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Fluxos de vida / textos de rua : mendigos nas dobras do tempoLopes Pereira, Auricélia 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este texto tem como preocupação trabalhar os sentidos que historicamente foram imantados ao termo mendigo e a prática da mendicância. Historiograficamente há uma imagem do sujeito-mendigo e da mendicidade relacionada à necessidade e à expropriação social. Historicizar os sentidos dessa prática e desse sujeito numa duração temporal implica numa desmontagem dessa imagem e no alargamento das possibilidades de pensar a mendicância. Essa prática no período moderno foi associada ao crime. No século XIX, essa associação ganhou forma de lei nos códigos penais. No mundo antigo helenístico, entretanto a mendicância viu-se enredada no campo da sabedoria e da filosofia; no medievo cristão, outros enredos a envolveram: o enredo da santidade e da perfeição. Corpo escrito por um discurso de poder na modernidade (primeira parte), o mendigo também é, na mesma medida corpo que se escreve em outros enredos: de sabedoria, de santidade (segunda parte). Nos tempos atuais, a mendicância por opção, tramada em campos sábios e em campos santos, se esvazia. Vazio que, no entanto, não silencia narrativas de si e complexas do sujeito da mendicância com o tempo, com o mundo, com a vida (terceira parte)
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Vou pra rua!: narrativas de formação de jovens estudantes das escolas do centro de Fortaleza nos anos 1980Sacramento, Robério Augusto Leal January 2016 (has links)
SACRAMENTO, Robério Augusto Leal. Vou pra rua!: narrativas de formação de jovens estudantes das escolas do centro de Fortaleza nos anos 1980. 2016. 95f. –Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-14T16:09:46Z
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Previous issue date: 2016 / O centro da cidade de Fortaleza tem sua essência construída historicamente com a modernização do estado quando se tornou capital. Todos os símbolos de desenvolvimento econômico, cultural e educacional estiveram presentes neste espaço. Graças ao crescimento populacional e expansão para áreas periféricas, a educação no centro da cidade foi vista como rito de passagem para o amadurecimento dos jovens cearenses. Esta pesquisa se constitui em uma análise das experiencias de jovens estudantes no centro, evidenciando o processo educacional da formação que este espaço proporcionava. A experiência de estudar em escolas do centro da cidade também era marcada por aprendizados que se tornavam possível graças a vivências alheias aos conhecimentos escolares e sua transmissão. Todas estas experimentações poderiam ser tidas como sintomas de um desvio de conduta, rebeldia, irreverência e mau comportamento. Através das narrativas de estudantes de escolas do centro na década de 1980, buscamos explicitar os processos de assunção da autonomia e da maioridade proporcionados pelas experiências contidas na formação escolar e através da sociabilidade presente no centro da cidade. A metodologia da pesquisa se pauta no uso de fontes orais, imagens extraídas dos jornais locais, explicitando o período analisado, alémimagens do arquivo pessoal dos entrevistados, onde podemos vislumbrar os aspetos enfatizados pelos seus objetivos.
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A realidade como temporalidade : ?tica e est?tica desde Autrement qu??tre ou au-del? de l?essence de E. LevinasLaitano, Gr?gori Elias 28 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-30T18:17:37Z
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Previous issue date: 2017-03-28 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Cette th?se se propose d'enqu?ter sur une sorte de fond sans fond qui ancre, sans enraciner ou mettre en tant que principe, la ?vision du monde? qui pourrait ?tre d?duite de l?'oeuvre de Levinas dans son ensemble, ? partir de la lecture de Autrement qu'?tre ou au-del? de l'essence. L'hypoth?se qui aura lieu tout au long du d?veloppement de cette recherche est, disons, l'?l?ment souteneur et op?rateur d'une vision du monde. Cette vision est la temporalit? ? travers laquelle nous arrive le seul corr?l?t possible de la r?alit?, sa pluralit? de significations. Le chemin ? parcourir pr?voit, d?un point de vue tr?s vaste, au moins trois mouvements: la reconstruction de la fa?on dont Levinas comprend l'ontologie dans le travail en question, la cat?gorie de l'essence, dans ses deux faces (compl?mentarit? entre ?tre et non-?tre et l'int?r?t), et sa sophistication subs?quente en ce qui concerne la probl?matique offerte par la tension qui existe dans le langage (tension entre Dit et Dire) qui permet ? la fois son d?roulement comme temporisation par le Dit comme langage, op?rant une sorte de cooptation de temporalit? par sa r?verb?ration tout en diffusant la m?me essence (ascendance du Dit sur le Dire dans le domaine de la vision), et par rapport ? sa suspension dans son propre sein par le renouveau m?me de la temporalit? pour ce d?elle est achemin?e dans une toile de responsabilit?s, dont l'av?nement du sujet ?thique serait le noeud en gestes des responsabilit?s par l?alt?rit?, par lesquelles le tissu temporel r?el sera tiss?. La deuxi?me phase de la recherche vise ? examiner de plus pr?s ce qui est le coeur de l?oeuvre levinassienne, la substitution, la relecture levinassienne de l?id?e de subjectivit?, en particulier, dans le sens o? elle est l'expression de cette temporalit?. Dans la derni?re ?tape de cette ?tude, en profitant d'un virage ?thique dans l'esth?tique de certains textes post-Autrement de l'auteur ? propos d?une vari?t? d'artistes, y compris ? l??gard de l?expos? du propre Autrement ? ce sujet lui-m?me, il est envisag? de d?montrer la richesse exub?rante de ce langage ?thique-temporel et ses nuances en ?cho dans d'autres dimensions de la connaissance, plus particuli?rement l?esth?tique. Le r?el est le temps. Le temps fait la relation avec la subjectivit?. Et la subjectivit? est le si?ge de la responsabilit? ? travers laquelle le r?el incarne son sens et s?ouvre ? l'avenir. Articuler ces dimensions de fa?on ? rendre justice ? cette intrigue ?nigmatique de l'?thique chez Levinas est le plus grand d?fi de ce travail. / O presente exerc?cio como tese pretende investigar uma esp?cie de fundo sem fundo que alicer?a, sem se enraizar ou colocar-se como princ?pio, a ?cosmovis?o? que poderia se depreender da obra de Levinas como um todo, a partir de uma releitura de Autrement qu??tre ou au-del? de l?essence. A hip?tese que ser? defendida ao longo do desenvolvimento do trabalho ? que este, digamos, elemento sustentador e operador de uma vis?o de mundo ? a temporalidade atrav?s da qual sobrev?m a n?s o ?nico correlato poss?vel para a realidade, sua pluralidade de sentidos. O caminho a ser percorrido prev?, sob uma vis?o bastante ampla, pelo menos tr?s movimentos: a reconstru??o do modo pelo qual Levinas compreende a ontologia na obra em an?lise, a categoria da ess?ncia, em suas duas faces (complementaridade entre ser e n?o-ser e interesse), e sua posterior sofistica??o a partir da problem?tica oferecida pela tens?o existente no seio da linguagem (tens?o entre Dito e Dizer), que possibilita tanto o seu desdobramento como temporaliza??o pelo Dito como linguagem, operando uma esp?cie de coopta??o da temporalidade pela sua reverbera??o enquanto espraiamento mesmo da ess?ncia (ascend?ncia do Dito sobre o Dizer no reino da vis?o), quanto a sua suspens?o em seu pr?prio seio pelo reflorescimento mesmo da temporalidade por aquilo que dela se canaliza numa teia de responsabilidades, cujo advento do sujeito ?tico seria o n? em gestos de responsabilidade pela alteridade, pelos quais o tecido temporal do real vai se tecendo. O segundo momento da pesquisa visa analisar mais de perto este que ? o cora??o da obra levinasiana, a substitui??o, a releitura levinasiana da ideia de subjetividade, especialmente, no sentido em que ele se faz express?o desta temporalidade. Na paragem derradeira da pesquisa, aproveitando uma virada ?tica na est?tica a partir de alguns textos p?s-Autrement do autor sobre artistas variados, virada inclusive em rela??o ao exposto no pr?prio Autrement sobre o tema, pretende-se demonstrar a exuberante riqueza dessa linguagem ?tico-temporal e suas nuances ecoando em outras dimens?es do saber, mais especificamente a est?tica. O real ? tempo. Tempo ? rela??o com a alteridade. E a subjetividade ? a sede da responsabilidade atrav?s da qual o real encampa seu sentido e se abre para o porvir. Articular essas dimens?es fazendo justi?a a esta intriga enigm?tica da ?tica em Levinas ? o desafio maior deste trabalho.
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A existência à luz dos eventos - uma introdução à obra de Claude RomanoMartins, João Gomes January 2008 (has links)
A abordagem da existência, que se pretende propor, tem como ponto de partida a analítica existencial elaborada por Martin Heidegger, na sua obra Ser e Tempo. É portanto segundo uma perspectiva fenomenológica e, mais especificamente, hermenêutica, que se orienta esta análise do ser-no-mundo ou dos traços fundamentais da experiência do real. No cerne desta abordagem encontra-se a definição do conceito de evento, como o fundamento radical e original de todo o fenómeno, isto é, como constituindo na sua essência a fenomenalidade do que se auto-manifesta de forma original. O conceito de evento, assim conceptualizado, obriga a uma revisaão das concepções tradicionais de entender a realidade do tempo, tanto nas suas versões "objectivas" (subordinado o seu senrido à consideração do movimento, como em Aristóteles), como nas interpretações subjectivas, de St. Agostinho a Edmund Husserl. A elucidação rigorosamente fenomenológica do conceito de evento requer que se conceba uma temporalidade como aquilo que o "sujeito" não pode de froma alguma objectivar nem dominar. Por sua vez, é esta des-subjectivação do tempo que funda a possibilidade de ipseidade e de uma singularidade, que ao contrário do Dasein na analítica existencial, não permite conquistar de nenhum modo um completo domínio sobre as possibilidades fundamentais da existência. estes diversos aspectos estruturam-se para elaborar o que Claude Romano propõe apelidar de empirismo transcendental.
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Merleau-Ponty: o cogito e a temporalidade em fenomenologia da percepçãoKassa, Hatsuko [UNIFESP] 11 June 2015 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-20T14:05:52Z
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Previous issue date: 2015-06-11 / Esta dissertação tem o objetivo de examinar em Fenomenologia da Percepção a proposta de Merleau-Ponty1 de uma “reflexão radical” em busca do desvelamento da dimensão constitutiva da percepção considerando o sujeito encarnado. Adicionalmente, pretende-se investigar qual é a concepção de subjetividade no âmbito dessa filosofia que revela uma irredutível abertura do sujeito ao mundo. / This dissertation aims to examine in the Phenomenology of Perception the MerleauPonty‟s proposition of a “radical reflection” in order to unveil the constitutive dimension of perception considering the body's incarnation. It aims also to investigate which is the conception of subjectivity within this philosophy that reveals an irreducible opening of the subject to the world.
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O Despertar da Presença: a Tensão Epistemológica na Filosofia da História de GumbrechtBRITO, T. V. 25 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-25 / Essa pesquisa investiga a obra de Hans-Ulrich Gumbrecht e tenta produzir a partir de então, uma biográfica intelectual do autor. A partir daí proponho uma interpretação do lugar que Gumbrecht ocupa nas humanidades atualmente, apresentando suas influências e produções de conceitos originais, tais como presença e stimmung. Destaco também as possibilidades teóricas que sua obra oferece ao trabalho do historiador como reflexão no campo da filosofia da história, além de verificar qual a natureza da tensão epistemológica presente também nas obras de Gumbrecht. Por fim tento esboçar uma arqueologia de sua singular compreensão sobre a temporalidade pós-moderna
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O Ser-aí, na análise existencial de ser e tempo / The Being-there in the existential analytic of being and timeFabíola Menezes de Araújo 17 December 2007 (has links)
Os argumentos fundamentais dizem respeito à compreensão de que o ser-aí dá-se como totalidade, no âmbito de uma compreensão antecipativa, isto é, o ser-aí dá-se como uma compreensão que, a cada vez, antecipa a si mesma em já sendo. Essa totalidade dá-se simultaneamente como cuidado e poder-ser. Já as questões fundamentais às quais a obra Ser e Tempo dá voz dizem respeito à aproximação dos outros seres a cada vez envolver essa temporalidade antecipativa e à noção de que ao ser o ser-aí responde a um apelo do Ser, transformando-o em destino, a partir da possibilidade que é a dele. Procuraremos, assim, pensar de que forma o conceito de Dasein, o ser-aí, pode ser interpretado. / "The Being-there in the Existential Analytic of Being and Time" is an interpretation of the work of Martin Heidegger, in which we seek to situate the key issues of his work as well as to demonstrate the arguments of the philosopher and the concepts that are born of his argumentation. The arguments concern the fundamental understanding that the being-there gives as totality, in the context of a preemptive understanding, otherwise, the being-there occurs as an understanding that, each time, anticipates itself already in being. This totality takes place simultaneously as caring and power to be. And the key issues to which the work Being and Time voices concern the approximation of other beings in each time also involves this anticipatory temporality and the notion that the being-there responds to a call from the Being, transforming it into a destination , with the possibility that it is his.We seek, therefore, think about how the concept of Dasein, the being-there, can be interpreted.
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O Ser-aí, na análise existencial de ser e tempo / The Being-there in the existential analytic of being and timeFabíola Menezes de Araújo 17 December 2007 (has links)
Os argumentos fundamentais dizem respeito à compreensão de que o ser-aí dá-se como totalidade, no âmbito de uma compreensão antecipativa, isto é, o ser-aí dá-se como uma compreensão que, a cada vez, antecipa a si mesma em já sendo. Essa totalidade dá-se simultaneamente como cuidado e poder-ser. Já as questões fundamentais às quais a obra Ser e Tempo dá voz dizem respeito à aproximação dos outros seres a cada vez envolver essa temporalidade antecipativa e à noção de que ao ser o ser-aí responde a um apelo do Ser, transformando-o em destino, a partir da possibilidade que é a dele. Procuraremos, assim, pensar de que forma o conceito de Dasein, o ser-aí, pode ser interpretado. / "The Being-there in the Existential Analytic of Being and Time" is an interpretation of the work of Martin Heidegger, in which we seek to situate the key issues of his work as well as to demonstrate the arguments of the philosopher and the concepts that are born of his argumentation. The arguments concern the fundamental understanding that the being-there gives as totality, in the context of a preemptive understanding, otherwise, the being-there occurs as an understanding that, each time, anticipates itself already in being. This totality takes place simultaneously as caring and power to be. And the key issues to which the work Being and Time voices concern the approximation of other beings in each time also involves this anticipatory temporality and the notion that the being-there responds to a call from the Being, transforming it into a destination , with the possibility that it is his.We seek, therefore, think about how the concept of Dasein, the being-there, can be interpreted.
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Hermenêutica e historicidade : concepção, método e tarefa de uma filosofia hermenêutica a partir de Martin HeideggerLucena dos Santos, Gilfranco January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Esta dissertação visa desenvolver uma reconstrução do projeto hermenêutico
heideggeriano. Situando-se dentro do horizonte de interrogação filosófica de Heidegger,
desenvolvido no projeto de Ser e Tempo (Sein und Zeit), tentou-se reconstruir o caminho para
a elaboração de uma filosofia hermenêutica de caráter projetivo e inobjetual a partir do
princípio da re-petição (Wiederholung), apresentado por Heidegger no contexto daquela sua
obra magna. Com a consciência do significado desse princípio hermenêutico para a filosofia,
buscou-se, aqui, a partir dessa reconstrução, redescobrir o significado de uma tarefa
hermenêutica na filosofia hoje, seu sentido eminentemente histórico e as exigências de seu
método
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Contos de fadas nas aulas de Espanhol como língua estrangeiraConceição Ferreira da Silva, Flávia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Faculdade Frassinetti do Recife / Considerando a produção escrita uma prática social, destacamos o desenvolvimento de atividades textuais em que seja trabalhado o gênero escolar Conto de Fadas, com o objetivo de verificar: a) quais tempos e aspectos verbais estão sendo usados na construção da temporalidade narrativa, bem como os marcadores temporais que indiciam as fases constitutivas do texto; b) e se o corpo do texto está sendo estruturado considerando-se os planos do discurso. O corpus dessa pesquisa foi composto por vinte e seis textos considerados como Conto de Fadas pelos alunos do sexto e do oitavo período do curso de Letras/espanhol (segundo semestre de 2002), da Universidade Federal de Pernambuco. No entanto, no resultado dessa investigação observamos que: a) 76,92% dos alunos que participaram da coleta de dados não conhecem o gênero Conto de Fadas, não sabendo, dessa forma, distingui-lo de outro gênero textual pertencente a esse tipo narrativo; b) apenas 23,08% conseguiram produzir Conto de Fadas; contudo, apenas 16,67% desenvolveram seu texto considerando os planos do discurso, em que se observa o uso variado e coerente dos tempos e aspectos verbais ao passarem do primeiro plano para o segundo plano do discurso; c) todos os que produziram Contos de Fadas usaram adequadamente marcadores temporais indicando a seqüência de eventos desenvolvidos em cada fase constitutiva da narrativa
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