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ACHADOS OTONEUROLÓGICOS EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 1 / OTONEUROLOGIC FINDINGS IN A TYPE 1 DIABETIC MELLITUS POPULATIONRigon, Rafaele 27 March 2006 (has links)
The aim of this study was to investigate the vestibular system in a Type 1 Diabetic mellitus population, justifying its accomplishment for the narrow relation existing between the metabolic disturbances and vestibular and/or auditory alterations and the great prevalence of these disturbances in general population. The present study was developed in the Otology Health Clinic of the Santa Maria University Hospital (HUSM), according to the approval of the Research Ethic Committee of the Sciences Health Center from Santa Maria Federal University (UFSM). 19 individuals, being 10 of the female gender (52,6%) and 9 of the male gender (47,3%), with ages varying of 8 to 25 years old, with medical diagnosis of Type 1 Diabetes mellitus. For comparison of the results, a control group was selected with others 19 individuals, equalizing itself age and sex. These individuals should not complaint about auditory or vestibular disturbances, as well as Type 1 Diabetes mellitus diagnosis or other illnesses that could affect the evaluation. The evaluation protocol consisted of anamnese, otoscopic inspection, basic audiologic evaluation, dynamic and static balance evaluation, cerebellar tests and vectoeletronystagmographic evaluation. Alteration in the vectoeletronystagmographic evaluation were found in 36,84% (n=7) Type 1 Diabetes mellitus individuals, being 21.06% (n=4) Periferic Deficitary Vestibular Syndrome and 15.79% (n=3) Periferic Irritativ Vestibular Syndrome. We conclude that Type 1 Diabetes mellitus can affect the vestibular organ. We suggest that be include in the routine evaluation of patients suffering from this disturbance, the vestibular evaluation and the accomplishment of more researchs with a larger population, to deep the knowledge regarding the alterations type that can occur related to Diabetes time. / Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar o aparelho vestibular em uma população de indivíduos portadores de Diabetes mellitus tipo 1, justificando-se sua realização pela estreita relação existente entre os distúrbios metabólicos e as alterações vestibulares e/ou auditivas e a grande prevalência destes distúrbios na população em geral. O presente estudo foi desenvolvido no Ambulatório de Otologia do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), em conformidade com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foram avaliados 19 indivíduos, sendo 10 do gênero feminino (52,6%) e 9 do gênero masculino (47,3%), com idades variando de 8 a 25 anos, com diagnóstico médico de Diabetes mellitus tipo 1. Para comparação dos resultados, foi selecionado um grupo controle com outros 19 indivíduos, equiparando-se idade e sexo. Estes indivíduos não deveriam apresentar qualquer queixa auditiva ou vestibular, bem como diagnóstico de Diabetes mellitus tipo 1 ou outras doenças que pudessem interferir na avaliação. O protocolo de avaliação consistiu de anamnese, inspeção otoscópica, avaliação audiológica básica, avaliação do equilíbrio estático e dinâmico, provas cerebelares e avaliação vectoeletronistagmográfica. Encontrou-se na amostra estudada alteração a vectoeletronistagmografia em 36,84% (n=7) dos indivíduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 1, sendo 21,06% (n=4) Síndrome Vestibular Periférica Deficitária e 15,79% (n=3) Síndrome Vestibular Periférica Irritativa. Conclui-se que o Diabetes mellitus Tipo 1 pode afetar o aparelho vestibular. Sugere-se que seja incluída na avaliação de rotina de pacientes com este distúrbio, a avaliação do aparelho vestibular e a realização de mais pesquisas com uma população maior, para aprofundar os conhecimentos a respeito dos tipos de alterações que podem ocorrer relacionadas com tempo de Diabetes.
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Do nistagmo às provas calóricas com ar e com água / Nystagmus in air and water caloric testsPerrella de Barros, Anna Carolina Marques [UNIFESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-01-26 / Objetivo: comparar o nistagmo pós-calórico da prova com ar a 50 e 24°C com o da prova com água a 44 e 30°C. Método: estudo transversal controlado em 40 indivíduos hígidos, sem sintomas e sinais de alteração da audição e do equilíbrio corporal e que não estavam fazendo uso de medicamentos. Os indivíduos foram instruídos quanto ao preparo do exame e submetidos à avaliação vestibular incluindo a prova calórica com ar a 50 e 24°C e com água a 44 e 30°C. Os mesmos foram distribuídos de forma aleatória em dois grupos, segundo a ordem de estimulação calórica, ora iniciando com ar, ora com água. Resultados: À comparação das provas com ar e com água, não houve diferença significante entre os valores da velocidade angular da componente lenta (VACL) do nistagmo pós-calórico quanto à ordem de realização das estimulações, entre as orelhas e entre os valores de predomínio labiríntico e de preponderância direcional. Os valores de VACL foram maiores nas estimulações com água do que com ar (p=0,008; p<0,001). A temperatura fria evocou respostas mais intensas do que a temperatura quente nas provas com ar e com água (p<0,001). Conclusão: A prova calórica com água apresenta valores de VACL maiores do que a prova calórica com ar, mas ambas as provas apresentam semelhança nos valores da VACL maiores na temperatura fria e nos resultados dos valores relativos de predomínio labiríntico e preponderância direcional do nistagmo. / Purpose: to compare the nystagmus response in air (50°C/24°C) and water (44°C/30°C) caloric tests. Method: controlled cross-sectional study in 40 healthy individuals without any symptoms or signs of either hearing or balance disorders who were not making use of any medications. The individuals underwent an otoneurological evaluation, including air (50°C/24°C) and water (44°C/30°C) caloric tests. Results: Comparing air and water caloric tests, no significant difference was found among the values of slow-phase velocity post-caloric nystagmus regarding the stimulation order, between ears and between the values of unilateral weakness and directional preponderance. Slow-phase velocity values were higher in water than in air stimulation (p=0.008, p<0.001). Cold stimulation evoked more intense responses than warm stimulation in both air and water tests (p<0.001). Conclusion: In air (50°C/24°C) and water (44°C/30°C) caloric tests, the post-caloric nystagmus is similar in terms of slow-phase velocity values in both ears, higher responses in the cold temperature, unilateral weakness and directional preponderance results but it is different with regard to slow-phase velocity values which are higher in water test. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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EQUILÍBRIO CORPORAL DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSONFlores, Franciele da Trindade 22 January 2009 (has links)
Body balance is the ability people have to keep themselves erect or to perform
acceleration movements and rotation without oscillation or fall. Balance alterations can
happen due to a problem in one or more of the systems and then the person complain of
imbalance. Parkinson s disease (PD) can be included among the multiple causes that lead to
changes in body balance, considering that this disease is defined as a progressive
neurological disorder, essentially with motor symptoms. The alterations in body balance
cause resting tremor, rigidity, akinesia, failure of postural reflexes and walking and balance
instability, among others. Thus, because of the close relationship between Parkinson's
disease and vestibular and body balance changes, this study aims at evaluating body
balance in Parkinson s patients. The study group contained twelve participants with
Parkinson s disease, from the neurology sector at the University Hospital in Santa Maria.
They were assessed based on anamnesis, static and dynamic balance tests, coordination,
dynamic posturography and vestibular test. In order to compare the results from the dynamic
posturography, there was a paired control group. Results: The main vestibular problems by
Parkinson s patients were: balance problems (100,00%), dizziness (75,00%), imbalance
while walking (75,00%), gait deviation (50,00%), tendency to fall (41,66%), vertigo (25,00%)
and instability (25,00%); besides this, tremor (100,00%), rigidity and difficulty with
movements (83,33%), problems to begin movements and problems with the gait(100,00%).
Significant changes were found in Romberg-Barré, Untemberg and Walking tests, and there
were 6 cases with normal vestibular examination, 4 with central vestibular syndrome and 2
cases of peripheral vestibular syndrome. In the dynamic posturography, it was verified
balance instability if compared to the control group in terms of the Sensory Organization Test
(SOT), in the average and the use of the vestibular system. Conclusion: The main vestibular
complaints from Parkinson s patients are problems with balance, dizziness, imbalance while
walking, gait deviation, tendency to fall, vertigo and instability. The dynamic posturography
was more accurate to detect alterations in body balance than the vectoelectronistagmography. / O equilíbrio corporal é a capacidade do ser humano de manter-se ereto ou executar
movimentos de aceleração e rotação do corpo sem oscilação ou queda. As alterações do
equilíbrio podem ocorrer devido a alguma falha em um ou mais dos sistemas, levando o
indivíduo a se queixar de desequilíbrio corporal. A doença de Parkinson (DP) pode estar
entre as múltiplas causas que ocasionam alterações no equilíbrio corporal, a qual é definida
como uma afecção neurológica progressiva, caracterizada essencialmente por sintomas
motores. As decorrentes alterações no controle motor tornam-se notáveis, resultando em
tremor de repouso, rigidez, acinesia, alteração dos reflexos posturais e distúrbios do
equilíbrio e marcha, dentre outros sintomas. Desta forma, tendo em vista a estreita relação
entre doença de Parkinson e as alterações vestibulares e do equilíbrio corporal, justifica-se a
realização deste estudo, que tem como objetivo avaliar o equilíbrio corporal de indivíduos
parkinsonianos. O grupo de estudo foi formado por doze indivíduos com diagnóstico de
doença de Parkinson, atendidos no setor de Neurologia do Hospital Universitário de Santa
Maria. Os parkinsonianos foram avaliados em função dos relatos da anamnese e achados
na avaliação do equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dos movimentos, posturografia
dinâmica e exame vestibular. Para comparar os resultados da posturografia dinâmica foi
utilizado um grupo controle pareado. Resultados: As principais queixas vestibulares
relatadas por indivíduos portadores de doença de Parkinson foram: problemas com
equilíbrio (100,00%), tontura (75,00%), perda do equilíbrio ao caminhar (75,00%), desvio na
marcha (50,00%), tendência a cair (41,66%), vertigem (25,00%) e instabilidade (25,00%);
acompanhados de tremor (100,00%), rigidez e dificuldade em realizar os movimentos
(83,33%), dificuldade em iniciar os movimentos e na marcha (100,00%). Foram encontradas
alterações significativas nas provas de Romberg-Barré, Untemberg e Marcha e seis casos
apresentaram exame vestibular normal, quatro síndrome vestibular central e dois síndrome
vestibular periférica. Na posturografia dinâmica verificou-se alteração no equilíbrio quando
comparados ao grupo controle em todos os testes de organização sensorial, na média e na
utilização do sistema vestibular. Conclusão: As principais queixas vestibulares relatadas por
indivíduos portadores de doença de Parkinson são problemas com equilíbrio, tontura, perda
do equilíbrio ao caminhar, desvio na marcha, tendência a cair, vertigem e instabilidade.
Pacientes parkinsonianos apresentam alteração do equilíbrio corporal sendo que a
posturografia dinâmica mostrou-se mais sensível para detectar as alterações de equilíbrio
do que a vectoeletronistagmografia.
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Equilíbrio corporal em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade / Balance function in children with attention Deficit Hyperactivity DisorderLupoli, Luciana da Mata 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / AIM: To analyze the issue of body balance in children with ADHD . METHODS: A
survey was conducted in the electronic databases LILACS , SciELO , Cochrane ,
PEDro and Embase through the association of the following descriptors : disorder
attention deficit hyperactivity disorder, child, postural balance,
electronystagmography, vestibular function tests, vertigo, dizziness and gait, center
of pressure, static balance, gaze and body equilibrium in Portuguese, English and
Spanish. The inclusion criteria were: target population (children) and the title and
abstract language (Portuguese , English or Spanish). RESULTS: Seven articles were
found in PubMed, one article in Lilacs and eight in Embase. No articles were found in
the databases SciELO, Cochrane, Medline and PEDro. Among the articles that were
found, 10 articles were excluded because the text is in Chinese, Japanese or Czech,
the article was not available or referred to Annals of Congress abstract. All articles
are case-control type (level of evidence V). To evaluate balance, the articles used
Static or Dynamic Posturography, equilibrium subtest of a Development Scale,
stabilogram, Oscillation posture test, movement coordination test and gait tests.
Except fo two studies, all of them point to the presence of body balance dysfunction
in children with ADHD. Some studies, however, presented methodological
shortcomings: studies that did not considered the types of ADHD or not mentioned
the types that were included in the study; and omited the presence or absence of
medication use among children with ADHD. CONCLUSION: It was concluded that
there is a relationship between ADHD and disorders of postural balance.
Furthermore, the use of drugs seems to positively influence the postural control. All
tests used to assess postural balance were effective, but the posturography provided
more information about the involved systems. However, it is necessary further
investigations / OBJETIVO: Analisar a questão do equilíbrio corporal em crianças com TDAH.
MÉTODO: A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas LILACS,
PubMed, Scielo, Cochrane, PEDro e Embase, por meio da associação entre os
seguintes descritores: transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, crianças,
equilíbrio postural, eletronistagmografia, teste de função vestibular, vertigem, tontura
e marcha, em português, inglês e espanhol. Os critérios de inclusão foram:
população-alvo (criança) e idioma do título e resumo (português, inglês ou
espanhol). RESULTADOS: Foram encontrados sete artigos na base de dados
PubMed, um artigo no Lilacs e oito no Embase. Não foram encontrados artigos nas
bases de dados Scielo, Cochrane, Medline e PEDro. Entre os artigos encontrados,
10 tiveram que ser excluídos, pois o texto encontra-se em chinês, japonês ou
tcheco, não estavam disponíveis ou referiam-se anais de congresso. Todos os
artigos são do tipo caso-controle (nível de evidência V). As formas de avaliação do
equilíbrio utilizadas foram a Posturografia (Estática ou Dinâmica), substeste de
equilíbrio de uma Escala de Desenvolvimento, Estabilograma, teste de Oscilação
Postura, teste de coordenação dos movimentos e provas de marcha. Com exceção
de dois trabalhos, todos apontam para a presença de disfunção do equilíbrio
corporal em crianças com TDAH. Em alguns trabalhos, entretanto, foram observadas
falhas metodológicas: estudos que não levaram em consideração os tipos de TDAH
ou não referiram os tipos incluídos no estudo e a omissão da presença ou não do
uso de medicamento no grupo de crianças com TDAH. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
É possível concluir que existe relação entre TDAH e distúrbios do equilíbrio postural.
Além disso, o uso de medicamentos parece influenciar positivamente no controle do
equilíbrio postural. Todos os métodos de avaliação do equilíbrio postural mostraramse
eficientes, porém a posturografia forneceu mais informações sobre os sistemas
envolvidos. São necessárias investigações mais detalhadas
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Avaliação da função vestibular através da vertical visual subjetiva em pacientes com doença de Parkinson / Vestibular function evaluation by subjective visual vertical in patients with Parkinsons diseaseKanashiro, Aline Mizuta Kozoroski 30 September 2009 (has links)
Introdução: A instabilidade postural é uma manifestação tardia da doença de Parkinson (DP), sendo incapacitante e um fator de risco para quedas. O comprometimento das respostas posturais na DP é provavelmente a causa mais importante das quedas. Estas respostas posturais dependem de informações vestibulares, somatossensoriais e visuais, que são integradas nos núcleos da base, tronco cerebral e medula espinhal. Este estudo avalia um possível papel do sistema vestibular na fisiopatologia da instabilidade postural através da vertical visual subjetiva (VVS). A VVS avalia o julgamento da vertical gravitacional e é um teste sensível da função otolítica. Objetivo: Analisar a VVS em pacientes com DP e comparar com os controles normais; correlacionar a direção das inclinações da VVS e o lado de maior comprometimento da doença; correlacionar a VVS com as escalas Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), Hoehn e Yahr (HY); determinar se as inclinações da VVS estão relacionadas à instabilidade postural. Métodos: Pacientes com DP foram submetidos a: exame neurológico completo; escalas UPDRS e HY; teste clínico para avaliação da instabilidade postural e o teste da VVS foi realizado em 45 pacientes e 45 controles normais. Resultados: As inclinações da VVS nos controles tiveram valores entre -2,7º a +2,4º, média +0,18º e DP = 1.17, e entre -6,4º a +5,6º, média -0,50º e DP = 2.89 nos pacientes. Não houve diferença das médias entre pacientes e controles, porém os pacientes tiveram variabilidade maior. A avaliação da variabilidade no grupo dos pacientes utilizou os valores absolutos de cada medida da VVS. As médias dos valores absolutos da VVS nos controles e pacientes foram 1,55º e 3,65º, respectivamente, sendo maiores nos pacientes (p<0,0001). Houve uma fraca correlação positiva entre os resultados da VVS a avaliação motora da escala UPDRS; razoável correlação positiva com a escala HY e uma boa correlação entre a VVS e a severidade da instabilidade postural. Conclusões: Os erros do julgamento da VVS foram significantemente maiores em pacientes comparados aos controles. Além disso, houve uma fraca correlação com as escalas UPDRS e Hoehn e Yahr, e boa correlação da VVS com a instabilidade postural. Estes resultados sugerem que as vias aferentes do sistema vestibular estão comprometidas nos pacientes com DP e poderiam estar envolvidas nos mecanismos que levam à instabilidade postural, indicando que a instabilidade postural não é um fenômeno exclusivamente motor / Introduction: Postural instability is a late manifestation of Parkinsons disease (PD). The impairment of postural responses on PD is probably the most important cause of falls. These postural responses depend on vestibular, somatossensorial and visual inputs, and they are integrated on basal ganglia, brainstem and spinal cord. By use of the subjective visual vertical (SVV), this study evaluates a possible role of the vestibular system on the hysiopathology of postural instability. The SVV makes the judgment of gravitational vertical and is a specific test of otolith function. Objective: To analyze the SVV in patients with PD and to compare with normal controls; to correlate the direction of SVV-inclinations with the side of more impairment disease; to correlate the SVV with the Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), the Hoehn and Yahr (HY) scales, to determine if the inclination of SVV is related to the postural instability. Methods: Patients with idiopathic PD were submitted to: complete neurological examination; the scales UPDRS and HY; the clinical test to postural instability and the SVV test. The measurement of SVV was performed in 45 patients and 45 normal controls. Results: The SVV-inclination ranged from -2.7º to +2.4º, mean 0.18º and SD = 1.17 in controls, and from -6.4º to +5.6º, mean -0.50º and SD = 2.89 in patients. There was no difference in mean between patients and controls, but patients had a greater deviation. The variability evaluation in patients group used absolute values of SVV. The means of absolute values of SVV in controls and patients were 1.55º and 3.65º, respectively, and were greater in patients (p < 0.0001). There was a weak correlation between SSV and scores in the motor evaluation of UPDRS scale. A reasonable correlation was found between SVV values and scores in the HY scale. There was a good correlation between SVV and severity of postural instability. Conclusions: The error of judgment of SVV was significantly increased in the patients compared to controls. Further, there was a weak correlation with UPDRS and HY scales, and a good correlation of SVV with postural instability. These results suggest that the afferent pathways of vestibular system are impaired in patients with PD and could be involved in mechanisms underlying postural instability; so that, postural instability is not only a motor phenomemon
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Avaliação da função vestibular através da vertical visual subjetiva em pacientes com doença de Parkinson / Vestibular function evaluation by subjective visual vertical in patients with Parkinsons diseaseAline Mizuta Kozoroski Kanashiro 30 September 2009 (has links)
Introdução: A instabilidade postural é uma manifestação tardia da doença de Parkinson (DP), sendo incapacitante e um fator de risco para quedas. O comprometimento das respostas posturais na DP é provavelmente a causa mais importante das quedas. Estas respostas posturais dependem de informações vestibulares, somatossensoriais e visuais, que são integradas nos núcleos da base, tronco cerebral e medula espinhal. Este estudo avalia um possível papel do sistema vestibular na fisiopatologia da instabilidade postural através da vertical visual subjetiva (VVS). A VVS avalia o julgamento da vertical gravitacional e é um teste sensível da função otolítica. Objetivo: Analisar a VVS em pacientes com DP e comparar com os controles normais; correlacionar a direção das inclinações da VVS e o lado de maior comprometimento da doença; correlacionar a VVS com as escalas Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), Hoehn e Yahr (HY); determinar se as inclinações da VVS estão relacionadas à instabilidade postural. Métodos: Pacientes com DP foram submetidos a: exame neurológico completo; escalas UPDRS e HY; teste clínico para avaliação da instabilidade postural e o teste da VVS foi realizado em 45 pacientes e 45 controles normais. Resultados: As inclinações da VVS nos controles tiveram valores entre -2,7º a +2,4º, média +0,18º e DP = 1.17, e entre -6,4º a +5,6º, média -0,50º e DP = 2.89 nos pacientes. Não houve diferença das médias entre pacientes e controles, porém os pacientes tiveram variabilidade maior. A avaliação da variabilidade no grupo dos pacientes utilizou os valores absolutos de cada medida da VVS. As médias dos valores absolutos da VVS nos controles e pacientes foram 1,55º e 3,65º, respectivamente, sendo maiores nos pacientes (p<0,0001). Houve uma fraca correlação positiva entre os resultados da VVS a avaliação motora da escala UPDRS; razoável correlação positiva com a escala HY e uma boa correlação entre a VVS e a severidade da instabilidade postural. Conclusões: Os erros do julgamento da VVS foram significantemente maiores em pacientes comparados aos controles. Além disso, houve uma fraca correlação com as escalas UPDRS e Hoehn e Yahr, e boa correlação da VVS com a instabilidade postural. Estes resultados sugerem que as vias aferentes do sistema vestibular estão comprometidas nos pacientes com DP e poderiam estar envolvidas nos mecanismos que levam à instabilidade postural, indicando que a instabilidade postural não é um fenômeno exclusivamente motor / Introduction: Postural instability is a late manifestation of Parkinsons disease (PD). The impairment of postural responses on PD is probably the most important cause of falls. These postural responses depend on vestibular, somatossensorial and visual inputs, and they are integrated on basal ganglia, brainstem and spinal cord. By use of the subjective visual vertical (SVV), this study evaluates a possible role of the vestibular system on the hysiopathology of postural instability. The SVV makes the judgment of gravitational vertical and is a specific test of otolith function. Objective: To analyze the SVV in patients with PD and to compare with normal controls; to correlate the direction of SVV-inclinations with the side of more impairment disease; to correlate the SVV with the Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), the Hoehn and Yahr (HY) scales, to determine if the inclination of SVV is related to the postural instability. Methods: Patients with idiopathic PD were submitted to: complete neurological examination; the scales UPDRS and HY; the clinical test to postural instability and the SVV test. The measurement of SVV was performed in 45 patients and 45 normal controls. Results: The SVV-inclination ranged from -2.7º to +2.4º, mean 0.18º and SD = 1.17 in controls, and from -6.4º to +5.6º, mean -0.50º and SD = 2.89 in patients. There was no difference in mean between patients and controls, but patients had a greater deviation. The variability evaluation in patients group used absolute values of SVV. The means of absolute values of SVV in controls and patients were 1.55º and 3.65º, respectively, and were greater in patients (p < 0.0001). There was a weak correlation between SSV and scores in the motor evaluation of UPDRS scale. A reasonable correlation was found between SVV values and scores in the HY scale. There was a good correlation between SVV and severity of postural instability. Conclusions: The error of judgment of SVV was significantly increased in the patients compared to controls. Further, there was a weak correlation with UPDRS and HY scales, and a good correlation of SVV with postural instability. These results suggest that the afferent pathways of vestibular system are impaired in patients with PD and could be involved in mechanisms underlying postural instability; so that, postural instability is not only a motor phenomemon
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Sinais e sintomas vestibulares em pacientes que receberam tratamento com drogas derivadas da platina / Vestibular signs and symptoms in patients after platinum based chemotherapyDeutschmann, Sandra Maria 02 August 2016 (has links)
A toxicidade vestibular pode ser definida como danos que uma substância química causa sobre a estrutura e a função vestibular. Entre as drogas que podem causar a vestibulotoxicidade estão os agentes antineoplásicos como os derivados da platina. OBJETIVO: Identificar a frequência de ocorrência de alteração vestibular em pacientes oncológicos tratados com derivados da platina, os sinais e sintomas vestibulares nestes pacientes, e se a alteração vestibular pré-existente exacerba os sintomas eméticos durante a quimioterapia com derivados da platina. METODOLOGIA: Amostra foi composta por pacientes adultos com câncer que realizaram tratamento com drogas derivadas da platina. O protocolo para o monitoramento vestibular foi composto pelo questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI) Brasileiro, Testes da Função Vestibular (manobra de Dix-Hallpike e vecto-eletronistagmografia) e pela descrição de sintomas eméticos e tontura durante a quimioterapia e avaliação vestibular. RESULTADOS: Quarenta e oito pacientes realizaram a avaliação vestibular pré-quimioterapia, sendo que 23 (48%) apresentaram avaliação vestibular dentro da normalidade. Dezesseis pacientes submeteram-se ao monitoramento vestibular com avaliação antes e após tratamento, sendo que após o tratamento dois pacientes (12,5%) apresentaram avaliação vestibular dentro da normalidade e 14 (87,5%) apresentaram algum tipo de alteração vestibular, evidenciada somente pela prova calórica. Nenhum paciente referiu queixas vestibulares ao DHI na avaliação pré-tratamento, assim como quase todos os pacientes, exceto um, na avaliação pós tratamento. Apenas um (6,3%) com avaliação vestibular alterada pós-tratamento apresentou grau leve no DHI. A dose de cisplatina entre os pacientes que mostraram piora do quadro vestibular variou entre 160 e 400 mg/m² e dois pacientes foram tratados com carboplatina com dose de 2306 mg/m² e 1801 mg/m². Não houve diferença de manifestação dos sintomas eméticos/tontura durante a avaliação vestibular ou após quimioterapia entre os pacientes com e sem alteração vestibular prévia. Entretanto, os pacientes que referiram sintomas eméticos durante os ciclos de quimioterapia foram aqueles que manifestaram maior desconforto na PC, independente da dose de quimioterapia ou da alteração vestibular. CONCLUSÃO: Alteração vestibular ou a modificação do quadro vestibular ocorreu em 50% dos pacientes com câncer tratados com derivados da platina. O sinal mais frequente de alteração nos testes vestibulares foi a hiporreflexia à prova calórica, sem sintomas vestibulares relatados na vida diária destes pacientes. As alterações vestibulares pré-existentes não exacerbaram os sintomas eméticos durante a quimioterapia / Vestibular toxicity may be defined as a damage that chemical substances cause on the structure and the function of the vestibular system. Among the drugs that may cause vestibulotoxicity there are antineoplastic agents, such as those derived from platinum. OBJECTIVE: To identify the frequency of occurrence of vestibular alterations in cancer patients treated with platinum-based chemotherapy; the vestibular signs and symptoms in these patients, and whether the pre-existing vestibular alterations exacerbate emetic symptoms during chemotherapy with platinum-based drugs. METHODS: The sample was composed of adults who were treated of the cancer with platinum-based chemotherapy. The vestibular monitoring protocol involved the Brazilian Dizziness Handicap Inventory (DHI), Vestibular Function Tests (positioning nystagmus with Dix-Hallpike maneuver and vectoelectronystagmography) and the description of emetic symptoms and dizziness during chemotherapy and vestibular evaluation. RESULTS: Forty-eight subjects performed the pre-treatment vestibular evaluation, and 23 of them (48%) presented vestibular assessment within the normal range. Sixteen patients underwent the vestibular monitoring evaluation before and after treatment: after the treatment two patients (12.5%) showed normal vestibular assessment while 14 (87.5%) showed a vestibular disorder, basically in the caloric tests, but the alteration was considered a modification in their baseline stage in eight patients (50%). None of the patients reported complaints in the pre-treatment assessment, with a DHI scores within the normal range, as well as all the patients, except one, in the post treatment assessment (81,3%). Only one patient (6.3%) had a score above normal (mild complaint) with altered vestibular evaluation in the post treatment assessment. The dose of cisplatin among these patients who had a modification in the vestibular function varied from 160 to 400 mg/m² and two patients were treated with carboplatin with do of 2306 mg/m² and 1801 mg/m². There was no difference of emetic symptoms/dizziness during the chemotherapy or the vestibular evaluation among patients with or without previous vestibular alterations. However, patients who reported more emetic symptoms during chemotherapy cycles were those who showed greater discomfort in the caloric test, regardless of the dosage of chemotherapy or vestibular alteration. CONCLUSION: Vestibular alterations or modification of the baseline alteration were found in 50% of cancer patients treated with platinum-based chemotherapy. The most common sign of vestibular alteration in the vestibular tests was the hiporeflexia at the caloric test with no reported symptoms in their daily life. The preexisting vestibular alterations did not exacerbate emetic symptoms during chemotherapy
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Avaliação do equilíbrio em pacientes com esclerose múltipla / Balance evaluation in Multiple Sclerosis patientsVignola, Bruna Antinori Passeggio 17 July 2014 (has links)
As alterações do equilíbrio postural representam um dos principais sintomas relatados pelos pacientes com Esclerose Múltipla (EM), surgem logo no início da doença em pacientes minimamente comprometidos e são consideravelmente incapacitantes . Esses déficits são muitas vezes pouco valorizados pelas avaliações clínicas neurológicas convencionais. Os objetivos desse estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em pacientes com diagnóstico de EM e diferenciar as alterações clínicas entre pacientes com e sem queixa de desequilíbrio. Foram avaliados 98 pacientes, classificados através da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS) entre 0 e 4,5. Os pacientes foram divididos em 2 grupos de acordo com a presença da queixa de desequilíbrio (Grupo sem queixa - GS; Grupo com queixa - GQ). O protocolo de avaliação constou de escalas observacionais do equilíbrio (Escala de equilíbrio de BERG: EEB e Índice de marcha dinâmica: DGI), avaliação da percepção de vertical visual subjetiva (VVS), Escala de Severidade da Fadiga (FSS) e através do Inventário Beck de Depressão (BDI). Os grupos GS e GQ foram compostos por 49 pacientes cada um. Não houve diferença estatística na idade dos indivíduos entre os grupos, porém encontramos diferença significativa entre o tempo de diagnóstico da EM entre ambos. Foram encontradas diferenças significativas entre GS e GQ para os valores de EDSS, no entanto ambos os grupos permaneceram dentro da classificação de incapacidade leve da escala. Esse dado reforça a ideia de que o EDSS é insensível para detectar déficits funcionais sutis. Também foram encontradas diferenças significativas nos testes clínicos de equilíbrio, refletindo que o GQ apresenta pior equilíbrio estático e dinâmico, EEB e DGI, respectivamente. O GQ apresentou pior percepção da vertical gravitacional, VVS, com valor estatisticamente significativo, além de um pior relato nas avaliações de fadiga (FSS), e depressão (BDI). Adicionalmente, observamos correlações negativas significantes entre os valores de EDSS os testes de equilíbrio (EEB e DGI), e correlações positivas significantes entre o EDSS e a avaliação da VVS e FSS. Não observamos correlação entre o EDSS e BDI. A relação entre o teste da VVS e os testes observacionais do equilíbrio também se mostrou estatisticamente significante. Os resultados do nosso estudo evidenciaram que vários aspectos devem ser considerados para caracterizarmos adequadamente as alterações de equilíbrio em indivíduos com EM. Os testes clínicos do equilíbrio postural e a avaliação da fadiga devem ser adicionados à avaliação funcional de pacientes com EM, permitindo dessa forma, que os déficits funcionais mais sutis sejam detectados. Nenhum teste clínico isolado é capaz de avaliar com precisão tais alterações. Sendo assim, concluímos que os testes propostos contemplam a avaliação da complexa rede de informações responsáveis pela manutenção do controle postural e contribuem para a melhor caracterização das alterações do equilíbrio postural na EM, facilitando a elaboração de protocolos individuais de reabilitação física e o seguimento do curso clínico da doença. / Abnormal balance in patients with Multiple Sclerosis (MS) represents one of the major symptoms reported and emerging since the onset of the disease in MS patients with subtle impairments. These deficits are usually underestimated by common neurological clinical evaluation. In this study, our objective was to report balance alteration in MS patients and distinguish clinical alterations between MS patients with and without balance disorders complaints. Ninety eight MS patients were evaluated, with Expanded Disability Status Scale (EDSS) score between 0 and 4.5. Patients were divided into two groups according to their complaint about balance disorders (Without complaint - GS; with complaint - GQ). Patients were evaluated by qualitative balance assessments (Berg Balance Scale - BERG and Dynamic Gait Index - DGI), perception of subjective visual vertical test (SVV), fatigue severity scale (FSS) and Beck depression inventory (BDI). Both groups were constituted by forty-nine patients. GQ patients had higher EDSS score than GS patients, however, both were classified with mild impairments by the scale. These data reinforce the concept that EDSS is not sensitive to detect subtle impairments. GQ had worse performance in balance clinical tests (BERG and DGI) than GS patients. They had also worse perception of verticality and high levels of fatigue and depression than patients without balance disorders complaints. In addition, significant correlations were found between EDSS and BERG, DGI, SVV test and FSS. EDSS and BDI were not significantly correlated. These results showed that several clinical features must be considered to characterize balance disorders in MS. Balance clinical assessments and fatigue evaluation must be added to functional classification, allowing subtle impairments to be detected. Better characterization of balance disorders in MS improves the development of individual rehabilitation programs and allows the clinical course of disease follow-up
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Sinais e sintomas vestibulares em pacientes que receberam tratamento com drogas derivadas da platina / Vestibular signs and symptoms in patients after platinum based chemotherapySandra Maria Deutschmann 02 August 2016 (has links)
A toxicidade vestibular pode ser definida como danos que uma substância química causa sobre a estrutura e a função vestibular. Entre as drogas que podem causar a vestibulotoxicidade estão os agentes antineoplásicos como os derivados da platina. OBJETIVO: Identificar a frequência de ocorrência de alteração vestibular em pacientes oncológicos tratados com derivados da platina, os sinais e sintomas vestibulares nestes pacientes, e se a alteração vestibular pré-existente exacerba os sintomas eméticos durante a quimioterapia com derivados da platina. METODOLOGIA: Amostra foi composta por pacientes adultos com câncer que realizaram tratamento com drogas derivadas da platina. O protocolo para o monitoramento vestibular foi composto pelo questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI) Brasileiro, Testes da Função Vestibular (manobra de Dix-Hallpike e vecto-eletronistagmografia) e pela descrição de sintomas eméticos e tontura durante a quimioterapia e avaliação vestibular. RESULTADOS: Quarenta e oito pacientes realizaram a avaliação vestibular pré-quimioterapia, sendo que 23 (48%) apresentaram avaliação vestibular dentro da normalidade. Dezesseis pacientes submeteram-se ao monitoramento vestibular com avaliação antes e após tratamento, sendo que após o tratamento dois pacientes (12,5%) apresentaram avaliação vestibular dentro da normalidade e 14 (87,5%) apresentaram algum tipo de alteração vestibular, evidenciada somente pela prova calórica. Nenhum paciente referiu queixas vestibulares ao DHI na avaliação pré-tratamento, assim como quase todos os pacientes, exceto um, na avaliação pós tratamento. Apenas um (6,3%) com avaliação vestibular alterada pós-tratamento apresentou grau leve no DHI. A dose de cisplatina entre os pacientes que mostraram piora do quadro vestibular variou entre 160 e 400 mg/m² e dois pacientes foram tratados com carboplatina com dose de 2306 mg/m² e 1801 mg/m². Não houve diferença de manifestação dos sintomas eméticos/tontura durante a avaliação vestibular ou após quimioterapia entre os pacientes com e sem alteração vestibular prévia. Entretanto, os pacientes que referiram sintomas eméticos durante os ciclos de quimioterapia foram aqueles que manifestaram maior desconforto na PC, independente da dose de quimioterapia ou da alteração vestibular. CONCLUSÃO: Alteração vestibular ou a modificação do quadro vestibular ocorreu em 50% dos pacientes com câncer tratados com derivados da platina. O sinal mais frequente de alteração nos testes vestibulares foi a hiporreflexia à prova calórica, sem sintomas vestibulares relatados na vida diária destes pacientes. As alterações vestibulares pré-existentes não exacerbaram os sintomas eméticos durante a quimioterapia / Vestibular toxicity may be defined as a damage that chemical substances cause on the structure and the function of the vestibular system. Among the drugs that may cause vestibulotoxicity there are antineoplastic agents, such as those derived from platinum. OBJECTIVE: To identify the frequency of occurrence of vestibular alterations in cancer patients treated with platinum-based chemotherapy; the vestibular signs and symptoms in these patients, and whether the pre-existing vestibular alterations exacerbate emetic symptoms during chemotherapy with platinum-based drugs. METHODS: The sample was composed of adults who were treated of the cancer with platinum-based chemotherapy. The vestibular monitoring protocol involved the Brazilian Dizziness Handicap Inventory (DHI), Vestibular Function Tests (positioning nystagmus with Dix-Hallpike maneuver and vectoelectronystagmography) and the description of emetic symptoms and dizziness during chemotherapy and vestibular evaluation. RESULTS: Forty-eight subjects performed the pre-treatment vestibular evaluation, and 23 of them (48%) presented vestibular assessment within the normal range. Sixteen patients underwent the vestibular monitoring evaluation before and after treatment: after the treatment two patients (12.5%) showed normal vestibular assessment while 14 (87.5%) showed a vestibular disorder, basically in the caloric tests, but the alteration was considered a modification in their baseline stage in eight patients (50%). None of the patients reported complaints in the pre-treatment assessment, with a DHI scores within the normal range, as well as all the patients, except one, in the post treatment assessment (81,3%). Only one patient (6.3%) had a score above normal (mild complaint) with altered vestibular evaluation in the post treatment assessment. The dose of cisplatin among these patients who had a modification in the vestibular function varied from 160 to 400 mg/m² and two patients were treated with carboplatin with do of 2306 mg/m² and 1801 mg/m². There was no difference of emetic symptoms/dizziness during the chemotherapy or the vestibular evaluation among patients with or without previous vestibular alterations. However, patients who reported more emetic symptoms during chemotherapy cycles were those who showed greater discomfort in the caloric test, regardless of the dosage of chemotherapy or vestibular alteration. CONCLUSION: Vestibular alterations or modification of the baseline alteration were found in 50% of cancer patients treated with platinum-based chemotherapy. The most common sign of vestibular alteration in the vestibular tests was the hiporeflexia at the caloric test with no reported symptoms in their daily life. The preexisting vestibular alterations did not exacerbate emetic symptoms during chemotherapy
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Avaliação do equilíbrio em pacientes com esclerose múltipla / Balance evaluation in Multiple Sclerosis patientsBruna Antinori Passeggio Vignola 17 July 2014 (has links)
As alterações do equilíbrio postural representam um dos principais sintomas relatados pelos pacientes com Esclerose Múltipla (EM), surgem logo no início da doença em pacientes minimamente comprometidos e são consideravelmente incapacitantes . Esses déficits são muitas vezes pouco valorizados pelas avaliações clínicas neurológicas convencionais. Os objetivos desse estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em pacientes com diagnóstico de EM e diferenciar as alterações clínicas entre pacientes com e sem queixa de desequilíbrio. Foram avaliados 98 pacientes, classificados através da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS) entre 0 e 4,5. Os pacientes foram divididos em 2 grupos de acordo com a presença da queixa de desequilíbrio (Grupo sem queixa - GS; Grupo com queixa - GQ). O protocolo de avaliação constou de escalas observacionais do equilíbrio (Escala de equilíbrio de BERG: EEB e Índice de marcha dinâmica: DGI), avaliação da percepção de vertical visual subjetiva (VVS), Escala de Severidade da Fadiga (FSS) e através do Inventário Beck de Depressão (BDI). Os grupos GS e GQ foram compostos por 49 pacientes cada um. Não houve diferença estatística na idade dos indivíduos entre os grupos, porém encontramos diferença significativa entre o tempo de diagnóstico da EM entre ambos. Foram encontradas diferenças significativas entre GS e GQ para os valores de EDSS, no entanto ambos os grupos permaneceram dentro da classificação de incapacidade leve da escala. Esse dado reforça a ideia de que o EDSS é insensível para detectar déficits funcionais sutis. Também foram encontradas diferenças significativas nos testes clínicos de equilíbrio, refletindo que o GQ apresenta pior equilíbrio estático e dinâmico, EEB e DGI, respectivamente. O GQ apresentou pior percepção da vertical gravitacional, VVS, com valor estatisticamente significativo, além de um pior relato nas avaliações de fadiga (FSS), e depressão (BDI). Adicionalmente, observamos correlações negativas significantes entre os valores de EDSS os testes de equilíbrio (EEB e DGI), e correlações positivas significantes entre o EDSS e a avaliação da VVS e FSS. Não observamos correlação entre o EDSS e BDI. A relação entre o teste da VVS e os testes observacionais do equilíbrio também se mostrou estatisticamente significante. Os resultados do nosso estudo evidenciaram que vários aspectos devem ser considerados para caracterizarmos adequadamente as alterações de equilíbrio em indivíduos com EM. Os testes clínicos do equilíbrio postural e a avaliação da fadiga devem ser adicionados à avaliação funcional de pacientes com EM, permitindo dessa forma, que os déficits funcionais mais sutis sejam detectados. Nenhum teste clínico isolado é capaz de avaliar com precisão tais alterações. Sendo assim, concluímos que os testes propostos contemplam a avaliação da complexa rede de informações responsáveis pela manutenção do controle postural e contribuem para a melhor caracterização das alterações do equilíbrio postural na EM, facilitando a elaboração de protocolos individuais de reabilitação física e o seguimento do curso clínico da doença. / Abnormal balance in patients with Multiple Sclerosis (MS) represents one of the major symptoms reported and emerging since the onset of the disease in MS patients with subtle impairments. These deficits are usually underestimated by common neurological clinical evaluation. In this study, our objective was to report balance alteration in MS patients and distinguish clinical alterations between MS patients with and without balance disorders complaints. Ninety eight MS patients were evaluated, with Expanded Disability Status Scale (EDSS) score between 0 and 4.5. Patients were divided into two groups according to their complaint about balance disorders (Without complaint - GS; with complaint - GQ). Patients were evaluated by qualitative balance assessments (Berg Balance Scale - BERG and Dynamic Gait Index - DGI), perception of subjective visual vertical test (SVV), fatigue severity scale (FSS) and Beck depression inventory (BDI). Both groups were constituted by forty-nine patients. GQ patients had higher EDSS score than GS patients, however, both were classified with mild impairments by the scale. These data reinforce the concept that EDSS is not sensitive to detect subtle impairments. GQ had worse performance in balance clinical tests (BERG and DGI) than GS patients. They had also worse perception of verticality and high levels of fatigue and depression than patients without balance disorders complaints. In addition, significant correlations were found between EDSS and BERG, DGI, SVV test and FSS. EDSS and BDI were not significantly correlated. These results showed that several clinical features must be considered to characterize balance disorders in MS. Balance clinical assessments and fatigue evaluation must be added to functional classification, allowing subtle impairments to be detected. Better characterization of balance disorders in MS improves the development of individual rehabilitation programs and allows the clinical course of disease follow-up
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