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O sistema de filosofia transcendental de Schopenhauer : uma interpretação e defesa / Schopenhauer’s system of transcendental philosophy: an interpretation and defense

Teles, Alexandre January 2009 (has links)
Neste trabalho é apresentada e defendida a tese segundo a qual o projeto filosófico de Arthur Schopenhauer deve ser entendido como o estabelecimento de um sistema de filosofia transcendental, constituído de uma teoria da experiência coordenada a uma teoria geral das faculdades cognitivas e a um “primeiro princípio”, que apresentamos e discutimos. Assim compreendida, a filosofia de Schopenhauer guarda uma relação peculiar de continuidade com a filosofia transcendental de Kant: herda e reformula o projeto de Karl Leonhard Reinhold, articulado em resposta aos céticos Salomon Maimon e Gottlob Ernst Schulze, edificando um sistema de filosofia transcendental que contempla as ambições fundacionistas presentes no projeto de Reinhold, as críticas que esse projeto recebera e críticas endereçadas à própria teoria da experiência de Kant no contexto de recepção da Crítica da Razão Pura. / In this work is presented and defended the thesis according to which Arthur Schopenhauer’s philosophical project should be understood as aiming at putting forward a system of transcendental philosophy. That system comprises a theory of experience coordinated to a general theory of cognitive faculties and to a “first principle” which we present and discuss. So understood, Schopenhauer’s philosophy exhibits a peculiar relationship of continuity with Kant’s transcendental philosophy: it inherits and reformulates Karl Leonhard Reinhold’s project as it was conceived in response to the skeptics Salomon Maimon and Gottlob Ernst Schulze, building a system of transcendental philosophy which encompasses the foundationalist ambitions of Reinhold’s project and the criticisms which that project had received, as much as some criticisms which was addressed at Kant’s theory of experience itself in the context of reception of the Critique of Pure Reason.
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Ethos e Pathos em Schopenhauer e Nietzsche: vida, vontade e ascetismo / Ethos and Pathos in Schopenhauer and Nietzsche: life, will and asceticism

Moreira, Fernando de Sá 01 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando de Sa Moreira.pdf: 900127 bytes, checksum: e6dca220fe2a2ad340fec9e410b1d430 (MD5) Previous issue date: 2011-08-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation investigates the conception of asceticism on two German philosophers, Arthur Schopenhauer and Friedrich Nietzsche. Whereas there isn't a precise language to mediate this two philosophies, we apply the concepts of pathos and ethos to make a dialog between the German philosophers, which allow us to investigate how these concepts appear in the cosmological and ethical parts of their theories. Especially in the Nietzsche's philosophy, we concentrate the researches on his third period. We use mainly the books Genealogy of Moral, Beyond Good and Evil and The Antichrist. About Schopenhauer's books, we use mainly the two volumes of The World as Will and Representation. Our conclusion is that, on Schopenhauer's doctrine, the cosmological effectiveness (Wirklichkeit) is pathos, but the metaphysical reality (Realität) is ethos. Therefore the asceticism is a sui generis pathos on Schopenhauer: when the will extraordinarily makes a turn, it makes the negation of the will, it does not become an absolute nothing. It become a relative nothing, a negative pathos. The same does not occur to Nietzsche. According to the philosopher of the will to power, the will never negates itself. All the effectiveness is always pathos and there is no ethos: the world is always pathos, in all aspects. The asceticism is an ordinary case of the will to power (Wille zur Macht) and the ascetic pathos is merely a strategy of a form of life to conserve itself in existence. / Esta dissertação investiga a concepção de ascetismo nos filósofos alemães, Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. Considerando que não há uma linguagem precisa para mediar estas duas filosofias, aplicamos os conceitos de pathos e ethos para criar o diálogo entre os dois filósofos alemães, o que nos permite investigar como esses conceitos aparecem nas partes cosmológicas e éticas das suas teorias. Na filosofia nietzschiana, concentramos nossas pesquisas no seu terceiro período, principalmente os livros Genealogia da moral, Além de bem e mal e O anticristo. Em relação às obras schopenhauerianas, utilizamos principalmente os dois volumes de O mundo como vontade e representação. Nossa conclusão é que, na doutrina schopenhaueriana, a efetividade cosmológica (Wirklichkeit) é pathos, mas a realidade metafísica (Realität) é ethos. Assim, o ascetismo é um pathos sui generis em Schopenhauer: quando a vontade extraordinariamente faz uma viragem, ou seja, faz a negação da vontade, ela não se torna um nada absoluto, mas se torna um nada relativo, um pathos negativo. O mesmo não acontece em Nietzsche. Para o filósofo da vontade de potência, a vontade jamais nega a si mesma. Toda efetividade é sempre pathos e não há ethos algum: o mundo é sempre pathos, em todos os seus aspectos. O ascetismo é um caso ordinário da vontade de potência (Wille zur Macht) e o pathos ascético é apenas uma estratégia de uma forma de vida para conservar-se na existência.
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Sobre Lukács a partir de sua interpretação n A Destruição da Razão

Carneiro, Rogério de Oliveira 27 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1716.pdf: 531315 bytes, checksum: 80ad12e3b9add2d71c45a8170d033728 (MD5) Previous issue date: 2008-02-27 / In the Destruction of Reason, from 1953, Georg Lukács plays several thinkers as philosophics idealizers of german way to Hitler. This work has as purpose to show such reading as a mistake. Another moment, through a deviation about the Hungarian author s trajectory, shows also that there is a transformation in the writing style after his convertion on the communist party in 1918, wich emphasires mainly after the thirties, in it s soviet period. On the other hand, shows also that during Lukács last years there is an effort to revise mistakes of the past / Em A Destruição da Razão, de 1953, Georg Lukács interpreta diversos pensadores como idealizadores filosóficos do caminho alemão até Hitler. Este trabalho tem por objetivo mostrar tal leitura como um equívoco. Noutro momento, através de uma digressão sobre a trajetória do autor húngaro, mostra também que há uma transformação no estilo da escrita após sua conversão ao partido comunista em 1918, que se acentua principalmente após os anos 30, em seu período soviético. Por outro lado, mostra também que nos últimos anos de vida de Lukács há um esforço para corrigir os erros do passado

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