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O modelo de Historiografia da ciência Kuhniano: da obra A estrutura das revoluções científicas aos ensaios tardios / Kuhnian historiography of science: from The strucuture of scientific revolutions until later essays

Aymoré, Debora de Sá Ribeiro 02 June 2010 (has links)
O objetivo central de nosso trabalho é analisar criticamente os aspectos centrais do modelo de historiografia da ciência proposto por Thomas Kuhn (1922-1996). Para alcançar este objetivo, começaremos o nosso exame com A estrutura das revoluções científicas (1962), que contém a primeira formulação mais completa sobre a estrutura de desenvolvimento da ciência, juntamente com o Posfácio de 1969. Em seguida, investigaremos alguns dos ensaios publicados nas coletâneas A tensão essencial (1977) e O caminho desde a estrutura (2000). Ao final da análise veremos que a historiografia de Kuhn tem como base o postulado da história real da ciência e os pressupostos da relação entre a história e a filosofia da ciência, da centralidade do paradigma, da pluralidade de leituras de texto e da relação entre história interna e externa da ciência. / The central aim of our work is to critically examine the central aspects of the historiography of science proposed by Thomas Kuhn (1922-1996). To achieve this goal, we will begin our examination with The structure of scientific revolutions (1962), which contains the first more complete formulation about the structure of scientific development, along with the Postscript of 1969. Then we will also investigate some essays in the collections The essential tension (1977) and The road since Structure (2000). After the analysis we realize that Kuhn\'s historiography is based on the postulate of the real history of science and the assumptions of the relationship between history and philosophy of science, the centrality of the paradigm, the plurality of readings of text and the relationship between internal and external history of science.
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O uso da experimentação como instrumento de ensino de física na formação continuada de professores

Araújo, Alessandro Batista de 10 July 2015 (has links)
Submitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-03-23T15:41:41Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Alessandro Batista de Araújo.pdf: 673573 bytes, checksum: d0965a2f9ea9f78bf0830c8468f6572f (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-03-23T15:42:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Alessandro Batista de Araújo.pdf: 673573 bytes, checksum: d0965a2f9ea9f78bf0830c8468f6572f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-23T15:42:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Alessandro Batista de Araújo.pdf: 673573 bytes, checksum: d0965a2f9ea9f78bf0830c8468f6572f (MD5) Previous issue date: 2015-07-10 / Esta pesquisa busca compreender como a prática experimental se relaciona com o cotidiano em diversas comunidades escolares em relação à construção de saberes e conceitos da linguagem científica, principalmente da Física, a partir das respostas de professores de Física do Ensino Médio a um questionário. A investigação foi fundamentada na existência de desafios e dificuldades com a linguagem científica, principalmente em física, por parte dos alunos e a pouca frequência e aplicabilidade de experimentos nas escolas, observando respostas sobre quais são os momentos em que os educadores utilizam determinados experimentos e os motivos pelos quais eles optam em realizá-los. Com isso, pretende-se estabelecer a relação entre a prática experimental e o universo escolar e quais as concepções desses educadores sobre como esse processo interfere na construção do conhecimento no ensino de ciências, em especial em Física. A partir do diálogo sobre as diferentes possibilidades de entender as relações entre a teoria e o experimento, propusemos baseados nas ideias de Thomas Kuhn, uma reflexão sobre como são escolhidos os critérios para a realização das práticas experimentais, os padrões utilizados e as novas formas de abordagem dos fenômenos como instrumento de ensino. Tais ideias permitem analisar se o método científico tradicional influencia os educadores nas decisões sobre a prática experimental, em caso positivo, como acontece essa influência e a consequente observação dos fenômenos, associados aos desafios provenientes da aceitação ou refutação de novos conhecimentos ou de novos conceitos que, de certa forma, estão relacionados à quebra de paradigma segundo Kuhn. / This work concerns about to understand the relationship between experimental practices and everyday life in various scholar comunities relateds to knowledge construction and scientific language concepts, mainly in Physics language, based on answers to a questionnaire by high school Physics teachers. The investigation was based on the existence of challenges and difficulties with scientific language, particularly in physics, by the students and the infrequently and applicability of experiments in schools, noting answers on what are the times when educators use certain experiments and reasons why they choose to perform them. We intend to establish a relation between experimental practice and the school universe and which are the concepts of teachers, who answered the questionnaire, about how this process interfere in the knowledge construction in the teaching of Sciences, especially in Physics. By the dialog about differents possibilities of understand the relation between the theory and the experiment, we propose, based on the ideas of Thomas Kuhn, a reflection about how are chosen the methods to perform the experimental practice, as well as the standard used and the new ways to verify phenomena as a teaching tool. These ideas allow to analize if and how the traditional scientific method influences teachers on their decisions about the experimental practice and on the observation of phenomena, associated with the challenges of acceptance or refutation of the new knowledges or of the new concepts that somehow are related with the paradigm shift of Kuhn.
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Ci?ncia e racionalidade em Thomas Kuhn

Silva, Adan John Gomes da 30 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AdanJGS_DISSERT.pdf: 1260280 bytes, checksum: 4c72b74ed2165c36e0e54f51ce17aed8 (MD5) Previous issue date: 2013-09-30 / The work aims to explore the impact that Thomas Kuhn‟s philosophical work had on the philosophy of science, especially on the common idea of scientific rationality. Besides this, it aims to make clear the position of the author about his understanding of what is to be rational in science. In order to achieve this goal we start giving a panoramic view of the philosophical scientific scene of the first half os the twentieth century, to evince the main character of the concept of rationality more accepted at Kuhn‟s time. In a second moment we show how the ideas of this author contrast with that concept, which gives rise to a series of criticisms of irrationalism. Lastly, we show how Kuhn circumvents these accusations by pointing to a new rationality concept, through which we can conciliate his philosophy with a description of the rational development of science / O trabalho pretende explorar o impacto que a obra filos?fica de Thomas Kuhn teve sobre a filosofia da ci?ncia, em especial sobre a ideia comum de racionalidade cient?fica. Ao lado disso, pretende esclarecer a posi??o do autor no que diz respeito ao seu entendimento do que seja racionalidade em ci?ncia. Para alcan?ar esse objetivo iniciamos dando um panorama da cena filos?fico-cient?fica da primeira metade do s?culo vinte, a fim de evidenciar o conceito de racionalidade comum na ?poca de Kuhn. Num segundo momento mostramos como as ideias desse autor contrastam com aquele conceito, o que d? vaz?o para uma s?rie de cr?ticas de irracionalismo. Por fim, mostramos como Kuhn contorna essas acusa??es ao apontar para um novo conceito de racionalidade, conceito gra?as ao qual podemos conciliar sua filosofia com uma descri??o do desenvolvimento racional da ci?ncia
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O modelo de Historiografia da ciência Kuhniano: da obra A estrutura das revoluções científicas aos ensaios tardios / Kuhnian historiography of science: from The strucuture of scientific revolutions until later essays

Debora de Sá Ribeiro Aymoré 02 June 2010 (has links)
O objetivo central de nosso trabalho é analisar criticamente os aspectos centrais do modelo de historiografia da ciência proposto por Thomas Kuhn (1922-1996). Para alcançar este objetivo, começaremos o nosso exame com A estrutura das revoluções científicas (1962), que contém a primeira formulação mais completa sobre a estrutura de desenvolvimento da ciência, juntamente com o Posfácio de 1969. Em seguida, investigaremos alguns dos ensaios publicados nas coletâneas A tensão essencial (1977) e O caminho desde a estrutura (2000). Ao final da análise veremos que a historiografia de Kuhn tem como base o postulado da história real da ciência e os pressupostos da relação entre a história e a filosofia da ciência, da centralidade do paradigma, da pluralidade de leituras de texto e da relação entre história interna e externa da ciência. / The central aim of our work is to critically examine the central aspects of the historiography of science proposed by Thomas Kuhn (1922-1996). To achieve this goal, we will begin our examination with The structure of scientific revolutions (1962), which contains the first more complete formulation about the structure of scientific development, along with the Postscript of 1969. Then we will also investigate some essays in the collections The essential tension (1977) and The road since Structure (2000). After the analysis we realize that Kuhn\'s historiography is based on the postulate of the real history of science and the assumptions of the relationship between history and philosophy of science, the centrality of the paradigm, the plurality of readings of text and the relationship between internal and external history of science.
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A estrutura das controvérsias científicas: a sociologia da ciência de Thomas Kuhn / The structure of scientific controversies: Thomas Kuhns sociology of science

Silva, Paulo Pirozelli Almeida 22 February 2018 (has links)
Como cientistas escolhem teorias? O objetivo de nossa tese é entender a resposta de Thomas Kuhn a este problema clássico da filosofia da ciência. Ao retirar o problema da escolha de teorias do campo metodológico e transportá-lo para o campo sociológico, Kuhn expõe os fundamentos de uma abordagem sociológica do desenvolvimento científico. Como tantos outros filósofos, Kuhn defende que teorias científicas são escolhidas a partir de valores epistêmicos critérios como precisão, consistência, abrangência, simplicidade e fecundidade. Segundo ele, porém, estes valores estão sujeitos a interpretações distintas: cientistas podem concordar quanto ao que se deve esperar de uma teoria, mas, em função de históricos pessoais e profissionais particulares, podem discordar em relação a qual delas melhor manifesta essas características. Mas se os cientistas aplicam os valores de maneiras distintas, em que sentido estes valores ditariam as suas escolhas? E, principalmente, como seria possível, dada a variabilidade dos valores, o consenso em uma comunidade de cientistas? A resposta de Kuhn, inaugurando sua abordagem sociológica, é a de que o acordo entre os membros da comunidade seria gerado por uma série de mecanismos sociais. Em primeiro lugar, a pedagogia e o treinamento dos cientistas, que tornaria as avaliações dos cientistas mais parecidas. Depois, a teoria de onda: a produção de novas evidências e argumentos responsáveis por convencer os adeptos de teorias rivais. Por último, a reestruturação da comunidade: a exclusão de membros resistentes e a divisão da comunidade em disciplinas distintas. A fim de esclarecer a natureza desta sociologia, discutiremos dois conjuntos de temas relacionados: os tipos de explicações de crença: racional e causal; e os níveis explicativos desta sociologia: indivíduos, comunidades e grupos. A última parte de nossa tese consiste em uma tentativa de sistematizar um modelo de explicação sociológica da dinâmica das controvérsias científicas, assim como apontar alguns caminhos para uma pesquisa empírica direcionada a estes tópicos. / How do scientists choose theories? The aim of our thesis is to understand Thomas Kuhn\'s answer to this classic problem in Philosophy of Science. By removing the theory-choice problem from the methodological field and transporting it to the sociological field, Kuhn sets out the foundations of a sociological approach to scientific development. Like so many other philosophers, Kuhn argues that scientific theories are chosen based on epistemic values criteria such as accuracy, consistency, scope, simplicity, and fruitfulness. However, these values are, according to him, subject to different interpretations: scientists may agree on what to expect from a theory, but depending on particular personal and professional histories, they may disagree as to which theory best expresses these characteristics. But if scientists apply values in different ways, in which sense would these values dictate scientists choices? And, especially, how could a consensus in a community of scientists be achieved, given the variability of values? Kuhn\'s answer, inaugurating his sociological approach, is that agreement among community members would be generated by a series of social mechanisms. First, the pedagogy and training of scientists, which make scientists appraisals more similar. Secondly, the wave-theory: the production of new evidence and arguments that convince the followers of rival theories. Finally, the restructuring of the community: the exclusion of resistant members and the division of the community into distinct disciplines. In order to clarify the nature of this sociology, we will discuss two sets of related themes: the types of explanations of belief: rational and causal; and the explanatory levels of this sociology: individuals, communities and groups. The last part of our thesis consists of an attempt to systematize a model of sociological explanation for the dynamics of scientific controversies, as well as to point out the ways to an empirical research directed to these topics.
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Thomas Kuhn e a concepção semântica de incomensurabilidade / Thomas Kuhn and the semantic conception of incommensurability

Silva, Paulo Pirozelli Almeida 04 July 2013 (has links)
Thomas Kuhn foi um dos mais importantes filósofos da ciência do século XX. Entre suas principais contribuições, destaca-se a tese da incomensurabilidade das teorias científicas. O presente trabalho visa mostrar como tal tese, apresentada originalmente no livro A estrutura das revoluções, de 1962, foi modificada por Kuhn ao longo dos anos, com foco em seus últimos artigos, escritos entre as décadas de 1980 e 1990. A incomensurabilidade é reduzida então a uma relação semântica restrita a certos pontos da linguagem (incomensurabilidade local). A fim de explicar como isso é possível, Kuhn é levado a pensar, em primeiro lugar, no aprendizado e funcionamento dos conceitos, e como se organizam em estruturas taxonômicas. Em seguida, elabora outros aspectos de uma filosofia da linguagem, como significado e verdade, que lhe permitem responder às principais críticas que haviam sido dirigidas à noção de incomensurabilidade originalmente exposta. / Thomas Kuhn was one of the most important philosophers of science of the twentieth century. Among his major contributions, there is the thesis of incommensurability of scientific theories. This work aims to show how this theory, originally presented in the book The Structure of Revolutions, from 1962, was modified by Kuhn over the years, focusing on his last articles, written between the 1980s and 1990s. The incommensurability is then reduced to a semantic relation restricted to certain portions of language (local incommensurability). To explain how this is possible, Kuhn is led to think, firstly, in the learning and operation of the concepts, and how they are organized in taxonomic structures. After that he elaborates other aspects of a philosophy of language, as meaning and truth, which allow him to answer the main criticisms which had been directed to the notion of incommensurability originally exposed.
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A estrutura das controvérsias científicas: a sociologia da ciência de Thomas Kuhn / The structure of scientific controversies: Thomas Kuhns sociology of science

Paulo Pirozelli Almeida Silva 22 February 2018 (has links)
Como cientistas escolhem teorias? O objetivo de nossa tese é entender a resposta de Thomas Kuhn a este problema clássico da filosofia da ciência. Ao retirar o problema da escolha de teorias do campo metodológico e transportá-lo para o campo sociológico, Kuhn expõe os fundamentos de uma abordagem sociológica do desenvolvimento científico. Como tantos outros filósofos, Kuhn defende que teorias científicas são escolhidas a partir de valores epistêmicos critérios como precisão, consistência, abrangência, simplicidade e fecundidade. Segundo ele, porém, estes valores estão sujeitos a interpretações distintas: cientistas podem concordar quanto ao que se deve esperar de uma teoria, mas, em função de históricos pessoais e profissionais particulares, podem discordar em relação a qual delas melhor manifesta essas características. Mas se os cientistas aplicam os valores de maneiras distintas, em que sentido estes valores ditariam as suas escolhas? E, principalmente, como seria possível, dada a variabilidade dos valores, o consenso em uma comunidade de cientistas? A resposta de Kuhn, inaugurando sua abordagem sociológica, é a de que o acordo entre os membros da comunidade seria gerado por uma série de mecanismos sociais. Em primeiro lugar, a pedagogia e o treinamento dos cientistas, que tornaria as avaliações dos cientistas mais parecidas. Depois, a teoria de onda: a produção de novas evidências e argumentos responsáveis por convencer os adeptos de teorias rivais. Por último, a reestruturação da comunidade: a exclusão de membros resistentes e a divisão da comunidade em disciplinas distintas. A fim de esclarecer a natureza desta sociologia, discutiremos dois conjuntos de temas relacionados: os tipos de explicações de crença: racional e causal; e os níveis explicativos desta sociologia: indivíduos, comunidades e grupos. A última parte de nossa tese consiste em uma tentativa de sistematizar um modelo de explicação sociológica da dinâmica das controvérsias científicas, assim como apontar alguns caminhos para uma pesquisa empírica direcionada a estes tópicos. / How do scientists choose theories? The aim of our thesis is to understand Thomas Kuhn\'s answer to this classic problem in Philosophy of Science. By removing the theory-choice problem from the methodological field and transporting it to the sociological field, Kuhn sets out the foundations of a sociological approach to scientific development. Like so many other philosophers, Kuhn argues that scientific theories are chosen based on epistemic values criteria such as accuracy, consistency, scope, simplicity, and fruitfulness. However, these values are, according to him, subject to different interpretations: scientists may agree on what to expect from a theory, but depending on particular personal and professional histories, they may disagree as to which theory best expresses these characteristics. But if scientists apply values in different ways, in which sense would these values dictate scientists choices? And, especially, how could a consensus in a community of scientists be achieved, given the variability of values? Kuhn\'s answer, inaugurating his sociological approach, is that agreement among community members would be generated by a series of social mechanisms. First, the pedagogy and training of scientists, which make scientists appraisals more similar. Secondly, the wave-theory: the production of new evidence and arguments that convince the followers of rival theories. Finally, the restructuring of the community: the exclusion of resistant members and the division of the community into distinct disciplines. In order to clarify the nature of this sociology, we will discuss two sets of related themes: the types of explanations of belief: rational and causal; and the explanatory levels of this sociology: individuals, communities and groups. The last part of our thesis consists of an attempt to systematize a model of sociological explanation for the dynamics of scientific controversies, as well as to point out the ways to an empirical research directed to these topics.
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Thomas Kuhn e a concepção semântica de incomensurabilidade / Thomas Kuhn and the semantic conception of incommensurability

Paulo Pirozelli Almeida Silva 04 July 2013 (has links)
Thomas Kuhn foi um dos mais importantes filósofos da ciência do século XX. Entre suas principais contribuições, destaca-se a tese da incomensurabilidade das teorias científicas. O presente trabalho visa mostrar como tal tese, apresentada originalmente no livro A estrutura das revoluções, de 1962, foi modificada por Kuhn ao longo dos anos, com foco em seus últimos artigos, escritos entre as décadas de 1980 e 1990. A incomensurabilidade é reduzida então a uma relação semântica restrita a certos pontos da linguagem (incomensurabilidade local). A fim de explicar como isso é possível, Kuhn é levado a pensar, em primeiro lugar, no aprendizado e funcionamento dos conceitos, e como se organizam em estruturas taxonômicas. Em seguida, elabora outros aspectos de uma filosofia da linguagem, como significado e verdade, que lhe permitem responder às principais críticas que haviam sido dirigidas à noção de incomensurabilidade originalmente exposta. / Thomas Kuhn was one of the most important philosophers of science of the twentieth century. Among his major contributions, there is the thesis of incommensurability of scientific theories. This work aims to show how this theory, originally presented in the book The Structure of Revolutions, from 1962, was modified by Kuhn over the years, focusing on his last articles, written between the 1980s and 1990s. The incommensurability is then reduced to a semantic relation restricted to certain portions of language (local incommensurability). To explain how this is possible, Kuhn is led to think, firstly, in the learning and operation of the concepts, and how they are organized in taxonomic structures. After that he elaborates other aspects of a philosophy of language, as meaning and truth, which allow him to answer the main criticisms which had been directed to the notion of incommensurability originally exposed.
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Incomensurabilidade e racionalidade científica em Thomas Kuhn: uma análise do relativismo epistemológico / Incommensurability and scientific rationality in Thomas Kuhn: an analysis of epistemological relativism

Guitarrari, Robinson 08 September 2004 (has links)
O debate atual sobre a racionalidade científica tem envolvido uma tomada de posição quanto ao relativismo epistemológico. Um dos focos do debate consiste na superação do relativismo presente em pronunciamentos de Thomas Kuhn sobre a escolha científica. Procurando libertar-se de um relativismo kuhniano nas justificações de escolhas científicas, Hilary Putnam e Larry Laudan apresentam estratégias bastante distintas. Putnam vê incoerências autodestrutivas em tal relativismo, especialmente por duas razões: sua formulação seria auto-refutante e, quanto aos atributos cognitivos, essa posição não permitiria distinguir o homem de qualquer outro ser. Laudan procurou desmistificar os efeitos que a incomensurabilidade kuhniana teria causado para uma visão de racionalidade dirigida por regras metodológicas e, além disso, buscou mostrar a falta de poder explicativo do relativismo decorrente dela. O presente trabalho investiga se ainda há razão para considerar que o relativismo gerado pela incomensurabilidade kuhniana constitui uma ameaça à racionalidade científica. Apresentamos um modelo kuhniano de racionalidade, com base em uma análise dos textos de Kuhn sobre a escolha de paradigmas, que ressalta o papel da incomensurabilidade de problemas e padrões científicos. Procuramos mostrar que duas das principais acusações de incoerência, elaboradas por Putnam, não atingem tal modelo. Por fim, defendemos que esse modelo kuhniano de racionalidade apresenta várias restrições para o efetivo estabelecimento das críticas que Laudan lhe dirige. / The current debate on scientific rationality has involved taking sides regarding the question of epistemological relativism. The debate is focused, among other things, in overcoming the relativism present in Thomas Kuhns statements about scientific choice. Hilary Putnam and Larry Laudan, aiming at dispensing with a Kuhnian relativism in the justification of scientific choices, propose quite different strategies. Putnam sees self-destructive incoherencies in such relativism, mainly for two reasons: first, its formulation would be self-defeating and, second, this position wouldnt allow one to distinguish man from any other being as regards cognitive attributes. Laudan attempted to demystify the effects that Kuhnian incommensurability could cause to a vision of rationality governed by methodological rules, and, furthermore, attempted to show the lack of explanatory power of the relativism that follows from it. The present work inquires whether there is still reason to consider that the relativism originated by Kuhnian incommensurability constitutes a menace to scientific rationality. We present a Kuhnian model of rationality, based on an analysis of Kuhns texts on paradigm choice, which highlights the role of incommensurability as regards scientific problems and standards. We aim to show that two of the main charges of incoherence, formulated by Putnam, arent able to affect the model. Lastly, we maintain that this Kuhnian model of rationality poses various constraints on the actual establishment of the criticisms directed against it by Laudan.
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Interaktionens pris : Mot en ny konstkritik

Berg, Erik January 2007 (has links)
<p>The paper discusses the problems contemporary Swedish art criticism faces when judging performance art and interactive art. Problems include among others that performance art is collectively ignored in Swedish newspaper art criticism. This prevents art critics from fair contextualising of contemporary performance art. Down in the rabbit hole, performance by Tris Vonna-Michell and its reception exemplifies these problems. Performance and interactive art seems to be disturbing art critics. Works of art which demands the viewer to take active part in its realisation makes it hard – not to say impossible - to maintain an objective point of wiew. Objectivity has been a condition to be able to judge a work of art since Kant’s theories 1791. In order to isolate all the problems concerning performance art and interactive art, the conditions of contemporary Swedish newspaper art criticism are described. To show that the general conditions and its problems have been discussed earlier, the paper also includes the latest big debate about Swedish art criticism. The paper shows that the problem for art critics to remain objective and independent from the work of art presented is not exclusive for performance and interactive art. It is an emblematic problem for Swedish art criticism 2006. This problem includes economic and careerist opportunities witch makes it hard for Swedish art critics to remain independent.</p>

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