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Escore MELD como preditor de sobrevida em pacientes candidatos ou submetidos a transplante hepáticoBrandao, Ajacio Bandeira de Mello January 2007 (has links)
Introdução: O modelo MELD (Model for End-stage Liver Disease) é um preditor acurado de mortalidade em pacientes em lista de espera para transplante hepático. Além dele há outros escores: o Child-Turcotte-Pugh (CTP), amplamente avaliado, e o EMERALD, um escore novo e ainda não completamente validado. A implementação do MELD na alocação de fígados para transplante no Brasil baseou-se em estudos realizados em países desenvolvidos, pois não há dados brasileiros descrevendo o desempenho do MELD para predizer a sobrevida póstransplante hepático. Objetivos: Avaliar o desempenho do escore MELD em predizer mortalidade três e seis meses após inclusão em lista de espera para o primeiro transplante de fígado, em uma coorte de pacientes com doenças hepáticas crônicas, e comparar sua performance com a dos escores CTP e EMERALD. Determinar a acurácia do MELD pré-transplante para predizer a sobrevida pós-transplante hepático e identificar características associadas com a sobrevida de pacientes. Introdução: O modelo MELD (Model for End-stage Liver Disease) é um preditor acurado de mortalidade em pacientes em lista de espera para transplante hepático. Além dele há outros escores: o Child-Turcotte-Pugh (CTP), amplamente avaliado, e o EMERALD, um escore novo e ainda não completamente validado. A implementação do MELD na alocação de fígados para transplante no Brasil baseou-se em estudos realizados em países desenvolvidos, pois não há dados brasileiros descrevendo o desempenho do MELD para predizer a sobrevida póstransplante hepático. Objetivos: Avaliar o desempenho do escore MELD em predizer mortalidade três e seis meses após inclusão em lista de espera para o primeiro transplante de fígado, em uma coorte de pacientes com doenças hepáticas crônicas, e comparar sua performance com a dos escores CTP e EMERALD. Determinar a acurácia do MELD pré-transplante para predizer a sobrevida pós-transplante hepático e identificar características associadas com a sobrevida de pacientes.Resultados: Os resultados do primeiro estudo de coorte referem-se a 271 pacientes em lista de transplante hepático. Na inclusão em lista, a média dos escores MELD e EMERALD foi 14,8 e 26,6, respectivamente. Aproximadamente61% dos pacientes foram classificados como CTP B. Durante o acompanhamento aos três e seis meses após a inclusão em lista, as porcentagens de pacientes que faleceram, foram transplantados ou permaneceram em lista foram 11,8%, 9,2% e 79,0% e 19,2%, 17,7% e 63,1%, respectivamente. A mortalidade em três meses foi igualmente prevista pelos escores MELD, EMERALD e CTP (estatística-c 0,79, 0,74 e 0,70, respectivamente). Para a mortalidade em seis meses, as curvas ROC e a área sob a curva foram similares. O segundo estudo incluiu 436 pacientes submetidos a transplante hepático que foram acompanhados por aproximadamente 14 anos ou até o óbito. Na coorte pós-transplante hepático a maioria dos receptores e doadores eram homens, com média de idade de 51,6 e 38,5 anos, respectivamente. Os valores da estatística-c para mortalidade em três meses foram 0,60 e 0,61 para o MELD e o CTP, respectivamente. O método KM mostrou que a sobrevida em três, seis e 12 meses foi menor em pacientes com MELD O 21 ou CTP C. Análise multivariada revelou que idade do receptor O 65 anos, MELD O 21, CTP categoria C, bilirrubina O 7 mg/dL, creatinina O 1,5 mg/dL, carcinoma hepatocelular e doador com cor da pele não-branca foram preditores de mortalidade. Conclusões: Mortalidade três e seis meses após inclusão em lista de espera para transplante foi predita pelos escores MELD, CTP e EMERALD. Contudo, o escore MELD apresenta vantagens pela menor variabilidade na determinação de seus componentes, comparativamente ao CTP, e o escore EMERALD necessita de avaliação adicional. Em relação à sobrevida pós-transplante, doença hepática grave prétransplante, pacientes com idade O 65 anos, portadores de carcinoma hepatocelular e doador com cor da pele não-branca associaram-se com pior prognóstico. / Introduction: The Model for End-stage Liver Disease (MELD) is an accurate predictor of mortality in patients on the waiting list for liver transplantation. Other scores are also available: the Child Turcotte Pugh (CTP), a widely evaluated score, and the EMERALD, a new score not yet fully validated. The MELD is used to allocate livers for transplants in Brazil following studies conducted in developed countries because no Brazilian data are available to describe the performance of MELD in predicting survival after liver transplantation. Objectives: To evaluate the performance of the MELD score to predict mortality three and six months after inclusion in the waiting list for a first liver transplant in a cohort of patients with end-stage liver disease, and to compare its performance with the performances of the CTP and EMERALD scores. To determine the accuracy of pre-transplant MELD scores to predict survival after liver transplant and to identify characteristics associated with patient survival. Method: In this cohort study, patients on the waiting list were followed up for a mean 20 months, and the predictive performance of scores of severity of underlying liver disease was evaluated: MELD, CPT and EMERALD. ROC curves and c-statistics were used to establish score accuracy to predict mortality after inclusion in the transplant waiting list. The second cohort consisted only of patients that underwent liver transplant, and the study analyzed the patient characteristics associated with long-term survival. The Kaplan-Meier (KM) method was used to analyze survival along time according to MELD and CTP scores. The Cox proportional hazards regression model was used to estimate risk of death while on the waiting list and to evaluate the association between risk factors for mortality after liver transplant. Results: The first cohort consisted of 271 patients on the liver transplant waiting list. At the time of inclusion in the list, mean MELD and EMERALD scores were 14.8 and 26.6. About 61% of the patients were classified as CTP B. During follow-up after inclusion in the list, the percentages of patients that died, underwent transplant, or remained on the list were 11.8%, 9.2% and 79.0% at three months and 19.2%, 17.7% and 63.1% at six months. Mortality at threemonths was equally predicted by MELD, EMERALD and CTP scores (c-statistics: 0.79, 0.74 and 0.70). For mortality at six months, ROC curves and areas under the curve were similar. The second cohort study evaluated 436 patients that underwent liver transplant and were followed up for about 14 years or until death. In this cohort, most recipients and donors were men, and their mean age was 51.6 and 38.5 years. C-statistics for mortality at three months was 0.60 and 0.61 for MELD and CTP. The KM method showed that survival at three, six and 12 months was lower in patients with MELD O 21 or CTP C. Multivariate analysis showed that recipient age O 65 years, MELD O 21, CTP C, bilirubin O 7 mg/dL, creatinine O 1.5 mg/dL, hepatocellular carcinoma and non-white donor were predictors of mortality. Conclusions: Mortality at three and six months after inclusion in the transplant waiting list was predicted by the MELD, EMERALD and CTP scores. However, the MELD score had a lower variability in the determination of its components than CTP, and the EMERALD score should be further evaluated. The analysis of survival after transplant showed that severity of underlying liver disease, patient age O 65 years, hepatocellular carcinoma, and non-white donor were factors associated with a poor prognosis.
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Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em listaGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2009 (has links)
O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada.
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Avaliação da qualidade de vida do paciente transplantado hepático / Evaluation of the quality of life of patients transplanted hepaticFlor, Maria José Nascimento 29 April 2015 (has links)
FLOR, M. J. N. Avaliação da qualidade de vida do paciente transplantado hepático. 2015. 53 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-23T11:50:11Z
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Previous issue date: 2015-04-29 / The increased survival with liver transplantation sparked concern about the quality of life (QOL) of people in the short and long-term postoperative period. Objective: To evaluate the QOL of liver transplanted with donor graft, over the age of 60 years. Method: Prospective, descriptive and analytical, with a quantitative approach. Data were collected in Ceará Liver Transplant Center at Walter Cantídio University Hospital, and the participants were those undergoing liver transplantation in the period 2007 to 2013. It was used for data collection the Short Form-36 questionnaire ( SF-36), generic instrument to assess QOL; and to characterize the subjects, they used the form of call service and surgery of organ harvesting report. They were applied one hundred thirty-seven questionnaires by the researcher and four were answered by the patient, totaling 141 participants. The sample was divided into two groups: Group A (GA) consisting of receivers that received less donor liver grafts or equal to 60 years old, and Group B (GB) formed by receivers receiving liver graft donor above 60 years of age. Results: The mean age of the GA receptor was 52.5 (between 20 and 75 years) and GB was 54 (between 27 and 76 years); He was male in both groups; the domains of the SF-36: physical functioning, social aspect, mental health and role emotional, showed better score (p = 0.001) in the variable time of transplant, score MELD and recipient age in both groups, but no significant difference between they. Conclusion: The donor's age did not influence the quality of life of patients undergoing liver transplantation; the MELD score less than 21 had a positive influence on QOL in both groups; QOL in both groups was not modified after transplantation; post-transplant QOL was similar in the three groups divided by age. Keywords: Quality of Life. Liver transplant. / O aumento da sobrevida com o transplante hepático despertou a preocupação com a qualidade de vida (QV) das pessoas no pós-operatório a curto e longo prazo. Objetivo: Avaliar a QV do transplantado hepático, com enxerto de doador, com idade acima de 60 anos. Método: Estudo prospectivo, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no Centro de Transplante de Fígado do Ceará, no Hospital Universitário Walter Cantídio, e os participantes foram aqueles submetidos a transplante hepático, no período de 2007 a 2013. Utilizou-se para coleta dos dados o questionário Short Form-36 (SF-36), instrumento genérico para avaliar a QV; e para caracterização dos sujeitos, foram utilizados o impresso de atendimento do serviço e relatório da cirurgia da captação de órgãos. Foram aplicados cento e trinta e sete questionários pelo pesquisador e quatro foram respondidos pelo próprio paciente, totalizando 141 participantes. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo A (GA), composta por receptores que receberam enxerto hepático de doador menor ou igual a 60 anos de idade, e Grupo B (GB), formado por receptores que receberam enxerto hepático de doador acima de 60 anos de idade. Resultados: A idade média do receptor do GA foi de 52,5 (entre 20 e 75 anos) e do GB foi de 54 (entre 27 e 76 anos); predominou o sexo masculino nos dois grupos; os domínios do SF-36: capacidade funcional, aspecto social, saúde mental e limitação por aspectos emocionais, mostraram melhor pontuação (p=0,001) na variável tempo de transplante, score MELD e idade do receptor nos dois grupos, porém sem diferença significativa entre eles. Conclusão: A idade do doador não influenciou na qualidade de vida dos pacientes submetidos ao transplante hepático; o score MELD menor que 21 teve influência positiva na QV nos dois grupos; a QV nos dois grupos não foi modificada após transplante; a QV pós-transplante foi semelhante nos três grupos divididos por idade.
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Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepáticoZulian, Maurício Cardoso January 2011 (has links)
Introdução e objetivos: A determinação de fatores preditores precoces da mortalidade após o transplante hepático ortotópico é essencial para o aprimoramento e o aumento da eficácia desta modalidade terapêutica. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o fator V e a ALT como preditores da mortalidade hospitalar em pacientes submetidos ao transplante hepático e avaliar outros possíveis fatores prognósticos. Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 96 pacientes adultos submetidos ao transplante hepático entre março de 2002 e outubro de 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A mortalidade hospitalar foi o desfecho principal. Foi investigada a possível associação de fatores pré, trans e pós-operatórios com o desfecho. Resultados: As variáveis que apresentaram associação com a mortalidade hospitalar na análise univariada foram ALT > 2500UI/L, AST > 2500UI/L, fator V ≤ 45% e re-operação na internação. A associação do fator V ≤ 45% com a ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas de pós-operatório assim com a ocorrência de reoperação na internação demonstraram associação com a mortalidade hospitalar no modelo de análise multivariada. A acurácia do teste da associação entre fator V ≤ 45% e ALT > 2500UI/L para o desfecho mortalidade hospitalar foi de 88,5%. Conclusões: A presença conjunta do fator V ≤ 45% e da ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas após o transplante hepático foi um fator de risco independente para a mortalidade hospitalar na amostra analisada. O teste possibilita um reconhecimento precoce dos pacientes com maior risco de óbito na internação.
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Fatores relacionados à disfunção e não função primária do enxerto no transplante de fígado / Evaluation of factors related to primary graft dysfunction and nonfunction in the liver transplantationCoelho, Gustavo Rego January 2007 (has links)
COELHO, Gustavo Rego. Fatores relacionados à disfunção e não função primária do enxerto no transplante de fígado. 2007.93 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-17T12:37:05Z
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Previous issue date: 2007 / A hepatic insufficiency of the graft after liver transplantation can be defined with Primary Graft Dysfunction (PGD) or Primary Nonfunction (PNF). The Objective of this work is to evaluate the factors related to the donor and the recipient with PGD or PNF in patients submitted to the liver transplant. 176 patients were submitted a liver transplantation in the Walter Cantidio University Hospital of the Federal University of Ceara. The mortality, in 30 days, of the patients with normal enzymatic evolution was of 5%; of the patients with PGD was 19.7% and the patients with PNF was of 100%. The patients who had evolved in the postoperative (PO) with PGD and PNF had had 3,69 times more possibilities of death in 30 days than the patients who had had normal evolution. In this work, we evaluated donors and recipients vaiables: age, peak serum sodium, aminotransferases, liver steatosis, score MELD, the Cold Ischemia Time of Isquemia Fria (CIT) and the Warm Ischemia Time (WIT). The TIF bigger that 600 minutes, the WIT bigger that 55 minutes and liver steatosis > 30% were factors of risk for the PGD/PNF development. The correlation between the CIT, in minutes, with the evolution aminotransferases of the first one to the seventh postoperative day, it disclosed to significance statistic in 1st PO, 2nd PO, 3rd PO, 4th PO, 6th PO and 7th PO for AST. In relation the ALT had significance statistics in 1st PO, 2nd PO, 3rd PO, 4th PO, 5th PO, 6th PO and 7th PO. The correlation between WIT, in minutes, with the evolution of aminotransaminases the first one to the seventh postoperative day, revealed a significance statistic in 1st PO, 5th PO, 6th PO and 7th PO for AST. In relation the ALT we had significance statistic in the 1st PO. The liver steatosis > 30%, the increase of the CIT and the WIT consequently have correlation with increase of aminotransaminases in postoperative and the bigger risk of DPE/NFE. / A insuficiência hepática do enxerto no pós-operatório pode se manifestar como uma Disfunção Primaria do Enxerto (DPE) ou uma Não Função do Enxerto (NFE). O Objetivo desse trabalho é avaliar os fatores relacionados ao doador e ao receptor com a disfunção primária e a não função do enxerto em pacientes submetidos ao transplante de fígado. Foram avaliados 176 transplantes de fígado no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (HUWC/UFC). A mortalidade em 30 dias dos pacientes com evolução enzimática normal foi de 5%; dos pacientes com DPE foi 19,7% e dos pacientes com NFE foi de 100%. Os pacientes que evoluíram no pós-operatório com DPE e NFE tiveram 3,69 vezes mais chances de óbito em 30 dias que os pacientes que tiveram evolução normal. Nesse estudo, foram avaliados diversos fatores do doador e do receptor: idade, níveis séricos de sódio, transaminases, grau de esteatose do enxerto, escore MELD, Tempo de Isquemia Fria (TIF) e Tempo de Isquemia Quente(TIQ). O TIF maior que 600 minutos, TIQ maior que 55 minutos e o grau de esteatose hepática maior que 30% foram fatores de risco para o desenvolvimento de DPE/NFE. A correlação entre TIF em minutos com a evolução das transaminases hepáticas do primeiro ao sétimo pós-operatório, revelou significância estatística no 1o PO, 2o PO, 3o PO, 4o PO, 6o PO e 7o PO para AST. Em relação a ALT houve significância estatística no 1o PO, 2o PO, 3o PO, 4o PO, 5o PO, 6o PO e 7o PO. A correlação entre TIQ em minutos com a evolução das transaminases hepáticas do primeiro ao sétimo pós-operatório, revelou significância estatística no 1o PO, 5o PO, 6o PO e 7o PO para AST. Em relação a ALT houve significância estatística no 1o PO. Conclui-se que o grau de esteatose no enxerto maior que 30%, o aumento do TIF e do TIQ tem correlação com aumento das transaminases no pós-operatório e conseqüentemente maior risco de DPE/NFE.
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Transplante hepático por hepatite D e análise comparativa com transplantados por hepatite B / Liver transplantation in hepatitis D and comparative analysis with transplantedLima, Daniel Souza January 2012 (has links)
LIMA, Daniel Souza. Transplante hepático por hepatite D e análise comparativa com transplantados por hepatite B. 2012. 82 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-18T16:22:39Z
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Previous issue date: 2012 / The Amazon region is one of the main endemic areas of hepatitis D in the World and the only related to the presence of genotype 3 of delta virus. The objective of this study was to analyze the results of liver transplantation for cirrhosis caused by hepatitis D and correlate with the transplant by monoinfection of hepatitis B. 29 patients were evaluated with hepatitis D and 40 patients with hepatitis B, they were submitted a liver transplantation in the Walter Cantidio University Hospital of the Federal University of Ceara. The group of patients with hepatitis D were younger (mean 33.9 vs 52.9 years, p < 0,001), predominantly male and all from the Brazilian Amazon region. There were no differences in the values of severity criteria, MELD and Child, between groups. The occurrence of hepatocellular carcinoma (HCC) was predominant in patients with hepatitis B (frequency 36.8% vs. 17.2%, p = 0,05), likewise higher mortality (frequency 25% vs 3.4%, p = 0,019). Patients with hepatitis D showed more pronounced thrombocytopenia in pre-transplant (mean 66.428,57 vs 102.037,50 µL, p = 0,02) and in the immediate postoperative period (mean 54.242,86 vs 94.063,89 µL, p = 0,04). The recovery of liver injury as measured by the values of AST, ALT, and BT, measured 3 months after transplantation showed no difference between groups. The survival analyzed by Kaplan-Meier survival curves, showed a period of four years, the result of 95% in patients with hepatitis D and 75% in patients with monoinfection of hepatitis B. Patients with hepatitis D have excellent results after liver transplantation and lower incidence of HCC development. / A região Amazônica é uma das principais áreas endêmicas da hepatite D no Mundo e a única relacionada com a presença do genótipo 3 do vírus delta. O objetivo deste estudo foi analisar os resultados do transplante de fígado pela cirrose causada pela hepatite D e correlacionar com os transplantados pela monoinfecção do vírus da hepatite B. Foram avaliados 29 pacientes com hepatite D e 40 pacientes com hepatite B, transplantados de fígado no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (HUWC/UFC). O grupo de pacientes com hepatite D foi mais jovem (média 33.9 vs 52.9 anos, p < 0,001), predominante do sexo masculino e todos oriundos da Região Amazônica Brasileira. Não houve diferenças nos valores dos critérios de gravidade, MELD e Child, entre os grupos. A ocorrência de carcinoma hepatocelular (CHC) foi predominante no grupo de pacientes com hepatite B ( frequência 36.8% vs 17.2%, p = 0,05), assim como maior mortalidade ( frequência 25% vs 3.4%, p = 0,019 ). Pacientes com hepatite D, apresentaram mais acentuada plaquetopenia no pré-transplante (média 66.428,57 vs 102.037,50 µL, p = 0,02) e no pós-operatório imediato (média 54.242,86 vs 94.063,89 µL, p = 0,04). A recuperação da lesão hepática, avaliada através dos valores de AST, ALT e BT, mensurados 3 meses após o transplante, não mostrou diferença entre os grupos. A sobrevida analisada pela curva de Kaplan-Meier, no período de 4 anos, foi de 95% nos pacientes com hepatite D e 75% nos pacientes com a monoinfecção pelo vírus B. Conclui-se que os pacientes com hepatite D possuem excelentes resultados após o transplante hepático e menor incidência para o desenvolvimento do CHC.
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Qualidade de vida pós-transplante de fígado em um centro de referência no nordeste do Brasil / Quality of life liver post-transplantation in a reference center in northeastern BrazilMaria Ísis Freire de Aguiar January 2014 (has links)
AGUIAR, Maria Ísis Freire de. Qualidade de vida pós-transplante de fígado em um centro de referência no nordeste do Brasil. 2014. 117 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-18T13:48:08Z
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Previous issue date: 2014 / Terminal liver failure is a pathological condition of
great impact on people's lives, leading to
the need for liver transplantation as the only possibili
ty of reversing the term
inal state
, with
repercussions on the biological, psychological and social level. The aim
of the study was to
evaluate the quality of life related to health of patients undergoing liver transplantation
.
This
is an
analytical
exploratory descriptive study wit
h
quantitative approach, conducted with a
sample of 150 patients who underwent liver tra
nsplantation in a reference center for
transplants in Fortaleza
-
Ceará. Data collection was conducted from July 2012 to J
anuary
2013, with the applica
tion of an instrument related to sociodemographic, clinical
aspects
and
Liver Disease Quality of Life
q
uest
ionnaire
(LDQOL). The project followed the ethical
requirements and was approved by the Ethics in Research Committee under the Protocol
041.06.12
.
The results showed sig
nificant improvement (p < 0.05
) in the levels of quality of
li
fe of patients between th
e pre
a
nd post
-
transplant in all domains
evaluated. The
age
was
negatively correlated
in domains: symptoms
of liver disease (
p = 0.049), sleep (p = 0.023) and
sexual function
ing
(p = 0.03)
. Men had higher rates of significant HRQOL than wome
n only
in lonel
iness
dimension (p = 0.037
)
. Patients wi
th higher level of education show
higher
values in
stigma of liver
di
sease
domain
(p = 0.014)
. There was a correlation between income
an
d quality of life of patients (r =
-
0.129, p = 0.001)
, with interference in the
fields of quality
of social interaction (p = 0.033) and stigma of the disease (p = 0.046)
.
H
ave been identified
n
egative influen
ce (p <0.05) of
the severity of liver disease
from
Child
scale
on
quality of life
before transplantation in seven domains. Comor
bidity n
egatively influenced the fields: health
distress (p = 0.007)
, sleep (
p = 0.014
) and hope
lessness (p = 0.050)
.
The complications had
a
negative impact on memory domain
(p = 0.018) and quality o
f social interaction (p = 0.002
),
and weak influence on
stigma
of
disease
.
C
onclude
d
that
transplantation ha
d a positive impact
in all domains
assessed and
there was influence of sociodemographic and clinical variables on
the results of quality of life
. Thus, ide
ntification of factors that
negatively
interfere
contribute
s
to the planning of care interventions that can promote health and improve the quality of life of
these individuals
. / A insuficiência hepática terminal
é uma condição patológica de grande impacto na vida das
pessoas, levando a necessidade de tran
splante de fígado como única possibilidade de reversão
do quadro terminal, com repercussões ao nível biológico, psicológico e social.
O objetivo do
estudo foi a
valiar a qualidade de vida
relacionada à saúde
de pacientes
submetidos ao
transplante hepático.
Trata
-
se de um estudo exploratório
descritivo,
analítico,
com abordagem
quantitativa, realizado com uma amostra de 150 pacientes submetido
s ao transplante de fígado
em um Centro de Referência para transplantes em Fortaleza
-
Ceará
. A
coleta de dados
foi
real
izada de julho
de 2012
a
janeiro de 2013
, com a aplicação
de
um instrumento referente ao
s
aspectos
sociodemográ
ficos e clínicos
, e
d
o
questionário
Liver Disease Quality of life
(LDQOL). O projeto
seguiu as exigências éticas e
foi aprovado
pelo Comitê de Ét
ica em
Pesquisa da instituição
sob
o
protocolo nº 041.06.12.
O
s resultados demonstraram
melhoria
significativa (p < 0,05) nos níveis de qualidade de vida
dos pacientes entre o período pré e
pós
-
transplante
em
todos os domínios
avaliados
.
A idade apresentou
correlação negativa n
os
domínios
:
sintomas da doença hepática (p = 0,049), sono (p = 0,023) e função sexual (p =
0,03)
.
Os homens apresentaram melhores índices significativos de QVRS do que as mulheres
somente na dim
ensão isolamento (
p = 0,037)
. Pacientes
com nível de instrução mais alto
apresentaram maiores valores
n
o domínio estigma da doença
hepática
(p = 0,014)
. Houve
correlação entre renda e a qualidade de vida dos pacientes
(r =
-
0,129; p = 0,001), com
interferência
nos domínios qualidade da interaçã
o social (p = 0,033) e estigma da doença (p =
0,046).
Foi identificada
influência negativa
(p<0,05)
da gravidade da doença hepática
pela
escala de Child
na
qualidade de vida
antes do transplante em sete domínios. A presença de
comorbidade
exerceu influênci
a negativa no
s domín
ios: preocupação (p = 0,007), sono (
p =
0,014)
e esperança (
p = 0,050).
As
complicaç
ões tiveram impacto negativo
nos domínios
memória
(
p = 0,018)
e
qualidade da interação social
(
p = 0,002)
, além de
fraca influência
sobre o
estigma da d
oença.
Conclui
-
se
que
o transplante teve impacto positivo em todos os
domínios
avaliados
e
que houve
influência
de
v
ariáveis
sociodemográficas e clínicas nos
resultados de qualidade de vida
. Dessa forma, a identificação dos fatores que interferiram
negativ
amente
pode
rá
contribuir para o planejamento
de intervenções
de cuidados que possam
favorecer a saúde e melhoria da qualidade de vida desses indivíduos.
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Fatores de risco para recorrência do carcinoma hepatocelular após transplante hepático / Risk factors for hepatocellular carcinoma recurrence after liver transplantationCosta, Paulo Everton Garcia January 2014 (has links)
COSTA, Paulo Everton Garcia. Fatores de risco para recorrência do carcinoma hepatocelular após transplante hepático. 2014. 118 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-20T11:43:45Z
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Previous issue date: 2014 / Hepatocellular carcinoma (HCC) is the most frequent primary liver tumor, with annual worldwide incidence of over one million cases, accounting for at least 500,000 deaths per year. The majority of cases of HCC occur in the setting of liver cirrhosis. Liver transplantation (LT) is a curative treatment modality for HCC. However the recurrence of HCC after LT is the main obstacle to the success of this treatment. The aim of this study was to evaluate the risk factors for recurrence of hepatocellular carcinoma after conducting LT. In this retrospective, descriptive and analytical study, between May 2002 and April 2012, were conducted 664 liver transplantations (LT) at HUWC – UFC, among which 140 LT were performed in patients with HCC. The risk factors of HCC recurrence after liver transplantation were analysed. The variables analyzed were: sex, age, blood type, etiology of cirrhosis, alpha-fetoprotein level, diagnostic imaging, Milan criteria, time from diagnosis of HCC and the realization of LT, time on the waiting list for the LT and pathological tumor characteristics in explant. The tumor was more frequent in men with an average age of 56 years, infected with hepatitis C virus. The rate of HCC recurrence after LT was 8, 57 % and occurred more often in the first two years after transplantation, with the liver graft being the most common site. In conclusion, independent risk factors for carcinoma hepatocellular recurrence after liver transplantation were: time in the LT waiting list above 7,8 months, liver number nodules over 3.5 nodules, tumors exceeding the Milan criteria, level of alphafetoprotein above 1000 ng/ml and presence of micro-vascular invasion. / O carcinoma hepatocelular (CHC) é o mais frequente tumor primário maligno do fígado, com incidência mundial anual de mais de um milhão de casos, sendo responsável por pelo menos 500.000 mortes por ano. Em torno de 90 % a 95 % dos tumores estão associados à cirrose. O transplante hepático (TH) é uma modalidade de tratamento curativo para o CHC. Entretanto, a recorrência do CHC após o TH é o principal obstáculo ao sucesso deste tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco para recorrência de carcinoma hepatocelular após a realização de TH. Foram realizados 664 transplantes de fígado entre maio de 2002 e abril de 2012, no Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (HUWC – UFC), dos quais 140 casos em pacientes com diagnóstico de CHC. Foi realizado um estudo analítico, descritivo, retrospectivo e longitudinal deste grupo de pacientes, analisando os fatores de risco para a recorrência de CHC após o TH. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, tipo sanguíneo, etiologia da cirrose, nível de alfa-fetoproteína, métodos diagnósticos de imagem, critérios de Milão, tempo entre o diagnóstico do CHC e a realização do TH, tempo em lista de espera para o TH e características anatomopatológicas do tumor no explante. O CHC foi mais frequente em homens com idade média de 56 anos, infectados pelo vírus da hepatite C. A taxa de recorrência do carcinoma hepatocelular após o transplante de fígado foi de 8,57% e ocorreu mais frequentemente nos dois primeiros anos após o transplante, tendo como local mais comum o enxerto hepático. Concluiu-se que o tempo de permanência em lista de transplante acima de 7,8 meses, a presença de mais de 3,5 nódulos no explante, o tumor excedendo os critérios de Milão, o nível de Alfa-fetoproteína acima de 1000 ng/ml e a presença de invasão microvascular são fatores de risco independentes para recorrência de carcinoma hepatocelular após a realização do transplante hepático.
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Saúde sexual, reprodutiva e risco de neoplasias ginecológicas em mulheres assistidas no serviço de transplante hepático do Hospital Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará / Sexual reproductive health and risk of gynecologic neoplasms in assisted women in the liver transplant service Hospital Walter Cantídio of the Federal University of CearáPaiva, Jordana Parente January 2013 (has links)
PAIVA, Jordana Parente. Saúde sexual, reprodutiva e risco de neoplasias ginecológicas em mulheres assistidas no serviço de transplante hepático do Hospital Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. 2013. 102 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-20T12:30:19Z
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Previous issue date: 2013 / Few studies attempt to assess women in hepatic insufficiency or already transplanted thus, clinicians, surgeons and gynecologists are still insecure about the monitoring of these patients. These women may experience changes in menstrual function and reproductive health and greater risk of malignancies because of the hyperestrogenism due to the diseased liver, as well as the chronic immunosuppression. Liver transplantation has occurred in Ceara for just over 10 years, as the only therapeutic option for patients in hepatic insufficiency. Women represent about 30% of all transplanted patients, thus it was evaluated the sexual and reproductive health of patients with hepatic insufficiency and transplanted besides the risk of gynecological cancers compared to healthy women (control group). It was analyzed 41 patients (17 on the waiting list for transplantation and 24 transplanted) followed in the outpatient surgical liver transplantation of the Walter Cantidio Hospital, from January 2012 to September 2013 and matched for age and parity to 27 healthy women without liver diseases of the Department of Gynecology of Assis Chateaubriand Maternity School of the Federal University of Ceara, Brazil. It was performed gynecological care: clinical interview, gynecological examination breasts, vulva and speculate with collection of cervical cytology and request of ultrasound (breast and pelvic), and mammography. It was applied the Female Sexual Satisfaction Index (FSSI) and evaluation of vaginal health according to researcher Manoniani’s parameters (2004). The average age of women in three groups was similar. Viral hepatitis were the most frequent indications for transplantation in the two study groups. The menstrual alterations found in most patients at the waiting list was amenorrhea (23.5%); at transplanted, menorrhagia (16.7%), with 45% of these having regular cycles. At control group, 63% had regular cycles. It was 29.6% of menopausal women at control group, 41% on waiting list and 25% on transplanted. Menstrual cycles returned within six months after transplantation in 66.6% of patients in amenorrhea. The breast ultrasound found a BI-RADS 5 lesion in 5.9% of patients in the waiting list and the mammography showed 5.9% of BI-RADS 4 and 5 lesions at the same group and 4.1% BI-RADS 4 at transplanted. At control group, there were 3.7% of BI-RADS 4 lesions at mammography, without suspicious lesions at breast ultrasound. About the sexual health, 50% of women from the waiting list were no sexual activity with significant difference between this group and the control in questions about the frequency of excitation, orgasm, pain, and emotional and sexual satisfaction with partner. In observational assessment of vaginal health there was no significant difference among the three groups. The incidence of malignancies, especially those estrogen-dependent (breast and endometrial), increases in patients with hepatic insufficiency and also in those transplanted using immunosuppressive drugs, where virus-induced neoplasms are more prevalent, like the cervical cancer induced by HPV. Understands the urgency of a liver transplant to save lives, but a gynecological evaluation before and post-transplant can become a reality giving these women a better quality of life. / Poucos estudos avaliam mulheres em insuficiência hepática ou transplantadas, assim, clínicos, cirurgiões e ginecologistas ainda estão inseguros quanto ao acompanhamento dessas pacientes. Essas mulheres podem apresentar alterações da função menstrual e reprodutiva, além de maior risco de neoplasias malignas tanto devido ao provável hiperestrogenismo decorrente do fígado insuficiente ou mesmo da imunossupressão crônica. O transplante hepático existe no Ceará há cerca de 10 anos, sendo a única alternativa terapêutica para pacientes em insuficiência hepática. As mulheres representam cerca de 30% dos transplantados, assim procurou-se avaliar a saúde sexual e reprodutiva de mulheres com insuficiência hepática e transplantadas, e os riscos de neoplasias ginecológicas comparando-as a mulheres saudáveis (grupo controle). Analisou-se 41 mulheres (17 em fila de espera para o transplante e 24 transplantadas) acompanhadas no Ambulatório de Transplante de Fígado do Hospital Walter Cantídio (UFC), de janeiro de 2012 a setembro de 2013, que foram pareadas por idade e paridade a 27 mulheres saudáveis e sem hepatopatia do Serviço de Ginecologia da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (UFC). Realizou-se atendimento ginecológico: entrevista clínica, exame de mamas, vulva e especular com coleta de citologia oncótica do colo uterino, e solicitação ultrassonografia (mamas e pelve), e mamografia; aplicação do questionário Índice de Satisfação Sexual Feminino (IFSF) e avaliação da saúde vaginal por meio dos parâmetros de Manoniani (2004). A média das idades das mulheres dos três grupos foi semelhante. As hepatites virais foram as indicações mais frequentes de transplante nos dois grupos de estudo. A alteração menstrual mais comum nas pacientes da fila foi a amenorreia (23,5%), nas transplantadas a menorragia (16,7%), com 45% destas apresentando ciclos regulares. No grupo controle, 63% tinha ciclos regulares. Havia 29,6% de mulheres menopausadas no grupo controle, 41% no grupo da fila de espera e 25% nas transplantadas. Os ciclos menstruais retornaram em 66,6% das pacientes amenorreicas em até seis meses após o transplante. A ultrassonografia mamária encontrou lesão BI-RADS 5 em 5,9% das pacientes em fila, já a mamografia mostrou 5,9% de lesões BI-RADS 4 e 5 nesse mesmo grupo e 4,1% BI-RADS 4 nas transplantadas. No grupo controle, houve 3,7% de lesões BIRADS 4 à mamografia, sem resultados suspeitos à ultrassonografia mamária. Quanto à saúde sexual, 50% das mulheres da fila estavam sem atividade sexual, com diferença significante entre este grupo e o controle nos quesitos frequência de excitação, orgasmo, dor e satisfação emocional e sexual com o parceiro. Na avaliação observacional da saúde vaginal, não houve diferença entre os três grupos. A incidência de neoplasias malignas, principalmente aquelas estrogêniodependentes (mama e endométrio), aumenta em pacientes com insuficiência hepática, e também nas transplantadas em uso de imunossupressores, onde as neoplasias induzidas por vírus são mais prevalentes, dentre elas o câncer de colo de útero induzido pelo HPV. Compreende-se a urgência de um transplante hepático para se salvar vidas, mas uma avaliação ginecológica pré e pós-transplante, pode ser uma realidade, melhorando a qualidade de vida dessas mulheres.
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Pré-condicionamento com l-alanil glutamina sobre o estresse oxidativo e inflamação em enxertos de pacientes submetidos ao transplante de fígado / L-alanyl glutamine preconditioning on oxidative stress and inflammation in graft patients who underwent liver transplantationBarros, Marcos Aurélio Pessoa January 2014 (has links)
BARROS, Marcos Aurélio Pessoa. Pré-condicionamento com l-alanil glutamina sobre o estresse oxidativo e inflamação em enxertos de pacientes submetidos ao transplante de fígado. 2014. 103 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-13T12:18:43Z
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Previous issue date: 2014 / In liver transplantation, ischemia/reperfusion may cause serious injury to the graft. The aim of this study was to evaluate the effects of preconditioning with L-alanyl-glutamine in graft protection in patients undergoing liver transplantation. 33 patients undergoing liver transplantation at the Walter Cantídio University Hospital (HUWC) of the Federal University of Ceará (UFC), from 05/22/13 to 12/11/2013 were evaluated. A prospective, double-blind, divided into two groups was performed. In glutamine group was administered 50 g of L-alanyl glutamine, 40 minutes before the start of cold ischemia, the control group, saline solution was administered. Donor age, degree of graft steatosis, warm ischemia time (WIT), cold ischemia time (CIT), MELD score, graft survival, and receptor mortality were evaluated. Graft biopsies were performed at the beginning of donor surgery at the beginning of warm ischemia and at the end of transplantation. With these samples, MDA (malondialdehyde), HSP70, NFkB, SOD and glutathione were measured. In multiple organ donor, were measured AST, ALT, bilirubin and INR. The same parametheas in the receiver, were measured on admission in the hospital at the beginning of warm ischemia, at the end of transplantation in the 1st postoperative day (POD), in the 3 rd, the 5th, on the 7th and 30th POD. There was no difference between the two groups with respect to donor age, receiver age, CIT, WIT, MELD and degree of steatosis. The results of serum tests were similar in both groups. In the Glutamine group, MDA in the grafting did not increase at the beginning of warm ischemia and impairment occurred at the end of transplantation. This phenomenon did not occur in the control group. Glutathione, SOD, HSP70, NFkB were similar in both groups. This study suggests that preconditioning with glutamine minimizes the effects of oxidative stress caused by ischemia and reperfusion, with decreased lipid peroxidation in the graft of patients undergoing liver transplantation. / No transplante hepático, a lesão de isquemia / reperfusão pode ocasionar severo dano ao enxerto. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos do pré-condicionamento com L-alanil-glutamina na proteção do enxerto nos pacientes submetidos ao transplante de fígado. Foram avaliados 33 pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da Universidade Federal do Ceará (UFC), no período de 22/05/13 à 11/12/2013. Foi realizado um estudo prospectivo, duplo cego, com dois grupos. No grupo glutamina, foram administrados 50 gramas de L-alanil glutamina, por injeção direta na veia porta dos doadores, 40 minutos antes do início da isquemia fria e no grupo controle, foi administrada solução salina. Foram avaliados a idade do doador, grau de esteatose do enxerto, tempo de isquemia quente (TIQ), tempo de isquemia fria (TIF), escore MELD, sobrevida do enxerto e mortalidade operatória do receptor. Biopsias do enxerto foram realizadas no início da cirurgia do doador, no início da isquemia quente e no final do transplante. Com essas amostras, foram dosados as concentrações hepáticas de MDA (malanodialdeído), HSP70, NFkB, SOD e glutationa. No doador de múltiplos órgãos, foram dosados no sangue, AST, ALT, INR e bilirrubinas. No receptor, foram dosados no sangue, AST, ALT, INR e bilirrubinas, na admissão no hospital, no início da isquemia quente, no final do transplante, no 1º dia pós-operatório (PO), no 3º PO, no 5º PO, no 7º PO e no 30º PO. Não houve diferença entre os dois grupos com relação à idade do doador, idade do receptor, TIQ, TIF, MELD e grau de esteatose. Os resultados dos exames séricos foram semelhantes nos dois grupos. No grupo glutamina, MDA no enxerto, não apresentou diferença no início da isquemia quente, entretanto, ocorreu diminuição no final do transplante. Esse fenômeno não ocorreu no grupo controle. A glutationa, SOD, HSP70, NFkB foram semelhantes nos dois grupos. Este estudo sugere que o pré-condicionamento com L-Alanil glutamina miniminiza os efeitos do estresse oxidativo causados pela isquemia e reperfusão, com a redução da peroxidação lipídica no enxerto dos pacientes submetidos ao transplante hepático.
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