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Parâmetros oxidativos plasmáticos na determinação do desfecho e resposta ao tratamento com antioxidantes na sepse

Guerreiro, Márcio Osorio January 2006 (has links)
OBJETIVOS: determinar a relação entre parâmetros de estresse oxidativo, gravidade de sepse e resposta ao tratamento com antioxidantes. MATERIAL E MÉTODOS: foram incluídos pacientes consecutivos admitidos na UTI de um hospital terciário com o diagnóstico de sepse, sepse grave ou choque séptico. Os pacientes foram avaliados diariamente e foi coletado sangue imediatamente após a inclusão no estudo (máximo de 12h após diagnóstico de sepse). Avaliou-se os níveis séricos de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), carbonilação de proteínas, atividade de superóxido dismutase (SOD) e catalase. Estas variáveis foram correlacionadas com desfecho e variáveis clínicas. Para determinar a relação dos parâmetros oxidativos na resposta ao tratamento, utilizamos o modelo de ligação cecal e perfuração (CLP) empregando ou não tratamento antioxidante (N-acetilcisteína mais deferoxamina). Coletou-se sangue da veia caudal 3h após a indução de sepse e correlacionou-se os parâmetros com resposta ao tratamento antibiótico e antioxidante. Para determinar se o tratamento antioxidante poderia ser retardado por 12h, em uma segunda amostra de animais coletou-se sangue da veia caudal e administrou-se ou não tratamento após 12h da indução de sepse. RESULTADOS: níveis elevados de proteínas carboniladas e de SOD no diagnóstico de sepse são relacionados com óbito por sepse nesta amostra. Estes parâmetros são correlacionados com a gravidade da doença avaliada pelos escores APACHE II e MODS. Níveis de atividade da SOD podem prever resposta ao tratamento com antioxidantes no modelo CLP, tanto 3 como 12h após a indução de sepse. CONCLUSÃO: Parâmetros oxidativos são associados com gravidade e desfecho de sepse em UTI geral, e podem prever resposta ao tratamento antioxidante em animas. / OBJECTIVE: determine the relationship between oxidative stress parameters, sepsis severity and treatment response to antioxidants. MATERIALS AND METHODS: were included consecutive patients admited on ICU at a tertiary care Hospital with sepsis, severe sepsis or septic shock. The patients were evaluated, blood samples were colected immediately after study inclusion (12h maximum after sepsis diagnosis). We determined plasma levels of thiobarbituric acid reactive species (TBARS), protein carbonyls, superoxide dismutase (SOD) and catalase activities and correlate it to clinical parameters. To determine the relation between oxidative parameters and response to antioxidant treatment we used the cecal ligation and perforation (CLP) model of sepsis, using or not antioxidants (n-acetyilcysteine plus deferoxamine) 3 or 12 hours after CLP. RESULTS: non-survivor septic patients presented higher protein carbonyls and SOD activity when compared to survivor patients. These parameters were correlated to APACHE II and MODS in our sample. In addition, plasma SOD levels predicted response to antioxidant treatment in the CLP model, both 3 and 12 houras after sepsis induction. CONCLUSION: Oxidative parameters are correlated to severity and outcome in septic patients and could predict response to antioxidant treatment in the CLP model.
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Caracterização bioquímica e mecanismo de ação do efeito protetor in vivo de proteínas do látex de Calotropis procera (Ait.) R. Br. sobre infecção letal induzida por Salmonella enterica subespécie enterica sorotipo Typhimurium / Biochemical characterization and mechanism of action of the in vivo protective effect of proteins laticifers of Calotropis procera (Ait.) R. Br on lethal infection induced by Salmonella enterica subspecies enterica serovar Typhimurium

Oliveira, Raquel Sombra Basílio de January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Raquel Sombra Basílio de. Caracterização bioquímica e mecanismo de ação do efeito protetor in vivo de proteínas do látex de Calotropis procera (Ait.) R. Br. sobre infecção letal induzida por Salmonella enterica subespécie enterica sorotipo Typhimurium. 2010. 109 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-04T13:28:34Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_rsboliveira.pdf: 10124085 bytes, checksum: 7913896b3ed24d365503af04dded020c (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-05T19:47:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_rsboliveira.pdf: 10124085 bytes, checksum: 7913896b3ed24d365503af04dded020c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-05T19:47:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_rsboliveira.pdf: 10124085 bytes, checksum: 7913896b3ed24d365503af04dded020c (MD5) Previous issue date: 2010 / Latex of the medicinal plant Calotropis procera (Apocynaceae) possesses molecules displaying different pharmacological activities, including pro- and anti-inflammatory. In this study immune inflammatory modulation of the soluble protein fraction (LP) recovered from the latex was investigated in experimental models of sepsis induced by CLP and inoculation of the S. Typhimurium. Biochemical aspects of laticifers proteins were investigated and biochemical, pharmacological and histopathological parameters were evaluated in experimental animals. LP protected animals and a unique dose (30 mg/Kg; i.p.) lead to 100% survival while non-treated infected animals (Salmonella group) reached 100% mortality within 24 h. Protection was only observed when LP was given 24 earlier of infection. LP did not exhibit in vitro bactericide activity suggesting indirect mechanism of action, probably by immune modulation. After 4 and 24 h of infection bacteria was similarly disseminated in liver, spleen and peritoneal fluid, local of bacteria inoculum. However, in blood viable bacteria was reduced only in animals given laticifers proteins. The protective effect of LP was also observed in its three sub-fraction, denominated of PI, PII and PIII, obtained after protein fractionation by ion exchange chromatography on a CM-Sepharose performed at pH 5.0. Neither, heat-treatment (100 C, 30 min) nor inhibition of its endogenous proteolytic enzymes, by iodoacetamide, eliminated the protective effect of LP. Nitric oxide (NO) an important signaling molecule was augmented in serum of non-treated animals whereas it was unaltered in control and LP/PI-treated animals 24 h after infection. Increasing of NO in serum is known to directly contribute to inhibit neutrophil migration in septic animals. Accordingly, failure of neutrophil migration to the infectious focus in septic animals was confirmed. Conversely, in animals given LP and PI, influx of neutrophils was evident. In addition, NO was also elevated in the infectious focus of LP/PI treated animals, probably due neutrophil activity as part of their microbicidal activity. Activity of adenosine deaminase (ADA) was measured locally after 4 and 24 h of infection was initiated. ADA was augmented in LP/PI treated animals and unaltered in non treated animals. Thrombocytopenia was observed in non treated animals but not in LP/PI protected animals. Neutrophilia and lymphopenia were documented in non-treated animals. Neutrophilia would result of high NO content in serum, which inhibits neutrophil migration and lymphopenia is part of immune suppression caused by sepsis. Neutrophilia was observed 7 days after infection in animals given LP/PI, suggesting a hematopoiesis stimulus. Lymphopenia first observed (24 h) in septic animals was only detected after 7 days in PL/PI treated animals. Activity of oxalacetic-glutamic transaminase was altered in all groups while glutamic-pyruvic transaminase not. Lactate dehydrogenase was augmented in all groups. Histopathological examination of liver and spleen revealed tissue damage caused by sepsis, but these alterations appeared later (7 days) in PL/PI-treated animals. Results reported in this study suggest that PL modulates immune inflammatory activity in septic animals by an indirect mechanism that remains to be investigated. Activity of LP leads to animal survival, even under infection. It is proposed that LP modulates NO synthesis, reducing NO levels in serum of infected animals and abolishing the failure of neutrophil migration. The pharmacological properties of LP previously described in classical models of inflammation, is now confirmed in a model of systemic inflammatory response elicited by microbial infection. / O látex da planta medicinal Calotropis procera (Apocynaceae) possui moléculas com diferentes atividades farmacológicas, dentre estas, pró- e antiinflamatória. Neste trabalho, o efeito imunomodulatório da fração de proteínas solúveis do látex (PL) foi investigado em modelos experimentais de sepse induzida por CLP e por inoculação de S. Typhimurium. Aspectos bioquímicos das proteínas do látex foram investigados e parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos foram determinados em animais experimentais. PL exibiu um significativo efeito protetor nos animais. Uma dose de 30 mg/Kg levou à sobrevivência de até 100%, comparada com 100% de mortalidade no grupo de animais infectados e não tratados (grupo Salmonella). Este efeito foi somente observado quando PL foi administrado 24 horas antes da indução da sepse. PL não apresentou atividade antibacteriana in vitro sugerindo um mecanismo de ação indireto, possivelmente intervindo nos processos imunes. A população microbiana no fígado, baço e fluido peritoneal - local do foco infeccioso - estava similar entre todos os grupos, 4 e 24 horas após inoculação bacteriana. No sangue, entretanto, a quantidade de bactérias viáveis estava reduzida apenas nos animais tratados com proteínas do látex. O efeito protetor de PL foi revisto através de suas três sub-frações protéicas, denominadas de PI, PII e PIII, obtidas através de fracionamento por cromatografia de troca iônica em coluna de CM-Sepharose a pH 5,0. As três sub-frações protéicas apresentaram efeito protetor e de forma similar. Nem o tratamento térmico de PL (100 °C, 30 min.) ou inibição de suas proteases endógenas com iodoacetamida alterou o efeito protetor observado. O óxido nítrico (NO), um importante sinalizador molecular, estava aumentado no soro de animais do grupo Salmonella enquanto que animais protegidos com doses de PL e PI apresentaram níveis similares ao controle após 24 horas da infecção. Este resultado corroborou com a observação de que animais com sepse letal apresentaram falência na migração de neutrófilos para o foco infeccioso enquanto que, de forma evidente, animais tratados com PL ou PI favoreceram o influxo de células para a cavidade peritoneal. Além disto, nestes animais, o nível de NO estava aumentado no foco infeccioso, uma provável atividade dos neutrófilos presentes como parte de sua atividade microbicida. A atividade da adenosina desaminase (ADA) mensurada no foco infeccioso, após 4 e 24 horas de infecção, estava aumentada apenas nos animais tratados com PL ou PI, e inalterada em animais do grupo Salmonella. Plaquetopenia foi observada em animais com sepse, mas não em animais protegidos com PL ou PI. Neutrofilia e linfopenia ocorreram em animais do grupo Salmonella. Neutrofilia seria concordante com o elevado teor de NO, um inibidor da migração de neutrófilos, enquanto que a linfopenia é parte da imunossupressão estabelecida na sepse. Em animais tratados com PL ou PI foi observada neutrofilia sete dias após a infecção, sugerindo um estímulo na hematopoiese. Linfopenia, observada no início da sepse (24 h), só ocorreu aos sete dias nos animais tratados com PL ou PI. Atividade de transaminase glutâmico oxalacética estava aumentada em todos os grupos. Transaminase glutâmico pirúvica não teve atividade alterada. A atividade da lactato desidrogenase estava aumentada em todos os grupos. Análises histopatológicas do fígado e baço mostraram que os danos teciduais causados pela sepse foram retardados nos animais tratados com PL, como observado após sete dias. A análise integrada de todos os resultados sugere que as proteínas do látex modulam a resposta imunoinflamatória por mecanismo indireto, revertendo à falência da migração de neutrófilos causada pela sepse letal e, desta forma, induzem uma resposta imunológica ainda não esclarecida, que permite a sobrevivência dos animais, mesmo sob infecção. Os resultados sugerem que a modulação de NO estaria diretamente envolvida no efeito protetor final observado. As propriedades farmacológicas de PL previamente descritas em modelos clássicos de inflamação são agora confirmadas em um modelo de resposta inflamatória sistêmica resultante de um processo infeccioso previamente estabelecido.
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Características clínicas do desenvolvimento de polineuromiopatia do doente crítico em uma Unidade de Terapia Intensiva

Schmidt, Débora January 2013 (has links)
Introdução: A polineuromiopatia do doente crítico (PNMDC) é uma freqüente complicação neuromuscular adquirida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O principal fator de risco está relacionado à sepse e à disfunção de múltiplos órgãos sendo que sua incidência pode variar entre 50 a 100%. A confirmação do diagnóstico é feita pela eletroneuromiografia, porém sugere-se que as características clínicas (fraqueza muscular, alterações sensoriais e de reflexos e dificuldade de desmame da ventilação mecânica) possam ser suficientes para o diagnóstico clínico. Objetivo: Identificar sinais clínicos que possam ser utilizados como marcadores para auxiliar no diagnóstico de PNMDC à beira do leito em pacientes sépticos. Resultados: Cinquenta pacientes foram avaliados e divididos em dois grupos conforme o resultado da eletroneuromiografia (PNMDC e não PNMDC). Os pacientes com PNMDC tinham idade maior e eram mais graves (APACHE IV e SAPS 3), permaneceram maior período hospitalizados e necessitaram de suporte ventilatório por mais tempo. Os pontos de corte: <40 para escore Medical Research Council (MRC); <7 kg para dinamometria em homens e <4 kg em mulheres; <34 cmH2O para pressão expiratória máxima e >-40 cmH2O para pressão inspiratória máxima conseguiram identificar com bons níveis de sensibilidade e de especificidade os pacientes com PNMDC. Conclusões: A força muscular esquelética pelo escore MRC, dinamometria e pressões respiratórias máximas é uma método simples que permite a identificação de PNMDC em uma avaliação clínica à beira do leito. / Introduction: Critical illness polyneuromyopathy (CIPNM) is a frequent acquired neuromuscular complication in the Intensive Care Units (ICU). The main risk factor is related to sepsis and multiple organs dysfunction and the incidence of this disorder can reach 50-100%. The diagnosis is made by electromyography, but it is suggested that the clinical features (muscle weakness, sensory and reflexes changes and difficulty in weaning patients from mechanical ventilation) may be sufficient for clinical diagnosis. Objective: To identify clinical signs that may be used as markers to help in the bedside diagnosis of CIPNM in septic patients. Results: Fifty patients were evaluated and divided into two groups according to the results of electromyography (CIPNM and non-CIPNM). The patients with CIPNM were older, showed more severe illness (Apache IV and Saps 3), remained hospitalized for longer period of time, and required longer period of ventilatory support than non-CIPNM. The cutoffs that could identify the patients with CIPNM with good levels of sensitivity and specificity were: Medical Research Council (MRC) score <40; dynamometry <7 kg for men and <4 kg for women, maximal expiratory pressure (MEP) <34 cmH2O and maximal inspiratory pressure (MIP) > -40 cmH2O . Conclusions: The assessment of skeletal muscle strength by MRC score, dynamometry and maximum respiratory pressure is a simple method that allows the diagnosis of CIPNM through a clinical examination at the bedside.
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Avaliação da apoptose nas populações leucocitárias do sangue periférico de pacientes sépticos / Evaluation of apoptosis in leukocytes populations of the peripheral blood of septic patients

Martos, Leandro Silva Willish [UNIFESP] 18 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-18. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:15Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12957a.pdf: 1243731 bytes, checksum: 878db06d2872246e99cbd4358ee4a1d0 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:15Z : No. of bitstreams: 2 Publico-12957a.pdf: 1243731 bytes, checksum: 878db06d2872246e99cbd4358ee4a1d0 (MD5) Publico-12957b.pdf: 1376768 bytes, checksum: 4cdb6afbfd0e66e1d0fb5c0615f48744 (MD5) / A sepse apresenta crescente incidência com elevada morbidade e mortalidade, sendo a principal causa de óbito nas unidades de terapia intensiva. O controle da infecção depende do adequado reconhecimento dos microrganismos pelas células do hospedeiro e de resposta efetora competente. Os linfócitos, monócitos e neutrófilos são as principais populações celulares do sangue periférico envolvidas nesse processo. A apoptose representa um importante mecanismo de controle da resposta imune, mas em condições críticas, a apoptose desregulada dessas células pode levar o hospedeiro a imunossupressão, dificultando o controle da sepse. Este trabalho avaliou-se a porcentagem de apoptose em linfócitos monócitos e neutrófilos do sangue periférico de pacientes sépticos pela exposição de fosfatidilserina na superfície celular e pela detecção intracelular de caspase-3, também foi avaliado o número absoluto e percentual de linfócitos e suas subpopulações por citometria de fluxo. Foram incluídos 40 pacientes, sendo 4 em sepse, 9 em sepse grave e 27 em choque séptico, classificados de acordo com as definições do consenso de 1992. Quinze voluntários sadios foram incluídos para comparação. Nos ensaios de detecção de apoptose foi feita a separação dos leucócitos totais seguida de lise hipotônica das hemácias e marcação com anticorpos de superfície para identificação das populações leucocitarias. Para verificação da apoptose as amostras foram marcadas com anexina-V e coradas com Iodeto de Propídeo (PI) em tampão apropriado ou incubadas com anticorpo anti-caspase-3 após fixação e permeabilização. A contagem de linfócitos foi realizada em tubos TruCOUNT após a marcação com anticorpos anti-CD45, CD3, CD4, CD8, CD16/56 e CD19. Não houve diferença no percentual de linfócitos totais em apoptose, porém observou-se menor apoptose tardia em linfócitos T nos pacientes sépticos quando comparados aos sadios ( P<0,05). Foi observada menor contagem absoluta de linfócitos totais, linfócitos T, TCD4+, TCD8+ e NK de pacientes sépticos (p<0,01), embora o percentual destas populações celulares tenha se mantido inalterado. Os resultados mostram que o menor número de linfócitos circulantes observados durante o quadro de sepse não pôde ser explicado pela presença de apoptose. A diminuição da contagem destas células na periferia pode significar uma migração para os tecidos ou órgãos linfóides desencadeada pela infecção. Nos neutrófilos não foi observada diferença no percentual de células em apoptose precoce entre pacientes e indivíduos sadios. Houve queda no percentual de apoptose tardia e conseqüente aumento no percentual de células viáveis dos pacientes em comparação aos sadios (p<0,05). Não se observou diferença significativa na mensuração intracelular de caspase 3 em neutrófilos de pacientes comparado a indivíduos sadios. A análise da apoptose durante a evolução da sepse não mostrou diferença entre os grupos D0, D7 e D14. Não houve diferença na proporção de células em apoptose entre pacientes com sepse que sobreviveram e pacientes que evoluíram a óbito até o vigésimo oitavo dia após o diagnóstico de sepse. A apoptose tardia em neutrófilos parece estar diminuída. O possível efeito biológico da redução de apoptose tardia seria uma resposta adaptada à lesão, talvez prolongando a meia vida e atividade dos neutrófilos, entretanto, essa apoptose diminuída pode contribuir para a lesão inflamatória sistêmica e predispor o desenvolvimento da síndrome de disfunção de múltiplos órgãos. Os monócitos foram avaliados unicamente pela detecção intracelular de caspase-3, todavia, não foi encontrado diferença entre pacientes sépticos e indivíduos sadios. O mesmo ocorreu em amostras obtidas na admissão, 7º e 14º dia de seguimento. O percentual de monócitos com positividade para caspase-3 nos dias 0, 7 e 14 de sepse foi relacionado com a evolução dos pacientes em sobreviventes e óbitos, após 28 dias do diagnóstico. A análise realizada com amostras do D0 não indicou diferença na porcentagem de células apoptóticas entre os pacientes sobreviventes e que evoluíram a óbito. Entretanto, o percentual de apoptose observado no D7 mostrou que pacientes que evoluíram a óbito apresentaram menor porcentagem de células positivas para caspase-3 após 28 dias, e essa associação persistiu no seguimento de 60 e 180 dias. O papel da apoptose em monócitos parece ser muito importante na sepse, todavia são necessários novos estudos para elucidar a correlação entre apoptose de monócitos e sobrevida. / Sepsis incidence continues to rise with significant morbidity and mortality and is the leading cause of death in intensive care units. Infection control depends on proper recognition of the microorganisms by immune cells and an adequade effector immune response. Lymphocytes, monocytes and neutrophils are the major peripheral blood cell populations involved in this process. Apoptosis is an important mechanism for controlling the immune response, however, in critical conditions, deregulated apoptosis can lead to immune suppression, difficulting the control of sepsis. This study evaluated the percentage of apoptosis in peripheral blood derived lymphocytes, monocytes and neutrophils by means of exposure of phosphatidylserine on the cell surface and detection of intracellular caspase-3 and evaluated the absolute number and percentage of lymphocytes and their subpopulations by flow cytometry. Forty septic patients were included, of whom, 4 were septic, 9 presented severe sepsis and 27 were in septic shock, classified according to the definitions of the 1992´s consensus. Fifteen healthy volunteers’ were included for comparison. For apoptosis assays, total leucocytes were isolated from the whole blood by hypotonic lysis of the red blood cells and stained with surface antibodies in order to identify the leukocyte subpopulations. For apoptosis evaluation samples were stained with annexin-V and propidium iodide (PI) in an appropriate buffer or labeled with anti-caspase-3 after fixation and permeabilization. Lymphocyte counts were performed in TruCOUNT tubes after labeling the cells with anti-CD45, CD3, CD4, CD8, CD16/56 and CD19. There were no statistical differences in the percentage of apoptosis in total leukocytes, however, lower late apoptosis was observed in T lymphocytes of septic patients when compared to healthy subjects (P<0.05). Septic patients showed a smaller absolute count of total lymphocytes, T lymphocytes, CD4+, CD8+ and NK cells when compared to the healthy individuals (P<0.01), although the percentage of these cell populations has remained unchanged. These results demonstrate that the smallest number of circulating lymphocytes observed during sepsis could not be explained by the presence of apoptosis. The decrease of peripheral blood cell counts could be a result of the cell migration to the lymphoid tissues or organs triggered by infection. There were no differences in the percentage of early apoptosis in neutrophils of patients and healthy individuals. There was a decrease in the percentage of late apoptosis and a consequent increase in the percentage of viable cells in the patients when compared to the healthy subjects (P<0.05). There was no significant differences in the measurement of intracellular caspase-3 in neutrophils of patients compared to the healthy individuals. Analysis of apoptosis during the development os sepsis did not differ among the D0, D7 an D14 groups. There was no difference in the proportion of cells undergoing apoptosis between patients with sepsis who survived and those who died by the twenty-eight (D28) after the diagnosis of sepsis. Late apoptosis in neutrophils appears to be diminished. The possible biological effect of the reduction of apoptosis would be an adapted response to the injury, perhaps extending the half life and activity of neutrophils, however, this decreased apoptosis may contibute to inflammatory injury and predispose to the development of the multiple organ dysfunction syndrome. Only intracellular caspase-3 was evaluated in monocyte population, and no differences were found between this marker on septic patients and healthy individuals. The same results were observed in samples from adminssion, 7 and 14 days of follow-up. The percentage of monocytes with caspase-3 activity on days 0, 7 and 14 of sepsis was related to patient outcome as regards of survival and non-survival, after 28 days of diagnosis. The analysis performed on samples from D0 did not indicate differences in the percentage of apoptotic cells among the survivors and non-survivors. To counterpoint, when this analysis was performed on D7, the percentage of cells positive for caspase-3 were lower in those who died when compared with the survivors after 28 days; besides, this association persisted on 60 and 180 days follow-up. The role of apoptosis in monocytes seems to be important in sepsis, however, further research is needed to elucidate the correlation between monocyte apoptosis and survival. / TEDE
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Características clínicas e microbiológicas dos episódios de bacteremias e candidemias em um hospital terciário de grande porte na cidade de Maceió-Alagoas / Clinical and microbiological characteristics in episodes of bacteremia and candidemia in a large tertiary hospital in the city of Maceió – Alagoas

Tenório, Maria Tereza Freitas [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-06-24 / Introdução: Apesar dos inúmeros avanços no entendimento da fisiopatologia das infecções da corrente sanguínea (ICS), a má evolução clínica e a manutenção da elevada mortalidade persistem nos pacientes com esta síndrome. O uso de terapêutica empírica de largo espectro, em virtude do desconhecimento da evolução e das características clínicas e microbiológicas dessas infecções em nossos hospitais agravam o surgimento da resistência microbiana e aumentam os custos relacionados sem, na maioria das vezes, diminuírem as taxas de morbidade e mortalidade dos pacientes acometidos pela doença. Objetivos: Observar a evolução clínica, os fatores predisponentes e a mortalidade atribuída em pacientes com hemoculturas positivas, durante 30 dias, em um hospital terciário, na cidade de Maceió. Metodologia: Foram incluídos no estudo 143 pacientes, admitidos no hospital sede da pesquisa, no período de outubro de 2005 a dezembro de 2006, que apresentaram pelo menos uma hemocultura positiva. Todas as variáveis foram aferidas sistematicamente no protocolo do estudo, até o trigésimo dia de evolução. Para se verificar a associação entre as variáveis qualitativas foi utilizado o teste de Qui-quadrado (SIEGEL). O nível de significância foi de 5%. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS 15.0 for Windows. Resultados: Até o trigésimo dia de acompanhamento, 30,1% dos pacientes apresentaram apenas bacteremia e 69,9% evoluíram para sepse. Destes, 20,3% desenvolveram sepse grave e 10,5% evoluíram para choque séptico. A Taxa global de mortalidade no Hospital, durante o período da pesquisa foi de 3,7%, enquanto a mortalidade atribuída a esta patologia foi de 37,8%. Entre os pacientes que apresentaram quadro de bacteremia, sem repercussão clínica, sepse, sepse grave e choque séptico, estas taxas foram respectivamente 9,3%, 50%, 65,5% e 84,6% no trigésimo dia, após o diagnóstico. Os focos prevalentes nesta amostra foram secundários aos tratos: respiratório (32,2%), urinário (14%), e intra-abdominal (7,7%). 14% das ICS foram relacionadas ao cateter venosos central. Entre as especialidades que mais contribuíram para a casuística deste estudo estão a neurologia, cardiologia, clínica médica geral, oncologia, pediatria e neonatologia, correspondendo, respectivamente a 19,6%, 18,9%, 16,8%, 12,6%, 8,4% e 7,7%. A taxa de ocorrência de bacteremia/candidemia observada nas unidades de terapia intensiva (UTI) foi de 1,2%, contra 0,33% nas enfermarias. Nestas últimas, 55,12% evoluíram para sepse, enquanto na UTI este índice aumentou significativamente para 87,69% ( p<0,05). Entre as comorbidades, a diabetes melitus foi incidente em 26,6% dos casos, insuficiência renal crônica em 21,7%, neuropatia em 29,4% e a doença pulmonar obstrutiva crônica em 11,2%. Os principais agentes etiológicos isolados foram: Staphylococcus coagulase negativo (25,9%), Staphylococcus aureus (21%), Klebsiella pneumoniae (14%), Escherichia coli (9,1%) e Candida Spp. (8.4%). O principal microrganismo isolado nas hemoculturas dos pacientes que evoluíram para o óbito foi o S. aureus, presente em 24,1% dos casos. Observamos que 14% dos casos foram ICS de origem nosocomial. Conclusão: Os resultados apresentados condizem com os dados publicados na literatura, em relação à incidência, à evolução e a mortalidade atribuída aos distintos quadros das ICS e corroboram com a necessidade do estabelecimento das características desta doença, que poderão nortear as Instituições na adoção de medidas preventivas e terapêuticas eficazes. / Introduction: Despite the countless breakthroughs regarding the understanding of the pathophysiology of bloodstream infections (BSIs), poor response and persistently high mortality rates are the norm for these patients. In view of the poor knowledge as to the pathological outcome and clinical and microbiological features of these infections within our hospitals, the use of empirical broad-spectrum therapeutics contributes to the emergence of anti-microbial resistance and to higher related costs, without a concomitant reduction in morbidity and mortality rates for these patients. Objectives: Study the clinical outcome, the predisposing factors, and the mortality rate in patients with positive hemoculture during a 30-day period in a tertiary hospital in the city of Maceió. Methodology: A total of 143 patients referred to the hospital between October 2005 and December 2006 took part in the study. They all had at least one positive hemoculture result. All variables were systematically assessed for the study protocol during a 30-day interval. The Chi-square test (SIEGEL) was employed when verifying the association between the qualitative variables. Significance level was at 5%. The statistical analysis software used was the SPSS 15.0 for Windows. Results: At the end of 30 days, 30.1% of the patients had been diagnosed as having only bacteremia and 69.9% had developed sepsis. Out of this latter group, 20.3% went on to severe sepsis and 10.5% suffered from septic shock. Throughout the study, the overall mortality rate for the Hospital was 3.7%, whilst the like rate attributed to this malady was at 37.8%. Mortality rates for patients who had been diagnosed as having bacteremia with no clinical repercussions, with sepsis, severe septis, and septic shock, were, respectively, 9.3%, 50%, 65.5% and 84.6% thirty days after diagnosis. Secondary foci of infection were the most prevalent and were found in the respiratory (32.2%), urinary (14%), and intra-abdominal (7.7%) tracts. Fourteen percent of BSIs were related to the central venous catheter. The medical specialties accounting for most of the cases in this study were neurology, cardiology, general clinical practice, oncology, pediatrics, and neonatology. Their respective figures were 19.6%, 18.9%, 16.8%, 12.6%, 8.4%, and 7.7%. The bacteremia rate in intensive care units (ICUs) was 1.2%, as opposed to 0.33% in wards. Out of these latter cases, 55.12% of them turned into sepsis, while at the ICU this figure rose significantly to 87.69% ( p<0,05). Diabetes mellitus in 26.6% of the patients, chronic renal failure in 21.7%, neuropathy in 29.4%, and chronic obstructive pulmonary disease in 11.2% were the most prevalent comorbidities. Most commonly isolated etiological agents were: coagulase-negative staphylococcus (25.9%), Staphylococcus aureus (21%), Klebsiella pneumoniae (14%), Escherichia coli (9.1%), and Candida Spp. (8.4%). S. aureus was the isolated pathogen in 24.1% of fatal cases. Nosocomial BSIs accounted for 14% of the cases. Conclusion: With regard to prevalence, progression, and mortality attributed to distinct BSI cases, the results herein presented are in compliance with data published elsewhere. In addition, they lend support to the need for setting down the features that clearly define this disease, which in turn will lead to more effective treatment and greater preventive measures. / TEDE
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O papel de Ros (espécies reativas de oxigênio) na exacerbação da resposta inflamatória na sepse.

Oliveira, Yanaihara Pinchemel Amorim de January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-09-04T19:02:19Z No. of bitstreams: 1 Yanaihara Pinchemel O papel de ROS (especies reativas de oxigenio)....pdf: 2179005 bytes, checksum: aa4588aae63e38910925daad6e5a1a78 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-04T19:02:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yanaihara Pinchemel O papel de ROS (especies reativas de oxigenio)....pdf: 2179005 bytes, checksum: aa4588aae63e38910925daad6e5a1a78 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Sepse é uma das doenças com a maior causa de morbidade para as quais não existe tratamento efetivo capaz de mudar o desfecho. O tratamento da sepse grave tem um custo alto devido ao fato de, geralmente, ser tratada em Unidades de Terapia Intensiva com fluídos intravenosos e antibióticos caros. Neste trabalho nós estudamos as primeiras etapas desta patologia com o foco na produção de espécies reativas de oxigênio deletérias pelas células inflamatórias circulantes. Nós encontramos usando microscopia eletrônica de varredura e análise de esfregaço de sangue a presença de eritrócitos morfologicamente alterados com a predominância de equinócitos. O mesmo efeito pode ser observado quando o sangue de voluntários sadios foram submetidos ao estresse oxidativo por adição direta de radicais livres oxidantes, principalmente peróxido de nitrito ou através da redução dos antioxidantes intracelulares, neste caso, o mais importante, os sistemas dependentes de glutationa. Como macrófagos removem eritrócitos modificados, foi utilizada a linhagem celular de macrófagos J774 e observamos a adesão imediata e iniciação do processo de fagocitose por essas células. Essas células iniciam a produção de superóxido quando em contato com eritrócitos modificados in vitro ou eritrócitos de pacientes sépticos. Nós também medimos a produção de ROS em sangue total pelo contador de fótons, usando como inibidores a superóxido dismutase para superóxido, azida para mieloperoxidase, desferroxamina e hidralazina para peróxido de nitrito, todas essas espécies estiveram presentes. O valor medido no sangue dos pacientes sépticos foi aumentado de 20 a 1000 vezes em relação aos voluntários. Quando usamos eritrócitos de pacientes sépticos com neutrófilos isolados observamos a produção de ROS durante a adesão dessas células com os neutrófilos. Esses dados nos permite sugerir que durante a sepse o primeiro contado com patógenos inicia uma produção de ROS que modifica oxidativamente os eritrócitos por um mecanismo de feedback positivo o qual amplifica a produção de espécies oxidativas para além da presença desses patógenos causando danos nos vasos e órgãos. / Sepsis is one of is a illness with the highest cause of morbidity for which no effective treatment exist capable of change the outcome. Severe sepsis treatment has a high care cost due to the fact that is usually treated in the intensive care unit with intravenous fluids and expensive antibiotics. In this submission we study the earliest stages of this pathology with the focus in the deleterious production of Reactive Oxygen Species by the inflammatory circulating cells. We found using both scanning electron microscopy and analysis of blood smear the ubiquitous presence of red blood cells (RBC) morphologically modified, with the predominance of equinocytes. The same effects could be observed when the blood of healthy volunteers were subject to oxidative stress, either by direct addition of free radicals oxidants, mainly peroxynitrite, or by lowering the intracellular antioxidants, in this case arguably the more important, the GSH dependent systems. As macrophage removes modified RBC we used the macrophage cell line j774 and could see the immediate attachment and initiation of phagocytosis by these cells. These cells initiate a production of superoxide when in contact with in vitro modified or sepsis pacients RBCs. We also measure total blood ROS production by photon counting, using as inhibitors SOD for superoxide, azide for myeloperoxidase and desferrioxamine and hydralazine for peroxinitrite; all these species were present. The amount measured in the blood of patients was increased from 20 to 1000 times in relation to controls. When we used sepsis patients RBC with isolated neutrophils again we saw attachment of these cells to the PMN a production of ROS. These data allow us to suggest that during sepsis the initial contact with pathogens initiate a production of ROS that modifies oxidativaly RBC that than by a mechanism of positive feedback amplifies the production beyond the presence of the pathogens and causes vessels and organs damage that this species are known to induce.
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Frequência reduzida de genes KIR ativadores em pacientes com sepse

Oliveira, Luciana Mello de January 2016 (has links)
Base teórica: A sepse é uma síndrome heterogênea, definida como disfunção orgânica que ameaça à vida, causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. É um problema de saúde mundial, graças à sua alta prevalência, morbimortalidade associada, além de custos para seu tratamento. As células Natural Killer (NK) fazem parte do sistema imune inato reconhecendo moléculas de HLA de classe I em células alvo, através de seus receptores de membrana killer cell immunoglobulin-like receptors (KIR). A intensidade da resposta à infecção pode variar entre indivíduos, logo pode-se considerar que esta seja determinada por bases genéticas, e estas influenciem na ocorrência de sepse e variabilidade nos desfechos. Objetivos: Avaliar a associação entre os genes KIR e os ligantes HLA em pacientes críticos, comparando pacientes com sepse e controles não sépticos internados na mesma UTI. Métodos: Foi examinado o polimorfismo de 16 genes KIR e seus ligantes HLA em 271 pacientes críticos, caucasóides, sendo 211 pacientes com sepse e 60 controles, pela técnica de PCR-SSO e PCR-SSP, respectivamente. Resultados: Os genes ativadores KIR2DS1 e KIR3DS1 foram mais frequentes nos controles que nos pacientes com sepse (41,23% versus 55,00%, e 36,49% versus 51,67%; p = 0.041 e 0,025, respectivamente). Estes resultados fornecem informação inicial sobre o papel de polimorfismos de KIR na sepse, sugerindo que este possa ser um potencial marcador diagnóstico ou prognóstico da doença. / Background: Sepsis is a heterogeneous syndrome, defined a life-threatening organic dysfunction caused by a dysregulated host response to infection. Sepsis is a global health problem, due to its high prevalence, associated morbidity and mortality, and costs for its treatment. Cells Natural Killer (NK) cells are part of the innate immune system that recognize HLA class I molecules on target cells via membrane receptors called killer cell immunoglobulin-like receptors (KIR). The intensity of the response to an infection may vary among individuals and might be influenced genetic features affecting sepsis occurrence and variability in outcomes. Objectives: To evaluate the association between KIR genes and HLA ligands in critically ill patients, comparing patients with sepsis and without sepsis admitted to the same ICU. Methods: We examined the polymorphism of 16 KIR genes and their HLA ligands in 271 critically ill patients, Caucasians, and 211 patients with sepsis and 60 controls by PCR-SSO and PCR-SSP, respectively. Results: Activating KIR2DS1 and KIR3DS1 genes were more common in controls than in patients with sepsis (41.23% versus 55.00% and 36.49% versus 51.67%, p = 0.041 and 0.025, respectively). These results provide initial information on the role of polymorphism of KIR in sepsis, suggesting that this may be a potential diagnostic or prognostic marker of the disease.
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Efeitos celulares da variante polimórfica Ala-9Val da MnSOD humana sobre o estresse oxidativo durante o processo infeccioso : estudo in vitro

Paludo, Francis Jackson de Oliveira January 2013 (has links)
A compreensão da fisiologia e dos mecanismos moleculares da sepse tem sido foco de muitos estudos. As infecções severas, como a sepse, são responsáveis por 10% do total de mortes registradas em Unidades de Tratamento Intensivo em todo o mundo. O desfecho da sepse ocorre devido a influência de fatores ambientais e genéticos, cuja expressão de variantes genéticas suportam ou não este desfecho. Muitos mecanismos estão envolvidos na sepse, incluindo a liberação de citocinas e a ativação de neutrófilos, de monócitos e de células endoteliais. Há associação entre superprodução de óxido nítrico, produção excessiva de radicais livres, depleção de antioxidantes, e déficit energético celular. Enzimas antioxidantes endógenas como a Superóxido Dismutase, a Glutationa Peroxidase e a Catalase protegem a célula do dano oxidativo. A enzima superóxido dismutase dependente de manganês é um potente antioxidante intracelular codificada por um gene (SOD2; 6q25-2) que tem sua expressão induzida por mediadores inflamatórios tais como interleucina 1, interleucina 4, interleucina 6, Fator de Necrose Tumoral – α, lipopolisacarídeos. O gene SOD2 apresenta um polimorfismo de mutação de base C47T no exon 2, o qual resulta na substituição do resíduo 16 (Ala16Val) pertencente ao peptídeo sinal da proteína. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito diferencial das variantes - 9Ala e -9Val da superóxido dismutase dependente de manganês sobre as células mononucleares de sangue periférico humano (in vitro) durante um processo infeccioso (induzido por lipopolisacarídeos), investigando sua implicação: (I) na produção de Espécies Reativas; (II) na atividade e imuno-conteúdo da Superóxido Dismutase dependente de Manganês; (III) na atividade e imuno- conteúdo da Catalase; (IV) na atividade e imunoconteúdo da Glutationa Peroxidase; (V) na produção de nitrotirosina; (VI) na produção de nitrito/nitrato; (VII) na liberação de Fator de Necrose Tumoral - α; (VIII) na produção de Carboximetil-lisina; (IX) dienos conjugados; (X) no imuno-conteúdo da Poli (ADP ribose) Polimerase; (XI) no imuno-conteúdo do Receptor de Produtos Avançados de Glicação; (XII) no imuno-conteúdo da Proteína de Choque Térmico; (XIII) no imuno-conteúdo do Fator Nuclear κB; (XIV) no dano ao DNA celular; (XV) na determinação das defesas antioxidantes totais não enzimáticas. Os resultados demonstraram que o polimorfismo Ala-9Val participa na regulação do ambiente redox celular, e que o alelo 47C permite que as células no estado basal (sem lipopolisacarídeos) respondam com mais eficiência ao estresse oxidativo celular. Este alelo apesar de produzir mais espécies reativas também aumenta o mecanismo de defesa antioxidante. Porém, quando em uma doença que produza estresse oxidativo, no caso a sepse, o alelo 47C torna o ambiente intracelular pró-oxidativo podendo agravar a condição celular. Em suma, os dados aqui apresentados sugerem que o polimorfismo Ala-9Val é um alvo promissor para novos estudos com o objetivo de usar marcadores genéticos para direcionar a terapia necessária para cada paciente. / The understanding of the physiology and of molecular mechanisms of sepsis has been focus of many studies. The severe infections, as the sepsis, are responsible for 10% of total of deaths registered in Intensive Care Units all over the world. The outcome of sepsis happens due to influence of environmental and genetic factors, whose the expression of genetic variants supports or not this outcome. Many mechanisms are involved in sepsis, including the cytokines liberation and the neutrophils activation, of monocytes and of endothelial cells. There is association among overproduction of nitric oxide, excessive production of free radicals, depletion of antioxidants, and cellular energy deficit. Endogenous antioxidant enzymes as Superoxide Dismutase, Glutathione Peroxidase and Catalase protect the cell of oxidative damage. The manganese superoxide dismutase enzyme it is a potent antioxidant intracellular codified by a gene (SOD2; 6q25-2) that has her expression induced by the inflammatory mediators such as interleukin 1, interleukin 4, interleukin 6, tumor necrosis factor – α, lipopolysaccharide. The SOD2 gene presents a single-nucleotide polymorphism C47T in the exon 2, which results in the substitution of the residue 16 (Ala16 Val) belonging to the signal peptide of the protein. The aim of this work was to study the differential effect of the variants -9Ala and -9Val of manganese superoxide dismutase on the Peripheral Blood Mononuclears Cells human (in vitro) during an infectious process (induced by lipopolysaccharide), investigating her implication: (I) in the production of Reactive Species; (II) in the activity and immunocontent of Manganese Superoxide Dismutase; (III) in the activity and immunocontent of Catalase; (IV) in the activity and immunocontent of Glutathione Peroxidase; (V) in the nitrotyrosine production; (VI) in the nitrite/nitrate production; (VII) in the production of tumor necrosis factor - α; (VIII) in the production of carboxymethyl lysine; (IX) conjugated dienos; (X) in the immunocontent of the Poly (ADP-ribose) Polymerase; (XI) in the immunocontent of the Receptor for Advanced Glycation Endproducts; (XII) in the immunocontent of Heat Shock Protein; (XIII) in the immunocontent of the Nuclear Factor kappa B; (XIV) in the damage to cellular DNA; (XV) in the determination of the non-enzymatic antioxidant cellular defenses. The results demonstrated that the polymorphism Ala-9Val it participates in the regulation of the cellular redox environment, and that the 47C allele allows that the cells in the basal state (without lipopolysaccharide) they answer with more efficiency to the stress oxidative cellular. This allele in spite of producing more RS also increases the mechanism of antioxidant defense. However when in a disease that produces oxidative stress, in the case the sepsis, the 47C allele turns intracellular environmental pro-oxidative could worsen the cellular condition. In summary, the data presented here suggest that the polymorphism Ala- 9Val is a promising target for new studies with the goal of using genetic markers to guide therapy required for each patient.
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Avaliação do gasto energético de repouso em pacientes com sepse associada ou não à lesão renal aguda / Acute kidney injury does not alter energy metabolism of septic patients in intensive care unit

Sanches, Ana Cláudia Soncini [UNESP] 11 February 2016 (has links)
Submitted by ANA CLAUDIA SONCINI SANCHES null (anaclaudiasoncini@yahoo.com.br) on 2016-04-05T19:17:25Z No. of bitstreams: 1 dissertação finalizada.pdf: 987785 bytes, checksum: 93db38206f9ab076ab04d44083489d30 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-04-07T14:28:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sanches_acs_me_bot.pdf: 987785 bytes, checksum: 93db38206f9ab076ab04d44083489d30 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T14:28:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sanches_acs_me_bot.pdf: 987785 bytes, checksum: 93db38206f9ab076ab04d44083489d30 (MD5) Previous issue date: 2016-02-11 / Não recebi financiamento / Introdução: A sepse caracteriza-se por intensa resposta inflamatória associada à infecção sistêmica, comumente acompanhada de Lesão Renal Aguda (LRA). A determinação do gasto energético de repouso (GER) em pacientes críticos é essencial para evitar complicações decorrentes da hipo e hiperalimentação. Objetivos: Ao estudar pacientes sépticos, este estudo tem como objetivos descrever o GER, analisar comparativamente o GER estimado pela equação de Harris-Benedict (HB) e o aferido pela calorimetria indireta (CI) e avaliar evolutivamente o GER. Métodos: Estudo tipo coorte prospectivo que avaliou pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva do HC-FMB, durante 18 meses consecutivos. Foram incluídos pacientes sépticos, maiores de 18 anos, admitidos em UTI e em ventilação mecânica, com e sem LRA definida pelos critérios do KDIGO. O GER foi estimado pela equação de HB e determinado pela CI até 72 horas após o diagnóstico de sepse e após sete dias da primeira aferição. Resultados foram expressos em média e desvio padrão ou mediana com intervalo interquartílico. Para a comparação entre variáveis categóricas utilizou-se o Teste Qui-Quadrado, entre variáveis continuas de distribuição normal o Teste T e na ausência de distribuição normal foi utilizado o Mann-Whitney, com p<0,05. A análise de regressão logística foi realizada pelo método de Stepwise, considerando p<0,1. Para a avaliação evolutiva do GER de toda a população e de acordo com a presença ou não de LRA foi utilizada análise de medidas repetidas através do Procedimento Mixed. Resultados: Avaliados 68 pacientes, com idade de 62,49±16,6 anos, 64,71% do gênero masculino, presença de LRA em 63,24%, SOFA de 9,81±2,35 e creatinina sérica de 2,35±1,68mg/dl. O GER médio aferido foi de 1857,53±685,32 kcal, enquanto o GER médio estimado de 1514,87±356,72 kcal, com percentual médio de adequação de 123,49±43,04%. Os grupos sepse sem LRA (n=25) e sepse com LRA (n=43) apresentaram GER medido estatisticamente maior que estimado (1855,0 kcal (1631,75-2052,75) vs. 1551,0 kcal (1349,0-1719,25), p=0,007 e 1868,0 kcal (1219,5-2364,75) vs. 1388,0 kcal (1254,0-1665,5), p=0,026, respectivamente). Não foi observada diferença significativa entre os grupos com e sem LRA com relação ao gasto medido (p=0,6268) e estimado (p=0,6360). Quanto à evolução do GER medido, não houve diferença estatisticamente significante entre os momentos D1 e D7 (1845,955 ±658,273 kcal vs. 1809,545±755,083 kcal, p=0,865). Conclusão: O GER aferido pela CI foi significativamente maior do que o estimado pela equação de HB tanto no grupo séptico sem LRA como no séptico com LRA. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos sépticos com e sem LRA quanto ao GER aferido e estimado, indicando que a LRA não influencia no metabolismo energético dos pacientes sépticos. Quanto à evolução do GER medido, este não apresentou variação entre os momentos de avaliação. / Abstract Background: The determination of resting energy expenditure (REE) in critically ill patients is essential to prevent complications such as hypo and hyper alimentation. Objectives: This study aims to describe the REE in septic patients with and without acute kidney injury (AKI) and compare the REE estimated by the Harris-Benedict equation (HB) with the REE measured by indirect calorimetry (IC). Methods: Prospective and observational study was performed for 18 consecutive months. Septic patients older than 18 years, undergoing mechanical ventilation, with or without AKI defined by KDIGO criteria, and admitted to the Intensive Care Unit of University Hospital from Brazil were included. The REE was estimated by HB equation and measured by the IC within 72 hours after the diagnosis of sepsis and seven days after the initial measure. The chi-square test was used to compare categorical variables and t-test to compare parametric variables. For non-parametric variables, the Mann-Whitney test was used, p<0.05. Variables with significant univariate associations (p<0.10) were candidates for multivariable analysis, which was performed using stepwise variable selection. Repeated measures analysis using the mixed procedure was used for the evolutional REE. Results: Sixty-eight patients were evaluated, age was 62.49 ± 16.6 years, 64.7% were male, 63.2% had AKI, and SOFA was 9.81 ± 2.35. The measured REE was 1857.53 ± 685.32 kcal, while the estimated REE was 1514.87 ± 356.72 kcal, with adequacy of 123.49 ± 43%. Septic patients without AKI (n = 25) and with AKI (n = 43) had measured GER statistically higher than the estimated one (1855.0 kcal (1631.75-2052.75) vs. 1551.0 (1349.0 -1719.25), p = 0.007 and 1868.0 kcal (1219.5-2364 75) vs. 1388.0 kcal (1254.0-1665.5), p = 0.026, respectively). There was no significant difference between the two groups (with and without AKI) in measured and estimated REE (p = 0.6268 and 0.6360, respectively). There was no significant difference in evolutional REE (1845.955 ± 658.273 kcal vs. 1809.545 ± 755.083 kcal, p = 0.865). Conclusion: The REE measured by IC was significantly higher than that estimated by the equation HB in both septic with and without AKI. There was no significant difference between the septic patients with and without AKI in REE, suggesting that AKI does not influence the energy metabolism of septic patients.
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INVESTIGAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO BACTERIANA EM CONCENTRADOS PLAQUETÁRIOS E AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS CONVENCIONAIS / INVESTIGATION OF BACTERIAL CONTAMINATION IN PLATELET CONCENTRATE AND EVALUATION OF CONVENTIONAL TECHNIQUES

Martini, Rosiéli 06 January 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Blood transfusions have always been great support for monitoring the treatment of cancer, especially patients in the sectors of hematology-oncology, but still stand out as a major source of transmission of infectious diseases, today the bacteria. Platelet concentrates (PCs) are the blood components with higher frequency of bacterial contamination and are responsible for the vast majority of septic transfusion reactions. Bacterial infection is a major cause of morbidity and mortality due to platelet transfusions. Gram-positive bacteria, particularly Staphylococcus epidermidis, are mainly responsible for the contamination of PCs. Therefore, this study aimed to determine the prevalence of bacterial contamination in PCs, the isolation and identification of microorganisms found. In addition, we sought to identify septic transfusion reactions and to evaluate conventional techniques for bacterial detection. A total of 691 samples of PCs (665 whole blood-derivaded platelets and 26 apheresis platelets) was analyzed. These samples were from the Blood Center of the State of Rio Grande do Sul (HEMORGS), located in Santa Maria, Rio Grande do Sul. Were employed culture techniques qualitative, quantitative, daily growth and also metabolic markers for the detection of bacteria. Tests for identification of microorganisms were made by conventional techniques and the phenotypic and genotypic screening of septic reactions was performed by passive haemovigilance. The prevalence of bacterial contamination found in this study was 1.47% and S. epidermidis bacteria was responsible for all contamination. This prevalence is considered high when compared to recent studies conducted in other countries, in Brazil we have very few studies in this area. All samples were contaminated platelet random. The test metabolic markers were nonspecific for the detection of bacteria. There was a great difficulty in performing the daily growth of the technical methodology make it impossible to be proposed to HEMORGS. Through haemovigilance passive transfusion reactions were characterized and it was possible to confirm the occurrence of a septic transfusion reaction. Therefore, we suggest the combination of methodologies for the detection of bacterial contamination screening of PCs, since it is a health problem. The combination of culture systems can reduce the risks of transfusions contaminated CPs. We believe that the septic transfusion reactions can be minimized with early recognition by the clinical team. / As transfusões sanguíneas sempre foram o grande suporte para o seguimento do tratamento de câncer, principalmente em pacientes dos setores de hematologia-oncologia, mas ainda destacam-se como uma das principais fontes de transmissão de doenças infecciosas, atualmente as bacterianas. Os concentrados plaquetários (CPs) são os hemocomponentes com maior frequência de contaminação bacteriana e são os responsáveis pela grande maioria das reações sépticas transfusionais. A infecção bacteriana é uma das principais causas de morbidade e mortalidade decorrentes de transfusões plaquetárias. Bactérias gram-positivas, em especial Staphylococcus epidermidis, são majoritariamente os responsáveis pela contaminação de CPs. Sendo assim, este estudo objetivou determinar a prevalência da contaminação bacteriana em CPs, o isolamento e a identificação dos microrganismos encontrados. Além disso, buscou identificar reações sépticas transfusionais bem como avaliar técnicas convencionais de detecção bacteriana. Um total de 691 amostras de CPs (665 plaquetas randômicas e 26 plaquetaféreses) foi analisado. Estas amostras foram provenientes do Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul (HEMORGS), localizado na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Empregaram-se técnicas de cultura qualitativa, quantitativa, de crescimento diário e também marcadores metabólicos para a detecção das bactérias. Os testes de identificação dos microrganismos isolados foram feitos por técnicas convencionais fenotípicas e genotípicas e o rastreio das reações sépticas foi realizado por hemovigilância passiva. A prevalência da contaminação bacteriana encontrada neste estudo foi de 1,47% e S. epidermidis foi a bactéria responsável por todas as contaminações. Esta prevalência é considerada alta quando comparada a estudos recentes realizados em outros países. No Brasil contamos com pouquíssimos estudos nesta área. Todas as amostras contaminadas foram de plaquetas randômicas. O ensaio de marcadores metabólicos foi inespecífico para a pesquisa de bactérias. Ocorreu uma grande dificuldade na execução da técnica do crescimento diário inviabilizando essa metodologia para ser proposta ao HEMORGS. Através da hemovigilância passiva as reações transfusionais foram caracterizadas e foi possível confirmar a ocorrência de uma reação séptica transfusional. Sendo assim, sugerimos a associação de metodologias para a detecção da contaminação bacteriana na triagem dos CPs, uma vez que, se trata de um problema de saúde. A associação de sistemas de cultura pode reduzir os riscos de transfusões de CPs contaminados. Acreditamos que as reações sépticas transfusionais podem ser minimizadas com o seu reconhecimento precoce pela equipe clínica. Palavras-chaves: Concentrados plaquetários; reação transfusional; sepse; bactérias

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