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Revascularização miocárdica híbrida versus cirúrgica em pacientes com doença aterosclerótica coronária multiarterial: estudo clínico prospectivo randomizado / Hybrid myocardial revascularization versus CABG in patients with atherosclerotic coronary artery disease: randomized clinical studyOliveira, Marco Antonio Praça de 01 March 2018 (has links)
Introdução: O melhor tratamento para a doença arterial coronariana (DAC) em pacientes com doença multiarterial é ainda objeto de debate. A revascularização coronária híbrida (RMH) é um procedimento que combina as vantagens da cirurgia de revascularização miocárdica convencional (CRM) com a anastomose da artéria interventricular anterior esquerda (IVA) usando o enxerto da artéria torácica interna esquerda (ATIE), sem o uso de circulação extracorpórea (CEC), com benefícios do tratamento percutâneo, minimamente invasivo, das artérias coronárias acometidas restantes. Objetivo: Avaliar, em um estudo piloto, a viabilidade e a segurança da RMH em pacientes com doença multiarterial e comparar os resultados iniciais (30 dias) e em um ano após, com a CRM. Métodos: estudo clínico prospectivo com 50 pacientes, randomizados em relação 2: 1 para tratamento híbrido (grupo RMH, n = 34) ou CRM convencional (grupo CRM, n = 16). Todos os pacientes eram portadores doença coronária triarterial, com SYNTAX escore intermediário ou alto ( > 22). Neste estudo foi analisada a viabilidade da RMH na ausência de eventos adversos maiores (um composto de mortalidade geral, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e revascularização não planejada). Resultados: Entre agosto de 2014 e novembro de 2017, 50 pacientes foram incluídos no estudo (RMH = 34 e CRM = 16). O desfecho primário foi observado em 3 pacientes (6%), todos pertencentes ao grupo RMH (8,8%), porém sem significância estatística (p = 0,54). Não houve diferença estatística entre os grupos (RMH vs CRM) em termos de mortalidade (5,9% vs 0%), IAM (5,9% vs 0%) ou qualquer dos desfechos secundários avaliados. Os pacientes que apresentaram alguma das complicações (4 pacientes 8,0%) tiveram uma tendência de ser mais velhos (62 vs 59 anos; p = NS), maior incidência de angina instável (5,9% vs 0%) e apresentar pontuações de risco cirúrgico mais elevadas (EuroSCORE 1,40 vs 0,70; p = 0,19) do que os pacientes sem complicações. Conclusões: O RMH é uma técnica viável e segura quando comparada à cirurgia convencional, com taxas de complicações semelhantes. No entanto, devido ao baixo número de pacientes incluídos faz-se necessária a realização de um estudo multicêntrico para obtermos uma melhor evidência clínica / Background: The best treatment for coronary artery disease in patients with multivessel disease is still subject of debate. The hybrid coronary revascularization (HCR) is a procedure that combines both the advantages of conventional coronary artery bypass surgery (CABG) with the revascularization of the left anterior descending artery using the left internal mammary artery graft, without the use of cardiopulmonary bypass, with minimally invasive benefits of percutaneous treatment of remaining affect arteries. Objective: To assess, in a pilot study, feasibility and safety of hybrid coronary revascularization on patients with multivessel coronary artery disease and to compare early results (within 30 days) and one year of this approach to conventional surgery. Methods: Prospective clinical study, which included 50 patients, randomized in a 2:1 ratio for hybrid treatment (HCR group, n=34) or conventional CABG (CABG group, n=16). All patients had three-vessel disease, with an intermediate or high Syntax Score ( > 22). The primary endpoint of the study was the feasibility of HCR in the absence of major adverse events (a compound of overall mortality, acute myocardial infarction, stroke or unplanned revascularization). Results: Between August 2014 and November 2017, 50 patients were included in the study (HCR=34 and CABG =16). The primary endpoint was observed in 3 patients (6.0%), all belonging to HCR group (8.8%), however, without statistical significance (p=0.54). There was no statistical difference between the groups (HCR vs. CABG, respectively) in terms of mortality (5.9% vs 0%), myocardial infarction (5.9% vs 0%), or any of the secondary outcomes evaluated. Patients who presented any of the complications (4 patients 8.0%) had a tendency to be older (62 vs 59 years; p=NS), have more unstable angina (5.9% vs 0%) and to presented higher risk scores (EuroSCORE 1.40 vs 0.70; p=0.19) than patients without complications. Conclusions: HCR is a feasible and safe technique when compared to conventional surgery, with similar complications rates. However, the study is underpowered due to the low number of patients included and there is a need for a multicenter clinical trial
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Avaliação das interações das células endoteliais e das células musculares lisas arteriais com os inibidores do mammalian target of rapamycin (mTOR) na presença de soro rico em plaquetas / Evaluation of the interactions of endothelial cells and arterial smooth muscle cells with mammalian target of rapamycin (mTOR) inhibitors in the presence of platelet rich serumDall\'Orto, Clarissa Campo 27 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O sucesso a longo prazo da intervenção coronária percutânea, inicialmente realizada apenas com balão, era limitado pelo recolhimento elástico da artéria e pela hiperplasia neointimal. Com o advento dos stents convencionais (BMS) houve melhora nesse cenário e diminuição da reestenose, que é resultante de uma complexa cadeia de eventos iniciada após a injúria causada na parede vascular pela insuflação de balões e da aposição das hastes do stent. A proliferação excessiva de células musculares lisas (VSMC) tem papel fundamental na formação da neoíntima no contexto da reestenose intra-stent com a consequente redução da luz arterial. Com o advento dos stents farmacológicos (DES) houve diminuição importante da hiperplasia neointimal e um dos fármacos que se mostrou efetivo nesse papel é o sirolimo, que atua se ligando à proteína de ligação 12 e o heterodímero resultante se liga à mTOR impedindo sua ativação e causando parada do ciclo celular entre as fases G1 e S, desse modo inibindo a proliferação e migração de VSMC e das células endoteliais (HUVEC). Portanto a intervenção coronária acaba interferindo diretamente no endotélio, interferindo na produção das HUVEC não apenas no aspecto quantitativo, mas também na função das mesmas, e a qualidade funcional do endotélio é tão fundamental quanto à sua presença. Após o implante dos DES, principalmente os de primeira geração, ocorre disfunção endotelial cujo principal marcador é a perda da capacidade do relaxamento do vaso. Há correlação também entre cobertura das hastes incompleta e ocorrência de trombose dos stents. Consequentemente há espaço para o aprimoramento dos DES, para que se tornem dispositivos com eficácia já alcançada na prevenção da reestenose porém com um perfil de segurança maior. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações causadas pelos DES nas HUVEC e nas VSMC em cocultura na presença e na ausência do soro rico em plaquetas. MATERIAIS E MÉTODOS: Utilizamos células HUVEC e VSMC em modelos de monocultura e cocultura, na presença e na ausência de soro rico em plaquetas, tratadas com BMS ou DES. Realizamos a determinação da IC50 do inibidor da mTOR, avaliação da citotoxicidade pelo método colorimétrico do MTT, determinação da formação de peróxidos lipídicos, avaliação das fases do ciclo celular e da expressão de marcadores de controle de proliferação e inflamação. RESULTADOS: Na avaliação da citotoxicidade pelo método colorimétrico do MTT e determinação da IC50 as VSMC foram menos sensíveis ao sirolimo que as HUVEC (IC50 em 24/48 horas 14,85/10,47uM e 9,48/22,24 uM, respectivamente para HUVEC e VSMC). As plaquetas e fatores solúveis potencializam o estresse oxidativo gerado pela presença dos stents possivelmente por ampliar o ambiente inflamatório. Houve parada do ciclo celular na fase G0/G1 causada pelos DES somente com adição das plaquetas ao meio de cultura. Nos modelos de cultura celular sem as plaquetas a parada do ciclo celular foi em G2/M. Não houveaumento das células na fase DNA fragmentado (sub-G0) evidenciando que não houve indução de morte celular. CONCLUSÃO: As VSMC foram menos sensíveis ao sirolimo que as HUVEC. Nos modelos de cocultura com adição das plaquetas os DES eluídores de sirolimo causaram parada do ciclo celular na fase G0/G1 sem indução de morte celular, sugerindo que o sirolimo exerce seus efeitos anti-inflamatórios nessas populações celulares e consequentemente reduz a hiperplasia neointimal por um mecanismo citostático / INTRODUCTION: The long-term success of percutaneous coronary intervention, initially performed only with a balloon, was limited by the elastic recoil of the artery and by neointimal hyperplasia. There was improvement in this scenario with the advent of bare metal stents (BMS), because they decrease in restenosis, that resulting from a complex network of events initiated after the injury caused in the vascular wall by insufflation of balloons and apposition of the stent struts. Excessive proliferation of smooth muscle cells (VSMC) plays a key role in neointimal hyperplasia in the context of intrastent restenosis with consequent reduction of arterial lumen. With the advent of drug-eluting stents (DES) there was a significant decrease in neointimal hyperplasia and one of the drugs that proved effective in this role is sirolimus, which acts by binding to the binding protein 12 and the resulting heterodimer binds to mTOR preventing its activation and causing cell cycle arrest between G1 and S phases and thereby inhibiting the proliferation and migration of VSMC and also inhibiting endothelial cells (HUVEC). Therefore, coronary intervention interferes directly in the endothelium, interfering in the production of endothelial cells, not only in the quantitative aspect, but also in their function, and the functional quality of the endothelium is as fundamental as its presence. After the implantation of DES, especially those of the first generation, endothelial dysfunction occurs, whose main marker is the loss of the capacity of the vessel relaxation. There is also correlation between incomplete stem coverage and stent thrombosis. Consequently, it is possible to improve of the DES, so that they become devices with already achieved effectiveness in the prevention of restenosis but with a greater safety profile. The present study aims to evaluate the changes caused by DES in human HUVEC and VSMC in co-culture in the presence and absence of platelet-rich serum. MATERIALS AND METHODS: We used HUVEC and VSMC in monoculture and co-culture models in the presence and absence of platelet rich serum treated with BMS or DES. We performed the determination of IC50 for mTOR inhibitor, cytotoxicity evaluation by the colorimetric method of MTT, determination of lipid peroxide formation, cell cycle and expression of necrosis and inflammation markers. RESULTS: In the assessment of cytotoxicity by the MTT colorimetric method and determination of the IC50, VSMC were less sensitive to sirolimus than HUVEC (IC50 in 24/48 hours 14.85 uM/10.47uM and 9.48 uM/ 22.24 uM, respectively for HUVEC and VSMC). Platelets potentiate the oxidative stress generated by the presence of stents, possibly by increasing the inflammatory environment. Drug-eluting stents arrested VSMC and HUVEC in the G0/G1 phase of the cell cycle only with the addition of platelets to the culture medium. In cell culture models without platelets the cell cycle arrest was in G2/M. There was no increase of the cells in the fragmented DNA phase (sub-G0) evidencing that there was no induction of apoptosis. CONCLUSION: Human aorta smooth muscle cells of the were less sensitive to sirolimus than HUVEC. In coculture models with platelet addition, DES with sirolimus caused cell cycle arrest in the G0/G1 phase without induction of apoptosis, suggesting that sirolimus exerts its antiinflammatory effects in these cellular populations and consequently reduces neointimal hyperplasia via a cytostatic mechanism
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Estratificação de risco para eventos cardíacos maiores em pacientes submetidos ao implante de stents farmacológicos. Escore DESIRE / Cardiovascular Risk Stratification for Patients Treated with Drug-eluting Stents: Development and Validation of the DESIRE scoreMoreira, Adriana Costa 10 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A estratificação de risco, pré intervenção coronária percutânea, é um elemento-chave para auxiliar na tomada de decisão oferecendo o nível de expectativas de resultados imediatos e tardios. Esta investigação tem como objetivo desenvolver o escore DESIRE para predizer o risco de ocorrência de eventos cardíacos maiores(ECM) em pacientes(P) submetidos ao implante de stents farmacológicos(SF) na prática clínica diária. MÉTODOS: Desde 2002 todos os pacientes consecutivos, tratados com 1 SF , foram incluídos no Registro DESIRE (Drug-Eluting Stents In REal world), não-randomizado. Desenvolvemos o escore DESIRE, a partir da análise retrospectiva dos dados dos P incluídos entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012 uma vez que esta população representava melhor a prática contemporânea da cardiologia intervencionista. As associações das variáveis com os eventos foram testadas pelos testes chi-quadrado e t de Student. Devido às diferenças entre as fases analisadas, decidimos por dois modelos de predição de riscos: hospitalar (Regressão logística) e tardio (Cox) estimando o tempo até o primeiro evento. Após o desenvolvimento, o escore foi aplicado prospectivamente nos pacientes incluídos entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. As estimativas de risco obtidas foram comparadas às taxas de ECM observadas, validando o escore DESIRE nas duas fases. RESULTADOS: 4.061 P compõem a população do estudo sendo que destes, 2.863 P constituem a coorte B1 que foi utilizada para o desenvolvimento do escore e 1.198 P na coorte B2 na qual o escore foi aplicado e validado. As variáveis e seus respectivos pontos para o escore DESIRE hospitalar que variou de 0 a 37 pontos foram: idade em anos (<=49= 0; 50 - 59=1; 60 a 69=2; 70 a 79=4; <= 80=6); cirurgia de revascularização miocárdica prévia(1); doença vascular periférica (5); insuficiência renal (3); síndrome coronária aguda (3); doença multiarterial (3); ponte de safena (6); lesão com trombo (5) e lesão longa (5). Compuseram o escore DESIRE tardio (0 a 45 pontos) as seguintes variáveis: diabete melito com medicação oral (4) ou com insulina (9); cirurgia de revascularização miocárdica prévia (2); doença vascular periférica (6); síndrome coronária aguda (5); doença multiarterial (4); FE<40% (6); ponte de safena (8) e vaso de pequeno calibre (5). Definimos 3 faixas de risco para cada um dos escores categorizando os pacientes de acordo com a pontuação obtida em baixo, intermediário e alto risco para ECM sendo para a fase hospitalar. Ambos os escores apresentaram acurácia para predizer eventos próxima a 70%. CONCLUSÃO: Baseados em dados do Registro do \"mundo real\" foi possível desenvolver o Escore DESIRE que permitiu a adequada estratificação do risco de eventos cardíacos maiores após o implante de SF, nas fases hospitalar e tardia. A partir destas estimativas de risco é possível consubstanciar as escolhas terapêuticas. / BACKGROUND: Risk stratification before percutaneous coronary intervention is a key element to assist in decision making offering the level of expectations for immediate and late outcomes. This research aims to develop the DESIRE score to predict the risk of major cardiac events (MACE) in patients (P) who underwent drug-eluting stent implantation in daily clinical practice. METHODS: Since 2002 all consecutive patients treated with> 1 SF in a single center were included in the non-randomized DESIRE (Drug-Eluting Stents In the Real world) Registry. We developed the DESIRE score based on a retrospective analysis of the patients included between January 2007 and December 2012, since this population better represented the contemporary practice of interventional cardiology. The associations of the variables with the events were tested by chi-square and Student\'s t tests. Due to the differences between the analyzed phases, we decided on two models of risk prediction: hospital (Logistic Regression) and late (Cox) estimating the time until the first event. After the development, the score was applied prospectively in the patients included between January 2013 and December 2014. The risk estimates obtained were compared to the observed MACE rates, validating the DESIRE score in the two phases. RESULTS: A total of 4,061 patients were included in the study population. Of these, 2,863 P were the B1 cohort that was used for the development of the score and 1,198 P in the B2 cohort in which the score was applied and validated. The variables and their respective points for the hospital DESIRE score ranged from 0 to 37 points were: age in years <=49= 0; 50 - 59=1; 60 a 69=2; 70 a 79=4; <= 80=6); Previous myocardial revascularization surgery (1); Peripheral vascular disease (5); Cronic kidney dysfunction (3); Acute coronary syndrome (3); Multivessel disease (3) Saphenousvenous graft (6); lesion with thrombus (5) and Long lesion (5);The following variables composed the late DESIRE score (0 to 45 points): Diabetes mellitus with oral medication (4) or with insulin (9); previous myocardial revascularization surgery (2); Peripheral vascular disease (6); Acute coronary syndrome (5); Multivessel disease (4); ejection fraction <40% (6); saphenous vein graft (8) and small vessel (5). We defined 3 risk ranges for each of the scores by categorizing the patients according to the low, intermediate and high-risk scores for ECM being for the hospital phase. Both scores had accuracy to predict MACE close to 70%. CONCLUSION: Based on data from the \"real world\" registry, it was possible to develop the DESIRE score that allowed the adequate stratification of the risk of major cardiac events after the SF implantation in the hospital and late phases. From these risk estimates it is possible to substantiate the therapeutic choices.
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Stentapposition in der neuroradiologisch - interventionellen Aneurysmatherapie / Stent apposition in neuroradiological interventional aneurysm treatmentJagade, Nadine 28 February 2012 (has links)
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Einfluss unterschiedlicher metallischer Stents auf das intraluminale Epithelisations- und Granulationsverhalten nach Implantation in die großen Atemwege bei New Zealand White Rabbits / Influence of different metallic stents on the intraluminal epithelialisation and granulation tissue formation after implantation in the central airways in New Zealand White RabbitsKlötzer, Julia 01 July 2015 (has links)
Die Implantation von Atemwegstents stellt eine therapeutische Option zur Behandlung maligner und benigner Stenosierungen des Tracheobronchialsystems dar. Es handelt sich um ein effektives Verfahren das in spezialisierten Zentren und nach strenger Indikationsstellung durchgeführt werden sollte. Die Bildung von Granulationsgewebe stellt dabei eine der häufigsten Komplikationen dar. In der vorliegenden Arbeit wurden ballonexpandierbare bare-metal stents (BMS) und drug-eluting stents (DES) histologisch und immunhistochemisch untersucht. Die zellulären und extrazellulären Gewebereaktionen der zentralen Atemwege wurde in New Zealand White Rabbits (3,1 kg bis 4,8 kg) nach Explantation von sieben bare-metal stents (Bx Sonic, Johnson & Johnson Cordis, USA) und vier Sirolimus-eluting stents (Cypher Select, Johnson & Johnson Cordis, USA) untersucht. Die Implantationszeit betrug 12 Monate. Die Implantation metallischer Stents in die zentralen Atemwege verursachte ähnliche Gewebereaktionen wie nach koronarer Stentimplantation. Die Entzündungsreaktionen waren vergleichsweise stärker ausgeprägt. Nach 12 Monaten konnte bei beiden Stenttypen neugebildetes Gewebe auf der luminalen Seite der Implantate gesehen werden. Dieses war durchsetzt von Entzündungszellen, fibromuskulären Zellen, Kollagenfasern, elastischen Fasern und neu gebildeten Kapillaren. In zwei Stentpräparaten konnten Chondrozyten im neugebildeten Gewebe gesehen werden. Fibromuskuläre Zellen färbten positiv für Smooth Muscle Actin und Vimentin. Vereinzelt wurde dieses Granulationsgewebe von mehrschichtigem Epithel mit kubisch-polygonalen Zellen, entsprechend einer Epithelmetaplasie, bedeckt. Nicht in die Bronchialwand eingewachsene Stentstreben wurden von Mukus, Granulozyten, Makrophagen und azellulärem Detritus bedeckt. Das Flimmerepithel zeigte sich im gestenteten Bereich deutlich reduziert. Beide Stenttypen zeigten eine vergleichbare Entzündungsreaktion. Granulozyten als Zeichen einer akuten Entzündungsreaktion konnten im neugebildetem Gewebe und an der direkten Stentoberfläche gesehen werden. Weiterhin umgaben Makrophagen und fibromuskuläre Zellen eingewachsene Stentstreben, Lymphozyten und Makrophagen schlossen sich in der unmittelbaren Umgebung an. Einige Lymphozyten wurden als B-Lymphozyten (CD79 +) identifiziert. Fremdkörperriesenzellen wurden in drei Sirolimus-freisetzenden Stentpräparaten und einem bare-metal Stentpräparat gesehen.
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Η χρήση των εμποτισμένων με φάρμακα μεταλλικών ενδοπροθέσεων στον ουρητήρα πειραματικού μοντέλουΚαλληδώνης, Παναγιώτης 14 February 2012 (has links)
Οι εμποτισμένες με φάρμακα μεταλλικές ενδοπροθέσεις (DES) έχει αποδειχθεί ότι ελαχιστοποιούν την υπερπλασία του ενδοθηλίου των στεφανιαίων αγγείων. Η υπερπλαστική αντίδραση του ουροθηλίου είναι το πιο συχνή επιπλοκή της χρήσης των μεταλλικών ενδοπροθέσεων στον ουρητήρα. Στην παρούσα μελέτη αξιολογήσαμε τις εμποτισμένες με zotarolimus μεταλλικές ενδοπροθέσεις (ZES- Endeavor Resolute, Medtronics Inc, USA) στον ουρητήρα χοίρων και κουνελιών. Μέθοδος: Μία ZES and μία συνήθης μεταλλική ενδοπρόθεση (BMS) τοποθετήθηκαν στον κάθε ουρητήρα 10 χοίρων και 6 κουνελιών. Η τοποθετήση έγινε κυστεοσκοπικά. Αξονική τομογραφία (CT) έγινε για την αξιολόγηση των ουρητήρων του χοίρου και ενδοφλέβιος πυελογραφία (IVP) έγινε για τον ίδιο σκοπό στα κουνέλια. Το πρόγραμμα παρακολούθησης περιλάμβανε CT ή IVP κάθε εβδομάδα για τις επόμενες 4 εβδομάδες για τους χοίρους και 8 εβδομάδες για τα κουνέλια. Σπινθηρογραφήματα νεφρών πριν την τοποθέτηση των ενδοπροθέσεων και κατά την 3 εβδομάδα παρακολούθησης έλαβε χώρα σε όλα τα ζώα. Οπτική τομογραφία συνοχής (OCT) χρησιμοποιήθηκε για την εκτίμηση της κατάστασης του αυλού και τοιχώματος των ουρητήρων που έφεραν τις ενδοπροθέσεις. Ιστοπαθολογική εξέταση των ουρητήρων με τις ενδοπρόθεσεις έγινε με τα παρασκευάσματα να έχουν στερεοποιηθεί σε glycol-methacrylate ρητίνη.
Αποτελέσματα: Υπερπλαστική αντίδραση διαπιστώθηκε και στους δύο τύπους ενδοπροθέσεων. Οι BMS ενδοπροθέσεις αποφράχτηκαν πλήρως σε 7 ουρητήρες χοίρων ενώ οι ουρητήρες των ιδίων ζώων που έφεραν ZES ενδοπρόθεση έφεραν υπερπλαστική αντίδραση αλλά δεν κατέληγαν σε απόφραξη. Δύο ουρητήρες κουνελιών με BMS ενδοπροθέσεις αποφράχτηκαν τελείως ενώ όλες οι ZES ενδοπροθέσεις δε συσχετίστηκαν με απόφραξη του ουρητήρα. Διαπιστώθηκε έκπτωση της λειτουργίας 7 νεφρών χοίρων και 2 κουνελιών που είχαν ουρητήρες με αποφραγμένες ενδοπροθέσεις. Η OCT έδειξε αυξημένη υπερπλαστική αντίδραση σε ουρητήρες που έφεραν BMS ενδοπρόθεση σε σχέση με ZES. Παρόλα αυτά, η ιστοπαθολογική εξέταση έδειξε υπερπλαστική αντίδραση παρούσα σε όλες τις ενδοπροθέσεις αλλά σημαντικά περισσότερη υπερπλαστική αντίδραση στις BMS ενδοπροθέσεις.
Συμπέρασμα: Οι ZES ενδοπροθέσεις στους ουρητήρες χοίρων και κουνελιών δε συσχετίστηκαν με υπερπλαστική αντίδραση που οδηγούσε σε απόφραξη της ενδοπρόθεσης. Αυτές οι ενδοπροθέσεις συσχετίστηκαν με σημαντικά μικρότερη υπερπλαστική αντίδραση συγκριτικά με τις BMS ενδοπροθέσεις ενώ η φλεγμονώδης αντίδραση ήταν παρόμοια και στους δύο τύπους ενδοπροθέσεων. / Drug eluting stents (DES) proved to minimize neointimal hyperplasia in coronary vessels. Hyperplastic reaction is the most common unwelcome event related to the use of metal mesh stents in the ureter. We evaluated the effect of zotarolimus eluting stent (ZES- Endeavor Resolute, Medtronics Inc, USA) in porcine and rabbit ureter.
Methods: A ZES and a bare metal stent (BMS) were inserted in each ureter of 10 pigs and 6 rabbits. The insertion was performed by retrograde approach. Computerized tomography (CT) was used for the evaluation of porcine ureters while intraoperative intravenous pyelography (IVP) for rabbit ureters. The follow-up included CT or IVP every week for the following 4 weeks for pigs and 8 weeks for rabbits. Renal scintigraphies were performed prior to stent insertion and during the 3rd week in all animals. Optical coherence tomography (OCT) has been used for the evaluation of the luminal and intraluminal condition of the stented ureters. Histopathologic examination of the stented ureters embedded in glycol-methacrylate was performed.
Results: Hyperplastic reaction was present in both stent types. BMSs in 7 porcine ureters were completely obstructed while porcine ureters stented with ZES had hyperplastic tissue which did not result in obstruction. Two rabbit ureters stented by BMS were occluded while no ZES was associated with ureteral obstruction. The function of the 7 porcine renal units and the two rabbit units with obstructed stented ureter was compromised. The OCT revealed increased hyperplastic reaction in the ureters stented by BMSs in comparison to ZESs. Although, hyperplastic reaction was present in all cases, pathology examination revealed significantly more hyperplastic reaction in BMSs.
Conclusion: ZESs in the pig and rabbit ureter were not related to hyperplastic reaction resulting in stent occlusion. These stents were related to significantly lower hyperplastic reaction in comparison to BMSs while inflammation rates were similar for both stent types.
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Revascularização miocárdica híbrida versus cirúrgica em pacientes com doença aterosclerótica coronária multiarterial: estudo clínico prospectivo randomizado / Hybrid myocardial revascularization versus CABG in patients with atherosclerotic coronary artery disease: randomized clinical studyMarco Antonio Praça de Oliveira 01 March 2018 (has links)
Introdução: O melhor tratamento para a doença arterial coronariana (DAC) em pacientes com doença multiarterial é ainda objeto de debate. A revascularização coronária híbrida (RMH) é um procedimento que combina as vantagens da cirurgia de revascularização miocárdica convencional (CRM) com a anastomose da artéria interventricular anterior esquerda (IVA) usando o enxerto da artéria torácica interna esquerda (ATIE), sem o uso de circulação extracorpórea (CEC), com benefícios do tratamento percutâneo, minimamente invasivo, das artérias coronárias acometidas restantes. Objetivo: Avaliar, em um estudo piloto, a viabilidade e a segurança da RMH em pacientes com doença multiarterial e comparar os resultados iniciais (30 dias) e em um ano após, com a CRM. Métodos: estudo clínico prospectivo com 50 pacientes, randomizados em relação 2: 1 para tratamento híbrido (grupo RMH, n = 34) ou CRM convencional (grupo CRM, n = 16). Todos os pacientes eram portadores doença coronária triarterial, com SYNTAX escore intermediário ou alto ( > 22). Neste estudo foi analisada a viabilidade da RMH na ausência de eventos adversos maiores (um composto de mortalidade geral, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e revascularização não planejada). Resultados: Entre agosto de 2014 e novembro de 2017, 50 pacientes foram incluídos no estudo (RMH = 34 e CRM = 16). O desfecho primário foi observado em 3 pacientes (6%), todos pertencentes ao grupo RMH (8,8%), porém sem significância estatística (p = 0,54). Não houve diferença estatística entre os grupos (RMH vs CRM) em termos de mortalidade (5,9% vs 0%), IAM (5,9% vs 0%) ou qualquer dos desfechos secundários avaliados. Os pacientes que apresentaram alguma das complicações (4 pacientes 8,0%) tiveram uma tendência de ser mais velhos (62 vs 59 anos; p = NS), maior incidência de angina instável (5,9% vs 0%) e apresentar pontuações de risco cirúrgico mais elevadas (EuroSCORE 1,40 vs 0,70; p = 0,19) do que os pacientes sem complicações. Conclusões: O RMH é uma técnica viável e segura quando comparada à cirurgia convencional, com taxas de complicações semelhantes. No entanto, devido ao baixo número de pacientes incluídos faz-se necessária a realização de um estudo multicêntrico para obtermos uma melhor evidência clínica / Background: The best treatment for coronary artery disease in patients with multivessel disease is still subject of debate. The hybrid coronary revascularization (HCR) is a procedure that combines both the advantages of conventional coronary artery bypass surgery (CABG) with the revascularization of the left anterior descending artery using the left internal mammary artery graft, without the use of cardiopulmonary bypass, with minimally invasive benefits of percutaneous treatment of remaining affect arteries. Objective: To assess, in a pilot study, feasibility and safety of hybrid coronary revascularization on patients with multivessel coronary artery disease and to compare early results (within 30 days) and one year of this approach to conventional surgery. Methods: Prospective clinical study, which included 50 patients, randomized in a 2:1 ratio for hybrid treatment (HCR group, n=34) or conventional CABG (CABG group, n=16). All patients had three-vessel disease, with an intermediate or high Syntax Score ( > 22). The primary endpoint of the study was the feasibility of HCR in the absence of major adverse events (a compound of overall mortality, acute myocardial infarction, stroke or unplanned revascularization). Results: Between August 2014 and November 2017, 50 patients were included in the study (HCR=34 and CABG =16). The primary endpoint was observed in 3 patients (6.0%), all belonging to HCR group (8.8%), however, without statistical significance (p=0.54). There was no statistical difference between the groups (HCR vs. CABG, respectively) in terms of mortality (5.9% vs 0%), myocardial infarction (5.9% vs 0%), or any of the secondary outcomes evaluated. Patients who presented any of the complications (4 patients 8.0%) had a tendency to be older (62 vs 59 years; p=NS), have more unstable angina (5.9% vs 0%) and to presented higher risk scores (EuroSCORE 1.40 vs 0.70; p=0.19) than patients without complications. Conclusions: HCR is a feasible and safe technique when compared to conventional surgery, with similar complications rates. However, the study is underpowered due to the low number of patients included and there is a need for a multicenter clinical trial
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Avaliação das interações das células endoteliais e das células musculares lisas arteriais com os inibidores do mammalian target of rapamycin (mTOR) na presença de soro rico em plaquetas / Evaluation of the interactions of endothelial cells and arterial smooth muscle cells with mammalian target of rapamycin (mTOR) inhibitors in the presence of platelet rich serumClarissa Campo Dall\'Orto 27 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O sucesso a longo prazo da intervenção coronária percutânea, inicialmente realizada apenas com balão, era limitado pelo recolhimento elástico da artéria e pela hiperplasia neointimal. Com o advento dos stents convencionais (BMS) houve melhora nesse cenário e diminuição da reestenose, que é resultante de uma complexa cadeia de eventos iniciada após a injúria causada na parede vascular pela insuflação de balões e da aposição das hastes do stent. A proliferação excessiva de células musculares lisas (VSMC) tem papel fundamental na formação da neoíntima no contexto da reestenose intra-stent com a consequente redução da luz arterial. Com o advento dos stents farmacológicos (DES) houve diminuição importante da hiperplasia neointimal e um dos fármacos que se mostrou efetivo nesse papel é o sirolimo, que atua se ligando à proteína de ligação 12 e o heterodímero resultante se liga à mTOR impedindo sua ativação e causando parada do ciclo celular entre as fases G1 e S, desse modo inibindo a proliferação e migração de VSMC e das células endoteliais (HUVEC). Portanto a intervenção coronária acaba interferindo diretamente no endotélio, interferindo na produção das HUVEC não apenas no aspecto quantitativo, mas também na função das mesmas, e a qualidade funcional do endotélio é tão fundamental quanto à sua presença. Após o implante dos DES, principalmente os de primeira geração, ocorre disfunção endotelial cujo principal marcador é a perda da capacidade do relaxamento do vaso. Há correlação também entre cobertura das hastes incompleta e ocorrência de trombose dos stents. Consequentemente há espaço para o aprimoramento dos DES, para que se tornem dispositivos com eficácia já alcançada na prevenção da reestenose porém com um perfil de segurança maior. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações causadas pelos DES nas HUVEC e nas VSMC em cocultura na presença e na ausência do soro rico em plaquetas. MATERIAIS E MÉTODOS: Utilizamos células HUVEC e VSMC em modelos de monocultura e cocultura, na presença e na ausência de soro rico em plaquetas, tratadas com BMS ou DES. Realizamos a determinação da IC50 do inibidor da mTOR, avaliação da citotoxicidade pelo método colorimétrico do MTT, determinação da formação de peróxidos lipídicos, avaliação das fases do ciclo celular e da expressão de marcadores de controle de proliferação e inflamação. RESULTADOS: Na avaliação da citotoxicidade pelo método colorimétrico do MTT e determinação da IC50 as VSMC foram menos sensíveis ao sirolimo que as HUVEC (IC50 em 24/48 horas 14,85/10,47uM e 9,48/22,24 uM, respectivamente para HUVEC e VSMC). As plaquetas e fatores solúveis potencializam o estresse oxidativo gerado pela presença dos stents possivelmente por ampliar o ambiente inflamatório. Houve parada do ciclo celular na fase G0/G1 causada pelos DES somente com adição das plaquetas ao meio de cultura. Nos modelos de cultura celular sem as plaquetas a parada do ciclo celular foi em G2/M. Não houveaumento das células na fase DNA fragmentado (sub-G0) evidenciando que não houve indução de morte celular. CONCLUSÃO: As VSMC foram menos sensíveis ao sirolimo que as HUVEC. Nos modelos de cocultura com adição das plaquetas os DES eluídores de sirolimo causaram parada do ciclo celular na fase G0/G1 sem indução de morte celular, sugerindo que o sirolimo exerce seus efeitos anti-inflamatórios nessas populações celulares e consequentemente reduz a hiperplasia neointimal por um mecanismo citostático / INTRODUCTION: The long-term success of percutaneous coronary intervention, initially performed only with a balloon, was limited by the elastic recoil of the artery and by neointimal hyperplasia. There was improvement in this scenario with the advent of bare metal stents (BMS), because they decrease in restenosis, that resulting from a complex network of events initiated after the injury caused in the vascular wall by insufflation of balloons and apposition of the stent struts. Excessive proliferation of smooth muscle cells (VSMC) plays a key role in neointimal hyperplasia in the context of intrastent restenosis with consequent reduction of arterial lumen. With the advent of drug-eluting stents (DES) there was a significant decrease in neointimal hyperplasia and one of the drugs that proved effective in this role is sirolimus, which acts by binding to the binding protein 12 and the resulting heterodimer binds to mTOR preventing its activation and causing cell cycle arrest between G1 and S phases and thereby inhibiting the proliferation and migration of VSMC and also inhibiting endothelial cells (HUVEC). Therefore, coronary intervention interferes directly in the endothelium, interfering in the production of endothelial cells, not only in the quantitative aspect, but also in their function, and the functional quality of the endothelium is as fundamental as its presence. After the implantation of DES, especially those of the first generation, endothelial dysfunction occurs, whose main marker is the loss of the capacity of the vessel relaxation. There is also correlation between incomplete stem coverage and stent thrombosis. Consequently, it is possible to improve of the DES, so that they become devices with already achieved effectiveness in the prevention of restenosis but with a greater safety profile. The present study aims to evaluate the changes caused by DES in human HUVEC and VSMC in co-culture in the presence and absence of platelet-rich serum. MATERIALS AND METHODS: We used HUVEC and VSMC in monoculture and co-culture models in the presence and absence of platelet rich serum treated with BMS or DES. We performed the determination of IC50 for mTOR inhibitor, cytotoxicity evaluation by the colorimetric method of MTT, determination of lipid peroxide formation, cell cycle and expression of necrosis and inflammation markers. RESULTS: In the assessment of cytotoxicity by the MTT colorimetric method and determination of the IC50, VSMC were less sensitive to sirolimus than HUVEC (IC50 in 24/48 hours 14.85 uM/10.47uM and 9.48 uM/ 22.24 uM, respectively for HUVEC and VSMC). Platelets potentiate the oxidative stress generated by the presence of stents, possibly by increasing the inflammatory environment. Drug-eluting stents arrested VSMC and HUVEC in the G0/G1 phase of the cell cycle only with the addition of platelets to the culture medium. In cell culture models without platelets the cell cycle arrest was in G2/M. There was no increase of the cells in the fragmented DNA phase (sub-G0) evidencing that there was no induction of apoptosis. CONCLUSION: Human aorta smooth muscle cells of the were less sensitive to sirolimus than HUVEC. In coculture models with platelet addition, DES with sirolimus caused cell cycle arrest in the G0/G1 phase without induction of apoptosis, suggesting that sirolimus exerts its antiinflammatory effects in these cellular populations and consequently reduces neointimal hyperplasia via a cytostatic mechanism
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Estratificação de risco para eventos cardíacos maiores em pacientes submetidos ao implante de stents farmacológicos. Escore DESIRE / Cardiovascular Risk Stratification for Patients Treated with Drug-eluting Stents: Development and Validation of the DESIRE scoreAdriana Costa Moreira 10 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A estratificação de risco, pré intervenção coronária percutânea, é um elemento-chave para auxiliar na tomada de decisão oferecendo o nível de expectativas de resultados imediatos e tardios. Esta investigação tem como objetivo desenvolver o escore DESIRE para predizer o risco de ocorrência de eventos cardíacos maiores(ECM) em pacientes(P) submetidos ao implante de stents farmacológicos(SF) na prática clínica diária. MÉTODOS: Desde 2002 todos os pacientes consecutivos, tratados com 1 SF , foram incluídos no Registro DESIRE (Drug-Eluting Stents In REal world), não-randomizado. Desenvolvemos o escore DESIRE, a partir da análise retrospectiva dos dados dos P incluídos entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012 uma vez que esta população representava melhor a prática contemporânea da cardiologia intervencionista. As associações das variáveis com os eventos foram testadas pelos testes chi-quadrado e t de Student. Devido às diferenças entre as fases analisadas, decidimos por dois modelos de predição de riscos: hospitalar (Regressão logística) e tardio (Cox) estimando o tempo até o primeiro evento. Após o desenvolvimento, o escore foi aplicado prospectivamente nos pacientes incluídos entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. As estimativas de risco obtidas foram comparadas às taxas de ECM observadas, validando o escore DESIRE nas duas fases. RESULTADOS: 4.061 P compõem a população do estudo sendo que destes, 2.863 P constituem a coorte B1 que foi utilizada para o desenvolvimento do escore e 1.198 P na coorte B2 na qual o escore foi aplicado e validado. As variáveis e seus respectivos pontos para o escore DESIRE hospitalar que variou de 0 a 37 pontos foram: idade em anos (<=49= 0; 50 - 59=1; 60 a 69=2; 70 a 79=4; <= 80=6); cirurgia de revascularização miocárdica prévia(1); doença vascular periférica (5); insuficiência renal (3); síndrome coronária aguda (3); doença multiarterial (3); ponte de safena (6); lesão com trombo (5) e lesão longa (5). Compuseram o escore DESIRE tardio (0 a 45 pontos) as seguintes variáveis: diabete melito com medicação oral (4) ou com insulina (9); cirurgia de revascularização miocárdica prévia (2); doença vascular periférica (6); síndrome coronária aguda (5); doença multiarterial (4); FE<40% (6); ponte de safena (8) e vaso de pequeno calibre (5). Definimos 3 faixas de risco para cada um dos escores categorizando os pacientes de acordo com a pontuação obtida em baixo, intermediário e alto risco para ECM sendo para a fase hospitalar. Ambos os escores apresentaram acurácia para predizer eventos próxima a 70%. CONCLUSÃO: Baseados em dados do Registro do \"mundo real\" foi possível desenvolver o Escore DESIRE que permitiu a adequada estratificação do risco de eventos cardíacos maiores após o implante de SF, nas fases hospitalar e tardia. A partir destas estimativas de risco é possível consubstanciar as escolhas terapêuticas. / BACKGROUND: Risk stratification before percutaneous coronary intervention is a key element to assist in decision making offering the level of expectations for immediate and late outcomes. This research aims to develop the DESIRE score to predict the risk of major cardiac events (MACE) in patients (P) who underwent drug-eluting stent implantation in daily clinical practice. METHODS: Since 2002 all consecutive patients treated with> 1 SF in a single center were included in the non-randomized DESIRE (Drug-Eluting Stents In the Real world) Registry. We developed the DESIRE score based on a retrospective analysis of the patients included between January 2007 and December 2012, since this population better represented the contemporary practice of interventional cardiology. The associations of the variables with the events were tested by chi-square and Student\'s t tests. Due to the differences between the analyzed phases, we decided on two models of risk prediction: hospital (Logistic Regression) and late (Cox) estimating the time until the first event. After the development, the score was applied prospectively in the patients included between January 2013 and December 2014. The risk estimates obtained were compared to the observed MACE rates, validating the DESIRE score in the two phases. RESULTS: A total of 4,061 patients were included in the study population. Of these, 2,863 P were the B1 cohort that was used for the development of the score and 1,198 P in the B2 cohort in which the score was applied and validated. The variables and their respective points for the hospital DESIRE score ranged from 0 to 37 points were: age in years <=49= 0; 50 - 59=1; 60 a 69=2; 70 a 79=4; <= 80=6); Previous myocardial revascularization surgery (1); Peripheral vascular disease (5); Cronic kidney dysfunction (3); Acute coronary syndrome (3); Multivessel disease (3) Saphenousvenous graft (6); lesion with thrombus (5) and Long lesion (5);The following variables composed the late DESIRE score (0 to 45 points): Diabetes mellitus with oral medication (4) or with insulin (9); previous myocardial revascularization surgery (2); Peripheral vascular disease (6); Acute coronary syndrome (5); Multivessel disease (4); ejection fraction <40% (6); saphenous vein graft (8) and small vessel (5). We defined 3 risk ranges for each of the scores by categorizing the patients according to the low, intermediate and high-risk scores for ECM being for the hospital phase. Both scores had accuracy to predict MACE close to 70%. CONCLUSION: Based on data from the \"real world\" registry, it was possible to develop the DESIRE score that allowed the adequate stratification of the risk of major cardiac events after the SF implantation in the hospital and late phases. From these risk estimates it is possible to substantiate the therapeutic choices.
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Estudo randomizado comparando dois dispositivos de proteção cerebral no implante de stent carotídeo: avaliação de novos focos isquêmicos através das sequências de difusão por ressonância magnética. / A randomized study comparing two cerebral protection devices in carotid artery stenting: evaluation of new ischemic lesions through the sequence of diffusion weighted magnetic resonance imagingManuel Nicolas Cano 03 October 2012 (has links)
Introdução: O Stent Carotídeo (SC) surgiu como uma alternativa à cirurgia de endarterectomia para o tratamento de estenose carotídea extracraniana com o objetivo de prevenir o acidente vascular encefálico (AVE). O sucesso do SC depende de estratégias que minimizem o risco de AVE. No início do estudo não existiam estudos randomizados comparando o implante de stent carotídeo com diferentes tipos de proteção cerebral. Objetivos: Testar de forma aleatória a eficácia de dois diferentes princípios de proteção embólica no território carotídeo (Angioguard®) e Mo.Ma), utilizando a ressonância magnética ponderada em Difusão (RM-PD) para detectar novas lesões isquêmicas no encéfalo analisando número, tamanho e localização. Métodos: Sessenta pacientes submetidos ao implante do stent carotídeo (SC), foram alocados aleatoriamente para utilizar filtro distal Angioguard® (30 pacientes) e balão de oclusão proximal Mo.Ma (30 pacientes) desde julho de 2008 a 2011. Todos os pacientes realizaram RM-PD pré e 48 horas pós o SC. Os resultados foram avaliados por neurologista independente e cego ao tipo de proteção cerebral utilizada. Foram acompanhados por um período de pelo menos um ano. Os dados qualitativos foram resumidos em frequências absolutas e relativas (porcentagens) e comparados utilizando o teste quiquadrado com correção de continuidade de Yates ou o teste exato de Fisher. Os dados quantitativos foram expressos em médias e desvio-padrão, e/ou medianas e intervalos interquartis e foram comparadas utilizando o teste t de Student ou não paramétrico de Mann-Whitney. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa em quanto a antecedentes clínicos ou características das lesões carotídeas entre os grupos, apenas as lesões eram mais calcificadas no grupo Angioguard® (p < 0,01). Não houve diferença entre os grupos quanto a incidência de novas lesões isquêmicas (63,3% do Angioguard® vs 66,7% do Mo.Ma, p = 0,787). Quando presentes, as lesões isquêmicas por pacientes o fizeram em número significativamente menor no grupo Mo.Ma, entre 1 e 43 lesões (mediana = 6), comparado ao grupo AngioguardÒ, entre 1 e 76 lesões (mediana = 10) com p < 0,001. Três pacientes (5%) apresentaram eventos neurológicos em até 30 dias e no seguimento de um ano, 1 paciente teve um infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Foram observadas novas lesões isquêmicas cerebrais em mais de 60% dos pacientes que utilizaram os dois dispositivos de proteção cerebral, entretanto houve significativamente menos lesões por paciente no grupo Mo.Ma, com significância estatística p = < 0,001. A maioria das lesões foi pequena < 0,5 mm, e encontradas em território ipsilateral. Não foi observado óbito ou AVE maior no seguimento de pelo menos um ano. / Background: Carotid Stent (CAS) has emerged as an alternative to surgical carotid endarterectomy for the treatment of extracranial carotid stenosis in order to prevent stroke. The success of the CAS depends on estrategies that minimize the risk of stroke. When this study began there were no randomized trial comparing different types of cerebral protection during carotid stenting. Objectives: Randomly test the effectiveness of two different embolic protection principles in carotid artery (Angioguard®) vs Mo.Ma) using diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DWI) to detect new ischemic lesions in the brain, analyzing the number, size and location of this new ischemic lesions between groups. Methods: Sixty patients undergoing CAS, were randomly assigned to use distal filter AngioguardÒ (30p) and proximal balloon occlusion Mo.Ma (30p) from July 2008 to July 2011. All patients underwent DWI before and 48 hours after the CAS. The results were evaluated by an independent neuroradiologist blind to the type of cerebral protection used. The patients were followed during at least year. Qualitative data were summarized as absolute and relative frequencies (percentages) and compared using chisquare test with Yates continuity correction or Fisher\'s exact test. Quantitative data were expressed as means and standard deviations, and / or medians and interquartile ranges and were compared using the Student t test or nonparametric Mann-Whitney test. Results: Demographic, clinical and lesion characteristics were not different between the two groups, there were more calcified lesion in the Angioguard® group (p < 0.001). There was no difference between groups regarding the incidence of new ischemic lesions in the Angioguard® group compared to the Mo.Ma group (63.3% vs 66.7% p = 0.787). When present, the number of ischemic cerebral lesions per pacient were in fewer number in the Mo.Ma group (1 to 43 lesions; median = 6) compared to the Angioguard® group (1 to 76 lesions; median = 10) p < 0.001 and this difference was significant. Three patients (5%) had neurological events within 30 days with complete regression of symptoms, and one patient develop an infarction during the first year of follow-up. Conclusions: There were new cerebral ischemic lesions detected by DWI in more than 60% of the patients in both groups, on the other hand there were significantly fewer lesions per patient in those allocated to Mo.Ma as compared to Angioguard® with statistical significance p = 0.001. Most lesions were small < 0.5mm, and localized in ipsilateral territory. There was no death or disabling stroke in at least one year of follow-up.
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