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Interferências do sistema territorial sobre a formação da cooperação : indícios a partir do Perímetro Irrigado do Moxotó- PE.VASCONCELOS, Priscila Batista 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta dissertação é resultado de dois anos de pesquisa realizada no Perímetro Irrigado do
Moxotó PIMOX, situado no município de Ibimirim-PE. Nessa ocasião procuramos
responder ao questionamento de quais as variáveis do sistema territorial do PIMOX que
dificultaram a formação da cooperação? Baseado nesta pergunta, o objetivo principal definiuse
em identificar no sistema territorial do Perímetro Irrigado do Moxotó as principais
variáveis que dificultaram a cooperação. Para tanto, realizamos uma revisão de literatura
sobre os conceitos de sistema, território e cooperação e realizamos observações a partir de
visitas de campo. A dissertação está organizada de acordo com a linha de raciocínio elaborada
a cada fase da pesquisa. No primeiro capítulo foi abordado o histórico do sistema territorial
em sua configuração e organização, desde sua formação até os dias atuais. No segundo foram
apresentados os caminhos metodológicos para identificar as variáveis do sistema territorial
que interferiram na formação da cooperação no Perímetro. No terceiro, e último, estão
explicitados os resultados alcançados com o trajeto delineado nesta pesquisa. Dentre os
resultados destacaram-se as relações territoriais com acentuadas assimetrias calcadas no
autoritarismo e paternalismo por parte do DNOCS, planejador e gerenciador do Perímetro, e
na subjugação dos colonos agricultores, o que provocou naqueles que estão na situação de
subjugados um senso de dependência social, falta de autonomia e protagonismo. Um outro
componente está associado à presença da instabilidade sócio-territorial que o Perímetro
passou (por exemplo, migrações constantes), o que provocou uma brusca interrupção no
processo de construção de pressupostos da cooperação como a confiança no outro. E, a
configuração territorial do Perímetro elaborada pelo DNOCS dificultou a comunicação e o
diálogo entre os agricultores, visto que as agrovilas estão fisicamente distantes umas das
outras (chegando a 10 km), e gerou uma fragmentação espacial, pois as agrovilas mais perto
da cidade de Ibimirim e da rodovia asfaltada conseguiram ter mais êxito do que as mais
distantes. Estes dois últimos aspectos fragilizaram a troca de energia e informação essenciais
para o processo cooperativo
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Rastros e memórias : etnografia dos vaqueiros do sertão (Floresta – PE)Pereira, Renan Martins 20 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / This dissertation is about the vaqueiros (cowboys) of the municipality of Floresta, sertão of Pernambuco (hinterland), Brazilian northeast, where I conducted my fieldwork from February to May 2016. It is an ethnography about the disputed position of being a vaqueiro, since perspectives that, far from considering it an historical resistance, covered by regionalism and traditionalism, demonstrate the ways in which, nowadays, many vaqueiros are vaqueiros without being true. It means to say that not everyone is in fact vaqueiros, vaqueiros mesmo, in other words, the real ones.
In the face of these contradictions and evaluations, I divided the ethnography into three chapters. In the first, I bring a methodological discussion about how my friends characterized what should be, according to them, my analytical object par excellence. In this case, the real cowboy, original and authentic. Afterward, I will discuss some local strategies whose proposal is to turn the category vaqueiro in something essential. Then, I will see how it simultaneously multiply the same category in unexpected ways, in ways that couldn’t one day be imagined. For this reason, the second chapter analyzes how some interlocutors specifically innovate their relationships with the herd, the drought and the past. In the third and last, memory became the central theme of the discussion. According to my arguments, being a vaqueiro gains new senses in the present, taking into account the knowledge of wise storytellers, whose memories glorify them as more cowboys than others, because they lived in old times, the revered past. At the end of the same chapter, it is the human-animal relationships that gain prominence, in the context of the pegas de boi no mato or vaquejada.
My contribution is that, in addition to being disputed and prestigious, being a vaqueiro is also an inventive and procedural position. In this sense, the category in question gains a plastic nature in my ethnographic analysis, whose proposal is to understand that there isn’t only the prospect of the end – that the vaqueiros are disappearing or being transformed into something other than the masters of ancient times – but also the actual perspectives of some cowboys who, in turn, do not consider themselves deserters of what they conventionally call tradition, understood as the resource of memory in which are drawn the traits that equate, and at the same time, differentiate all of them from whom is more true, given the uncertainties of being a vaqueiro in the future. / Esta dissertação é sobre os vaqueiros do município de Floresta, sertão de Pernambuco, onde realizei pesquisa de campo de fevereiro a maio de 2016. Trata-se de uma etnografia a respeito da disputada posição de ser vaqueiro desde perspectivas que, longe de considerarem-na uma resistência histórica coberta de regionalismos e tradicionalismos, demonstram as maneiras pelas quais, hoje em dia, uns se dizem vaqueiros sem serem de verdade ou dizem que outros os são para imediatamente asseverarem o contrário. Ou ainda, que só alguns poucos são de fato e de direito vaqueiros, vaqueiros mesmo.
Diante dessas contradições e avaliações, dividi a etnografia em três capítulos. No primeiro, trago uma discussão metodológica a respeito de como os meus amigos e amigas sertanejas caracterizavam o que deveria ser, segundo eles(as), o meu objeto analítico por excelência. Neste caso, o vaqueiro de verdade, original e autêntico. A partir daí, deparei-me com estratégias que essencializavam a categoria ser vaqueiro para, simultaneamente a isso, multiplicá-la de formas que talvez um dia não fossem possíveis de serem imaginadas. Por essa razão, o segundo capítulo analisa como alguns interlocutores inovavam de forma específica as suas relações com o rebanho, a seca e o passado. No terceiro e último, a memória protagoniza a discussão. Por meio dela, ser vaqueiro ganha novos sentidos, levando em conta o conhecimento de sábios contadores de histórias, cujas lembranças os glorificam como mais vaqueiros do que outros, pelo fato de terem vivido pegas de boi de outrora. No final do mesmo capítulo, são as relações humano-animal que ganham protagonismo, no contexto das vaquejadas de pega de boi no mato.
Minha contribuição é que, além de disputada e prestigiada, ser vaqueiro é também uma posição inventiva e processual. Nesse sentido, a categoria em questão ganha textualmente uma natureza plástica, a fim de compreender que não há somente a perspectiva do fim – de que os vaqueiros estão desaparecendo ou se transformando noutra coisa que não os afamados senhores do tempo de antigamente –, mas também as perspectivas dos vaqueiros de hoje que, por sua vez, não se consideram desertores do que convencionalmente chamam de tradição, por eles entendida como o recurso da memória em que se desenham os traços que os igualam e, ao mesmo tempo, os desassemelham de quem é mais verdadeiro diante das incertezas de ser vaqueiro no futuro.
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As veredas do bode : criação na solta e laboro no sertão de PernambucoZambrini, Ariane Vasques 11 October 2016 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-08-03T19:38:00Z
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Previous issue date: 2016-10-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / The goal on this dissertation performs both a description and an analysis on human and
nonhuman relation based on Floresta's countryside, a town located in Pernambuco State. I
have described this relation from some different point of view, yet their particular way of
breeding (criação na solta) has been the main focus on my analysis. The intensive field
research gave rise to the sketching of interspecies relations in that area. It had occurred in the
period of three months when took place conversations and interviews with local husbandman
who breeds both in the countryside (no mato) and the streets (na rua). In particular, the issue
draws upon a description about how five families from the riparian zone (Cachoeira,
Pocinhos, Quebra-Unha, Capim e Riacho do Meio) deal with and understand their relations
with goats. At first, my analysis looks forward to the contrast between laboro as a
husbandman daily activity and both the concept of work and and the extensive production
method. The laboro is a set of very specific procedure and skill – a part of what is called
criação na solta – and they are a condition of possibility for what I intend to describe and
understand. Signs belong to the set of skills: they are a knife cutting made at the goat's ear
which concurrently symbolize and identify the animal's owner and its family. The laboro and
the signs are ways of realization and accomplishment of family affiliation. The laboro relies
upon the animal's intense acquaintance with the caatinga which brings together a particular
husbandry expertise; just a few men knows the terrain and how to breed goats. The concept of
domestication can be drawn from the nexus relating breeder, livestock and caatinga in the
manner of their mutual relation. Hence, from the standpoint of breeders and their families I
describe how this practical way of breeding give rise to an understanding on interspecies
relation in a given region. Those who knows the veredas, the goat-tracks traced as daily over
the years, knows as well the ground pattern and footprint which deliver a way of being which
is proper to husbandman, caatinga and the goat. / O propósito desta dissertação é descrever e analisar relações tramadas entre humanos e não
humanos na zona rural de Floresta, município localizado no sertão de Pernambuco. Essas
relações são caracterizadas por mim a partir de distintas perspectivas, mas admitem como
eixo condutor da análise a prática da criação na solta. A pesquisa de campo intensiva, com
duração de três meses, somada aos diálogos e entrevistas com moradores da região, criadores
do mato e da rua, permitiram que relações interespecíficas daquele local pudessem ser
delineadas. Mais especificamente, trata-se de descrever como famílias residentes em cinco
ribeiras (Cachoeira, Pocinhos, Quebra-Unha, Capim e Riacho do Meio) lidam e
compreendem suas relações com cabras e bodes. A princípio, por meio de uma análise
contrastiva demonstro como o laboro, atividade diária dos criadores, pode ser pensada em
contraposição à noção de trabalho e a um modo de produção extensivo. O laboro é um
conjunto de técnicas e procedimentos muito específicos que fazem parte desse modo de
criação na solta, ambos condição de possibilidade para a compreensão das relações que
pretendo descrever. Parte dessas técnicas são os sinais, recortes feitos a faca nas orelhas da
criação, que, ao mesmo tempo, simbolizam e identificam o proprietário do animal e a família
a que pertence. O laboro e os sinais são meios de efetivação e visualização de relações de
parentesco. O laboro, que pressupõe um convívio intenso entre animais e caatinga, permite
que os criadores produzam e conservem um conhecimento particular, uma expertise. Apenas
alguns conhecem o mato e sabem criar cabras e bodes. É por meio do nexo constituído entre
criadores, criação e caatingas, dos seus afetos e das afecções de seus corpos que foi possível
pensar a ambivalência da noção de domesticação. Portanto, partindo do ponto de vista dos
criadores e de suas famílias, descrevo como um modo de criação e suas práticas, possibilitam
compreender as relações interespecíficas em uma determinada região. Aqueles que conhecem
as veredas, traçadas diariamente e ao longo de anos por cabras e bodes, conhecem as
impressões e marcas na terra de um modo de existência de sertanejos, caatinga e bodes.
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Entre novos paradigmas e velhas práticas: a convivência com o semiárido na agricultura familiar do Sertão de Pernambuco (Brasil).SIEBER, Shana Sampaio. 14 September 2017 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2017-09-14T18:02:53Z
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Previous issue date: 2016 / Capes / O objeto desta tese foi construído em torno do paradigma da convivência com o semiárido no município de Serra Talhada (Sertão de Pernambuco); respaldado por um diálogo entre a sociedade civil e o Estado, legitimado sob a forma de um Plano Municipal de Convivência com o Semiárido em 2014. A nossa intenção foi problematizar o conteúdo desse diálogo, partindo do pressuposto que o discurso da convivência com o semiárido é enunciado pelo protagonismo da sociedade civil, mas na prática reproduz uma confluência perversa com o Estado, mantenedora de continuidades revestidas por veias democráticas, em que o Estado se torna lugar de interesse comum. Pretendemos compreender quem são os atores envolvidos nesta relação de convivência num lugar contraditório e incerto tomado, pelo menos discursivamente, por posições que ora se tornam críticas e ora cúmplices, respaldados pela crença de uma oposição capaz de reproduzir um Estado ampliado de controle democrático, em que a sociedade civil está presente. O exercício metodológico privilegiou a observação de reuniões e eventos, a análise de documentos e entrevistas com gestores que de alguma forma acessavam a temática da convivência no seu campo de atuação. A pesquisa empírica foi fundamental para a construção do objeto de pesquisa; identificando atores, interesses e jogos
políticos que trouxeram o município de Serra Talhada como campo revelador e atuante na construção do paradigma da convivência com o semiárido; e como espaço social que
reivindica Ações Permanentes para o Desenvolvimento do Nordeste/Semiárido Brasileiro em contraposição às políticas de combate à seca, orientadas por um Estado ditatorial ou
neoliberal. Adotamos a categoria confluência perversa como chave analítica, com base na compreensão de Evelina Dagnino, enquanto fenômeno que parece se constituir em um campo minado de interlocução entre dois projetos de Estado distintos: o democrático e participativo; e o neoliberal, no qual o Estado transfere suas responsabilidades para a sociedade civil, esta assumindo práticas capazes de servir aos objetivos do projeto que lhe é antagônico. Com a definição de Estado ilusório Pierre Bourdieu nos ajuda a compreender o processo de constituição de um ideário de representatividade, coletividade e de princípios oficiais de visão de mundo. É na dinâmica de fazer crer na sua existência, em verdades públicas como legítimas que, em tese, reside a distinção e a confluência entre Estado e sociedade civil. Como achados desta tese concluímos que a convivência com o semiárido se desenvolve no município de Serra Talhada numa confluência perversa entre o Estado e a sociedade civil sob um significado político reduzido a um modo peculiar de fazer política, qual seja: no acesso a
programas e políticas governamentais, na competição para a obtenção de cargos públicos e no oportunismo político partidário. Aqui a seca não é mais vista como um problema, mas o meio para uma convivência política entre novos e velhos atores. / The object of this thesis was built around on the coexistence with the semiarid paradigm in Serra Talhada city (Hinterland of Pernambuco); backed by a dialogue between civil society and the state, legitimized in the form of a Municipal Plan for Coexistence with the Semiarid in 2014. Our intention was to discuss the content of this dialogue, on the assumption that the discourse of coexistence with the semiarid is enunciated by the protagonism of civil society, but in practice plays a perverse confluence with the state, sponsor of continuities coated democratic veins, in which the state becomes place of common interest. We intend to understand who the actors involved in this living relationship in a contradictory and uncertain place taken, at least discursively, for positions that become sometimes critical and sometimes accomplices, backed by the belief of a capable opposition to play an expanded state of democratic control, that civil society is present. The methodological exercise focused observation of meetings and events, document analysis and interviews with managers who somehow accessed the theme of coexistence in their field. Empirical research was instrumental in the construction of the research object; identifying actors, interests and political games that brought the city of Serra Talhada as revealing and active field in the construction of coexistence with the semiarid paradigm; and as a social space that claims Permanent Actions for the Development of the Brazilian Northeast /Semiarid as opposed to combat drought policies, guided by a dictatorial or neoliberal state. We adopted the perverse confluence category as key analytical, based on understanding of Evelina Dagnino, as a phenomenon that seems to be in a minefield of dialogue between two different state projects:
the democratic and participatory; and the neoliberal, in which the state transfers its
responsibilities to civil society, this taking practices to serve the objectives of the project that it is antagonistic. With the illusory state definition Pierre Bourdieu helps us understand the process of establishment of an ideal of representation, collectivity and official principles of worldview. It is in the dynamics of believing in its existence, in public truths as legitimate which, in theory, lies the distinction or the confluence between state and civil society. As findings of this thesis concluded that the coexistence with the semiarid develops in Serra Talhada a perverse confluence between the state and civil society in a reduced polity significance to a particular way of doing politcs, namely: access to programs and policies government, in the competition to obtain public office and in party political opportunism. Here drought is no longer seen as a problem, but the means to a political coexistence between new and old players.
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