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Inferência filogenética em gaviões buteoninos (Aves: Accipitridae), com base em caracteres osteológicos cranianos / Phylogenetic inference in buteonine hawks (Aves: Accipitridade), based on cranial osteological characteresRafael Migotto 29 January 2009 (has links)
Os gaviões buteoninos são aves pertencentes à família Accipitridae de distribuição cosmopolita, mas predominante na região Neotropical. Nas classificações mais tradicionais, os buteoninos incluem os gêneros Buteo, Busarellus, Buteogallus, Geranoaetus, Geranospiza, Harpyhaliaetus, Leucopternis e Parabuteo. Recentemente, dados moleculares agregaram a este subgrupo os gêneros Ictinia e Rosthramus, historicamente considerados como pertencentes a outro subgrupo da família, popularmente conhecido como kites. Neste trabalho, foi realizado um estudo da anatomia comparada do esqueleto craniano de representantes da família Accipitridae e, entre eles, amostrados os táxons historicamente relacionados aos buteoninos. Para tanto, foram analisados 98 esqueletos cranianos, totalizando 45 espécies de representantes da ordem Falconiformes, sendo selecionadas 34 como espécies terminais para as análises filogenéticas. Foram codificados 59 caracteres do esqueleto craniano para a construção da matriz, sendo esta posteriormente submetida à análise filogenética e otimização dos caracteres, de acordo com o princípio da parcimônia. Foram calculados diagramas de consenso estrito e de maioria e, em uma análise adicional, foram realizados procedimentos de ponderação sucessiva dos caracteres. Os resultados permitem o reconhecimento da subfamília Buteoninae sustentada por quatro sinapomorfias e composta pelos gêneros: Buteo, Geranoaetus, Buteogallus, Harpyhaliaetus Leucopternis e Parabuteo. Dessa maneira, o resultado aqui obtido é parcialmente discordante da maioria dos estudos moleculares sobre o grupo, uma vez que os gêneros Ictinia, Rosthramus e Geranospiza não aparecem como componentes deste clado, enquanto o gênero Busarellus mostra-se como o táxon mais basal do componente irmão de Buteoninae. / The buteonine hawks are members of the family Accipitridae with a worldwide distribution but mainly restricted to the Neotropics. Traditionally, the buteonine group has included the genera Buteo, Busarellus, Buteogallus, Geranoaetus, Geranospiza, Harpyhaliaetus, Leucopternis and Parabuteo. Recently, molecular data has indicated that two other genera, Ictinia and Rosthramus, should be incorporated in this subgroup, although historically these have been treated as representative of another family subgroup, commonly known as kites. A comparative anatomical study was made on the cranial skeleton of representatives of the family Accipitridae, including those taxa historically related to the buteonine hawks. A sample of 98 cranial skeletons of 45 species representative of the order Falconiformes was analysed, and 34 of these were selected as terminal species in the phylogenetic analyses. A total of 59 characters were used to construct a data matrix which was submitted to a phylogenetic analysis and character optimization according to the principle of parsimony. Strict and majority rule consensus trees were calculated, and in an additional analysis, successive weighting approaches were conducted. The results permit the recognition of the subfamily Buteoninae supported by four synapomorphies and comprising the genera: Buteo, Geranoaetus, Buteogallus, Harpyhaliaetus Leucopternis and Parabuteo. However, the analysis does not fully support the relationships indicated by the molecular data for the group, since the genera Ictinia, Rosthramus and also Geranospiza are excluded from this clade, while the genus Busarellus appears as the most basal taxon of the sister group to the Buteoninae.
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Revisão taxonômica das espécies de Crenicichla Heckel das bacias dos rios Paraná e Paraguai (Teleostei: Cichlidae) / Taxonomic review of the species of Crenicichla Heckel from rio Paraná and rio Paraguai basins (Teleostei: Cichlidae)Henrique Rosa Varella 07 October 2011 (has links)
Crenicichla é o maior gênero de Cichlidae na América do Sul, com 85 espécies válidas. Os peixes deste gênero são popularmente conhecidos no Brasil como \"jacundás\" ou \"joaninhas\" e estão amplamente distribuídos nos rios a leste da Cordilheira dos Andes. Das dezoito espécies nominais existentes nas bacias dos rios Paraná e Paraguai, quatorze delas eram consideradas válidas até o início do presente estudo. Este trabalho pretendeu incrementar a compreensão da diversidade deste gênero e definir caracteres capazes de discriminar as espécies e caracterizá-las, resolvendo as confusões taxonômicas existentes. Treze espécies são reconhecidas válidas: Crenicichla britskii, C. haroldoi, C. hu, C.iguassuensis, C. jaguarensis, C. jupiaensis, C. lepidota, C. mandelburgeri, C. semifasciata, C.tesay, C. vittata, C. yaha e C. ypo. Por sua vez, Acharnes chacoensis, Boggiana ocellata e Crenicichla Simoni são considerados sinônimos de C. semifasciata e C. edithae sinônimo de C. lepidota. Crenicichla niederleinii é considerado um nomen dubium da bacia do rio Uruguai e não do rio Paraná, como era admitido. Quatro novas espécies foram caracterizadas: Crenicichla sp. \"PARANÁ\", Crenicichla sp. \"PARANAÍBA\", Crenicichla sp. \"ALTO PARAGUAI/JURUENA\" e Crenicichla sp. \"IGUAÇU\". Uma variação intraespecífica e gradual relacionada ao intumescimento labial é encontrada em três espécies do rio Iguaçu: Crenicicha iguassuensis, C. tesay e Crenicichla sp. \"IGUAÇU\". / Crenicichla is currently recognized as the most species rich cichlid genus in South America, including 85 valid species. These fishes are popularly known in Brazil as \"jacundás\" or \"joaninhas\" and are found in most rivers of cis-Andean South America. From eighteen nominal species from the Paraná and Paraguai river basins, fourteen had been considered as valid species until the beginning of this study. This work intended to increase the diversity knowledge of this genus and to define appropriate characters to distinguish and describe the species, with the purpose of solving their taxonomic problems. Thirteen species are recognized as valid: Crenicichla britskii, C. haroldoi, C. hu, C. iguassuensis, C. jaguarensis, C. jupiaensis, C. lepidota, C. mandelburgeri, C. semifasciata, C. tesay, C. vittata, C. yaha and C. ypo. On the other hand, Acharnes chacoensis, Boggiana ocellata and Crenicichla simoni are considered synonyms of C. semifasciata, and C. edithae as synonym of C. lepidota. Crenicichla niederleinii from the rio Uruguai basin, not from the rio Paraná as currently admitted, is considered a nomen dubium. Four new species are described: Crenicichla sp. \"PARANÁ\", Crenicichla sp. \"PARANAÍBA\", Crenicichla sp. \"ALTO PARAGUAI/JURUENA\" and Crenicichla sp. \"IGUAÇU\". Intraespecific variation related to hipertrophied lips was found on three species from rio Iguaçu: Crenicicha iguassuensis, C.tesay and Crenicichla sp. \"IGUAÇU\".
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Estudo filogenético da subfamília Nassariinae (Neogastropoda, Buccinoidea, Nassariidae) / Phylogenetic study of the subfamily Nassariinae Neogastropoda, Buccinoidea, Nassariidae)Daniel Abbate 09 December 2016 (has links)
A família Nassariidae é um grupo de caracóis detritívoros marinhos que habitam fundos de substratos incosolidados e, em menor medida, costões rochosos. A família pertence a superfamília Buccinoidea e é considerada proximamente relacionada a família Buccinidae. É considerado um táxon monofilético e apresenta as seguintes sinapomorfias: tentáculos cefálicos duas vezes maiores que a cabeça, presença de tentáculos epipodiais, dente radular raquidiano multicuspidado e ausência de bursa copulatrix no oviduto palial das fêmeas. De acordo com as últimas sugestões de classificações filogenéticas, o arranjo interno de Nassariidae ainda não atingiu um consenso e o número de subfamílias ainda não é certo. O presente trabalho apresenta um estudo morfológico detalhado de alguns representantes de Buccinoidea e Nassariidae visando testar a monofilia deste clado, bem como elucidar o posicionamento filogenético dos gêneros de cada família do clado. Todos os gêneros de Nassariidae estão representados, e estão representados, em sua maioria, pela espécie-tipo, totalizam um grupo interno representado por 24 espécies. O grupo externo está representado por outros Buccinoidea e um Pseudolividae (Benthobia atafona), considerado para o enraizamento, totalizando 13 espécies. Foi realizada uma análise cladística, com buscas heurísticas com pesos iguais para cada caráter e uma pesagem diferencial, específica determinada pela constante (K). O resultado da análise confirmou a monofilia de Nassariidae, entretanto confirmou a monofilia de apenas duas subfamílias: Nassariinae e Buccinanopsinae. Alguns sistemas foram analisados com mais precisão e mostraram-se potencialmente informativos, principalmente para táxons mais específicos / The Nassariidae family is a group of detritivores marine snails that inhabit sands substrates and intertidal zone. The family belongs to the superfamily Buccinoidea and is considered closely related to Buccinidae family. It is considered a monophyletic taxon and has the following synapomorphies: cephalic tentacles twice larger than the head, presence of epipodiais tentacles, central radular tooth multicuspidated and no bursa copulatrix in palial oviduct of females. According to the latest suggestions of phylogenetic classification, the Nassariidae internal arrangement has not yet reached a consensus and the number of subfamilies is still not exact. This paper presents a detailed morphological study of some representatives of Buccinoidea and Nassariidae to test the monophyly of this clade and elucidate the phylogenetic position of the genera of each family clade. All Nassariidae genres are represented, and are represented mostly by the type species, totaling an internal group represented by 24 species. The out group is represented by other Buccinoidea and one Pseudolividae (Benthobia atafona), considered for rooting, totaling 13 species. A cladistic analysis with heuristic searches with equal weights for each character and a differential weighing, determined by specific constant (K) was performed. The result of the analysis confirmed the monophyly of Nassariidae, however confirmed the monophyly only two subfamilies: Nassariinae and Buccinanopsinae. Some systems were analyzed more accurately and shown to be potentially informative, especially for more specific taxa
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Revisão sistemática e análise filogenética de Sadocus Sørensen, 1886 (Opiliones, Gonyleptidae, Pachylinae) / Systematic revision and cladistic analysis of the genus Sadocus Sørensen, 1886 (Opiliones, Gonyleptidae, Pachylinae)Marília Pessoa Silva 14 December 2016 (has links)
O gênero Sadocus Sørensen, 1886 é revisado pela primeira vez e uma análise cladística foi feita para testar seu monofiletismo e suas relações internas, além disso, a chave de identificação das espécies é apresentada. Uma nova classificação é proposta baseada nos resultados da análise cladística. São reconhecidas cinco espécies válidas das 5 espécies válidas das 14 nominais, sendo quatro sinonímias propostas: Sadocus bicornis (Gervais, 1849) em Sadocus asperatus (Gervais, 1847), S. conspicillatus Roewer, 1913, S. exceptionalis (Mello-Leitão, 1946) e S. guttatus Sørensen, 1902 em S. polyacanthus (Gervais, 1847) e S. calcar (Roewer, 1913) em Gonyleptes horridus Kirby, 1819; duas Species inquerendae: S.allermayeri (Mello-Leitão, 1945) e S. nigronotatus (Mello-Leitão, 1943) e duas transferidas para outros gêneros: Roeweria brasiliensis (Soares & Soares, 1949) e Metagyndes planiceps (Guérin-Méneville, 1838). Além é feita a descrição de Metagyndes sp.n., exemplar usado por Roewer na redescrição da espécie Metagyndes planiceps (Guérin-Méneville, 1838), que se tratava de uma espécie diferente da descrição original. A matriz de dados utilizada na análise cladística possui cinco terminais de Sadocus e mais 15 terminais como grupo externo, compreende 53 caracteres baseados na morfologia masculina, sendo 18 pertencentes a estruturas morfológicas externas presentes no escudo dorsal e tergitos livres, dois pertencentes a quelícera, dois pertencente ao pedipalpo, 20 pertencentes as pernas e 11 pertencentes a genitália. A análise resultou em uma árvore mais parcimoniosa com 195 passos (C.I.= 32; R.I.=45) cuja otimização aplicada foi ACCTRAN. Sadocus constitui um clado monofilético e pectinado, sustentado por duas sinapomorfias: formato gama triangular do escudo dorsal e bula da quelícera lisa / The genus Sadocus Sørensen, 1886 is revised for the first time and a cladistic analysis was performed to test its monophyly and internal relationships, a dicotomous key of species was presented. A new classification based on cladistic analysis is proposed. Five species are considered valid of the 14 nominal species currently recognized, being synonymyzed are, Sadocus bicornis (Gervais, 1849) as Sadocus asperatus (Gervais, 1847), S. conspicillatus Roewer, 1913, S. exceptionalis (Mello-Leitão, 1946) and S. guttatus Sørensen, 1902 as S. polyacanthus (Gervais, 1847), and S. calcar (Roewer, 1913) as Gonyleptes horridus Kirby, 1819; two Species inquerendae: S. allermayeri (Mello-Leitão, 1945) and S. nigronotatus (Mello-Leitão, 1943), and two transferred to other genus: Roeweria brasiliensis (Soares & Soares, 1949) and Metagyndes planiceps (Guérin-Méneville, 1838). The description of Metagyndes sp.n. is made, a specimen that Roewer used for the redescription of the species Metagyndes planiceps (Guérin-Méneville, 1838), it was a different example of the original description. The cladistic analysis was performed with five species of Sadocus and the outgroup is composed of fifteen species. The character matrix comprises 53 morphological characters from males, 18 characters are of external morphological features of the dorsal scute and free tergites, two of the chelicerae, two of the pedipalp, 20 of the legs and 11 of the genitalia. The analysis resulted in one most parsimonious tree with 195 steps (C.I.= 32; R.I=45) and the ACCTRAN optimization was applied. Sadocus is a monophyletic and pectinate group clade, supported for two synapomorphies: the Gamma triangular shape of dorsal scutum and a smooth chelicerae bula
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Relações filogenéticas da superfamília Doradoidea (Ostariophysi, Siluriformes) / Phylogenetic relationships of the superfamily Doradoidea (Ostariophysi, Siluriformes)José Luís Olivan Birindelli 27 August 2010 (has links)
A superfamília Doradoidea (Siluriformes) é composta por duas famílias Neotropicais: Doradidae e Auchenipteridae. A relação de grupo irmão entre essas famílias foi bem corroborada por estudos prévios baseados em dados morfológicos e moleculares. As relações filogenéticas entre gêneros e espécies de Doradoidea foram parcialmente estudadas por alguns autores. Contudo, as relações filogenéticas entre a superfamília Doradoidea e os demais Siluriformes, e entre vários dos gêneros e espécies de Doradidae e Auchenipteridae permanecem controvérsias. O objetivo dessa tese é estudar as relações entre espécies e gêneros da superfamília Doradoidea, e o posicionamento dela entre as demais famílias de Siluriformes. Para isso, realizei uma análise filogenética extensa incluindo a maioria das espécies de Doradidae, 21 dos 22 gêneros de Auchenipteridae, e representantes de outras 16 famílias de Siluriformes. Para cada um desses táxons, 328 caracteres foram descritos, ilustrados e discutidos com base nos estudos prévios de outros autores. A análise de parcimônia resultou em quatro árvores igualmente parcimoniosas com 1086 passos. Em todas as árvores, a superfamília Doradoidea foi considerada como grupo irmão da família africana Mochokidae, que juntas formam a subordem Doradoidei. O monofiletimo da superfamília Doradoidea e da subordem Doradoidei foi corroborado por nove e cinco sinapomorfias exclusivas, respectivamente. Seis sinapomorfias não exclusivas serviram de suporte para a relação entre Doradoidei e um clado formado por pela família africana Amphiliidae e pela superfamília asiática/neotropical Sisoroidea. O monofiletismo das famílias Auchenipteridae e Doradidae foi corroborado por uma série de cinco e três caracteres exclusivos, respectivamente. As espécies da família Auchenipteridae foram classificadas em duas subfamílias: Centromochlinae e Auchenipterinae, esta última composta por cinco gêneros (Asterophysus, Liosomadoras, Tocantinsia, (Pseudotatia, Pseudauchenipterus)), e duas tribos relacionadas entre si: Auchenipterini e Trachelyopterini. Wertheimeria e Kalyptodoras foram consideradas relacionadas entre si, formando o clado irmão dos demais doradídeos; e Franciscodoras foi considerado como a segunda linhagem mais basal da família. Os gêneros Acanthodoras e Agamyxis foram encontrados como relacionados às espécies da subfamília Astrodoradinae. Platydoras e Centrochir foram considerados como irmãos da subfamília Doradinae, esta última dividida em três tribos: Pterodoradini, Rhinodoradini e Doradini. Oxydoras foi considerado táxon irmão dos doradídeos de barbilhões fimbriados. O gênero Hemidoras foi considerado sinônimo júnior de Opsodoras. As espécies Nemadoras leporhinus, N. trimaculatus e Opsodoras ternetzi foram consideradas como mais relaciondas a Hassar, Anduzedoras e Leptodoras, do que aos seus congêneres. Um resumo sistemático com diagnose de cada gênero, tribo, subfamília e família da superfamília Doradoidea foi elaborado, bem como uma chave de identificação para todos os gêneros do grupo. / The superfamily Doradoidea (Siluriformes) is composed of two Neotropicalendemic families: Doradidae and Auchenipteridae. The sister-group relationship between these families has been corroborated by previous studies of both morphological and molecular data. Previous studies have also provided support for evolutionary relationships between doradoid genera and species. However, relationships between the superfamily Doradoidea and remaining Siluriformes, and between several genera of Doradidae and Auchenipteridae remain controversial. The aim of my study is to recover evolutionary relationships between genera and species of the superfamily Doradoidea, and to find support for its position within Siluriformes. To accomplish this, I performed a comprehensive phylogenetic analysis including a majority of the Doradidae species, 21 of 22 genera of Auchenipteridae, and representatives of another 16 families of Siluriformes. For each of these taxa, I described, illustrated, or discussed 328 characters, most of which were gathered from several previous studies by other authors. Parsimony analysis of these characters resulted in four equally parsimonious trees with 1086 steps. In all trees, the superfamily Doradoidea was recovered as sister to the Africa-endemic family Mochokidae, together forming the suborder Doradoidei. Monophylies of the superfamily Doradoidea and suborder Doradoidei were respectively corroborated by nine and five exclusive synapomorphies. Six non-exclusive synapomorphies supported Doradoidei as sister to a clade composed of the Africa-endemic Amphiliidae and the Asia/Neotropical-endemic Sisoroidea. Monophylies of the families Auchenipteridae and Doradidae were also corroborated by sets of five and three characters, respectively. The family Auchenipteridae was found to be composed of two subfamilies: Centromochlinae and Auchenipterinae, the latter comprising five genera (Asterophysus, Liosomadoras, Tocantinsia, (Pseudotatia, Pseudauchenipterus)), and two related tribes: Auchenipterini and Trachelyopterini. Wertheimeria and Kalyptodoras were recovered together as a clade sister to all other doradids; and Franciscodoras was recovered as the second basal-most lineage of the family. The genera Acanthodoras and Agamyxis were recovered within the species of the subfamily Astrodoradinae. Platydoras and Centrochir were recovered as sister to the subfamily Doradinae, which comprised three tribes: Pterodoradini, Rhinodoradini and Doradini. Oxydoras was recovered as sister to all fimbriate-barbeled doradids. The genus Hemidoras was considered a junior synonym of Opsodoras. The species Nemadoras leporhinus, N. trimaculatus and Opsodoras ternetzi were recovered as more closely related to Hassar, Anduzedoras and Leptodoras, than to their congeners. A systematic summary with diagnoses of every genus, tribe, subfamily, and family of the superfamily Doradoidea is provided, as well as an artificial key allowing identification of all genera of the group.
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Acanthobothrium Blanchard, 1848: diversidade filogenética das linhagens parasitas de arraias de água doce / Acanthobothrium Blanchard, 1848: phylogenetic diversity of the linages that parasitize freshwater stingraysDenis Jacob Machado 24 July 2012 (has links)
Primeiramente, apresentamos esclarecimentos sobre a origem do táxon Acanthobothrium. A autoria do gênero deve ser creditada à Blanchard em 1848, ocasião na qual este autor disponibilizou a primeira espécie válida para o gênero, Acanthobothrium coronatum. A espécie tipo de Acanthobothrium é A. coronatum Blanchard, 1848, um sinônimo júnior de A. corollatum (Abilgaard, 1790). Também foi identificada Raja batis L. como hospedeiro-tipo do gênero. A seguir, empregamos a otimização direta de 16S, 28S, and ITS1 rDNA para avaliar o posicionamento filogenético das linhagens de Acanthobothrium parasitas de arraias de água doce (Potamotrygonidae). As delimitações morfológicas das espécies Acanthobothrium sp. 1, Acanthobothrium sp. 2 e A. terezae (sin. A. ramiroi) são validadas pela monofilia recíproca destas linhagens. São apresentados indícios de que A. amazonensis é sinônimo de A. quinonesi. Nossos resultados reforçam a ideia de que tetrafilídeos parasitas de potamotrigonídeos apresentam grande variação morfológica intraespecífica e baixa especificidade (em contraste com seus congêneres marinhos). Acanthobothrium quinonesi é grupo irmão do clado que compreende A. terezae e Acanthobothrium sp. 1. Acanthobothrium sp. 2 está mais relacionados com seus congêneres marinhos do que com as demais espécies parasitas de potamotrigonídeos, o que sugere que a colonização da água doce por Acanthobothrium se deu através de pelo menos duas linhagens ancestrais independentes que infectavam o ancestral exclusivo comum das arrais de água doce. / First we clarify some major points in the taxonomic history of Acanthobothrium. The authorship of the genus must be given to Blanchard in 1848, ocasion in which its first species, Acanthobothrium coronatum, was created. Therefore, the type species of Acanthobothrium is A. coronatum Blanchard, 1848, a junior synonym of A. corollatum (Abildgaard, 1790). Both Acanthothrothrium and A. corollatum have their concepts attached to armed tapeworms parasites of Raja batis L., their type host. Following we provided a phylogenetic analysis based on the direct optimization of 16S, 28S, and ITS1 rDNA to access the phylogentic position of freshwater Acanthobothrium lineages. The current morphological delimitations of Acanthobothrium sp. 1, Acanthobothrium sp. 2, A. terezae (syn. A. ramiroi) and A. quinonesi (syn. A. regoi and A. peruviense) are corroborated. There are indications that A. amazonensis should be considered synonym of A. quinonesi. Our results provide additionl evidence to support the idea that freshwater lineages of tetraphyllideans (as opposed to marine tetraphyllideans) presents great intra-specific morphological variation and low host specificity. Acanthobothrium quinonesi is sister group of a clade that comprises A. terezae and Acanthobothrium sp. 1. Acanthobothrium sp. 2 is more related to marine species of Acanthobothrium than to freshwater congenerics. This suggests that the colonization of the freshwater system by Acanthobothrium is likely to have occur via at least two separate lineages of Acanthobothrium infecting the exclusive common ancestor of the potamotrygonids, which would in time be responsible for the existence of two distinct clades of freshwater species of Acanthobothrium.
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Análise filogenética de ralídeos Neotropicais (Aves: Rallidae) com base em caracteres osteológicos / Phylogenetic analysis of the Neotropical rails (Aves: Rallidae) based on osteological charactersThiago Rodrigues Alves 10 July 2012 (has links)
A família Rallidae é representada por aves cosmopolitas popularmente conhecidas como saracuras, sanãs, carquejas, galinhas-d`água e frangos-d`água. Compreende cerca de 135 espécies distribuídas em 33 gêneros, dos quais 13 são monotípicos. As relações filogenéticas baseadas em caracteres morfológicos e dados moleculares indicam diferentes afinidades entre os membros da família, principalmente na posição dos gêneros Rallus, Porphyrio, Gallinula e Fulica. Neste estudo, focado em espécies Neotropicais da família, uma nova análise filogenética baseada em caracteres osteológicos é proposta. Uma amostra de 100 esqueletos de 13 gêneros e 31 espécies foi analisada. No total 50 caracteres foram codificados, dos quais 17 são cranianos e 33 pós-cranianos para a construção de uma matriz e subseqüente análise filogenética de acordo com o princípio da parcimônia. Foram calculados árvores de consenso estrito e consenso de maioria. A primeira gerou 151 árvores igualmente parcimoniosas com 99 passos. A análise com método de pesagem sucessiva dos caracteres obteve melhores resoluções entre as espécies amostradas. A topologia do cladograma permite a validade de determinados gêneros como entidades monofiléticas, como Rallus, Porphyrio, Aramides, Gallinula e Fulica. O posicionamento de Porphyrio como um ramo basal dentro da subfamília Rallinae foi suportado e suas relações interespecíficas demonstram que as espécies do Novo mundo são mais proximamente relacionadas do que P. porphyrio, permitindo a inclusão taxonômica de Porphyrula. A relação próxima entre as espécies do gênero Gallinula e Fulica foi corroborada, no entanto, G. melanops é um ramo basal do clado que inclui as espécies de Fulica, indicando que uma mudança taxonômica é necessária. A relação entre as espécies de Rallus e Pardirallus é distante e não suporta a inclusão das espécies de Pardirallus em Rallus. As maiores discordâncias da filogenia proposta em comparação com estudos moleculares referem-se à posição interna dos membros de Porphyrio e suas relações com outros gêneros / The family Rallidae is represented by cosmopolitan birds commonly known as wood-rails, crakes, coots, gallinules and swamp hens. It comprises around 135 species, distributed in 33 genera, of which 13 are monotypics. The phylogenetic relationships based on morphological characters and molecular parameters indicate different affinities among family species, mainly the position of the genera Rallus, Porphyrio, Gallinula and Fulica. In this study, focused on the Neotropical species of the family, a new phylogenetic analysis based on osteological characters is proposed. A sample of 100 skeletons of 13 genera and 31 species was analyzed. A total of 50 characters was codified, of which 17 were cranial and 33 post-cranial to provide a matrix construction and a subsequent phylogenetic analysis according to the principle of parsimony. A strict consensus and a majority rule consensus tree were calculated. The former generated 151 equally parsimonious trees with 99 steps. The successive weighting approach analyses of characters obtained better resolutions around the sampled species. The cladogram topology allows the acceptance of some genera as valid monophyletic groups, such as Rallus, Porphyrio, Aramides, Gallinula and Fulica. The position of Porphyrio as a basal branch within the subfamily Rallinae was supported and the interspecific relationships show that New World species were more closely related than P. porphyrio, allowing the taxonomic inclusion of Porphyrula. The close relationship between the species of Gallinula and Fulica was corroborated, but G. melanops is a basal branch of a clade that includes Fulica species, indicating that a taxonomic change is needed. The relationship of Rallus and Pardirallus is distant and so does not support the inclusion of Pardirallus species in Rallus. The major discordances of the proposed phylogeny in comparison with molecular studies concern the internal position of the Porphyrio members and their relationships with other genera.
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Sistemática e análise filogenética de Epiperipatus Clark, 1913 baseada em dados moleculares e morfológicos (Onychophora: Peripatidae) / Systematic and phylogenetic analysis of Epiperipatus Clark, 1913 (Onychophora: Peripatidae) based on molecular and morphological dataCristiano Sampaio Costa 05 May 2016 (has links)
O grupo de onicóforos \"caraíbas\" apresenta grande diversidade de espécies, mas também gêneros fracamente delimitados. Epiperipatus Clark, 1913 é o maior dos gêneros neotropicais de Onychophora, mas ainda não sofreu revisão taxanômica. Este gênero foi incorporado no presente estudo, que contemplou o mais abrangente conjunto de dados moleculares, assistido por dados morfológicos. Quatro marcadores moleculares foram utilizados: cytochrome c oxidase subunit I (COI), 12S rRNA, 16S rRNA (mitochondriais) e 18S rRNA (nuclear). Além disso, trinta e três caracteres morfológicos foram levantados. A base de dados foi submetida a duas análises de Máxima Parcimônia (MP) e uma de Máxima Verossimilhança (ML). No total foram examinados 175 espécimes, cobrindo nove gêneros e vinte e nove espécies, dezoito delas pertencentes a Epiperipatus. Foi adotado como hipótese de trabalho o cladograma resultante da análise de evidência total que contemplou os dados moleculares e morfológicos. O resultado mostrou que os dados morfológicos não são capazes de resolver por si só as relações internas de Peripatidae, pois o número de caracteres morfológicos é menor que o número de terminais examinados. Peripatidae é suportado por dados moleculares e isso é conflitante com a delimitação morfológica tradicional dos gêneros da família. Isso demonstra que clados suportados por dados moleculares mostram elevada disparidade morfológica, que pode estar relacionada a adaptação a diferentes ambientes do clado Neotropical. Além disso, o resultado também sugeriu Epiperipatus como parafilético, pois engloba outros gêneros que devem ser sinonimizados. Epiperipatus apresentou estabilidade em três clados neotropicais, apesar de que Epiperipatus edwardsii (Blanchard, 1847) e outros quatro grupos mostraram posição instável. Para reconciliar a sistemática e a filogenia de Epiperipatus, os gêneros monotípicos Principapillatus Oliveira et al., 2014 e Cerradopatus Oliveira et al., 2015 devem ser considerados sinônimo-junior de Epiperipatus. Consequentemente, as novas combinações foram propostas: Epiperipatus hitoyensis (Oliveira et al., 2012) n. comb. e Epiperipatus sucuriuensis (Oliveira et al., 2015) n. comb.. Além disso, foram apresentadas e descritas as espécies novas Epiperipatus [sp1] n. sp., Epiperipatus [sp2] n. sp., Epiperipatus [sp10] n. sp., Epiperipatus [sp16] n. sp. e Epiperipatus [sp17] n. sp.. O enraizamento da filogenia de Onychophora em Peripatopsidae resultou no grupo Neotropical como grupo-irmão do grupo africano, e um aparente ancestral Asiático. A demonstrada monofilia de Epiperipatus confirmou sua larga distribuição, da mesma forma que Peripatus. Ambos os gêneros ocorrem da América Central ao Brasil. Entretanto, no Brasil enquanto Peripatus ocorre apenas no centro-oeste desse país, Epiperipatus é encontrado em quase todo o território desse país, com exceção da região sul / The \"caraibes\" onychophorans present both a large diversity and weakly defined genera. Epiperipatus Clark, 1913 is the largest genus, but it has not been revised so far. This genus is herein incorporated into the currently most comprehensive molecular phylogenetic analysis of Peripatidae, assisted by morphology. Four markers were used: cytochrome c oxidase subunit I (COI), 12S rRNA, 16S rRNA (mitochondrial) and 18S rRNA (nuclear). Moreover, 33 morphological characters were obtained. The dataset was used in two Maximum Parsimony (MP) and one Maximum Likelihood (ML) analyses. In a total of 175 specimens of Onychophora, nine genera and twenty-nine species were examined, eighteen of them belonging to Epiperipatus. We adopted as work hypothesis the MP based on total evidence. The result showed that morphological by itself cannot be used to resolve the phylogenetic relationships of this group, because the number of characters is smaller than the number of terminals examined. Here, Peripatidae was based on molecular data and this conflicts with the characters traditionally used to define genera in the family. It means that clades supported by molecular data shows high morphological disparity which might be reflected on the adaptation to different environments in the Caribbean clade. Also, the result suggests that Epiperipatus seems to be not monophyletic, as it includes others genera and these genera should be synonymized. Epiperipatus presented stable relationships across three clades of Neotropical onychophorans, but it was observed the unstable position of Epiperipatus edwardsii (Blanchard, 1847) and four groups also. To reconcile Epiperipatus systematics with the phylogeny, the monotypic genera Principapillatus Oliveira et al., 2014 and Cerradopatus Oliveira et al., 2015 should be considered as junior synonyms of Epiperipatus. Hence, the new combinations were proposed: Epiperipatus hitoyensis (Oliveira et al., 2012) n. comb. and Epiperipatus sucuriuensis (Oliveira et al., 2015) n. comb.. Moreover, the new species Epiperipatus [sp1] n. sp., Epiperipatus [sp2] n. sp., Epiperipatus [sp10] n. sp., Epiperipatus [sp16] n. sp. and Epiperipatus [sp17] n. sp. were presented and described here. Rooting the Onychophora phylogeny in Peripatopsidae resulted in the Neotropical group as the sister group relationship to the African species, and an apparently ancestral group from Asia. The demonstrated Epiperipatus monophily confirmed its widespread distribution, in the same way as Peripatus. Both are recorded from Central America to Brazil. However, in Brazil, while Peripatus occurs only until the Central-West region, Epiperipatus is found in all Brazilian territories, except in the South region
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Revisão taxonômica e filogenia do gênero Noctiliostrebla Wenzel, 1966 (Diptera, Streblidae) / Taxonomic revision and phylogeny of the genus Noctiliostrebla Wenzel, 1966 (Diptera, Streblidae)Daniel Máximo Corrêa de Alcântara 02 June 2014 (has links)
Noctiliostrebla Wenzel, 1966 pertence a Streblidae, uma família de moscas parasitas exclusivas de morcegos, e compreende atualmente quatro espécies divididas em dois grupos, grupo A: Noctiliostrebla dúbia (Rudow, 1871) e N. traubi Wenzel, 1966; e grupo B: N. aitkeni Wenzel, 1966 e N. maai Wenzel, 1966. O gênero está incluído dentro da subfamília Trichobiinae, junto com Paradyschiria Speiser, 1900, sugerido como seu grupo-irmão hipotético. Com uma classificação sistemática complicada e poucos estudos taxonômicos, Noctiliostrebla caracteriza-se como um grupo muito homogêneo e de difícil distinção entre suas espécies. Restrito ao continente americano, exibe um alto grau de especificidade em relação às duas únicas espécies de morcegos do gênero Noctilio Linnaeus, 1766, N. albiventris Desmarest, 1818 e N. leporinus (Linnaeus, 1758). Não existem trabalhos filogenéticos para Noctiliostrebla, sendo que, os únicos estudos envolvendo Streblidae foram feitos para propor uma hipótese de relacionamentos entre as famílias de Hippoboscoidea. O projeto tem como objetivos realizar a revisão taxonômica do gênero Noctilostrebla e reconstruir uma hipótese de relacionamento entre as espécies do gênero, utilizando caracteres morfológicos e um conjunto de dados moleculares composto por três genes mitocondriais (12S, COI e cytB) e um gene nuclear (CAD). Dois métodos de análise foram empregados: análise de parcimônia, com pesagem igual dos caracteres, e análise de máxima verossimillhança. As análises foram realizadas com dados morfológicos e moleculares separados, enquanto os dados moleculares foram analisados com genes concatenados e separados em mitocondriais e nucleares. Como resultados, as quatro espécies já descritas foram consideradas válidas, sendo aqui redescritas, e outras seis novas espécies foram descritas. Do total de onze espécies, cinco são parasitas restritos de N. albiventris e seis de N. leporinus. As estruturas abdominais forneceram os únicos caracteres diagnósticos encontrados para separação entre as espécies. Tanto a análise morfológica como a molecular recuperaram Noctiliostrebla como monofilético e corroboraram a divisão do gênero em dois clados morfologicamente distintos. As análises com genes mitocondriais e nucleares foram incongruentes com relação a alguns clados, o que pode ser um indicativo de histórias filogenéticas diferentes. Os resultados obtidos para Noctiliostrebla apresentaram semelhanças com as hipóteses consideradas para os hospedeiros / Noctiliostrebla Wenzel 1966 belongs to Streblida, a family of batflies, and currently comprises four species divided into two groups, group A: Noctiliostrebla dubia (Rudow, 1871) and N. traubi Wenzel, 1966; Group B: N. aitkeni. Wenzel, 1966 and N. maai Wenzel, 1966. The genus is included within the Trichobiinae subfamily, along with Paradyschiria Speiser, 1900, suggested as your hypothetical sister group. With a complicated systematic classification and a few taxonomic studies, Noctiliostrebla is characterized as a very homogeneous group and difficult to distinguish between their species. Restricted to the American continent, exhibits a high degree of specificity with the only two bats species of the genus Noctilio Linnaeus, 1766, N. albiventris Desmarest, 1818 and N. leporinus (Linnaeus, 1758). There are no phylogenetic works with Noctiliostrebla and the only studies involving Streblidae were made to propose a relationship hypothesis among Hippoboscoidea families. The project aims to conduct a taxonomic revision of the Noctilostrebla genus and to rebuild a relationship hypothesis among Noctilostrebla species using morphological and molecular data set, with three mitochondrial genes (12S, COI and cytB) and one nuclear gene (CAD). Two analysis methods were used: parsimony with equal weighting of characters and lielihood. The analyses were performed using morphological and molecular data separate, while the molecular data were analyzed with concatenated genes and separated into mitochondrial and nuclear genes. As a result, the four described species were considered valid being here redescribed, and six new species have been described. Of all eleven species, five are restricted parasites of N. albiventris and six are restricted parasites of N. leporinus. The abdominal structures provided the only diagnostic characters found for separation of the species. Both morphological and molecular analysis recovered a monophyletic Noctiliostrebla and supported the division of the genus into two distinct clades. The analyses of mitochondrial and nuclear genes showed inconsistent clades, which may be indicative of different phylogenetic histories. The results obtained for Noctiliostrebla showed similarities with the assumptions for the hosts
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Análise cladística da seção Diabroticites Chapuis, 1875 (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae, Luperini) / Cladistic analysis of section Diabroticites Chapuis, 1875 (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae, Luperini)Laura Rocha Prado 29 April 2015 (has links)
A seção Diabroticites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Luperini, Diabroticina), com 826 espécies descritas em 17 gêneros, registrada apenas para o continente americano, é uma das maiores assembleias taxonômicas de crisomelídeos. Composta essencialmente por espécies originalmente descritas no gênero Diabrotica Chevrolat, 1837 antes de 1947, é caracterizada pelas garras tarsais bífidas e machos com tíbias mesotorácicas simples, sem projeções. Os mais de 150 anos de história taxonômica da seção foram suportados primariamente por descrições morfológicas superficiais, baseadas em poucos exemplares (geralmente espécimes únicos) e a um número restrito de caracteres, relacionados apenas aos machos. Nunca houve uma revisão do grupo como um todo para investigar a posição sistemática dos Diabroticites como objetivo primário e ampliar o número de caracteres analisados nos dois sexos. O presente trabalho apresenta um estudo morfológico detalhado de vários representantes de Diabroticites visando testar a monofilia da seção, bem como elucidar o posicionamento filogenético dos gêneros que a compõem. Todos os gêneros e a maioria dos agrupamentos infragenéricos da seção foram amostrados no grupo-interno com, ao menos um terminal, num total de 49 terminais. O grupo-externo, incluiu sete terminais, representantes de Cerotomites (Luperini, Diabroticina), Phyllobroticites (Luperini, Luperina), Exosomites (Luperini, Luperina), além de uma espécie de Coelomerites (Galerucini), considerada a raiz. Uma análise de sensibilidade foi realizada, com buscas heurísticas com pesos iguais e pesagem diferencial. O resultado da análise demonstrou que a seção como definida, não forma um grupo monofilético, sendo necessária a inclusão de um ou mais terminais do grupo-externo para recuperar a sua monofilia. Os gêneros que incluíram mais de um terminal, em sua maioria não foram recuperados como clados e os caracteres diagnósticos tradicionalmente utilizados (incluindo diversos caracteres sexuais secundários), em grande parte não corresponderam a sinapomorfias. A única exceção foi Gynandrobrotica, encontrado como um subgrupo de Cerotoma. Caracteres relativos à genitália, utilizados pela primeira vez na elaboração de uma hipótese evolutiva para Diabroticites, tiveram valor significativo na definição das linhagens internas / Diabroticites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Luperini, Diabroticina) is one of the largest assemblies of chrysomelids, currently with 826 species in 17 genera, restricted to the American continent. It comprises essentially the species described in genus Diabrotica prior to 1947, characterized by the presence of bifid tarsal claws and males with simple mesothoracic tibiae. Despite having over 150 years of taxonomic history, the species in this group are mostly supported by superficial morphological treatment, frequently based in single specimens, and often relying on male characteristics. There is no general revisionary study for the section to this date, and the systematic position of Diabroticites has never been investigated as a primary objective. A cladistic analysis for the section is hereby presented, based on a detailed morphological study for several diabroticites, in order to test the group\'s monophyly and investigate the phylogenetic position of the genera that are comprised in it. All genera and most infrageneric groups were sampled in the ingroup with at least one terminal (in a total of 49 terminals). The outgroup comprises seven terminals representing section Cerotomites (Luperini, Diabroticina), Phyllobroticites (Luperini, Luperina), and Exosomites (Luperini, Luperina), plus one species of Coelomerites (Galerucini), regarded as the root. The sensitivity analysis included heuristic searches carried with equal and differential weighting. The results indicate that section Diabroticites as currently defined is not monophyletic. Its natural group status can be recovered with the addition of one or more members of the outgroup. Genera that included more than one terminal were, as a rule, not supported as clades, and the traditional diagnostic characters (along with secondary sexual characteristics) for the most part did not correspond to synapomorphies. The sole exception was Gynandrobrotica, found as a subgroup of Cerotoma. Genital characters, used for the first time to support an evolutionary hypothesis for section Diabroticites, were found to have significant value in the definition of internal lineages
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