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A negação da vontade como um efeito da graça: a redenção na concepção de Schopenhauer / The denial of will as an effect of grace: the redemption in Schopenhauers conceptionBassoli, Selma Aparecida 04 August 2015 (has links)
Schopenhauer utiliza a ideia de redenção no sentido religioso para tratar a supressão do caráter que define a negação da vontade. Ele afirma que essa supressão é justamente aquilo que, na Igreja cristã, é muito apropriadamente denominada renascimento e o conhecer, do qual provém, efeito da graça. Tal comparação parece surpreendente quando consideramos que Schopenhauer se declara um filósofo ateu e que, para ele, a fé e o saber são coisas fundamentalmente diferentes e que devem ser mantidas separadas. Mas há na ideia de graça uma característica que pode justificar o recurso que Schopenhauer faz a ela: a ausência de uma causa que possa explicar a sua manifestação. Assim, tanto no sentido religioso quanto no modo como Schopenhauer concebe a negação da vontade, a redenção como efeito da graça pode ser entendida como uma benção concedida gratuitamente, pois não é possível conquistá-la voluntariamente através do esforço pessoal. Entretanto, se não há uma causa que determine a negação, há dois caminhos que podem direcionar a vontade até o ponto em que a negação pode ocorrer espontaneamente. O que há em comum entre esses dois caminhos é a presença do sofrimento como pré-requisito para que eles possam ser atravessados. O sofrimento é essencial para que se possa compreender a negação porque ele é o elemento que permite combater a tese segundo a qual haveria uma relação entre a virtude e a felicidade, de forma que o inocente seria poupado da dor e, portanto, ele poderia ser feliz. Por ser contrário a essa tese, Schopenhauer considera que, quanto mais o homem padece, mais ele se aproxima da verdadeira finalidade da vida, que consiste em compreender que viver é necessariamente sofrer. Para a explicação da analogia entre os conceitos da filosofia de Schopenhauer e os dogmas cristãos, o texto foi dividido em dois capítulos. No primeiro apresentamos as razões que podem justificar a relação que Schopenhauer estabelece entre a sua filosofia e o cristianismo, através da qual ele compara os dogmas do pecado original e do efeito da graça aos conceitos de afirmação e negação da vontade. Porém, apesar de propor essa comparação e afirmar que sua filosofia é a verdadeira expressão da religião cristã, Schopenhauer defende também uma separação estrita entre religião e filosofia, pois ele recusa uma mistura que possa resultar em uma filosofia religiosa. Para respeitar a separação que Schopenhauer prescreve entre esses dois tipos de saber, o segundo capítulo terá como objetivo compreender a transição da afirmação para a negação da vontade independentemente da relação que estes conceitos possam ter com as alegorias religiosas. / In order to deal with the suppression of character which defines the denial of will Schopenhauer applies the idea of redemption in a religious sense. He declares that this suppression corresponds precisely to what the Christian Church properly calls rebirth and the knowledge, which the effect of Grace results from. Such a comparison seems to be a surprising one when we consider Schopenhauer proclaiming himself an atheist as well as declaring faith and knowledge as fundamentally diferent concepts that should be kept separate. There is, though, in the idea of grace a distiction that can justify Schopenhauers resource on using it: the lack of a cause which can explain its occurence. Thus, both in a religious way and in the manner Schopenhauer conceives the denial of will, redemption can be understood as a blessing freely granted, because it is not possible to conquer it by personal effort. However, if there is not a determined cause for the denial, there are two ways that can guide the will to the point in which it can spontaneously occur. In both ways there is the presence of suffering and it is a prerequisite for their crossing. Suffering is essential for understanding the denial of will because it is the element that permits to confront the thesis according to which there would be a relation between virtue and happiness, so that the innocent person would be free from pain and then would be happy. In opposition to this thesis Schopenhauer considers that the more a human being suffers the closer he gets to the real meaning of life that consists in the comprehension that to live is necessarily to suffer. For the explanation of the analogy between the concepts of Schopenhauers philosophy and the Christian dogmas the text was divided into two chapters. In the first we demonstrate the reasons wich can justify the relation that Schopenhauer establishes between his philosophy and Christianity, through which he compares the dogmas of the original sin and the effect of grace to the concepts of assertion and denial of the will to live. Nevertheless, in spite of establishing this comparison and declaring his philosophy as the expression of the Christian religion, Schopenhauer also proclaims a strict dissociation of religion and philosophy, for he refuses the combination that can result in a religious philosophy. In respect to the dissociation that Schopenhauer prescribes between these two kinds of knowledge the second chapter will focus on the purpose of understanding the transition from the assertion to the denial of will independently of the relation these concepts can have to the religious allegories.
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Zur Lehre von den Ideen in Schopenhauers ÄsthetikRamm, Walter, January 1905 (has links)
Thesis (doctoral)--Friedrich-Alexanders-Universität Erlangen, 1905. / Also issued in: Humboldt-Gymnasium Berlin. Wissenschaftliche Beilage zum Jahresbericht ; Programm nr. 61. Vita. Bibliography: p. [1].
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Schopenhauers Stellung zu der NaturwissenschaftSchewe, Karl Ludwig, January 1905 (has links)
Thesis--Friedrich-Wilhelms-Universität zu Berlin. / Vita. Includes bibliographical references (p. [130]-131).
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Schopenhauer e a Índia: apropriações e influências da Asiatisches Magazin, Mythologie des lndous e Asiatick Researches no período de gênese da filosofia schopenhaueriana / Schopenhauer and India: appropriations and influences of Asiatisches Magazin, Mythologie des Indous e Asiatick Researches in the period of genesis of Schopenhauers philosophyFábio Luiz de Almeida Mesquita 05 March 2018 (has links)
Este estudo analisa a presença, apropriação e influência da Índia no período de gênese da filosofia de Schopenhauer (1811-1818). De modo a sustentar tal tese, este trabalho buscou conjurar rigor histórico e filosófico. Os materiais históricos analisados são três obras consultadas pelo filósofo e que foram tomadas de empréstimo nas bibliotecas de Weimar e de Dresden, entre os anos de 1813 a 1816: Asiatisches Magazin (dois volumes), Mythologie des Indous (dois volumes) e Asiatick Researches (os nove primeiros volumes). Nelas estão presentes conceitos indianos importantes para Schopenhauer, por exemplo: Māyā, Brahman, Ātman, Brahmā, Viṣṇu, Śiva, liṅgaṃ, saṁnyāsins, Buddha, Tat tvam asi, metempsicose, nirvāṇa, dentre outros. Conceitos igualmente presentes nos Manuscritos schopenhauerianos, assim como em sua obra capital, O mundo como vontade e representação, publicada em 1818. O objetivo é demonstrar que a \"Índia schopenhaueriana\" se fez a partir de contribuições para além da obra Oupnek\'hat (Upani?ads). De fato, como se buscou evidenciar, as três obras aqui analisadas foram fundamentais para o entendimento adquirido pelo filósofo acerca do hinduísmo e budismo. / This study analyzes the presence, appropriation and influence of India in the period of genesis of the Schopenhauer\'s philosophy (1811-1818). In order to sustain such a thesis, this work tries to develop a rigorous analyzis, both philosophic and historic. The historical materials analyzed here are three works consulted by the philosopher and borrowed from the libraries of Weimar and Dresden between 1813 and 1816: Asiatisches Magazin (two volumes), Mythologie des Indous (two volumes) and Asiatick Researches (the first nine volumes). In them it can be found important Indian concepts to Schopenhauer, such as Māyā, Brahman, Ātman, Brahmā, Viṣṇu, Śiva, liṅgaṃ, saṁnyāsins, Buddha, Tat tvam asi, metempsicose, nirvāṇa, among others. Concepts that are present in the Schopenhauerian Manuscripts, as well as in his capital work, The World as Will and Representation, published in 1818. My goal is to demonstrate that the \"Schopenhauerian India\" was built upon contributions that transcendend those he obtained from the Oupnek\'hat (Upani?ads). Indeed, as I will try to prove, these three works on India were fundamental to the understanding acquired by the philosopher about Hinduism and Buddhism.
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Schopenhauer e o Oriente / Schopenhauer and the EastFabio Luiz de Almeida Mesquita 26 October 2007 (has links)
Essa dissertação analisa a influência oriental recebida por Schopenhauer durante a formação de sua filosofia e a conseqüência gerada em seus textos tardios no conceito de religião. Enfoca-se, principalmente, a obra em latim Oupnek\'hat, que possui 50 das 108 Upaniñad, traduzida por Anquetil-Duperron e publicada em 1801/1802. Tal obra foi estudada por Schopenhauer a partir de 1814. Nela estão presentes conceitos orientais como Maya, \"Illos tu és\" (Isto és tu - Tat tvam asi) e trimurti, que foram utilizados, respectivamente, por Schopenhauer em suas teorias da representação (Vorstellung), compaixão (Mitleid) e Vontade de vida (Wille zum Leben). Tenta-se, assim, trazer autenticidade para as inúmeras afirmações de Schopenhauer as quais colocam as Upaniñad, juntamente com as filosofias de Platão e Kant, como as principais influências para o surgimento de seu pensamento. Tais ensinamentos orientais, recebidos em tenra idade, contribuíram na interpretação das religiões como metafísicas alegóricas. Porém, as mais transparentes deveriam ser enaltecidas (hinduísmo e budismo) e as mais obscuras deveriam ser rejeitadas (judaísmo e islamismo). Enfim, a presente dissertação almeja destacar o pensamento oriental na obra de Schopenhauer, pois o mesmo já foi alvo de injúria e esquecimento por parte de muitos estudos. / This dissertation analyzes the eastern influence received by Schopenhauer during the formation from his philosophy and the consequence generated in his delayed texts in the religion concept. It is focused, mainly the Oupnek\'hat (Upaniñad) work, translated by Anquetil-Duperron in 1801/1802 and studied by Schopenhauer since 1814. In it are contained eastern concepts as Maya, \"Illos tu és\" (Tat tvam asi) and Trimurti, that had been used, respectively, for Schopenhauer in his theories of the representation (Vorstellung), compassion (Mitleid) and Will of life (Wille zum Leben). It is tried, thus, to bring authenticity for the innumerable affirmations of Schopenhauer that place the Upaniñad, altogether the philosophies of Plato and Kant, as the main influences for the arise of its thought. Such eastern teachings received in little age had contributed Schopenhauer to interpret the religions as Metaphysical allegoric. But, the most transparent would have to be valued (Hinduism and Buddhism) on the other hand, the obscurest than would have to be rejected (Judaism and Islam). At last, the present dissertation aim to detach the eastern thought in the work of Schopenhauer, therefore the same already was white of injury and forgetfulness on the part of many studies.
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chopenhauer e os Upanishads: vontade e representação na tradição indianaVeras, Roberto Pereira 17 June 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-02-18T12:08:18Z
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Previous issue date: 2015-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research tends to explicit the synthetic manner of a philosophical trajectory about Arthur
Schopenhauer´s theory (1788-1860) with the sacred philosophy of hinduism. Furthermore, we
will analyze in a conceptual hermeneutic form of the thon I and II of his maximum work the
world as will and representation from 1819, as for Upanishads: Isha, Kena e Mundaka. In
addition to it, we will conceive which elements and tendencies propose to the philosopher
from Danzig the authentic access to the oriental philosophy, as well for the existent relation in
his thought that inexorably establish an analogy yet in his youth as a deforce element in his
maximum thesis about the will. This way discoursing, we realize that the will acts in its many
variety levels of objectivities, strutting the existence of things through the plurality of the
states that result in uniqueness essence of the being while thing-into-it. / Esta pesquisa tenciona explicitar de maneira sintética um direcionamento filosófico sobre a
teoria de Arthur Schopenhauer (1788-1860) com a filosofia sagrada do hinduísmo. Para tanto,
iremos analisar de forma hermenêutica-conceitual o tomo I e II de sua obra máxima O mundo
como vontade e representação de 1819, assim como os Upanishads: Isha, Kena e Mundaka.
Feito isso, estaremos percebendo quais os elementos e tendências que proporcionaram ao
filósofo de Danzig o acesso autêntico da filosofia oriental, bem como a relação existente em
seu pensamento que inexoravelmente estabelece uma analogia ainda na juventude como
elemento edificante em sua tese máxima acerca da Vontade. Assim decorrendo, perceberemos
que a Vontade atua em seus mais variados graus de objetivação estruturando a existência das
coisas através de uma pluralidade de estados que resultam na univocidade da essência do ser
enquanto coisa-em-si.
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A negação da vontade como um efeito da graça: a redenção na concepção de Schopenhauer / The denial of will as an effect of grace: the redemption in Schopenhauers conceptionSelma Aparecida Bassoli 04 August 2015 (has links)
Schopenhauer utiliza a ideia de redenção no sentido religioso para tratar a supressão do caráter que define a negação da vontade. Ele afirma que essa supressão é justamente aquilo que, na Igreja cristã, é muito apropriadamente denominada renascimento e o conhecer, do qual provém, efeito da graça. Tal comparação parece surpreendente quando consideramos que Schopenhauer se declara um filósofo ateu e que, para ele, a fé e o saber são coisas fundamentalmente diferentes e que devem ser mantidas separadas. Mas há na ideia de graça uma característica que pode justificar o recurso que Schopenhauer faz a ela: a ausência de uma causa que possa explicar a sua manifestação. Assim, tanto no sentido religioso quanto no modo como Schopenhauer concebe a negação da vontade, a redenção como efeito da graça pode ser entendida como uma benção concedida gratuitamente, pois não é possível conquistá-la voluntariamente através do esforço pessoal. Entretanto, se não há uma causa que determine a negação, há dois caminhos que podem direcionar a vontade até o ponto em que a negação pode ocorrer espontaneamente. O que há em comum entre esses dois caminhos é a presença do sofrimento como pré-requisito para que eles possam ser atravessados. O sofrimento é essencial para que se possa compreender a negação porque ele é o elemento que permite combater a tese segundo a qual haveria uma relação entre a virtude e a felicidade, de forma que o inocente seria poupado da dor e, portanto, ele poderia ser feliz. Por ser contrário a essa tese, Schopenhauer considera que, quanto mais o homem padece, mais ele se aproxima da verdadeira finalidade da vida, que consiste em compreender que viver é necessariamente sofrer. Para a explicação da analogia entre os conceitos da filosofia de Schopenhauer e os dogmas cristãos, o texto foi dividido em dois capítulos. No primeiro apresentamos as razões que podem justificar a relação que Schopenhauer estabelece entre a sua filosofia e o cristianismo, através da qual ele compara os dogmas do pecado original e do efeito da graça aos conceitos de afirmação e negação da vontade. Porém, apesar de propor essa comparação e afirmar que sua filosofia é a verdadeira expressão da religião cristã, Schopenhauer defende também uma separação estrita entre religião e filosofia, pois ele recusa uma mistura que possa resultar em uma filosofia religiosa. Para respeitar a separação que Schopenhauer prescreve entre esses dois tipos de saber, o segundo capítulo terá como objetivo compreender a transição da afirmação para a negação da vontade independentemente da relação que estes conceitos possam ter com as alegorias religiosas. / In order to deal with the suppression of character which defines the denial of will Schopenhauer applies the idea of redemption in a religious sense. He declares that this suppression corresponds precisely to what the Christian Church properly calls rebirth and the knowledge, which the effect of Grace results from. Such a comparison seems to be a surprising one when we consider Schopenhauer proclaiming himself an atheist as well as declaring faith and knowledge as fundamentally diferent concepts that should be kept separate. There is, though, in the idea of grace a distiction that can justify Schopenhauers resource on using it: the lack of a cause which can explain its occurence. Thus, both in a religious way and in the manner Schopenhauer conceives the denial of will, redemption can be understood as a blessing freely granted, because it is not possible to conquer it by personal effort. However, if there is not a determined cause for the denial, there are two ways that can guide the will to the point in which it can spontaneously occur. In both ways there is the presence of suffering and it is a prerequisite for their crossing. Suffering is essential for understanding the denial of will because it is the element that permits to confront the thesis according to which there would be a relation between virtue and happiness, so that the innocent person would be free from pain and then would be happy. In opposition to this thesis Schopenhauer considers that the more a human being suffers the closer he gets to the real meaning of life that consists in the comprehension that to live is necessarily to suffer. For the explanation of the analogy between the concepts of Schopenhauers philosophy and the Christian dogmas the text was divided into two chapters. In the first we demonstrate the reasons wich can justify the relation that Schopenhauer establishes between his philosophy and Christianity, through which he compares the dogmas of the original sin and the effect of grace to the concepts of assertion and denial of the will to live. Nevertheless, in spite of establishing this comparison and declaring his philosophy as the expression of the Christian religion, Schopenhauer also proclaims a strict dissociation of religion and philosophy, for he refuses the combination that can result in a religious philosophy. In respect to the dissociation that Schopenhauer prescribes between these two kinds of knowledge the second chapter will focus on the purpose of understanding the transition from the assertion to the denial of will independently of the relation these concepts can have to the religious allegories.
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O nó do mundo: sobre o conceito de indivíduo em Schopenhauer / The world\'s knot: the concept of individual in Schopenhauer\'s philosophyMarianna Monteiro Drumond Poyares 12 April 2012 (has links)
Estudar o conceito de indivíduo na filosofia de Arthur Schopenhauer a partir de um eixo que percorre três argumentos: o duplo ponto de vista do mundo como Vontade e como representação, a identidade entre sujeito cognoscente e sujeito do querer que reside no corpo, e os conceitos de caráter inteligível e caráter empírico. Estes três pontos, conectados em espiral, fazem compreender porque Schopenhauer, fiel herdeiro da tradição kantiana, é responsável por uma revolução que aponta sua filosofia para outras como Nietzsche, Freud e Bergson / Study the concept of individual in Schopenhauers philosophy following an axe composed by three main arguments: the Double point of view of the world as Will and as representation, the identity between subject of knowledge and subject of Will, and the concepts of ideal character and empirical character. These three points, connected in a spiral, lead to the understanding of how can Schopenhauer be, on one side, a faithful heir of the kantian tradition, and on the other, responsible for a revolution that points to thinkers such as Nietzsche, Freud and Bergson.
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O problema da liberdade na filosofia de Arthur Schopenhauer / The problem of freedom in the philosophy of Arthur Schopenhauer.Katia Cilene da Silva Santos 06 August 2010 (has links)
Nesta dissertação, buscamos lançar luz sobre a contradição, declarada por Schopenhauer como sendo aparente, entre a necessidade que rege a conduta humana por meio dos motivos e do caráter, e a liberdade no fenômeno, implicada na possibilidade de negação da Vontade por indivíduos singulares. Percorremos algumas obras de Schopenhauer, investigando as condições que desvendam essa contradição aparente. Assim, examinamos, por um lado, a recusa ao livre-arbítrio, e por outro, o modo como Schopenhauer explica como o indivíduo pode, através do conhecimento, subtrair-se à lei da motivação e, pela supressão da sua vontade individual, restabelecer o livre-arbítrio. / In this dissertation, we seek to shed light on the contradiction stated by Schopenhauer as apparent between the need that rules the human conduct through the motives and character, and freedom in the phenomenon, implied the possibility of denial of the will in single individuals. We have gone through some of the Schopenhauers work, investigating the conditions that reveal this apparent contradiction. Thus, we examine on the one hand, the denial of free will, and on the other hand, the way Schopenhauer explains how individuals can, through knowledge, escape the law of motivation and, through the suppression of their choice, restore free will.
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A origem da santidade segundo a metafísica de SchopenhauerTeodoro, Jefferson Silveira 13 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-13 / Este trabalho é fruto de reflexões sobre a obra de Arthur Schopenhauer no que tange à origem da santidade segundo o sistema metafísico deste filósofo, que a partir das objeções feitas à filosofia kantiana, estabelece a Vontade como coisa em si. O trabalho segue a própria estrutura argumentativa de O mundo Como Vontade e Representação, em continuo diálogo com as filosofias kantiana e platônica, bem como leva em conta as principais matrizes religiosas consideradas pelo autor. A importância desta temática dentro do próprio escopo filosófico Schopenhaueriano mostra-se fundamental, visto que a santidade é considerada pelo autor como o resultado do único impulso da Vontade, sua autonegação, que pode levar à libertação do homem, e através dele de toda a natureza que se encontra presa à contínua objetivação cega de uma Vontade geradora de sofrimento. A relevância deste trabalho também se faz presente para a reflexão de como se podem pensar valores defendidos pelas religiões através da pura argumentação filosófica. / This thesis is the result of reflections on the work of Arthur Schopenhauer which focus on the origin of holiness in the metaphysical system of this philosopher. Starting from objections made to the Kantian philosophy, Schopenhauer established the Will as thing in itself. The thesis attempts to follow the argumentative structure The World As Will and Representation, in continuous dialogue with Platonic and Kantian philosophy and taking into account the main religious matrices considered by the author. The importance of this issue within the scope of Schopenhauer’s philosophy is obvious. Holiness is regarded by the author as the possible result of single pulse of Will, but it is more precisely its self-denial, which can lead to the liberation of man, and through him of the whole nature which is attached to a continuous objectivation of blind Will which produces suffering. The relevance of this thesis can is also be made present in a wiser discussion of how to think about values held by religions through pure philosophical argument.
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