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Evolução dos indicadores sociais e econômicos em municípios com terras indígenasCoelho, Maria Martha Silva Mota January 2013 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Arilson da Silva Favareto / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território, 2013.
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AJCRỲ / COHPRÕ: dinâmicas de “espalhar” e “ajuntar” no território Krĩkati / AJCRỲ / COHPRÕ: dynamics of "spreading" and "gathering" in the Krĩkati territoryCorrea, Kátia Núbia Ferreira 31 August 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-08T19:06:47Z
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Previous issue date: 2016-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / In this present thesis, I intend to understand the dynamics of Krĩkati mobility, taking the narrative of this people as reference, which concerns to the movements of “spreading” and “joining”. I take this dynamics as an axis to discuss the several meanings that Krĩkati people attribute to their ways of mobility inside their own territory, revealing their motivations to remain in a “big village”, and to “spread”, building “new” villages. Based on a five months field work, making use of direct observation, participations in events, informal talking, I intend to realize how Krĩkatipeople, classified as a Jê/timbira language speaker, make their interpersonal relations, and how they seek to make alternatives to the social structures to reach their goals. Starting from narratives which update the Aldeia Grande myth, I discuss how it has been (re)building the mobility e the Krĩkati relations against a demarcated land by the government, which impose limits to this mobility. When the Brazilian State demarcates the Krĩkati indigenous land, they ignore the dimensions of krikati territory, forcing them to (re) built their territoriality inside this space established as indigenous land. In this analyze, I aim to consider the mobility dynamics in the exercise context of domination/colonization exercised by the Brazilian state above the indigenous people, without discarding the native modes of reflexivity and creativity - of Krĩkati people - to occupy the land where it makes territory. I have highlighted the narratives of Krĩkati interlocutors, also making use of anthropological productions above this people and other Timbira people, as well the documents relatives to the demarcation process. / Na presente tese, busquei compreender a dinâmica da mobilidade Krikati tomando como referência as narrativas desse povo que se referem aos movimentos de.”espalhar” e “ajuntar”. Tomo essa dinâmica como eixo para discutir os vários sentidos que os Krĩkati atribuem às suas formas de mobilidade dentro do seu território, apontando suas motivações para permanecer juntos em uma “aldeia grande”, bem como para “espalhar construindo aldeias “novas”.Com base em um trabalho de campo de cerca de cinco meses, fazendo uso da observação direta, da participação em diversos eventos, de conversas informais, procurei perceber como os Krĩkati, um povo classificado como falante de língua Jê/timbira, constroem suas relações interpessoais e como procuram construir alternativas às estruturas sociais para atingir seus objetivos. Partindo das narrativas que atualizam o mito da Aldeia Grande, discuto como vem se (re) construindo a mobilidade e as relações Krĩkati diante de uma terra demarcada pelo Estado, ato que impõe limites a essa mobilidade. O Estado, ao demarcar a Terra Indígena Krĩkati o faz desconsiderando dimensões do território Krĩkati, forçando –os a (re) construir sua territorialidade dentro desse espaço instituído como terra indígena. Na análise procurei considerar a dinâmica da mobilidade no contexto do exercício de dominação/colonialidade exercidas pelo Estado brasileiro sobre os povos indígenas, sem desconsiderar os modos nativos de reflexividade e criatividade dos Krĩkati de ocuparem de ocuparem a terra demarcada. Privilegiei as narrativas dos interlocutores Krikati, fazendo uso também de produções antropológicas sobre esse povo e sobre outros povos Timbira, assim como de documentos relativos ao processo demarcatório.
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Por uma onirologia Kaingang : um breve levantamento etnográfico sobre o sonharHenrique, Fernanda January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Laura Pérez Gil / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Defesa: Curitiba, 05/12/2017 / Inclui referências : f. 91-94 / Resumo: Este trabalho pretende discutir como a disciplina antropológica aborda os sonhos enquanto objeto de pesquisa. A influência da disciplina psicológica, o debate instaurado por determinados autores com a psicanálise e o movimento de ora aproximar-se do tema, ora afastar-se, são traços da relação da antropologia com a temática onírica. Prevendo uma contribuição etnológica para a discussão, este trabalho traz a reflexão sobre o que é o sonho entre a sociedade kaingang a partir da literatura e de um trabalho de campo cujo intuito é desenhar os primeiros traços da Terra Indígena Queimadas, no Paraná, na composição bibliográfica. Palavras-chave: Sonhos. Antropologia. Kaingang. / Abstract:This paper intends to discuss how anthropology has been approaching dreams as a research subject. The influence of psychology, the debate towards psychoanalysis raised by some authors and the movement of going closer or further from the subject marks the relationship between anthropology and dreaming. Foreseeing an ethnological contribution to the discussion this paper ponders what dream is amongst a kaingang society according to the literature and a fieldwork which purpose is to drawn the firsts lines of Terra Indígena Queimadas, Paraná, at the bibliographic composition. Keywords: Dreaming. Anthropology. Kaingang.
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Sociedade, política, cultura e meio ambiente: subsídios ao planejamento socioambiental à comunidade indígena Boca da Mata, na terra indígena São Marcos - Roraima / Society, politics, culture and environment: subsidies to socioenvironmental planning for indigenous commuity of Boca da Mata, in the indigenous land of São Marcos - RoraimaGaldino, Lucio Keury Almeida January 2017 (has links)
GALDINO, Lucio Keury Almeida. Sociedade, política, cultura e meio ambiente: subsídios ao planejamento socioambiental à comunidade indígena Boca da Mata, na terra indígena São Marcos - Roraima. 2017. 203 f. Tese (Doutorado em Geografia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erandi Araujo (erandiaraujo@gmail.com) on 2017-07-28T14:50:07Z
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Previous issue date: 2017 / The indigenous cause in Brazilian territory, especially in the states that make up the Legal Amazon, awakens discussions, debates and scientific productions in the various fields of academic knowledge, while contextualizing the social, cultural, territorial and environmental issues of the various communities of this region. In this perspective, the State of Roraima is marked by astrong presence of indigenous peoples in the context of 32 Indigenous Lands (TI), where, according to the 2010 Census conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), its absolute population Is 451,227 in habitants and of these 11.18% are indigenous, a national highlight because it presents a high percentage of Indians in one state. The aim of this thesis is to study the Boca da Mata indigenous community (CIBM), in the São Marcos Indigenous Land (TISM), and its inserted elements (the Indian, culture and environment) in order to understand the organization and appropriation in the Geographic space, with a focus on the development of subsidies to the socio-environmental planning of the community. The thesis was designed in 2011 to develop an extension project in the community that has a population, according to the Basic Health Unit - UBS / SESAI (2015), of 584 inhabitants in 140 families and is located north of Roraima And distant,
approximately, 25 km of the municipality of Pacaraima and 195 km of Boa Vista (capital). The work developed a General Methodology of Research (MGP) that is divided into three moments: structural (planning the thesis summary); Theoretical (bibliographical research) and empirical (in loco research), where they involved the
epistemological concepts of Rodriguez et al. (2004); Rodriguez e Silva (2013); Sotchava (1977); Tricart (1977); Christofoletti (1979); Gorayeb, Mereles and Silva (2015); Fitz (2010); Martinelli (2011); among others. PPTAL / FUNAI techniques (2004) were used for structured and semi-structured interviews and systematic
observation, in addition to the appropriate techniques applied to the thesis itself in data collection; Bibliographic research; Application of questionnaires; Analysis of satellite images and mapping. In the development of the thesis, the social, political, cultural and environmental contexts of the State of Roraima, as well as the environmental and social diagnosis of the area of study, were fundamental to expose the set of information (maps, Tables and tables) of the work that developed subsidies to the socioenvironmental planning of the indigenous community. It is well known that the indigenous struggle in Roraima has resurfaced strongly in the last decades and its history is marked by continuous processes of obstacles and
conquests regarding the demarcation and homologation of the indigenous lands, the rescue and the preservation of their culture and the environment. It should be pointed out that the problems related to the social, economic and cultural development of traditional communities are intrinsically linked to public policies that are responsible for improving the quality of life of the inhabitants, including indigenous people. / A causa indígena no território brasileiro, em especial nos estados que compõem a Amazônia Legal, desperta discussões, debates e produções científicas nos diversos campos do saber acadêmico, ao mesmo tempo em que se contextualizam as questões sociais, culturais, territoriais e ambientais das diversas comunidades
tradicionais dessa região. Nesta perspectiva, o Estado de Roraima é marcado por uma forte presença de povos indígenas, no contexto de 32 terras indígenas (TI’s), onde segundo o Censo de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a sua população absoluta é de 451.227 habitantes e destes 11,18% são indígenas, destaque nacional por apresentar um percentual elevado de indígenas no estado. A tese tem como objeto de estudo a comunidade indígena Boca da Mata (CIBM) e seus elementos inseridos (o índio, a cultura e o meio ambiente) com objetivo de entender a organização e apropriação no espaço geográfico, com direcionamento ao desenvolvimento de subsídios ao planejamento socioambiental na comunidade. O trabalho de tese foi pensado no ano de 2011, ao desenvolver um projeto de extensão na comunidade que tem uma população, conforme a Unidade Básica de Saúde – UBS/SESAI (2015), de 584 habitantes em 140 famílias e está situada na Terra Indígena São Marcos (TISM) ao norte de Roraima e distante, aproximadamente, 25 km do município de Pacaraima e 195 km de Boa Vista (capital). O trabalho desenvolveu uma Metodologia Geral de Pesquisa (MGP) que está dividida em três momentos: estrutural (planejamento da tese); teórica (pesquisas bibliográficas) e empírica (pesquisa in loco), que envolveram os
conceitos epistemológicos de Rodriguez et al. (2004); Rodriguez e Silva (2013); Sotchava (1977); Tricart (1977); Christofoletti (1979); Gorayeb, Mereles e Silva (2015); Fitz (2010); Martinelli (2011); entre outros. Foram utilizadas técnicas do PPTAL/FUNAI (2004) para entrevistas estruturadas e semiestruturadas e
observação sistemática, além das técnicas apropriadas e aplicadas à própria tese na coleta de dados, pesquisas bibliográficas, aplicação de questionários, análise de imagens de satélite e confecções de mapas. No desenvolvimento da tese, estão presentes o contexto social, político, cultural e ambiental do Estado de Roraima, além do diagnóstico (ambiental e social) da área de estudo, que foi fundamental para expor o conjunto de informações (mapas, gráficos, figuras, quadros e tabelas) do trabalho que desenvolveu subsídios ao planejamento socioambiental da comunidade indígena. É sabido que a luta indígena em Roraima ressurgiu fortemente nas últimas décadas e sua história é marcada por processos contínuos
de entraves e conquistas no que se refere à demarcação e à homologação das terras indígenas, ao resgate e à preservação da sua cultura e do meio ambiente. Cabe destacar que os problemas, no que se refere ao desenvolvimento (social, econômico e cultural) das comunidades tradicionais, estão intrinsecamente ligados
às políticas públicas, estas responsáveis por melhorar a qualidade de vida dos habitantes, entre eles, a dos indígenas.
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Os artefatos e mentefatos nos ritos e cerimônias do Danhono: por dentro do octógono sociocultural A'uwẽ/XavanteSilva, Adailton Alves da [UNESP] 09 April 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-04-09Bitstream added on 2014-06-13T19:21:03Z : No. of bitstreams: 1
silva_aa_dr_rcla.pdf: 4048464 bytes, checksum: 8bd4c0136d243aaeeebcb5f5f4fedcab (MD5) / O presente trabalho trata de uma pesquisa sobre o processo de geração, sistematização e difusão dos saberes e fazeres dos A’uwẽ/Xavante, a partir da celebração de um dos principais rituais do povo, o Danhono. É uma investigação de natureza qualitativa que se insere, sob o ponto de vista teórico/metodológico, nos pressupostos do programa Etnomatemática na vertente “dambrosiana” que, por sua vez, dialoga transdisciplinarmente com diferentes áreas do conhecimento. Nessa vertente, priorizamos os aspectos antropológicos e políticos relacionando-os com os aspectos culturais da matemática e aos fundamentados políticos e pedagógicos freireano. Durante o desenvolvimento da pesquisa buscamos abordar os saberes, fazeres e conviveres A’uwẽ/Xavante a partir dos mitos, ritos e cerimônias celebradas no processo de formação e autoformação (Danhono) dos adolescentes, os Wapté e as Azarudu, pertencentes ao grupo de idade Nozö’u, no período de 2006 a 2010 nas aldeias pertencentes à Terra Indígena Pimentel Barbosa. Nessa perspectiva, o método de caráter etnográfico foi amplamente utilizado, buscando ressaltar os elementos matemáticos relacionados aos mitos, ritos e cerimônias do povo A’uwẽ/Xavante. Para a composição do corpus, permanecemos nas comunidades investigadas durante um período de 12 (doze) meses acompanhando as atividades cerimoniais e cotidianas. Através desta convivência buscamos entender/compreender a forma como os mitos, ritos e cerimônias estão articulados com os saberes matemáticos do povo. Como desdobramento dessa investigação, tem-se a construção de uma visão teórica/metodológica/epistemológica dos saberes e fazeres do povo A’uwẽ/Xavante a partir do seu funcionamento no interior da cultura / The present work is a research about the A’uwẽ/Xavante’s knowledge and practices generation, systematization and diffusion process, starting from Danhono people’s main ritual celebration. That is a qualitative nature investigation, under the theoretical / methodological point of view, inserted in the presuppositions of the Ethnomathematics program, in the “dambrosiana” aspect which dialogues transdisciplinarily with knowledge different areas. In that aspect, we prioritized the political and anthropological aspects relating them to the mathematics cultural aspects and to Freire’s political and pedagogical concepts. During the research development we tried to approach the A’uwẽ/Xavante’s knowledge, practices and way of living, starting from the myths, rites and ceremonies celebrated in the (Danhono) adolescents’ formation and self-formation process - the Wapté and Azarudu which belonged to the Nozö’u age group in the period of 2006-2010 in the villages belonged to Pimentel Barbosa Indigenous Land. In this direction, the ethnographic character method was widely used, attempting to highlight the mathematical elements related to the A’uwẽ/Xavante people’s myths, rites and ceremonies. For the corpus composition, we stayed in the researched communities for 12 months, accompanying the ceremonial and daily activities. Through this familiarity, we tried to understand as the myths, rites and ceremonies are articulated with the people’s mathematical knowledge. Unfolding that investigation, we have the A’uwẽ/Xavante’s knowledge and practices theoretical/ methodological/epistemological vision construction, up from its functioning in the culture interior
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Datsina Damro: um estudo do casamento entre os Xavante de MarãiwatsédéRamires, Marcos de MIranda 10 August 2015 (has links)
Submitted by Inês Marinho (bele_ballet@hotmail.com) on 2016-06-24T13:49:26Z
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Previous issue date: 2015-08-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper focuses its attention on the marriage alliance among the Xavante people living in Indigenous Land Marãiwatsédé, located in eastern Mato Grosso, far about 1,200 km from Cuiabá. This collective speaks a Jê language and inhabits a transition area between the Cerrado and Amazon biomes. I seek here to apply a method which, based on the assumptions of the Lévi-Strauss's kinship theory, articulated with the basic notions of graph theory, performs a thorough scan of empirical network alliance. This method also postulates which categories, rules and practices, analytical plans traditionally used in kinship studies, are taken as impact levels of tying kinship term, the exchange. / O presente trabalho centra sua atenção na aliança de casamento entre os Xavante residentes na Terra Indígena Marãiwatsédé, localizada no leste mato-grossense, distante cerca de 1.200 km de Cuiabá. Esse coletivo fala uma língua Jê e habita uma área de transição entre os biomas do Cerrado e Amazônia. Busco aqui aplicar um método que, partindo de pressupostos da teoria do parentesco de Lévi-Strauss, articulado a noções elementares da teoria dos grafos, realiza uma varredura exaustiva da rede empírica de aliança. O método também postula que categorias, normas e práticas, planos analíticos tradicionalmente usados nos estudos de parentesco, sejam tomados como níveis de repercussão do termo subordinante do parentesco, a troca.
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Cultura material: a produção de artesanato na terra indígena Beija- florPinheiro, Aureliano Marques 30 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-30 / This paper has as objective to analyze the aspects of handicraft production and its relation to the creation of Beija-Flor Indigenous Land and aspects of social organization. It will be presented in the contextualization of the Amazon, aspects of the transformation of the indigenous peoples way of life from contact with European settlers and new relationships developed in space, to become the territory structured by the values of non-indigenous. The European conquest caused the displacement of many indigenous people from their places of origin to settle elsewhere, forming communities, is destabilized and restructuring themselves, resulting in the absorption values of others. The paper discusses the transformation of Beija-Flor Indigenous Community in the Indian land, contemplating their interests and conflicts arising from it. The origin of the community is related to the production of handicrafts for the market, and to support this aspect, we dealt with the meaning of material culture related to the importance of the techniques in human and art of indigenous peoples. It was used the literature and field research through interviews with forms, obtaining as a result the identification of the type of crafts produced in the community, such as ornaments, weapons and games, musical instruments and ritual, twisted, and the social and economic aspects related to the production of handicrafts, ethnic groups that live there, profiles of individuals and crafts typical of every people, raw materials and obtaining the same place and meaning of the craft for each ethnicity. / Este trabalho tem, por objetivo, analisar os aspectos da produção de artesanato e sua relação com a criação da Terra Indígena Beija-Flor e aspectos de sua organização social. Serão apresentados, na contextualização da Amazônia, aspectos da transformação do modo de vida dos povos indígenas a partir do contato com o colonizador europeu e das novas relações desenvolvidas no espaço, para se tornar território estruturado pelos valores do não indígena. A conquista europeia provocou o deslocamento de vários indivíduos indígenas de seus lugares de origem para se estabelecerem em outros lugares, formando comunidades, desestruturando-se e reestruturando-se, implicando na absorção de valores diferentes dos seus. Será apresentado o processo de transformação da Comunidade Indígena Beija-Flor em Terra Indígena, contemplando os interesses e os conflitos decorrentes do mesmo. A origem da comunidade está relacionada com a produção de artesanato para o mercado, e, para embasar este aspecto, abordou-se sobre o significado da cultura material, relacionado com a importância das técnicas nas atividades humanas e arte dos povos indígenas. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, através de entrevistas com formulários, obtendo-se como resultado a identificação da tipologia do artesanato produzido na comunidade, tais como adornos, armas e jogos, instrumentos musicais e ritualísticos, trançados, bem como os aspectos sociais e econômicos relacionados no processo de produção de artesanato, as etnias que lá habitam, perfil dos indivíduos e o artesanato característico de cada povo; matéria-prima e local de obtenção da mesma e o significado do artesanato para cada etnia.
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O processo de ecologização como obstáculo para a construção das sociedades indígenas enquanto sujeitos de direito / The ecologization process as an obstacle for the construction of indigenous societies while subject to rightsSantos, Leonilson Rocha dos 28 September 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-17T13:04:33Z
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Previous issue date: 2016-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Search to understand how the process of social greening interfere in the construction of indigenous peoples as subjects of law. Greening of indigenous societies in Brazil occurred in two perspectives. The first is the joint strategies between the indigenous movement and environmentalists in order to promote greater visibility for both, whereas the second is the gestation of a given identity to indigenous societies that assigns certain preservationists features that allows us to treatment them as major ecological agents in modernity. In the academic context, discussions on indigenous issues centered their arguments on the environmental aspect to justify the demarcation of indigenous lands, trying to propose strategies to harmonize the demarcations and ecological preservation in Brazil. This happens without questioning the assumptions that perfect relationship produced between Indian and nature. To understand this process, we began to discuss the concept of coloniality, as a global standard for the imposition of power that organized society from a social classification, which allowed distinguish colonized and colonizers, civilized and wild, among others. On the other hand, our efforts are to analyze to what extent the concepts built from a colonial Eurocentric rationality, still guided discussions on indigenous rights currently mainly for the production of connections that allow give indigenous companies with a preservationist character, which, in turn, went on to justify the demarcation of their lands. Coloniality entails another movement called descolonialidade. Therefore, we aimed to discuss the possibility of production of indigenous societies effectively as autonomous and self-determined subject, overcoming Eurocentric paradigm of modern rationality, which historically subjugate. Finally, we conducted a survey of case of judicialized processes on conflicts over indigenous land demarcations to analyze how the process of greening and its implications build indigenous law from the judiciary. We realize that the notion of culture works in the judiciary, it enables resurface the assimilationist perspective to guide the issue of indigenous land rights. / Buscamos compreender como que o processo de ecologização social interfere na construção das sociedades indígenas como sujeitos de direito. A ecologização das sociedades indígenas no Brasil se deu em duas perspectivas. A primeira consiste na articulação estratégias entre os movimentos indígenas e ambientalistas com o intuito de promover maior visibilidade para ambos, ao passo que, a segunda consiste na gestação de uma identidade conferida às sociedades indígenas que os atribui determinadas características preservacionistas, que nos permite tratá-las como principais agentes ecológicos na modernidade. No âmbito acadêmico, as discussões sobre a questão indígena centralizam os seus argumentos no aspecto ambiental para justificar as demarcações das terras indígenas, buscando propor estratégias que possam harmonizar as demarcações e a preservação ecológica no Brasil. Isso se dá sem questionarmos os pressupostos dessa perfeita relação produzida entre índio e natureza. Para entender esse processo, passamos a discutir o conceito de colonialidade, enquanto imposição de padrão mundial de poder, que organizou a sociedade a partir de uma classificação social, que possibilitou diferenciar colonizados e colonizadores, civilizados e selvagens, entre outros. De outro lado, nossos esforços consistem em analisar em que medida os conceitos construídos a partir de uma racionalidade eurocêntrica colonial, ainda pautam as discussões sobre os direitos indígenas atualmente, principalmente pela produção de conexões que permitem conferir as sociedades indígenas um caráter preservacionista, que, por sua vez, passou a justificar as demarcações de suas terras. A colonialidade enseja outro movimento denominado de descolonialidade. Portanto, objetivamos discutir a possibilidade de produção das sociedades indígenas efetivamente enquanto sujeitos autônomos e autodeterminados, superando o paradigma eurocêntrico da racionalidade moderna, que historicamente os subalternizaram. Por último, fizemos um levantamento de autos de processos judiciais sobre conflitos em torno de demarcações de terras indígenas para analisar como que o processo de ecologização e suas implicações constroem o direito indígena a partir do poder judiciário. Vamos perceber que a noção de cultura trabalha no poder judiciário, possibilita ressurgir a perspectiva assimilacionista para pautar a questão do direito indígena a terra.
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Correrias: Índios, Caucheiros e Seringueiros (Acre 1942/1983)Rodriguez, Ernesto Martinez 22 April 2016 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-11-29T13:36:47Z
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Previous issue date: 2016-04-22 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Currently , think that the misunderstandings between Indians and White people in Brazil were episodes from the past, is stay inattentive to the News that frequently are presented in mass media. Once in a while, its possible to watch News that native people attacked the head office from FUNAI, that made hostages, that made public manifestations on the other hand White people invade Indian’s lands, took wood illegal from reserves, in other place White farmers are expropriated from their rice planting, miners searching for gold or precious stones enter in the forest confronting with integrated natives or uncontacted natives. Ultimately the quarrels are varied, supporting the thesis that a lotto fthings still need to be done to contain this violence in majority of Brazilian states. In Acre, it’s not different, far from finish the Indian’s misfortunes, the rubber extraction, wood, Pará´s nuts and more recently the agriculture exploration, continues to expel the traditional peoples from their habitat, when they offer resistance, still are eliminated. Gunmen, thugs and professional killers were hired in a recent past to do the
“cleaning” from forest áreas that are interests by White man. What scares is that the “recent past” haven’t passed, the problems, however exist in high incidence, and are not small problems, continue to produce deaths in both sides that scape from police´s actions. / Pensar hoje que os atritos entre índios e brancos no Brasil foram episódios do passado, é ficar desatento às notícias que frequentemente são apresentados na mídia. Vez por outra, assistimos que índios tomaram a sede da FUNAI, que fizeram reféns, manifestações em praça pública, em outro lugar..., brancos invadem terras indígenas, retiram madeira ilegalmente das reservas, por outro lado agricultores brancos, são desapropriados de suas plantações de arroz, garimpeiros procurando ouro ou pedras preciosas se adentram nas florestas confrontando-se com índios integrados ou arredios. Em fim as querelas são muitas e das mais variadas, dando sustentação a tese que ainda precisa ser feito muita coisa para conter esta violência na maioria dos estados brasileiros. No Acre não é diferente, longe de acabar as desgraças indígenas, o extrativismo da borracha, da madeira, das castanhas do Pará, e mais recentemente a exploração agropecuária, continua a expulsar os povos tradicionais de seu habitat, quando oferecem resistência, ainda são eliminados. Jagunços, capangas ou matadores profissionais, foram contratados num passado próximo, para se encarregar de fazer a “limpeza” das áreas de floresta que interessavam ao homem branco. O que assusta é que o “passado próximo” ainda não passou, e os atritos, todavia existem em elevada incidência, e não são apenas frisões de pouca monta, pois continuam produzindo mortes de ambos os lados que escapa as ações da polícia.
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Os caçadores-ceramistas do sertão paulista: um estudo etnoarqueológico da ocupação Kaingang no vale do rio Feio/Aguapeí / The hunters - that were also also pottery indians from interior of São Paulo: a study ethnoarcheological of the occupations of the Feio/Aguapeí valley river.Rodrigues, Robson Antonio 21 June 2007 (has links)
A região compreendida entre os vales dos rios Tietê e Paranapanema, nas terras paulistas, eram tradicionais redutos ocupados pelas populações Kaingang, grupo étnico pertencente ao tronco lingüístico Jê. No início do século XX, com a "pacificação" dos Kaingang, são criados, pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), atual Fundação Nacional dos Índios (FUNAI), os aldeamentos de Icatú, às margens da estrada Penápolis-Aguapeí e o aldeamento Índia Vanuíre, próximo ao rio Feio/Aguapeí, em Tupã, hoje, com a emancipação, município de Arco-Íris, que se estendem até a atualidade nesse modelo. Estas áreas correspondem a uma pequena parcela do que foi o território ocupado pelas populações Kaingang. A partir de uma perspectiva etnoarqueológica interessa-nos entender a sociedade Kaingang no que se refere a sua produção material, em especial a cerâmica, bem como o seu modo de utilização do espaço e sistema de assentamento, a fim de construir modelos interpretativos sobre aspectos do comportamento e da dinâmica social pretérita e ao mesmo tempo compreender como os diferentes elementos históricos oriundos do processo de expansão capitalista provocaram alterações no modo de ser indígena para a elaboração de um mapa mais claro da ocupação Kaingang no sertão paulista. / The area between the Tietê and Paranapanema river valleys, in São Paulo State territory, were a traditional place which was occupied by the Kaingang population, an ethnic group which belongs to the linguistic group named Jê. At the beginning of the 20th century, the villages of Icatú are created, with the "pacification" of the Kaingang by the Indian Protection Service ( SPI ), the current Indian National Fundation (FUNAI ), along the Penápolis-Aguapeí road and so are Índia Vanuíre villages, near the Feio/Aguapeí river, in Tupã, nowadays, with the emancipation of what is known today as the town of Arco-Iris. Those villages of Icatú have spread out wider in this pattern so far. These areas correspond to a small portion of what once was the territory occupied by the Kaingang population. From an ethnoarchaeological perspective, it may be interesting for us to understand the Kaingang society, focusing upon their material production, especially their pottery, as well as their way of using space and a settlement system, in order to create interpretative patterns about behavioral aspects and past social dynamics. At the same time, it may be useful to understand how the different historical elements coming from the capitalist expansion process caused changes in the Indian way of life to draw up a clearer map of Kaingang occupation in the dry lands of São Paulo territory.
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