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Fatores de risco para hepatotoxicidade do tratamento para tuberculose em pacientes internados e coinfectados pelo HIVde Fátima Silva de Lima, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O tratamento da tuberculose é complicado por dificuldades na
aderência, interação e toxicidade das drogas. O risco de hepatotoxicidade
associado às drogas antituberculose é três a cinco vezes maior entre pacientes
com infecção pelo HIV, quando comparados aos não infectados. Objetivo:
Determinar os fatores de risco para hepatotoxicidade em pacientes internados
e coinfectados pelo HIV e em tratamento para tuberculose. Pacientes e
métodos: Foi realizado estudo retrospectivo, caso controle, incluindo
prontuários de 156 pacientes internados em dois hospitais universitários de
Recife, entre Janeiro de 2004 e Outubro de 2007, divididos em 57 (36,5%)
casos e 99 (63,5%) controles, adotando como critério presença ou ausência de
hepatotoxicidade, diagnosticada com base em critérios clínicos e laboratoriais.
Investigaram-se fatores biológicos, comportamentais e laboratoriais,
relacionados à infecção pelo HIV/aids e ao tratamento antirretroviral e da
tuberculose, assim como o desfecho. Resultados: Constatou-se que os casos
mais frequentemente apresentavam infecção oportunista, história de doença
hepática prévia, coinfecção pelo vírus da hepatite B ou C, maior carga viral e
menor contagem de linfócitos TCD4+. Houve diferença significante no
desfecho, sendo mais frequente alta entre os controles (82%) e óbito entre os
casos (33,9%) (p=0,026). Na análise multivariada, coinfecção pelo vírus da
hepatite B ou C (p=0,029) e contagem de linfócitos TCD4+ (p<0,001) estiveram
associadas à hepatotoxicidade. Conclusão: Entre pacientes internados e
coinfectados pelo HIV, em tratamento para tuberculose, a menor contagem de
linfócitos TCD4+ e a coinfecção pelo vírus da hepatite B ou C são fatores de
risco para hepatotoxicidade
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Eventos adversos medicamentosos em unidade de terapia intensiva pediátrica / Adverse drug events in pediatric intensive care unitSilva, Dafne Cardoso Bourguignon da 13 December 2012 (has links)
Objetivos: descrever incidência de eventos adversos medicamentosos em crianças sob terapia intensiva, avaliar fatores de riscos e métodos de detecção. Métodos: busca ativa em registros eletrônicos e em papel, utilizando parâmetros indicativos (gatilhos). A estatística envolveu modelos de regressão linear e logística. Resultados: Foram estudados 239 pacientes, com média de idade de 67,5 meses, em 1818 dias de internação. A média de internação foi de 7,6 dias. Houve 110 eventos adversos medicamentosos provados, prováveis e possíveis, em 84 pacientes (35,1%). Observamos 138 ocorrências de gatilhos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram: antibióticos (n = 41), diuréticos (n = 24), anticonvulsivantes (n = 23), sedativos e analgésicos (n = 17) e corticóides (n = 18). O número de drogas foi a variável mais relacionada à ocorrência de EAM. Esta última também se correlacionou com o tempo de internação (P < 0,001). A ocorrência do evento pode estar implicada no aumento de 1,5 dia de internação para cada evento. A idade inferior a 48 meses mostrou ser um risco significativo para eventos, com OR de 1,84 (intervalo de confiança IC 95% - 1,07 - 3,15, P = 0,025). O número de drogas recebidas apresentou correlação com o número de eventos (P < 0,0001). A chance de apresentar pelo menos 1 evento elevou-se linearmente à medida que o paciente recebia mais drogas. Conclusões: o uso de múltiplas drogas e a baixa idade favorecem a ocorrência de EAM, que, por sua vez, podem estar implicados no aumento do tempo de internação em UTI. A busca ativa sistematiza a abordagem do problema / Objectives: To describe incidence of adverse drug events (ADE) in children under intensive care, to avaliate risk factors and detection methods. Methods: Active search of charts and electronic patient records using indicative parameters (\"triggers\"). The statistical analysis involved linear and logistic regression. Results: 239 patients with a mean age of 67.5 months representing 1818 days of PICU hospitalization were studied. The average PICU stay was 7.6 days. There were 110 proven, probable, and possible ADEs in 84 patients (35.1%). We observed 138 instances of triggers. The major classes of drugs associated with events were: antibiotics (n = 41), diuretics (n = 24), antiseizures (n = 23), sedatives and analgesics (n = 17), and steroids (n = 18). The number of drugs administered was most related to the occurrence of ADEs. This was also related to the length of stay (p < 0.001). The occurrence of an ADE may result in an increase in the length of stay by 1.5 days per event. Patient aged less than 48 months also proved to be at significant risk for ADEs, with an odds ratio of 1.84 (confidence interval - 95% CI - 1.07 to 3.15, p = 0.025). The number of drugs administered also correlated with the number of ADEs (p < 0.0001). The chance of having at least one ADE increased linearly as the patient was administered more drugs. Conclusions: The use of multiple drugs as well as lower patient age favor the occurrence of ADEs, which in turn may result in increasing the length of PICU hospitalization. Our active search provides a systematic approach to the problem
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Eventos adversos medicamentosos em unidade de terapia intensiva pediátrica / Adverse drug events in pediatric intensive care unitDafne Cardoso Bourguignon da Silva 13 December 2012 (has links)
Objetivos: descrever incidência de eventos adversos medicamentosos em crianças sob terapia intensiva, avaliar fatores de riscos e métodos de detecção. Métodos: busca ativa em registros eletrônicos e em papel, utilizando parâmetros indicativos (gatilhos). A estatística envolveu modelos de regressão linear e logística. Resultados: Foram estudados 239 pacientes, com média de idade de 67,5 meses, em 1818 dias de internação. A média de internação foi de 7,6 dias. Houve 110 eventos adversos medicamentosos provados, prováveis e possíveis, em 84 pacientes (35,1%). Observamos 138 ocorrências de gatilhos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram: antibióticos (n = 41), diuréticos (n = 24), anticonvulsivantes (n = 23), sedativos e analgésicos (n = 17) e corticóides (n = 18). O número de drogas foi a variável mais relacionada à ocorrência de EAM. Esta última também se correlacionou com o tempo de internação (P < 0,001). A ocorrência do evento pode estar implicada no aumento de 1,5 dia de internação para cada evento. A idade inferior a 48 meses mostrou ser um risco significativo para eventos, com OR de 1,84 (intervalo de confiança IC 95% - 1,07 - 3,15, P = 0,025). O número de drogas recebidas apresentou correlação com o número de eventos (P < 0,0001). A chance de apresentar pelo menos 1 evento elevou-se linearmente à medida que o paciente recebia mais drogas. Conclusões: o uso de múltiplas drogas e a baixa idade favorecem a ocorrência de EAM, que, por sua vez, podem estar implicados no aumento do tempo de internação em UTI. A busca ativa sistematiza a abordagem do problema / Objectives: To describe incidence of adverse drug events (ADE) in children under intensive care, to avaliate risk factors and detection methods. Methods: Active search of charts and electronic patient records using indicative parameters (\"triggers\"). The statistical analysis involved linear and logistic regression. Results: 239 patients with a mean age of 67.5 months representing 1818 days of PICU hospitalization were studied. The average PICU stay was 7.6 days. There were 110 proven, probable, and possible ADEs in 84 patients (35.1%). We observed 138 instances of triggers. The major classes of drugs associated with events were: antibiotics (n = 41), diuretics (n = 24), antiseizures (n = 23), sedatives and analgesics (n = 17), and steroids (n = 18). The number of drugs administered was most related to the occurrence of ADEs. This was also related to the length of stay (p < 0.001). The occurrence of an ADE may result in an increase in the length of stay by 1.5 days per event. Patient aged less than 48 months also proved to be at significant risk for ADEs, with an odds ratio of 1.84 (confidence interval - 95% CI - 1.07 to 3.15, p = 0.025). The number of drugs administered also correlated with the number of ADEs (p < 0.0001). The chance of having at least one ADE increased linearly as the patient was administered more drugs. Conclusions: The use of multiple drugs as well as lower patient age favor the occurrence of ADEs, which in turn may result in increasing the length of PICU hospitalization. Our active search provides a systematic approach to the problem
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Modelagem de um escore de mielotoxicidade quimioterápica na predição de neutropenia febril em tumores hematológicosSchwarzbold, Alexandre Vargas January 2006 (has links)
A neutropenia induzida pela quimioterapia é o mais comum efeito adverso da quimioterapia sistêmica para o câncer e é frequentemente complicada por neutropenia febril (NF). O uso profilático de fatores de crescimento hematopoiéticos pode reduzir o risco, a severidade e a duração da NF. Na prática clínica atual, a decisão de administrar ao paciente profilaxia com fatores de crescimento é baseada principalmente no potencial mielotóxico dos esquemas de QT, mas riscos específicos dos regimes não são definidos. Em muitos estudos, a toxicidade da quimioterapia é analizada em termos de alta dosagem versus baixa dosagem, sem uma regra geral que considere os diferentes esquemas de QT em uma única escala. O objetivo desse estudo é validar uma classificação de toxicidade de um esquema de QT e avaliar sua utilidade em um modelo de predição de risco de neutropenia febril em pacientes com câncer hematológico no começo de um ciclo de quimioterapia. Foram avaliados prospectivamente duzentos e sessenta e oito pacientes e acompanhados durante 1053 ciclos de quimioterapia na Bélgica, entre 2001 e 2005. Informações relevantes foram coletadas no começo do primeiro ciclo e o número de dias de neutropenia febril foi contabilizado no acompanhamento dos pacientes [dicotomizada (sem neutropenia versus >= dia de NF)]. A relação entre o desfecho e as co-variáveis foi analisada usando a Equação de Estimativa Generalizada (GEE). Um regime de quimioterapia agressiva é o maior preditor de NF [razão de chances (OR) 5.2 (3.2-8.4)]. Os outros preditores independentes são: doença subjacente, o comprometimento de medula óssea, superfície corporal <= 2m², uma contagem pré-tratamento de monócitos <150µl e a interação entre o primeiro ciclo na mesma linha de tratamento e uma dosagem de hemoglobina pré-tratamento. Usando as estimativas dos coeficientes de regressão, uma regra de predição clínica de NF foi desenvolvida com essas características: sensibilidade 78.6%, especificidade 62.3%, valor preditivo positivo de 42.7%% e um valor preditivo negativo de 89.1%. Estudos posteriores são necessários para validar esse escore bem como investigar novos potenciais fatores com o intuito de melhor prever a NF. / Chemotherapy-induced neutropenia is the most common adverse effect of chemotherapy and is often complicated by febrile neutropenia (FN). As prophylactic use of colonystimulating factors (CSF) can reduce the risk, severity, and duration of FN, it is of great importance to identify as soon as possible after or even before the start of chemotherapy, the patients who will develop FN. In the current clinical practice, the decision to give to the patient a colony-stimulating factor (CSF) prophylaxis is mainly based on the myelosuppressive potential of the chemotherapy regimen. The objective of this study is to validate a classification of aggressiveness of a chemotherapy regimen and to evaluate its usefulness in a risk prediction model of FN in patients with hematological cancer at the beginning of a chemotherapy cycle. Two hundred and sixty-six patients were prospectively enrolled and followed during 1053 cycles. Relevant patient informations were collected at the beginning of the first cycle and the number of days of FN were counted in the follow-up [dichotomized (no FN versus>= 1 day of FN)]. Aggressive chemotherapy regimen is the major predictor of FN [odds ratio 5.2 (3.2 - 8.4)]. The other independent predictors are the underlying disease, an involvement of bone marrow, body surface<= 2m², a baseline monocyte count <150/µl and the interaction between the first cycle in the same treatment line and a baseline hemoglobin dosage. A rule of prediction of FN was computed with these characteristics: sensitivity 78.6%, specificity 62.3%, positive predictive value 42.7% and negative predictive value 89.1%. Further studies are needed to validate this score.
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Modelagem de um escore de mielotoxicidade quimioterápica na predição de neutropenia febril em tumores hematológicosSchwarzbold, Alexandre Vargas January 2006 (has links)
A neutropenia induzida pela quimioterapia é o mais comum efeito adverso da quimioterapia sistêmica para o câncer e é frequentemente complicada por neutropenia febril (NF). O uso profilático de fatores de crescimento hematopoiéticos pode reduzir o risco, a severidade e a duração da NF. Na prática clínica atual, a decisão de administrar ao paciente profilaxia com fatores de crescimento é baseada principalmente no potencial mielotóxico dos esquemas de QT, mas riscos específicos dos regimes não são definidos. Em muitos estudos, a toxicidade da quimioterapia é analizada em termos de alta dosagem versus baixa dosagem, sem uma regra geral que considere os diferentes esquemas de QT em uma única escala. O objetivo desse estudo é validar uma classificação de toxicidade de um esquema de QT e avaliar sua utilidade em um modelo de predição de risco de neutropenia febril em pacientes com câncer hematológico no começo de um ciclo de quimioterapia. Foram avaliados prospectivamente duzentos e sessenta e oito pacientes e acompanhados durante 1053 ciclos de quimioterapia na Bélgica, entre 2001 e 2005. Informações relevantes foram coletadas no começo do primeiro ciclo e o número de dias de neutropenia febril foi contabilizado no acompanhamento dos pacientes [dicotomizada (sem neutropenia versus >= dia de NF)]. A relação entre o desfecho e as co-variáveis foi analisada usando a Equação de Estimativa Generalizada (GEE). Um regime de quimioterapia agressiva é o maior preditor de NF [razão de chances (OR) 5.2 (3.2-8.4)]. Os outros preditores independentes são: doença subjacente, o comprometimento de medula óssea, superfície corporal <= 2m², uma contagem pré-tratamento de monócitos <150µl e a interação entre o primeiro ciclo na mesma linha de tratamento e uma dosagem de hemoglobina pré-tratamento. Usando as estimativas dos coeficientes de regressão, uma regra de predição clínica de NF foi desenvolvida com essas características: sensibilidade 78.6%, especificidade 62.3%, valor preditivo positivo de 42.7%% e um valor preditivo negativo de 89.1%. Estudos posteriores são necessários para validar esse escore bem como investigar novos potenciais fatores com o intuito de melhor prever a NF. / Chemotherapy-induced neutropenia is the most common adverse effect of chemotherapy and is often complicated by febrile neutropenia (FN). As prophylactic use of colonystimulating factors (CSF) can reduce the risk, severity, and duration of FN, it is of great importance to identify as soon as possible after or even before the start of chemotherapy, the patients who will develop FN. In the current clinical practice, the decision to give to the patient a colony-stimulating factor (CSF) prophylaxis is mainly based on the myelosuppressive potential of the chemotherapy regimen. The objective of this study is to validate a classification of aggressiveness of a chemotherapy regimen and to evaluate its usefulness in a risk prediction model of FN in patients with hematological cancer at the beginning of a chemotherapy cycle. Two hundred and sixty-six patients were prospectively enrolled and followed during 1053 cycles. Relevant patient informations were collected at the beginning of the first cycle and the number of days of FN were counted in the follow-up [dichotomized (no FN versus>= 1 day of FN)]. Aggressive chemotherapy regimen is the major predictor of FN [odds ratio 5.2 (3.2 - 8.4)]. The other independent predictors are the underlying disease, an involvement of bone marrow, body surface<= 2m², a baseline monocyte count <150/µl and the interaction between the first cycle in the same treatment line and a baseline hemoglobin dosage. A rule of prediction of FN was computed with these characteristics: sensitivity 78.6%, specificity 62.3%, positive predictive value 42.7% and negative predictive value 89.1%. Further studies are needed to validate this score.
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Tratamento de hanseníase em serviços de saúde de Cuiabá/MT (2013) : caracterização sociodemográfica dos pacientes, avaliação do preenchimento de prontuários e frequência de efeitos adversos à poliquimioterapiaFerreira, Celso Ricardo 14 May 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-08-31T21:13:33Z
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Previous issue date: 2014-05-14 / A hanseníase é uma doença que representa um grave problema de saúde pública em todo o mundo, no Brasil e em Mato Grosso, onde é endêmica. O tratamento da hanseníase é realizado com a Poliquimioterapia proposta pela Organização Mundial da Saúde (PQT/OMS) e oferecida gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A poliquimioterapia pode ocasionar efeitos adversos a medicamentos que podem interferir no tratamento. Há poucos estudos sobre os efeitos medicamentosos das drogas componentes da PQT/OMS. Objetivo – Caracterizar os pacientes em poliquimioterapia para hanseníase quanto aos aspectos sociodemográficos, frequência de efeitos adversos e completude do preenchimento de seus prontuários em serviços de saúde de Cuiabá (MT), 2013. Método – Estudo de abordagem descritiva e delineamento transversal. A coleta de dados foi realizada em prontuários de todos os pacientes em tratamento ativo para hanseníase em uso da PQT/OMS no município de Cuiabá durante os meses de junho a agosto de 2013. Resultados – Foram estudados 275 pacientes em tratamento para hanseníase no município de Cuiabá no período da pesquisa, sendo 160 (58,2%) do sexo masculino, e 115 (41,8%) do sexo feminino, com maior frequência de adultos 209 (76%) que de idosos 66 (24%), de Multibacilares 226 (82,2%) que de Paucibacilares 48 (17,5%) e um paciente (0,3%) não teve sua classificação operacional registrada no prontuário. A forma clínica Dimorfa foi registrada em 130 (47,3%) dos prontuários, seguida de 52 (18,9%) Virchowiana, 35 (12,7%) Tuberculóide, 15 (5,5%) Indeterminada e 43 (15,6%) cuja forma clínica não estava disponível nos registros dos prontuários. Todas essas frequências foram corroboradas pela literatura e pelos indicadores nacionais de hanseníase. A presença de efeitos adversos foi registrada em 31 (11,3%) dos prontuários, menor que a de estudos que abordam esse objeto. Nenhum dos prontuários apresentou completude dos registros, mesmo quanto a informações compulsórias. A alta frequência de prontuários com dados incompletos, mesmo considerando apenas as informações compulsórias, impossibilitou análises estatísticas mais aprofundadas, como a verificação de associações entre as variáveis. Conclusão – Os dados mostram que os registros nos prontuários de pacientes em tratamento para hanseníase em Cuiabá, em sua maioria, são incompletos, mesmo considerando as variáveis de registros compulsórios e que o perfil sociodemográfico da população em tratamento para hanseníase é semelhante ao descrito pela literatura. / Leprosy is a disease that is a serious public health problem worldwide, in Brazil and Mato Grosso, where it is endemic. The treatment of leprosy is accomplished through Multidrug therapy proposed by the Word Health Organization (WHO/MDT) and it is offered free of charge in units of the Unified Health System. Chemotherapy can cause adverse drug that can interfere with treatment effects. There are few studies on the medicinal effects of the component drugs of WHO / MDT. Objective - Characterize patients on multidrug therapy for leprosy regarding sociodemographic characteristics, frequency of adverse effects and completeness of completing their medical records in health services Cuiabá (MT), 2013. Method - Study of descriptive and cross-sectional approach. Data collection was performed on medical records of all patients in active treatment for leprosy in use of WHO / MDT in the city of Cuiabá during the months from June to August 2013. Results - 275 patients were studied in leprosy treatment in the city of Cuiabá during the study period, with 160 (58.2%) males and 115 (41.8%) females, with a higher frequency of 209 adults (76%) than elderly 66 (24%), of 226 multibacillary (82.2%) than paucibacillary 48 (17.5%) and one patient (0.3%) did not have its operational classification in the medical record . The borderline clinical form was recorded in 130 (47.3%) of the charts, followed by 52 (18.9%) Lepromatous, 35 (12.7%) Tuberculoid, 15 (5.5%) and Unspecified 43 (15.6%) whose clinical presentation was not available in the medical records. Literature and national indicators of leprosy corroborated all these frequencies. The presence of adverse effects was recorded in 31 (11.3%) of the medical records, less than studies that address this subject. None of the medical records submitted completeness of records, even as compulsory information. The high frequency of medical records with incomplete data, even considering only the compulsory information, precluded more in-depth statistical analyzes, such as checking for associations between variables. Conclusion - The data show that the charts of patients treated for leprosy in Cuiabá, in their majority, are incomplete, even considering the variables of compulsory records and that the demographic profile of the population in leprosy treatment is similar to that described in the literature.
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Modelagem de um escore de mielotoxicidade quimioterápica na predição de neutropenia febril em tumores hematológicosSchwarzbold, Alexandre Vargas January 2006 (has links)
A neutropenia induzida pela quimioterapia é o mais comum efeito adverso da quimioterapia sistêmica para o câncer e é frequentemente complicada por neutropenia febril (NF). O uso profilático de fatores de crescimento hematopoiéticos pode reduzir o risco, a severidade e a duração da NF. Na prática clínica atual, a decisão de administrar ao paciente profilaxia com fatores de crescimento é baseada principalmente no potencial mielotóxico dos esquemas de QT, mas riscos específicos dos regimes não são definidos. Em muitos estudos, a toxicidade da quimioterapia é analizada em termos de alta dosagem versus baixa dosagem, sem uma regra geral que considere os diferentes esquemas de QT em uma única escala. O objetivo desse estudo é validar uma classificação de toxicidade de um esquema de QT e avaliar sua utilidade em um modelo de predição de risco de neutropenia febril em pacientes com câncer hematológico no começo de um ciclo de quimioterapia. Foram avaliados prospectivamente duzentos e sessenta e oito pacientes e acompanhados durante 1053 ciclos de quimioterapia na Bélgica, entre 2001 e 2005. Informações relevantes foram coletadas no começo do primeiro ciclo e o número de dias de neutropenia febril foi contabilizado no acompanhamento dos pacientes [dicotomizada (sem neutropenia versus >= dia de NF)]. A relação entre o desfecho e as co-variáveis foi analisada usando a Equação de Estimativa Generalizada (GEE). Um regime de quimioterapia agressiva é o maior preditor de NF [razão de chances (OR) 5.2 (3.2-8.4)]. Os outros preditores independentes são: doença subjacente, o comprometimento de medula óssea, superfície corporal <= 2m², uma contagem pré-tratamento de monócitos <150µl e a interação entre o primeiro ciclo na mesma linha de tratamento e uma dosagem de hemoglobina pré-tratamento. Usando as estimativas dos coeficientes de regressão, uma regra de predição clínica de NF foi desenvolvida com essas características: sensibilidade 78.6%, especificidade 62.3%, valor preditivo positivo de 42.7%% e um valor preditivo negativo de 89.1%. Estudos posteriores são necessários para validar esse escore bem como investigar novos potenciais fatores com o intuito de melhor prever a NF. / Chemotherapy-induced neutropenia is the most common adverse effect of chemotherapy and is often complicated by febrile neutropenia (FN). As prophylactic use of colonystimulating factors (CSF) can reduce the risk, severity, and duration of FN, it is of great importance to identify as soon as possible after or even before the start of chemotherapy, the patients who will develop FN. In the current clinical practice, the decision to give to the patient a colony-stimulating factor (CSF) prophylaxis is mainly based on the myelosuppressive potential of the chemotherapy regimen. The objective of this study is to validate a classification of aggressiveness of a chemotherapy regimen and to evaluate its usefulness in a risk prediction model of FN in patients with hematological cancer at the beginning of a chemotherapy cycle. Two hundred and sixty-six patients were prospectively enrolled and followed during 1053 cycles. Relevant patient informations were collected at the beginning of the first cycle and the number of days of FN were counted in the follow-up [dichotomized (no FN versus>= 1 day of FN)]. Aggressive chemotherapy regimen is the major predictor of FN [odds ratio 5.2 (3.2 - 8.4)]. The other independent predictors are the underlying disease, an involvement of bone marrow, body surface<= 2m², a baseline monocyte count <150/µl and the interaction between the first cycle in the same treatment line and a baseline hemoglobin dosage. A rule of prediction of FN was computed with these characteristics: sensitivity 78.6%, specificity 62.3%, positive predictive value 42.7% and negative predictive value 89.1%. Further studies are needed to validate this score.
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Estudo das reações adversas, qualidade de vida e excreção da cisplatina na urina de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em quimioterapia e radioterapia / Study of adverse reactions, quality of life and cisplatin excretion in urine of head and neck cancer patients in chemotherapy and radiotherapyVisacri, Marília Berlofa, 1989- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Patrícia Moriel, Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T22:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O câncer de cabeça e pescoço corresponde aos tumores localizados no trato aero digestivo superior, como cavidade oral, faringe e laringe. O tratamento mais efetivo consiste na quimioterapia com altas doses de cisplatina e radioterapia, entretanto, seu uso é limitado devido às reações adversas, o que pode provocar redução da qualidade de vida destes pacientes. Estudo sobre farmacêuticos monitorando concomitantemente reações adversas, excreção de antineoplásicos e qualidade de vida são escassos. O objetivo deste trabalho foi estudar as reações adversas, qualidade de vida e excreção da cisplatina na urina de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em quimioterapia com cisplatina e radioterapia. Foi realizado um estudo clínico observacional, longitudinal prospectivo, quantitativo, com amostragem consecutiva, realizado de maio de 2011 a janeiro de 2013 no Hospital de Clínicas/UNICAMP. Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, entre 18 e 80 anos, com diagnóstico de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço, em seu primeiro dia (caso novo) no Ambulatório de Oncologia Clínica, que receberam como conduta terapêutica quimioterapia com cisplatina (80 ou 100 mg/m2) e radioterapia concomitante. Pacientes foram acompanhados pela equipe de farmácia clínica no dia do caso novo, retorno 1 (pré quimioterapia), dia da quimioterapia e quatro dias subsequentes (dia 1 ao dia 5) e retorno 2 (após primeiro ciclo de quimioterapia). Foram caracterizados quanto aos dados demográficos e características do tumor. Foram investigadas as reações adversas hematológicas (anemia, leucopenia, neutropenia, linfopenia, plaquetopenia), renal, gastrintestinais (náusea, vômito e diarreia), dermatológica (alopecia) e geral (fadiga), além de perda de peso. Todas as reações também foram classificadas quanto à gravidade, segundo os Critérios Comuns de Toxicidade (CTCAE - versão 4). A qualidade de vida foi mensurada através da aplicação do questionário da Universidade de Washington (UW-QoL - versão 4). A excreção da cisplatina na urina foi avaliada por HPLC em 3 períodos: 0-12 horas, 12-24 horas e 24-48 horas após administração de cisplatina. Os pacientes foram estudados em um único grupo e também em grupos divididos segundo a dose recebida de cisplatina no primeiro ciclo (grupo 80: 80 mg/m2; grupo 100: 100 mg/m2). Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente (p<0,05). Foram incluídos inicialmente 95 pacientes, mas 36 foram descontinuados antes de iniciar tratamento, resultando em 59 pacientes estudados (grupo 100: n=41; grupo 80: n=18). Os sujeitos apresentaram idade média de 55,6 ± 9,4 anos, sendo a maioria homens, brancos, de baixa renda e pouca escolarização, casados, afastados do trabalho, tabagistas e etilistas acentuados, com tumores de faringe. As reações mais observadas foram anemia (81,4%), linfopenia (78,0%), náusea (64,4%), alteração do clearance de creatinina (63,2%) e fadiga (60,4%), com predomínio de grau 1 e 2. Pacientes de ambos os grupos tiveram reduções significativas nas contagens de células sanguíneas e clearance de creatinina e não diferiram entre si nestes parâmetros; já o aumento da creatinina sérica foi significativo apenas para o grupo 100 e total. Em relação à gravidade das reações estudadas, apenas o vômito foi estatisticamente mais severo no grupo 100. Foi observada redução significativa na qualidade de vida dos pacientes do grupo 100 após início do tratamento, o que não ocorreu para o grupo 80 e total. O período de maior excreção de cisplatina é de 0 a 12 horas após a quimioterapia e não houve diferença entre os grupos. Ainda, a quantidade de cisplatina excretada não influenciou no surgimento e gravidade das reações adversas. Este trabalho ressalta a importância do farmacêutico no monitoramento de reações adversas e seu envolvimento com a farmacocinética na investigação de fatores preditores de toxicidades. Sugere-se que sejam realizadas mais investigações em nível de farmacogenética e farmacocinética para complementação dos achados / Abstract: Head and neck cancer corresponds to tumors located in the upper aerodigestive tract, such as the oral cavity, pharynx and larynx. The most effective treatment consists of high doses of cisplatin chemotherapy and radiotherapy, however, their use is limited due to adverse reactions, which may lead to reduced quality of life of these patients. Study of pharmacists concurrently monitoring adverse reactions, excretion of antineoplastic and quality of life are rare. The aim of this work was to study the adverse reactions, quality of life and urinary excretion of cisplatin in patients with head and neck cancer receiving cisplatin chemotherapy and radiotherapy. An observational, longitudinal, prospective, quantitative clinical trial with consecutive sampling was conducted during May 2011 to January 2013 at the Hospital of Clinics/UNICAMP. Patients between 18 and 80 years old of both sexes were included, with a diagnosis of head and neck squamous cell carcinoma, on their first day (new case) in Oncology Outpatient Clinic, who received cisplatin chemotherapy (80 or 100 mg/m2) and concurrent radiotherapy as therapeutic conduct. Patients were followed up by clinical pharmacy team on new case, return 1 (pre-chemotherapy), the day of chemotherapy, and four subsequent days (day 1 to day 5) and return 2 (after first cycle of chemotherapy). They were characterized according to demographic data and tumor characteristics. The present study investigated hematological adverse reactions (anemia, leukopenia, neutropenia, lymphopenia, thrombocytopenia), renal, gastrointestinal (nausea, vomiting and diarrhea), dermatologic (alopecia) and general (fatigue), besides weight loss. All reactions were also classified based on severity according to Common Toxicity Criteria (CTCAE - version 4). Quality of life was measured by applying the questionnaire of the University of Washington (UW-QoL - version 4). Cisplatin excretion in urine was evaluated by HPLC in three periods: 0-12 hours, 12-24 hours and 24-48 hours after administration of cisplatin. Patients were studied in a single group and also in divided groups according to received dose of cisplatin during the first cycle (group 80: 80 mg/m2; group 100: 100 mg/m2). Results were statistically analyzed (p<0.05). Initially, 95 patients were included, but 36 were discontinued before beginning treatment, so 59 patients were analyzed (group 100: n = 41; group 80: n = 18). The mean age of individuals was 55.6 ± 9.4 years old, mostly of them male, white, of low income and low levels of schooling, married, out of work, accentuated smokers and drinkers, with pharyngeal tumors. Most frequently observed reactions were anemia (81.4%), lymphopenia (78.0%), nausea (64.4%), change in creatinine clearance (63.2%) and fatigue (60.4%), with prevalence of grade 1 and 2. Patients from both groups had significant reductions in blood cell counts and creatinine clearance, and were not different between them in these parameters; whereas the increase in serum creatinine was significant only for the group 100 and total. Regarding severity of reactions studied, only vomiting was statistically more severe in group 100. A significant reduction in quality of life of patients in group 100 after the beginning of treatment was observed, which did not occur for groups 80 and total. The period of higher excretion of cisplatin is 0-12 hours after chemotherapy and there was no difference between groups. Moreover, the amount of excreted cisplatin did not influence on the onset and severity of adverse reactions. This work emphasizes the importance of the pharmacist in monitoring adverse drug reactions and their involvement with pharmacokinetics in the investigation of predictors of toxicity. It is suggested that further investigations should be carried out at pharmacogenetics and pharmacokinetics levels to complement the findings / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestra em Ciências Médicas
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Determinação do perfil farmacocinético de anti-inflamatórios não hormonais aplicados à clinica / Determination of the pharmacokinetic profile of the non-steroidal anti-inflammatory drugs related with clinic outcomesRigato, Hamilton Modesto, 1977- 08 December 2011 (has links)
Orientador: Ney Carter do Carmo Borges / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:09:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar o perfil farmacocinético do diclofenaco de colestiramina (cápsula de 140mg) e de duas apresentações farmacêuticas (comprimidos 100mg e suspensão oral 50mg/mL) de nimesulide realizado em voluntários sadios de ambos os sexos e relacioná-los aos desfechos clínicos em enzimas do painel hepático e da contagem de plaquetas. Materiais e métodos: Os estudos foram do tipo aberto, aleatório, cruzado, em dois períodos. As amostras de sangue foram analisadas em cromatografia líquida de alta eficiência acoplada, a um detector de ultravioleta (UV) para o primeiro fármaco, e a um espectrômetro de massa (EM/EM) para outro. Os valores séricos do painel hepático e contagem de plaquetas foram comparados pré e pós-medicação. Resultados: As razões geométricas e respectivos 90% do IC para a cápsula de diclofenado de colestiramina/Flotac® 140 mg foram 100.22% (84.99 - 118.19%) para a CMAX e 90,53% (82.86-98.91%) para a ASCULTIMO. Os valores para o comprimido de Nimesulide/Nisulid® 100mg foram 85.96% (77.54 - 95.30%) para a CMAX e 93.91% (84.42 - 104.46%) para a ASCULTIMO, e a formulação de suspensão oral de Nimesulide/Nisulid® 50mg/mL obteve 100.1% (91.05 - 110.15%) para CMAX e 107.7% (99.74 - 116.39%) para ASCULTIMO. Quanto ao desfecho clínico foi observada elevação significante no parâmetro de ALT para o diclofenaco de colestiramina e na formulação comprimido de nimesulide. A formulação de suspensão oral teve elevação significante para o parâmetro de ALP. Não foi observada diminuição na contagem de plaquetas. Conclusão: Considerando que 90% dos intervalos de confiança das razões de CMAX e ASCULTIMO, se encontram dentro de 80-125% do intervalo proposto pelo FDA e aceita pela ANVISA, concluiu-se que a formulação de cápsula de diclofenaco de colestiramina (140mg) e a formulação de suspensão oral (50mg/mL) de nimesulide são bioequivalentes em relação à taxa e extensão de absorção e que a formulação comprimido de nimesulide (100mg) não é bioequivalente ao Nisulid® com relação a taxa de absorção. Clinicamente os medicamentos se mostraram seguros mesmo apresentando alterações estatisticamente significantes nos parâmetros clínicos avaliados / Abstract: Objective: The present work aims to evaluation the pharmacokinetic profile of the diclofenac-cholestyramine (140mg capsule) and two pharmaceuticals formulations (100mg tablets and 50mg/m oral suspension) of nimesulide in healthy adult subjects related with clinic outcomes in the hepatic enzymes panel and platelet count. Method: The studies were open, randomized, simple crossover balanced with two periods. The blood samples were analyzed by high performance liquid chromatography coupled to ultraviolet detection in diclofenac formulations. For nimesulide a mass espectrometer was performed (MS/MS). Seric enzymes from liver panels and whole blood platelet count was compared with pre and post single dose treatment. Results: The geometric mean and 90% confidence intervals (CI) for the diclofenac-cholestyramine/Flotac® ratio were 100.22% (84.99 - 118.19%) for CMAX and 90,53% (82.86-98.91%) for AUCLAST. The geometric mean and 90% confidence intervals (CI) for the Nimesulide/Nisulid® 100mg tablet were 85.96% (77.54 - 95.30%) for CMAX and 93.91% (84.42 - 104.46%) for AUCLAST, and for the oral suspension 50mg/mL were 100.1% (91.05 - 110.15%) for CMAX and 107.7% (99.74 - 116.39%) for AUCLAST. For the hepatic enzyme panel was observed significant rise in the ALT for diclofenac-cholestyramine and nimesulide tablet. The oral suspension was significant rise in the ALP parameter (p<0.05). No platelet count decrease was observed. Conclusion: Since the 90% CI for CMAX and AUCLAST ratios were all inside the 80-125% interval proposed by the US Food and Drug Administration and accepted by ANVISA, it is concluded that the diclofenac-cholestyramine 140mg capsule and the nimesulide oral suspension formulation 50mg/mL are bioequivalent in regard to both extent and rate of absorption. The nimesulide 100mg tablet is not bioequivalent to Nisulid® 100mg tablet with respect to the rate of absorption. Clinically all the evaluated pharmaceuticals are safety despide the significant changes in the hepatic enzymes panel observed / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Estudo farmacológico, eletrofisiológico e morfológico dos efeitos da injeção intravítrea de ácido micofenólico em coelhos / Pharmacological, electrophysiological, and morphological effects of the intravitral injection of mycophenolic acid in rabbitsGasparin, Fabio 05 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O micofenolato de mofetila é uma droga imunomoduladora utilizada no tratamento de uveítes crônicas não infecciosas. No entanto, até 20% dos pacientes interrompem o tratamento devido aos efeitos colaterais sistêmicos. O ácido micofenólico é a droga ativa do micofenolato de mofetila e sua aplicação na cavidade vítrea pode ser uma alternativa complementar ao tratamento sistêmico. Entretanto, deve-se considerar o risco de efeitos tóxicos da droga na retina e em outras estruturas oculares. OBJETIVOS: Determinar a meia-vida do ácido micofenólico no vítreo de coelhos e avaliar os efeitos retinianos causados pela injeção intravítrea de diferentes doses de MPA através de avaliações clínica, funcional e morfológica. MÉTODOS: Para o estudo farmacológico, a suspensão de ácido micofenólico (1 mg em 0,1 mL de veículo) foi injetada no vítreo de 16 coelhos albinos New Zealand. Como controle, o olho contralateral de cada coelho foi injetado com 0,1 mL do veículo usado na preparação da suspensão. Os animais foram sacrificados após 1, 7, 15 e 30 dias e as concentrações de ácido micofenólico no vítreo e no sangue foram determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Para a determinação dos efeitos retinianos do ácido micofenólico foram utilizados 20 coelhos albinos New Zealand, que foram divididos em 5 grupos com quatro animais em cada grupo. Cada animal recebeu injeção de 0,005, 0,05, 0,2, 1 e 10 mg de ácido micofenólico em 0,1 mL de veículo no olho direito e 0,1 mL do veículo no olho esquerdo. Exames de biomicroscopia com lâmpada de fenda e oftalmoscopia binocular indireta foram realizados antes da injeção e 30 dias após. A avaliação funcional da retina foi feita por eletrorretinografia, que foi realizada antes e 7, 15 e 30 dias após a injeção. Os animais foram sacrificados 30 dias após as injeções intravítreas e a avaliação histológica foi feita por microscopia de luz (hematoxilina-eosina). RESULTADOS: A meia-vida do ácido micofenólico no vítreo do coelho foi de 5,0±0,3 dias e o ácido micofenólico foi detectável no vítreo por 29 dias. O ácido micofenólico não foi detectado no vítreo do olho contralateral e no sangue em nenhum tempo estudado. Sinais inflamatórios de pouca intensidade foram observados em pelo menos um olho de cada grupo e não tiveram relação com a dose de ácido micofenólico injetada. A análise da eletrorretinografia não mostrou diferenças significativas da amplitude e tempo implícito da onda-a e da onda-b nas condições escotópica e fotópica após a injeção intravítrea nos cinco grupos avaliados. A análise da relação entre a amplitude da onda-b versus intensidade do estímulo luminoso mostrou diminuição da sensibilidade retiniana após a injeção intravítrea do ácido micofenólico nas doses de 0,05, 0,2, 1 e 10 mg. O estudo histológico não mostrou alterações estruturais da retina após a injeção intravítrea de ácido micofenólico nas cinco doses avaliadas. CONCLUSÕES: O ácido micofenólico tem meia-vida de 5 dias e foi detectável no vítreo de coelhos até 29 dias após a injeção intravítrea. A avaliação funcional mostrou que a injeção intravítrea de 0,05 a 10 mg de ácido micofenólico causou diminuição da sensibilidade retiniana. As doses entre 0,005 e 10 mg de ácido micofenólico não provocaram alterações histológicas na área analisada da retina de coelhos. / INTRODUCTION: Mycophenolate mofetil is a potent immunomodulatory agent used in the treatment of patients with chronic non-infectious uveitis. However, systemic side effects are the main reason for discontinuation, occurring in up to 20% of patients. Mycophenolic acid is the active form of mycophenolate mofetil and its intraocular delivery may avoid the side effects observed with systemic therapy. However, local side effects in the retina and other ocular structures must be considered. PURPOSE: The aims of this study were to determine the half-life of mycophenolic acid in the rabbit vitreous after intravitreal injection, and to determine the clinical, functional, and morphological retinal effects of the intravitreal injection of five different doses of mycophenolic acid. METHODS: For the pharmacological study, mycophenolic acid 1 mg was injected in the vitreous of 16 New Zealand albino rabbits. Animals were sacrificed at different time points after injections (1, 7, 15, and 30 days) and vitreous and blood samples underwent high performance liquid chromatography. For functional and histological studies, 20 New Zealand albino rabbits were divided in 5 groups of 4 animals each, according to the dose of MPA injected in the vitreous (0.005, 0.05, 0.2, 1, and 10 mg in 0.1 mL of vehicle). As control, contralateral eyes were injected with 0.1 mL of the aqueous vehicle. Electroretinograms were recorded before injection and on days 7, 15, and 30. Slit-lamp examination and indirect fundus ophthalmoscopy were performed before injection and after 30 days. Animals were sacrificed and retinas were analyzed by light microscopy (hematoxylin and eosin). RESULTS: Mycophenolic acid half-life in the rabbit vitreous was 5.0±0.3 days and the drug was detectable in the vitreous for 29 days. Mycophenolic acid was not detected either in the serum or in contralateral eyes. Signs of intraocular inflammation were detected in at least one eye of each group and had no correlation with the dose injected. Electroretinogram analysis did not show signifficant differences on a and b-wave amplitude and implicit time on scotopic and photopic conditions after intravitreal injection. The analysis of the b-wave amplitude versus light intensity curves in the dark-adapted state showed decrease in retinal sensitivity in eyes injected with mycophenolic acid 0.05, 0.2, 1 and 10 mg of the drug. No morphological change was found in any dose tested. CONCLUSION: Mycophenolic acid half-life in the rabbit vitreous is 5 days. Electroretinography shows that intravitreal injection of doses from 0.05 to 10 mg of mycophenolic acid decrease retina sensitivity. Intravitreal injection of doses from 0.005 to 10 mg of mycophenolic acid does not cause histological changes in the analysed area in the rabbit retina.
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