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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, CAPITAL PSICOLÓGICO E PERCEPÇÃO DE SUPORTE ORGANIZACIONAL EM GESTORES DO SEGMENTO DE SAÚDE / Emotional intelligence, positive psychological capital and perceived organizational support in manager of health industries.Esboriol, Valéria 27 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-27 / The healthcare industry is heavily impacted by several factors and is considered one of the most important branches of the Brazilian economy. The healthcare professional is challenged to meet the management of issues for which it was not developed in his academic educational process. Whereas emotionally intelligent people and at the same time carrying positive psychological states that integrate psychological capital,have a psychic structure that enables them to achieve leadership positions,this study aimed to interpret and discuss the correlations between emotional intelligence,psychological capital and perception organizational support. Study participants were 123 managers with academic health degree and experience in the health industrie. Data collection was conducted through self-administered electronic questionnaire and data were analyzed using descriptive and bivariate analysis through SPSS software in its version 19.0 . It was evident that these professionals possess in greater evidence of self awareness the ability of emotional intelligence, on the other hand have limitations on the availability and the establishment of personal relationships (sociability) as relevant in the management process.Already dimensions related to psychological capital , focused on job performance , demonstrated that this professional is confident in its ability to contribute to company goals and to overcome possible obstacles inherent in their work activities. Added to your psychological capital to support the perception that the organization can offer you support when you need to feel good and perform their tasks. / O setor de saúde é fortemente impactado por diversos fatores e é considerado um dos mais importantes ramos da economia brasileira.O profissional da área é desafiado a responder pela gestão de temas para os quais não foi desenvolvido em seu processo educacional acadêmico. Considerando que pessoas emocionalmente inteligentes e ao mesmo tempo portadores de estados psicológicos positivos, que integram o capital psicológico, possuem uma estrutura psíquica que lhes possibilite atingir posições de liderança, este estudo objetivou interpretar e discutir as correlações entre inteligência emocional, capital psicológico, e percepção do suporte organizacional. Participaram do estudo 123 gestores com formação acadêmica em saúde e experiência em organizacões do segmento saúde. A coleta de dados foi realizada através de questionário eletrônico auto aplicável e os dados foram submetidos a análise descritiva e bivariada através do software SPSS em sua versão 19.0. Evidenciou-se que estes profissionais possuem em maior evidência a habilidade da inteligência emocional de autoconciencia, por outro lado apresentam limitações na disponibilidade e no estabelecimento das relações pessoais (sociabilidade) tão relevantes no processo de gestão. Já as dimensões relativas a capital psicológico, voltadas para o desempenho no trabalho, demonstraram que este profissional é confiante na sua capacidade de contribuição com os objetivos da empresa, bem como de superar os possíveis obstáculos inerentes a sua atividade laboral. Soma-se a seu capital psicológico a percepção de suporte que a organização possa lhe oferecer, quando necessitar de apoio para sentir-se bem e realizar suas tarefas.
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Percepção de suporte e compromentimento organizacional : um estudo nas unidades de criminalística da Polícia FederalMedeiros, Solange Berto de 30 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-30 / Para alcançar seus objetivos, uma organização depende fundamentalmente do comprometimento de seus colaboradores. Quanto maior o comprometimento de sua força de trabalho, maiores serão as chances de uma organização atingir suas metas e objetivos. Por essa razão, o entendimento dos fatores que influenciam o comprometimento dos indivíduos com suas organizações tem motivado inúmeros trabalhos de pesquisa. Entre esses fatores, destacam-se variáveis relacionadas às experiências no trabalho, e, mais especificamente, à compreensão que os trabalhadores têm acerca do compromisso das organizações para com eles, definido na literatura como percepção de suporte organizacional. Baseado nessas questões, este trabalho de pesquisa buscou avaliar a relação existente entre esses dois temas, comprometimento e percepção de suporte organizacional, com o objetivo de identificar não apenas a intensidade e natureza predominante do comprometimento organizacional dos peritos criminais federais em exercício nas unidades de criminalística da Polícia Federal, mas também o tipo de influência que a percepção de suporte organizacional exerce no comprometimento desses servidores. Para isso, foi realizado um levantamento por meio de um instrumento de pesquisa com duas escalas de medida: a primeira, para mensuração do comprometimento organizacional, utilizou o modelo tridimensional de Meyer e Allen (1991), que avalia o comprometimento em suas bases afetiva, instrumental e normativa; a segunda, para mensuração da percepção de suporte organizacional, foi baseada no instrumento Survey of Perceived Organizational Support (SPOS), desenvolvido por Eisenberg et al. (1986). A análise dos resultados obtidos revelou a prevalência, na população estudada, do comprometimento organizacional de base afetiva, seguido pelo de base instrumental. Embora o nível de percepção de suporte organizacional entre os respondentes tenha se mostrado baixo, o estudo confirmou que as dimensões de percepção de suporte, comprometimento normativo e comprometimento afetivo têm correlações fortes e positivas entre si, e estas têm correlação negativa com o comprometimento instrumental. / The commitment of its employees is essential for an organization to achieve its goals. The higher the commitment of its workforce, the more will be the chances of an organization to achieve its goals and objectives. Therefore, understanding the factors that influence the commitment of individuals to their organizations has motivated numerous research papers. Among these factors are variables related to work experiences and, more specifically, related to the understanding that workers have about the commitment of the organizations towards them, defined in the literature as perceived organizational support. Based on these issues, this research sought to assess the relationship between these two themes, commitment and perceived organizational support, with the objective of identifying not only the intensity and predominant nature of organizational commitment of federal crime experts stationed in forensic units of Brazilian Federal Police, but also the type of influence that perceived organizational support plays in the commitment of these public servers. In order to achieve this objective, a survey was conducted with two measuring scales: the first one, to measure organizational commitment, had used the three-dimensional model of Meyer and Allen (1991), which assesses the commitment on affective, instrumental and normative basis; the second, to measure perceived organizational support, was based on the Survey of Perceived Organizational Support (SPOS) instrument, developed by Eisenberg et al. (1986). Results obtained from analysis of this survey revealed prevalence of the affective basis of organizational commitment among respondents, followed by the instrumental one. Although the level of perceived organizational support among respondents has been shown very low, this study confirmed that the dimensions perceived organizational support, normative commitment and affective commitment have strong and positive correlations between themselves.
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O PAPEL MODERADOR DE ESTILOS DE LIDERANÇA NA RELAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO DE SUPORTE ORGANIZACIONAL E COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL AFETIVO: UM ESTUDO COM TRABALHADORES DA REGIÃO SUDESTE DO BRASILFernandes, Cintia Monteiro 13 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-13 / The general aim of this paper was to analyze the relation among leadership styles, perception of organizational support and affective organizational commitment of workers. There were 263 workers who attended the survey in Southeast Brazil (Rio de Janeiro and Sao Paulo) in public, private and non-governmental organizations. As an instrument for data collection, it was used a self-fulfillment questionnaire composed of three scales that were able to measure the research variables. This study proposes to understand and to discuss the relation among variables as well as to test the hypotheses concerning the proposed conceptual model through a cross-cutting research with a quantitative approach which data were analyzed by applying parametric statistic techniques (calculation of descriptive statistics: mean, standard deviation, t test and correlations, multivariate statistical calculations, such as: analysis of hierarchical multiple linear regressions). Treatment and analysis were performed by the statistical software Statistical Package for Social Sciences - SPSS version 18.0 for Windows. The results obtained showed that the variable of perception of organizational support has a strong and significant impact on affective organizational commitment while the variable of leadership styles is not substantial enough. The research allowed concluding through the partial adaptation of the tested model that the variable of leadership styles is a fragile moderator of the relation between perception of organizational support and affective organizational commitment. / Esta dissertação teve como objetivo geral analisar as relações entre estilos de liderança, percepção de suporte organizacional e comprometimento organizacional afetivo em trabalhadores. Participaram da pesquisa 263 trabalhadores que atuam na Região Sudeste do Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo) em organizações não governamentais, públicas e privadas. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionário de autopreenchimento composto de três escalas que mediram as variáveis da pesquisa. O estudo se propôs a apresentar, interpretar e discutir as relações entre as variáveis, como também, testar as hipóteses referentes ao modelo conceitual proposto, por meio de uma pesquisa de natureza transversal com abordagem quantitativa, cujos dados coletados foram analisados por aplicação de técnicas estatísticas paramétricas (cálculos de estatísticas descritivas: médias, desvio padrão, teste t e correlações; cálculos de estatísticas multivariadas: análises de regressões lineares múltiplas hierárquicas). O tratamento e análise dos dados foram realizados pelo software estatístico Statistical Package for the Social Science SPSS, versão 18.0 para Windows. Os resultados obtidos demonstraram que a variável percepção de suporte organizacional exerce forte e significativo impacto sobre comprometimento organizacional afetivo, enquanto que a variável estilos de liderança não consegue aumentar nem diminuir a força. A pesquisa possibilitou concluir pela adequação parcial do modelo testado visto ser a variável estilos de liderança um moderador frágil da relação entre percepção de suporte organizacional e comprometimento organizacional afetivo.
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Absenteísmo em contact center - estudo de caso com preditores micro e macroorganizacionais / Contact center absenteeism a case study with micro and macro-level predictorsDias, Maiango 25 April 2005 (has links)
The general objective of this study was to investigate the capacity of explanation of Absenteeism among call center operators, through a set of micro and macro organizational
variables, specifically, Perceived Organizational Support, Organizational Climate, Affective and Calculative Commitment and the Five Global Factors of Personality (Big Five) surveyed
by the 16PF personality questionnaire. In order to investigate these relationships, a case study in a great contact center company was carried through, from a sample of 360 participants answered consistent and validated scales of perception about the measures under investigation
(of Organizational Support, Organizational Climate, Affective and Calculative Commitment and the personality test). Four months after this procedure, the Absenteeism data (total of lost days) has been collected. Descriptive and correlate analyses and multiple regression stepwise have been, then, carried through, considering the measure of Absenteeism as a dependent variable. These procedures have been carried through for the complete sample and, later, for two groups of the same sample, of receptive and active call center operators. The results had indicated, essentially, that Absenteeism in the general sample (7,1%) and among receptive operators (6,8%) is slightly predicted by the model, including perception of Support (-) and the personality factor Self-control (+),a correlate of Conscientiousness (a personality factor of the Big Five model that has a recognized impact on the general performance). The model did
not significantly explain variance in the active operators sample. The relationship between Perceived Organizational Support and Absenteeism is coherent with the model and
international reports; otherwise, the relationship found between Self-control and the dependent variable is surprising, since it contests most of the literature. Amongst the results,
the major predictive capacity of the macro-organizational variable over the only microorganizational variable that remained in the model must be pinpointed. This allows inferring
that the environment has a greater control over the counter-productive behavior than the individual variable does. The results are discussed based on the literature, detaching the role of Perceived Organizational Support on the workers behavior. The conclusions of the study refute great part of the proposed model, but the limitations of the study are recognized and several perspectives for new research studies are offered. Contributions for the studied organization are also raised, as well as for practice among human resources professionals. / O objetivo geral deste estudo foi o de investigar a capacidade de explicação do Absenteísmo no trabalho de operadores de tele-atendimento, através de um conjunto de variáveis micro e
macro-organizacionais, especificamente, Percepção de Suporte Organizacional, Clima Organizacional, Comprometimentos Afetivo e Calculativo e os cinco fatores globais de Personalidade aferidos pelo teste de personalidade 16PF. Para investigar estas relações, foi realizado um estudo de caso em uma grande empresa de tele-atendimento (contact center), de onde foi retirada uma amostra de 360 participantes, que respondeu a escalas validadas e
consistentes de percepção de Suporte, Clima, Comprometimentos Afetivo e Calculativo e ao teste de personalidade. Quatro meses após este procedimento, foram recolhidos os dados de Absenteísmo (total de dias perdidos). Foram, então, realizadas análises descritivas, correlacionais e de regressão múltipla stepwise, tendo a medida de Absenteísmo como variável dependente; estes procedimentos foram realizados para a amostra completa e, posteriormente, para dois grupos da mesma amostra, de operadores receptivos e ativos de teleatendimento.
Os resultados indicaram, essencialmente, que o Absenteísmo da amostra geral (7,1%) e dos operadores receptivos (6,8%) é pouco predito pelo modelo, que incluiu apenas a
percepção de Suporte (-) e o fator de personalidade Auto-controle (+), suposto como correlato de Conscienciosidade (fator de personalidade do modelo Big Five que tem reconhecido impacto sobre o desempenho geral). O modelo não explicou, significativamente, a variância da amostra de operadores ativos. A relação entre a percepção de Suporte e o Absenteísmo é coerente com o modelo e os relatos internacionais; por sua vez, a relação encontrada entre
Auto-controle e a variável dependente é surpreendente, pois contraria a maior parte da literatura. Entre os resultados, destaca-se a maior capacidade preditiva da variável macroorganizacional sobre a única micro-organizacional que permaneceu no modelo, permitindo inferir que o ambiente tenha maior controle sobre o comportamento contra-producente do que as variáveis individuais. Os resultados são discutidos à luz da literatura, destacando o papel da
percepção de suporte organizacional sobre o desempenho dos trabalhadores. As conclusões do estudo refutam grande parte do modelo proposto, mas são reconhecidas as limitações do
estudo e várias perspectivas para novas pesquisas são oferecidas. Também são levantadas as contribuições para a organização estudada, bem como para a prática dos profissionais de recursos humanos. / Mestre em Psicologia
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Comprometimento organizacional: os impactos das percepções de cultura e suporte organizacionaisOliveira, Beatriz de 24 February 2006 (has links)
The Organizational Commitment Construct has occupied a place of distinction in the field of
research in Organizational behavior since the second half of the 1970´s. This relevance is
justified by the interest of researchers in determining the precedents, correlates and
consequences of such behavior and also through the interest of mangers on the their impact
upon the Organizational context, when searching for ways to manage commitment of their
employees using it as a differential in current competition However, research has pointed to
gaps as to characteristics and organizational actions which trigger employee commitment to
the organization. Therefore this study aimed to test a model that foresees perception of
Organizational Support as a direct predecessor of the three components of Organizational
Commitment Affectivity, Calculativity and Normativity - while perceptions of
Organizational Culture would be indirect predecessors. Sample was composed of 202
employees, from different companies of diverse segments in the Triângulo Mineiro and region
(state of Minas Gerais, Brasil) that voluntarily participated in the study. Data was obtained by
applying the following scales: Club Culture Perception Scale, Culture of Function Perception
Scale, Culture of Task Perception Scale, Culture Existence Perception Scale, Organizational
Support Perception Scale, Affective Organizational Commitment Scale, Calculative
Organizational Commitment Scale (evaluated by four factors Professional Losses,
Investment Losses in the Organization, Organization Return Losses and Social Losses at
Work) and Normative Organizational Commitment Scale. Twelve multiple analysis
regressions were performed to test the model. The proposed model was confirmed only for
Normative Organizational Commitment and for the Professional Losses factor of Calculative
Organizational Commitment. Results revealed perceptions of Organizational Culture as direct
predecessors of Affective Organizational Commitment. In relation to the rest of the
Calculative Organizational Commitment factors (Investment Losses in the Organization,
Organization Return Losses and Social Losses at Work) as independent variables were
positioned on the same level. Next, multiple regressions were calculated stepwise to verify the
best predictors of those criteria-variables of Organizational Commitment. Results showed
that: perceptions of Cultural Existence and Club Culture were predictors of Organizational
Commitment; Perceived Organizational Support was predictive of Normative Organizational
Commitment and the Professional Losses factor of the Calculative Organizational
Commitment; Perceived Organizational Support and Perceived Culture of Function were
predictors of Organization Return Losses of the Calculative Organizational Commitment; the
factors referring to Calculative Organizational Commitment - Investment Losses in the
Organization and Social Losses at Work were mainly predicted by Perceived Organizational
Support. These results were discussed, considering the impact of independent variables in
explaining employee commitment to the company and an investigation agenda was proposed. / O construto comprometimento organizacional tem ocupado lugar de destaque no âmbito das
pesquisas em comportamento organizacional a partir da segunda metade da década de 70 do
século passado. Tal relevância é justificada pelo interesse dos pesquisadores em determinar as
variáveis que lhe são antecedentes, correlatas e conseqüentes e também pelo interesse dos
gerentes nos impactos por ele exercidos sobre o contexto organizacional, ao buscar formas de
gerenciar o comprometimento de seus empregados, utilizando-o como diferencial na
competitividade atual. No entanto, as pesquisas têm apontado lacunas quanto às
características e ações organizacionais que desencadeariam o comprometimento do
empregado com a organização. Assim, este estudo teve por objetivo testar um modelo que
previa percepção de suporte organizacional como antecedente direto dos três componentes de
comprometimento organizacional - Afetivo, Calculativo e Normativo - enquanto as
percepções de cultura organizacional seriam seus antecedentes indiretos. A amostra foi
composta de 202 empregados, de diferentes empresas de segmentos diversos do Triângulo
Mineiro e região, que voluntariamente participaram do estudo. A coleta de dados foi realizada
utilizando-se as seguintes escalas: Escala de Percepção da Cultura de Clube, Escala de
Percepção da Cultura da Função, Escala de Percepção da Cultura da Tarefa, Escala de
Percepção da Cultura Existencial, Escala de Percepção de Suporte Organizacional, Escala de
Comprometimento Organizacional Afetivo, Escala de Comprometimento Organizacional
Calculativo (avaliado por quatro fatores - Perdas Profissionais, Perdas de Investimentos feitos
na Organização, Perdas de Retribuições Organizacionais e Perdas Sociais no Trabalho) e
Escala de Comprometimento Organizacional Normativo. Para testar o modelo foram
realizadas doze análises de regressão múltipla hierárquica. O modelo proposto foi confirmado
apenas para Comprometimento Organizacional Normativo e para o fator Perdas Profissionais
do Comprometimento Organizacional Calculativo. Os resultados apontaram as percepções de
Cultura Organizacional como antecedentes diretos de Comprometimento Organizacional
Afetivo. Com relação aos demais fatores de Comprometimento Organizacional Calculativo
(Perdas de Investimentos feitos na Organização, Perdas de Retribuições Organizacionais e
Perdas Sociais no Trabalho) as variáveis independentes foram posicionadas no mesmo nível.
A seguir, foram calculadas regressões múltiplas stepwise para verificar os melhores preditores
das variáveis-critério de comprometimento organizacional. Os resultados identificaram que:
Comprometimento Organizacional Afetivo teve como preditores as percepções de Cultura
Existencial e Cultura do Clube; Comprometimento Organizacional Normativo e o fator Perdas
Profissionais do Comprometimento Organizacional Calculativo tiveram como preditor a
Percepção de Suporte Organizacional; Perdas de Retribuições Organizacionais relativas ao
Comprometimento Organizacional Calculativo teve como preditores Percepção de Suporte
Organizacional e Cultura da Função; os fatores referentes ao Comprometimento
Organizacional Calculativo - Perdas de Investimentos feitos na Organização e Perdas Sociais
no Trabalho - tiveram como principal preditor Percepção de Suporte Organizacional. Esses
resultados foram discutidos, considerando o impacto das variáveis independentes na
explicação do comprometimento do empregado com a organização e uma pauta de
investigações foi proposta. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Valores organizacionais, suporte social e organizacional no trabalho: um estudo no setor bancário / Organizational values, social and organizational support at work: a study in the banking sectorAndrade, Taís de 19 January 2010 (has links)
This research was developed in order to understand the influence of organizational values on the perception of social and organizational support at work, considering the perspective of both employees and managers from the public and private banking sectors. Therefore, a descriptive research of survey type was carried out, drawing on quantitative and qualitative methodologies for the collection and analysis of results. Initially, in the quantitative stage, 332 employees from the banking industry participated, and they answered a questionnaire
developed by the Inventory Model Profiles Organizational Values (IPVO) de Oliveira and Tamayo (2004); Scale Perceived Social Support at Work (EPSST) from Gomide Jr.,
Guimaraes and Damasio (2004), and Perception Scale Organizational Support Office (EPSO), validated in Brazil by Siqueira (1995). In a second step, nine managers from the banks researched participated in the study, and they answered semi-structured interviews, based on the literature about organizational values and organizational and social support at work. Data obtained in the quantitative stage were analyzed with the help of SPSS software to perform statistical tests, while data obtained in the qualitative phase were analyzed qualitatively
through the themes determination and the content analysis. The main results show that the main organizational values of banks, as observed for both employees and managers were the Dominion and the Prestige, while the values Well-being, Autonomy and Self-Realization occupied lower positions in the hierarchy. In relation to the social support at work, the highest incidence was attributed to Informational Social Support, and the lowest priority was assigned to Emotional Social Support. In addition, Organizational Support presented the lowest incidence rate, when compared to the types of social support at work. Besides that, the multiple regression analysis revealed that the model with greater explanatory power was often represented by the Organizational Support, whose variance was explained in 70.2% by the Autonomy and Achievement Domain, and Well-being factors, followed by the model General Support, whose variance was explained in 45,6% for the values Autonomy and Achievement, Prestige and Domain. Thus, we found organizational values influence on the perception of social and organizational support at work. / Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de compreender a influência dos valores organizacionais sobre a percepção de suporte social e organizacional no trabalho, sob a perspectiva dos colaboradores e gestores do setor bancário público e privado. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de caráter descritivo do tipo survey, valendo-se de metodologias
quantitativas e qualitativas para o levantamento e análise dos resultados. Inicialmente, participaram da etapa quantitativa 332 colaboradores do setor bancário, aos quais foram
aplicados um questionário elaborado a partir do modelo Inventário de Perfis de Valores Organizacionais (IPVO) de Oliveira e Tamayo (2004); Escala de Percepção de Suporte Social no Trabalho (EPSST) de Gomide Jr., Guimarães e Damásio (2004); e Escala de Percepção de Suporte Organizacional (EPSO), validada no Brasil por Siqueira (1995). Em um segundo momento, participaram do estudo nove gestores dos bancos investigados, com os quais realizaram-se entrevistas semiestruturadas, tendo como base a literatura sobre valores organizacionais e suporte social e organizacional no trabalho. Os dados obtidos na etapa quantitativa foram analisados com o apoio do software SPSS para a realização dos testes estatísticos, enquanto os dados obtidos na etapa qualitativa foram analisados através da determinação dos temas e análise de conteúdo. Os principais resultados encontrados expõem que os valores organizacionais prioritários das instituições bancárias, segundo a percepção
dos colaboradores e gestores, foram o Domínio e o Prestígio, enquanto os valores Bem-estar, Autonomia e Realização ocuparam lugares inferiores na hierarquia. Em relação ao suporte social no trabalho, a maior incidência foi atribuída ao Suporte Social Informacional, enquanto a menor prioridade foi atribuída ao Suporte Social Emocional. Além disso, o Suporte
Organizacional apresentou o menor nível de incidência, quando comparado aos tipos de suporte social no trabalho. Ainda, as análises de regressão múltipla revelaram que o modelo com maior poder de explicação foi representado pela variável Suporte Organizacional, cuja variância foi explicada em 70,2% pelos fatores Autonomia e Realização, Domínio e Bemestar, seguido do modelo Geral Suporte, onde a variância foi explicada em 45,6% pelos valores Autonomia e Realização, Prestígio e Domínio. Assim, identificou-se que os valores
organizacionais exercem influência sobre a percepção de suporte social e organizacional no trabalho.
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[en] PERCEIVED ORGANIZATIONAL SUPPORT AT BRAZILIAN NAVY: THE SEARCH FOR THE INNER FIRE / [pt] SUPORTE ORGANIZACIONAL PERCEBIDO NA MARINHA DO BRASIL: EM BUSCA DO FOGO SAGRADOSERGIO CARLOS DE SOUSA PEREIRA 03 March 2017 (has links)
[pt] O estudo apresenta proposições teóricas acerca dos diferentes modos pelos quais os militares da Marinha do Brasil percebem e experimentam o Suporte Organizacional no contexto militar naval, e seus impactos nas atitudes e comportamentos individuais. O uso do Método Fenomenográfico permitiu a compreensão mais ampla do fenômeno e sua variação nos modos dos indivíduos em conceber partes dele (MARTON, 1981; MARTON; BOOTH, 1997a; SANDBERG, JORGEN, 2000a). Foram realizadas 29 entrevistas em profundidade, com Oficiais e Praças (de Sargentos a Suboficiais) da Marinha do Brasil, cuja análise deu origem ao Mapa do Espaço de Resultados. As visões que emergiram apontaram que a Percepção de Suporte Organizacional (PSO) é, para os militares da Marinha do Brasil, centrado na Estrutura formando um núcleo duro (fruto das percepções acerca das estruturas de bem estar colocadas à disposição do Militar, aí envolvendo saúde, Assistência Social, conforto, alimentação, dentre outras); posteriormente, a PSO recai na atuação da Chefia Direta (representada sempre pelo Oficial encarregado direto do Militar) para, em seguida, mencionarem o Alto Escalão representado pelos Almirantes da Marinha e suas decisões; por fim, os entrevistados voltam seus olhares para as práticas organizacionais (positivas como o reconhecimento ou, ainda, as negativas decorrentes de práticas veladas no seio da instituição). As concepções sugeridas, da mais profunda para a mais ampla, foram: Percepção de Suporte Organizacional (PSO) Profundo; PSO Relação Indivíduo-Chefia; PSO Alto Escalão; PSO Práticas Organizacionais. O estudo revelou que o Suporte Organizacional é, para os militares da Marinha do Brasil, influenciado por um processo de Identificação Profunda que os faz proteger o núcleo duro de todas as esferas de influência (como, do próprio indivíduo (suas origens e sua família), seus pares, a Organização Militar, a chefia, o Alto Escalão e, por fim, a própria instituição, pormeio de suas práticas). A Fenomenografia nos permitiu revelar a visão dos Militares sobre a Percepção de Suporte Organizacional (EISENBERGER et al., 1986), enquanto que da Teoria da Identidade Organizacional (ASHFORTH;
MAEL, 1989; EDWARDS, 2005; ASHFORTH et al., 2008) lançamos mão do conceito de Identificação Estrutural Profunda para compreender o processo de identificação adotado pela Marinha ao longo da vida militar dos indivíduos por meio de processos legais - como a formação, as normas e regras de procedimento - ou velados – como ameaças, pressões ou submissão a situações extremas. Este processo de identificação profunda, batizado de doutrinação, é que permite injetar combustível suficiente para manter a chama do Fogo Sagrado das tradições da Marinha sempre acessa e gera, ao mesmo tempo, uma barreira de proteção no indivíduo contra percepções nocivas à instituição. Este achado é particularmente importante à PSO pois sugere que a percepção dos indivíduos, em organizações cujos processos de identificação são constantemente reforçados, é protegida de eventuais influências negativas oriundas de ações da chefia direta, do alto escalão ou de práticas organizacionais. / [en] The aim of this study is to present theoretical propositions for structuring the various ways that Brazilian Navy personnel perceive and experience a particular phenomenon called Perceived Organizational Support (POS) inside the naval military work environment. The Phenomenographic research framework was used due to its capability to improve comprehension about the phenomena and the variation in ways people experience it in their world (MARTON, 1981; MARTON; BOOTH, 1997a; SANDBERG, JORGEN, 2000a). For the study, 29 in-depth interviews were undertaken, with Officers and Petty Officers (from Chief Petty Officer to Master Chief Petty Officer of the Navy) from Brazilian Navy, that gave origin, after analysis, to an Outcome Space Map. The conceptions arise from data point that POS is, for the Brazilian Navy personnel, centered in an structural element forming a hard core (due to perceptions about the structures of well being at the disposal of the personnel, there included health, social assistance, food, comfort, among others); after that, POS makes salient the interaction with direct leadership (centered in officers rank); and, after, POS makes salient the interaction with higher leadership (High level, like Admirals) and their decisions; and, finally, POS set eyes to organizational practices (positives, like recognition or even negatives, like shadow practices (those practices not well recognized by the Navy). The conceptions, from the deepest to the wide-ranging, were: Deep Structured POS; Relational POS Chief-Individual; Relational POS Admirals-Individual; and, Organizational Practices POS. The methodology revealed the variation in ways Brazilian Navy Personnel Perceived the Organizational Support, and showed how a Deep Structured identification process make them protect the hard core from other interactions (Boss, high level administration, or the organizational practices) ou others influence areas (like, from the own person (family or its origins); their peers; the own Military Organization; their boss; or, even, the Brazilian Navy). From the phenomenography we uncover the different ways of experiencing POS(EISENBERGER et al., 1986), and from the Identity Theory (ASHFORTH; MAEL, 1989; EDWARDS, 2005; ASHFORTH et al., 2008) we learned about Deep Structured Identification (DSI) to understand the process of Identification conducted by the Navy during all career using legal methods (from the formation and from the use of rules and regulations) and dark methods (like threatening, pressures, or extreme situations submission). This DSI, labeled doctrination, injects enough fuel to keep the Sacred Flame of Navy traditions on and, at the same time, creates a protection barrier in the individual against bad perceptions attacking the Navy. This finding is specially important to POS due to its suggestions that the perceptions of the individuals, in organizations that adopts Deep Structures Identification processes, are constantly reinforced and protected against bad influences from different origins (boss, high level, or organizational practices).
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OS IMPACTOS DO BALANÇO EMOCIONAL, OTIMISMO E PERCEPÇÕES DE SUPORTES SOBRE BEM-ESTAR NO TRABALHO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE / Impacts of emotional balance, optimism and support perceptions on well-being in the work of health communitarian agentsBarbosa, Thiago Seixas 28 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-01-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nas décadas de 60 e 70, os olhares de muitos estudiosos se voltaram para os aspectos positivos da vida. Diversos autores ofereceram sustentação para fortalecer uma nova perspectiva de campo científico, a Psicologia Positiva. Tendo como base teórica o conhecimento de Psicologia Positiva e Psicologia da Saúde, pesquisas estão sendo desenvolvidas para investigar
simultaneamente variáveis oriundas destes domínios. Um dos temas colocado sob analise são as emoções, investigadas em diferentes contextos e no ambiente organizacional. Importante
salientar a existência de outras variáveis no contexto organizacional que têm sido investigadas à luz da Psicologia Positiva, tais como otimismo, percepções de suporte social no trabalho e percepções de suporte organizacional, algumas delas reunidas para compor modelos preditivos de bem-estar no trabalho (BET), construto multidimensional composto por dois vínculos afetivos positivos com o trabalho (satisfação no trabalho e envolvimento com o trabalho) e um com a organização (comprometimento organizacional afetivo). O presente estudo teve como objetivo analisar a capacidade de predição do balanço emocional (afetos positivos/negativos),
do otimismo e de percepções de suporte (social no trabalho e organizacional) sobre as três dimensões de BET. Participaram do estudo 110 agentes comunitários de saúde (ACS),
prestadores de serviço de uma prefeitura municipal paulista, com idade média de 38,84 anos, sendo o grupo constituído, em sua maioria, por mulheres e por pessoas casadas. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário contendo sete escalas autoaplicáveis que aferiram as variáveis do estudo. A análise dos dados, todos de natureza numérica, foi desenvolvida utilizando-se subprogramas do SPSS, versão 17.0 para Windows, para cálculos de estatísticas descritivas (médias, desvios padrão e correlações) e estatísticas multivariadas (análises de regressão linear múltipla stepwise). Os resultados do estudo, no que concerne ao seu objetivo
principal, que consistiu em submeter a análise um modelo preditivo para BET, demonstraram que os níveis das três dimensões de BET poderiam variar sob o impacto de três preditores: percepção de suporte organizacional, afetos positivos e percepção de suporte instrumental. Como análise geral dos três modelos de regressão calculados, seria possível afirmar que o estado geral de bem-estar dos ACS no contexto de trabalho pode ser fortalecido ou enfraquecido pela atuação de fatores cognitivos que se desenvolvem a partir de percepções da dinâmica social presente no ambiente de trabalho (percepções de suporte social e organizacional) e de um fator de cunho estritamente pessoal contido na estrutura emocional do indivíduo sob a forma de experiências afetivas e aqui referidas com afetos positivos.(AU)
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BEM-ESTAR NO TRABALHO: O IMPACTO DOS VALORES ORGANIZACIONAIS, PERCEPÇÃO DE SUPORTE ORGANIZACIONAL E PERCEPÇÕES DE JUSTIÇA / Well-Being in the workplace: the impact of organizational values, perceived organizational support, and perceptions of justice.Covacs, Jorge Miguel Luiz de Macedo 08 December 2006 (has links)
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JORGE MIGUEL L M COVCS.pdf: 1668959 bytes, checksum: 858fd45c73bbfedb4536e0d9c0dc158c (MD5)
Previous issue date: 2006-12-08 / The increasing complexity of the workplace has demanded adaptive capabilities from
employees including greater exigencies for more flexibility and creativity in dealing with and
overcoming presenting challenges. Shorter product life cycles in an increasingly aggressive
market have exerted tremendous pressure on employees, with subsequent health related side
effects, including psychosomatic diseases and stress. Treating such ailments, although
relevant in minimalizing individual human suffering, has proven insufficient in providing
alternatives for the work-place environment from the health care standpoint as to
include overall well-being and challenge-coping skills for employees. Positive psychology,
interested in people development studies, allows organizations, managers, and employees to
broaden options in dealing with people’s health issues in a way to positively impact
organizations. The objective of this study is to confirm whether organizational values,
perceived organizational support, and perceptions of (distributive and procedural) justice are
antecedents of well-being in the work place, as measured by a construct of distinct variables
of work-place satisfaction rates, job involvement, and affective organizational commitment.
The sampling involved 404 workers from the metropolitan area of São Paulo, including 209
males and 193 females. The sampling was split into two entrepreneurial fields, half of which
working in the financial market (composed of one single company corresponding for 243
subjects) and the other half not in the financial market (composed of 13 different companies
corresponding for 161 subjects). As data gathering tool the author used a composite sevenscale
questionnaire including three workplace well-being variables and four independent
variables studied as its antecedents. Results demonstrate that both the perceptions of
organizational support and distributive and procedural justice perception engendered
a correlated increase in job satisfaction and affective organizational commitment. The
organizational value autonomy have been confirmed as job involvement antecedent. The
organization value realization and procedural justice perception have been confirmed as a
organizational commitment antecedent for the non-financial and the financial samples
respectively. Results show that well-being in the workplace is promoted when organizations
implement supportive and dignifying treatment policies and practices towards
employees, where organizational values that sustain an innovation-and-creativity-friendly
environment and meritocracy are strengthened and where organization-employee relations are
encouraged by sincerity and honesty. Employees will, thusly, tend to develop healthy social
exchange based on trust and loyalty while investing their efforts for the organization / A complexidade crescente no ambiente de trabalho tem exigido capacidade de adaptação dos
empregados, com papéis exigindo maior flexibilidade e criatividade para superar os desafios
que se apresentam. Ciclos de vida de produtos cada vez menores num mercado muito
agressivo têm acarretado enormes pressões nos empregados, com efeitos colaterais na saúde,
como estresse e doenças psicossomáticas. O tratamento de doenças, embora relevante para
minimizar o sofrimento humano, não tem sido suficiente para dar respostas desejadas neste
ambiente de trabalho numa concepção de saúde que abranja o bem-estar e que permita aos
empregados enfrentar melhor os desafios que se apresentam. O campo da psicologia positiva,
voltada ao estudo dos fatores que propiciam o florescimento das pessoas, permite às
organizações, gestores e empregados ampliar o leque de alternativas possíveis para melhorar a
saúde das pessoas, com reflexos positivos para as organizações. O objetivo deste estudo visou
a confirmar se os valores organizacionais, percepção de suporte organizacional e percepções
de justiça (distributiva e de procedimentos) são antecedentes de bem-estar no trabalho, um
construto composto das variáveis de satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, e
comprometimento organizacional afetivo. A amostra envolveu 404 trabalhadores atuando em
empresas na região da Grande São Paulo, sendo 209 do sexo masculino e 193 do sexo
feminino. Dividiu-se a amostra a partir de dois agrupamentos de empresas, o setor financeiro
(compreendendo uma empresa com 243 respondentes) e o setor não financeiro
(compreendendo 13 empresas com um total de 161 respondentes). Como instrumento para
coleta de dados utilizou-se de um questionário composto de sete escalas, abrangendo as três
variáveis de bem-estar no trabalho e as quatro variáveis independentes estudadas como seus
antecedentes. Os resultados deste estudo, nos dois setores estudados, confirmaram que a
percepção de suporte organizacional e a percepção de justiça distributiva acarretam maior
satisfação no trabalho. A justiça de procedimentos também mostrou capacidade preditiva de
satisfação no trabalho para o setor financeiro. O valor organizacional autonomia confirmou-se
como antecedente de envolvimento com o trabalho nos dois setores. O valor organizacional
realização e a percepção de justiça de procedimentos posicionaram-se como antecedentes de
comprometimento organizacional afetivo para os setores não financeiro e financeiro,
respectivamente. O valor organizacional preocupação com a coletividade e a percepção de
suporte organizacional mostraram capacidade preditiva de comprometimento organizacional
afetivo para os setores financeiro e não financeiro, respectivamente. Os resultados revelam
que se promove o bem-estar no trabalho quando, nas organizações, se adotam políticas e
práticas que dêem suporte e tratamento digno aos empregados, reforçando valores
organizacionais que promovam um ambiente propício à inovação e à criatividade, com maior
autonomia, onde os gestores valorizam a competência e o sucesso dos trabalhadores, e onde
se predomina a honestidade e a sinceridade nas relações entre as pessoas e a organização. Os
empregados tenderão a desenvolver transações típicas das trocas sociais, investindo seus
esforços para a organização, com base na confiança e na lealdade.
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CAPITAL PSICOLÓGICO COMO MODERADOR ENTRE PERCEPÇÕES DE SUPORTE NO AMBIENTE SOCIAL E NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL DE EMPREENDEDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOSLima, Luciano Gonçalves de 12 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-12 / Nas últimas décadas o comportamento organizacional vem sendo foco de estudos visto a necessidade de se conhecer crenças, afetos e sentimentos, elementos cada vez mais importantes num processo rumo ao alcance de resultados organizacionais, principalmente num cenário de grande disputa e conquista por espaço em um mercado cada vez mais competitivo. Dessa forma, reconhece-se a importância do papel que o conhecimento sobre o comportamento humano tem na eficácia da gestão. O contexto da Economia Solidária aparece como uma forma de organização onde possui princípios organizativos que compreendem a posse coletiva dos meios de produção pelas pessoas que a utilizam, e gestão democrática da empresa, caracterizando a autogestão. A autogestão é uma forma de administração democrática e participativa, onde todos os trabalhadores devem ter acesso à informação de tudo o que acontece na empresa para poder definir metas de produção, políticas de investimentos e modernização, política de pessoal entre outras. Esta pesquisa teve como objetivo analisar as relações de interdependência do capital psicológico, percepções de suporte social e percepções de suporte no contexto organizacional de empreendimentos econômicos solidários. Os participantes desse estudo escolhidos aleatoriamente foram 106 cooperados, e o instrumento de coleta de dados foi um questionário de autopreenchimento composto por quatro medidas validadas para o contexto brasileiro. As informações coletadas, todas representadas por indicadores numéricos, formaram um banco de dados para tratamento no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 18.0. Foram realizadas análises descritivas, correlações entre as variáveis (r de Pearson) e regressão linear. Também foram calculados os alfas de Cronbach para as escalas utilizadas. Os resultados obtidos apontam correlações positivas e significativas entre percepção de suporte social e as três dimensões de percepções de suporte social no trabalho e confirmam o capital psicológico como moderador entre percepções de suporte social e percepções de suporte social no trabalho.
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