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Filogenia da fam?lia Aspredinidae adams, 1854 e revis?o taxon?mica de Bunocephalinae Eigenmann & Eigenmann, 1888 (teleostei: siluriformes: aspredinidae)

Cardoso, Alexandre Rodrigues 18 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 415037.pdf: 7396483 bytes, checksum: df4a90ffa80761eba983323de0d55541 (MD5) Previous issue date: 2008-08-18 / Com base na an?lise morfol?gica de 153 caracteres de 53 t?xons de Aspredinidae s?o propostos os seguintes resultados: a) Acanthobunocephalus e Bunocephalus como grupos monofil?ticos e com suas inter-rela??es resolvidas; b) oito esp?cies novas de aspredin?deos, sendo que cinco delas j? mencionadas por Friel (Acanthobunocephalus sp. nov. 1., Acanthobunocephalus sp. nov. 2., Acanthobunocephalus l sp. nov., Amaralia sp. nov. e Ernstichthys sp. nov.) e tr?s descobertas durante o desenvolvimento deste estudo (Acanthobunocephalus sp. nov. 3., Acanthobunocephalus sp. nov. 4 e Bunocephalus sp. nov.); c) transfer?ncia de algumas esp?cies de Bunocephalus (B. amazonicus, B. bifidus, B. iheringii, B. quadriradiatus e B. rugosus) para Acanthobunocephalus; d) Bunocephalus aloikae como uma esp?cie v?lida e n?o como sin?nimo de Bunocephalus amaurus; e) chave para as esp?cies de Acanthobunocephalus e Bunocephalus; e) uma nova classifica??o para Aspredinidae; e f) corrobora??o da hip?tese de que Aspredinidae ? grupo irm?o do clado asi?tico Sisoroidea (Amblycipitidae, Akysidae, Sisoridae e Erethistidae), como proposto por de Pinna, Britto e Diogo, Vandewalle & Chardon, e n?o de Doradoidea como sugerido por Friel e Sullivan, Lundberg & Hardman.
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Um novo cicl?deo f?ssil (Teleostei, Perciformes) da Forma??o Lumbrera, Eoceno da Argentina

Perez, Patr?cia Alano 27 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 427290.pdf: 2139864 bytes, checksum: dfd6c64a3fd5bda5825dbec64550e1c1 (MD5) Previous issue date: 2009-08-27 / A Bacia do Grupo Salta se desenvolveu durante o Cret?ceo e Pale?geno no noroeste da Argentina, acumulando principalmente sedimentos continentais denominados de Grupo Salta. A Forma??o Lumbrera ? a unidade mais espessa e superior do Grupo Salta, cujo paleoambiente ? interpretado como um lago perene de idade Eoceno Inferior a M?dio (52 a 35 Ma). Seu conte?do fossil?fero inclui palinomorfos, insetos alados, crocodilos, tartarugas, lagartos, marsupiais, notoungulados e ungulados. Os peixes f?sseis descritos para a Forma??o Lumbrera incluem cicl?deos, placas dentais de Lepidosiren paradoxa e fragmentos atribu?dos a Poeciliidae. Neste trabalho ? descrito um novo g?nero de cicl?deo heroine com base em um esp?cime f?ssil, quase completo (CNS-V10026), proveniente desta forma??o. A posi??o filogen?tica do novo g?nero foi analisada com base na matriz apresentada por Kullander (1998), que inclui 50 t?xons modernos de cicl?deos e 91 caracteres. A posi??o do novo g?nero entre os heroines ? suportada pela presen?a dos infraorbitais 2 e 3 de formato tubular, lacrimal aproximadamente quadrado; e c?spide lingual nos dentes anteriores. De acordo com Kullander (1996) a presen?a de caninos aumentados nas fileiras externas de dentes das mand?bulas orais, como ocorre no f?ssil, n?o ? vista em nenhum outro cicl?deo Neotropical, sendo considerada uma sinapomorfia dos Heroini. O reconhecimento deste heroine f?ssil, associado aos geofagines j? descritos para a mesma forma??o evidencia uma grande diferencia??o da fam?lia j? no Eoceno inferior (49 Ma). Isto refor?a a id?ia de que a origem dos cicl?deos teria ocorrido ainda no Cret?ceo, no Gondwana.
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Sistem?tica filogen?tica dos bagres Auchenipteridae (Ostariophysi: Siluriformes) : uma abordagem combinando dados morfol?gicos e moleculares.

Calegari, B?rbara Borges 27 August 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-02-12T10:25:45Z No. of bitstreams: 1 TES_BARBARA_BORGES_CALEGARI_PARCIAL.pdf: 201037 bytes, checksum: 842e14f9326d662b1b590ec126cc0e5f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-12T10:25:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_BARBARA_BORGES_CALEGARI_PARCIAL.pdf: 201037 bytes, checksum: 842e14f9326d662b1b590ec126cc0e5f (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The Auchenipteridae have an extensive and confusing taxonomic and phylogenetic history. Several studies developed since 1766 involving descriptions of species generated controversial results about the composition of the family and their interrelationships. The weakness of the systematic knowledge and diversity of the family hinders the understanding about the evolutionary history since the informative potential of morphology, molecules and biogeography was not yet fully explored. A comprehensive and densely sampled phylogenetic study of the species relationships of the Auchenipteridae, a Neotropical family of inseminating catfishes, is here documented based on combined datasets, morphological and molecular. The present study aimed to include most species of Auchenipteridae (109 species), as well as several members of other siluriform families representing the outgroup (28 species comprising Mochokidae, Aspredinidae, Doradidae, Ariidae, Pimelodidae, Cetopsidae, and Diplomystidae) to embrace the greater diversity of forms existing within Siluriformes, providing a robust comparison between the taxa and providing therefore a series of information from different sources including morphology (261 characters) and molecular data (2814 characters based on four genes: COI, 16S, RAG2, and MyH6). The parsimony analysis based on combined data yielded 1691 maximally parsimonious trees and the strict consensus corroborated the monophyly of the superfamily Doradoidea, the family Auchenipteridae and its two subfamilies, Centromochlinae and Auchenipterinae as well. The new classificatory proposal also raises the number of tribes within Auchenipteridae from two to nine, evidencing the following major groups within Auchenipterinae: Liosomadoradini, Trachelyopterini, Asterophysini, Auchenipterini, and Ageneiosini; and in Centromochlinae: Gelanoglanini, Gephyromochlini, Centromochlini, and Glanidini. Additionally, most of auchenipterid genera were recovered as monophyletic, except for Centromochlus and Tatia. Centromochlus is restricted to only three species while Tatia is recovered as the most specious centromochline genus including the currently Centromochlus simplex, C. reticulatus and Pseudotatia parva, herein reallocated. To address the paraphyly of Centromochlus and Tatia, two new genera of Centromochlinae were proposed and a nomenclatural reorganization of the species in these genera was conducted. Furthermore, Glanidium and Trachycorystes resulted as paraphyletic, and a new combination for Glanidium leopardum, resurrecting Gephyromochlus, to allocate this taxa and a new genus of Auchenipterinae to allocate Trachycorystes menezesi were proposed. Notwithstanding, Ageneiosus was recovered as paraphyletic since Ageneiosus militaris was recovered as sister group to Ageneiosus and Tympanopleura. The paraphyly of Ageneiosus seems to be an artifact of morphological missing data for A. militaris and until these data are included in the analysis to readily test the position of this species, both genera are maintained as valid. A synapomorphy list and the diagnosis for each clade are presented under a new classification proposal. Furthermore, the interrelationship and monophyly of the genera and major groups are discussed and compared to previous propositions. / Auchenipteridae possui uma extensa e confusa hist?ria taxon?mica e filogen?tica. Diversos estudos desenvolvidos desde 1766 envolvendo descri??es de esp?cies geraram resultados controversos a cerca da composi??o da fam?lia e suas rela??es de parentesco. A defici?ncia no conhecimento da sistem?tica e diversidade da fam?lia tem dificultado a compreens?o sobre a hist?ria evolutiva, uma vez que o potencial informativo morfol?gico, molecular, e biogeogr?fico ainda n?o foi totalmente explorado. Um estudo filogen?tico compreensivo e densamente amostrado das rela??es de parentesco das esp?cies de Auchenipteridae, uma fam?lia de bagres Neotropical inseminadores, ? aqui documentado atrav?s de um conjunto de dados combinados, morfol?gicos e moleculares. O presente estudo objetivou incluir a maioria das esp?cies de Auchenipteridae (109 esp?cies), bem como diversos membros de outras fam?lias de Siluriformes representando o grupo externo (28 esp?cies de Mochokidae, Aspredinidae, Doradidae, Ariidae, Pimelodidae, Cetopsidae, e Diplomystidae) para contemplar a grande diversidade de formas existente dentro de Siluriformes, fornecendo uma robusta compara??o entre os t?xons al?m de uma s?rie de informa??es de diferentes fontes incluindo dados morfol?gicos (261 caracteres) e moleculares (2814 caracteres de quatro genes: COI, 16S, RAG2 e MYh6). A an?lise de parcim?nia baseada em dados combinados produziu 1691 ?rvores maximamente parcimoniosas e o consenso estrito corroborou a monofilia da superfam?lia Doradoidea e de Auchenipteridae e, tamb?m, de suas duas subfam?lias Centromochlinae e Auchenipterinae. A nova proposta de classifica??o aumenta o n?mero de tribos em Auchenipteridae, de duas para nove, evidenciando os seguintes grandes grupos dentro de Auchenipterinae: Liosomadoradini, Trachelyopterini, Asterophysini, Auchenipterini, and Ageneiosini; e quatro novas tribos em Centromochlinae: Gelanoglanini, Gephyromochlini, Centromochlini, e Glanidini. Adicionalmente, a maioria dos g?neros de auchenipter?deos foi recuperada como monofil?tica, exceto por Centromochlus e Tatia. Centromochlus ? restringido a somente tr?s esp?cies, enquanto que Tatia ? recuperado como g?nero mais diverso incluindo as atuais esp?cies Centromochlus simplex, C. reticulatus e Pseudotatia parva, aqui realocadas. Para resolver a parafilia de Centromochlus e Tatia, dois novos g?neros de Centromochlinae s?o propostos e uma reorganiza??o nomenclatural destes g?neros ? feita. Adicionalmente, Glanidium e Trachycorystes resultaram como parafil?ticos, e uma nova combina??o ? proposta para Glanidium leopardum, revalidando Gephyromochlus para alocar este t?xon e tamb?m um novo g?nero de Auchenipterinae para alocar Trachycorystes menezesi. N?o obstante, Ageneiosus foi recuperado como parafil?tico, uma vez que A. militaris foi recuperado como grupo irm?o do clado Ageneiosus e Tympanopleura. A parafilia de Ageneiosus parece ser um artefato de dados morfol?gicos faltantes para A. militaris e at? os mesmos serem inclu?dos na an?lise para realmente testar a posi??o desta esp?cie, os dois g?neros s?o mantidos como v?lidos. Uma lista de sinapomorfias e as diagnoses dos clados s?o apresentadas sob uma nova proposta de classifica??o. Ainda, as rela??es de parentesco e a monofilia dos g?neros e grandes grupos s?o discutidas e comparadas ? proposi??es pr?vias.
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An?lise da varia??o ontogen?tica da assinatura isot?pica de Cyanocharax alburnus (Teleostei, Characiformes)

Batista, Cibele Boeira 07 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431167.pdf: 542283 bytes, checksum: 5b7d7fdff3a3104396a18ddd981388d7 (MD5) Previous issue date: 2011-02-07 / A an?lise de is?topos est?veis est? sendo cada vez mais utilizadas para o entendimento da real assimila??o de nutrientes e da posi??o tr?fica de organismos. Ela ? utilizada principalmente em esp?cies para as quais pouco se conhece do habito alimentar ou onde a an?lise estomacal demonstra contradi??es. O conceito de nicho isot?pico procura determinar um valor ?nico que represente a assinatura isot?pica de uma esp?cie, considerando a varia??o ontogen?tica do consumo de diferentes itens alimentares e a curva de biomassa/idade da esp?cie. No presente trabalho procurou-se estimar o nicho isot?pico de Cyanocharax alburnus capturado na Lagoa da Pinguela (RS) atrav?s de coletas nos meses de novembro de 2009 e abril de 2010, utilizando rede de arrasto de praia. Foram capturados no total 1210 indiv?duos. Atrav?s da ferramenta Agegroup foram identificados dois grupos et?rios na amostra de novembro/dezembro de 2009 e um ?nico grupo na amostra de abril de 2010. Atrav?s da ferramenta Age-Group estimou-se o comprimento assint?tico (Linf) segundo o modelo de von Bertalanffy em 9,1 cm e a constante de crescimento (k) em 0,65. A taxa de mortalidade natural (M) foi estimada em 1,65 (DP=0,24). Atrav?s do ajuste da rela??o de peso/comprimento de Huxley estimou-se o valor do coeficiente de proporcionalidade (a) em 0,0081 e o coeficiente alometria (b) em 3,07. A distribui??o de res?duos proporcionais da rela??o peso/comprimento de Huxley, entretanto, apresentou uma marcada assimetria para animais com comprimentos de 1,0 cm ao 4,0 cm, optando-se pelo ajuste do modelo de rela??o peso/comprimento polif?sico. O modelo ajustado indica uma altera??o no coeficiente de alometria (b) ao longo do desenvolvimento ontogen?tico, que passa de 2,53 em indiv?duos menores que 3,39 cm para 3,19 em indiv?duos maiores. Os valores mensurados de assinatura isot?pica de δ13C e δ15N para C. alburnus na lagoa da Pinguela apresentaram varia??o consider?vel entre os indiv?duos, revelando diferen?as individuais relativas a fontes prim?rias de carbono e posi??o tr?fica. Os valores de assinatura isot?pica para δ13C apresentaram m?dia de -20,4, desvio padr?o de 1,14, e amplitude de varia??o entre - 18,18 e -24,66. Para δ 15N verificou-se um valor m?dio de assinatura isot?pica de 11,0, desvio padr?o de 0,55, e amplitude de varia??o entre 10,41 e 12,51. Atrav?s de regress?o linear, n?o se identificou qualquer tend?ncia de varia??o da assinatura isot?pica de carbono ou nitrog?nio em fun??o do comprimento (b=0; δ13C: n = 25, P = 0,10; δ15N, n = 25, P = 0,55), indicando que n?o h? altera??o de fonte de carbono ou de n?vel tr?fico de C. alburnus entre comprimentos de 2 a 8 cm. Neste sentido, a concep??o do conceito de nicho isot?pico n?o se aplica para C. alburnus, j? que a esp?cie n?o altera a fonte de carbono ou n?vel tr?fico em fun??o do desenvolvimento ontogen?tico. No presente trabalho identificou-se que a assinatura isot?pica de carbono e nitrog?nio apresenta tr?s fontes principais de varia??o: varia??o intraespec?fica, varia??o entre esp?cies diferentes da mesma localidade e entre localidades diferentes. Verificou-se, entretanto, que a varia??o intra-espec?fica de C. alburnus, em termos de assinatura isot?pica de carbono e nitrog?nio, ? t?o ampla quanto diferentes esp?cies capturadas em uma mesma localidade. Se cada valor plotado for o resultado de m?dia de poucos indiv?duos, ent?o o padr?o identificado pode ser completamente mascarado pela varia??o intraespec?fica, prejudicando qualquer infer?ncia quanto ? posi??o tr?fica ou fonte prim?ria de carbono. Por outro lado, identificou-se que a maior fonte de varia??o constitui-se na origem geogr?fica do dado, de forma que a compara??o de valores brutos entre localidades diferentes se torna temer?ria em termos de entendimento de padr?es alimentares.
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Avalia??o de padr?es comportamentais induzidos por ansiol?ticos em zebrafish (danio rerio)

Gebauer, Daiane Leonice Pauwels 26 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 423660.pdf: 1269441 bytes, checksum: 013bf89e5344de67da62eb0bd425fc07 (MD5) Previous issue date: 2010-03-26 / Estudos etol?gicos abordam o repert?rio de padr?es de comportamento de animais, ou seja, as caracter?sticas inatas peculiares de cada esp?cie. De acordo com esta abordagem, n?o-condicionada, utilizou-se o zebrafish (Danio rerio) como organismo modelo neste trabalho comportamental. O zebrafish possui grande homologia com mam?feros (70-80%), apresenta um vasto repert?rio comportamental, e ainda, ? sens?vel a diferentes compostos farmacol?gicos. Devido ao seu grande n?mero de descendentes (200-300 ovos) gerados a cada 2-3 vezes por semana e ao seu r?pido desenvolvimento, tornou-se um organismo adequado para screening de drogas de forma r?pida e de baixo custo. Embora j? existam na literatura cient?fica estudos avaliando perfis comportamentais como medo/ansiedade em zebrafish, s?o poucos os estudos associados ? farmacologia, validados e documentados, como ocorre com roedores. Desta forma, nesse trabalho, empregamos tratamento agudo com drogas ansiol?ticas conhecidas para avaliar tais perfis comportamentais em zebrafish a fim de valid?-lo como um organismo modelo na pesquisa de diferentes drogas ansiol?ticas. Foram realizados dois experimentos, um com dura??o de 50 e outro de 10 minutos nomeados Group Behavior Task. Em ambos utilizou-se um aqu?rio no qual eram colocados tr?s peixes e analisados quatro par?metros comportamentais: altura de perman?ncia no aqu?rio, locomo??o, cor e coes?o social. Ap?s a exposi??o dos peixes a quatro concentra??es diferentes de drogas, com 50 minutos de tratamento, os benzodiazep?nicos e, doses moderadas de etanol apresentaram diminui??o na coes?o social dos peixes de forma dose dependente. Peixes tratados com buspirona, agonista do receptor pr?-sin?ptico 5-HT1A, preferencialmente permaneceram na por??o superior do aqu?rio. Propranolol, antagonista β-adren?gico, n?o apresentou nenhum efeito nos par?metros comportamentais analisados. No segundo experimento, avaliamos o efeito da dose efetiva (ansiol?tica) de cada f?rmaco do primeiro experimento durante 10 minutos, nos minutos 1, 2, 3, 4, 5 e 10. Foi avaliado simultaneamente tratamento cont?nuo (com droga no aqu?rio teste) e sem droga no aqu?rio teste. Neste, os benzodiazep?nicos reproduziram os efeitos observados no primeiro experimento quanto ? coes?o social com 10 minutos de tratamento. Buspirona replicou o efeito na altura em que os peixes permaneceram no aqu?rio. Com exce??o ao etanol, que apresentou melhores resultados no par?metro altura no aqu?rio com tratamento cont?nuo. Um terceiro experimento, denominado Teste de Prefer?ncia por Claro-Escuro, foi realizado com as doses ansiol?ticas dos benzodiazep?nicos, etanol e buspirona. Os peixes tratados apresentaram altera??o no tempo de perman?ncia no ambiente claro, diferente de peixes n?o tratados, que tem prefer?ncia pelo lado escuro. N?o houve altera??o significativa na lat?ncia para o primeiro cruzamento nem no n?mero total de cruzamentos. Os modelos desenvolvidos nesse trabalho, Group Behavior Task (10 e 50 minutos) e Teste de Prefer?ncia por Claro-Escuro em zebrafish apresentam validade preditiva e podem ser utilizados para screening inicial de novos candidatos a drogas ansiol?ticas ou para identificar a potencial a??o de f?rmacos ainda n?o estudados em comportamento. O Teste de Prefer?ncia por Claro-Escuro ? particularmente ?til para o screening de drogas de car?ter ansiol?tico, enquanto que, o Group Behavior Task, que analisa os demais par?metros comportamentais como altura no aqu?rio e coes?o social, pode ser ?til para se discriminar diferentes classes de drogas.
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Identifica??o molecular e an?lise do padr?o de express?o tecidual dos genes relacionados ?s sirtu?nas em zebrafish

Pereira, Talita Carneiro Brand?o 08 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 424470.pdf: 1933848 bytes, checksum: 8ff49b9ceaa68691d9de882c207c447c (MD5) Previous issue date: 2010-03-08 / Descobertas inicialmente em Saccharomyces cerevisie como reguladoras de silenciamento de informa??o (SIRs), as sirtu?nas (SIRTs) est?o amplamente distribu?das em todos os dom?nios de vida. Esta grande e diversa fam?lia de histonas desacetilases da classe III (HDACs) s?o dependentes de nicotinamida adenina dinucleot?deo (NAD+) para exercer suas fun??es de desacetila??o e/ou transfer?ncia de mono-ADP-ribosil. S?o consideradas uma fam?lia de enzimas bastante conservada n?o apenas entre eucariotos, nos quais s?o encontradas m?ltiplas sirtu?nas, mas tamb?m em procariotos. O zebrafish (Danio rerio) ? um tele?steo de ?gua doce amplamente utilizado como animal modelo em diferentes ?reas de pesquisa. Caracter?sticas como manuten??o em pequenos espa?os e com baixos custos, f?cil administra??o de drogas sol?veis em ?gua e r?pida aclimata??o a novos ambientes, tornaram o zebrafish modelo de estudo para v?rias doen?as humanas; entre elas as relacionadas ao envelhecimento. Apesar do uso crescente do zebrafish como sistema modelo, e das sirtu?nas serem importantes alvos de pesquisa nos ?ltimos anos principalmente devido seu potencial terap?utico, pouco ? conhecido sobre sirtu?nas e zebrafish. Portanto, identificar genes relacionados ?s sirtu?nas e caracterizar o padr?o de express?o g?nica de cada membro em diferentes tecidos do zebrafish foi o objetivo deste trabalho. Para tanto, amostras de diferentes tecidos foram retiradas de animais adultos de ambos sexos e diretamente congeladas em nitrog?nio l?quido. Ap?s a extra??o de RNA total de cada amostra, rea??es de RT-PCR, j? padronizadas, foram realizadas para an?lise do padr?o de express?o dos genes relacionados ?s sirtu?nas, identificados previamente atrav?s de buscas no NCBI-Blast. Nossa investiga??o identificou oito genes relacionados ?s sirtu?nas, incluindo dois par?logos. Cada um dos oito genes identificados apresentou um padr?o de express?o ?nico, ilustrando ampla distribui??o tecidual dos membros da fam?lia das sirtu?nas. Com o objetivo de testar a modula??o na express?o destes genes, realizamos um experimento de exposi??o ao resveratrol que alterou os n?veis de express?o g?nica de algumas das sirtu?nas. Neste sentido, propomos que novas drogas potencialmente moduladoras de sirtu?nas sejam testadas usando o sistema aqui descrito com o objetivo de, no futuro, desenvolver terapias mais seletivas para as doen?as associadas ao envelhecimento.
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Avalia??o da atividade das ectonucleotidases em resposta aos efeitos adversos causados pela exposi??o a 2,3,7,8- Tetraclorodibenzeno-p-dioxina (TCDD) utilizando zebrafish (Danio rerio) como modelo de estudo

Azevedo, Mariana Barbieri de 03 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 434409.pdf: 489532 bytes, checksum: 6d9ad85140ac1052e70482873df7cc50 (MD5) Previous issue date: 2011-08-03 / A 2,3,7,8-tetraclorodibenzeno-p-dioxina (TCDD) ? membro de um grupo de contaminantes ambientais conhecido como hidrocarboneto arom?tico policlorinato e pode ser formada durante o processo de branqueamento com cloro, utilizado por f?brica de celulose e papel e como um subproduto da fabrica??o de determinados produtos qu?micos. Uma vez associado a ligantes como a TCDD, o receptor de hidrocarboneto arila (AHR) ? translocado para o n?cleo onde ir? formar um d?mero com o translocador nuclear do receptor hidrocarboneto arila (ARNT). O heterod?mero AHR/ARNT formado regula a express?o de uma s?rie de genes envolvidos na resposta celular a mudan?as ambientais e a condi??es de desenvolvimento. Entre os genes, est? o que codifica para NTPDase2 (previamente conhecida como ecto-ATPase). Com isso, torna-se importante avaliar a exposi??o aguda (in vivo) da TCDD sobre a hidr?lise de ectonucleotidases em membranas cerebrais de zebrafish. As ectonucleotidases s?o enzimas capazes de hidrolisar os nucleot?deos e inativar a sinaliza??o mediada pelos nucleot?deos extracelulares. Entre as ectonucleotidases, destacam-se as NTPDases e a ecto-5 -nucleotidase. A atividade de NTPDase demonstrou que n?o houve diferen?a significativa na hidr?lise de ATP e de ADP, bem como de AMP em membranas cerebrais de zebrafish. Estas descobertas parecem ser importantes para refor?ar a id?ia de que a indu??o do gene que codifica ? NTPDase2 pode n?o ser um fator geral da toxicidade de TCDD. No entanto, mais estudos utilizando doses mais elevadas de TCDD e exposi??o a longo prazo s?o necess?rias.
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Zebrafish (Danio rerio) como modelo para estudo da toxicidade induzida pelo ferro

Sant'anna, Maria Cristina Berta 18 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:50:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 416908.pdf: 885300 bytes, checksum: 5452bf642a3ce3b68b89d90eab1512b5 (MD5) Previous issue date: 2009-07-18 / O zebrafish ? um pequeno tele?steo usado atualmente como organismo modelo em diversas ?reas das ci?ncias. As bases moleculares da neurobiologia e o genoma similar ao dos humanos proporcionam o seu uso em diversos tipos de estudos, que incluem toxicol?gicos, gen?ticos e patol?gicos. Estudos demonstraram que o d?ficit de ferro pode gerar diversos tipos de anemias enquanto seu ac?mulo pode estar relacionado com diversas patologias, como a Hemocromatose Heredit?ria, no f?gado e Doen?as Neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, no c?rebro. O sistema colin?rgico tem sido amplamente utilizado como par?metro para avaliar a a??o de agentes t?xicos e altera??o de padr?es comportamentais. A enzima Acetilcolinesterase (AChE), uma vez inibida, pode gerar um ac?mulo de acetilcolina nas sinapses nervosas e jun??es musculares, resultando em um aumento da transmiss?o excitat?ria. O gene da AChE foi clonado e seq?enciado no zebrafish. O uso crescente do zebrafish em diversos estudos envolvendo exposi??o a agentes t?xicos e f?rmacos, d? suporte a seu uso como um modelo experimental atrativo para avaliar os efeitos do ferro em diferentes tecidos. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da exposi??o a diferentes concentra??es de ferro sobre a atividade da acetilcolinesterase em c?rebro e f?gado de zebrafish adultos, assim como investigar a poss?vel correla??o destes efeitos com o conte?do de ferro acumulado em cada um dos tecidos analisados. Nos ensaios in vitro, o ferro foi capaz de promover um aumento significativo na atividade da acetilcolinesterase em c?rebro (52%) e f?gado (53%) quando os tecidos foram expostos a mais alta concentra??o de ferro testada (2.6 mM). Um aumento desta atividade enzim?tica foi observado nos ensaios in vivo, na presen?a de 15mg/L de ferro, tanto em c?rebro (62%) quanto em f?gado (70%). A an?lise de PCR semiquantitativo mostrou n?o haver modula??o nos n?veis de transcritos do gene que codifica a AchE em ambos os tecidos de zebrafish. Al?m disto, foi demonstrado que o ferro estava significativamente aumentado no f?gado quando os peixes foram expostos a 15mg/L (226%) e 150mg/L (200%), mas n?o no c?rebro. Estes resultados indicam que o ferro pode promover altera??es significativas na atividade da AchE, mas que o aumento da atividade n?o parece estar diretamente relacionado com o aumento de ferro nestes tecidos de zebrafish.
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Efeitos do ars?nio sobre as atividades ectonucleotid?sicas e par?metros comportamentais em peixe zebra (Danio rerio)

Baldissarelli, Luis Antonio 30 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 423971.pdf: 420258 bytes, checksum: 53b4c1e4ced71be9f6cf930e265f01fb (MD5) Previous issue date: 2010-03-30 / O peixe zebra ? um pequeno tele?steo que vem sendo considerado um modelo ideal para estudos de numerosas doen?as humanas. Estudos demonstraram que muitos genes deste peixe s?o similares ao de mam?feros, inclusive humanos. Evid?ncias t?m indicado o importante papel desempenhado pelo ATP e a adenosina no sistema nervoso central (SNC). O neurotransmissor ATP ? armazenado de forma vesicular e liberado na fenda sin?ptica, onde pode agir em receptores espec?ficos localizados na membrana celular. A inativa??o do sinal mediado pelo ATP extracelular ? realizada por uma fam?lia de enzimas denominadas ectonucleotidases, incluindo as NTPDases (nucleos?deo trifosfato difosfoidrolases) e a ecto-5?-nucleotidase. Estas enzimas s?o respons?veis pelo catabolismo extracelular do neurotransmissor ATP at? adenosina. Estudos do nosso laborat?rio demonstraram a presen?a de ectonucleotidases como as NTPDases e a ecto-5?-nucleotidase no SNC de zebrafish. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito in vivo da exposi??o subcr?nica (96 horas) ao ars?nio sobre a atividade das NTPDases e ecto-5 - nucleotidase em c?rebro de peixe zebra, al?m de avaliar as altera??es comportamentais induzidas pelo ars?nio nesta esp?cie. Quanto aos par?metros comportamentais, houve uma diminui??o na atividade locomotora de animais submetidos a 5 mg/L de ars?nio (30,5%) quando comparado com o grupo controle, sendo que n?o houve altera??o na dist?ncia percorrida durante 5 minutos de an?lise. Durante 5 minutos de avalia??o comportamental, n?o foram observadas altera??es na velocidade m?dia e no ?ngulo do nado dos peixes em todas as concentra??es testadas de ars?nio (0,05 mg/L, 5 mg/L e 15 mg/L). O tempo gasto no ter?o superior do tanque n?o foi alterado entre os grupos testados com diferentes concentra??es de ars?nio. O tempo gasto na zona m?dia do tanque diminuiu significativamente nas concentra??es de 0,05 mg/L (55%), 5 mg/L (62%) e 15 mg/L (62%) quando comparado ao grupo controle. Al?m disso, o tempo gasto na zona inferior foi significativamente maior (28%) apenas no grupo tratado com 5 mg/L ars?nio quando comparado ao controle. Houve uma diminui??o significativa na hidr?lise de ATP na presen?a de 0,05 mg/L (37,6%), 5 mg/L (34,8%) e 15 mg/L (30,6%) de ars?nio quando comparado ao controle. O efeito inibit?rio tamb?m foi observado sobre a hidr?lise do ADP nas concentra??es de 0,05 mg/L (25%), 5 mg/L (38%) e 15 mg/L (41%) quando comparado ao controle. Com rela??o a atividade da 5 -nucleotidase, uma redu??o na hidr?lise do AMP foi promovida pelo ars?nio nas concentra??es de 50 mg/L (37,7%), 5 mg/L (26,7%) e 15 mg/L (35 %). Os resultados demonstraram que as altera??es sobre ectonucleotidases ap?s tratamentos com ars?nio podem ser um dos fatores envolvidos nos efeitos neurot?xicos e comportamentais induzidos por este contaminante no sistema nervoso central.

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