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A prática social na saúde mental

Fernandes, Juliana Cristina 13 November 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-05T13:17:37Z No. of bitstreams: 1 Juliana Cristina Fernandes.pdf: 1331137 bytes, checksum: f935c60a04d9b78a16376a0c2c202515 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-05T13:17:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Cristina Fernandes.pdf: 1331137 bytes, checksum: f935c60a04d9b78a16376a0c2c202515 (MD5) Previous issue date: 2017-11-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Psychiatric Reform, instituted as national policy in 2001, restructured mental health care in the country under the legal, political, social and care aspects. The reform brought the establishment of a network of assistance replacing the asylum system, with emphasis on the creation of Psychosocial Care Centers (PSCC). Guided by the community logic of social inclusion of people with mental disorders, PSCC should prioritize citizenship, access to rights and social participation of its users. However, due to the past of the treatment of mental health in the country, the stigma that falls on the population with mental disorders and in function of the political, social and economic context of the population that uses mental health services, the consolidation of the psychiatric reform and the accomplishment of appropriate social practices within the health services still face great difficulties. At that, the objective of this research was to study and analyze the social practices of the PSCC teams in relation to the social demands of users of these services, in a municipality of the state of São Paulo. This qualitative research considered the multidimensionality of the object of study, focusing in the 'making’ of the multi-professional teams, on the variety of social situations presented to them routinely. During the research, in-depth interviews were conducted with professionals from different training areas, as well as a discussion group and cursive observations of the work processes of the referred teams. We tried to examine the meanings attributed to the social; the social practices effectively implemented and its elaboration/execution dynamics. The conclusion was that the tutelary and “assistencialism” or “social handout” dimensions still appear in the social practices of the services addressed, although they appeared in a diluted and re-signified way by the professionals. The advancement of practices aimed at citizenship and the access to social rights of service users remain a major challenge in terms for the insertion of madness in contemporary society / A Reforma Psiquiátrica, instituída como política nacional em 2001, reestruturou a assistência em saúde mental no país sob os aspectos jurídicos, políticos, sociais e assistenciais. A reforma trouxe o estabelecimento de uma rede de assistência substitutiva ao aparato manicomial, com destaque para a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Orientados pela lógica comunitária de inserção social das pessoas com transtorno mental, os CAPS devem priorizar a cidadania, o acesso aos direitos e participação social de seus usuários. No entanto, em função do histórico do tratamento da saúde mental no país, do estigma que recai sobre a população com transtornos mentais e em função do próprio contexto político, social e econômico da população usuária dos serviços de saúde mental, ainda são grandes as dificuldades para a consolidação da reforma psiquiátrica e para concretização de práticas sociais condizentes no interior dos serviços de saúde. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo estudar e analisar as práticas sociais das equipes dos CAPS em relação às demandas sociais dos usuários em um município do estado de São Paulo. De natureza qualitativa, a investigação considerou a multidimensionalidade do objeto de estudo, focando ‘o fazer das equipes multiprofissionais’ na variedade de situações sociais que lhes são apresentadas cotidianamente. Foram realizadas entrevistas aprofundadas com os profissionais de distintas áreas de formação; grupo de discussão e a observação cursiva dos processos de trabalho das referidas equipes. Procuramos examinar os significados atribuídos ao social; as práticas sociais realizadas efetivamente; assim como suas dinâmicas de elaboração/execução. Concluímos que as dimensões tutelares e assistencialistas ainda aparecem nas práticas sociais dos serviços abordados, ainda que maneira diluída e ressignificada pelos profissionais. O avanço das práticas voltadas para a cidadania e acesso aos direitos sociais dos usuários dos serviços permanecem sendo um grande desafio para a inserção da loucura na sociedade contemporânea
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Loucos de todos os gêneros são absolutamente incapazes ? justiça e saúde mental em Angra dos Reis nos anos 90

Fernando Sobhie Diaz 21 December 2001 (has links)
Esta dissertação focaliza as interdições civis dos indivíduos portadores de transtornos psíquicos. Este é um tema pouco abordado em trabalhos acadêmicos brasileiros. Trata-se de um estudo histórico-etnográfico contextualizado no município de Angra dos Reis, cidade do litoral sul do estado do Rio de Janeiro, década de 90. Na construção do objeto de pesquisa, refez-se a genealogia do perito, problematizando-se sua identidade frente à reforma psiquiátrica brasileira. Trinta e nove processos compõem o banco de dados, o que permitiu traçar o perfil sociológico da população que procura esse recurso jurídico. Além da análise das perícias, descreveu-se o diálogo construído entre os profissionais da saúde mental e os agentes da justiça e as respostas desencadeadas nesses agentes. Dos resultados foi enfatizada a existência de processos com sentenças judiciais de interdição parcial dos direitos civis.
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Loucos de todos os gêneros são absolutamente incapazes ? justiça e saúde mental em Angra dos Reis nos anos 90

Fernando Sobhie Diaz 21 December 2001 (has links)
Esta dissertação focaliza as interdições civis dos indivíduos portadores de transtornos psíquicos. Este é um tema pouco abordado em trabalhos acadêmicos brasileiros. Trata-se de um estudo histórico-etnográfico contextualizado no município de Angra dos Reis, cidade do litoral sul do estado do Rio de Janeiro, década de 90. Na construção do objeto de pesquisa, refez-se a genealogia do perito, problematizando-se sua identidade frente à reforma psiquiátrica brasileira. Trinta e nove processos compõem o banco de dados, o que permitiu traçar o perfil sociológico da população que procura esse recurso jurídico. Além da análise das perícias, descreveu-se o diálogo construído entre os profissionais da saúde mental e os agentes da justiça e as respostas desencadeadas nesses agentes. Dos resultados foi enfatizada a existência de processos com sentenças judiciais de interdição parcial dos direitos civis.
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Os movimentos sociais organizados em saúde mental em São Paulo de 1979 - 1992: a construção da política de saúde mental e a reforma psiquiátrica\". / The social movements organized in mental health in São Paulo between 1979 to 1992: the construction of politic in mental health and the psychiatric reform.

Maria Beatriz de Miranda Matias 02 October 2006 (has links)
O período de 1979 a 1992 foi marcado pela efervescência política, social e cultural e do crescimento das lutas sociais pela redemocratização brasileira que acarretaram na organização de diversos movimentos sociais. Os movimentos sociais organizados no campo da saúde mental que se formaram na busca pela democratização e reorientação da assistência em saúde mental tiveram grande protagonismo na produção de políticas públicas de saúde mental. Neste estudo procuramos documentar e publicar a origem e a organização dos movimentos sociais organizados em Saúde Mental no Estado de São Paulo e sua influência na produção de políticas do Estado de São Paulo e na Reforma Psiquiátrica Brasileira, identificando quais foram os principais movimentos sociais organizados em saúde mental no Estado de São Paulo, no período de 1979-1992; desvelando as concepções teórico-conceituais que orientaram esses movimentos sociais e sua participação na produção das diretrizes da política de saúde mental e na Reforma Psiquiátrica Brasileira. / In Brazil, the historical period between 1979 to 1992 was marked by a political, social and cultural effervescence as well as the increase in struggles for redemocratization which led to the organizing of many diverse social movements. As a consequence of the search for both democratization and reorientation of mental health assistance, the social movements organized in this field played a crucial role in the emerging of new public politics in mental health. The aim of this study was to prove and determine and the origin and organization of the social movements in Mental Health in the State of São Paulo. In addition to that, to establish their influence over the new politics in the State of São Paulo and in the Brazilian Psychiatric Reform, identifying the main social movements organized in mental health in the mentioned state from 1979 to 1992, unveiling the theoretical concepts which guided those social movements and their participation in the new pathways of Mental Health politics and the Brazilian Psychiatric Reform.
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Análise compreensiva de uma nova modalidade de trabalho em saúde: o Grupo Comunitário de Saúde Mental / Comprehensive analysis of a new health work mode: The Mental Health Community Group

Rita Martins Godoy Rocha 13 November 2015 (has links)
Compartilhamos um momento histórico em que Reformas Psiquiátrica e Sanitária mobilizam novos paradigmas de atenção e serviços em saúde. A cidadania, a horizontalidade das relações e o estímulo ao protagonismo dos diferentes agentes aparecem como premissas importantes nos trabalhos. Nesse contexto, o atendimento em grupo representou uma resposta viável por destacar a participação coletiva e reconhecer as trocas interativas como facilitadoras ao processo de saúde e doença. O presente estudo, em consonância a tais premissas, teve por objetivo compreender, por meio da perspectiva dos participantes, um grupo de promoção à saúde e de atenção à experiência cotidiana que tem se desenvolvido há quatorze anos em um serviço de referência em saúde mental na cidade de Ribeirão Preto: o Grupo Comunitário de Saúde Mental (GCSM). Trata-se de uma atividade que se singulariza por propor o cuidado com a participação de profissionais, usuários e familiares sem a distinção de papéis, ou seja, todos fazem uso e se beneficiam do grupo, questionando a histórica diferenciação de profissional/coordenador, aquele que ajuda e usuário/familiar, o que recebe a ajuda. O corpus da pesquisa foi constituído por nove entrevistas abertas em profundidade e pela observação participante ao longo de dois anos e seis meses, com base na Fenomenologia, especialmente de Edmund Husserl. A análise estruturou-se em dois momentos pautados na intencionalidade fenomenológica. No primeiro, destacamos a descrição do fenômeno em que foram apresentadas as nove entrevistas e a observação participante, de maneira a dar visibilidade às vivências e singularidades das experiências sobre o GCSM, sem o destaque de repetições, respeitando a ordem cronológica das exposições, de forma que o interlocutor compartilhe do significado intencionado pela pessoa sobre o vivenciado no grupo. Posteriormente, na análise compreensiva, foram identificadas quatro unidades de sentido por meio da atenção às tendências compartilhadas sobre o GCSM, a saber: 1) grupo e seu contexto generativo que demarcou uma historicidade e uma generatividade para a compreensão e desenvolvimento da proposta; 2) grupo vivido como potencial terapêutico o qual destacou os aspectos estruturais, de composição, os delineamentos técnicos e metodológicos significados sobre o GCSM entre os participantes, em que a experiência vivida aparece como uma via de promoção do cuidado; 3) grupo como espaço de paradoxos que, por sua vez, apresentou as dificuldades e dilemas encontrados na participação, em especial, pela característica simétrica da composição grupal e 4) grupo como uma vivência estética, que ressaltou o uso de elementos artísticos e culturais no processo de atenção à experiência cotidiana. A consolidação dessa proposta de estudo possibilitou a construção de um recorte compreensivo em que o GCSM é significado como uma forma de trabalho exitosa, pelo aprimoramento da proposta de atenção à experiência, diferente do foco tradicional nas hermenêuticas clínicas, convivendo, ao mesmo tempo, com um contexto paradoxal que impele a novas disposições de seus participantes e idealizadores. A pesquisa permitiu colaborar com o entendimento sobre o modo pelo qual as pessoas que sofrem, adoecem e trabalham em contextos de saúde mental vivenciam o cuidado em um grupo simétrico, além de demarcar uma maneira alternativa de cuidado pela via da experiência fenomenológica, representando uma modalidade potencialmente aberta a outros espaços de cuidado em saúde mental / We share a historical moment, in which Psychiatric and Sanitary Reforms still mobilize new paradigms of care and services in health. Citizenship, the horizontality of relations and the encouragement to the role of different actors appear as important premises in the works. In this context, the group service represented a viable answer as it highlights the collective participation and recognizes the interactive exchanges as facilitators to the health and disease process. This study, in line with such assumptions, aimed to understand, through the participants perspectives, a group of health promotion and attention to everyday experience that has been developed for fourteen years, thus becoming a reference service in mental health in Ribeirão Preto: The Mental Health Community Group (GCSM). It is a distinguishing activity that proposes care with the participation of professionals, users and members of the family, without distinction of roles, i.e., all of them make use of the group and benefit from it, by questioning the historical differentiation of professional / coordinator, the one who helps, and the user / family, the one receiving aid. This research corpus consists of nine in depth open interviews and participant observation carried out over two years and six months, based on phenomenology, especially by Edmund Husserl. The analysis was structured in two guided moments, based on the phenomenological intentionality. In the first part, it focuses on the phenomenon description, in which the nine interviews and participant observation were presented, in order to give visibility to the practices and peculiarities of experiences on the GCSM, without the highlight of repetitions, respecting the chronological order of expositions, so that the interlocutor may share the intended meaning experienced by the person in the group. Later, in the comprehensive analysis, four units of meaning were identified through attention to trends shared on GCSM, namely: 1) \"group and its generative context\" which defined both a historicity and a generativity to the proposal knowledge and development ; 2) \"group lived as a therapeutic potential\", which highlighted the structural and compositional aspects, as well as the technical and methodological designs about GCSM among participants, in which the lived experience appears as a means of promoting care; 3) \"group as a space of paradoxes \" which, in turn, presented the difficulties and dilemmas found in participation, in particular, because of the symmetric feature of group composition and 4) \"group as an aesthetic experience\", which emphasized the use of artistic and cultural elements in the process of attention to everyday experience. The consolidation of this proposed study enabled the construction of a comprehensive corpus in that the GCSM is meant as a way of successful work by improving attention to the experience, different from the traditional focus on clinical hermeneutics, concomitant with a paradoxical context that drives to new purposes of its participants and creators. The research collaborated with the understanding of how people who suffer, become ill and work in mental health settings experience care in a symmetric group; it also defined an alternative way of care by means of phenomenological experience, representing a potentially open modality to other mental health care spaces
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Terapia ocupacional e grupos: em busca de espaços de subjetivação / not informed by the author

Samea, Marisa 13 August 2002 (has links)
Esta pesquisa consiste na realização de um estudo sobre um grupo de terapia ocupacional, na tentativa de se observar um processo grupal no campo da reabilitação, no que diz respeito à articulação entre subjetividade e lugar social de seus integrantes. Refletir sobre a possibilidade do grupo de terapia ocupacional constituir-se em espaço para a construção de novos projetos de vida para os participantes, considerando-se a manifestação de limites - sejam eles de ordem física, psíquica, social ou institucional - e de potencialidades que emergem, é nosso objetivo. A discussão apóia-se em pesquisa realizada com sujeitos portadores de deficiência ou transtorno psíquico na Estação Especial da Lapa, através da constituição de um grupo de Terapia Ocupacional e o acompanhamento de seu processo durante 7 meses. Foram realizadas atividades internas à instituição e também algumas saídas aos espaços sociais. Para a análise do processo grupal, utilizou-se o referencial teórico de E. Pichon-Rivière (embora a condução do grupo respeitasse os procedimentos da Terapia Ocupacional), aliado aos conhecimentos da prática em terapia ocupacional. Pela utilização do referencial pichoniano, considera-se que os aspectos institucionais são constituintes do processo, portanto a leitura grupal é mediada pelas questões do contexto institucional. A partir da reflexão sobre o campo das deficiências e o campo da saúde mental, busca-se discutir a possibilidade de maior diálogo entre essas duas áreas de conhecimento, no sentido de apontar o grupo como dispositivo de investigação e intervenção em reabilitação. A abordagem grupal em terapia ocupacional é pensada sobre sua condição de permitir a manifestação de conteúdos relativos às histórias subjetivas e inter-subjetivas, sua elaboração e a possibilidade de sua re-significação. Pelos conteúdos que se manifestaram e pela análise do processo grupal, considerou-se a efetividade deste dispositivo e a (Continuacao) possibilidade do mesmo oferecer uma abertura, uma ampliação do campo de ação e teorização no trabalho com reabilitação / The present project focus on an occupational therapy group in order to study a group process in the rehabilitation field in terms of the relationship between the participants subjectivity and their social space. It is our aim to consider the possibility of making the occupational therapy group a space to build new life project for the participants, taking into account their limitations - physical, psychic, social and institutional -and their potentialities. This discussion is supported by a seven-month study carried out at Estação Especial da Lapa in an Occupational Therapy group formed by disabled or psychically disturbed people. Activities were developed inside the institution as well as in social environments outside. The group process analysis was based on E. Pichon-Rivières theoretical reference (although the group work followed the Occupational Therapy procedures) combined with the knowledge obtained in the occupational therapy practice. According to the Pichonian reference, the institutional aspects take part in the process, therefore, the group reading includes the institutional context issues. Considering the disability and mental health fields, we discuss the possibility of a more intensive interchange of knowledge between these two areas in order to make the group a device for the rehabilitation investigation and intervention. The Occupational Therapy group approach is analyzed in terms of its condition to promote the manifestation of contents related to subjective and inter-subjective history and in terms of its formation and the its possibility of acquiring a new meaning. Based on the manifested contents and the group process analysis, the effectiveness of this device as well as its prospects to provide new practical and theoretical basis were studied
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Entre o hospício e a cidade: exclusão/inclusão social no campo da saúde mental / Between the asylum and the city: social exclusion/inclusion in the field of mental health

Scarcelli, Ianni Regia 26 August 2002 (has links)
Contribuir para decifração de problemáticas concernentes à noção de exclusão social no campo da saúde mental, a partir do estudo de moradias para egressos de hospitais psiquiátricos. Os dados são provenientes de diário de campo e depoimentos gravados durante pesquisa em três cidades paulistas. A noção de exclusão social é problematizada em razão de sua nomeação freqüente em discursos e propostas políticas. Segregação espacial e exclusão urbanística são temas abordados, considerando-se como eixo central de discussão os \'sentidos do morar\'. No cotidiano de práticas em Saúde Mental, exclusão associa-se a banimento do convívio social e se amplia para questões sociais discutidas nos âmbitos definidores de políticas. Porém esta ampliação não traz diferença significativa às formulações políticas para além dos sentidos usuais da questão da diferença. Os sentidos do morar, expressos em grupos populacionais diversos e, singularmente, pelos sujeitos, encaminharam a discussão para problematização de políticas e práticas. Estas, quando desconsideram a diversidade de experiências, tendem à reprodução da lógica manicomial que propõem superar, mesmo a partir de propostas nomeadas como \'inclusivas\'. O trânsito entre egressos do manicômio e moradores da cidade, entre áreas do conhecimento e diversidade das práticas, apresenta-se como uma das possibilidades de ruptura com o circulo vicioso que rearticula práticas e discursos tradicionais da psiquiatria. A indagação sobre \'modos de viver\' possibilita recuperar parte da história dos costumes que se perderam com o processo de urbanização; leva-nos a situar questões emergentes no campo da saúde mental junto ao contexto dos problemas das cidades no mundo contemporâneo / The aim of the present work is to contribute to the understanding of problems related to the notion of social exclusion in the mental health field, based on the study of the living places for people egressed from psychiatric hospitals. Data were collected from recorded conversations and registered in field diary during the research in three cities in the state of São Paulo. The notion of social exclusion is approached as it is frequently mentioned in political discourses and proposals. Spatial segregation and urban exclusion are focused, considering the \'meanings of living\' as the central aspect. In everyday practices in Mental Health exclusion is associated to being banned from the social life and it is amplified to social problems in the spheres which define policies but they bring no important difference for policies formulation beyond the usual meanings of the question. The meanings of living, expressed in different populational groups and singularly by each person, guided the discussion to the question of policies and practices. Such practices, when the diversity of experiences is not taken into account, tend to reproduce the manicomial reasoning that they are supposed to overcome, even if they are based on the so called inclusive proposals. The transit among people egressed from the psychiatric hospitals and people living in the city, among knowledge areas and diversity of practices is presented as a possibility of interrupting the vicious circle whichrearticulates the traditional practices and discourse in psychiatry. The understanding of \'ways of living\' allows us to recover part of the story of habits which were lost in the urbanization process and instigates us to consider emergent questions in the field of mental health in the context of problems of the cities in the contemporary world
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Uma análise dos efeitos do uso a longo prazo de antidepressivos /

Santos, Kwame Yonatan Poli dos. January 2014 (has links)
Orientador: Silvio Yasui / Co-orientador: Gustavo Henrique Dionísio / Banca: Charles Dalcanale Tesser / Banca: Mary Yoko Okamoto / Resumo: Não é de hoje que a humanidade busca remédios para atenuar, tratar e curar os mais diferentes tipos de sofrimento. Com as "doenças da alma/corpo" a história não tem sido diferente. Pesquisamos os efeitos do uso a longo prazo de antidepressivos a partir do relato de cinco pessoas, que utilizam o remédio há mais de três anos. O estado subjetivo da depressão e os antidepressivos são as contingências que fornecem os relevos para respondermos sobre a existência de um sofrimento remanescente ao uso do psicofármaco. Deste modo, na pesquisa investigamos como a medicalização da depressão entra num dispositivo que faz dela a realidade do tratamento dos transtornos psíquicos, o contexto no qual a depressão se insere e a sua função no intercâmbio social. Desdobramos as múltiplas faces dos psicofármacos, resgatando, o conflito inerente ao phármakon. A prescrição do phármakon no tratamento em saúde mental traz a necessidade do debater da dimensão ética, pois ao mesmo tempo em que os psicofármacos podem ser aliados importantes, não devem retirar o protagonismo do sujeito no seu tratamento. Sendo assim, revisitamos e procuramos realocar o discurso d@s entrevistad@s como elemento essencial para a análise. As entrevistas relatam vivências que nos mostram que o estado depressivo é, antes de tudo, uma experiência sensível e não é apenas consequência de um déficit neuroquímico, passível de ser corrigido com antidepressivos. Os relatos guardam histórias de diversos tipos de violência, tentativas de suicídio com uso de psicofármacos, internações hospitalares etc. Trata-se de histórias que foram escamoteadas no processo de medicalização. Deste modo, amparados na psicanálise, posicionamo-nos a partir da ética do bem-dizer, tendo como prerrogativa que o antidepressivo não pode tamponar a palavra do sujeito em sofrimento psíquico. Sabemos, por meio de Freud/Lacan, que a ... / Abstract: It is not from today that humanity seeks medicines to mitigate, treat and cure the most different kinds of suffering. With the "diseases of the soul/body" the story has been no different. We researched the effects of long term use of antidepressives from the report of five people who use the drug for more than three years. The subjective state of depression and antidepressives are the contingencies that provide reliefs to answer on the existence of a remnant suffering to the use of psychotropic. Thereby, the research investigated how the medicalization of depression enters a device which makes it the reality of the treatment of mental disorders, the context in which depression is part and its function in social exchange. We have deployed the multiple facets of psychotropics, rescuing the conflict inherent in the phármakon. The limitation of phármakon in mental health treatment brings the need to discuss the ethical dimension, because while that drugs can be important allies, they should not take the role of the subject in its treatment. So, we revisit and try to relocate the discourse of the interviewed as an essential element for the analysis. The interviews reported experiences that show us that the depressive state is above all a sense experience and not just a consequence of that can be corrected with antidepressants neurochemical deficit. The reports keep stories of various types violence, suicide attempts with the use of psychotropic drugs, hospitalizations etc. Stories that were concealed in the medicalization process. So we set ourselves from the ethics of psychoanalysis, whose prerogative that antidepressives cannot buffer the word of the subject in psychological distress. We know through of Freud/Lacan, that symptomatic complaint is just the beginning of treatment and that the work takes from it. We conclude that the antidepressives after long-term use can make it difficult to appropriate ... / Mestre
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Envelhecimento e transtornos mentais mais comuns no idoso: representações sociais de cuidadores, profissionais de saúde e idosos de Botucatu /

Ovile, Ana Cláudia. January 2006 (has links)
Orientador: Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira / Banca: Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira / Banca: Gimol Benzaquen Perosa / Banca: Yeda Aparecida de Oliveira Duarte / Resumo: O envelhecimento populacional tem se acompanhado de importante transição epidemiológica. Depressão e demência são as principais causas de anos vividos com alguma incapacidade. Representações sociais de profissionais de saúde e da comunidade em geral contribuem para que estas doenças sejam confundidas com processo natural de envelhecimento, retardando seu diagnóstico e tratamento. Objetivo: Investigar representações sociais de médicos e enfermeiras do Programa de Saúde da Família (PSF) de um município do interior paulista, idosos saudáveis e cuidadores de idosos dependentes acerca do envelhecimento, do papel social do idoso na comunidade e de problemas de saúde mental em idosos, particularmente depressão e demência, além de formas de cuidar desses problemas a partir da perspectiva das representações sociais consideradas como uma forma de conhecimento e explicação da realidade que orienta as práticas de determinados grupos. Método: A coleta de dados realizou-se utilizando Grupos Focais de Discussão, com perguntas norteadoras e vinhetas de casos. As discussões foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas. Os dados foram processados empregando-se a análise de conteúdo, para se estabelecer categorias temáticas de análise. Resultados: Os grupos identificaram a desvalorização do papel social do idoso, atribuída ao fim do trabalho ou à perda da saúde. A família foi apontada como cuidador preferencial para idosos dependentes, reconhecendo a sobrecarga que a falta de apoio institucional pode acarretar, inclusive para a rede básica de atenção á saúde. Os grupos reconheceram os casos de depressão e demência como problemas de saúde, mas por vezes confundiram os sintomas descritos com outras patologias. Demência foi abordada como não tratável propondo-se apoio á família como alternativa de assistência. Houve forte tendência em associar os quadros ao processo natural de envelhecimento. / Abstract: The population aging has been followed by an important epidemiological transition. Depression and dementia are the main causes of years lived with some impairment. The social representation of professionals of health and the community in general has contributed to these diseases to be confused with the natural aging process. Objective: to investigate doctors and nurses's social representation for the 'Program of Health of the Family' in a small town of São Paulo State, healthy older people and older people's caretakers about the aging, the social status in the community and problems of mental disorders in the elderly, particularly depression and dementia, besides investigating ways of dealing with these problems through the perspective of social representation considered as a kind of knowledge and explanation of reality which guides the practices of certain groups. Method: The data were collected in focus groups discussions, where guiding questions and vignettes were used. The discussions were recorded in audio and then transcribed. The data were processed and the content was analyzed to establish thematic categories of analysis. Results: The groups identified the depreciation of the elderly status, attributed to retiring or health loss. The family was pointed as the preferential caretaker for dependent older people, the overload that the lack of institutional support can bring, also to primary care services, was recognized. The groups recognized depression and dementia as a health condition, but sometimes made some confusion with the symptoms described in other pathologies. Dementia was understood as having no possibility of treatment and support to the families as a kind of assistance was proposed. There was a strong tendency of associating both disorders to something natural to the aging process. There is a need to raise awareness about identifying and making appropriate interventions in older people's mental health condition. / Mestre
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Que voz na voz não ouvida? : Uma escuta psicanalítica a catadores de recicláveis /

Cury Júnior, João Elias. January 2015 (has links)
Orientador: Sílvio José Benelli / Banca: Gustavo Henrique Dionisio / Banca: Marcus André Vieira / Resumo: Procuramos contribuir com a discussão e o aprimoramento das práticas da Psicologia na direção da Atenção Psicossocial no campo das políticas públicas que envolvem os temas da psicanálise e processos de subjetivação, tendo como foco da pesquisa de campo uma escuta a catadores e demais atores da área da reciclagem de lixo. Para tanto, fizemos uso do grupo psicoterapêutico como dispositivo, pautando-nos pela psicanálise de Freud e Lacan. Nesta perspectiva teórica, o percurso clínico tem por técnica o incentivo à fala livre (livre associação), possibilitando ao sujeito a construção de sua narrativa, que inclui a de seu sofrimento, e abre brechas para uma reflexão e transformação do meio. Sendo assim, seus pressupostos teóricos e técnicos coadunam-se com uma ética que vislumbra a produção de singularidade frente àquele que sofre, seu não assujeitamento a formas padronizadas, cujo intento é tamponar o sofrimento. Na relação sujeito e meio é sabido que, diante do recrudescimento das estratégias para extração da mais-valia, tem sido constatado um aumento do sofrimento psíquico, perceptível por meio de suas diversas formas de manifestação. Contribuições teóricas adicionais, sobretudo do Materialismo Dialético e da Análise Institucional de René Lourau, ampliaram nossa escuta diante da movimentação do significante produzida pelo catador, em sua relação com o campo de intensidades no qual estava inserido. Aliado à prática, os elementos teóricos também nortearam o início de uma reflexão acerca da viabilidade da psicanálise nestes espaços, bem como em uma crítica ao que o Modo Capitalista de Produção gera/oferece no campo da Saúde Mental e da Assistência Social por meio de suas práticas e políticas de cuidado. Uma revisão da literatura propiciou distinguir, para fins de análise, dois conjuntos de ações - práticas do "cuidar de", hegemônico... / Abstract: We have tried to contribute to the discussion and the betterment of the practices in Psychology towards Psychosocial Care in the field of public policies, which involve the themes of psychoanalysis and subjectivity processes, with the field work focused on providing recyclable collectors and other actors in the area of recycling with therapeutic listening. For such we have made use of the psychotherapeutic group as a device, guided by Freud and Lacan's psychoanalysis. In this theoretical perspective, the clinical course has as its technique encouraging free speech (free association), allowing the subject to construct his narrative, including that concerning his suffering, and opening breaches for reflection and transformation of one's surroundings. Thus its theoretical and ethical premises are coadunate with an ethics which envisions production of singularity before one who suffers, his nonsubjection to standardized forms, whose intent is to buffer one's suffering. In the subjectenvironment relationship it is known that, before the intensification of strategies for extraction of surplus value, it has been observed an increase in psychological distress, perceived through its various manifestations. Additional theoretical contributions, especially of Dialectical Materialism and René Lourau's Institutional Analysis, expanded our listening concerning the movement of the signifier produced by the collector, in his interaction with the field of intensities in which he was inserted. Combined with practice, those theoretical elements also guided a reflection on the feasibility of psychoanalysis in these spaces, as well as a critique of what the Capitalist Mode of Production generates/offers in the field of Mental Health and Social Welfare through their care practices and policies. A review of the literature led to distinguish, for analytical purposes, two sets of actions - the "taking care of"... / Mestre

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