• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 175
  • Tagged with
  • 175
  • 175
  • 175
  • 124
  • 121
  • 120
  • 49
  • 33
  • 31
  • 31
  • 29
  • 27
  • 23
  • 22
  • 21
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Avaliação dos fatores terapêuticos de grupo e a resposta à terapia cognitivo-comportamental para transtorno de pânico e transtorno obsessivo compulsivo / Group therapeutic factors assessment and response to cognitive behavioral assessment therapy for panic disorder and obsessive compulsive disorder / Evaluación de factores terapéuticos de grupo y respuesta a la terapia cognitivo-actitudinal para el trastorno de pánico y el trastorno obsesivo compulsivo

Behenck, Andressa da Silva January 2015 (has links)
Estudos evidenciam a eficácia da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para pacientes com transtorno de pânico (TP) e para pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). O processo das terapias em grupo é complexo e apresentam fatores considerados terapêuticos por facilitarem novas aprendizagens. Entretanto, estudos sobre o processo terapêutico de TCCG ainda são escassos. Os objetivos deste estudo foram: avaliar o efeito dos fatores terapêuticos na resposta à TCCG para pacientes com TP e para pacientes com TOC; identificar e relacionar os fatores terapêuticos que ocorrem na TCCG com a fase e as técnicas cognitivo-comportamentais. Trata-se de um ensaio clínico de 12 sessões de TCCG para TP e para TOC. A gravidade dos sintomas foi avaliada antes e depois da TCCG. Em pacientes com TP, utilizou-se a Escala de gravidade do TP (PDSS), a Impressão Clínica Global (CGI), a Hamilton Ansiedade (HAM-A) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Em pacientes com TOC, a gravidade específica foi avaliada pela Escala Obsessivo-Compulsivo de Yale-Brown (Y-BOCS) e pela CGI, bem como pela HAM-A e pelo BDI. O Questionário de Fatores Terapêuticos de Yalom foi aplicado no final de cada sessão para avaliar os 12 fatores: altruísmo, coesão, universalidade, aprendizagem interpessoal-input, aprendizagem interpessoal-output, orientação, catarse, identificação, redefinição familiar, autocompreensão, instilação de esperança e fatores existenciais. O estudo foi aprovado pelo CEP/HCPA (nº 130400). Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A amostra foi composta por 31 pacientes, sendo 16 no grupo do TP com idade média de 36,2(DP=9,98) anos e 15 pacientes no grupo do TOC com idade média de 37,4(DP=11,10) anos. Os fatores terapêuticos totalizaram 192 observações no grupo do TP e 180 no grupo do TOC. Houve melhora significativa da gravidade dos sintomas de ansiedade, depressivos e específicos comparados com a avaliação inicial em ambos os grupos (p<0,001). Oito fatores foram considerados de utilidade significativa para os pacientes ao longo das sessões do grupo do TP. Observou-se interação significativa no grupo dos pacientes com TP entre o efeito do fator reedição familiar na melhora dos sintomas de ansiedade e depressivos. Os fatores existenciais foram significativos com a melhora dos sintomas depressivos e com os específicos do TP verificado pela PDSS. Quanto à CGI no TP, não se verificou interação significativa com nenhum fator terapêutico. No grupo de pacientes com TOC, os fatores considerados mais úteis foram dois. Constatou-se interação significativa no grupo do TOC entre o efeito de nove fatores e a melhora dos sintomas de ansiedade, porém nenhuma interção com sintomas depressivos. Também houve interação significativa entre a melhora dos sintomas obsessivo-compulsivos verificado pela YBOCS com altruísmo, universalidade, aprendizagem interpessoal-input e output, reedição familiar, autocompreensão e fatores existenciais. Quanto à CGI no TOC, houve interação significativa com os fatores aprendizagem interpessoal-input, autocompreensão e fatores existenciais. Os resultados demonstram que fatores terapêuticos de grupo influenciam positivamente a resposta da TCCG para ambos os grupos. Contudo, existem diferenças de efeito a serem consideradas para que haja melhor compreensão do processo terapêutico e aprimoramento da terapia de grupo. / Studies have demonstrated the effectiveness of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) for patients with panic disorder (PD) and those with obsessive-compulsive disorder (OCD). The group therapy process is complex and has factors deemed to be therapeutic, in that they facilitate new learning. However, studies on the CBGT therapeutic process are still scarce. The objectives of this study were: assess the effect of therapeutic factors in the response to CBGT of PD patients and OCD patients; identify and relate the therapeutic factors that occur in CBGT with the stage and cognitive-behavioral techniques. This study is a clinical trial involving 12 CBGT sessions for PD and OCD. Severity of symptoms was assessed before and after CBGT. In PD patients, the PD Severity Scale (PDSS), Clinical Global Impression (CGI), Hamilton Anxiety Scale (HAM-A) and Beck Depression Inventory (BDI) were used. In OCD patients, specific severity was assessed using the Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), CGI, HAM-A and BDI. Yalom's Curative Factors Questionnaire was administered at the end of each session to evaluate 12 factors, namely: altruism, cohesiveness, universality, interpersonal learning input, interpersonal learning output, guidance, catharsis, identification, family re-enactment, self-understanding, instillation of hope and existential factors. The study was approved by the CEP/HCPA (No. 130400). All patients signed a free and informed consent form. The sample consisted of 31 patients: 16 in the PD group with a mean age of 36.2 (SD=9.98) years and 15 patients in the OCD group with a mean age of 37.4 (SD=11.10) years. The therapeutic factors totaled 192 observations in the PD group and 180 in the OCD group. There was significant improvement in severity of symptoms of anxiety, depression and specific ones, compared to the baseline assessment in both groups (p<0.001). Eight factors were considered to provide significant benefits to patients over the course of the PD group sessions. There was significant interaction in the PD group related to the effect of the family re-enactment factor in improving the symptoms of anxiety and depression. Existential factors were significant in the improvement of depressive symptoms and PD-specific ones as seen with the PDSS. As far as CGI in the PD group, no significant interaction with any therapeutic factor was noted. In the OCD group, two factors were considered to be the most helpful. There was significant interaction in the OCD group between the effect of nine factors and improvement of the symptoms of anxiety. However, no interaction with depressive symptoms was noted. There was also significant interaction between improvement in obsessive-compulsive symptoms as seen with the YBOCS, in terms of altruism, universality, interpersonal learning input and output, family re-enactment, self-understanding and existential factors. With respect to CGI in the OCD group, there was significant interaction with the factors of interpersonal learning input, self-understanding and existential factors. The results show that group therapeutic factors positively influence the response to CBGT in both groups. However, there are differences of effect to be considered, in order to better understand the therapeutic process and improve group therapy. / Estudios evidencian la eficacia de la terapia cognitivo-actitudinal en grupo (TCCG) para pacientes con trastorno de pánico (TP) y para pacientes con trastorno obsesivo-compulsivo (TOC). El proceso de las terapias en grupo es complejo y presenta factores considerados terapéuticos por facilitar nuevos aprendizajes. Sin embargo, estudios sobre el proceso terapéutico de TCCG todavía son escasos. Los objetivos de este estudio fueron: evaluar el efecto de los factores terapéuticos en la respuesta a la TCCG para pacientes con TP y para pacientes con TOC; identificar y relacionar los factores terapéuticos que ocurren en la TCCG con la etapa y las técnicas cognitivo-actitudinales. Se trata de un ensayo clínico de 12 sesiones de TCCG para TP y para TOC. La gravedad de los síntomas se la evaluó antes y después de la TCCG. En conjunto con TP, se utilizó la Escala de Gravedad del TP (PDSS), la Impresión Clínica Global (CGI), la Hamilton Ansiedad (HAM-A) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI). En pacientes con TOC, la gravedad específica fue evaluada por la Escala Obsesivo-Compulsivo de Yale-Brown (Y-BOCS) y por la CGI, así como por la HAM-A y por el BDI. El cuestionario de factores terapéuticos de Yalom se aplicó al final de cada sesión para evaluar los 12 factores, a saber: altruismo, cohesión, universalidad, aprendizaje interpersonal-input aprendizaje interpersonal- output, orientación, catarsis, identificación, redefinición familiar, autocomprensión, instilación de esperanza y factores existenciales. El estudio lo aprobó el CEP/HCPA (nº 130400). Todos los pacientes firmaron el término de consentimiento libre y aclarado. La muestra estuvo compuesta por 31 pacientes, 16 en el grupo do TP con edad promedio de 36,2(DP=9,98) años y 15 pacientes en el grupo do TOC con promedio de edad de 37,4(DP=11,10) años. Los factores terapéuticos totalizaron 192 observaciones en el grupo del TP y 180 en el grupo del TOC. Hubo mejora significativa de la gravedad de los síntomas de ansiedad, depresivos y específicos comparados con la evaluación inicial en ambos grupos (p<0,001). Ocho factores fueron considerados de utilidad significativa para los pacientes a lo largo de las sesiones del grupo del TP. Se observó interacción significativa en el grupo de los pacientes con TP entre el efecto del factor reedición familiar en la mejora de los síntomas de ansiedad y depresivos. Los factores existenciales fueron significativos con la mejora de los síntomas depresivos y con los específicos del TP verificado por la PDSS. Cuanto a la CGI en el TP, no se verificó interacción significativa con ningún factor terapéutico. En el grupo de pacientes con TOC, los factores considerados más útiles fueron dos. Se constató interacción significativa en el grupo del TOC entre el efecto de nueve factores y la mejora de los síntomas de ansiedad, pero ninguna interacción con síntomas depresivos. También hubo interacción significativa entre la mejora de los síntomas obsesivo-compulsivos verificado por la YBOCS con altruismo, universalidad, aprendizaje interpersonal input y output reedición familiar, autocomprensión y factores existenciales. Cuanto a la CGI en el TOC, hubo interacción significativa con los factores aprendizaje interpersonal input, autocomprensión y factores existenciales. Los resultados demuestran que factores terapéuticos de grupo influyen positivamente la respuesta de la TCCG para ambos grupos. Sin embargo, existen diferencias de efecto a ser consideradas para que haya mejor comprensión del proceso terapéutico y perfeccionamiento de la terapia de grupo.
172

Prevalência do transtorno dismórfico corporal em pacientes dermatológicos e avaliação da crítica sobre os sintomas nessa população / Prevalence of body dysmorphic disorder among dermatological patients and level of insight about their symptoms

Conrado, Luciana Archetti 16 December 2008 (has links)
São cada vez mais freqüentes as queixas cosméticas na sociedade contemporânea objetivando a perfeição das formas do corpo e da pele. Os dermatologistas e cirurgiões plásticos são frequentemente consultados para avaliar e tratar essas queixas. Sendo assim é importante conhecer o Transtorno Dismórfico Corporal, inicialmente chamado de dismorfofobia que foi pouco estudado até recentemente. Esse transtorno é relativamente comum, por vezes incapacitante, e envolve uma percepção distorcida da imagem corporal caracterizada pela preocupação exagerada com um defeito imaginário na aparência ou com um mínimo defeito corporal presente. A maioria dos pacientes apresenta algum grau de prejuízo no funcionamento social e ocupacional e como resultado de suas queixas obsessivas com a aparência podem desenvolver comportamentos compulsivos, em casos mais graves há risco de suicídio. O nível de juízo crítico é prejudicado, não reconhecem que seu defeito é mínimo ou inexistente e freqüentemente procuram tratamentos cosméticos para um transtorno psíquico. A prevalência do transtorno na população geral é de 1 a 2% e em pacientes dermatológicos e de cirurgia cosmética de 2,9 a 16%. Neste estudo investigou-se a prevalência do Transtorno Dismórfico Corporal em pacientes dermatológicos. Entrevistadores treinados avaliaram com questionários e entrevistas semi-estruturadas (SCID) pacientes que procuravam tratamentos cosméticos clínicos e cirúrgicos (grupo Cosmiatria, n=150), que procuravam a dermatologia em geral (grupo Geral, n=150) e grupo controle de 50 pacientes. Três psiquiatras independentes fizeram a melhor estimativa diagnóstica (best estimate diagnosis). Foram diagnosticados 32 pacientes (Cosmiatria 14%; Geral 6,7%; Controle 2%). As diferenças entre as prevalências nos três grupos foram significativas, bem como entre o grupo da Cosmiatria e o Controle. A regressão logística mostrou maior prevalência na Cosmiatria do que no grupo Geral e Controle, em indivíduos solteiros e com menor índice de massa corpórea. A gravidade foi moderada (em escala validada) e as obsessões foram mais significativas no grupo da Cosmiatria do que no Geral. A aplicação de escala de avaliação de crenças mostrou que o nível de juízo crítico estava mais prejudicado nos pacientes do grupo da Cosmiatria. Nenhum paciente havia sido diagnosticado previamente. As comorbidades psiquiátricas foram freqüentes, principalmente o Transtorno Depressivo Maior e o Transtorno Obsessivo Compulsivo. A comparação de subgrupos de pacientes que tinham o Transtorno Dismórfico Corporal ou este associado ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo não mostrou diferenças significativas quanto às variáveis demográficas, comorbidades psiquiátricas, gravidade do transtorno ou nível de juízo crítico. As queixas dermatológicas mais freqüentes, em média duas, foram: discromias, acne, quanto à forma do corpo e ao envelhecimento. No grupo Cosmiatria a maioria dos pacientes já havia se submetido a tratamentos ou cirurgias cosméticas com resultados insatisfatórios. Os achados desse estudo apontam para uma maior prevalência em pacientes dermatológicos, principalmente nos que procuram tratamentos cosméticos, sugerindo que possam ser mais obsessivos e ter pior nível de juízo crítico em relação aos seus sintomas. Considerando a alta prevalência do Transtorno Dismórfico Corporal em pacientes dermatológicos e que os tratamentos cosméticos raramente melhoram seus sintomas, o treinamento dos profissionais para a investigação sistemática, diagnóstico e encaminhamento para tratamento psiquiátrico parece fundamental / Cosmetic concerns are increasingly pervading the contemporary societies, focusing on body shape and the skin perfection. Dermatologists and plastic surgeons are frequently consulted to evaluate and treat these concerns. Therefore it is important to be aware of the Body Dysmorphic Disorder, also known as dysmorphophobia, little studied until recently. This disorder is relatively common sometimes causing impairment involving a distorted perception of the body image characterized by an excessive preoccupation with an imagined or minimal appearance defect. Most of the patients experience some degree of impairment in social or occupational functioning and as a result, their obsessive thoughts, may lead to repetitive behaviors and in severe cases, to attempted suicide. Most individuals have poor insight and they do not acknowledge the defect is minimal or inexistent and seek out cosmetic treatments for a psychiatric disorder. The prevalence of this disorder among general population ranges from 1 to 2 % and in dermatological and cosmetic surgery patients ranges from 2, 9 to 16%. This study assessed the prevalence of Body Dysmorphic Disorder in dermatological patients. Trained interviewers used questionnaires (BDDQ) and semi-structured clinical interviews (SCID) to access patients seeking clinical or surgical cosmetic treatments (Cosmetic group, n=150), seeking dermatology in general (General group, n=150) and a control group of 50 subjects. Three independent psychiatrists assigned the best estimate diagnosis and 32 patients were diagnosed with the disorder (Cosmetic 14%, General 6, 7% and Control 2%). Prevalence differences in the three groups were significant, also for Cosmetic and Control groups. In the logistic regression a higher prevalence has been noticed in the Cosmetic group (when compared with General and Control groups), in patients that are not currently married and with less body mass index. The severity of the symptoms assessed by a validated scale (BDD-YBOCS) was moderate and the obsessions were significantly higher in the Cosmetic group as compared to the General one. Beliefs were assessed by a scale (BABS) and insight were significantly poorer in the Cosmetic group. None of the patients had been previously diagnosed. Psychiatric co-morbidities were frequent, mostly Major Depressive Disorder and Obsessive-Compulsive Disorder. Comparing two patients subgroups with just Body Dysmorphic Disorder and patients with Obsessive-Compulsive Disorder as comorbidity show no differences according to demographic variables, Axis I psychiatric comorbidity, symptoms severity and level of insight. The most frequent dermatological concerns were dyschromias, acne, the shape of the body and ageing. In the Cosmetical group most of the patients have performed clinical or surgical cosmetic treatments with poor results. Our findings provide further support for higher prevalence of Body Dysmorphic Disorder in dermatological patients, mainly those seeking cosmetic treatments and suggests that those patients might be more obsessive and having poorer insight into their symptoms. Taking into account the high prevalence of Body Dysmorphic Disorder in dermatological patients and cosmetic treatments that rarely improve symptoms there are compelling reasons for training professionals to systematically investigate, diagnose and refer these patients to adequate psychiatric treatment
173

Prevalência do transtorno dismórfico corporal em pacientes dermatológicos e avaliação da crítica sobre os sintomas nessa população / Prevalence of body dysmorphic disorder among dermatological patients and level of insight about their symptoms

Luciana Archetti Conrado 16 December 2008 (has links)
São cada vez mais freqüentes as queixas cosméticas na sociedade contemporânea objetivando a perfeição das formas do corpo e da pele. Os dermatologistas e cirurgiões plásticos são frequentemente consultados para avaliar e tratar essas queixas. Sendo assim é importante conhecer o Transtorno Dismórfico Corporal, inicialmente chamado de dismorfofobia que foi pouco estudado até recentemente. Esse transtorno é relativamente comum, por vezes incapacitante, e envolve uma percepção distorcida da imagem corporal caracterizada pela preocupação exagerada com um defeito imaginário na aparência ou com um mínimo defeito corporal presente. A maioria dos pacientes apresenta algum grau de prejuízo no funcionamento social e ocupacional e como resultado de suas queixas obsessivas com a aparência podem desenvolver comportamentos compulsivos, em casos mais graves há risco de suicídio. O nível de juízo crítico é prejudicado, não reconhecem que seu defeito é mínimo ou inexistente e freqüentemente procuram tratamentos cosméticos para um transtorno psíquico. A prevalência do transtorno na população geral é de 1 a 2% e em pacientes dermatológicos e de cirurgia cosmética de 2,9 a 16%. Neste estudo investigou-se a prevalência do Transtorno Dismórfico Corporal em pacientes dermatológicos. Entrevistadores treinados avaliaram com questionários e entrevistas semi-estruturadas (SCID) pacientes que procuravam tratamentos cosméticos clínicos e cirúrgicos (grupo Cosmiatria, n=150), que procuravam a dermatologia em geral (grupo Geral, n=150) e grupo controle de 50 pacientes. Três psiquiatras independentes fizeram a melhor estimativa diagnóstica (best estimate diagnosis). Foram diagnosticados 32 pacientes (Cosmiatria 14%; Geral 6,7%; Controle 2%). As diferenças entre as prevalências nos três grupos foram significativas, bem como entre o grupo da Cosmiatria e o Controle. A regressão logística mostrou maior prevalência na Cosmiatria do que no grupo Geral e Controle, em indivíduos solteiros e com menor índice de massa corpórea. A gravidade foi moderada (em escala validada) e as obsessões foram mais significativas no grupo da Cosmiatria do que no Geral. A aplicação de escala de avaliação de crenças mostrou que o nível de juízo crítico estava mais prejudicado nos pacientes do grupo da Cosmiatria. Nenhum paciente havia sido diagnosticado previamente. As comorbidades psiquiátricas foram freqüentes, principalmente o Transtorno Depressivo Maior e o Transtorno Obsessivo Compulsivo. A comparação de subgrupos de pacientes que tinham o Transtorno Dismórfico Corporal ou este associado ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo não mostrou diferenças significativas quanto às variáveis demográficas, comorbidades psiquiátricas, gravidade do transtorno ou nível de juízo crítico. As queixas dermatológicas mais freqüentes, em média duas, foram: discromias, acne, quanto à forma do corpo e ao envelhecimento. No grupo Cosmiatria a maioria dos pacientes já havia se submetido a tratamentos ou cirurgias cosméticas com resultados insatisfatórios. Os achados desse estudo apontam para uma maior prevalência em pacientes dermatológicos, principalmente nos que procuram tratamentos cosméticos, sugerindo que possam ser mais obsessivos e ter pior nível de juízo crítico em relação aos seus sintomas. Considerando a alta prevalência do Transtorno Dismórfico Corporal em pacientes dermatológicos e que os tratamentos cosméticos raramente melhoram seus sintomas, o treinamento dos profissionais para a investigação sistemática, diagnóstico e encaminhamento para tratamento psiquiátrico parece fundamental / Cosmetic concerns are increasingly pervading the contemporary societies, focusing on body shape and the skin perfection. Dermatologists and plastic surgeons are frequently consulted to evaluate and treat these concerns. Therefore it is important to be aware of the Body Dysmorphic Disorder, also known as dysmorphophobia, little studied until recently. This disorder is relatively common sometimes causing impairment involving a distorted perception of the body image characterized by an excessive preoccupation with an imagined or minimal appearance defect. Most of the patients experience some degree of impairment in social or occupational functioning and as a result, their obsessive thoughts, may lead to repetitive behaviors and in severe cases, to attempted suicide. Most individuals have poor insight and they do not acknowledge the defect is minimal or inexistent and seek out cosmetic treatments for a psychiatric disorder. The prevalence of this disorder among general population ranges from 1 to 2 % and in dermatological and cosmetic surgery patients ranges from 2, 9 to 16%. This study assessed the prevalence of Body Dysmorphic Disorder in dermatological patients. Trained interviewers used questionnaires (BDDQ) and semi-structured clinical interviews (SCID) to access patients seeking clinical or surgical cosmetic treatments (Cosmetic group, n=150), seeking dermatology in general (General group, n=150) and a control group of 50 subjects. Three independent psychiatrists assigned the best estimate diagnosis and 32 patients were diagnosed with the disorder (Cosmetic 14%, General 6, 7% and Control 2%). Prevalence differences in the three groups were significant, also for Cosmetic and Control groups. In the logistic regression a higher prevalence has been noticed in the Cosmetic group (when compared with General and Control groups), in patients that are not currently married and with less body mass index. The severity of the symptoms assessed by a validated scale (BDD-YBOCS) was moderate and the obsessions were significantly higher in the Cosmetic group as compared to the General one. Beliefs were assessed by a scale (BABS) and insight were significantly poorer in the Cosmetic group. None of the patients had been previously diagnosed. Psychiatric co-morbidities were frequent, mostly Major Depressive Disorder and Obsessive-Compulsive Disorder. Comparing two patients subgroups with just Body Dysmorphic Disorder and patients with Obsessive-Compulsive Disorder as comorbidity show no differences according to demographic variables, Axis I psychiatric comorbidity, symptoms severity and level of insight. The most frequent dermatological concerns were dyschromias, acne, the shape of the body and ageing. In the Cosmetical group most of the patients have performed clinical or surgical cosmetic treatments with poor results. Our findings provide further support for higher prevalence of Body Dysmorphic Disorder in dermatological patients, mainly those seeking cosmetic treatments and suggests that those patients might be more obsessive and having poorer insight into their symptoms. Taking into account the high prevalence of Body Dysmorphic Disorder in dermatological patients and cosmetic treatments that rarely improve symptoms there are compelling reasons for training professionals to systematically investigate, diagnose and refer these patients to adequate psychiatric treatment
174

Ativação cerebral associada à memória episódica verbal no transtorno obsessivo-compulsivo por meio de ressonância magnética funcional / Brain activation associated with verbal episodic memory in obsessivecompulsive disorder using magnetic resonance imaging

Batistuzzo, Marcelo Camargo 19 February 2014 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico que acomete cerca de 1 a 3,1% das pessoas ao longo da vida. Embora o seu modelo neurobiológico ainda não esteja completamente estabelecido, inúmeras evidências apontam para áreas relacionadas ao circuito córtico-estriado-pálido-talâmico-cortical (CEPTC). Em especial, o córtex órbito-frontal (COF) é uma região que desempenha um papel fundamental dentro da hipótese fisiopatológica do TOC. Paralelamente, esta região já foi associada, em sujeitos saudáveis, com a habilidade de utilização espontânea da estratégia de agrupamento semântico na memorização de palavras - o que facilita sua evocação posterior. Ao mesmo tempo, estudos neuropsicológicos evidenciaram que pacientes com TOC apresentam déficits na memória episódica verbal (MEV) e que tais déficits poderiam ser mediados por dificuldades em funções executivas ligadas ao planejamento, como utilização de estratégias. Portanto, para testar a hipótese de que há diferenças no correlato neural da codificação da MEV entre pacientes com TOC e controles saudáveis, foi utilizado um teste neuropsicológico adaptado para ressonância magnética funcional (RMf): o paradigma tinha apresentação em bloco. O objetivo do presente estudo foi investigar a etapa de codificação da MEV e a capacidade de agrupamento semântico espontâneo em crianças e adolescentes com TOC. Assim, o paradigma foi constituído por duas listas de palavras: uma, semanticamente relacionada (SR), na qual as palavras eram divididas em categorias semânticas e outra, não relacionada (NR), na qual não havia relação aparente entre as palavras. O contraste de maior interesse do estudo foi a diferença entre essas duas condições (SR > NR). O nível de agrupamento semântico foi quantificado por um índice semântico. Os grupos foram formados por 25 crianças e adolescentes com TOC e 25 controles saudáveis, pareados por sexo, idade, escolaridade, preferência manual e QI. Embora os grupos estivessem pareados por essas características, eles se diferiram em sintomas clínicos, tais como sintomas de depressão, ansiedade e necessidade de rotina por parte da criança/adolescente. Os resultados comportamentais do teste de MEV mostraram que os grupos não se diferenciaram: ambos evocaram a mesma quantidade de palavras e não apresentaram diferenças no índice semântico. Apesar disso, a comparação entre os grupos - controlada para variáveis clínicas - revelou menor ativação (sinal BOLD) nos pacientes em diversas regiões cerebrais: frontais, parietais e occipito-temporais. Por outro lado, a análise de interação psicofisiológica (PPI) revelou que os pacientes apresentaram um aumento da conectividade do COF com regiões temporais em relação aos controles. Isso ocorreu para três das quatro regiões de interesse que foram posicionadas no COF: lateral e medial de ambos os hemisférios. Além disso, o grupo de pacientes apresentou uma correlação positiva entre o índice semântico e o efeito BOLD no COF, o que não ocorreu para o grupo controle. Esses resultados indicam diferenças no funcionamento cerebral de crianças e adolescentes com TOC tanto em regiões que estão dentro do modelo neurobiológico proposto para o TOC (circuito CEPTC), como fora dele também. De acordo com os resultados do presente estudo, as diferenças de ativação e de conectividade poderiam ser consideradas como um déficit latente, uma vez que ambos os grupos apresentaram o mesmo desempenho no paradigma / The obsessive-compulsive disorder (OCD) is a psychiatric disorder that affects 1-3.1% of the general population (lifetime rate). Although its neurobiological model has not been completely establish, numerous evidences indicate that areas of the cortico-striatalpale- thalamic-cortical (CSPTC) circuit are engaged in the disease. In particular, the orbitofrontal cortex (OFC) is a region that plays a key role in the pathophysiological hypothesis of OCD. In parallel to this, in healthy controls this region has been associated with the ability of using spontaneous strategies of semantic clustering at the encoding of related words - in a way that facilitates the posterior retrieval of these words. At the same time, neuropsychological studies showed that OCD patients present verbal episodic memory (VEM) deficits, and that these deficits could be mediated by executive dysfunction - like planing and utilization of strategies. Thus, to investigate the hypothesis that there are differences at the neural correlates of VEM encoding between children and adolescents with OCD and healthy controls, we used a blocked design functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI) paradigm to evaluate both groups. The main objective of the study was to investigate the VEM encoding and the ability to spontaneously organize words according to their semantic categories. In order to do this, the fMRI paradigm consisted of two kinds of word lists: a semantically related list (SR), in which words were divided into semantic categories and a unrelated list (UR), were there was no apparent relationship between the words. However, the contrast of most interest of this study, was the difference between the conditions (\'SR > UR\'). The semantic clustering level was quantified by a semantic clustering index. Groups were constituted by 25 children and adolescents with OCD and 25 healthy controls paired by gender, age, educational level, handedness and IQ. Although both groups were matched for these characteristics, they differed in clinical symptoms such as depression, anxiety and routines. Behavioral results showed that the groups were similar in terms of retrieved words and semantic index. Nevertheless, the comparison between groups - controlled for clinical variables - showed less activation (BOLD signal) in patients in several brain regions: frontal, parietal and occipito-temporal. On the other hand, the psychophysiological interaction analysis (PPI) revealed that patients have had an increase in the OFC connectivity with the temporal regions. This has occurred in three of the four regions of interest that were placed in the OFC: lateral and medial of both hemispheres. Also, the patients showed a positive correlation between the semantic index and the BOLD effect in the OFC, which was not observed in the control group. These results suggest that there are differences in brain functioning of children and adolescents with OCD in regions that are inside/outside of the neurobiological model for OCD (CSPTC circuit). In accordance with the present results, these differences in brain activation and connectivity could be regarded as a latent deficit, since both groups presented the same behavioral performance
175

Ativação cerebral associada à memória episódica verbal no transtorno obsessivo-compulsivo por meio de ressonância magnética funcional / Brain activation associated with verbal episodic memory in obsessivecompulsive disorder using magnetic resonance imaging

Marcelo Camargo Batistuzzo 19 February 2014 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico que acomete cerca de 1 a 3,1% das pessoas ao longo da vida. Embora o seu modelo neurobiológico ainda não esteja completamente estabelecido, inúmeras evidências apontam para áreas relacionadas ao circuito córtico-estriado-pálido-talâmico-cortical (CEPTC). Em especial, o córtex órbito-frontal (COF) é uma região que desempenha um papel fundamental dentro da hipótese fisiopatológica do TOC. Paralelamente, esta região já foi associada, em sujeitos saudáveis, com a habilidade de utilização espontânea da estratégia de agrupamento semântico na memorização de palavras - o que facilita sua evocação posterior. Ao mesmo tempo, estudos neuropsicológicos evidenciaram que pacientes com TOC apresentam déficits na memória episódica verbal (MEV) e que tais déficits poderiam ser mediados por dificuldades em funções executivas ligadas ao planejamento, como utilização de estratégias. Portanto, para testar a hipótese de que há diferenças no correlato neural da codificação da MEV entre pacientes com TOC e controles saudáveis, foi utilizado um teste neuropsicológico adaptado para ressonância magnética funcional (RMf): o paradigma tinha apresentação em bloco. O objetivo do presente estudo foi investigar a etapa de codificação da MEV e a capacidade de agrupamento semântico espontâneo em crianças e adolescentes com TOC. Assim, o paradigma foi constituído por duas listas de palavras: uma, semanticamente relacionada (SR), na qual as palavras eram divididas em categorias semânticas e outra, não relacionada (NR), na qual não havia relação aparente entre as palavras. O contraste de maior interesse do estudo foi a diferença entre essas duas condições (SR > NR). O nível de agrupamento semântico foi quantificado por um índice semântico. Os grupos foram formados por 25 crianças e adolescentes com TOC e 25 controles saudáveis, pareados por sexo, idade, escolaridade, preferência manual e QI. Embora os grupos estivessem pareados por essas características, eles se diferiram em sintomas clínicos, tais como sintomas de depressão, ansiedade e necessidade de rotina por parte da criança/adolescente. Os resultados comportamentais do teste de MEV mostraram que os grupos não se diferenciaram: ambos evocaram a mesma quantidade de palavras e não apresentaram diferenças no índice semântico. Apesar disso, a comparação entre os grupos - controlada para variáveis clínicas - revelou menor ativação (sinal BOLD) nos pacientes em diversas regiões cerebrais: frontais, parietais e occipito-temporais. Por outro lado, a análise de interação psicofisiológica (PPI) revelou que os pacientes apresentaram um aumento da conectividade do COF com regiões temporais em relação aos controles. Isso ocorreu para três das quatro regiões de interesse que foram posicionadas no COF: lateral e medial de ambos os hemisférios. Além disso, o grupo de pacientes apresentou uma correlação positiva entre o índice semântico e o efeito BOLD no COF, o que não ocorreu para o grupo controle. Esses resultados indicam diferenças no funcionamento cerebral de crianças e adolescentes com TOC tanto em regiões que estão dentro do modelo neurobiológico proposto para o TOC (circuito CEPTC), como fora dele também. De acordo com os resultados do presente estudo, as diferenças de ativação e de conectividade poderiam ser consideradas como um déficit latente, uma vez que ambos os grupos apresentaram o mesmo desempenho no paradigma / The obsessive-compulsive disorder (OCD) is a psychiatric disorder that affects 1-3.1% of the general population (lifetime rate). Although its neurobiological model has not been completely establish, numerous evidences indicate that areas of the cortico-striatalpale- thalamic-cortical (CSPTC) circuit are engaged in the disease. In particular, the orbitofrontal cortex (OFC) is a region that plays a key role in the pathophysiological hypothesis of OCD. In parallel to this, in healthy controls this region has been associated with the ability of using spontaneous strategies of semantic clustering at the encoding of related words - in a way that facilitates the posterior retrieval of these words. At the same time, neuropsychological studies showed that OCD patients present verbal episodic memory (VEM) deficits, and that these deficits could be mediated by executive dysfunction - like planing and utilization of strategies. Thus, to investigate the hypothesis that there are differences at the neural correlates of VEM encoding between children and adolescents with OCD and healthy controls, we used a blocked design functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI) paradigm to evaluate both groups. The main objective of the study was to investigate the VEM encoding and the ability to spontaneously organize words according to their semantic categories. In order to do this, the fMRI paradigm consisted of two kinds of word lists: a semantically related list (SR), in which words were divided into semantic categories and a unrelated list (UR), were there was no apparent relationship between the words. However, the contrast of most interest of this study, was the difference between the conditions (\'SR > UR\'). The semantic clustering level was quantified by a semantic clustering index. Groups were constituted by 25 children and adolescents with OCD and 25 healthy controls paired by gender, age, educational level, handedness and IQ. Although both groups were matched for these characteristics, they differed in clinical symptoms such as depression, anxiety and routines. Behavioral results showed that the groups were similar in terms of retrieved words and semantic index. Nevertheless, the comparison between groups - controlled for clinical variables - showed less activation (BOLD signal) in patients in several brain regions: frontal, parietal and occipito-temporal. On the other hand, the psychophysiological interaction analysis (PPI) revealed that patients have had an increase in the OFC connectivity with the temporal regions. This has occurred in three of the four regions of interest that were placed in the OFC: lateral and medial of both hemispheres. Also, the patients showed a positive correlation between the semantic index and the BOLD effect in the OFC, which was not observed in the control group. These results suggest that there are differences in brain functioning of children and adolescents with OCD in regions that are inside/outside of the neurobiological model for OCD (CSPTC circuit). In accordance with the present results, these differences in brain activation and connectivity could be regarded as a latent deficit, since both groups presented the same behavioral performance

Page generated in 0.044 seconds