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Estudo do cariotipo constitucional e dos tecidos envolvidos na lesão de crianças portadoras de defeito do tubo neural (DTN) por meio de analise citogenetica convencional e FISHLucon, Danielle Ribeiro, 1977- 30 August 2004 (has links)
Orientador: Denise Pontes Cavalcanti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A associação entre anomalias cromossômicas, especialmente de aneuploidias e defeito do tubo neural (DTN) é bem conhecida, principalmente se o DTN é associado com outra malformação. Recentemente, estudos em modelos animais, utilizando a técnica de hibridização in situ com fluorescência (FISH), identificaram aneuploidias em tecido nervoso. Com o objetivo de verificar a freqüência e a possível ocorrência de anormalidade cromossômica restrita ao tecido cérebro-vascular (CV) em fetos e recém-nascidos com DTN, foram utilizadas técnicas de citogenética convencional em linfócitos e tecido CV, e análise desse por FISH-Multiprobe. A análise pelo FISH foi realizada em 10 recém-nascidos normais a fim de estabelecer o intervalo de confiança (IC) dos sinais diplóides. Foram avaliados 41 casos de DTN, que foram divididos em 3 grupos, de acordo com a amostra coletada e estudo citogenético: 1) grupo com cariótipo de linfócitos e de tecido CV, 13 casos; 2) grupo com cariótipo de tecido cérebro-vascular, 5 casos; e 3) grupo de pacientes com cariótipo de linfócitos, 23 casos. No grupo 1, três pacientes apresentaram cariótipo anormal restrito ao tecido CV: mos 92,XXYY/46,XY, mos 92,XXXX/46,XX, monossomia do cromossomo 6 em mosaico, representando dois casos de espinha bífida e um caso de anencefalia, respectivamente. A freqüência de anomalias cromossômicas nesse estudo foi de 6%. Foi possível observar uma maior porcentagem de aneuploidias restritas ao tecido CV. A porcentagem de aneuploidias encontradas neste tecido foi de 15% quando estudados por citogenética convencional e de 25% quando analisados por FISH. No grupo 2, todos os casos apresentaram cariótipo normal. No grupo 3, dois casos de anencefalia apresentaram cariótipo anormal: chi 47,XY,+21/46,XX e mos 92,XXYY/46,XY e dois casos apresentaram heteromorfismos 46,XY,inv(9qh) (espinha bífida) e 46,XX,21ps+ (encefalocele). Concluindo, há uma maior porcentagem de alteração cromossômica restrita ao tecido cérebro-vascular. Essa porcentagem foi semelhante à porcentagem encontrada em tecidos nervosos de roedores. Estes resultados sugerem que anomalias numéricas podem ser muito comuns em tecidos envolvidos no defeito do tubo neural. Entretanto, estes resultados sugerem que estudos futuros com tecido neural em humanos sejam fundamentais para esclarecer a relação entre anomalia cromossômica e tecido nervoso / Abstract: The association between chromosomal abnormalities, specially aneuploidies and neural tube defects (NTDs) is well known, principally when NTD is not the only malformation present. Recently, research in animal models, using fluorescence in situ hybridization (FISH) identified aneuploidy in neural tissues. The aims of this work were to identify the frequency of chromosomal abnormalities in NTDs fetuses and newborns and the possible association of them restricted to cérebro-vascular (CV) tissue. For the detection of aneuploidy conventional cytogenetic studies on lymphocytes and CV tissue and interphase FISH of CV tissue utilizing alfa-centromeric probes of 18 chromosomes
(FISH-Multiprobe/Cytocell) were performed. In order to establish the confidence interval of the diploid signals the interphase FISH analysis was performed in 10 control individuals, showing mean near to 100%. Forty one NTDs cases were evaluated and separated into three groups, according to the collected samples and their analysis. Group 1: karyotype from lymphocytes and CV tissue and FISH analysis from both, 13 cases. Group 2: karyotype from CV tissue, 5 cases. Group 3: karyotype from lymphocytes, 23 cases. In group 1, 4 (31,0%) presented abnormal karyotypes restricted to CV tissue: mos 92,XXYY/46,XY, mos92,XXXX/46,XY on spina bifida and monossomy of the chromosome 6 in mosaic on anencephaly. The frequency of chromosomic anomalies in that study was of 6%. A larger percentage of restricted aneuploidies on CV tissue was observed. The aneuploidies percentage found in this tissue was of 15% when studied by conventional cytogenetics and of 25% when analyzed by FISH. In group 2, all samples presented normal karyotypes. In group 3, two cases of anencephaly presented abnormal karyotype: chi47,XY,+21/46,XX and mos92,XXYY/46,XY and two cases presented heteromorphisms 46,XY,inv9(qh) (spina bifida ) and 46,XX,21ps+ (encephalocele). There is a greater proportion of aneuploidy restricted to CV tissue. The percentage observed in that tissue was 25%, similar to neural tissues of rodents in experimental studies (33%). These results suggest that numeric anomalies can be very common in tissue involved with NTD. However, these results suggest that further studies with neural tissue in humans are fundamental to explain the relationship between chromosomic anomaly and nervous tissue / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação da citotoxicidade in vitro e da biocompatibilidade in vivo de biomateriais poliméricosJahno, Vanusca Dalosto January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / OBJECTIVE: To evaluate the in vitro cytotoxicity of poly (L-lactic acid), poly(urethanecaprolactone), poly (glycolic acid), poly (L-lactic acid-co-glycolic), nanofibers of poly (lactide) and in vivo biocompatibility of poly(urethane-caprolactone), as a possible biomaterial for bone and nervous regeneration. METHODS: In this study, was tested in vitro in cell culture of osteoblastic human alveolar bone to poly (L-lactic acid) and poly(urethane-caprolactone). The poly (glycolic acid) and the poly (L-lactic acid - co-glycolic) were tested in cell culture of odontoblastic line of mice (MDPC-23). The poly (lactide) nanofibers were tested in cell culture of fibroblasts of mice, NIH-3T3. The in vivo tests of poly(urethane-caprolactone) were performed in rats, which were separated into 5 groups, based in the time of observation, 7, 14, 30, 60 and 120 days of postoperative, in order to observe the reactions between the biomaterial and bone, nerve and dorsal tissues of the animal. Were performed analyses in light microscopy and scanning electron. RESULTS: The polymer PLLA, PGA, PLGA, and PCL-PU nanofibers of poly (lactide) showed cell viability above 85% in tests in vitro. In vivo tests showed that the PU-PCL is biocompatible and were partially absorbed in 60 days and with no undesirable reactions that could be attributed to the implant. CONCLUSIONS: The poly (L-lactic acid), poly (glycolic acid), poly (L-lactic acid-coglycolic), nanofibers of poly (lactide) and poly(urethane-caprolactone) polymers evaluated in this study showed very favorable results for its use as a biomaterial for applications in tissue replacement. / OBJETIVO: Avaliar a citotoxicidade in vitro do poli(ácido L-láctico), poli(uretanocaprolactona), poli(ácido glicólico),poli(L- ácido láctico-co-glicólico), nanofibras de poli(lactide) e a biocompatibilidade in vivo do poli(uretano-caprolactona), como possível biomaterial para regeneração óssea e nervosa. MÉTODOS: No presente trabalho, foi testado in vitro em cultura de células osteoblásticas de osso alveolar humano o poli(ácido L-láctico) e poli(uretanocaprolactona). O poli(ácido glicólico) e o poli(L- ácido láctico – co- glicólico) foram testados em cultura de células-tronco de linhagem odontoblástica de camundongos (MDPC-23). As nanofibras de poli(lactide) foram testadas em cultura de células de fibroblastos de camundongos, NIH-3T3. Os testes em vivo do poli(uretanocaprolactona) foram em ratos Wistar, separados em 5 grupos, referentes aos tempos de observação de 7, 14, 30, 60 e 120 dias pós-operatórias, a fim de se observar as reações entre este biomaterial e o tecido ósseo, nervoso e dorsal do animal. Foram feitas análises de microscopia óptica e eletrônica de varredura. RESULTADOS: Os polímeros PLLA, PGA, PLGA, PU-PCL e as nanofibras de poli(lactide) mostraram viabilidade celular superior a 85% nos testes in vitro. Nos testes in vivo, o PU-PCL foi biocompatível, parcialmente absorvido em 60 dias e com ausência de reações indesejáveis que pudessem ser atribuídas ao implante. CONCLUSÕES: Os polímeros poli(ácido L-láctico), poli(ácido glicólico), poli(ácido Lláctico- co-glicólico), nanofibras de poli(lactide) e o poli(uretano-caprolactona) avaliados neste estudo, apresentaram resultados bastante favoráveis para seu uso como biomaterial nas aplicações de substituição tecidual.
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Avalia??o da citotoxicidade in vitro e da biocompatibilidade in vivo de biomateriais polim?ricosJahno, Vanusca Dalosto 16 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-16 / OBJETIVO: Avaliar a citotoxicidade in vitro do poli(?cido L-l?ctico), poli(uretanocaprolactona), poli(?cido glic?lico),poli(L- ?cido l?ctico-co-glic?lico), nanofibras de poli(lactide) e a biocompatibilidade in vivo do poli(uretano-caprolactona), como poss?vel biomaterial para regenera??o ?ssea e nervosa. M?TODOS: No presente trabalho, foi testado in vitro em cultura de c?lulas osteobl?sticas de osso alveolar humano o poli(?cido L-l?ctico) e poli(uretanocaprolactona). O poli(?cido glic?lico) e o poli(L- ?cido l?ctico co- glic?lico) foram testados em cultura de c?lulas-tronco de linhagem odontobl?stica de camundongos (MDPC-23). As nanofibras de poli(lactide) foram testadas em cultura de c?lulas de fibroblastos de camundongos, NIH-3T3. Os testes em vivo do poli(uretanocaprolactona) foram em ratos Wistar, separados em 5 grupos, referentes aos tempos de observa??o de 7, 14, 30, 60 e 120 dias p?s-operat?rias, a fim de se observar as rea??es entre este biomaterial e o tecido ?sseo, nervoso e dorsal do animal. Foram feitas an?lises de microscopia ?ptica e eletr?nica de varredura. RESULTADOS: Os pol?meros PLLA, PGA, PLGA, PU-PCL e as nanofibras de poli(lactide) mostraram viabilidade celular superior a 85% nos testes in vitro. Nos testes in vivo, o PU-PCL foi biocompat?vel, parcialmente absorvido em 60 dias e com aus?ncia de rea??es indesej?veis que pudessem ser atribu?das ao implante. CONCLUS?ES: Os pol?meros poli(?cido L-l?ctico), poli(?cido glic?lico), poli(?cido Ll?ctico- co-glic?lico), nanofibras de poli(lactide) e o poli(uretano-caprolactona) avaliados neste estudo, apresentaram resultados bastante favor?veis para seu uso como biomaterial nas aplica??es de substitui??o tecidual.
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Santíago Ramón y Cajal e a política científica da Espanha no final do séc. XIX e início do séc. XX - entre 1870 e 1934 / Santíago Ramón y Cajal and the scientific policy of Spain between 1870 and 1934Sales, Roberta Barbosa 22 April 2019 (has links)
O histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal participou do processo de restauração e institucionalização da Ciência Espanhola no final do século XIX e início do século XX. Em 1889, Ramón y Cajal demostrou à comunidade científica que o tecido nervoso é composto por células individuais, em contraposição à teoria do reticularismo vigente à época. Sua contribuição foi importante para os estudos histológicos e para a criação da área que depois viria a ser chamada Neurociência. O mérito de seu trabalho investigativo foi reconhecido com o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1906. Seu prestígio internacional impulsionou a investigação científica espanhola em diversas aéreas, especialmente na de Ciências da Vida, e o levou à direção da principal agência pública de fomento à pesquisa, a Junta para Ampliação dos Estudos e Investigações Científicas. Este trabalho tem o objetivo de analisar a participação e a influência de Ramón y Cajal na formulação de políticas de amparo à produção científica na Espanha, na formação de pesquisadores e no consequente avanço do conhecimento ocorrido no país no período indicado / The Spanish histologist Santiago Ramón y Cajal was a fundamental actor of the restoration and institutionalization of science in Spain in late 19th and early 20th centuries. In 1889, Ramón y Cajal demonstrated to the world scientific community that the nervous system is composed of individual cells, in contrast to the theory of reticularism in force at the time. His contribution was important to the histological studies of the brain and to the creation of what was to become neuroscience. The merit of his investigative was recognized with the Nobel Prize in Physiology or Medicine in 1906. His international prestige boosted many fields of Spanish science, specifically life sciences, and led him to become the director of the main public science funding agency in the country, the so called the Board for Expansion of Scientific Studies and Research. This work aims to analyze the participation and the influence of Ramón y Cajal in the formulation of policies to support the Spanish scientific production, in the training of researchers and in the consequent advancement of the knowledge in Spain in the mentioned period
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Avaliação in vivo do potencial regenerativo na Degeneração Walleriana de nervos periféricos - com a utilização de laser de baixa potência e composto polivitamínico 3-NERVE® / Evaluation in potential of live in regenerative Walleriana degeneration peripheral nerve - with laser use low power and compound multivitamin 3-NERVE®Pistarini, Luciana Crepaldi Yazawa 24 June 2015 (has links)
Nas áreas médica e odontológica existem situações clínicas e cirúrgicas que podem ter, como consequência, um dano ao tecido conjuntivo nervoso, chamado de neuropatia. O objetivo deste trabalho é avaliar terapias para tratamento das neuropatias causadas por manipulação do feixe nervoso periférico, minimizando ou eliminando sintomas causados pela lesão. O estudo foi feito em 60 ratos machos Wistar, com a avaliação morfológica da degeneração Walleriana e da regeneração do tecido nervoso no 15º e 30º dia após o trauma. A lesão consistiu na exposição e compressão do nervo isquiático da pata direita do animal, através de três nós consecutivos com fio de sutura e distância entre eles de ~ 2mm. Três tratamentos sobre a lesão foram comparados: o uso do biomaterial 3-NERVE®, a laserterapia de baixa potência e a associação dos dois. Os resultados histológicos revelaram que o biomaterial aumentou o processo inflamatório, mas modulou a degeneração inicial, através do surgimento de células de neoformação, favorecendo a regeneração nervosa no decorrer dos trinta dias. A laserterapia foi um tratamento favorável para a parestesia porque modulou os danos do processo de degeneração inicial e estimulou o reparo do tecido desde os 15 primeiros dias. Ao atingir os 30 dias o tecido se apresentou organizado e com uma quantidade menor de tecido neoformado quando comparado com o uso do biomaterial. A associação das terapias associou as propriedades das duas terapias, pois modulou a inflamação inicial, propiciou o aumento do número de células de neoformação do tecido nervoso e favoreceu a regeneração dos feixes nervosos nas amostras de 15 e 30 dias. Conclui-se que o não tratamento dificulta ou impede a regeneração nervosa, pois qualquer uma das terapias citadas modula os eventos desencadeados pela lesão. A associação do uso da laserterapia com o 3-NERVE® mostrou melhores resultados. / In medical and dental areas are clinical and surgical situations that may have, as a result, damage to the nervous tissue. This is called a neuropathy. The objective is to support therapies for treatment of neuropathies caused by manipulation of the peripheral nervous bundle, minimizing or eliminating symptoms caused by injury. The study was conducted in 60 male Wistar rats by morphological analysis of Wallerian degeneration and regeneration of nerve tissue in the 15th and 30th day after the trauma. The lesion consisted of exposure and sciatic nerve compression of the right paw of the animal through three consecutive nodes with suture and the distance between them of ~ 2mm. Three treatments on the injury were compared: the use of -NERVE® biomaterial, the low level laser therapy and their association. Histological findings revealed in samples 15 and 30 days the biomaterial increased inflammation and degeneration of the initial modulated through the cell neogenesis emergence favored nerve regeneration in the course of 30 days. Laser therapy was a favorable treatment for paresthesia because modulates the damage of the initial degeneration process and stimulates tissue repair since the first 15 days. When reaching the 30 days the tissue was organized and presented with a smaller amount of neoformed tissue when compared with the use of the biomaterial. The combination therapies of the modulated the initial inflammation, led to an increase in the number of cells neogenesis and promoted nerve tissue regeneration of nerve bundles in the samples 15 and 30 days. We conclude that no treatment hinders or prevents nerve regeneration, for any of the therapies mentioned modulate the events triggered by the injury. The association between the use of laser therapy with Nerve® proved with better results.
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A proteína prion celular e seus ligantes-vitronectina, STI1 e laminina - nos mecanismos de plasticidade neuronal / The cellular prion protein and its ligand - vitronectin, STI1 and laminin - in the neuronal plasticity mechanismsHajj, Glaucia Noeli Maroso 19 November 2004 (has links)
Prions são agentes etiológicos das encefalopatias espongiformes transmissíveis, doenças que acometem tanto homens quanto animais. A proteína infecciosa, PrPsc, é uma isoforma de uma proteína celular normal denominada PrPc. As funções de PrPc ainda causam controvérsia na literatura, mas já foi demonstrada a participação de PrPc em uma variedade de fenômenos biológicos, como homeostase de íons cobre, proteção contra estresse oxidativo, sinalização celular e neuritogênese entre outros. A interação de PrPc com laminina, uma proteína de matriz extracelular, leva a formação e manutenção de neuritos em neurônios hipocampais. Seguindo este caminho, demonstramos no presente trabalho a interação de PrPc com outra proteína de matriz extracelular, vitronectina (Vn). Esta interação também leva ao crescimento neurítico, tanto em células do sistema nervoso central quanto do sistema nervoso periférico. No sistema nervoso periférico, a ausência de PrPc é compensada por integrinas, no fenômeno da neuritogênese. Relatamos também que a interação de PrPc com STI1, uma cochaperonina, leva tanto a neuritogênese quanto a neuroproteção por vias de sinalização distintas. A ligação de PrPc com Vn e STI1 se dá através de domínios contíguos, de modo que as interações são excludentes sendo aquela com Vn mais favorável, como observado em ensaios de ligação in vitro, quanto através do fenômeno de neuritogênese. Já a ligação de laminina se dá em um domínio distante daqueles de ligação à Vn e STI1. Assim, pode ser observada cooperatividade entre laminina e STI1 no fenômeno da neuritogênese. Por fim, demonstra-se que a interação PrPc-laminina in vivo é importante para os mecanismos de consolidação da memória. / Prions are involved in numerous neurodegenerative diseases in humans and animals called transmissible spongiform encephalopathies. PrPsc, the infectious protein, is an isoform of a normal cellular protein named PrPc. PrPc functions are still under debate, among them Cu++ homeostase, protection against oxidative stress, cell survival signaling and neuritogenesis. PrPc interaction with laminin (Ln), an extracellular matrix protein, leads to neurite growth and maintenance. PrPc interaction with another extracellular matrix protein, vitronectin (Vn) is here demonstrated. This association leads to neurite growth in hippocampal and dorsal root ganglia cells. In dorsal root ganglia cells, PrPc ablation can be compensated by integrins, at least in the neuritogenesis phenomenon. PrPc is also a cellular ligand for STI1, a co-chaperone, mediating neuritogenesis or neuroprotection, depending on the activated cell signaling pathway. Vn and STI1 binding sites at the PrPc molecule are localized in contiguous domains what makes their binding to PrPc mutually exclusive. The first is more favorable, as observed in vitro and ex vivo. On the other hand, Ln binding site at PrPc is confined to a domain distinct from those where Vn or STI1 associate. Furthermore, laminin and STI1 have additive effects on neurite outgrowth. The importance of PrPc-Ln interaction is also observed in vivo, since the complex participates in memory consolidation mechanisms.
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A proteína prion celular e seus ligantes-vitronectina, STI1 e laminina - nos mecanismos de plasticidade neuronal / The cellular prion protein and its ligand - vitronectin, STI1 and laminin - in the neuronal plasticity mechanismsGlaucia Noeli Maroso Hajj 19 November 2004 (has links)
Prions são agentes etiológicos das encefalopatias espongiformes transmissíveis, doenças que acometem tanto homens quanto animais. A proteína infecciosa, PrPsc, é uma isoforma de uma proteína celular normal denominada PrPc. As funções de PrPc ainda causam controvérsia na literatura, mas já foi demonstrada a participação de PrPc em uma variedade de fenômenos biológicos, como homeostase de íons cobre, proteção contra estresse oxidativo, sinalização celular e neuritogênese entre outros. A interação de PrPc com laminina, uma proteína de matriz extracelular, leva a formação e manutenção de neuritos em neurônios hipocampais. Seguindo este caminho, demonstramos no presente trabalho a interação de PrPc com outra proteína de matriz extracelular, vitronectina (Vn). Esta interação também leva ao crescimento neurítico, tanto em células do sistema nervoso central quanto do sistema nervoso periférico. No sistema nervoso periférico, a ausência de PrPc é compensada por integrinas, no fenômeno da neuritogênese. Relatamos também que a interação de PrPc com STI1, uma cochaperonina, leva tanto a neuritogênese quanto a neuroproteção por vias de sinalização distintas. A ligação de PrPc com Vn e STI1 se dá através de domínios contíguos, de modo que as interações são excludentes sendo aquela com Vn mais favorável, como observado em ensaios de ligação in vitro, quanto através do fenômeno de neuritogênese. Já a ligação de laminina se dá em um domínio distante daqueles de ligação à Vn e STI1. Assim, pode ser observada cooperatividade entre laminina e STI1 no fenômeno da neuritogênese. Por fim, demonstra-se que a interação PrPc-laminina in vivo é importante para os mecanismos de consolidação da memória. / Prions are involved in numerous neurodegenerative diseases in humans and animals called transmissible spongiform encephalopathies. PrPsc, the infectious protein, is an isoform of a normal cellular protein named PrPc. PrPc functions are still under debate, among them Cu++ homeostase, protection against oxidative stress, cell survival signaling and neuritogenesis. PrPc interaction with laminin (Ln), an extracellular matrix protein, leads to neurite growth and maintenance. PrPc interaction with another extracellular matrix protein, vitronectin (Vn) is here demonstrated. This association leads to neurite growth in hippocampal and dorsal root ganglia cells. In dorsal root ganglia cells, PrPc ablation can be compensated by integrins, at least in the neuritogenesis phenomenon. PrPc is also a cellular ligand for STI1, a co-chaperone, mediating neuritogenesis or neuroprotection, depending on the activated cell signaling pathway. Vn and STI1 binding sites at the PrPc molecule are localized in contiguous domains what makes their binding to PrPc mutually exclusive. The first is more favorable, as observed in vitro and ex vivo. On the other hand, Ln binding site at PrPc is confined to a domain distinct from those where Vn or STI1 associate. Furthermore, laminin and STI1 have additive effects on neurite outgrowth. The importance of PrPc-Ln interaction is also observed in vivo, since the complex participates in memory consolidation mechanisms.
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Avaliação in vivo do potencial regenerativo na Degeneração Walleriana de nervos periféricos - com a utilização de laser de baixa potência e composto polivitamínico 3-NERVE® / Evaluation in potential of live in regenerative Walleriana degeneration peripheral nerve - with laser use low power and compound multivitamin 3-NERVE®Luciana Crepaldi Yazawa Pistarini 24 June 2015 (has links)
Nas áreas médica e odontológica existem situações clínicas e cirúrgicas que podem ter, como consequência, um dano ao tecido conjuntivo nervoso, chamado de neuropatia. O objetivo deste trabalho é avaliar terapias para tratamento das neuropatias causadas por manipulação do feixe nervoso periférico, minimizando ou eliminando sintomas causados pela lesão. O estudo foi feito em 60 ratos machos Wistar, com a avaliação morfológica da degeneração Walleriana e da regeneração do tecido nervoso no 15º e 30º dia após o trauma. A lesão consistiu na exposição e compressão do nervo isquiático da pata direita do animal, através de três nós consecutivos com fio de sutura e distância entre eles de ~ 2mm. Três tratamentos sobre a lesão foram comparados: o uso do biomaterial 3-NERVE®, a laserterapia de baixa potência e a associação dos dois. Os resultados histológicos revelaram que o biomaterial aumentou o processo inflamatório, mas modulou a degeneração inicial, através do surgimento de células de neoformação, favorecendo a regeneração nervosa no decorrer dos trinta dias. A laserterapia foi um tratamento favorável para a parestesia porque modulou os danos do processo de degeneração inicial e estimulou o reparo do tecido desde os 15 primeiros dias. Ao atingir os 30 dias o tecido se apresentou organizado e com uma quantidade menor de tecido neoformado quando comparado com o uso do biomaterial. A associação das terapias associou as propriedades das duas terapias, pois modulou a inflamação inicial, propiciou o aumento do número de células de neoformação do tecido nervoso e favoreceu a regeneração dos feixes nervosos nas amostras de 15 e 30 dias. Conclui-se que o não tratamento dificulta ou impede a regeneração nervosa, pois qualquer uma das terapias citadas modula os eventos desencadeados pela lesão. A associação do uso da laserterapia com o 3-NERVE® mostrou melhores resultados. / In medical and dental areas are clinical and surgical situations that may have, as a result, damage to the nervous tissue. This is called a neuropathy. The objective is to support therapies for treatment of neuropathies caused by manipulation of the peripheral nervous bundle, minimizing or eliminating symptoms caused by injury. The study was conducted in 60 male Wistar rats by morphological analysis of Wallerian degeneration and regeneration of nerve tissue in the 15th and 30th day after the trauma. The lesion consisted of exposure and sciatic nerve compression of the right paw of the animal through three consecutive nodes with suture and the distance between them of ~ 2mm. Three treatments on the injury were compared: the use of -NERVE® biomaterial, the low level laser therapy and their association. Histological findings revealed in samples 15 and 30 days the biomaterial increased inflammation and degeneration of the initial modulated through the cell neogenesis emergence favored nerve regeneration in the course of 30 days. Laser therapy was a favorable treatment for paresthesia because modulates the damage of the initial degeneration process and stimulates tissue repair since the first 15 days. When reaching the 30 days the tissue was organized and presented with a smaller amount of neoformed tissue when compared with the use of the biomaterial. The combination therapies of the modulated the initial inflammation, led to an increase in the number of cells neogenesis and promoted nerve tissue regeneration of nerve bundles in the samples 15 and 30 days. We conclude that no treatment hinders or prevents nerve regeneration, for any of the therapies mentioned modulate the events triggered by the injury. The association between the use of laser therapy with Nerve® proved with better results.
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Estudo da expressão da miostatina em modelos murinos para doenças neuromusculares. / Myostatin expression in mouse models of neuromuscular diseases.Gotlieb, Dinorah Zilbersztajn 21 March 2011 (has links)
A proteína miostatina, é um regulador negativo do crescimento muscular e a modulação de sua expressão pode consistir em tratamento para distrofias musculares. Nós estudamos expressão endógena da miostatina no músculos gastrocnêmio e diafragma de 4 modelos murinos de degeneração muscular: os camundongos Dmdmdx, SJL/J, Largemyd e Lama2dy-2J/J. Observamos que a miostatina é menos expressa no músculo gastrocnêmio do que diafragma normal, refletindo um músculo mais sujeito a lesão. Nas quatro linhagens distróficas a miostatina é menos expressa do que em camundongos normais, tanto no músculo gastrocnêmio como diafragma, sem diferença entre os dois. A analise comparativa da degeneração e regeneração muscular mostrou maior correlação da inibição da miostatina com o padrão de degeneração. Nossos resultados sugerem que o processo de degeneração, quando iniciado, e independentemente de seu grau, causa molecular primária, ou músculo afetado, parece atuar de forma similar na inibição da expressão da miostatina, possivelmente como estimulo a regeneração do dano. / Myostatin is a negative regulator of muscle growth, and its inhibition has been considered a therapeutic strategy for muscular dystrophies. We evaluated the endogenous expression of myostatin in the gastrocnemius and diaphragm muscles from 4 mouse dystrophic models including Dmdmdx, SJL/J>, Largemyd and Lama2dy2J/J. In normal mice, we observed that myostatin is less expressed in the gastrocnemius than in the diaphragm, reflecting a muscle most prone to lesions. In the 4 dystrophic models, myostatin expression was reduced, in both gastrocnemius and diaphragm muscles. The comparative analysis of the histopathology of the muscles with the expression of myostatin showed a stronger correlation with the pattern of degeneration then regeneration. Our results suggest that, when started, the process of degeneration of the muscle, independently of the primary molecular defect, or degree, seems to act in a similar pathway leading to the inhibition of the expression of myostatin in the affected muscles, possibly as a stimulus to regeneration of damage.
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Estudo da expressão da miostatina em modelos murinos para doenças neuromusculares. / Myostatin expression in mouse models of neuromuscular diseases.Dinorah Zilbersztajn Gotlieb 21 March 2011 (has links)
A proteína miostatina, é um regulador negativo do crescimento muscular e a modulação de sua expressão pode consistir em tratamento para distrofias musculares. Nós estudamos expressão endógena da miostatina no músculos gastrocnêmio e diafragma de 4 modelos murinos de degeneração muscular: os camundongos Dmdmdx, SJL/J, Largemyd e Lama2dy-2J/J. Observamos que a miostatina é menos expressa no músculo gastrocnêmio do que diafragma normal, refletindo um músculo mais sujeito a lesão. Nas quatro linhagens distróficas a miostatina é menos expressa do que em camundongos normais, tanto no músculo gastrocnêmio como diafragma, sem diferença entre os dois. A analise comparativa da degeneração e regeneração muscular mostrou maior correlação da inibição da miostatina com o padrão de degeneração. Nossos resultados sugerem que o processo de degeneração, quando iniciado, e independentemente de seu grau, causa molecular primária, ou músculo afetado, parece atuar de forma similar na inibição da expressão da miostatina, possivelmente como estimulo a regeneração do dano. / Myostatin is a negative regulator of muscle growth, and its inhibition has been considered a therapeutic strategy for muscular dystrophies. We evaluated the endogenous expression of myostatin in the gastrocnemius and diaphragm muscles from 4 mouse dystrophic models including Dmdmdx, SJL/J>, Largemyd and Lama2dy2J/J. In normal mice, we observed that myostatin is less expressed in the gastrocnemius than in the diaphragm, reflecting a muscle most prone to lesions. In the 4 dystrophic models, myostatin expression was reduced, in both gastrocnemius and diaphragm muscles. The comparative analysis of the histopathology of the muscles with the expression of myostatin showed a stronger correlation with the pattern of degeneration then regeneration. Our results suggest that, when started, the process of degeneration of the muscle, independently of the primary molecular defect, or degree, seems to act in a similar pathway leading to the inhibition of the expression of myostatin in the affected muscles, possibly as a stimulus to regeneration of damage.
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