This paper is exploring return migration in Sweden by implementing logistic regression technics on the cohort born 1978. In order to evaluate how socio-economic and geographical characteristics influence individuals propensities to re-circulate to the municipality of origin. Previous studies have indicated that socio-economic status is a selective trait that can either push or pull return migrants, depending on the setting. The theory of urban hierarchies was also applied to investigate if people were more likely to move back to certain region types. The calculations showed that 22 % of the movers had returned to their place of origin, with regional variations ranging from 18-30 %. The regression result revealed that a high socio-economic status decreased the likelihood of returning, while growing up in metropolitan city and having strong social capital in the place of origin increased the propensity. The findings were further supporting that movers have higher incomes than stayers, while return migrants gained less on their re-location in relation to all movers. I argue that these varying likelihoods depend on structural socio-economic divisions, which are pulling human capital to the metropolitan regions and causing a brain drain in the periphery. These population trends are replicating themselves over time and it is assumed that these processes are to enforce the regional disparities in the future.

Esta pesquisa dedicou-se à compreensão das manifestações das desigualdades socioespaciais singulares à configuração territorial do Estado do Rio Grande do Norte RN. A difusão do meio técnico-científico-informacional nesse ente federado, que é formado pelas características do período histórico atual também intitulado técnico-científico-informacional, foi expressa pelas cartografias temáticas digitais na revelação da dialética territorial: zonas de densidades técnicas e zonas de rarefações técnicas. Essa base material desigualmente disseminada provoca a constituição de localidades desiguais nas quais poucos indivíduos possuem o acesso à mobilidade ocasionada pelo período (convergência dos momentos e aceleração do tempo) e os outros muitos são excluídos ou perversamente conectados. Geograficamente, segundo o território usado pelos Potiguares, depuraram-se usos territoriais que revelam as desigualdades socioespaciais na empiria em questão. O território usado é uma categoria de análise geográfica que permite decifrar num dado contexto o sistema de valores sociais: uso e troca na elaboração da base material da vida e sua dinâmica. As desigualdades socioespaciais são problemáticas do mundo do presente provocadas pelas contradições do sistema capitalista de reprodução socioespacial. Diante das expressões geográficas das desigualdades socioespaciais do território usado Potiguar foi trazido o planejamento territorial do Estado do RN ao debate por meio de sua organicidade e operacionalização. A matriz de periodização elaborada para fundamentar esta discussão é um instrumental técnico-analítico, que revela a leitura do movimento territorial historicamente constituído na identificação dos períodos do planejamento Potiguar. Desse modo, a prática desse planejamento ignora a esquizofrenia do território, seus gritos e seu caráter ativo: aconteceres mundiais se dando como vetores e as reações dos lugares como contra-racionalidades às verticalidades que lhes são impostas. Ao considerar o território apenas como uma referência geométrica e político-administrativa o planejamento beneficia o uso corporativo do território e a especialização de lugares, maximizando políticas segmentárias ao negligenciar a concepção do espaço banal, de todos os homens, firmas, instituições, organizações, ou seja, a coletividade, do território usado. A política esvaziada de conhecimento rigoroso, além de ser um retrocesso histórico é uma negação de seus princípios originais: para se agir é preciso conhecer, máxima dos filósofos gregos na formação da polis. O dever dos geógrafos é revelar o presente para possibilitar sua superação, pois somente a partir da compreensão da realidade acontecendo caminha-se para a constituição do futuro como âncora. Assim, encarar o mundo do presente, que se dá na explosão do território como uma revanche dos lugares cada vez mais pulsante nas cidades e outras formas de existência, reclama o retorno à Política como ação. / This research is devoted to understanding the manifestations of socio-spatial inequalities of the territorial configuration in the State of Rio Grande do Norte - RN. The spreading of technical-scientific-informational means in this state, formed by the characteristics of the current historical period, also called technical-scientific-informational period, was expressed by digital thematic cartography through territorial dialectic: areas of technical densities and areas of technical rarefactions. This unevenly spread material basis causes the formation of localities in which few individuals have access to the mobility brought by the mentioned period (convergence of moments and time acceleration) and many others are excluded or perversely connected. Geographically, according to the territory used by people from the state of Rio Grande do Norte, territorial utilization is purged, which reveals the socio-spatial inequalities discussed here. The territory utilized is a category for spatial analysis that allows figuring out the system of social values in a given context: use and exchange in the preparation of the material basis of life and its dynamics. The socio-spatial inequalities are challenges of the current world, caused by capitalist system contradictions that promote socio-spatial reproduction. Given the geographical expressions of the socio-spatial inequalities in the utilized territory, territorial planning of the State of RN was discussed considering its organics and operation. The array of periodization that supports this argument is a technical and analytical tool that reveals the reading of the historically constituted territorial movement in identifying the State of RNs planning periods. Thus, the practice of planning ignores the territory schizophrenia, its complaints and its active makeup: global happenings functioning as vectors and the reactions of places as counter-rationalities to the uprights imposed on them. Considering the territory as a geometrical and political-administrative reference, planning benefits the corporate utilization of the territory and the specialization of locations, maximizing segmental policies while neglecting the notion of ordinary space of all the people, companies, institutions, organizations, that is, the community, of the territory utilized. The politics that lacks rigorous knowledge, besides being a historical backspace, is a denial of its primary principles: to act you need to know, an axiom of the Greek philosophers in the polis foundation. The duty of geographers is to reveal the present to enable its overcoming, because only through an understanding of ongoing reality, one walks to the constitution of the future. Thus, facing current world, in which happens the explosion of the territory as a revenge of the increasingly pulsating locations in the cities and in other forms of existence, demands considering politics as action.

Orientador: Raul Borges Guimarães / Banca: Arthur Magon Whitacker / Banca: Everaldo Santos Melazzo / Banca: Júlio César de Lima Ramires / Banca: Vitor Ribeiro Filho / Resumo: Nesta tese partimos da hipótese de que nas cidades médias brasileiras ocorrem processos sociais excludentes perversos. O "lugar de cada um" ou a separação espacial das diferentes classes sociais nas cidades médias nos remete à discussão da banalização das desigualdades e a produção e reprodução do espaço banal. O mapeamento da exclusão social permite-nos compreender essa banalização por meio das interfaces entre o econômico e o político, pois não entendemos as cidades médias sem analisar a sua inserção na rede de cidades (geografia econômica) como não podemos compreender a exclusão social sem investigar as especificidades da produção e reprodução do espaço banal (geografia política). Uberlândia, São José do Rio Preto e Presidente Prudente foram escolhidas como recorte empírico que permitiu-nos identificar os processos que envolvem os impactos negativos das desigualdades sociais. É também o elemento que possibilita reconhecer as matrizes excludentes e como estas são reproduzidas. Partimos, assim, do princípio de que a análise e caracterização do conceito de exclusão social, bem como o mapeamento dos indicadores de exclusão constituem-se em uma chave para compreender a banalização das desigualdades sociais e espaciais nessas três cidades médias. / Abstract: In this research, we discuss the social exclusion processes in the intermediate Brazilian cities. Using an empirical study across Uberlandia, Sao Jose do Rio Preto and Presidente Prudente, it was possible to identify the negative impacts and social inequalities that involve the Brazilian urban production. It is also the element that makes possible both recognise the excluding patterns and find out how they are produced. Then we assume that the analysis and characterisation of the concept of social exclusion as well as the mapping of exclusion indicators constitute the key point for understanding the vulgarisation of social and spatial inequalities in these three intermediate cities. / Doutor

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-21Bitstream added on 2014-06-13T20:47:58Z : No. of bitstreams: 1 vieira_ab_dr_prud.pdf: 2252127 bytes, checksum: c6977dd1bc8675f6be56e9fdf2900aa8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Nesta tese partimos da hipótese de que nas cidades médias brasileiras ocorrem processos sociais excludentes perversos. O “lugar de cada um” ou a separação espacial das diferentes classes sociais nas cidades médias nos remete à discussão da banalização das desigualdades e a produção e reprodução do espaço banal. O mapeamento da exclusão social permite-nos compreender essa banalização por meio das interfaces entre o econômico e o político, pois não entendemos as cidades médias sem analisar a sua inserção na rede de cidades (geografia econômica) como não podemos compreender a exclusão social sem investigar as especificidades da produção e reprodução do espaço banal (geografia política). Uberlândia, São José do Rio Preto e Presidente Prudente foram escolhidas como recorte empírico que permitiu-nos identificar os processos que envolvem os impactos negativos das desigualdades sociais. É também o elemento que possibilita reconhecer as matrizes excludentes e como estas são reproduzidas. Partimos, assim, do princípio de que a análise e caracterização do conceito de exclusão social, bem como o mapeamento dos indicadores de exclusão constituem-se em uma chave para compreender a banalização das desigualdades sociais e espaciais nessas três cidades médias. / In this research, we discuss the social exclusion processes in the intermediate Brazilian cities. Using an empirical study across Uberlandia, Sao Jose do Rio Preto and Presidente Prudente, it was possible to identify the negative impacts and social inequalities that involve the Brazilian urban production. It is also the element that makes possible both recognise the excluding patterns and find out how they are produced. Then we assume that the analysis and characterisation of the concept of social exclusion as well as the mapping of exclusion indicators constitute the key point for understanding the vulgarisation of social and spatial inequalities in these three intermediate cities.

Esta pesquisa dedicou-se à compreensão das manifestações das desigualdades socioespaciais singulares à configuração territorial do Estado do Rio Grande do Norte RN. A difusão do meio técnico-científico-informacional nesse ente federado, que é formado pelas características do período histórico atual também intitulado técnico-científico-informacional, foi expressa pelas cartografias temáticas digitais na revelação da dialética territorial: zonas de densidades técnicas e zonas de rarefações técnicas. Essa base material desigualmente disseminada provoca a constituição de localidades desiguais nas quais poucos indivíduos possuem o acesso à mobilidade ocasionada pelo período (convergência dos momentos e aceleração do tempo) e os outros muitos são excluídos ou perversamente conectados. Geograficamente, segundo o território usado pelos Potiguares, depuraram-se usos territoriais que revelam as desigualdades socioespaciais na empiria em questão. O território usado é uma categoria de análise geográfica que permite decifrar num dado contexto o sistema de valores sociais: uso e troca na elaboração da base material da vida e sua dinâmica. As desigualdades socioespaciais são problemáticas do mundo do presente provocadas pelas contradições do sistema capitalista de reprodução socioespacial. Diante das expressões geográficas das desigualdades socioespaciais do território usado Potiguar foi trazido o planejamento territorial do Estado do RN ao debate por meio de sua organicidade e operacionalização. A matriz de periodização elaborada para fundamentar esta discussão é um instrumental técnico-analítico, que revela a leitura do movimento territorial historicamente constituído na identificação dos períodos do planejamento Potiguar. Desse modo, a prática desse planejamento ignora a esquizofrenia do território, seus gritos e seu caráter ativo: aconteceres mundiais se dando como vetores e as reações dos lugares como contra-racionalidades às verticalidades que lhes são impostas. Ao considerar o território apenas como uma referência geométrica e político-administrativa o planejamento beneficia o uso corporativo do território e a especialização de lugares, maximizando políticas segmentárias ao negligenciar a concepção do espaço banal, de todos os homens, firmas, instituições, organizações, ou seja, a coletividade, do território usado. A política esvaziada de conhecimento rigoroso, além de ser um retrocesso histórico é uma negação de seus princípios originais: para se agir é preciso conhecer, máxima dos filósofos gregos na formação da polis. O dever dos geógrafos é revelar o presente para possibilitar sua superação, pois somente a partir da compreensão da realidade acontecendo caminha-se para a constituição do futuro como âncora. Assim, encarar o mundo do presente, que se dá na explosão do território como uma revanche dos lugares cada vez mais pulsante nas cidades e outras formas de existência, reclama o retorno à Política como ação. / This research is devoted to understanding the manifestations of socio-spatial inequalities of the territorial configuration in the State of Rio Grande do Norte - RN. The spreading of technical-scientific-informational means in this state, formed by the characteristics of the current historical period, also called technical-scientific-informational period, was expressed by digital thematic cartography through territorial dialectic: areas of technical densities and areas of technical rarefactions. This unevenly spread material basis causes the formation of localities in which few individuals have access to the mobility brought by the mentioned period (convergence of moments and time acceleration) and many others are excluded or perversely connected. Geographically, according to the territory used by people from the state of Rio Grande do Norte, territorial utilization is purged, which reveals the socio-spatial inequalities discussed here. The territory utilized is a category for spatial analysis that allows figuring out the system of social values in a given context: use and exchange in the preparation of the material basis of life and its dynamics. The socio-spatial inequalities are challenges of the current world, caused by capitalist system contradictions that promote socio-spatial reproduction. Given the geographical expressions of the socio-spatial inequalities in the utilized territory, territorial planning of the State of RN was discussed considering its organics and operation. The array of periodization that supports this argument is a technical and analytical tool that reveals the reading of the historically constituted territorial movement in identifying the State of RNs planning periods. Thus, the practice of planning ignores the territory schizophrenia, its complaints and its active makeup: global happenings functioning as vectors and the reactions of places as counter-rationalities to the uprights imposed on them. Considering the territory as a geometrical and political-administrative reference, planning benefits the corporate utilization of the territory and the specialization of locations, maximizing segmental policies while neglecting the notion of ordinary space of all the people, companies, institutions, organizations, that is, the community, of the territory utilized. The politics that lacks rigorous knowledge, besides being a historical backspace, is a denial of its primary principles: to act you need to know, an axiom of the Greek philosophers in the polis foundation. The duty of geographers is to reveal the present to enable its overcoming, because only through an understanding of ongoing reality, one walks to the constitution of the future. Thus, facing current world, in which happens the explosion of the territory as a revenge of the increasingly pulsating locations in the cities and in other forms of existence, demands considering politics as action.

Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-03T20:00:34Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rubia Nara Silva Martins - 2014.pdf: 10087900 bytes, checksum: 9b30025f7956ee9ab4e5818bd3546970 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-02-03T20:00:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rubia Nara Silva Martins - 2014.pdf: 10087900 bytes, checksum: 9b30025f7956ee9ab4e5818bd3546970 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-03T20:00:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rubia Nara Silva Martins - 2014.pdf: 10087900 bytes, checksum: 9b30025f7956ee9ab4e5818bd3546970 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The issues involving the social spatial inequalities, urban segregation and social inclusion/exclusion in Goiânia, has been subject of studies and/or researches in the last few years. The central problem is that methodology for identification or mapping is not did integrated with a deep analyses with existing data. In this way, the proposal is use of geotechnologies like a support tool and/or improvement in the study of urban areas. So, this thesis has the central goal do available the social spatial inequalities in Goiânia, using the analysis for the social and economic data, with the methodology of treatment of georeferenced spatial data in GIS (Geographic Information System), with the bases the year of 2010. The used methodology involved a bibliographic research about the subjects involved at social spatial inequalities, segregation and geotechnologies; compilation of cartographic bases, construction and systematization of data; cartographic elaboration; in a exploring and quantification analysis for the social and economic profile in the Goiânia population. Based on the mapping and the related analysis, can be found that in Goiânia had a high horizontal growing in the last twenty years in the south and east areas in the city. The research showed the inequalities induced and self-segregation, and this process is marked in the territory with the social economic profile of population. And the population is directed, conditioning e segregated because of the agreements realized for the imobiliary agents with the government legitimation. The biggest part of the low income population is directing for the suburban areas in the city, because of the lower price of the soil, when they will get mobility and accessibility problems. While the richest class occupy a south and central portion in the city, with the entire basic infrastructure. The result is a contradictory situation in the city. By the way, is possible watch a small part the richest population living in the suburban areas with horizontal condos. In this way, the closed condos excluding this part of population to live in the ‘real’ city and follow their own standards inside the walls. The exclusionary distinguishing mark that you can find in Goiânia, in according with those business areas, is just the distance. / As questões envolvendo as desigualdades socioespaciais, a segregação urbana e inclusão/exclusão social em Goiânia, vêm sendo tema de estudos e/ou pesquisas já há alguns anos. O problema em questão é que a metodologia de identificação ou mapeamento não é realizada em conjunto com uma análise mais aprofundada dos dados existentes. Nesse sentido, a proposta é utilizar-se das geotecnologias como uma ferramenta de apoio e/ou aperfeiçoamento no estudo do espaço urbano. Assim a presente dissertação teve por objetivo geral avaliar as desigualdades socioespaciais de Goiânia por meio da espacialização de dados socioeconômicos, utilizando-se, para tanto, de metodologias de tratamentos de dados espaciais georreferenciados em SIG (Sistema de Informação Geográfica), tendo como parâmetro o ano de 2010. A metodologia utilizada compreendeu no levantamento bibliográfico acerca dos temas desigualdades socioespaciais, segregação socioespacial e geotecnologias; compilação de bases cartográficas, construção e sistematização de bancos de dados; elaboração cartográfica, na análise exploratória e quantificada do perfil socioeconômico da população goianiense. Com base nos mapeamentos e análises realizadas, pode-se constatar que em Goiânia houve um grande crescimento horizontal nos últimos vinte anos nas porções norte e oeste, e respectivamente um crescimento vertical na porção centrosul da cidade. Evidenciou-se a segregação induzida e autossegregação, e que esse processo está marcado no território pelo perfil socioeconômico da população. E ainda, que a população é direcionada, condicionada e segregada por meio dos arranjos praticados pelos agentes imobiliários com a legitimação da esfera pública. Haja vista, que a grande parcela de baixa renda é direcionada para as franjas da cidade devido ao menor custo desse solo, onde enfrentará problemas de mobilidade e acessibilidade. Enquanto que a parcela mais abastada direciona-se para a porção centro-sul, abastecida de toda a infraestrutura básica. Resultando assim numa situação contraditória. Além disso, é possível vislumbrar uma pequena parcela de alta renda se instalando nas bordas da cidade por meio de condomínios horizontais Por esse viés, os condomínios fechados negam o convívio com a denominada cidade “real” e seguem os seus próprios padrões dentro dos muros. O traço exclusivista que pode-se encontrar em Goiânia, de acordo com as áreas desses empreendimentos, é justamente a distância.

Cette thèse cherche à analyser les dynamiques résidentielles des populations immigrées et issues de l’immigration en France et leur situation face au logement. S’appuyant sur deux grandes bases de données, l’Echantillon Démographique Permanent (INSEE) et l’enquête Trajectoires et Origines (INED/INSEE), qui comptent parmi les rares bases de données en France qui permettent d’identifier les immigrés et leurs descendants à travers le temps (1990-2008), cette recherche comporte trois grands volets empiriques. En premier lieu, je propose un panorama des situations résidentielles des immigrés et de leurs descendants, en focalisant sur les caractéristiques des zones urbaines où ces groupes sont concentrés, leur statut d’occupation du logement, ainsi que la manière dont ces différentes dimensions résidentielles s’articulent. Deuxièmement, tirant profit de la dimension longitudinale des données, l’analyse porte sur la mobilité résidentielle de ces groupes, en traçant leurs trajectoires dans les quartiers et dans le logement. Finalement, je mène une analyse intergénérationnelle des inégalités résidentielles afin de déterminer à quel point les individus « héritent » les positions spatiales de leurs parents. L’analyse porte une attention particulière aux déterminants individuels et contextuels des trajectoires afin de mieux saisir les mécanismes qui structurent les inégalités face au logement et dans l’espace. / My dissertation provides a comprehensive analysis of the neighborhood and housing outcomes of immigrants and natives in France. I draw on two large data sets, L’échantillon démographique permanent (INSEE) and Trajectoires et origines (INED/INSEE), which provide rare information about first and second generation immigrants, combine individual and contextual-level variables, and span several dates of observation (1990-2008). Drawing on classical theoretical approaches to immigrants’ spatial incorporation (spatial assimilation, place stratification), as well as insights from the social stratification and neighborhood effects literature, the analysis is rooted in a multidimensional, longitudinal and intergenerational approach to residential inequalities. First, I use a variety of indicators of the composition of neighborhoods (i.e. share of immigrants, co-ethnics, low-income households, the unemployment rate) in addition to housing tenure to explore associations between various dimensions of residential outcomes. Second, using longitudinal data and panel modelling techniques, the analysis captures patterns and determinants of residential mobility, transitions in neighborhoods, access to homeownership and moves in and out of the public housing sector. Finally, contributing to recent empirical work on the intergenerational reproduction of context, I seek to assess the extent to which residential situations are transmitted between parents and their children. The analysis seeks throughout to document the effects of individual factors (nativity, immigrant origin, socioeconomic status) and contextual factors (municipality and departmental characteristics) on shaping residential inequalities.

In this thesis, socio-spatial processes regarding the distribution of transport infrastructures are investigated and the ways in which inequalities occur as a result of these processes are discussed. The transport system of Istanbul and particularly, the Istanbul Metro, the first modern subway of the city, has been the focus of this research. In order to understand inequalities in transport, social and spatial justice theories have been employed. Discussions have been extended in order to include different approaches to the issues of transport inequality from various disciplines such as geography, sociology and urban planning. In this sense, this study is multi-disciplinary. Debates on land rent theory, space and power, gendered mobilities, social exclusion and the right to the city are among the many concerns that formed the main arguments of this research. In this thesis, transport is taken as a fixed, an immobile commodity that produces mobile and dynamic commodities such as mobilities and flows. Through such interaction socio-spatial processes are produced which may or may not consist of inequalities. Issues related to inequalities are deconstructed in the literature review in order to help reconstruct a theory of uneven socio-spatial development as a result of the distribution of transport infrastructure investments. Discussions on theory are further examined through four empirical chapters each of which investigates different issues related to transport inequalities. A mixed-method approach has been used in order to fully explore the complexity of the subject and integrate different epistemological positions. Through four empirical chapters, socio-spatial inequalities are discussed with regard to daily mobility levels of different socio-economic groups in Istanbul and the Istanbul Metro as well as in-direct economic impacts of the Metro and the socio-political processes it generates. The findings support some of the previous research on social inequalities based on transport, especially on how gender, education and employment become important determinants of travel time, trip frequency, trip purposes and the use of different transport modes. Yet, the thesis presents unexpected results on the impacts of the Istanbul Metro. On the one hand, the Istanbul Metro can be regarded as a just infrastructure as it accommodates users from every socio-economic background. On the other hand, it can be inequitable as it is likely to facilitate the accumulation of capital in certain areas, and circulation of producers and consumers of this capital within the same spatial unit, the Metro itself. This thesis proposes that horizontal and vertical socio-spatial inequalities exist both individually and together in various contexts in Istanbul. These inequalities are based on the spatial distribution of transport infrastructure investments, power relationships between different socio-economic groups, the dominance of politically powerful groups and the historical development of the urban space. Together this thesis is in an attempt to establish a comprehensive narrative of the discourses of inequalities in transport planning and policy and makes suggestions on the ways to reduce such inequalities. Moreover, this thesis is an original contribution to the literature as it links hitherto unconnected strands of theory in transport geography and social and spatial justice literatures.

Le passage du XXe au XXIe siècle a été accompagné d’intenses transformationssociospatiales, qui mettent en échec l’avenir de la ville. D’un côté, des processusd’individualisation et de segmentation sociale s’accroissent et articulément produisent ou réitèrent les inégalités. D’autre côté et de façon dialectique, la production de tissus urbains de plus en plus dispersés se confirme, caractérisée par des discontinuités territoriales et des densités variables du centre vers la périphérie. Dans ce contexte, l’urbanisation se diffuse mondialement, affecte tous les espaces et articule des différentes échelles, de façon à produire l’urbain au-delà des villes. Au Brésil, spécialement à partir des années 1970, les transformations sociospatiales mentionnées ci-dessus se sont liées à des processus de modernisation nationaux. Les métropoles de Curitiba et de Brasilia se sont développées dans cette période, chacune à sa manière, mais de façon plus accentuée à Brasilia. Toutes deux ont néanmoins été marquées par des inégalités et par la dispersion urbaine. Deux objectifs ont orienté la discussion proposée dans cette thèse : examiner la corrélation entre dispersion urbaine et fragmentation sociospatiale ; et expliquer comment ces deux processus se réalisent à Brasilia et à Curitiba. La recherche comparative a été menée à partir d’études et recherches sur les deux villes ainsi que directement dans leurs agglomérations. Des observations, des visites de terrain dans les zones résidentielles fermées et dans les villes de la périphérie métropolitaine ont été faites, mais aussi des entretiens avec des résidents. De ce fait, le cadre analytique de la thèse permet de comprendre qu’il y a, à Curitiba et surtout à Brasilia, des logiques fragmentaires qui favorisent la dissolution de l’unité morphologique tant par la dispersion des tissus urbains que par la segmentation sociale et la reproduction des inégalités. Ceci contribue à la création de limites à la mise en place du droit à la ville comme droit à la différence et amène à une nécessaire réflexion sur la notion de justice spatiale comme moyen approprier de surmonter les inégalités. / The passage from the 20th to the 21st centuries has accompanied intense socio-spatial transformations, which have questioned the future of city. On one side,processes of individualisation and social segmentation grow and combine or reiterate inequalities. On the other side and in dialectical way, the production of increasingly dispersed urban tissues is confirmed, i.e., they are characterised by territorial discontinuity and alternating densities from centre to periphery. In this context, urbanisation becomes globally diffused, affects all spaces and articulates different scales in order to produce the urban beyond the cities. In Brazil, especially from the 1970s, the mentioned socio-spatial transformations have occurred and connected to national processes of modernisation. The metropolises of Curitiba and Brasilia developed in this period by different ways. Both of them havebeen marked by inequalities and urban dispersion, but Brasilia experienced itoverwhelmingly. Two aims guided then the discussion proposed in this Ph.D. dissertation: to examine connection between urban dispersion and socio-spatialfragmentation; and to explain how these processes take place in Brasilia and Curitiba. The comparative research has concerned studies and researches about bothcities, but also has counted on a direct way, i.e., through observations, visits togated communities and to cities in the metropolitan agglomerations’ peripheries;some inhabitants were also interviewed. Therefore, the analytical framework of thedissertation helps to understand that there is, in Curitiba and especially in Brasilia, a fragmentary logics that promotes the dissolution of morphologic unit. That happens through the dispersion of urban tissues, social segmentation and reproduction of inequalities, and this is a limit to the right to city as being a right to difference. A necessary reflection about the notion of spatial justice appears then as an appropriate means to seek for overcoming inequalities. / A passagem do século XX para o XXI faz-se acompanhar de transformações socioespaciais intensas, as quais têm colocado em xeque o futuro da cidade. De umlado, registra-se a ampliação dos processos de individualização e segmentaçãosocial, que combinados produzem ou reiteram desigualdades. De outro, dialeticamentearticulado, verifica-se a produção de tecidos urbanos cada vez mais dispersos,caracterizados por descontinuidade territorial e densidades alternantesdo centro à periferia. No bojo desses processos, a urbanização torna-se mundialmente difusa, afetando todos os espaços e articulando diferentes escalas, deforma a produzir o urbano para além das cidades. No Brasil, especialmente a partir dos anos 1970, as transformações socioespaciais supramencionadas também ocorreram, atreladas a processos nacionais de modernização. As metrópoles de Curitiba e de Brasília desenvolveram-se nesse período, cada uma a seu modo, marcadas por desigualdade e dispersão urbana, mais acentuadas na segunda que na primeira. Dois objetivos orientam, portanto, a discussão proposta nesta tese: examinar as correlações entre dispersão urbana e fragmentação socioespacial; e explicar como esses processos se realizam em Brasília e Curitiba. A investigação, de cunho comparativo, foi feita a partir de estudos e pesquisas sobre as duas capitais e também diretamente nas duas aglomerações por meio de observações, visitas a áreas residenciais fechadas e cidades do entorno metropolitano, onde foram entrevistados moradores. Assim, o quadro analítico da tese possibilita entender que há, em Curitiba e especialmente em Brasília, lógicas fragmentárias que favorecem a dissolução da unidade morfológica, seja pela dispersão dos tecidos urbanos, seja pela segmentação social e reprodução das desigualdades, o que se configura em limite à realização do direito à cidade como direito à diferença. Isso leva a uma necessária reflexão sobre a noção de justiça espacial como meio mais adequado para basear a busca pela superação das desigualdades.

Made available in DSpace on 2014-07-29T16:26:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Heterotopia Democracia e Gestao Urbana.pdf: 2110885 bytes, checksum: 197c6d1052561eccb67c0fefc819fc14 (MD5) Previous issue date: 2011-05-04 / Este trabalho tem por finalidade discutir e analisar a instituição de condições democráticas nas gestões municipais de Goiânia no período compreendido entre os anos de 1997 e 2008, bem como a sua efetividade na diminuição das desigualdades socioterritoriais. Os três governos que se sucederam nesse período Nion Albernaz, do PSDB (1997-2000), Pedro Wilson, do PT (2001-2004) e Iris Rezende, do PMDB (2005- 2008), são expoentes de matizes político-ideológicos distintos e, não obstante, expressaram tais diferenças na montagem de seus arranjos institucionais governamentais. Nestes, percebe-se uma significativa envergadura na concepção e na concretização das condições democráticas, de tal modo que se procedeu neste trabalho à seguinte classificação: governo Nion Albernaz conservador, de baixo nível poliárquico e de alto controle de situação; governo Pedro Wilson progressista, de alto nível poliárquico e de baixo controle de situação; e governo Iris Rezende populista, de médio nível poliárquico e de alto controle de situação. Apesar de que tais distinções têm um significativo impacto na instituição da democracia no território municipal de Goiânia, se verifica que, a despeito dos programas político-ideológicos dos partidos que encabeçaram as administrações, os arranjos democráticos tiveram pouca incidência na redução das desigualdades socioterritoriais, o que figura neste trabalho como principal problema. Assim, a tese aqui advogada é de que isso ocorreu não em função da ineficiência democrática, mas dos equívocos presentes na sua concepção, particularmente no governo Pedro Wilson, responsável pelos principais arranjos democráticos de governo. O resultado disso tudo é uma cidade marcada por uma heterotopia segregada, na qual, por um lado, as gestões analisadas não foram capazes de suplantar as distorções do planejamento excludente e, por outro, os arranjos democráticos não foram suficientes para definir um novo padrão da cultura cívica local. Como recurso metodológico, esta tese se valeu de uma vasta pesquisa de campo, em que se destacam uma pesquisa censitária realizada a partir da SEPLAM/Prefeitura de Goiânia aplicada os conselheiros gestores da cidade entre os anos de 2003 e 2004, as de Survey, uma desenvolvida pelo Observatório das Metrópoles sobre a questão da cultura política na cidade e outra pelo próprio autor, visando a identificar a opinião da população goianiense sobre as três gestões analisadas e a observação participante do autor.