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Estudo da variabilidade circadiana da temperatura corporal e ciclo vigília-sono do estudante trabalhador noturno / Study of circadian variability of body temperature and sleep-wake cycle student night shift workerCarmona, Luciane Ruiz, 1976- 02 February 2006 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T23:21:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Devido à crescente industrialização da sociedade, torna-se cada vez mais comum o trabalho em turnos, bem como o desenvolvimento do trabalho noturno, porém com pronunciado efeito negativo no sono, desempenho e saúde. Objetivo: Investigar os padrões do ciclo vigília-sono e a ritmicidade circadiana da temperatura corporal periférica, através das medidas tomadas no punho, do estudante de enfermagem do período diurno que trabalha no turno noturno. Método: Estudo longitudinal descritivo, com enfoque quantitativo, em que participaram 27 sujeitos adultos, auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalhavam no turno noturno, e que eram alunos do curso de graduação em Enfermagem de uma faculdade particular do interior paulista, no período diurno. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Ficha de Identificação, Questionário de Indivíduos Matutinos e Vespertinos (HO), Questionário de Sonolência de Epworth, Diário de Sono, durante 32 dias, divididos em período letivo e férias, e um termistor (Thermochron iButton®) no punho da mão não dominante, para verificação de temperatura do punho a cada 30 minutos. Resultados: Quanto ao ajuste dos dados de temperatura do punho a uma curva cosseno, com um período de 24 horas, foi verificada ritmicidade significante em 35,3% dos sujeitos no período letivo e em 93,7% dos sujeitos no período de férias, além da existência de ritmos diferentes de 24 horas, como de 12 e 16 horas. A média da amplitude rítmica da temperatura do punho foi menor no período letivo quando comparado ao período de férias. Houve diferença estatisticamente significativa no horário em que ocorreu a acrofase, quando comparado o período letivo sem trabalho e com trabalho (p<0,0001), período de férias sem trabalho e férias com trabalho (p<0,0001). Quanto ao tempo de sono, no período de férias, foi maior quando comparado ao letivo, assim como nos dias sem trabalho e nos dias em que não dormiram imediatamente após o trabalho noturno. Verificou-se diferença significativa quando comparado o tempo de sono no período de férias sem trabalho (8:34h) e período letivo sem trabalho (7:24h), com p<0,0001, e ainda nas férias com trabalho (5:11h) e letivo com trabalho (4:19h), com p=0,0496. Quanto à Meia Fase do Sono (MFS), houve diferença estatisticamente significativa entre os períodos letivo e férias com e sem trabalho. Os sujeitos apresentaram escores de sonolência entre 7,2 e 15,9, com média de 11,4, caracterizando prevalência de sonolência diurna excessiva. Conclusão: Verificou-se redução das horas de sono do estudante trabalhador noturno, devido a necessidade de frequentar as aulas no período matutino. Observou-se a presença de ritmos diferentes de 24 horas, especialmente durante o período letivo, e o deslocamento de fase da temperatura do punho, de acordo com a jornada de trabalho/estudo, com oposição de fase nos dias com trabalho quando comparado aos dias sem trabalho noturno. A maior potência espectral foi verificada no ritmo de 24 horas, tanto no período letivo como durante as férias, confirmando a hipótese de que a região do punho apresenta expressão rítmica bem definida e robusta. Os achados reforçam a ideia de que o estudo favorece o estabelecimento de rotina, porém pouco influencia no deslocamento da temperatura corporal, que demonstrou ser fortemente influenciada pelo trabalho noturno. Semelhantemente à acrofase, a meia fase do sono apresentou grande diversidade nos horários de ocorrência, porém com relação de fase mantida entre os ritmos, nos diferentes momentos do estudo / Abstract: Introduction: Due to the increasing industrialization of society, the work in shifts is becoming increasingly common, as well as the development of night work, although with a pronounced negative effect on the workers sleep, performance and health. Objective: to investigate the patterns of sleep-wake cycle and the circadian rhythmicity of peripheral body temperature, through measures taken at the wrist of nursing students who studies during the day and works on the night shift. Methods: longitudinal descriptive study, with a quantitative approach, involving 27 adult subjects, nursing assistants and technicians who worked in the night shift and were students of undergraduate nursing of a private college in São Paulo State, during the daytime. The following instruments were used: Identification Form, Morningness Eveningness Questionnaire of Horne and Östberg, Sleepiness Questionnaire Epworth, Sleep Diary, for 32 days, divided into school term and school vacations, and a thermistor (Thermochron iButton) on the non-dominant hand wrist to check the temperature of the wrist every 30 minutes. Results: The adjustment of the temperature data of the wrist to a cosine curve, within a 24-hour period, a significant rhythmicity was verified in 35.3% of subjects in the school term and 93.7% of subjects in the vacation period, apart from the existence of different rhythms of the 24 hours such as 12 and 16 hours. The average amplitude of the wrist temperature rhythm was lower in the scholl term when compared to the vacation period. There was a statistically significant difference in the time that the acrophase occurred, when comparing the school term on the days-off and on working days (p<0.0001), school vacation on the days-off and working days (p<0.0001). The sleep time during the school vacation was higher when compared to the school term, as well as on the days off and on the days when the subjects didn't sleep immediately after work. There was a significant difference when comparing the sleep time on the vacation period and days off (8:34) and school term and days off (7:24), p<0.0001, and also on vacation on working days (5:11) and school term on working days (4:19), p=0.0496. The Middle Phase of Sleep (MPS) there was a statistically significant difference between the school and vacation periods on working days and days off. The subjects presented EDS scores between 7.2 and 15.9, averaging 11.4, characterizing the prevalence of excessive daytime sleepiness. Conclusion: It was verified an intensification of the 14 reduction of hours of sleep of the night working student, because of the need to attend classes in the morning. The presence of rhythms different than 24 hours, was observed especially during the school term, and the phase transfer of the wrist temperature, according to the period of work/study, with phase opposition on working days when compared to days off. The greatest spectral power was observed in the 24-hour rhythm, either during school term or vacation, confirming the hypothesis that the region of the wrist shows a well-defined and robust rhythmic expression. The findings reinforce the idea that the study favors the establishment of routine, but has little influence in displacing the body temperature, wich proved to be strongly influenced by the night shift work. Similar to the acrophase, the MPS showed great diversity in times of occurrence, but with a phase relation maintained between the rhythms on the different times of study / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutor em Enfermagem
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Capacidade para o trabalho e trabalho noturno : um estudo com trabalhadores de enfermagem de um hospital universitarioChillida, Manuela de Santana Pi 26 May 2003 (has links)
Orientador: Maria Ines Monteiro Cocco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:16:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Às vésperas de discussões do sistema previdenciário de nosso país, que apontam para o aumento do tempo de trabalho necessário à aposentadoria e concomitante ao envelhecimento da população brasileira faz-se extremamente oportuno discutirmos a necessidade de medidas que visem a avaliação, manutenção, restauração e promoção da capacidade para o trabalho destes trabalhadores. Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a capacidade para o trabalho dos trabalhadores de enfermagem do período noturno de um hospital universitário, bem como descrever a prevalência de doenças auto-referidas e com diagnóstico médico. Foram utilizados para este estudo o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), instrumento desenvolvido por pesquisadores da Finlândia, questionário semi-estruturado desenvolvido por COCCO (1996) e um roteiro para observação. A população estudada era composta por 425 trabalhadores de enfermagem do período noturno de um hospital universitário do interior de São Paulo, foram entrevistados 312 trabalhadores, tota1izando a amostra. A idade da população variou entre 24 e 59 anos, sendo composta em sua maioria por mulheres, 82,6% tinha escolaridade igual ou superior a 11 anos. Os resultados mostraram um número considerável de trabalhadores com necessidade de melhora ou restauração da capacidade para o trabalho, uma vez que 28,2% da população apresentava ICT moderado ou baixo. Observando-se a análise univariada pode-se observar associação entre as variáveis: idade, sexo, escolaridade, idade em que começou a trabalhar, tempo de trabalho noturno, tempo de trabalho no hospital, índice de massa corpórea, todos os grupos de doenças e o índice de capacidade para o trabalho / Abstract: On the eve of discussions of the system pension of our country, that appear for the increase of the time of necessary work to the retirement and concomitant to the ageing of the Brazilian population it is done extremely opportune we discuss the need of measures that you/they seek the evaluation, maintenance, restoration and promotion of the capacity for these workers' work. This research aimed to evaluate work ability of nursing of health care nurses the night period of an university hospital work, a to describe the prevalence of solemnity-referred diseases and with medical diagnosis. They were used for this study the Work Ability Index (ICT), instrument developed by researchers of Finland, semi-structured questionnaire developed by COCCO (1996) and of observation itinerary. The studied population was composed by 425 workers ofnursing ofthe night period ofan university hospital of the interior of São Paulo, 312 workers were interviewed, totaling 73,4% ofthe popuJation. The age of the population varied between 24 and 59 years, being this composed population in hislher majority for women, 82,6% ofthe population bave education same or superior to 11 years. The resuhs showed a considerable number of workers with improvement need or restoration of the work ability once 28,2% of the population presented moderate ICT or Iow. Being observed the analysis univariada association can be observed among the variables: age, sex, education, age in tbat helshe began to work, time of night work, time of work in the hospital, index of corporal mass, all of the groups of diseases and the work Ability index / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Avaliação dos impactos do trabalho em turnos noturnos na produção de citocinas inflamatórias salivares e na secreção dos hormônios rítmicos melatonina e cortisol / Effects of night work in salivary cytokine production and salivary melatonin and cortisol secretionReinhardt, Érica Lui 05 April 2013 (has links)
Introdução. Embora necessário ao desenvolvimento econômico e bastante disseminado na sociedade atual, o trabalho em turnos noturnos fixos contribui para consequências sociais negativas e prejuízos à saúde dos trabalhadores deste turno de trabalho. Objetivo. Investigar possíveis efeitos do trabalho em turnos fixos noturnos sobre o sono e biomarcadores hormonais e inflamatórios selecionados. Métodos. Estudo transversal em indústria de metais sanitários da cidade de São Paulo, de que participaram 17 trabalhadores do sexo masculino do turno noturno (das 21h às 6h) e 21 trabalhadores de um dos turnos diurnos (das 7h às 17 h). Dados sociodemográficos, de saúde e de condições de trabalho e sobre fadiga, sonolência, estresse e matutinidade-vespertinidade foram obtidos por questionário. O ciclo atividade/repouso foi avaliado por actimetria e por protocolo diário de atividades durante 10 dias consecutivos, abrangendo ao menos um ciclo de turnos completo. Amostras de saliva coletadas em momentos diferentes durante três dias de trabalho foram analisadas por ELISA para determinação das concentrações dos cinco biomarcadores. Todos os dados obtidos foram então submetidos às análises matemáticas e estatísticas mais adequadas a cada caso. Resultados. O trabalho noturno foi associado a uma diminuição na secreção da melatonina e a alterações em seu ritmo de secreção. Foram observadas também alterações no ritmo de secreção do cortisol e no padrão de variação diário das citocinas salivares TNF, IL-1 e IL-6. Nos trabalhadores diurnos, a privação parcial do sono foi associada a aumento significativo da concentração da IL-6 na saliva. Um maior grau de dessincronização crônica entre os trabalhadores noturnos estaria associado a um maior encurtamento do sono diurno em dias de trabalho, a uma grande variabilidade no ritmo circadiano de secreção do cortisol e a uma maior variabilidade no padrão de variação diário da produção da IL-1 salivar. Conclusões. Os resultados indicam que o trabalho noturno em turnos fixos pode vir a ocasionar prejuízos à saúde dos trabalhadores deste esquema de turnos, tornando-o desaconselhável desse ponto de vista. Diferentes graus de sincronização do sistema de temporização endógeno estariam associados a maior ou menor adaptação ao trabalho em turnos noturnos fixos, com possíveis reflexos, em médio e longo prazos, sobre a tolerância ao trabalho em turnos e os efeitos à saúde nesses trabalhadores. Turnos diurnos com um horário de início associados à privação parcial do sono também poderiam acarretar prejuízos futuros à saúde desses trabalhadores / Introduction. Despite its relevance for the economic development and widespread employment in modern societies, night work contributes to social distress and health injuries of workers. Aim. Assess the effects of permanent night work on sleep and selected hormonal and inflammatory biomarkers. Methods. This cross-sectional study in a sanitary metals industry in São Paulo, Brazil, included only male workers. Demographic, health and working conditions data were obtained for seventeen permanent night workers (shift hours: 21:00 to 6:00) and twenty one permanent day workers (shift hours: 7:00 to 17:00). They also answered questionnaires about fatigue, sleepiness, stress and morningness-eveningness. Activity/rest cycle was evaluated by actimetry and activity protocols for ten consecutive days, thus covering at least an entire shift work cycle. Saliva samples collected in different moments for three workdays were submitted to ELISA analysis for the assessment of the salivary levels of the five biomarkers. All data were further submitted to the appropriate mathematical and statistical analyzes. Results. Night work was associated with lower levels of salivary melatonin and with a disturbed rhythm of secretion. It was also associated with disturbances in the cortisol rhythm and in the daily variation pattern of salivary cytokines TNF, IL-1, and IL-6. Partial sleep deprivation was associated with significant elevated levels of salivary IL-6. Higher levels of chronic dessinchronization among night workers were associated with a shorter day sleep during workdays, great variability in the cortisol rhythm and to more variability in the daily variation pattern of salivary IL-1. Conclusions. Permanent night work might cause health injuries and should be avoided. Distinct levels of desynchronization seem to be associated with a better or worse adaptation to permanent night work, which could be later reflected in the tolerance to shift work and general health of night workers. An early morning start of day shifts is associated with partial sleep deprivation and could cause later health injuries; for this reason, they should also be avoided
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Perfil de saúde de descendentes e trabalhadoras expostas ao trabalho noturno durante a gestação / Metabolic profile of workers\' offspring exposed to night work during pregnancyNehme, Patricia Xavier Soares de Andrade 07 December 2018 (has links)
Objetivo: Investigar os padrões de produção de melatonina, sono e metabolismo de trabalhadoras gestantes e não gestantes, diurnas e noturnas. Também se constituiu como objetivo do presente estudo, analisar parâmetros de saúde dos recém-nascidos e dos filhos das trabalhadoras estudadas, segundo o turno de trabalho materno. Métodos: Foram realizados dois estudos paralelos em um hospital público da cidade de São Paulo. No primeiro estudo foram investigados os padrões de produção de melatonina, sono, antropometria, parâmetros metabólicos, hábitos de vida e alimentares de gestantes trabalhadoras diurnas e noturnas e alguns parâmetros metabólicos dos recém-nascidos. No segundo estudo, foram analisados os padrões de produção de melatonina, sono, antropometria, parâmetros metabólicos, hábitos de vida e alimentares de trabalhadoras diurnas e noturnas e alguns parâmetros metabólicos e alimentares entre os filhos das trabalhadoras, de acordo com o turno de trabalho. Resultados: Os produtos deste estudo estão descritos sob a forma de três manuscritos. O primeiro refere-se à hipótese principal do estudo, na qual trabalhadoras sujeitas a alterações dos níveis de melatonina, a qual é reduzida mediante a exposição à luz durante a noite, são mais propensas a desenvolver problemas de saúde, os quais podem ser ocasionados pelo trabalho noturno e comprometem, inclusive, os descendentes das trabalhadoras. O segundo manuscrito apresenta o estudo com as gestantes, e analisa o perfil de produção de melatonina ao longo da gestação, segundo os turnos de trabalho, discutindo-se adicionalmente, os reflexos na saúde dos recémnascidos. O terceiro manuscrito apresenta o estudo realizado com mães e filhos, sob a ótica da influência da exposição à luz à noite durante gestação, e a consequente redução da melatonina com possíveis repercussões no metabolismo dos filhos que já estão na primeira infância ou adolescência. Conclusão: A hipótese apresentada no primeiro artigo foi testada nos estudos subsequentes. Em relação ao estudo com gestantes, apresentado no segundo artigo, destaca-se a redução da produção de melatonina nas trabalhadoras noturnas quando comparadas às diurnas, além do escore de Apgar mais baixo entre os recém-nascidos das noturnas. O terceiro artigo, o qual apresenta estudo realizado com as trabalhadoras não gestantes e seus filhos, não verificou diferenças significantes nos parâmetros metabólicos dos filhos, segundo o turno de trabalho materno. A produção de melatonina das trabalhadoras noturnas parece ter sido afetada pela exposição ao trabalho noturno. Também parece que a melatonina pode ter um efeito positivo na manutenção de boas condições de saúde ao longo da gestação. Não é possível afirmar que as repercussões da exposição ao trabalho noturno, incluindo a redução de melatonina, possam apresentar efeitos no decorrer da vida dos filhos das trabalhadoras noturnas. / Aim: To investigate the patterns of melatonin production, sleep and metabolism of pregnant and non-pregnant, day and night workers. The purpose of the present study was also to analyze some of health parameters of newborns and the offspring from women workers, according to the maternal shift work. Methods: Two parallel studies were performed in a public hospital in the São Paulo city. In the first study, the patterns of melatonin production, sleep, anthropometry, metabolic parameters, and eating habits of day and night pregnant workers and some metabolic parameters of the newborn were investigated. The second study investigated the production patterns of melatonin, sleep, anthropometry, metabolic parameters, life and eating habits of day and night workers and some metabolic and eating habits among the offspring according to the mother\'s shift work. Results: The products of this study are described in the form of three manuscripts. The first refers to the main hypothesis of the study, in which workers who are subject to changes in melatonin levels, reduced by exposure to light at night, are more likely to develop health problems, even compromising the descendants of women workers. The second manuscript presents the study with the pregnant women, and analyzes the profile of melatonin production during the gestation, according to the work shifts, discussing additionally, the reflexes in the health of the newborns. The third manuscript describes the study carried out with mothers and children, considering the influence of exposure to light at night during gestation, and the consequent reduction of melatonin with possible repercussions on the metabolism of children who are already in their infancy or adolescence. Conclusion: The hypothesis presented in the first study was tested in subsequent studies. Regarding the investigation with pregnant women, presented in the second study, we highlight the reduction of melatonin production in night workers when compared to day workers, in addition to the lower Apgar score among offspring from mother\'s night workers. The third study, which was carried out with nonpregnant women and their offsprings, did not verify significant differences in the metabolic parameters of the offspring, according to the maternal shift work. The melatonin production of night workers seems to have been affected by exposure to night work. It also appears that melatonin may have a positive effect on maintaining good health throughout pregnancy. It is not possible to state that the repercussions of exposure to night work, including the reduction of melatonin, may have effects over the lives of the night worker\'s offspring.
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Avaliação dos impactos do trabalho em turnos noturnos na produção de citocinas inflamatórias salivares e na secreção dos hormônios rítmicos melatonina e cortisol / Effects of night work in salivary cytokine production and salivary melatonin and cortisol secretionÉrica Lui Reinhardt 05 April 2013 (has links)
Introdução. Embora necessário ao desenvolvimento econômico e bastante disseminado na sociedade atual, o trabalho em turnos noturnos fixos contribui para consequências sociais negativas e prejuízos à saúde dos trabalhadores deste turno de trabalho. Objetivo. Investigar possíveis efeitos do trabalho em turnos fixos noturnos sobre o sono e biomarcadores hormonais e inflamatórios selecionados. Métodos. Estudo transversal em indústria de metais sanitários da cidade de São Paulo, de que participaram 17 trabalhadores do sexo masculino do turno noturno (das 21h às 6h) e 21 trabalhadores de um dos turnos diurnos (das 7h às 17 h). Dados sociodemográficos, de saúde e de condições de trabalho e sobre fadiga, sonolência, estresse e matutinidade-vespertinidade foram obtidos por questionário. O ciclo atividade/repouso foi avaliado por actimetria e por protocolo diário de atividades durante 10 dias consecutivos, abrangendo ao menos um ciclo de turnos completo. Amostras de saliva coletadas em momentos diferentes durante três dias de trabalho foram analisadas por ELISA para determinação das concentrações dos cinco biomarcadores. Todos os dados obtidos foram então submetidos às análises matemáticas e estatísticas mais adequadas a cada caso. Resultados. O trabalho noturno foi associado a uma diminuição na secreção da melatonina e a alterações em seu ritmo de secreção. Foram observadas também alterações no ritmo de secreção do cortisol e no padrão de variação diário das citocinas salivares TNF, IL-1 e IL-6. Nos trabalhadores diurnos, a privação parcial do sono foi associada a aumento significativo da concentração da IL-6 na saliva. Um maior grau de dessincronização crônica entre os trabalhadores noturnos estaria associado a um maior encurtamento do sono diurno em dias de trabalho, a uma grande variabilidade no ritmo circadiano de secreção do cortisol e a uma maior variabilidade no padrão de variação diário da produção da IL-1 salivar. Conclusões. Os resultados indicam que o trabalho noturno em turnos fixos pode vir a ocasionar prejuízos à saúde dos trabalhadores deste esquema de turnos, tornando-o desaconselhável desse ponto de vista. Diferentes graus de sincronização do sistema de temporização endógeno estariam associados a maior ou menor adaptação ao trabalho em turnos noturnos fixos, com possíveis reflexos, em médio e longo prazos, sobre a tolerância ao trabalho em turnos e os efeitos à saúde nesses trabalhadores. Turnos diurnos com um horário de início associados à privação parcial do sono também poderiam acarretar prejuízos futuros à saúde desses trabalhadores / Introduction. Despite its relevance for the economic development and widespread employment in modern societies, night work contributes to social distress and health injuries of workers. Aim. Assess the effects of permanent night work on sleep and selected hormonal and inflammatory biomarkers. Methods. This cross-sectional study in a sanitary metals industry in São Paulo, Brazil, included only male workers. Demographic, health and working conditions data were obtained for seventeen permanent night workers (shift hours: 21:00 to 6:00) and twenty one permanent day workers (shift hours: 7:00 to 17:00). They also answered questionnaires about fatigue, sleepiness, stress and morningness-eveningness. Activity/rest cycle was evaluated by actimetry and activity protocols for ten consecutive days, thus covering at least an entire shift work cycle. Saliva samples collected in different moments for three workdays were submitted to ELISA analysis for the assessment of the salivary levels of the five biomarkers. All data were further submitted to the appropriate mathematical and statistical analyzes. Results. Night work was associated with lower levels of salivary melatonin and with a disturbed rhythm of secretion. It was also associated with disturbances in the cortisol rhythm and in the daily variation pattern of salivary cytokines TNF, IL-1, and IL-6. Partial sleep deprivation was associated with significant elevated levels of salivary IL-6. Higher levels of chronic dessinchronization among night workers were associated with a shorter day sleep during workdays, great variability in the cortisol rhythm and to more variability in the daily variation pattern of salivary IL-1. Conclusions. Permanent night work might cause health injuries and should be avoided. Distinct levels of desynchronization seem to be associated with a better or worse adaptation to permanent night work, which could be later reflected in the tolerance to shift work and general health of night workers. An early morning start of day shifts is associated with partial sleep deprivation and could cause later health injuries; for this reason, they should also be avoided
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Influência do turno de trabalho noturno sobre a pressão arterial e prevalência de hipertensão em equipe de enfermagem de hospital de grande porteSfredo, Carla Cristina Farias January 2009 (has links)
Objective: To evaluate the association between shift work and blood pressure, pre-hypertension and hypertension in nursing personnel of a large general hospital. Methods: In a cross-sectional survey, 493 nurses, nurse technicians and assistants, were selected at random in a large general hospital. Hypertension was diagnosed by the mean of four automatic blood pressure readings>= 140/90 mmHg or use of blood pressure lowering agents, and pre-hypertension by systolic blood pressure>= 120-139 or diastolic blood pressure>= 80-89 mmHg. Risk factors for hypertension were evaluated by a standardized questionnaire and anthropometric measurements. The association between turns of work, defined as day or night, and by the combination of turns, and blood pressure, pre-hypertension and hypertension was explored in bivariate and multivariate analyses, controlling for risk factors for hypertension by covariance analysis and modified regression Poisson. Results: The mean age of the participants was 34.3 ± 9.4 years and 88.2% were women. Night shift workers were older, more frequently married or divorced, and less educated. The prevalence of hypertension in the whole sample was 16%, and 28% had pre-hypertension. Blood pressure (after adjustment for confounding) was not different in day and night shift workers. The prevalence of hypertension and pre-hypertension by shift work (day/night and combination of turns) was not different in the bivariate analysis and after adjustment for confounding (all risk ratios = 1.0). Conclusion: Night shift work is not associated with blood pressure, hypertension and pre-hypertension in nurses and nurses assistants working in a large general hospital.
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Influência do turno de trabalho noturno sobre a pressão arterial e prevalência de hipertensão em equipe de enfermagem de hospital de grande porteSfredo, Carla Cristina Farias January 2009 (has links)
Objective: To evaluate the association between shift work and blood pressure, pre-hypertension and hypertension in nursing personnel of a large general hospital. Methods: In a cross-sectional survey, 493 nurses, nurse technicians and assistants, were selected at random in a large general hospital. Hypertension was diagnosed by the mean of four automatic blood pressure readings>= 140/90 mmHg or use of blood pressure lowering agents, and pre-hypertension by systolic blood pressure>= 120-139 or diastolic blood pressure>= 80-89 mmHg. Risk factors for hypertension were evaluated by a standardized questionnaire and anthropometric measurements. The association between turns of work, defined as day or night, and by the combination of turns, and blood pressure, pre-hypertension and hypertension was explored in bivariate and multivariate analyses, controlling for risk factors for hypertension by covariance analysis and modified regression Poisson. Results: The mean age of the participants was 34.3 ± 9.4 years and 88.2% were women. Night shift workers were older, more frequently married or divorced, and less educated. The prevalence of hypertension in the whole sample was 16%, and 28% had pre-hypertension. Blood pressure (after adjustment for confounding) was not different in day and night shift workers. The prevalence of hypertension and pre-hypertension by shift work (day/night and combination of turns) was not different in the bivariate analysis and after adjustment for confounding (all risk ratios = 1.0). Conclusion: Night shift work is not associated with blood pressure, hypertension and pre-hypertension in nurses and nurses assistants working in a large general hospital.
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Influência do turno de trabalho noturno sobre a pressão arterial e prevalência de hipertensão em equipe de enfermagem de hospital de grande porteSfredo, Carla Cristina Farias January 2009 (has links)
Objective: To evaluate the association between shift work and blood pressure, pre-hypertension and hypertension in nursing personnel of a large general hospital. Methods: In a cross-sectional survey, 493 nurses, nurse technicians and assistants, were selected at random in a large general hospital. Hypertension was diagnosed by the mean of four automatic blood pressure readings>= 140/90 mmHg or use of blood pressure lowering agents, and pre-hypertension by systolic blood pressure>= 120-139 or diastolic blood pressure>= 80-89 mmHg. Risk factors for hypertension were evaluated by a standardized questionnaire and anthropometric measurements. The association between turns of work, defined as day or night, and by the combination of turns, and blood pressure, pre-hypertension and hypertension was explored in bivariate and multivariate analyses, controlling for risk factors for hypertension by covariance analysis and modified regression Poisson. Results: The mean age of the participants was 34.3 ± 9.4 years and 88.2% were women. Night shift workers were older, more frequently married or divorced, and less educated. The prevalence of hypertension in the whole sample was 16%, and 28% had pre-hypertension. Blood pressure (after adjustment for confounding) was not different in day and night shift workers. The prevalence of hypertension and pre-hypertension by shift work (day/night and combination of turns) was not different in the bivariate analysis and after adjustment for confounding (all risk ratios = 1.0). Conclusion: Night shift work is not associated with blood pressure, hypertension and pre-hypertension in nurses and nurses assistants working in a large general hospital.
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Efeitos do trabalho noturno nos ritmos circadianos de marcadores do processo inflamatório / Effects of night work on circadian rhythms of markers of inflammationBurgos, Leana Gonçalves Araujo 22 June 2015 (has links)
Introdução: Uma das reconhecidas consequências do trabalho noturno nos trabalhadores é a perda da ordem temporal interna, a qual resulta em alterações fisiopatológicas. Objetivo: O presente estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos do turno noturno de traballho na concentração e no ritmo circadiano de citocinas inflamatórias de trabalhadores de linha de produção e operadores de máquinas. Material e Métodos: Estudo transversal realizado em uma empresa do setor de bebidas. Na Etapa 1 foram avaliados em 123 trabalhadores (56 do turno fixo diurno e 67 do turno fixo noturno), dados sociodemográficos, condições de vida e lazer, condições e organização do trabalho, morbidades, sintomas osteomusculares, fadiga, sonolência excessiva e dados antropométricos. Quinze voluntários do turno diurno, 15 do turno noturno em período de trabalho e em momento de férias participaram da Etapa 2. Durante sete dias foram coletados dados do padrão de sono e vigília e em um Dia de Trabalho e um Dia de Folga foram realizadas coletas salivares em intervalos de três horas, durante a vigília, para estimar a concentração de melatonina, IL-1 e IL-6, além de coletados dados de sonolência, fadiga e dor. Também foi realizada coleta de urina para medir 6-sulfatoximelatonina após o episódio principal de sono. Foram verificadas diferenças de médias entre os dados dos grupos obtidos na Etapa 1, assim como análises de Odds Ratio. A ANOVA Nested foi utilizada na Etapa 2 para comparar os grupos (Diurno, Noturno e Noturno-Férias), seguida do teste de contraste de Dunnet. A Etapa 3 comparou a curva das citocinas IL-1, IL-6 e TNF- na saliva e no sangue em 7 indivíduos saudáveis em laboratório. O método do Cosinor individual e populacional foi aplicado para verificar ritmicidade circadiana. Resultados: Os resultados revelaram que os trabalhadores noturnos tinham menor amplitude do ritmo da melatonina salivar que os diurnos. Embora a concentração de 6-sulfatoximelatonina também tenha sido menor entre os trabalhadores noturnos comparados com os diurnos, sua concentração foi mais elevada durante as férias. Nas férias se observou um aumento da duração do sono, apesar de não ter sido verificada nenhuma diferença entre os parâmetros do sono principal e do cochilo entre os trabalhadores dos turnos diurnos e noturno no período de trabalho. No entanto, a acrofase da citocina IL-6 ocorreu em horário similar nos três grupos, ainda que os trabalhadores noturnos tenham apresentado maior concentração dessa citocina. A IL-1 apresentou ritmicidade apenas para o grupo diurno. Não houve diferença na prevalência de doenças entre os Grupos Diurno e Noturno. Os dados com os indivíduos em laboratório com ambiente controlado demonstraram ausência de ritmicidade da IL-1 e presença de ritmicidade da IL-6 tanto no sangue quanto na saliva. Conclusão: Trabalhadores noturnos estavam dessincronizados e apresentaram privação parcial de sono. O período de férias levou ao aumento da duração do sono; aumento da secreção de melatonina medida pela 6-sulfatoximelatonina, além da diminuição da sonolência, fadiga, dor e concentração de IL-1. Esses achados evidenciam as consequências negativas na saúde que o turno noturno de trabalho pode ocasionar e demonstram que há parcial reversão desses efeitos nas férias. / Introduction: A recognized consequence of night shift work on employees is the loss of internal temporal order, which results in pathophysiological alterations. Objective: This study aimed to evaluate the effects of night shift work on the level and circadian rhythm of inflammatory cytokines of line workers and machine operators. Methods: A cross-sectional study was conducted in a beverage company. On stage 1 of the study, demographic data, living and leisure conditions, work conditions and organization, morbidity, musculoskeletal symptoms, fatigue, excessive sleepiness and anthropometric data of 123 workers (56 fixed day workers and 67 fixed night shift workers) were evaluated. Fifteen volunteers from day shift, 15 from night shift, and 15 from the same night shift during vacation participated in stage 2. During seven consecutive days, data were collected regarding the pattern of sleep and wakefulness. Also, on one work day and one day off, within this 7 days, saliva samples were collected every three hours while subjects were awake to evaluate melatonin, IL-1 and IL-6, in addition to drowsiness, fatigue and pain data were also collected. Furthermore, urine samples were collected to measure 6-sulphatoxymelatonin after the main sleep episode. Mean differences between groups and analysis of Odds Ratio were used to evaluate the data collected on stage 1. For the analysis of data collected on stage 2, Nested ANOVA followed by Dunnet contrast test were used in order to compare the three groups (Day, Night and Night-vacation). On stage 3, salivary and blood IL-1, IL-6 and TNF- citokine curves from seven healthy subjects kept in a controled laboratory environment were compared. Individual and populational Cosinor was the method used to verify circadian rhythmicity in stage 2 and 3. Results: The results showed that night workers had lower amplitude of the rhythm of salivary melatonin then day workers. Although the concentration of 6-sulphatoxymelatonin was lower among night shift workers compared to day workers, its concentration was higher during vacation time. During vacation, an increase in sleep duration was observed, even though no differences between the main parameters of sleep and nap between day and night workers during work period were found. However, the IL-6 cytokine acrophase occurred in similar periods among the three groups, even though the night shift workers had a higher concentration of this cytokine. The IL-1 showed rhythmicity only for day workers. There was no difference in the prevalence of diseases among day and night workers. The data collected from healthy subjects in controlled environment showed absence of rhythmicity for IL-1, but presence of rhythmicity for IL-6 present in both blood and saliva. Conclusion: Night shift workers were desynchronized and showed signs of partial sleep deprivation. During vacation, sleep duration was increased; melatonin secretion measured by the 6-sulphatoxymelatonin was increased, in addition to decreased drowsiness, fatigue, pain and concentration of IL-1. These findings highlight the negative health consequences that night shift work can cause and show that there are partial reverse effects of these changes during vacation.
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Efeitos do trabalho noturno nos ritmos circadianos de marcadores do processo inflamatório / Effects of night work on circadian rhythms of markers of inflammationLeana Gonçalves Araujo Burgos 22 June 2015 (has links)
Introdução: Uma das reconhecidas consequências do trabalho noturno nos trabalhadores é a perda da ordem temporal interna, a qual resulta em alterações fisiopatológicas. Objetivo: O presente estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos do turno noturno de traballho na concentração e no ritmo circadiano de citocinas inflamatórias de trabalhadores de linha de produção e operadores de máquinas. Material e Métodos: Estudo transversal realizado em uma empresa do setor de bebidas. Na Etapa 1 foram avaliados em 123 trabalhadores (56 do turno fixo diurno e 67 do turno fixo noturno), dados sociodemográficos, condições de vida e lazer, condições e organização do trabalho, morbidades, sintomas osteomusculares, fadiga, sonolência excessiva e dados antropométricos. Quinze voluntários do turno diurno, 15 do turno noturno em período de trabalho e em momento de férias participaram da Etapa 2. Durante sete dias foram coletados dados do padrão de sono e vigília e em um Dia de Trabalho e um Dia de Folga foram realizadas coletas salivares em intervalos de três horas, durante a vigília, para estimar a concentração de melatonina, IL-1 e IL-6, além de coletados dados de sonolência, fadiga e dor. Também foi realizada coleta de urina para medir 6-sulfatoximelatonina após o episódio principal de sono. Foram verificadas diferenças de médias entre os dados dos grupos obtidos na Etapa 1, assim como análises de Odds Ratio. A ANOVA Nested foi utilizada na Etapa 2 para comparar os grupos (Diurno, Noturno e Noturno-Férias), seguida do teste de contraste de Dunnet. A Etapa 3 comparou a curva das citocinas IL-1, IL-6 e TNF- na saliva e no sangue em 7 indivíduos saudáveis em laboratório. O método do Cosinor individual e populacional foi aplicado para verificar ritmicidade circadiana. Resultados: Os resultados revelaram que os trabalhadores noturnos tinham menor amplitude do ritmo da melatonina salivar que os diurnos. Embora a concentração de 6-sulfatoximelatonina também tenha sido menor entre os trabalhadores noturnos comparados com os diurnos, sua concentração foi mais elevada durante as férias. Nas férias se observou um aumento da duração do sono, apesar de não ter sido verificada nenhuma diferença entre os parâmetros do sono principal e do cochilo entre os trabalhadores dos turnos diurnos e noturno no período de trabalho. No entanto, a acrofase da citocina IL-6 ocorreu em horário similar nos três grupos, ainda que os trabalhadores noturnos tenham apresentado maior concentração dessa citocina. A IL-1 apresentou ritmicidade apenas para o grupo diurno. Não houve diferença na prevalência de doenças entre os Grupos Diurno e Noturno. Os dados com os indivíduos em laboratório com ambiente controlado demonstraram ausência de ritmicidade da IL-1 e presença de ritmicidade da IL-6 tanto no sangue quanto na saliva. Conclusão: Trabalhadores noturnos estavam dessincronizados e apresentaram privação parcial de sono. O período de férias levou ao aumento da duração do sono; aumento da secreção de melatonina medida pela 6-sulfatoximelatonina, além da diminuição da sonolência, fadiga, dor e concentração de IL-1. Esses achados evidenciam as consequências negativas na saúde que o turno noturno de trabalho pode ocasionar e demonstram que há parcial reversão desses efeitos nas férias. / Introduction: A recognized consequence of night shift work on employees is the loss of internal temporal order, which results in pathophysiological alterations. Objective: This study aimed to evaluate the effects of night shift work on the level and circadian rhythm of inflammatory cytokines of line workers and machine operators. Methods: A cross-sectional study was conducted in a beverage company. On stage 1 of the study, demographic data, living and leisure conditions, work conditions and organization, morbidity, musculoskeletal symptoms, fatigue, excessive sleepiness and anthropometric data of 123 workers (56 fixed day workers and 67 fixed night shift workers) were evaluated. Fifteen volunteers from day shift, 15 from night shift, and 15 from the same night shift during vacation participated in stage 2. During seven consecutive days, data were collected regarding the pattern of sleep and wakefulness. Also, on one work day and one day off, within this 7 days, saliva samples were collected every three hours while subjects were awake to evaluate melatonin, IL-1 and IL-6, in addition to drowsiness, fatigue and pain data were also collected. Furthermore, urine samples were collected to measure 6-sulphatoxymelatonin after the main sleep episode. Mean differences between groups and analysis of Odds Ratio were used to evaluate the data collected on stage 1. For the analysis of data collected on stage 2, Nested ANOVA followed by Dunnet contrast test were used in order to compare the three groups (Day, Night and Night-vacation). On stage 3, salivary and blood IL-1, IL-6 and TNF- citokine curves from seven healthy subjects kept in a controled laboratory environment were compared. Individual and populational Cosinor was the method used to verify circadian rhythmicity in stage 2 and 3. Results: The results showed that night workers had lower amplitude of the rhythm of salivary melatonin then day workers. Although the concentration of 6-sulphatoxymelatonin was lower among night shift workers compared to day workers, its concentration was higher during vacation time. During vacation, an increase in sleep duration was observed, even though no differences between the main parameters of sleep and nap between day and night workers during work period were found. However, the IL-6 cytokine acrophase occurred in similar periods among the three groups, even though the night shift workers had a higher concentration of this cytokine. The IL-1 showed rhythmicity only for day workers. There was no difference in the prevalence of diseases among day and night workers. The data collected from healthy subjects in controlled environment showed absence of rhythmicity for IL-1, but presence of rhythmicity for IL-6 present in both blood and saliva. Conclusion: Night shift workers were desynchronized and showed signs of partial sleep deprivation. During vacation, sleep duration was increased; melatonin secretion measured by the 6-sulphatoxymelatonin was increased, in addition to decreased drowsiness, fatigue, pain and concentration of IL-1. These findings highlight the negative health consequences that night shift work can cause and show that there are partial reverse effects of these changes during vacation.
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