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Características clínicas e epidemiológicas do adulto contagiante da criança com tuberculose

Lima, João Antônio Bonfadini January 2003 (has links)
Introdução - A tuberculose é responsável na criança por casos de maior gravidade e de evolução rápida. As estratégias de controle desta doença na faixa pediátrica freqüentemente esbarram na incerteza diagnóstica. Por isso, a história epidemiológica de um adulto contagiante é fundamental na suspeita diagnóstica com vista à proposta terapêutica. Objetivo - Procurou-se determinar o perfil do adulto contagiante da criança com tuberculose identificada na rede pública de saúde. Local - Rede pública de saúde do município de Porto Alegre Delineamento - Estudo de casos Resultados - No período de 20 de julho de 2001 a 10 de agosto de 2002 foram selecionadas 50 crianças com média de idade de 76 meses, 60% do sexo feminino. A maioria das crianças (65%) apresentava formas pulmonares, fez o diagnóstico a nível hospitalar , vivia em famílias com 6 pessoas e renda familiar inferior a 2 salários mínimos regionais. A coinfecção pelo HIV foi identificada em 25% dos pacientes que realizaram teste de ELISA. Mais da metade das crianças freqüentava regularmente outro local além de sua residência. Um terço das crianças apresentava peso menor que o percentil 10 para a idade. O teste tuberculínico foi de bom rendimento, sendo reator forte em 67% dos pacientes. O indivíduo contagiante foi identificado em 78% dos casos, sendo principalmente do sexo masculino (56%), com idade média de 32 anos e na maioria das vezes um parente (79%), pai e mãe principalmente. Neste grupo de adultos, a co-infecção pelo HIV foi identificada em 43% dos testados. Mais de dois terços dos adultos contactantes foram diagnosticados após a criança doente, no processo de investigação do contato. Conclusão - Os familiares das crianças continuam, em Porto Alegre, a serem os prováveis contagiantes de crianças com tuberculose, dentre estes principalmente os pais. A co-infecção pelo HIV é um importante achado tanto na criança, quanto no adulto. È necessária uma reavaliação das rotinas de investigação e tratamento da infecção latente em crianças, pois muitos adultos contagiantes estão sendo diagnosticados a partir da identificação de uma criança doente.
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Funcionamento parental em uma amostra brasileira de pacientes com transtornos alimentares

Sanchez, Patrícia Castellano January 2006 (has links)
Introdução: Os Transtornos Alimentares são patologias que se caracterizam por apresentarem graves perturbações no comportamento alimentar, alteração na percepção da forma corporal, preocupação excessiva com o peso e medo patológico de engordar. São patologias que estão aumentando em incidência, causam grande morbidade, trazendo sérias conseqüências físicas, psicológicas e desadaptação social. Em relação à etiologia dos Transtornos Alimentares, os conhecimentos atuais falam de uma predisposição biológica, aspectos psicológicos e influências socioculturais como fatores que provocariam maior suscetibilidade à doença. Em relação aos aspectos psicológicos, estariam incluídas características psicológicas individuais e familiares. Dentre as características familiares, vários autores afirmam que o funcionamento parental, nessas famílias, é disfuncional. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o de investigar se o funcionamento parental na infância, percebido por um grupo de pacientes com Transtornos Alimentares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre apresentava piores escores de funcionamento do que o percebido por controles normais. Método: Os participantes desta pesquisa foram 24 pacientes do sexo feminino, do Programa de Transtornos Alimentares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 97 controles de instituições de ensino. Os critérios de inclusão para os pacientes foram a presença de Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa ou Transtorno Alimentar não especificado; ser do sexo feminino; residir em Porto Alegre ou em cidades próximas; ter 15 anos ou mais e estar com Índice de Massa Corporal (IMC) mínimo próximo a 17. Os controles foram selecionados nas mesmas instituições de ensino das pacientes, pareados de acordo com a idade, sexo e escolaridade. Os critérios de inclusão para os controles foram não apresentar história de Transtornos Alimentares, transtornos psiquiátricos ou repetência escolar. Este estudo foi realizado através da aplicação do Instrumento de Vínculo Parental [Parental Bonding Instrument (PBI)], que contém duas escalas, uma que mede o cuidado, e a outra, a superproteção, embora chamada de proteção. Ao gerarem escores de cuidado e proteção, os pais podem ser efetivamente designados para um dos quatro quadrantes de funcionamento parental: Ótimo, Controle com Afeto, Controle sem Afeto, e Negligente. Resultados: Os escores, referidos, de cuidado da mãe e do pai, foram significativamente inferiores no grupo das pacientes em relação ao grupocontrole. Os escores referidos, de proteção materna foram significativamente maiores no grupo das pacientes em comparação ao grupo-controle. O estilo de maternagem predominante entre as pacientes foi o Controle sem Afeto e, no grupo-controle, o estilo Ótimo. Conclusão: As mães e os pais das pacientes com Transtornos Alimentares foram lembrados como menos cuidadosos do que os do grupo-controle, sendo que as mães dessas pacientes também foram lembradas como mais protetoras.Os resultados se assemelham ao de outros estudos, em diferentes culturas. Reforçam a importância do papel da família na predisposição e manutenção dos Transtornos Alimentares, bem como a necessidade de se incluir a família no processo terapêutico.
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Construção do projeto de maternidade de jovens HIV positivas contaminadas por transmissão vertical

Eid, Ana Paula January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446282-Texto+Parcial-0.pdf: 406866 bytes, checksum: 559a456fe796a110dd9ad34906b83206 (MD5) Previous issue date: 2013 / Due to scientific advances achieved in recent years regarding the treatment of people living with HIV / AIDS, increased the expectation of quality and length of life of these people, experiencing sharp decrease in vertical transmission cases. The construction of the project contemplates motherhood in youth that go beyond these considerations, since the medical-sanitary issues, the psychosocial variables of contextual character may be present, such as gender expectations, social models or the definition of vital project, in the case of young people who were born with the HIV virus and its evolutionary process faced with different conceptions and expectations of living with HIV. From this perspective, the central question of this dissertation is to identify how elements derived from narratives about life projects, especially motherhood of young HIV infected via vertical transmission is built and how they relate to the elements present in the biomedical Policies health of Women, Adolescents and Young and STD / AIDS.This research is the construction of two exploratory empirical articles, delineating where qualitative interviews were conducted and where autobiographical narratives and interviews, documentary analysis of public policy attention and care to this population segment were analyzed, from the perspective of critical discourse analysis (CDA)with the aid of computer tool for qualitative analysis of textual data Atlas / Ti. The survey participants are thre young people, aged 16-20 years, infected via vertical transmission, enrolled in a center specialized in STD / AIDS in the city of Porto Alegre / RS. Data collection occurred from June to September 2012. Among the results of this work highlight the incosistencies and departures Public Policy of attention and care to people living whit HIV/AIDS, because many are the real barriers to achievement of comprehensive actions aimed at this population. There are obstacles that arise from the social, family, individual and programmatic that become more complex living whit HIV/AIDS, by young women and covering the construction f their life projects. / Devido ao avanço científico obtido nos últimos anos em relação ao tratamento de pessoas que vivem com HIV/Aids, aumentou consideravelmente a expectativa de qualidade e tempo de vida dessas pessoas, ocorrendo acentuada diminuição nos casos de transmissão vertical. A construção do projeto de maternidade na juventude contempla aspectos que vão além dessas considerações, uma vez que as questões médico-sanitárias, as variáveis psicossociais de caráter contextual podem estar presentes, tais como as expectativas de gênero, os modelos sociais ou a definição de projeto vital, no caso de jovens que nasceram com o vírus HIV e que, em seu processo evolutivo, se depararam com diferentes concepções e expectativas do viver com HIV. Nessa perspectiva, a questão central desta dissertação é identificar como os elementos oriundos de narrativas sobre projetos de vida, em especial, a maternidade de jovens com HIV contaminadas via transmissão vertical, se constroem e como se relacionam com os elementos do discurso biomédico presente nas Políticas de Saúde da Mulher, do Adolescente e Jovem e DST/AIDS.Esta pesquisa constitui-se na construção de dois artigos empíricos exploratórios, de delineamento qualitativo, resultantes de entrevistas narrativas autobiográficas e análise documental das Políticas Públicas de atenção e cuidado a esse segmento populacional, analisadas a partir da perspectiva da análise do discurso crítica (ADC), com o auxílio da ferramenta de informática para análise qualitativa de dados textuais Atlas/Ti. As participantes da pesquisa são três jovens, com idade entre 16-20 anos, contaminadas via transmissão vertical, frequentadoras de um Serviço especializado em DST/AIDS na cidade de Porto Alegre/RS. A coleta de dados ocorreu no período de junho a setembro de 2012. Dentre os resultados deste trabalho, destacamos os desencontros e afastamentos das Políticas Públicas de atenção e cuidado a pessoas que convivem com o HIV/Aids, pois diversos são os entraves para o real alcance da integralidade das ações dirigidas a essa população. Existem obstáculos que se apresentam desde as dimensões sociais, familiares, individuais e programáticas que tornam mais complexo o viver com HIV/Aids por parte de mulheres jovens e que incidem na construção dos seus projetos de vida.
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Os filhos da AIDS: contando histórias de vida

Basile, Luciana da Costa January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000416791-Texto+Parcial-0.pdf: 123069 bytes, checksum: 3d0acc29963be3ee97c95dcd2dd8aff5 (MD5) Previous issue date: 2009 / Before them no one had lived to tell how it is to be born and grown with AIDS . In the Eighties, the newborns infected with HIV through vertical transmission didn’t had much life expectancy. But , with the development of new drugs , what was previosly a death sentence became a chronic condition. Almost thirthy years after the first cases of AIDS, the first generation of children infected with HIV through vertical transmission reaches adolescence. In this phase of the vital cycle, they face a additional challenge than most adolescents: AIDS, still associated with myths , prejudice , death and social isolation. If it was an open question for medical science how this children would developed and how long would they live , now these children give the answer to science : they survived and can live a normal life . This study has the purpouse to investigate how AIDS impacted in the life of three adolescents infected with HIV through vertical transmission. It’s a qualitative research based on the Complexity Paradigm , which objectives the rupture of deterministic and simplyfied limits , adding at random , the probability and uncertanty as necessary parameters to understand reality. The instrument utilized to data collection is the oral history of life, because it allows the interviewed to relate their personal history, without interference of the interviewer. / Antes deles ninguém viveu para contar como é nascer e crescer com AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Na década de 80, os bebês infectados por transmissão vertical não apresentavam perspectivas de vida. Porém, com o surgimento de novos medicamentos, o que era uma sentença de morte passou a ser encarada como uma doença crônica. Quase trinta anos depois do surgimento dos primeiros casos de aids, a primeira geração de crianças contaminados pela transmissão vertical chega a adolescência. Nessa fase do ciclo vital, enfrentam um desafio a mais do que para a maioria dos jovens: a AIDS, ainda carregada de mitos, de preconceito, associada à morte e ao isolamento social. Se foram uma incógnita para a medicina, que não sabiam como se desenvolveriam e quanto tempo resistiriam, eles agora dão uma resposta para a ciência: sobreviveram e podem levar uma vida normal. Este estudo objetivou conhecer como a aids repercute na vida de três adolescentes contaminados pelo HIV através da transmissão vertical. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, fundamentada no Paradigma da Complexidade, o qual busca romper com os limites deterministas e simplificados, incorporando o acaso, a probabilidade e a incerteza como parâmetros necessários à compreensão da realidade. O instrumento utilizado para coleta de dados é a História Oral de Vida, por permitir que o entrevistado possa relatar sua experiência pessoal, sem constantes intervenções do pesquisador.
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HIV em população de indivíduos testados em centros de aconselhamentos do sul do Brasil

Barcellos, Nêmora Tregnago January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Funcionamento parental em uma amostra brasileira de pacientes com transtornos alimentares

Sanchez, Patrícia Castellano January 2006 (has links)
Introdução: Os Transtornos Alimentares são patologias que se caracterizam por apresentarem graves perturbações no comportamento alimentar, alteração na percepção da forma corporal, preocupação excessiva com o peso e medo patológico de engordar. São patologias que estão aumentando em incidência, causam grande morbidade, trazendo sérias conseqüências físicas, psicológicas e desadaptação social. Em relação à etiologia dos Transtornos Alimentares, os conhecimentos atuais falam de uma predisposição biológica, aspectos psicológicos e influências socioculturais como fatores que provocariam maior suscetibilidade à doença. Em relação aos aspectos psicológicos, estariam incluídas características psicológicas individuais e familiares. Dentre as características familiares, vários autores afirmam que o funcionamento parental, nessas famílias, é disfuncional. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o de investigar se o funcionamento parental na infância, percebido por um grupo de pacientes com Transtornos Alimentares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre apresentava piores escores de funcionamento do que o percebido por controles normais. Método: Os participantes desta pesquisa foram 24 pacientes do sexo feminino, do Programa de Transtornos Alimentares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 97 controles de instituições de ensino. Os critérios de inclusão para os pacientes foram a presença de Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa ou Transtorno Alimentar não especificado; ser do sexo feminino; residir em Porto Alegre ou em cidades próximas; ter 15 anos ou mais e estar com Índice de Massa Corporal (IMC) mínimo próximo a 17. Os controles foram selecionados nas mesmas instituições de ensino das pacientes, pareados de acordo com a idade, sexo e escolaridade. Os critérios de inclusão para os controles foram não apresentar história de Transtornos Alimentares, transtornos psiquiátricos ou repetência escolar. Este estudo foi realizado através da aplicação do Instrumento de Vínculo Parental [Parental Bonding Instrument (PBI)], que contém duas escalas, uma que mede o cuidado, e a outra, a superproteção, embora chamada de proteção. Ao gerarem escores de cuidado e proteção, os pais podem ser efetivamente designados para um dos quatro quadrantes de funcionamento parental: Ótimo, Controle com Afeto, Controle sem Afeto, e Negligente. Resultados: Os escores, referidos, de cuidado da mãe e do pai, foram significativamente inferiores no grupo das pacientes em relação ao grupocontrole. Os escores referidos, de proteção materna foram significativamente maiores no grupo das pacientes em comparação ao grupo-controle. O estilo de maternagem predominante entre as pacientes foi o Controle sem Afeto e, no grupo-controle, o estilo Ótimo. Conclusão: As mães e os pais das pacientes com Transtornos Alimentares foram lembrados como menos cuidadosos do que os do grupo-controle, sendo que as mães dessas pacientes também foram lembradas como mais protetoras.Os resultados se assemelham ao de outros estudos, em diferentes culturas. Reforçam a importância do papel da família na predisposição e manutenção dos Transtornos Alimentares, bem como a necessidade de se incluir a família no processo terapêutico.
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Características clínicas e epidemiológicas do adulto contagiante da criança com tuberculose

Lima, João Antônio Bonfadini January 2003 (has links)
Introdução - A tuberculose é responsável na criança por casos de maior gravidade e de evolução rápida. As estratégias de controle desta doença na faixa pediátrica freqüentemente esbarram na incerteza diagnóstica. Por isso, a história epidemiológica de um adulto contagiante é fundamental na suspeita diagnóstica com vista à proposta terapêutica. Objetivo - Procurou-se determinar o perfil do adulto contagiante da criança com tuberculose identificada na rede pública de saúde. Local - Rede pública de saúde do município de Porto Alegre Delineamento - Estudo de casos Resultados - No período de 20 de julho de 2001 a 10 de agosto de 2002 foram selecionadas 50 crianças com média de idade de 76 meses, 60% do sexo feminino. A maioria das crianças (65%) apresentava formas pulmonares, fez o diagnóstico a nível hospitalar , vivia em famílias com 6 pessoas e renda familiar inferior a 2 salários mínimos regionais. A coinfecção pelo HIV foi identificada em 25% dos pacientes que realizaram teste de ELISA. Mais da metade das crianças freqüentava regularmente outro local além de sua residência. Um terço das crianças apresentava peso menor que o percentil 10 para a idade. O teste tuberculínico foi de bom rendimento, sendo reator forte em 67% dos pacientes. O indivíduo contagiante foi identificado em 78% dos casos, sendo principalmente do sexo masculino (56%), com idade média de 32 anos e na maioria das vezes um parente (79%), pai e mãe principalmente. Neste grupo de adultos, a co-infecção pelo HIV foi identificada em 43% dos testados. Mais de dois terços dos adultos contactantes foram diagnosticados após a criança doente, no processo de investigação do contato. Conclusão - Os familiares das crianças continuam, em Porto Alegre, a serem os prováveis contagiantes de crianças com tuberculose, dentre estes principalmente os pais. A co-infecção pelo HIV é um importante achado tanto na criança, quanto no adulto. È necessária uma reavaliação das rotinas de investigação e tratamento da infecção latente em crianças, pois muitos adultos contagiantes estão sendo diagnosticados a partir da identificação de uma criança doente.
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A epidemia da AIDS infantil & os sistemas de informação: limites e possibilidades da intervenção em saúde coletiva na cidade de São Paulo. / The epidemic of infantile aids and information systems: limits and possibilities of intervention in collective health in the city of São Paulo.

Nichiata, Lucia Yasuko Izumi 06 December 2001 (has links)
O impacto que a epidemia da aids vem produzindo sobre a população infantil é particularmente importante, pois, do total de casos notificados no mundo todo, entre adultos e crianças, aproximadamente 10% têm menos de 15 anos de idade, sendo a maioria proveniente dos países em desenvolvimento. A aids confirma a associação, historicamente determinada, entre as condições concretas de vida e a produção da doença. Tomando a expressão da epidemia como objeto do estudo, teve por finalidade oferecer subsídios para a intervenção em saúde coletiva no fenômeno da aids infantil, de transmissão vertical, especialmente, para o aprimoramento do Sistema de Informação em Vigilância Epidemiológica da aids. Adotou-se a como refererencial teórico-filosófico a determinação social do processo saúde-doença e as categorias analíticas exclusão/inclusão social e processo de adoecimento e morte por aids. A fonte empírica de dados foi obtida do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo e do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura Municipal de São Paulo. A análise dos dados demonstra a gravidade da situação: as crianças já nascem duplamente em desvantagem, têm suas mães e/ou pais acometidos pela doença e encontram pela frente um penoso processo de aprendizagem com a própria soropositividade. Evidenciaram-se situações que denotam exclusão social, na constatação do número de crianças órfãs de mães, na ocorrência de crianças institucionalizadas, na vulnerabilidade programática e no uso de drogas injetáveis pelas mães. No entanto, não ficou explícita a exclusão social como produto das formas diferenciadas de reprodução social dos grupos sociais. Apontou-se a necessidade de transformar a forma de captação da realidade pela vigilância epidemiológica, para superar os modelos multicausais que tornam invisíveis as dimensões sociais da doença. A ausência de visibilidade pública da exclusão social, especialmente no caso das crianças vulneráveis ao HIV/aids, está diretamente vinculada à sua ausência de autonomia, ou seja, à incapacidade do Sistema de Informação em Vigilância Epidemiológica em considerar a criança como sujeito com pleno direito de cidadania. Reconhece-se a necessária e urgente revisão da ficha de notificação, importante instrumento que informa sobre a epidemia, de modo a ser possível a caracterização da exclusão social das pessoas afetadas pelo HIV/aids no caso de crianças. Ao final apontam-se recomendações para a intervenção em saúde coletiva na Cidade de São Paulo frente à epidemia de aids infantil. / The impact that aids epidemic has been producing on the infantile population is particularly important, out of the total number of notified cases in the whole world, among adults and children, approximately 10% is composed of individuals who are younger than 15 years old and the majority comes from countries in development. Aids cases confirm the association, historically determined, between the concrete conditions of living and the disease production. Taking the expression of epidemic as the object of study, our study had as its objective to offer subsidy for the intervention of collective health at infantile aids phenomena, of vertical transmission, especially, to the improvement of Information System in Aids Epidemiological Surveillance. The social determination and the analytical categories social inclusion/exclusion and the process of becoming sick and dying due to aids were adopted as a theoretical-philosophic reference. Data is from the Sistema de Informação of the Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo (Health State Department of Epidemiological Surveillance Information System from the State of São Paulo) and from the Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura Municipal de São Paulo (Mortality Information Improvement Program from the Municipality of the City of São Paulo). The data analysis shows the seriousness of the situation: many children are born with double disadvantage, their fathers or mothers already have the disease and they will face a painful learning process with their own HIV positive status. We found some evident situations in which we could notice social exclusion, verifying the number of children without mothers, in institucionalized children, at programmatic vulnerability and the usage of injectable drugs by mothers. However, social exclusion was not explicit as a product of the different ways of social reproduction from the social groups. A need to transform the methodology of data recording by the epidemiological vigilance, to surpass the multicause models that make the social dimensions of the disease invisible. The lack of public ability to be aware and record data about social exclusion, especially in the case of children vulnerable to HIV/aids, is directly linked to the lack of autonomy, or due to the incompetence of the Epidemiological Surveillance Information System in considering the child as a person with rights to citizenship. We consider it urgent to review the notification record, important instrument that informs about the epidemic, in a way that enables health professionals to distinguish social exclusion of the affected people, mainly in case of HIV/aids positive children. At the end, proposals are made for intervention in collective health in the City of São Paulo, in order to better enable health professionals to have other resources to face infantile aids epidemic.
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"Prevenção da transmissão vertical do HIV/aids: compreendendo as crenças e percepções das mães soropositivas" / "Prevention for mother-to-child transmission: understanding HIV positive mother’s beliefs and perceptions"

Neves, Lis Aparecida de Souza 12 July 2005 (has links)
As medidas preventivas da transmissão vertical do HIV podem efetivamente reduzir as taxas da infecção nas crianças. No entanto, são necessárias a participação e adesão das mães ao tratamento. Buscando compreender as crenças que influenciam o comportamento das mães portadoras do HIV em relação às medidas profiláticas da transmissão vertical, desenvolvemos este estudo qualitativo. Foram entrevistadas 14 mulheres portadoras do HIV cujos filhos nasceram no município de Ribeirão Preto e tinham no mínimo 6 meses de vida. Os dados foram tratados de acordo com o método da Análise de Conteúdo e interpretados utilizando-se como referencial teórico o Modelo de Crenças em Saúde (Rosenstock, 1974), composto pelas dimensões susceptibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas. Na análise emanaram categorias que evidenciam as contradições da epidemia da aids: na susceptibilidade percebida emergiram “invulnerabilidade antes da gravidez", “o pré-natal" e “susceptibilidade da criança"; quanto à severidade da doença – “subestimação do HIV" e “medo da morte"; “crescer saudável" e “não ser como eu", foram os benefícios percebidos pelas mães; em relação às barreiras possíveis, encontramos a “descrença na existência do vírus", “dificuldades financeiras" e “omissão do diagnóstico". Alguns aspectos das crenças podem ser considerados tanto como facilitadores como dificultadores da adesão materna, dependendo do contexto sócio-econômico e cultural em que vive a mãe. Conhecer a percepção das mães acerca das crenças que motivam os seus comportamentos proporciona aos profissionais de saúde maior compreensão desses comportamentos, permitindo ainda a possibilidade de elaboração de um planejamento mais efetivo de cuidados dentro de um contexto culturalmente significativo, com maior probabilidade de promover a adesão da clientela. / Prevention measures for the mother-to-child transmission of the HIV virus may effectively reduce infection rates in children. However, for such effectiveness to come true, mothers have to comply with the treatment. This study was carried out aiming to understand the beliefs which influence the HIV positive mothers’ behaviors towards prevention methods against mother-to-child transmission. Fourteen HIV infected women whose children were at least 6 months old and all born in Ribeirão Preto county were interviewed. Data were studied according to the Content Analyses method and interpreted using as a theoretical reference the Health Belief Model (Rosenstock, 1974), formed by the following dimensions: perceived susceptibility, perceived severity, perceived benefits and perceived obstacles. As we analyzed those data we came up with some under categories showing the AIDS epidemic paradox: in the perceived susceptibility appeared: “invulnerability prior to pregnancy"; “pre delivery"; “a child’s susceptibility" as for the disease seriousness. “Underestimation of the HIV virus";" fear of death"; “healthy growing up"; and “not the same as me" were the benefits mentioned by the mothers. As for the possible barriers, we found things like: “disbelief in the virus existence"; “financial problems"; “diagnosis omission". Some aspects of the beliefs may be considered both helpers and trouble-makers for a mother’s adhesion, varying according to the social, economic and cultural environment the mother lives in. Getting to know a mother’s perception regarding the beliefs motivating their behaviors provides the health professionals a higher understanding of such behaviors, allowing the possibility of making up an effective care plan within the context culturally meaningful, with a higher probability of promoting patients’ adhesion.
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Influência do aleitamento materno na colonização muco-cutânea pelo staphylococcus aureus na criança com dermatite atópica

Chemello, Raíssa Massaia Londero January 2010 (has links)
Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma das afecções cutâneas mais freqüentes da infância. Não há consenso sobre o efeito do aleitamento materno no desenvolvimento e evolução da DA. Para que isto ocorra, é necessário aprofundar os conhecimentos sobre os fatores que podem estar envolvidos nessa relação, como, por exemplo, a influência do aleitamento materno na colonização do paciente atópico pelo Staphylococcus aureus (S. aureus). Objetivo: Avaliar uma potencial associação entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus em crianças com DA. Pacientes e Método: Estudo transversal envolvendo 79 crianças de 4 a 24 meses, de ambos os sexos, com DA, em acompanhamento no Ambulatório de Dermatologia Sanitária de Porto Alegre/RS, e 72 mães. Foram registrados dados clínico-epidemiológicos e de alimentação da criança. Pesquisou-se a presença do S. aureus em swab nasal e cutâneo nas crianças e swab nasal das respectivas mães. Para a análise dos dados foram realizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer. Resultados: Entre as crianças que estavam em aleitamento materno, S. aureus foi encontrado na cavidade nasal de 8 (25,8%) e na pele (fossas cubitais) de 4 (12,9%). Entre aquelas que não estavam sendo amamentadas, S. aureus foi encontrado na cavidade nasal de 10 (20,8%) e na pele de 11 (22,9%). Entre as mães, 16 (22,2%) apresentaram crescimento de S. aureus no material proveniente do swab nasal. Não se observou associação significativa entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus da cavidade nasal ou pele da criança. Entretanto, houve concordância entre a colonização pelo S. aureus na cavidade nasal das mães e na cavidade nasal e/ou pele dos filhos. Das 72 duplas, houve concordância em 56 (77,8%). Conclusão: O aleitamento materno não parece ter influência na colonização muco-cutânea pelo S. aureus em crianças com dermatite atópica. / Introduction: Atopic dermatitis (AD) is the most common chronic skin disease in infancy. Studies on the effects of breastfeeding on the development of AD have shown controversial results. The importance of this condition as potentially harmful deserves further studies; in particular, it remains unclear whether colonization of atopic patients by Staphylococcus aureus (S. aureus) through breastfeeding is relevant to the development of AD. Objective: To examine the potential relation between breastfeeding and colonization by S. aureus in atopic patients. Method: Transversal study of atopic patients, aged from 4 to 24 months, both genders, receiving outpatient care and 72 mothers. Data on infant breastfeeding practices and on clinical-epidemiological profile were registered. Swabs of the infants’ nares and skin (cubital fossa) and swabs of the mothers’ nares were collected. For univariate analysis, X2 (chi-square) and Fischer Exact’s test were used. Results: Among breastfed children, S. aureus was isolated from 8 (25.8%) infants’ nares swabs and from 4 (12.9%) skin swabs. Among not breastfed children, S. aureus was isolated from 10 (20.8%) infants’ nares swabs and from 11 (22.9%) skin swabs. Sixteen mothers (22.2%) had S. aureus isolated from their nares swabs. There was no significant association between breastfeeding and S. aureus colonization (child skin and/or nares). However, there was a degree of concordance for S. aureus carriage among mothers and infants. Among 72 pairs, 56 (77.8%) were concordant. Conclusion: Breastfeeding was not associated with S. aureus muco-cutaneous colonization in atopic infants.

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