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A construção da memória : sobre a História e as histórias com Oliveira MartinsPires, Lídia Maria Cardoso January 1997 (has links)
Abordagem da temática da teoria da História em Oliveira Martins no âmbito da historiagrafia do século XIX em geral e da historiografia portuguesa em particular.
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O direito ao passado : uma discussão necessária à formação do profissional de HistóriaMaria Dias de Oliveira, Margarida January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O objetivo deste trabalho é demonstrar a necessidade de um debate acerca dos parâmetros que norteariam o ensino de História no país, a partir dos profissionais que atuam nessa área. A ausência dessa discussão tem provocado enormes distorções na formação dos historiadores, comprometendo, assim, sua atuação na educação formal e nos vários âmbitos do seu exercício profissional, nos quais a dimensão pedagógica é proeminente. A referida lacuna é demonstrada pelo histórico da constituição do ensino desta disciplina como objeto de pesquisa. E ratificada pela análise das características da produção acadêmica brasileira sobre ensino de História, aí incluída a Revista Brasileira de História, no período de 1981 a 2002, que serviu também como corpus documental. Os Parâmetros Curriculares Nacionais são avaliados como documento privilegiado para a compreensão do desencontro entre o modelo de ensino que propõe e suas matrizes teórico-metodológicas; e entre a proposta de PCN/MEC e a Associação Nacional de História ANPUH, enquanto entidade científica que representa os profissionais desta área no Brasil. Essa entidade, porém, tendo sido protagonista de dois momentos principais de formulação de políticas educacionais para a área o Diagnóstico e Avaliação dos Cursos de História no Brasil (1986) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em História (2001), não conseguiu compreender e impor para a melhoria da formação dos seus profissionais a premência do debate sobre o direito do cidadão brasileiro ao passado, a partir da construção do conhecimento histórico
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Artifices de Clio: escritas da história no programa de pós-graduação da UFPE. 1977-2000Reis de Meneses, Joedna January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho analisa as dissertações e teses que foram produzidas no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, entre 1977 e 2000. A proposta encontra-se fundamentada em três capítulos. O primeiro objetiva analisar a inserção do Programa de Pós-Graduação em História na historiografia nacional; O segundo é dedicado à influência das diferentes teorias da história na produção das teses e dissertações. O terceiro pretende analisar as principais temáticas debatidas. Trata-se, portanto, de uma análise que privilegia os caminhos teórico-metodológicos percorridos pelo discurso historiográfico nas últimas décadas do Século XX e que toma as dissertações e teses do PPGH como documentos/monumentos decompostos através do olhar deste trabalho
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Os labirintos da história em Blow-up: uma metáfora epistemológica da filosofia de Nietzsche / Blow-Ups Labyrinths of History: an epistemological metaphor of Nietzsche\'s PhilosophyMasuda, Fábio Takao 30 July 2019 (has links)
O filme Blow-up desloca os seus espectadores para uma situação de aporia: nossos sentidos são capazes de apreender o real tal como ele é, ou, pelo contrário, falseiam a realidade? O nosso conhecimento do mundo possibilita somente uma percepção limitada e carregada de valores? Este relativismo acompanhou o debate acerca da epistemologia e as ciências ao longo do tempo e passou por um afunilamento agudo na contemporaneidade. Para lançar luz sobre o tema, Nietzsche é um autor privilegiado e incontornável no sentido de elaborar uma perspectiva a respeito do conhecimento histórico. Ao mesmo tempo, Blow-up é uma metáfora epistemológica da filosofia nietzscheana. Logo, essa relação entre ficção, história e filosofia vai muito além do mero espelhamento e incide diretamente na maneira que se compreende as condições metodológicas e teóricas de pesquisa do historiador e, por conseguinte, da escrita da história. / Blow-up is a film that brings its viewers into contact with a situation of aporia: are our faculties capable to grasp what is real as it really is, or, do they distort reality? Does our knowledge about the world only permit a limited perception charged with values? This relativism accompanied the debate about epistemology and the sciences over time and went through a severe process of change in contemporaneity. Therefore, Nietzsche is a privileged and an unavoidable author, in the sense of elaborating a perspective on historical knowledge, to cast light on the subject. At the same time, Blow-up is an epistemology metaphor of the nietzschean philosophy. Consequently, the relationship among fiction, history and philosophy goes beyond reflecting because it affects directly on how research methodological and theoretical circumstances of the historians are understood, as well as how history is written.
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Estudio sobre las motivaciones en la elección de ser maestroGratacós Casacuberta, Gloria 26 May 2014 (has links)
L'objectiu d'aquesta investigació és aprofundir en les motivacions que impulsen els alumnes a triar estudis d'Educació, tenint en compte una teoria de la motivació que serveixi com a marc conceptual clar i complet . Per a això, en l' estudi de l'estat de la qüestió es fa una revisió de les investigacions realitzades sobre els motius per a l'elecció d'estudis d'Educació en l'àmbit nacional i internacional, així com la revisió de la teoria de la motivació en l'àmbit educatiu. Com a conclusió a aquesta anàlisi, es proposa la necessitat de redefinir el concepte de motivació incorporant la teoria antropològica de la motivació desenvolupada per Pérez López que introdueix les motivacions transcendents -anomenades també prosocials o altruistes -en l'àmbit educatiu . La segona part de la investigació consisteix en l'adaptació d'una escala de mesura de la motivació (Factors Influencing Teaching choice scale -coneguda com FIT-choice scale-) que recull els elements claus de la motivació de Pérez López, així com les variables que apareixen en els estudis realitzats sobre els motius d'elecció d'estudis d'Educació. Posteriorment, es recull i analitza els resultats de la investigació empírica realitzada amb aquesta escala en diverses facultats d'Educació de la Comunitat de Madrid. Es finalitza amb una comparativa dels resultats obtinguts en la mostra amb els obtinguts en altres països. / El objetivo de esta investigación es profundizar en las motivaciones que impulsan a los alumnos a elegir estudios de Educación, teniendo en cuenta una teoría de la motivación que sirva como marco conceptual claro y completo.
Para ello, en el estudio del estado de la cuestión se hace una revisión de las investigaciones realizadas sobre los motivos para la elección de estudios de Educación en el ámbito nacional e internacional, así como la revisión de la teoría de la motivación en el ámbito educativo.
Como conclusión a este análisis, se propone la necesidad de redefinir el concepto de motivación incorporando la teoría antropológica de la motivación desarrollada por Pérez López que introduce las motivaciones trascendentes–llamadas también prosociales o altruistas- en el ámbito educativo.
La segunda parte de la investigación consiste en la adaptación de una escala de medición de la motivación (Factors Influencing Teaching choice scale–conocida como FIT-choice scale-) que recoge los elementos claves de la motivación de Pérez López, así como las variables que aparecen en los estudios realizados sobre los motivos de elección de estudios de Educación. Posteriormente, se recoge y analiza los resultados de la investigación empírica realizada con esta escala en varias facultades de Educación de la Comunidad de Madrid. Se finaliza con una comparativa de los resultados obtenidos en la muestra con los obtenidos en otros países.
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Sophrosyne y temperantia: presencia universal y aplicabilidad actual. Educación en el orden y la regulación: un programa articulado familia-escuela en la primera infanciaVerdera Albiñana, Asunción 31 March 2014 (has links)
Ante un escenario social marcado por un extendido relativismo y altos niveles de hedonismo y consumismo, con una tendencia generalizada a sobrevalorar situaciones que ofrecen básicamente distracción y deleite, la propuesta de trabajo que se presenta diseña un programa articulado y operativo entre familia y escuela - en la primera infancia (2 años) - para desarrollar la regulación y el orden: aspectos de la virtud de la templanza. Para educar en hábitos y más si se trata de hacerlo en edades tempranas, se deben articular de forma coherente y unitaria la familia y la escuela.
Actualmente el marco legal propicia la integración familia-escuela. Tanto padres como profesores deben educar, aunque de forma distinta, teniendo en cuenta un objetivo común: la formación integral de las generaciones jóvenes; a los padres les obliga el derecho natural y a los profesores el deber profesional. Se podrá lograr la formación integral que propone la ley educativa, si se armonizan los objetivos de la familia y la institución docente
La educación en la regulación y el orden se plantea como recurso para la prevención de comportamientos distorsionadores de la personalidad y problemas que acucian seriamente nuestra sociedad actual: muchos de ellos no son nuevos, pero tal vez aparecen con más virulencia y frecuencia que en otras épocas: violencia, excesos, adicciones. La violencia en todas sus versiones y ámbitos: en la familia, en la escuela, en la calle; los excesos en la bebida, problemas alimentarios, excesos de velocidad en las carreteras; las adicciones a sustancias estupefacientes, a las pantallas, al culto al cuerpo.
La prevención de estos comportamientos debería ser un tema a considerar en la educación, y por tanto en la familia y en la escuela, sin dejar de lado los otros agentes sociales. La auténtica prevención es la que se anticipa al problema, la prevención es proactiva, no reactiva. Por tanto, y ante la conveniencia de intervenir preventivamente desde los primeros años del ser humano, se ha diseñado, implementado y evaluado un programa articulado y operativo entre la familia y la escuela, a través de unas acciones que estén impregnadas de moderación.
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Além dos muros da academia : sentido da história e trauma histórico na obra de Jörn Rüsen (1983 - 2013) / Beyond the walls of academia: the meaning of history and historical trauma in the works of Jörn RüsenLima, Caio Rodrigo Carvalho 26 January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-graduação em História, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-18T16:48:02Z
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Previous issue date: 2017-09-20 / O presente trabalho analisa a teoria da história de Jörn Rüsen a partir de dois fios condutores: as categorias de sentido e trauma históricos. O objetivo é mostrar como, para Rüsen, o sentido da história não se vincula a uma teleologia metafísica do agir da humanidade, pois foi deslocado para o plano da ação individual. Examinamos esse deslocamento a partir da compreensão de Rüsen de que o sentido da história existe previamente à necessidade de reflexão humana sobre sua própria experiência temporal. Também relacionamos tal deslocamento com o modo com que Rüsen articula as narrativas históricas àquilo que ele chama de “constituição de sentido histórico”. Enfatizamos que, para o autor, o sentido da história adquire a qualidade maior de ser plural e elaborado mediante uma complexa relação entre os elementos pré-concebidos e aqueles provenientes do esforço subjetivo do ser humano de constituir novos significados para a sua ação individual. Sublinhamos, além disso, a preocupação de Rüsen com a categoria de humanidade como indicativa de uma comunidade ampla de comunicação formada por todos os seres humanos, e como base para a estruturação e manutenção de identidades num contexto histórico cada vez mais globalizado. Por fim, analisamos as consequências do referido deslocamento para a problemática do trauma histórico tal como desenvolvida pelo autor – a principal das quais é a conclusão de que a experiência que origina o trauma histórico não precisa necessariamente permanecer como um pesado fardo que bloqueia a constituição histórica de sentido para a ação individual (ainda que não seja possível esquecer o trauma, ou “destraumatizar-se”). / This work analyses Jörn Rüsen’s theory of history focusing on two main aspects: the categories of historical meaning (Sinn) and historical trauma. We aim to demonstrate how Rüsen relocates the issue of the meaning of history from a teleological metaphysics of humanity’s action to the realm of individual action. The work examines this change in the way of assessing historical meaning stressing Rüsen’s emphasis on meaning as something that exists in its own right before to any sort of reflection or articulation of historical consciousness, as well as his notion that historical narratives are produced in process he defines as “historical sense generation”. For Rüsen, historical meaning\sense (Sinn) is generated out of a complex relationship between pre-conceived, objective elements of past experience and elements accruing from the subjective effort to constitute new meanings that could guide individual action in the present. We also underline Rüsen’s concern with the category of humanity as a broader community of communication comprised by all human beings, which for him can be a solid basis for the process of making and maintaining identities within a complex and globalized historical context. Finally, we analyze the consequences of Rüsen’s way of dealing with historical meaning to the issue of historical trauma. In this regard, we will explore Rüsen’s conclusion that the experience of historical trauma must not remain as a heavy burden that obstructs historical sense generation for the individual action.
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Uma biografia micro-histórica: interpretação hermenêutica da narrativa na obra O QUEIJO E OS VERMES o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição, 1976, de Carlo GinzburgCleide De Lemos Costa, Arrisete January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / As biografias históricas apresentam-se, no âmbito da historiografia
contemporânea, como uma tópica plena de virtualidades para as problematizações e reflexões
do conhecimento histórico, em sua dimensão epistemológica. A consensualidade da
comunidade dos historiadores, no que diz respeito às suas qualidades cognitivas, justifica a
pertinência de sua escolha como tema de estudo, sobretudo, no que se refere às mudanças
paradigmáticas ocorridas, especificadamente, no campo da história cultural a partir de 1968,
demarcação inaugural de uma periodização/configuração mundial conhecida como pósmodernidade.
Tendo por parâmetro que a biografia é o gênero privilegiado para a
experimentação heurística das narrativas produzidas pela corrente historiográfica considerada
como uma das mais importantes inovações no mundo historiográfico contemporâneo: a
Micro-História, demonstra-se que ela é um lócus apropriado onde recursos literários se
transmitem à historiografia. Por conseguinte, na escrita da narrativa micro-biográfica da
obra/fonte deste estudo: O QUEIJO E OS VERMES - o cotidiano e as idéias de um moleiro
perseguido pela Inquisição, 1976, de Carlo Ginzburg, os procedimentos da investigação
micro-analíticos e procedimentos intrinsecamente narrativos entrelaçam-se, criando uma
fórmula estilística denotativa de uma identidade narrativa híbrida: histórica e literária. Se,
por um ângulo, contribui para ampliar o leque de verificabilidade das múltiplas experiências
temporais da condição humana, objetivadas pela historiografia contemporânea, por outro,
remete para o resgate de uma tradição historiográfica enraizada no prazer de contar. Para a
interpretação da obra/fonte foi utilizado o método hermenêutico, um instrumental cognitivo
que tornou visíveis os procedimentos narrativos codificadores costumeiramente utilizados
pela historiografia: composição, disposição e elocução, oriundos da Poética e da Retórica,
assim como se explicitou um saber/fazer/dizer que, na grande maioria das vezes, encontra-se
implícito ou só é perceptível a um restrito número de historiadores. Portanto, ao socializar
mais amplamente uma das maneiras de produção do conhecimento histórico: o microanalítico,
e demonstrar a possibilidade do exercício crítico frente aos conteúdos ideológicos
que perpassam toda e qualquer linguagem historiográfica, a meta desta pesquisa terá sido
alcançada
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Filosofia da linguagem filosofia da História: origem do conceito de História de Walter Benjamin / Philosophy of Language - Philosophy of History: Origins of the concept of History Walter BenjaminFREIRE JÚNIOR, Josias José 10 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-10 / This work, named "Philosophy of Language - Philosophy of History presents some ideas about the concept of history of the German philosopher Walter Benjamin (1892-1940). It aims to establish a dialogue between conceptual nuances of the philosophy of language, theory of experience, philosophy of artworks and epistemology of Walter Benjamin to present the structure and the deployment of its design, its concept of history from his philosophy language. Such intent may be submitted by the assertion that in the origin - a category of Benjamin‟s philosophy - the concept of history Walter Benjamin is established within his philosophy of language. Thus this work opens with a commentary and analysis of two remarkable writings of German philosopher, where it states his philosophy of language. The reflection proposed in this work also involves examining a series of tests that appears in the theory of experience and by reflection on the essays of Walter Benjamin where the relationship between his philosophy of language and philosophy of artworks that illuminates. Finally unfolds analysis and commentary of the text's fundamental theory of knowledge and the concept of history, where the connections - the structure and deployment of the philosopher's concept of history appear more clearly within and in his philosophy of language. Back to the writings of Walter Benjamin from the landscape theory of history must mean the effort by to update his philosophy, particularly his concept of history, broaden the discussion about the status and conditions of production historical knowledge. / O presente trabalho, intitulado Filosofia da Linguagem Filosofia da História: Origem do Conceito de História de Walter Benjamin consiste na apresentação de algumas idéias acerca do conceito de história do filósofo alemão Walter Benjamin (1892-1940). Objetiva-se estabelecer um debate conceitual entre alguns aspectos da filosofia da linguagem, da teoria da experiência, da filosofia da arte e da epistemologia de Walter Benjamin para apresentar a estrutura e o desdobramento de sua concepção, de seu conceito de história a partir sua filosofia da linguagem. Tal objetivo pode ser ilustrado pela afirmação de que a origem uma categoria da filosofia benjaminiana do conceito de história de Walter Benjamin se estabelece no interior de sua filosofia da linguagem. Dessa forma o trabalho se inicia com um comentário e a análise de dois notáveis textos do filósofo alemão, onde esse expõe sua filosofia da linguagem. A reflexão proposta neste trabalho passa também pela análise de um grupo de ensaios em que aparece a teoria da experiência, bem como pela reflexão acerca do ensaio de Walter Benjamin onde a relação entre sua filosofia da linguagem e sua filosofia da arte se elucida. Por fim se desdobra a análise e os comentários do texto fundamental da teoria do conhecimento e do conceito de história benjaminianos, onde os vínculos a estrutura e o desdobramento do conceito de história do filósofo aparecerão de forma mais clara em sua filosofia da linguagem. Voltar ao pensamento de Walter Benjamin a partir do campo da Teoria da história deve significar o esforço de, através da atualidade de sua filosofia, em particular, de seu conceito de história, problematizar e ampliar as discussões acerca do estatuto e das condições da produção do conhecimento histórico.
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Marx e o colonialismo / Marx and colonialismSiracusa, Gabriel Pietro 21 February 2018 (has links)
Teria sido Marx um pensador inescapavelmente eurocêntrico? Como Marx pensou o colonialismo? Qual sua análise a respeito de formações sociais ditas periférias? Esta dissertação pretende propor algumas respostas para estas questões. Para isso, acompanhamos as idas e vindas do autor em textos sobre a colonização britânica na Índia, na China e Irlanda. Como ponto de partida de nossa análise, seguimos o princípio metodológico de observar como as lutas sociais impactaram o filósofo alemão. Mostramos que seu pensamento político está intimamente ligado a seu contexto histórico. Marx é interpelado pelas lutas dos povos periféricos e responde a elas. Sua reflexão se constitui, assim, em um pensamento-luta. Com efeito, a alcunha também serve para descrever outra face do filósofo: seu profundo engajamento com essas mesmas lutas. Se Marx se deixou contaminar por elas foi porque ele se encontrava envolvido, seja diretamente no caso da Irlanda , seja indiretamente no caso de Índia e China, se solidarizando com a luta do povo oprimido. Nessa chave, observar o percurso da análise do filósofo a respeito do colonialismo implica um olhar duplo: por um lado, teremos de percorrer suas inflexões teóricas que se manifestam em suas análises conjunturais; por outro, é preciso observar sua mudança de postura para com os povos outros todos aqueles com os quais Marx não se identifica a princípio, sejam indianos e chineses (orientais), russos (eslavos) ou irlandeses (celtas). Espera-se, com isso, evidenciar algumas mudanças na visão do autor, que irá, progressivamente, se des-europeizar, assumindo uma concepção de história multilinear e estabelecendo uma crítica contumaz do colonialismo. Destacamos no decorrer da pesquisa alguns momentos-chave dessas mudanças: 1857-1858 para a Índia e a China, 1867 para a Irlanda e os textos do fim da vida, sobre a Comuna Russa. Estes, considerados uma espécie de culminação desta nova visão de Marx sobre a história, são analisados em nossa conclusão, de modo a marcar a perspectiva marxiana final. Por fim, procuramos defender, a partir desta nova posição encontrada, a possibilidade de um diálogo mais profundo entre a obra de Marx e o chamado pós-colonialismo. Dado que a posição de Marx com relação ao colonialismo e ao capitalismo irá se modificar no decorrer de sua vida, movendo-se em um sentido mais crítico, indagamos se não haveria a possibilidade profícua de, por meio de um diálogo com a perspectiva marxiana, reconectar a teoria pós-colonial à crítica do capitalismo contemporâneo. / Had Marx been an inescapably Eurocentric thinker? How did Marx think colonialism? What is his analysis about so-called peripheral social formations? This dissertation intends to propose some answers to these questions. Thus, we follow the comings and goings of the author in texts on British colonization in India, China and Ireland. As a starting point for our analysis, we follow the methodological principle of observing how social struggles affected the German philosopher. We show that there is a connection between his political thinking and the historical context. When challenged by the struggles of the peripheral peoples, Marx responded to them and thence reelaborated his theories. His reflection thus constitutes a \"thought-struggle\". In fact, the label also serves to describe another face of the philosopher: his deep commitment to these same struggles. If Marx allowed himself to be contaminated by them, it was because he was involved, either directly - in the case of Ireland - or indirectly - in the case of India and China, in solidarity with the struggle of the oppressed people. For this reason, to observe the course of the philosopher\'s analysis of colonialism implies a double look: on the one hand, we will have to go through his theoretical inflections that show themselves in his conjuncture analyzes. On the other hand, it is necessary to observe the change of attitude towards the \"other\" peoples - all those with whom Marx does not identify at first, whether Indian or Chinese (\"oriental\"), Russian (Slavic) or Irish (Celtic). It is hoped, therefore, to point out some changes in the author\'s vision, which will progressively \"de-Europeanize\", assuming a multilinear conception of history and establishing a contumacious critique of colonialism. In the course of our research, we highlight some key moments of these changes: 1857-1858 for India and China, 1867 for Ireland and the texts of the end of his life, on the Russian Commune. These specifically are considered a kind of culmination of this new vision on history, and therefore are analyzed in our conclusion, in order to mark the final Marxian perspective. Finally, we try to defend, from this new perspective, the possibility of a more fruitful dialogue between Marx\'s work and the so-called post-colonialism. Since Marx\'s position on colonialism and capitalism will change over the course of his life, moving in a more critical sense, we ask whether there would be no fruitful possibility of, through a dialogue with the Marxian perspective, reconnecting postcolonial theory with the critique of contemporary capitalism.
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