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_rmvteixeira.pdf: 800409 bytes, checksum: 5fb1fd37dfc8e820f1b2a2defadaf021 (MD5) Previous issue date: 2012 / The public health policies on maternal infant health have mainly focused on comprehensive care to women during the pregnancy and puerperal cycle and also to the child in the first year of life. This is done in order to ensure the health of the mother and also the child so that to prevent maternal deaths and / or child. Health actions in this area in Brazil have been prioritized and have presented advances over the past decades. The objective of this study is to analyze the health situation of children and women in the last ten years in Fortaleza based on the Information provided by the System of Primary Care. This is an observational descriptive study with a quantitative approach. The study was conducted in Fortaleza. The data collection happened from January 2nd to 30th, 2012. The population consisted of children under two years old, and pregnant women enrolled in the Information System of Primary Care. It was done an analysis of key indicators of maternal and infant health, through tables(Appendix A) and graphs produced in Word and Excel programs of Microsoft Office. Over the analysed period, there is a variation of 6.7% (2005) to 7.9% (2002 and 2008) to low weight birth. The increase in rates of low weight birth since 2006, probably occured due to the increased number of teams of strategy family health care in the city leading to an expansion of the monitoring of this indicator, through registration done by the family health teams. Over this period, the prevalence of acute respiratory infections was higher than the prevalence of diarrhea in children under two years. For diarrhea, the proportion ranged from 6.5% (2010) to 12.75% (2006). As for acute respiratory infections there was a variation from 8.9% (2010) to 17.3% (2002). The high rates of diarrhea and acute respiratory infections in children under two years in Fortaleza, indicate the need for a more rigorous monitoring for this age group. There was a decrease in infant mortality rate each year and the year 2002 had an infant mortality rate of 22.4 per thousand born alive and reaching the year 2011 a rate of 1.7 per thousand live births. The three situations that were evaluated in relation to pregnant women accompanied by family health teams, allow us to infer that the care of pregnant women should be improved and and have a better professional qualification. The early uptake of pregnant women must be intensified so that pregnant women attend the prenatal appointments and the start of prenatal care occurs as early as possible, and vaccines are applied in a timely manner. The study allowed us an analysis of the health situation of children and pregnant women in Fortaleza over the last ten years, contributing to the family health teams strategy in order to prepare adequately the planning of interventions in the territory under their sanytary responsibility. / As políticas públicas de saúde na área materno-infantil têm como foco principal a atençãointegral às mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal e à criança no primeiro ano de vida, visando garantir a saúde da gestante e da criança, além de prevenir a morte materna e/ouinfantil. As ações de saúde nesta área no Brasil têm sido priorizadas e apresentaram avanços ao longo das últimas décadas. O objetivo deste estudo foi analisar a partir do Sistema deInformação da Atenção Básica, a evolução da saúde infantil e das gestantes, nos últimos dez anos em Fortaleza. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado em Fortaleza, tendo sido a coleta dos dados realizada no período de 2 a 30 de janeiro de 2012. A população foi composta por crianças menores de dois anos e gestantes cadastradas no Sistema de Informação da Atenção Básica. Fez-se a análise dos principais indicadores da saúde materno-infantil, através de tabelas (apêndice A) e gráficos produzidos nos programas Word e Excel do Microsoft Office. No período analisado, ocorre uma variação de 6,7% (2005) a 7,9% (2002 e 2008) para o baixo peso ao nascer. O aumento nos índices de baixo peso ao nascer, a partir de 2006, provavelmente se deve a ampliação da cobertura das equipes da estratégia saúde da família no município, levando a uma expansão no monitoramento deste indicador, através do registro das equipes de saúde da família. No período analisado, a prevalência das infecções respiratórias agudas foi superior à prevalência da diarreia em crianças menores de dois anos. Para a diarreia, a proporção variou de 6,5% (2010) a 12,75% (2006). Enquanto para as infecções respiratórias agudas houve uma variação de 8,9% (2010) a 17,3% (2002). As taxas elevadas de diarréia e infecção respiratória aguda em menores de dois anos em Fortaleza, indicam a necessidade de um acompanhmento mais rigoroso para as crianças dessa faixa etária. Verificou-se um decréscimo na taxa de mortalidade infantil a cada ano, tendo o ano de 2002 uma taxa de mortalidade infantil de 22,4 por mil nacidos vivos e chegando ao ano de 2011 com uma taxa de 1,7 por mil nascidos vivos. As três situações que foram avaliadas em relação às gestantes acompanhadas pelas equipes de saúde da família, permitem inferir que o atendimento as gestantes deve passar por melhorias e qualificação profissional. A captação precoce das gestantes deve ser intensificada, para que as mesmas compareçam à consulta de pré-natal e para que o início deste ocorra o mais precocemente possível, e as vacinas sejam aplicadas em tempo hábil. O estudo permitiu realizar uma análise da situação de saúde das crianças e das gestantes nos últimos dez anos em Fortaleza, podendo contribuir para que as equipes da estratégia saúde da família possam refletir sobre a necessidade de mudanças e de melhor planejar as intervenções no território adscrito sob sua responsabilidade sanitária.
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Qualidade do cuidado materno e neonatal em região de saúde do Ceará: visão da puérpera / Quality of maternal and neonatal care in Ceará health region: puerpera vision

Oliveira, Camila Almeida Neves de 03 February 2017 (has links)
OLIVEIRA, C. A. N. Qualidade do cuidado materno e neonatal em região de saúde do Ceará: visão da puérpera. 2017. 113 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-08T13:19:51Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_canoliveira.pdf: 1030949 bytes, checksum: db4ebb30255e320d3f626de54f393813 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-08T13:19:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_canoliveira.pdf: 1030949 bytes, checksum: db4ebb30255e320d3f626de54f393813 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-08T13:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_canoliveira.pdf: 1030949 bytes, checksum: db4ebb30255e320d3f626de54f393813 (MD5) Previous issue date: 2017-02-03 / The reduction of maternal and neonatal morbimortality is based on the approach to quality of health care during the pregnancy-puerperal period, with a view to prevention. Maternal and neonatal care quality (QMNC), referential quality of obstetric and neonatal care international gold standard, consists of essential elements for an evaluation of practices and effective care needed for women and newborns. In this perspective, the evaluation of practices currently performed in Rede Cegonha strategy, having as basis the QMNC, it is necessary, given the completeness of the model, for its rigorous process of building and broad theoretical framework. The objective was to evaluate the quality of care of the woman and the newborn from the perspective of the puerperal woman. Evaluative study, carried out in reference maternity for the 10 municipalities belonging to the 18th Health Region of the State of Ceará, located in Iguatu-CE. The sample consisted of 92 puerperae, who were interviewed during the period of October to December of 2016, y adjusting the pre-established inclusion criteria. Statistical analysis and cross-checking of variables were performed in SPSS software, version 22.0. The study was approved by the Assis Chateaubriand School Maternity Research Ethics Committee. In this perspective, it was observed that the puerperae were at the age of 29 years old (76.1%), were primiparous (56.5%), coming from the municipality of the Region (56.5%), with a stable partner ( 79.8%), practiced extra-household activity (50%), had between 5 and 12 years of education (88.8%) and had a monthly family income between a minimum or lower wage (61.9%). In the category education, information and health promotion, a higher prevalence was found between six and nine (64.4%) pre-natal consultations being performed jointly by nurses and physicians (94.5%), with reference to the nurse for most of the guidelines provided in the consultations (60.4%). In the category of evaluation, screening and care planning, low-risk gestation was evidenced (92.3%), with the recommended tests performed at rates above 80%, however, the professional responsible for the delivery of the child was the physician (85,7%), to the detriment of the obstetrician nurse. As for the category promotion of normal processes and prevention of complications, there was a slight overlap of normal delivery (52.2%) to cesarean section (47.8%); however, there was no adequate filling of the partograph (26.1%), stimulation for adhesion of vertical positions during labor(12.0%) and late clamping of the umbilical cord (3.3%), practices considered beneficial for the quality of obstetric and neonatal care. In the category first-line management and treatment of severe complications, the prevalence of urinary tract infection during pregnancy was identified (54.3%), followed by treatment (67.6%), while in the newborn complications were predominant in the puerperium, with a prevalence of respiratory discomfort (42.9%). Furthermore, only the number of abortions was linked to the occurrence of complications. Thus, it is inferred that changes in maternal and child care are happening in this scope, but there is still a need to adapt some unused charitable practices, which can be reversed over time, investment, training of professionals and complete structuring of the health equipment that make up the Rede Cegonha. / A redução da morbimortalidade materna e neonatal está fundamentada na abordagem da qualidade dos cuidados ofertados durante o período gravídico-puerperal, em atuação na perspectiva da prevenção. O Quality Maternal and Newborn Care (QMNC), referencial de qualidade da atenção obstétrica e neonatal padrão-ouro internacional, é constituído de elementos essenciais para a avaliação das práticas e dos cuidados efetivos necessários às mulheres e recém-nascidos. Nesta ótica, a avaliação das práticas desempenhadas atualmente na estratégia Rede Cegonha, tendo como embasamento o QMNC, faz-se necessária, haja vista a completude do modelo, por seu rigoroso processo de construção e vasto referencial teórico utilizado. Objetivou-se avaliar a qualidade do cuidado ofertado à mulher e ao recém-nascido sob a ótica da puérpera. Estudo avaliativo, realizado em maternidade de referência para os 10 municípios pertencentes à 18ª Região de Saúde do Estado do Ceará, localizada em Iguatu-CE. A amostra foi composta por 92 puérperas, as quais foram entrevistadas durante o período de outubro a dezembro de 2016, mediante a adequação aos critérios de inclusão pré-estabelecidos. A análise estatística e cruzamento das variáveis foram realizados no software SPSS, versão 22.0. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Nesta perspectiva, apreende-se que as puérperas encontravam-se na idade até 29 anos (76,1%), eram primíparas (56,5%), procedentes do município pólo da Região (56,5%), com companheiro estável (79,8%), exerciam atividade extra-lar (50%), apresentaram entre 5 a 12 anos de estudo (88,8%) e detinham um rendimento mensal familiar entre um salário mínimo ou inferior (61,9%). Na categoria educação, informação e promoção da saúde constatou-se uma maior prevalência entre seis e nove (64,4%) consultas pré-natais sendo realizadas conjuntamente por enfermeiros e médicos (94,5%), com referência ao enfermeiro pela maior parte das orientações prestadas ao longo das consultas (60,4%). Na categoria avaliação, triagem e planejamento do cuidado evidenciou-se a gestação de baixo risco (92,3%), com realização dos exames preconizados em taxas superiores a 80%, todavia, o profissional responsável pelo acompanhamento do parto foi o médico (85,7%), em detrimento do enfermeiro obstetra. Quanto à categoria promoção de processos normais e prevenção de complicações verificou-se discreta sobreposição do parto normal (52,2%) à cesárea (47,8%), contudo, não há o preenchimento adequado do partograma (26,1%), estímulo à adesão de posições verticais durante o parto (12,0%) e clampeamento tardio do cordão umbilical (3,3%), práticas consideradas benéficas para a qualidade da assistência obstétrica e neonatal. Já na categoria gestão de primeira linha e tratamento de complicações graves identificou-se a prevalência para infecção do trato urinário na gestação (54,3%), seguido pelo tratamento (67,6%), enquanto no recém-nascido as intercorrências foram predominantes no puerpério, com prevalência de desconforto respiratório (42,9%). Ademais, apenas o número de abortos esteve associado à ocorrência de complicações. Destarte, infere-se que mudanças no cuidado materno-infantil estão acontecendo neste âmbito, porém ainda há necessidade de adequação de algumas práticas benéficas não utilizadas, o que poderá ser revertido com o tempo, investimento, capacitação dos profissionais e a estruturação completa dos equipamentos de saúde que compõem a Rede.
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Tradução, adaptação e validação da Breastfeeding Self-Efficacy Scale : aplicação em gestantes / Translation, adaptation and validation of the Breastfeeding Self-Efficacy Scale : applied to pregnant women

Oriá, Mônica Oliveira Batista January 2008 (has links)
ORIÁ, Mônica Oliveira Batista. Tradução, adaptação e validação da Breastfeeding Self-Efficacy Scale : aplicação em gestantes. 2008. 189 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) -Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-23T15:44:24Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_mclsantos.pdf: 539719 bytes, checksum: 50673c93b260c500b2d74168f3256d2f (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-27T11:46:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_mclsantos.pdf: 539719 bytes, checksum: 50673c93b260c500b2d74168f3256d2f (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-27T11:46:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_mclsantos.pdf: 539719 bytes, checksum: 50673c93b260c500b2d74168f3256d2f (MD5) Previous issue date: 2008 / The breastfeeding practice is remarkably important to provide a close contact of the mother-baby dyad and to offer to the newborn a water, energy and protein nutritional source in the early post-natal life. This study had as objectives: translate and adapt the Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES), apply the Breastfeeding Self-Efficacy Scale- Brazilian version (BSES-BV) to pregnant women, verify the BSES-BV reliability and validity in order to detect women self-efficacy and to verify the association between the BSES-BV scores and the sociodemographic and obstetric variables. In this regard, a copy-right authorization was obtained to use the BSES, which underwent a transcultural adaptation process as indicated by Beaton (1998), and submitted to psycometric analyses (reliability and validity). In order to do this, a methodological study was developed using a quantitative approach held at a Health Center in Fortaleza. The sampling includes 117 pregnant women whom were interviewed before or after the prenatal appointement. The data collection was done during July to October, 2007, using not only the BSES-BV but also a field form to gather sociodemographic and obstetric information. Following the adaptation, a 33 item-scale was achieved, in which, misunderstanding issues resulted in the insertion of examples within 12 itens. A committee of experts evaluated the BSES-BV content and found a Content Validation Index of 0.86 to the scale and a Cronbach alpha of 0.88, pointing out to high internal consistency, corroborated by the intra-class correlation coefficient ranging from 0.83 to 0.90. The scale stabillity was evaluated by the Spearman-Brown coefficient, which was shown to be high (0.80 and 0.91) indicating high stability of the BSES-BV. The construct validity evaluated by the factorial analysis, undergoing major component analysis with varimax rotation, suggested the withdrawal of some items; however, we decided to keep them to furture instrument use in a more representative sampling of this population and others that exhibit characteristics yet not addressed. The construct validity by means of contrasted group comparisons suggests that only the experience might not be relevant to reach women’s breastfeeding self-efficacy, hence breastfeeding experience must be previously satisfactory and gratifying in order to reach a greater self-efficacy during the later breastfeeding behavior. In conclusion, we have obtained a reliable and valid instrument, enabling the evaluation of the women’s self-efficacy perception regarding the breastfeeding practice and herein we recommend that the BSES-BV should be applied to either research or to the obstetric practice, since it allows the identification of factors related to breastfeeding that deserves appropriate and effective attention from the breastfeeding professionals. / O exercício da amamentação é extremamente relevante por proporcionar um contato íntimo da díade mãe-bebê e por fornecer ao recém-nato uma fonte hídrica, energética e protéica no início da vida. Este estudo teve como objetivos: traduzir e adaptar a Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES), aplicar a Breastfeeding Self-Efficacy Scale - Versão Brasileira (BSES-VB), em gestantes, verificar a confiabilidade e a validade da BSES-VB para a detecção da auto-eficácia das mulheres e verificar a associação entre os escores da BSES-VB e as variáveis sociodemográficas e obstétricas. Obteve-se autorização para utilização da BSES a qual foi submetida ao processo de adaptação transcultural proposto por Beaton (1998), tendo sido submetida às análises psicométricas (confiabilidade e validade). Desenvolveu-se um estudo metodológico com abordagem quantitativa realizado em um centro de saúde de Fortaleza. A amostra foi composta por 117 gestantes que foram entrevistadas antes ou depois da sua consulta pré-natal. A coleta de dados ocorreu no período de julho a outubro de 2007, tendo sido utilizada além da BSES, um formulário com informações sociodemográficas e obstétricas. Após a adaptação, obteve-se uma escala com 33 itens, cujas dificuldades no seu entendimento resultaram na inserção de exemplos em 12 itens. Um comitê de especialistas avaliou o conteúdo da BSES-VB e a escala obteve um Índice de Validação de Conteúdo de 0,86. O alfa de Cronbach foi 0,88, indicando alta consistência interna, a qual foi ratificada pelo coeficiente de correlação intraclasse que variou de 0,83 a 0,90. A estabilidade da escala foi avaliada pelo coeficiente de Spearman-Brown que se mostrou elevado (0,80 e 0,91), indicando alta estabilidade da BSES-VB. A validade de construto realizada pela análise fatorial utilizando a análise dos componentes principais com rotação varimax sugeriu a retirada de alguns itens, contudo optou-se por mantê-los para posterior aplicação do instrumento em uma amostra mais representativa dessa população e outras que possuam características ainda não avaliadas. A validade de construto por meio da comparação dos grupos contrastados sugere que somente a experiência pode não ser relevante para que a mulher tenha maior auto-eficácia na amamentação, mas que essa experiência precisa ser satisfatória, gratificante para que a mulher tenha maior auto-eficácia na adoção desse comportamento. Concluiu-se, portanto que se obteve um instrumento confiável, válido e capaz de avaliar a percepção da mulher em relação à sua auto-eficácia para a prática da amamentação e recomenda-se que a BSES-VB seja aplicada tanto para pesquisa como na prática obstétrica, pois ela permite identificar os fatores relacionados à amamentação que requerem uma atenção direcionada e efetiva por parte do profissional que lida com a amamentação.
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Violência contra a mulher na gravidez e no pós-parto e seu impacto na saúde infantil

Manzolli, Patricia Portantiolo January 2012 (has links)
Contexto: A violência contra a mulher é reconhecida como um problema de saúde pública com conseqüências importantes para a saúde das mulheres. A exposição à violência durante a gravidez pode causar complicações obstétricas maternas e fetais, mas ainda não estão claros os mecanismos envolvidos nesta associação. Além disso, são escassos os estudos sobre a repercussão da violência contra a mulher na saúde e no desenvolvimento infantis. Objetivos: Estimar os efeitos da exposição à violência na gravidez sobre o peso ao nascer utilizando modelagem de equações estruturais e identificar as variáveis mediadoras entre a exposição e o desfecho. Estudar o impacto da exposição materna à violência na gestação e no pós-parto na morbidade infantil e avaliar o possível papel mediador da depressão pós-parto nessa associação.Método: O Projeto ECCAGe - Medida do padrão do consumo alimentar, prevalência de transtornos mentais e violência em uma amostra de gestantes - é um estudo de coorte de gestantes atendidas em 18 unidades de atenção básica e acompanhadas até o quinto mês do pós-parto, no Rio Grande do Sul, entre junho de 2006 e setembro de 2007. Foram arroladas 780 mulheres entre a 16ª e a 36ª semana gestacional, sendo que 68 (8.7%) recusaram-se a participar do estudo, o que totalizou 712 entrevistas na linha de base. Foram investigadas as condições socioeconômicas, demográficas, hábitos de vida e cuidados de pré-natal. A violência contra a mulher foi medida através da versão modificada da Abuse Assessment Screen (AAS), que avaliou violência psicológica, física e sexual. Os transtornos mentais comuns (TMC) foram avaliados com Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD). Ambos instrumentos foram aplicados nos períodos pré e pós-natal. Na entrevista de acompanhamento foram realizadas medidas antropométricas e investigados aspectos referentes ao desenvolvimento infantil. Foram utilizados modelos de equações estruturais para estimar os efeitos diretos e indiretos entre exposição à violência na gravidez e o peso ao nascer. Para estudar o impacto da exposição materna à violência na morbidade infantil foi empregada regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: As variáveis que apresentaram um efeito significativo sobre peso ao nascer foram o ganho de peso gestacional (β = 0,25; p<0,001), uso de substâncias na gravidez (β = -0,13; p<0,01), número de consultas de pré-natal (β = 0,23; p<0,001) e os transtornos mentais comuns (β = 0,09; p<0,05). A exposição à violência na gravidez apresentou um efeito sobre as variáveis ganho de peso gestacional (β = - 0,14; p<0,01), uso de substancias (álcool e tabaco) na gravidez (β = 0,22; p< 0,01), numero de consultas de pré-natal (β = -0,11; p<0,05) e transtornos mentais comuns na gravidez (β =0,35; p <0,001). O efeito direto da exposição à violência na gravidez sobre o peso ao nascer não foi significativo (β = -0,03; p=0,55). A prevalência de violência encontrada no período pós-parto foi de 22,1%. Do total das entrevistadas, 10,1% relataram que seus filhos tiveram diarréia e 20,5%, infecção respiratória. Os filhos de mulheres expostas à violência no período pós-natal apresentaram maior risco para diarréia (RR 2,20; IC 95% 1,15-4,19) e infecção respiratória (RR 1,68; IC 95% 1,12-2,52). A depressão materna não pareceu mediar o efeito da violência sobre esses dois desfechos infantis. Conclusão: A exposição à violência durante a gravidez impacta na saúde da mulher e indiretamente no peso de seu recém nascido. Após o parto, pode aumentar o risco de diarréia e infecção respiratória infantis. A prevenção de violência contra a mulher, além de proporcionar benefícios para a saúde da mulher, pode ter importantes repercussões na saúde fetal e infantil. / Background: Violence against women is recognized as a public health problem with important consequences for women's health. Exposure to violence during pregnancy has been associated with adverse neonatal and maternal outcomes, although the mechanisms involved are not clear. In addition, the relationship between violence against women as risk factor for infant morbidity is unclear. Objectives: To estimate the direct and indirect effects of exposure to violence during pregnancy upon birth weight using structural equation modeling and to identify possible mediating mechanisms. To describe the impact of pre and postnatal maternal exposure to violence upon infant physical morbidity, and to examine the potential mediating effect of maternal depression on these associations. Method: ECCAGe Study - is a cohort study of pregnant women receiving care in 18 primary care units in two cities in Southern Brazil between June 2006 and September 2007. Pregnant women were first evaluated between the 16th and 36th week of pregnancy at a prenatal visit. Follow-up included immediate postpartum assessment and around the fifth month postpartum. Information was obtained on sociodemographic characteristics, living circumstances, lifestyle, mental health and exposure to violence, and on infant’s development and anthropometrics measurements. Violence against women was measured using the modified version of the Abuse Assessment Screen (AAS). Common mental disorders (CMD) were assessed with the Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD). Both instruments were applied at the pre and postnatal interviews. Structural equation models were used to estimate the direct and indirect effects of exposure to violence during pregnancy upon birth weight. Poisson regression with robust variance was used to study the impact of maternal exposure to violence upon infant morbidity. Results: The variables that showed a significant effect on birth weight were gestational weight gain (β = 0.25, p <0.001), consumption alcohol and tobacco during pregnancy (β = -0.13, p <0.01), number of prenatal visits (β = 0.23, p <0.001) and common mental disorders in pregnancy (β = 0.09, p <0.05). Exposure to violence during pregnancy had an effect on gestational weight gain (β = -0.14, p <0.01), consumption alcohol and tobacco during pregnancy (β = 0.22, p <0.01), number of prenatal visits (β = -0.11, p <0.05) and common mental disorders in pregnancy (β = 0.35, p <0.001). Direct effect of exposure to violence during pregnancy on birth weight was not significant (β = -0,03; p=0,55). Violence on postnatal period was reported by 22.1%. Of total women, 10.1% reported that their children had diarrhea and 20.5% respiratory infection. Infants of mothers exposed to postnatal violence were at increased risk for diarrhea (adjusted RR 2.20, 95% CI 1.15-4.19) and for respiratory infection (adjusted RR 1.68, 95% CI 1.12-2.52). The mediating effect of depression was not statistically significant for both outcomes. Conclusion: Exposure to violence during pregnancy impacts on women's health and indirectly on birth weight and maternal exposure to violence on postnatal period increase the risk of infant diarrhea and respiratory infection. Prevention of violence against women provide benefits for women's health, may have important effects on fetal and infant health.
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A escolaridade materna e a desigualdade do peso ao nascer no Brasil : análise de uma série temporal de 1996 a 2013

Silvestrin, Sonia January 2017 (has links)
A escolaridade materna tem sido amplamente reconhecida como um indicador das condições ambientais e sociais que afetam o peso ao nascer. No entanto, embora o assunto seja considerado relevante, não foram realizados estudos no Brasil que investigaram a relação da escolaridade materna sobre o peso de nascimento numa perspectiva temporal. O presente estudo avaliou as médias de peso ao nascer conforme os diferentes níveis de escolaridade materna. Trata-se de um estudo de série temporal que incluiu os nascidos vivos das 27 capitais estaduais brasileiras no período de 1996 a 2013. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) donde foram incluídos os recém-nascidos vivos únicos, com peso entre 500 e 8.000 gramas, de mães que residiam e tiveram seus partos nas capitais. As médias de peso ao nascer foram calculadas ano a ano nos três níveis de escolaridade materna – alto (≥ 12 anos), médio (8 a 11 anos) e baixo (< 8 anos). A estimativa da diferença anual de peso entre os níveis de escolaridade foi desenvolvida utilizando-se a técnica de Modelos Lineares Mistos, na qual também foram inseridas as covariáveis, idade da mãe, número de filhos nascidos vivos anteriores, número de consultas de pré-natal, duração da gestação e tipo de parto, de modo a avaliar seu impacto nas diferenças de peso ao nascer. O processamento e análise dos dados foram realizados pelo Programa “Statistical Package for Social Sciences” (SPSS) – versão 18.0. Foram analisados 12.546.282 de nascidos vivos que representaram 23,2% do total de nascimentos do país. As maiores médias anuais de peso ao nascer em relação à região geográfica foram observadas na região Norte e as menores, na região Sudeste, sendo que este padrão foi mantido durante todo o período avaliado. Em relação às médias de peso, segundo o nível de escolaridade materna, verificou-se que, no início da série, a média entre os filhos das mulheres com alta escolaridade era superior à dos filhos de mães de média e baixa, com 35 gramas e 91 gramas de diferença respectivamente. Essa diferença foi sendo reduzida e, a partir do ano de 2007, a média dos filhos das mulheres com escolaridade média foi maior do que a dos filhos das mulheres com alta escolaridade, com manutenção deste padrão até o final do período analisado, quando foi 17 gramas superior. A diferença de peso entre a alta e a baixa escolaridade também foi sendo reduzida e, em 2013, foi de 13 gramas. As análises ajustadas para o ano e região de nascimento mostraram que, no período de 1996 a 2003, as diferenças do peso ao nascer entre a média e a baixa escolaridade em relação à alta eram 7,21 gramas/ano e 11,42 gramas/ano, respectivamente; no segundo período, de 2004 a 2013, essas diferenças foram reduzidas para 1,76 gramas/ano e 1,47 gramas/ano. Quando inseridas as demais covariáveis, se evidenciou que o número de consultas de pré-natal exibiu relação positiva em reduzir a diferença de peso entre os três níveis de escolaridade materna, nos dois períodos analisados. Os ajustes efetuados para as covariáveis, idade da mãe, número de filhos nascidos vivos, duração da gestação e tipo de parto, mostraram diferente desempenho nas estimativas da diferença de peso ao nascer entre os níveis de escolaridade materna e o período avaliado, apontando as mudanças demográficas, sociais e assistencias do país, que evidenciaram aumento da faixa etária materna e da primiparidade, assim como uma elevação da prematuridade e de partos cesarianos. Os resultados revelaram as transformações observadas no país nas duas últimas décadas nos diferentes estratos sociais, fazendo diminuir as diferenças de peso ao nascimento e marcando uma transição demográfica, epidemiológica e perinatal em todas as regiões, mesmo que, em diferentes estágios. A redução na diferença de peso entre os três níveis de escolaridade materna, ocorreu principalmente devido à diminuição nos estratos mais favorecidos, pois a elevação observada nas médias de peso dos filhos das mulheres com baixa escolaridade foi pequena, mesmo com a ampliação das políticas sociais neste estrato. Devido à relação multifatorial do peso ao nascer é possível que o aumento da idade materna e a existência de comorbidades prévias ou desenvolvidas durante a gestação, a maior utilização de intervenções médicas, uso de substâncias como álcool e tabaco, a presença de sobrepeso e obesidade, assim como deficiências nutricionais, possam ter relação com as médias de peso observadas. Destacou-se a relevância na utilização do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos permitindo conhecer e analisar as caraterísticas dos nascimentos no Brasil, como também o desafio de aprimorar a assistência materno-infantil com vistas à obtenção de melhores resultados em todos os estratos sociais. / Maternal schooling has been widely recognized as an indicator of environmental and social conditions that affect birth weight. Although the subject is considered of significant relevance, studies that investigated the influence of maternal schooling on birth weight in a temporal perspective have not yet been conducted in Brazil. The present research evaluated the means of birth weight according to the different levels of maternal schooling. It is a time-series study that included live births throughout the 27 state capitals of Brazil in the period from 1996 to 2013. Data were obtained from the National Information System of Live Birth (SINASC), which recorded single newborns weighing between 500 and 8,000 grams of mothers who had their children in the capitals. The mean birth weight was calculated year by year against three levels of maternal education - high (≥ 12 years), medium (8-11 years) and low (< 8 years). Estimated annual weight difference between the levels of education was developed using the Linear Mixed Models technique, in which covariate maternal age, number of previous live births, number of prenatal visits, duration of gestation and type of delivery evaluate their impact on differences in birth weight. The processing and analysis of data were performed by the program "Statistical Package for Social Sciences" (SPSS) - version 18.0. A total of 12,546,282 live births were analyzed during the 18-year period, representing 23.2% of the country's total births. The highest annual average birth weight in relation to the geographical region was observed in the Northern region and the lowest in the Southeastern region, and this pattern was maintained throughout the studied period. Regarding weight averages, considered against the level of maternal schooling, results show that the average among the children of women with high schooling was higher than that of the children of mothers of medium and low, with 35 grams and 91 grams of difference, respectively. This difference was later reduced and, from the year 2007, the average of the children of women with medium education was higher than that of children of women with high education, maintaining this standard by the end of the period analyzed, when the birth weight difference was 17 grams higher. The difference in weight between high and low schooling was also reduced, and in 2013, it was 13 grams. The analyzes adjusted for year and region of birth showed that, in the period from 1996 to 2003, the differences in birth weight between the medium and the low education in relation to high were 7.21 grams/year and 11.42 grams/year, respectively. In the period from 2004 to 2013, these differences were reduced to 1.76 grams/year and 1.47 grams/year. When the other covariates were considered, it was evident that the number of prenatal visits has a positive relation in the reduction of the weight difference between the three levels of maternal education, in the two periods analyzed. However, the adjustments for covariates, mother's age, number of previous live births, duration of pregnancy and mode of delivery, showed dissimilar effects on annual differences in weight between the different levels of maternal education, in both periods evaluated. These results are related to the demographic, social and assistance changes of the country, which evidenced an increase in maternal age and primiparity, as well as prematurity increase and cesarean deliveries. The findings revealed the changes observed in the country in the last two decades in the various social strata, reducing weight differences at birth and marking a demographic, epidemiological and pe This was probably because the observed increase in the average weight of children of women with low education was modest, even with the expansion of maternal schooling and the prenatal follow-up verified in this social stratum. Thus, the changes in maternal age and parity, together with the increase in medical interventions, as demonstrated by the percentage of cesarean delivery, negatively impacted the birth weight of the three levels of education. It is possible that other factors not investigated in this study also play a role in the reduction of weight differences between the different levels of mother's education. Among these factors can be mentioned the existence of previous or developed maternal diseases during pregnancy, hypertension and diabetes, malnutrition or maternal obesity, use of licit and illicit drugs during pregnancy, as well as the quality of prenatal care received. Results also indicate the relevance of using the Information System on Live Births to know and analyze the characteristics of births in Brazil, as well as the challenge of improving maternal and childcare across in all social strata.
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Qualidade dos dados dos sistemas de informação aplicados ao suporte à atenção materno-infantil na Bahia

Maciel, Chandra Lima 18 December 2014 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-04-20T13:37:02Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Chandra Maciel. 2014.pdf: 1972196 bytes, checksum: 0cbdda5f9421b51754596747fab2d150 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-04-20T14:25:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Chandra Maciel. 2014.pdf: 1972196 bytes, checksum: 0cbdda5f9421b51754596747fab2d150 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-20T14:25:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Chandra Maciel. 2014.pdf: 1972196 bytes, checksum: 0cbdda5f9421b51754596747fab2d150 (MD5) / O principal objetivo dos serviços de saúde é a produção de impacto positivo na condição de saúde da população, em vista disso, investimentos importantes têm sido realizados no mundo com o intuito de obter dados sobre a situação de saúde da população. Assim, a disponibilidade de informações confiáveis é uma condição essencial para a análise da situação de saúde que subsidia decisões na gestão de sistemas e serviços. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo principal estudar a qualidade dos dados dos SIS aplicado ao suporte à atenção materno-infantil no estado da Bahia, no período de 2010 a 2012. Adicionalmente, correlacionou-se as dimensões de qualidade com os indicadores sócios econômicos IDH-M e Índice de Gini e os indicadores de recursos humanos em saúde, número de médicos e enfermeiros por mil habitantes. O estudo desenvolvido foi exploratório com desenho do tipo ecológico espacial. Foram utilizados dados secundários disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM, Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC, Sistema de Informação de Agravos Notificáveis - SINAN, Sistema de Informações Hospitalares do SUS – SIH-SUS e Sistema de Acompanhamento do programa de Humanização no Pré Natal – SISPRENATAL, bem como dados do IBGE, RIPSA e CNES, obtidos via internet. As dimensões de qualidade avaliadas foram: completitude (SIM, SINASC, SINAN, SIH-SUS e SISPRENATAL), cobertura (SIM e SINASC) e consistência (SINASC). A análise de correlação realizada entre os indicadores de qualidade e indicadores sócios econômicos e de recursos humanos em saúde foi feita através do coeficiente de correlação de Spearman. De modo geral, a qualidade dos dados obtidos pelo SINASC no estado da Bahia pode ser considerada adequada e que, portanto, as informações avaliadas podem fornecer indicadores valiosos sobre a saúde materna e infantil. Porém, a avaliação dos outros SIS demonstrou que estes precisam de melhorias em seus registros, para que, de fato, sejam uma robusta fonte de dados epidemiológicos. Por intermédio da análise estatística, revelou-se uma relação significativa entre a incompletitude da variável peso ao nascer do SINASC e do SIM com o IDH-M e com o número de médicos por mil habitantes, e da cobertura do SIM e número de enfermeiros e médicos por mil habitantes. Indica-se a necessidade de realizar estudos que considerem outras dimensões de qualidade.
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Assistência pré-natal em Vitória- Espírito Santo: avaliação da concordância e da adequação do processo

POLGLIANE, R. B. S. 10 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6423_2011_RUBIA_POLGLIANE.pdf: 3930367 bytes, checksum: 56b186ddcfda35ed6bcadf4b36b0d8c9 (MD5) Previous issue date: 2013-04-10 / A avaliação do processo da assistência pré-natal assume relevância no sentido de contribuir para com as ações de redução das taxas de morbimortalidade materna e infantil. Objetivos: Verificar a concordância entre os dados registrados no cartão da gestante e no prontuário da Atenção Básica sobre a assistência pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Vitória, Espírito Santo (ES), Brasil; avaliar a adequação da assistência pré-natal no município segundo os critérios estabelecidos pelo Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio dos dados registrados nos cartões das gestantes. Metodologia: Entrevistou-se 360 puérperas nas três principais maternidades públicas do município de Vitória-ES, por ocasião do parto, no período de abril de 2010 a fevereiro de 2011. Além da entrevista, realizou-se cópia integral do cartão da gestante e do prontuário médico. As informações sobre a assistência pré-natal, das respectivas mulheres, registradas nos prontuários da atenção básica foram coletadas no período de janeiro a junho de 2012. Os dados foram processados e analisados nos programas SPSS versão 18.0, PEPI versão 4.0 e Microsoft Office Excel 2010. Testes estatísticos de Kappa, Kappa ajustado pela prevalência e McNemar foram aplicados para a verificação da concordância e da tendência de discordância. Além disso, cálculos das frequências absoluta e relativa e intervalos de confiança foram executados para analisar os parâmetros de adequação do processo da assistência pré-natal. Resultados: A concordância entre os registros dos cartões das gestantes e prontuários da atenção básica é, em sua maioria, ruim (Kappa<0,20). Nenhuma puérpera teve um processo de assistência pré-natal totalmente adequado segundo os critérios da OMS, enquanto apenas 5% das puérperas realizaram o pré-natal em consonância ao PHPN. Conclusão: Recomenda-se que em estudos de avaliação ou monitoramento o cartão da gestante deve ser utilizado como fonte prioritária. A adequação do processo da assistência pré-natal no município está distante do preconizado pelos critérios nacionais e internacionais. Nesse sentido, estratégias devem ser adotadas para garantir a realização dos procedimentos mínimos preconizados e para estabelecer um padrão sistematizado de registro das informações nos prontuários da atenção básica.
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Eficiência e participação social no SUS : um estudo da Rede Cegonha utilizando o método DEA network

Fernandes, Loyane Mota 30 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, Programa de Pós-Graduação em Economia, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-16T21:40:12Z No. of bitstreams: 1 2016_LoyaneMotaFernandes.pdf: 3092016 bytes, checksum: e7023c06b9d5fb514049fb4d01325bf2 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-16T20:50:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LoyaneMotaFernandes.pdf: 3092016 bytes, checksum: e7023c06b9d5fb514049fb4d01325bf2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T20:50:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_LoyaneMotaFernandes.pdf: 3092016 bytes, checksum: e7023c06b9d5fb514049fb4d01325bf2 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo compreender a contribuição do modelo de gestão da Rede Cegonha para a eficiência da atenção à saúde materno-infantil. Para tanto foi estimada a fronteira da eficiência de 918 municípios brasileiros a partir da técnica não-paramétrica de Análise por Envoltória de Dados (DEA) em duas análises. Na análise estática aplicou-se o modelo Network-DEA. Na análise dinâmica utilizou-se o DEA-Malmquist para analisar a evolução da eficiência ao longo de dois triênios 2007-2009 e 2013-2015. O resultado encontrado sugere que a Rede Cegonha não foi estatisticamente determinante para o incremento da eficiência do SUS. / This study aims to understand the contribution of Stork Network management model on the maternal and child health efficiency. The study estimated the efficiency of 918 municipalities of Brazil from Data Envelopment Analysis model - DEA in two phases. In the first phase it was applied the Network DEA model for analysis cross-section. In the second phase it was adopted the Malmquist DEA model for painel data analysis of evolution of the efficiency by two trienniums 2007-2009 and 2013-2015. The results showed that Stork Network was not statistically significant to the maternal and child health efficiency.

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