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Ontotransplante : ontologia relacionada à histocompatibilidade /Carlos Fernandes Alves ; orientadora, Andreia Malucelli

Alves, Carlos Fernandes January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f. 57-61 / Equívocos de tradução, grande quantidade de termos e uso inadequado de novos termos dificultam a interoperabilidade entre os laboratórios de histocompatibilidade e grupos transplantadores, assim como entre sistemas de informação, sendo necessário padroniz / Translation miscomprehensions, the large number of terms and inadequate use of new terms difficult histocompatibility laboratories and transplant groups interoperability, as between information systems, making it necessary to standardize this communicatio
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Análise das atividades dos oito anos iniciais do banco de valvas cardíacas humanas do Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba / Marise Brenner Affonso da Costa ; orientador, Francisco Diniz Affonso da Costa ; co-orientador, Waldemiro Gremski

Costa, Marise Brenner Affonso da January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2005 / Inclui bibliografia / O Banco de Valvas Cardíacas Humanas do Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (BVCHSC) iniciou as atividades de criopreservação de tecidos cardíacos homólogos em setembro de 1996. A seleção inicial dos doadores seguiu
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Quando a vida encontra a morte : as concepções médicas e jurídicas sobre anencefalia e morte encefálica

Macedo, Juliana Lopes de January 2012 (has links)
Até abril de 2012, o aborto de fetos anencéfalos não era reconhecido como um direito das mulheres grávidas desses fetos e, caso a mulher desejasse por fim a sua gravidez, era necessário obter uma autorização judicial. Algumas autorizações eram negadas enquanto outras eram concedidas. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é compreender as concepções médicas e jurídicas sobre aborto de fetos anencéfalos, averiguar as justificativas utilizadas para conceder ou negar as autorizações judiciais e analisar as tensões envolvidas entre o campo jurídico e o campo médico a partir do caso da anencefalia. Foi realizada uma pesquisa de orientação etnográfica na qual foram entrevistados médicos e magistrados diretamente envolvidos nesta questão. Além disso, realizou-se a análise de um conjunto de decisões judiciais sobre aborto de fetos anencéfalos julgados entre 2001 e 2011 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A análise dos dados revelou que a maior parte dos entrevistados é favorável ao aborto de fetos anencéfalos devido a reconhecida inviabilidade de vida extra-uterina desses fetos. Alguns entrevistados, no entanto, adotaram uma postura contrária a essa modalidade de aborto, por considerarem que a vida possui um valor absoluto e inviolável, independente de sua viabilidade. Os argumentos utilizados pelos entrevistados para defender seus posicionamentos em relação a anencefalia foram as categorias risco de vida, sofrimento e eugenia. Os dados obtidos também revelam que a noção de pessoa e as concepções sobre aborto são categorias analíticas centrais para a compreensão das concepções sobre aborto de fetos anencéfalos entre o grupo pesquisado. Além disso, a presente pesquisa analisa as tensões envolvidas entre o campo jurídico e o campo médico relativas a tomada de decisão sobre uma gravidez de um feto anencéfalo. / Until April 2012, the abortion of anencephalic fetus was not recognized as a right of the fetuses of pregnant women and, if the woman wanted to end her pregnancy, it was necessary to obtain judicial authorization. Some permits were denied while others were granted. Accordingly, the objective of this work is to understand the medical and legal conceptions of anencephaly abortion, examine the justifications used to grant or deny injunctions and analyze the tensions involved between the legal and medical field from case of anencephaly. A ethnographic research was carried in which doctors and magistrates were interviewed directly involved in this issue. Furthermore, we conducted na analysis and a set of judgments about abortion anencephalic fetuses judged between 2001 and 2011 by the Court of Rio Grande do Sul. The analysis revealed that the majority of respondentes are in favor of abortion of anencephalic fetuses due recognized the unfeasibility of extra uterine life these fetuses. Some respondentes, however, adopted a stance against this type of abortion on the grounds that life has na absolute and inviolable, regardless of its feasibility. The arguments used by respondents to defend their positions in relation to the categories of anencephaly were lifethreatening, suffering and eugenics. The data also shows that the concepto f person and notions about abortion analytical categories are central to understanding the concepts of abortion of anencephalic fetuses among the studied group. Furthemore, this research analyzes the tensions involved between the medical field and the legal field regarding medical decision making about a pregnancy of anencephalic fetus.
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Aspectos bioéticos envolvidos na obtenção de órgãos para transplantes : a questão do mercado órgãos

Andrade, Daniela Alves Pereira de January 2014 (has links)
O tempo de espera para obtenção de órgão para transplante constitui-se num grande problema na área da saúde em todo o mundo. O número de doadores voluntários não cresce na mesma medida da necessidade de órgãos. Diante deste quadro, surgiu um mercado ilícito de órgãos, em que os compradores e intermediadores se dirigirem aos países onde há uma porcentagem grande de população vulnerável, objetivando adquirir órgãos de indivíduos vivos, mediante pagamento. Neste contexto, esta pesquisa buscou avaliar e comparar as percepções de profissionais de saúde e da população em geral com relação à forma de obtenção dos órgãos, em especial a abordagem de mercado, e comparar a opção desinteressada com outra opção, que tem a percepção do envolvimento da necessidade pessoal ou familiar para obter órgãos com o fim de transplante, utilizando a abordagem de mercado. Para atender aos objetivos deste estudo foi elaborado um questionário para coletar a opinião dos participantes. Sua distribuição foi realizada pessoalmente, de forma aleatória, e também foi elaborada uma versão eletrônica que foi divulgada via página no facebook, criada exclusivamente para este fim. A análise das respostas obtidas foram discutidas ao nível de 5% de significância e consideradas significativas quando o valor de p foi < 0,05. Ao todo, 692 pessoas participaram da pesquisa. Foi identificado que na categoria do profissional de saúde há maior tendência do que entre aqueles que não são profissionais da saúde em discordar dos incentivos indiretos relacionados com a redução de impostos e licença remunerada de 30 dias. Estas foram as únicas associações significativas ligadas aos profissionais da saúde no estudo. A maioria dos participantes (80,1%) concordou que a doação de órgãos deve ser um ato desinteressado e estritamente solidário. Por outro lado, 52% acredita que o mercado poderia ser um sistema justo e benéfico para todos, visando ampliar a possibilidade de realização de transplantes. Em uma situação extrema, de carência absoluta de órgãos, 54,9% dos participantes indicaram que pagariam por um órgão para salvar a sua vida ou a vida de algum familiar. Nesta questão, 24,1% discordaram e 20,2% indicaram que não possuem opinião sobre o assunto. / Waiting in aqueue for obtaining organ transplant constitutes a major problem in healthcare worldwide. The numbers of voluntary donors do not grow to the same extent of the need for organs. Given this situation, there was an illicit market for organs, in which buyers and intermediaries to address the countries where there is a large percentage of low-income population, aiming to acquire organs from living individuals, through payment. In this context, this study aimed to evaluate and compare the perceptions of health professionals and the general public regarding the method of obtaining the organs, especially the market approach and compare the disinterested option with another option, which has the perception of involvement personal or family need for organs for the purpose of transplantation, using the market approach. To meet the objectives of this study, a questionnaire was developed to collect the opinions of participants. Its distribution was held personally randomly and was also prepared an electronic version of the questionnaire was disseminated via facebook page created solely for this purpose. The analysis of the responses were discussed at 5% significance and considered significant when the p value was <0.05. In all, 692 people participated in the survey. It was identified that the health professional category there are more likely than among those who are not health professionals to disagree on the indirect incentives related to the reduction of taxes and paid leave of 30 days for those who make donations. These were the only significant associations related to health professionals throughout the study. Most participants (80.1%) indicated that agree that organ donation must be a disinterested and strictly act of solidarity. On the other hand, 52% believe that the market for organs could be fair and beneficial system for all in order to extend the possibility of performing transplants. In an extreme situation, absolute shortage of organs, 54.9% of respondents indicated they would pay for an organ to save your life or the life of a family member. On the same question, 24.1% disagreed and 20.2% indicated that they have no opinion on the matter.
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Desvelando relações e interações múltiplas do ser enfermeiro na complexidade do cuidado ao ser em morte encefálica na unidade de terapia intensiva

Pestana, Aline Lima January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2015-03-18T20:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 297908.pdf: 1556606 bytes, checksum: 386f52c4384633d50ba8d12835a63991 (MD5) Previous issue date: 2011 / No contexto da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são cada vez mais frequentes as situações de cuidados aos pacientes em morte encefálica (ME), em especial nas instituições que realizam transplantes de órgãos. O cuidado e o cuidar na ME têm por finalidade preservar a condição de potencial doador. O estudo teve como objetivo compreender os significados do cuidado ao paciente em morte encefálica para enfermeiros de um hospital universitário da região Nordeste do Brasil. O referencial metodológico adotado foi a Grounded Theory ou Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). O pensamento complexo proposto por Edgar Morin foi utilizado na análise e construção do Modelo Teórico. Participaram da investigação quatro enfermeiras assistenciais da UTI de um Hospital Universitário, quatro enfermeiros que desenvolviam suas atividades no serviço de captação de órgãos e transplante do referido hospital e quatro enfermeiros que haviam trabalhado na UTI daquele hospital em período anterior à implantação do serviço de transplante. Totalizaram 12 enfermeiros que constituíram três grupos amostrais. Utilizou-se a entrevista aberta para a coleta de dados. O processo da investigação foi desenvolvido por meio da coleta e análise simultânea e comparativa dos dados, sendo orientado pela codificação aberta, axial e seletiva, ordenação, integração dos conceitos, amostragem e saturação teórica. As entrevistas, diagramas e memorandos constituíram o material empírico da investigação. Desse processo emergiu o fenômeno "Desvelando as relações e interações múltiplas do ser enfermeiro na complexidade do cuidado ao ser em morte encefálica" definido pela interrelação de cinco categorias: Cuidando em Unidade de Terapia Intensiva; Tendo que organizar as práticas de cuidado em UTI ao ser em ME; Considerando as interveniências facilitadoras e dificultadoras do cuidado ao ser em ME na perspectiva das relações/interações entre o ser enfermeiro, ser equipe e família; Incorporando atitudes para cuidar da complexidade do ser em ME; e Emergindo a complexidade do cuidado ao ser em ME. Cuidar do paciente em ME para o enfermeiro é estabelecer múltiplas relações e interações no ambiente de terapia intensiva, seja com o ser em ME, com o ser equipe e com a família. Este cuidado é tecido por um emaranhado de concepções que é permeado por dúvidas, incertezas e questionamentos sobre o diagnóstico da ME. Isso porque este paciente está clinicamente morto, mas traz dentro de si a morte e a vida, configurando-se como um ser dialógico e complexo. Assistir o ser em ME exige que o enfermeiro assuma diferentes modos de cuidar e direcione-se para o cuidado complexo, incorporando uma nova consciência, que transpõe o pensamento reducionista de que este paciente não precisa de cuidados.
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Transplante Pulmonar na Silicose em estágio terminal : a experiência de um único centro e revisão da literatura

Sidney Filho, Luziélio Alves January 2015 (has links)
Introdução: As doenças respiratórias ocupacionais constituem um grave problema de saúde pública na realidade brasileira. A silicose é a pneumoconiose mais prevalente, considerada a principal causa de invalidez entre as doenças respiratórias ocupacionais e pode desenvolver uma forma grave de pneumopatia fibrosante levando a insuficiência respiratória crônica onde apenas o transplante pulmonar é a terapia capaz de re-estabelecer a qualidade de vida e assim prolongar a sobrevida destes indivíduos. Objetivo: Fazer uma revisão sistemalizada da literatura sobre o tema “transplante pulmonar” e “silicose” e “sobrevida”, além de avaliar o resultado do transplante pulmonar realizado em pacientes com silicose em estágio terminal, comparando as alterações de função pulmonar entre aqueles submetidos à cirurgia com aqueles que não foram operados, além de detectar os fatores prognósticos que podem influenciar a sobrevida dos pacientes submetidos a este procedimento. Métodos: Após uma busca sistematizada na literatura sobre o tema, 40 artigos foram analisados, sendo que 13 destes descorriam sobre o tema, e cinco tratavam exclusivamente de transplante de pulmão em silicose avançada. Posteriormente, foram retrospectivamente estudados os prontuários de 26 pacientes listados para tranplante pulmonar por silicose pulmonar em estágio terminal, no período entre janeiro de 1989 até junho de 2015 pelo grupo de Transplante Pulmonar da Santa Casa de Porto Alegre – RS. As características epidemiológicas, as medidas de função pulmonar analisadas através de espirometria, teste de caminhada de 6 minutos, teste de difusão do monóxido de carbono, medidas de pressões da artéria pulmonar, foram comparadas entre os grupos transplante versus não transplante. As variáveis categóricas são apresentadas em números absolutos e/ou porcentagem. O pequeno número da amostra não foi suficiente para garantir a normalidade e os dados foram analisados através dos testes não paramétricos do qui-quadrado (x2), teste de Mann Whitnney e teste de Friedman. Para as análises pareadas, foi utilizado o teste de Wilcoxon. Para amostra menor que 5, o teste de exato de Fisher. As variáveis analisadas em relação aos eventos relacionados com mortalidade, foram estudadas através da correlação de Spearman. O sobrevida até o desfecho, estabelecida através da curva de Kaplan-Mayer. Foram assumidos valores de p < 0,005 como os de significância estatística. Resultados: Todos eram homens, com idade de 45,4 + 11 anos, sendo o extrativismo mineral responsável por 44,0% das ocupações. O padrão restritivo observado em 65,4 % dos casos onde 82,3% destes tinham CVF < 40,0% do previsto (CVF de 27,07 + 16,0%) com DLCO 39 + 6,2%, demostrando limitação funcional importante, marcada por uma distância percorrida no TC6M muito curta, 267,4 + 104,5 metros com dessaturação de 10,7 + 5,4%. A história de tabagismo foi observada em 46,2% e de tuberculose em 34,6%. A sobrevida global dos pacientes listados foi de 693,5 (46 – 5.250) dias, todavia no subgrupo dos pacientes transplantados foi de 1.226 (60 – 5.250) dias contra 288 (46 – 1.333) dias nos não transplantados (p= 0,002). A sobrevida após o transplante foi 889 (3 – 5.176) dias, sendo de 85,7% no 1o mês, 69% no 1o ano, 44,0% em três anos e 25,0% em cinco. Apenas o tempo de isquemia foi significamente maior no grupo que faleceu (p= 0,042), entretanto, na análise multivariada, pôde-se perceber que o tempo de isquemia (p= 000, Ro= - 0,842), o tempo de ventilação mecânica (p= 0,045, Ro= - 0,507) e o tempo de permanência dos drenos (p= 0,025, Ro= - 0,558), tiveram impacto negativo sobre a sobrevida. Conclusão: Embora ainda não sejam claros os critérios de indicação de transplante em silicose avançada, observamos que os pacientes mais emagrecidos e possivelmente desnutridos, assim como aqueles com pior função pulmonar, tendem a morrer mais precocemente sem o procedimento. Por outro lado, no grupo de pacientes operados, um tempo de isquemia prolongado, o sangramento transoperatório (desde o ato cirúrgico até a retirada dos drenos) visto através da permanência dos drenos de tórax e a duraçao da ventilação mecânica invasiva, estiveram relacionados com óbito. Ainda que esta série seja a maior encontrada de transplante pulmonar por silicose realizada em um único centro, um número maior de pacientes deve ser estudado e acompanhados para que estas e outras questões possam ser elucidadas. / Background: Occupational respiratory diseases are a serious public health problem in Brazil. Silicosis is the most prevalent pneumoconiosis, considered the leading cause of disability among occupational respiratory diseases. It may develop a severe form of lung fibrosis, leading to chronic respiratory failure, where only therapy that can re-establish the quality of life, and thus prolong the survival of these individuals is lung transplantation. Purpose: To evaluate the outcome of lung transplantation performed in patients with silicosis in terminal stage, comparing the changes in lung function among those undergoing surgery with those who did not undergo surgery, and detect prognostic factors that may influence the survival of patients undergoing this procedure. Methods: We performed a systematic literature review for key words “lung transplantation”, “silicosis”, “survival”, and found 40 articles, wherin 13 adressed this specific theme, and only five exclusivelly to lung transplantation due advanced (end-stage) silicosis. Then, we retrospectively studied the medical records of 26 patients listed for lung tranplante by pulmonary silicosis in terminal stage, in the period from January 1989 to June 2015 by the Lung Transplant group of Santa Casa de Porto Alegre - RS. Epidemiological characteristics, lung function measurements analyzed by spirometry, 6-minute walk test, carbon monoxide diffusion test, pressure measurements of the pulmonary artery, were compared between the transplant versus not transplantation groups. Categorical variables expressed as absolute numbers and/or percentage. The small sample size was not sufficient to ensure the normality, and data were analyzed using non-parametric tests of the chi-square (x2), Mann Whitnney, test and Friedman test. For paired analysis, the Wilcoxon test was used. Sample less than 5, Fisher's exact test was used. The variables analyzed related to mortality were studied by Spearman correlation. The survival rate until the outcome, established by Kaplan- Mayer curve. Values os p <0.005 assumed as statistical significance. Results: All were men, aged 45.4 + 11 years, the mineral extraction accounted for 44.0% of occupation. The restrictive pattern observed in 65.4% of cases where 82.3% of them had FVC <40.0% of predicted (FVC 27.1+ 16,0%) with DLCO 39 + 6.2%, showing significant functional limitation, marked by a very short distance in the 6MWT, 267.4 + 104.5 meters with desaturation 10.7 + 5.4%. A history of smoking was observed in 46.2% and tuberculosis in 34.6%. The overall survival of patients was found 693.5 (46 - 5,250) days, however the subgroup of transplant patients was 1.226 (60 - 5,250) against 288 days (46 - 1,333) in the non-transplanted days (p = 0.002). The survival after transplantation was 889 (3 - 5.176) days, and 85.7% were alive at the first month, 69.0% at 1st year, 44.0% at three years, and 25.0% at five. Only the ischemic time was significantly higher in patients who died (p = 0.042), however, in the multivariate analysis, it was possible to realize that the ischemic time (p = 000, rs = - 0.842), the duration of mechanical ventilation ( p = 0.045, rs = - 0.507) and the drains length of stay (p = 0.025, rs = - 0.558), had a negative impact on survival. Conclusion: Although advanced silicosis in transplant indication criteria are still unclear, we found that the most emaciated and possibly malnourished patients, and those with poor lung function, tend to die earlier without the procedure. On the other hand, those that were operated, a prolonged ischemic time, intraoperative bleeding (from the surgery to the removal of drains) seen through the permanence of thoracic drains, and the duration of mechanical ventilation, were related to death. Although this series is the largest found related to lung transplantation due end stage silicosis performed at a single center, a larger number of patients should be studied and monitored for these and other questions can be clarified.
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Estudo das barreiras na obtenção de órgãos para transplante nas unidades de terapia intensiva das regiões metropolitanas do Estado de Santa Catarina

Ramlow, Luciane Terezinha January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2012-10-19T19:51:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:10:27Z : No. of bitstreams: 1 221779.pdf: 15267466 bytes, checksum: 30bc8a7184d9d9da07f643772d2cbc03 (MD5) / Nesse período, foram detectados 225 pacientes com critérios para morte encefálica (Possíveis Doadores), todavia, foram testados apenas 105 pacientes (46,66%) (Potenciais Doadores), com aumento significativo de um ano para outro. A taxa de contra-indicações médicas foi de 21,90% sendo destes, 52,17% por falência médica, sem diferença significante de 1999 para 2000. A taxa de recusa familiar entre famílias questionadas for de 40,98% e sem diferença estatisticamente significante de um ano para o outro. No entanto, o aumento de Doadores Efetivos de 1999 para 2000 foi significante, uma vez que houve variação de 7(6,31%) para 19(16,67%). Constatou-se que o fator que realmente influenciou o número de Doadores Efetivos de um ano para outro, com taxas estáveis de negativa familiar e contra-indicações médicas, foi a realização de testes para morte encefálica pelos médicos intensivistas.
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Incerteza e esperança em lista de espera de transplante renal : um estudo à luz da Teoria da Incerteza da Doença / Uncertainty and hope in kidney transplant waiting list : a study in the light of Uncertainty in Illness Theory / Incertidumbre y esperanza en la lista de espera de trasplante renal : un estudio a la luz de la teoría de la incertidumbre en la enfermedad

Souza, Mariana Cristina da Silva 30 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-09T16:37:41Z No. of bitstreams: 1 2017_MarianaCristinadaSilvaSouza.pdf: 2934970 bytes, checksum: 60734459bcc891fca2433ebec3683138 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-09-19T13:59:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_MarianaCristinadaSilvaSouza.pdf: 2934970 bytes, checksum: 60734459bcc891fca2433ebec3683138 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T13:59:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_MarianaCristinadaSilvaSouza.pdf: 2934970 bytes, checksum: 60734459bcc891fca2433ebec3683138 (MD5) Previous issue date: 2017-09-19 / INTRODUÇÃO: O transplante de órgãos é uma terapêutica utilizada mundialmente, determinando melhoria na qualidade e na perspectiva de vida. O Brasil possui hoje um dos maiores programas público de transplante do mundo, sendo o transplante renal o mais realizado. Porém, apesar da elevação do número de transplantes, ainda não se extinguiu a lista de espera, que permanece crescente. A espera pelo órgão exerce impactos significativos na saúde e bem-estar de pacientes que, aliada à dúvida e à imprevisibilidade do tempo, aumenta as incertezas, diminui a esperança e impede o planejamento das vidas dos pacientes. Frente ao exposto, o estudo teve como pergunta norteadora: como os pacientes em lista de espera de transplante renal manejam os sentimentos de esperança e incerteza? OBJETIVO: analisar as vivências de pessoas na lista de espera de transplante renal. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, baseada na abordagem qualitativa, interpretada à luz da Teoria da Incerteza da Doença, de Merle Mishel. O estudo foi realizado em um hospital ensino de Brasília – DF, tendo como participantes pacientes em lista de espera de transplante renal em acompanhamento no hospital. Foram utilizados para a coleta de dados dois instrumentos: um questionário sociodemográfico e um roteiro de entrevista semiestruturado, elaborado de acordo com a Teoria de Merle Mishel. As entrevistas foram realizadas durante os meses de outubro e dezembro de 2016. O corpus das entrevistas foi submetido à análise de conteúdo com auxílio do software ALCESTE. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Participaram do estudo oito pacientes em lista de espera de transplante renal. Da análise de conteúdo das entrevistas emergiram dois eixos. O primeiro eixo, denominado “Aspectos internos do ajustamento à condição da doença”, foi formado por três categorias nomeadas de adaptação, enfrentamento e fornecedores de estrutura. Nesse eixo foi possível apreender a ponderação dos entrevistados acerca da incerteza. O segundo eixo, chamado “Aspectos externos do ajustamento à condição da doença”, foi composto por duas categorias denominadas quadro de estímulos e nova perspectiva de vida, que se referem à percepção das pessoas acerca da forma, composição e estrutura dos estímulos relacionados à doença e formulação de um novo sentido de vida frente à espera pelo órgão. Os participantes exprimiram sentimento de culpa, inutilidade, falta de autonomia, perda da liberdade, incerteza, negação, esquiva, medo da morte, esperança, vergonha e fardo exacerbados em virtude da espera. Nenhum dos participantes estava inserido em grupo de apoio terapêutico a pacientes em lista. O apoio mencionado foi, sobretudo, da família, que foi definido como a escuta das dificuldades e anseios, preocupação com a saúde física e mental, a presença física no cotidiano, as palavras de carinho e incentivo e a ajuda financeira. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou conhecer o cotidiano dos pacientes em lista de espera. Apreenderam os sentimentos mais presentes, as dificuldades para inserção na lista, a relação com os familiares e equipe de saúde, as formas de enfrentamento frente à realidade da doença e o papel da esperança de conseguir um órgão compatível. / Organ transplantation is a therapy used worldwide, determining improvement in quality and life expectancy. Brazil has today one of the largest public transplant programs in the world, and kidney transplantation is the most accomplished. However, despite the increase in the number of transplants, the waiting list, which continues to grow, has not yet been extinguished. Waiting for the organ has significant impacts on the health and well-being of patients, which allied with doubt and unpredictability of time increases uncertainties, lowers hope, and impedes the planning of patients' lives. In view of the above, the study had as a guiding question: how do patients on the waiting list for renal transplantation manage feelings of hope and uncertainty? OBJECTIVE: to analyze the experiences of people on the waiting list for renal transplantation. METHOD: This is an exploratory, descriptive research based on the qualitative approach, interpreted in the light of Merle Mishel's Theory of Uncertainty of Illness. The study was carried out in a teaching hospital in Brasília-DF, with participants as patients on the waiting list for renal transplantation under follow-up at the hospital. Two instruments were used for the data collection: a sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview script, elaborated according to Merle Mishel’s Theory. The interviews were carried out during the months of October and December of 2016. The corpus of the interviews was submitted to content analysis using the ALCESTE software. RESULTS AND DISCUSSION: Eight patients on the kidney transplant waiting list participated in the study. From the analysis of the content of the interviews emerged two axes. The first axis called “Internal aspects of the adjustment to the disease condition” was formed by three categories named adaptation, coping and structure providers. In this axis it was possible to learn the weighting of the interviewees about uncertainty. The second axis, called "External aspects of adjustment to disease condition", was composed of two categories called the stimuli frame and the new life perspective, which refer to people's perception about the form, composition and structure of the stimuli related to illness and the formulation of a new sense of life in front of the waiting for the organ. The participants expressed feelings of guilt, uselessness, lack of autonomy, loss of freedom, uncertainty, denial, avoidance, fear of death, hope, shame and burden exacerbated by waiting. None of the participants were included in a therapeutic support group for patients on the list. The aforementioned support was mainly from the family, which was defined as listening to difficulties and desires, concern with physical and mental health, physical presence in daily life, words of caring and encouragement, and financial help. CONCLUSION: The study made it possible to know the daily life of patients on the waiting list. Seized the most present feelings, the difficulties for insertion in the list, the relationship with the family and the health team, the ways of coping with the reality of the disease, and the role of hope for a compatible organ. / INTRODUCCIÓN: El trasplante de órganos es una terapéutica utilizada mundialmente, determinando mejoría en la calidad y en la perspectiva de vida. Brasil posee hoy uno de los mayores programas públicos de trasplante del mundo, siendo el trasplante renal el más realizado. Sin embargo, a pesar de la elevación del número de trasplantes, aún no se ha extinguido la lista de espera, que permanece creciente. La espera por el órgano ejerce impactos significativos en la salud y bienestar de pacientes que, aliada a la duda e imprevisibilidad del tiempo aumenta las incertidumbres, disminuye la esperanza e impide la planificación de las vidas de los pacientes. Frente a lo expuesto, el estudio tuvo como pregunta orientadora: ¿cómo los pacientes en lista de espera de trasplante renal manejan los sentimientos de esperanza e incertidumbre? OBJETIVO: analizar las vivencias de personas en la lista de espera de trasplante renal. MÉTODO: Se trata de una investigación exploratoria, descriptiva, basada en el abordaje cualitativo, interpretada a la luz de la Teoría de la Incertidumbre de la Enfermedad, de Merle Mishel. El estudio fue realizado en un hospital de enseñanza de Brasília - DF, teniendo como participantes pacientes en lista de espera de trasplante renal en seguimiento en el hospital. Se utilizaron para la recolección de datos dos instrumentos: un cuestionario sociodemográfico y un guión de entrevista semiestructurado, elaborado de acuerdo con la Teoría de Merle Mishel. Las entrevistas se realizaron durante los meses de octubre y diciembre de 2016. El corpus de las entrevistas fue sometido al análisis de contenido con ayuda del software ALCESTE. RESULTADOS Y DISCUSIÓN: Participaron del estudio ocho pacientes en lista de espera de trasplante renal. Del análisis de contenido de las entrevistas surgieron dos ejes. El primer eje denominado "Aspectos internos del ajuste a la condición de la enfermedad", fue formado por tres categorías nombradas de adaptación, enfrentamiento y proveedores de estructura. En ese eje fue posible aprender la ponderación de los entrevistados acerca de la incertidumbre. El segundo eje, llamado "Aspectos externos del ajuste a la condición de la enfermedad", fue compuesto por dos categorías denominadas cuadro de estímulos y nueva perspectiva de vida, que se refiere a la percepción de las personas acerca de la forma, composición y estructura de los estímulos relacionados con la enfermedad y formulación de un nuevo sentido de vida frente a la espera del órgano. Los participantes expresaron sentimiento de culpa, inutilidad, falta de autonomía, pérdida de la libertad, incertidumbre, negación, esquiva, miedo a la muerte, esperanza, vergüenza y carga exacerbadas en virtud de la espera. Ninguno de los participantes estaba insertado en un grupo de apoyo terapéutico a pacientes en lista. El apoyo mencionado fue sobre todo de la familia, que fue definido como la escucha de las dificultades y anhelos, preocupación por la salud física y mental, la presencia física en el cotidiano, las palabras de cariño y estímulo y la ayuda financiera. CONCLUSIÓN: El estudio posibilitó conocer el cotidiano de los pacientes en lista de espera. Aprendió los sentimientos más presentes, las dificultades para inserción en la lista, la relación con los familiares y el equipo de salud, las formas de enfrentamiento frente a la realidad de la enfermedad y el papel de la esperanza de conseguir un órgano compatible.
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Comunicação de más notícias : a distância entre morte encefálica e a doação de órgãos

Castelli, Isabela 28 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-09-04T16:10:52Z No. of bitstreams: 1 2017_IsabelaCastelli.pdf: 1938472 bytes, checksum: fe46f05719c3170c3b75acc4208fce1b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-09-26T19:53:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_IsabelaCastelli.pdf: 1938472 bytes, checksum: fe46f05719c3170c3b75acc4208fce1b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-26T19:53:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_IsabelaCastelli.pdf: 1938472 bytes, checksum: fe46f05719c3170c3b75acc4208fce1b (MD5) Previous issue date: 2017-09-26 / O transplante de órgãos é uma modalidade de tratamento que consiste na substituição de um órgão doente por outro sadio, podendo proporcionar a cura a uma doença ou o aumento da qualidade de vida, de um paciente que já não responde às demais terapêuticas disponíveis. A doação de órgãos pode ser feita entre vivos ou pós mortem (doador cadáver), sendo esta última categoria a mais comum. A doação pós mortem ocorre a partir da declaração de morte, com a cessação das atividades biológicas necessárias à manutenção do sistema de vida. Atualmente em vigor, a Lei Federal No 10.211 prevê que a doação pós mortem deve ser realizada mediante autorização de parentes próximos (consentimento informado) e depende da confirmação do diagnóstico de morte encefálica, que se refere à cessação das funções cerebrais, mas, não necessariamente, à interrupção imediata de funções cardiorrespiratórias, sendo definida a partir de critérios pré-estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina. Todavia, a dificuldade de compreensão do conceito de morte encefálica, por parte dos familiares, constitui a principal causa referida para a não doação de órgãos. O objetivo do presente estudo foi analisar o processo de comunicação do diagnóstico de morte encefálica, no contexto da equipe de Organização de Procura de Órgãos (OPO), do principal hospital da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES/DF), bem como das equipes de Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) dos demais hospitais de ensino da SES/DF. Constituíram objetivos secundários: (a) investigar como os profissionais de saúde, que efetuam as comunicações de morte encefálica, percebem e realizam esta tarefa; (b) identificar os fatores (pessoais, profissionais, acadêmicos, sociais) apontados como favoráveis, ou desfavoráveis, para uma eficiente comunicação com os familiares; (c) investigar se os profissionais de saúde percebem carências em suas formações, acadêmicas e/ou profissionais, que limitem a tarefa de comunicação e a obtenção de consentimento para doação de órgãos e tecidos; (d) verificar os principais motivos, referidos pelos familiares, para recusa à doação; e (e) verificar possíveis discrepâncias no preenchimento dos prontuários dos pacientes em ME. Os profissionais convidados a participar, após assinarem TCLE, responderam, individualmente, a um roteiro de entrevista semiestruturado, que analisava o processo de comunicação de morte encefálica, os dados do contexto sociocultural da família entrevistada que eram levados em consideração no momento da comunicação e indicadores de percepção de sofrimento atrelados à execução da tarefa. O roteiro ainda continha questões sobre a natureza técnica dos critérios diagnósticos de morte encefálica. As entrevistas foram gravadas em áudio e transcritas na íntegra. As transcrições foram submetidas à análise de conteúdo, com criação de categorias funcionais temáticas. Outra etapa da coleta de dados consistiu na análise documental de prontuários de pacientes não doadores, do ano de 2014, por motivo de recusa familiar. Dos 20 profissionais entrevistados, cinco não souberam apontar quais funções cerebrais deveriam estar ausentes para diagnóstico de morte encefálica. Todos os profissionais souberam apontar, corretamente, o horário de óbito em caso de morte encefálica. Quanto à análise de conteúdo, a categoria com maior frequência foi a de foco no receptor como forma de enfrentamento, tendo sido referida em 19 entrevistas. A formação profissional foi citada pelos profissionais como ferramenta indispensável ao processo de comunicação (n = 18). Quanto às variáveis que influenciavam o modo de comunicação, a idade do paciente foi a mais referida (n = 14). No levantamento dos prontuários, a maioria dos pacientes (64 de 77) estava internado na rede pública de saúde. O principal motivo, apontado pelas famílias, para recusa à doação foi o paciente já ter declarado, em vida, não ser doador de órgãos e tecidos. Observou-se significativo preenchimento incorreto dos prontuários, dificultando a elaboração de conclusões. Os dados obtidos reproduzem indicações da literatura nacional e internacional, destacando-se, que os motivos referidos, pelos familiares, para recusa à doação, são passíveis de intervenção e manejo pelos profissionais, suscitando campo de trabalho potencial para psicólogos. Aponta-se que uma efetiva comunicação, não apenas no momento de declarar a morte encefálica, poderia aumentar a adesão familiar à doação. O trabalho destaca a necessidade de discussão da temática sobre morte ser incluída nos cursos de graduação da área de saúde. A formação continuada, particularmente, dos profissionais envolvidos no contexto de doação de órgãos para transplante, aparece como caminho a ser trilhado a fim de proporcionar processos comunicativos mais adequados e efetivos. / Organ transplantation is a treatment modality that consists in the replacement of a diseased organ by a healthy one, being able to provide a cure to a disease or an increase in the quality of life of a patient who no longer responds to other available therapies. Organ donation can be done between live or postmortem (cadaver donor), the latter being the most common category. Postmortem donation occurs from the declaration of death, with the cessation of biological activities necessary to maintain the life system. Currently in force, Federal Law No. 10.211 provides that post-mortem donation must be performed by close relatives’ authorization (informed consent) and depends on the confirmation of brain death diagnosis, which refers to the cessation of brain functions, but not necessarily to the immediate interruption of cardiorespiratory functions, being defined based on criteria established by the Federal Medical Council. However, the difficulty of understanding the concept of brain death by relatives is the main cause of non-organ donation. The aim of the present study was to analyze the brain death’s communication process, in the context of the teams of publics hospitals in Distrito Federal (DF). Secondary objectives were: (a) to investigate how healthcare professionals, who perform brain death communications, perceive and perform this task; (b) identify factors (personal, professional, academic, social) that are considered propitious or adverse for efficient communication with family members; (c) to investigate whether healthcare professionals perceive academic or professional lacks that limit the task of communication and obtaining consent for organ donation; (d) verify the main reasons, referred by family members, for refusal to donate; and (e) verify possible discrepancies in the ME patient medical records. The professionals invited to participate, after signing TCLE, individually responded to a semi-structured interview script, which analyzed the brain death’s communication. Beside that, we sought to understand wich data from the sociocultural context of the interviewed family were taken into account at the time of communication; and perception of suffering linked to the tasks’ execution. The script still contained questions about the technical nature of brain death diagnostic criteria. The interviews were recorded in audio and transcribed in full. Transcripts were submitted to content analysis, with the creation of thematic functional categories. Another step in the collection of data consisted of documentary analysis of non-donor patients’ medical records, from the year 2014, due to family refusal. Of the 20 professionals interviewed, five did not know to indicate which brain functions should be absent to diagnose brain death. All the professionals knew how to correctly indicate the time of death in case of brain death. Regarding content analysis, the category with the highest frequency was focusing on the receiver as a form of coping, having been referred in 19 interviews. Professional training was cited by professionals as an indispensable tool for the communication process (n = 18). As for the variables that influenced the mode of communication, the patient's age was the most reported (n = 14). In the medical records, the majority of the patients (64 of 77) were hospitalized in the public health system. The main reason, as pointed out by the families, for refusal to donate was that the patient had already declared, in life, not to be a donor of organs and tissues. It was observed a significant incorrect filling of medical records, making it difficult to draw conclusions. The obtained data reproduce indications of the national and international literature, emphasizing that the reasons mentioned by the relatives for refusal to donation are susceptible of intervention and management by the professionals, provoking potential field of work for psychologists. It is pointed out that an effective communication, not only at the time of declaring brain death, could increase the family's adhesion to the donation. The work highlights the need to discuss the issue of death to be included in undergraduate courses in the health area. The continuing formation, particularly of the professionals involved in the context of organ donation for transplantation, appears as a path to be followed in order to provide more adequate and effective communicative processes.
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Fatores psicossocias relacionados à manutenção da abstinência alcoólica no pós-transplante hepático / Psychosocial factors related to maintenance of alcohol abstinence after hepatic transplantation

Rocha, Heidmilene Gonçalves 02 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-24T18:46:36Z No. of bitstreams: 1 2017_HeidmileneGonçalvesRocha.pdf: 1798164 bytes, checksum: 2698c43af6f52acbec266307f0b22c2c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-03T16:48:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_HeidmileneGonçalvesRocha.pdf: 1798164 bytes, checksum: 2698c43af6f52acbec266307f0b22c2c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-03T16:48:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_HeidmileneGonçalvesRocha.pdf: 1798164 bytes, checksum: 2698c43af6f52acbec266307f0b22c2c (MD5) Previous issue date: 2017-11-03 / O Transplante Hepático (TH) é uma terapêutica que visa substituir parcial ou totalmente o fígado de um doador para um receptor, decorrente de sequelas graves a esse órgão. Dentre as várias indicações para esse tratamento no Brasil, a Doença Hepática Alcoólica (DHA) é a segunda maior, ocasionada pelo uso abusivo e prolongado do álcool. A recaída é uma questão complexa, multifatorial e diz respeito à singularidade de cada pessoa. A avaliação pré- transplante deve seguir diretrizes seguras e contemplar a compreensão global do paciente. O presente estudo teve como objetivo geral identificar fatores protetivos e de risco relacionados à recaída e a não recaída alcoólica no pós-transplante, em pessoas com DHA submetidas a transplantes de fígado, e as variáveis psicológicas associadas às duas condições. O estudo transversal e descritivo, com amostra por conveniência, foi realizado com quinze adultos transplantados de fígado, com média de idade igual a 52,2 anos, 14 do sexo masculino, a maioria casada, com filhos, representando 22% do total de transplantados com DHA de um centro transplantador de Brasília. O método incluiu duas etapas: (a) análise de prontuários, quando foram coletados dados referentes aos pacientes já transplantados com até seis anos de cirurgia prévia, dividindo os participantes triados em dois grupos: recaída (GR) e não recaída (GNR); (b) aplicação de entrevista semiestruturada, da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e do Inventário de Habilidades de Enfrentamento Antecipatório para Abstinência de Álcool e Outras Drogas (IDHEA-AD), para ambos os grupos. A análise mista, qualitativa e quantitativa, identificou dez participantes no GNR e cinco no GR. Em média, a amostra tinha diagnóstico de cirrose hepática alcoólica há cerca de seis anos, com 28,8 anos de uso de fermentados e destilados, com mais de dez doses por dia, em associação com outras substâncias psicoativas e abstinência alcoólica pré-TH de 3,7 anos. Não houve diferença significativa entre o GR e o GNR nos escores médios de ansiedade, depressão e dos fatores da IDHEA-AD; no entanto, o GR teve média mais baixa na habilidade em assertividade para recusar bebidas e alta em sintomas de ansiedade. De modo geral, ambos os grupos tinham percepções concordantes sobre o uso do álcool antes e após o transplante, com motivações internas para se manterem abstêmios (opinião sobre a bebida e manutenção da saúde) e externas (indicação médica e influência familiar). A família foi descrita como fator de risco (problemas familiares) e de proteção (influência familiar) para a manutenção da abstinência alcoólica pós-transplante. As razões relatadas pelo GR para retomar o uso de álcool foram problemas familiares, a incapacidade laboral, a sensação de bem-estar póstransplante e a influência de terceiros sobre o uso da Substância Psicoativa (SPA). Os participantes referiram satisfação com o tratamento pós-TH e a importância do profissional psicólogo para auxiliar no enfrentamento das questões referentes ao etilismo, ao adoecimento e à recuperação da saúde. O estudo pode aludir ao fato de que homens, com histórico de dependência do álcool, com problemas familiares, baixa habilidade para recusa do álcool, com problemas em relação a atividade laboral pós-operatória e associação de transtornos psiquiátricos em especial ansiedade e depressão tem maiores chances de recaída no uso de álcool após o transplante. O trabalho com essa população deve ser preventivo, contínuo e multiprofissional, com intervenções psicológicas e da equipe baseadas em evidências, especializadas e efetivas nas fases pré e pós-transplante. / Severe sequelae to the liver might be treated by Liver Transplantation (LT), which aims to partially or totally replace it from a donor to a recipient. Alcoholic Liver Disease (ALD) resulting from the chronic alcohol abuse is the second most common indication for this treatment in Brazil. Relapse is a complex, multifactorial and subjective phenomenon. The pre-transplant evaluation should follow safe guidelines and comprehend a global understanding of the patient. The present study aimed to identify protective and risk factors, as well as psychological variables, related to alcohol relapse and non-relapse in people with ALD after liver transplant. This cross-sectional and descriptive study used convenience sample and was performed with fifteen adults, 14 males and 1 female, which have undergone liver transplant, mean age of 52.2 years, mostly married and have children, representing 22% of the total of transplanted patients with ADL in a hepatic transplant center in Brasília. The method included two steps: (a) chart analysis of the transplanted patients who had up to six years from previous surgery, dividing the participants into two groups relapse (GR) and non-relapse (GNR); (b) the use of a semistructured interview for both groups: the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the Inventory of Anticipatory Coping Abstinence Abilities for Alcohol and Other Drugs (IDHEA-AD). The mixed qualitative and quantitative analysis identified ten participants in the GNR and five in the GR. On average, the sample had been diagnosed of alcoholic liver cirrhosis for about six years, with 28.8 years of use of daily fermented and distilled beverages, with more than ten doses per day, in association with other psychoactive substances and alcoholic pre-LT 3.7 years. There was no significant difference between GR and GNR in the mean anxiety, depression and IDHEA-AD scores; however, GR had the lowest mean in the ability to assertiveness to refuse drinks and high in anxiety symptoms. In general, both groups had concurrent perceptions about pre-transplant alcohol use, and internal motivation to maintain abstemiousness (drink opinion, health maintenance) and external motivations (medical indication and family influence). Family was described as a risk factor (family conflicts) and protective factor (good support and functional family dynamics) for the maintenance of posttransplant alcohol withdrawal. The reasons reported by GR to resume alcohol use were family problems, work incapacity, post-transplant well-being and the influence of third parties on the use of Psychoactive substance (PAS). Participants reported satisfaction with post LT treatment and the importance of the professional psychologist to help address issues related to alcoholism, illness, and health recovery. The study may refer to the fact that men with a history of alcohol dependence, family problems, low ability to refuse alcohol, problems with postoperative work activity, and association with psychiatric disorders, especially anxiety and depression, have higher chances of relapse to alcohol use after transplantation. Working with this population require not only preventive, continuous and multiprofessional actions, but also psychological and staff interventions based on evidences and effective and specialized in pre and post-transplantation.

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