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Avaliação da infecção pelo vírus da Hepatite E em pacientes transplantados de fígado por infecção pelo vírus da Hepatite C / Evaluation of hepatites E virus infection in liver transplant patients due to chronic infection by hepatitis C virusAdriano Claudio Pereira de Moraes 06 September 2017 (has links)
Introdução e Objetivos: A Hepatite pelo Vírus E (HEV) é uma infecção conhecida mundialmente por ter seu curso assintomático e autolimitado na maioria dos casos. Nos últimos anos, casos de evolução para cronicidade têm sido descritos envolvendo população de pacientes imunocomprometidos, particularmente os transplantados de órgãos sólidos. A prevalência da infecção pelo HEV na população de transplantados de fígado é ainda desconhecida em nosso meio. Pacientes e Métodos: Nós avaliamos parâmetros de infecção pelo HEV (HEV RNA, anti-HEV IgM e anti-HEV IgG) em uma coorte de 294 adultos transplantados de fígado seguidos no HCFMUSP. Para pesquisa dos anticorpos foi utilizada a metodologia ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG da Mikrogen®), sendo os resultados indeterminados e com IgM isoladamente positivo confirmados por Immunoblotting (RecomLine IgM/ IgG da Mikrogen®). Para pesquisa do HEV RNA utilizou-se a metodologia de PCR em tempo real One-Step com primers e sondas que amplificam um fragmento da ORF3 do genoma viral. Foram avaliados dados demográficos e laboratoriais de toda população de transplantados. Posteriormente, foram analisadas apenas as biópsias hepáticas de 122 pacientes transplantados devido à Hepatite pelo Vírus C (VHC) possuidores ou não de marcadores sorológicos ou moleculares do HEV de acordo com a classificação METAVIR. Resultados: Amostras de 8,2% (24/294) dos pacientes foram positivas para anti-HEV IgG, 2% (6/294%) positivas para anti-HEV IgM e 5,8% (17/274) mostraram positividade para o HEV RNA. Apenas um paciente mostrou positividade tanto para anti-HEV IgM quanto para o anti-HEV IgG. Setenta e sete vírgula oito por cento (95/122) dos pacientes transplantados pelo VHC foram tratados com esquema que incluía ribavirina por um período mínimo de 6 meses antes da coleta do sangue. Dentre os transplantados pela cirrose por VHC que apresentaram positividade para o anti-HEV IgG apenas 37,5% (3/122) mostraram níveis de fibrose maior que 2, enquanto que 41,7% (5/122) dos positivos para o HEV RNA demonstraram níveis de fibrose maior que 2. Em geral, a prevalência do HEV no cenário pós transplante hepático parece ser baixa podendo não trazer um dano histológico significativo no cenário pós transplante. Conclusão: Nós concluímos que apesar de alguns estudos demonstrarem riscos de cronificação pelo HEV, esse vírus tem baixa prevalência em nosso meio e os pacientes transplantados de fígado pelo VHC que apresentaram marcadores sorológicos ou moleculares para o HEV não tiveram níveis mais acentuados de fibrose quando comparados com os pacientes que não apresentaram indícios de infecção pelo HEV no momento da análise / Background and Aims: Hepatitis E Virus (HEV) is an infection known worldwide for its asymptomatic and self-limited course in most of the cases. In the last five years, cases evolving to chronicity have been described involving immunosuppressed patients, especially in recipients of solid organs transplants. The HEV infection prevalence in liver transplanted patients has yet to be fully assessed by our community. Patients and Methods: We evaluated laboratory parameters for the HEV infection (HEV RNA, anti-HEV IgM and anti-HEV IgG) in a cohort of 294 adult patients who had liver transplants on the HCFMUSP (Clinical Hospital of University of São Paulo School of Medicine). In order to investigate the antibodies, we used Elisa methodology (RecomWell HEV IgM/ IgG by Mikrogen®) and the indeterminate results and isolates positive anti-HEV IgM were confirmed by immunoblotting (RecomLine IgM/ IgG by Mikrogen®). For screening of HEV RNA, One-Step PCR in real time was used with primers and probes that amplify a fragment of the ORF3 from the viral genome. Laboratory and demographic data were collected in the entirety of the transplanted population. Following that, the hepatic biopsies of 122 patients transplanted due to Hepatitis C (HCV) were analysed with or without serological or molecular markers of HEV according to METAVIR score. Results: Serological samples of 24 (8.2%) of the patients tested positive for anti-HEV IgG, 06 (2%) were positive for anti-HEV IgM and 17 (5.8%) showed positive results for HEV RNA. Only one patient showed positive results for both anti- HEV IgM and anti-HEV IgG. Also, 95 (77.8%) of the patients transplanted because of the HCV infection received treatment including Ribavirin for at least 6 months before the blood sample collection. Among the transplanted patients due to HCV cirrhosis who presented positive results for anti-HEV IgG, only 3 (37.5%) showed fibrosis beyond stage 2, while 5 (41.7%) of the HEV RNA positive patients had liver fibrosis higher than 2. Conclusion: Overall, the prevalence of HEV in the post-hepatic transplant scenario appears to be low, seemingly not harmful histologically in the post-transplant cases. We have concluded that although some studies showed risks of HEV chronification, patients who had their livers transplanted due to HCV who showed serological or molecular markers for HEV did not have higher levels of fibrosis when compared to patients who showed no indications of HEV infection at the time of the analysis
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Avaliação da recidiva do carcinoma hepatocelular em pacientes submetidos a transplante de fígado no Brasil / Recurrence of hepatocellular carcinoma assessment in patients submitted to liver transplantation in BrazilAline Lopes Chagas 01 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante (TX) de fígado corresponde ao tratamento de escolha em pacientes com cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC) precoce irressecável. A recidiva do CHC pós-transplante, entretanto, ainda apresenta impacto na sobrevida dos pacientes transplantados com este tumor. As taxas de recidiva, nos estudos mais recentes, variam de 8 a 20%. O tamanho e número de nódulos, a presença de invasão vascular e de nódulos satélites no explante, são fatores de risco relacionados à recidiva tumoral pós-transplante. No Brasil, observamos um crescimento importante do número de transplantes de fígado, inclusive por CHC. Entretanto, existem poucos estudos nacionais analisando os resultados do transplante hepático por CHC. Os objetivos do nosso estudo foram analisar as características demográficas, clínicas e a evolução dos pacientes submetidos a transplante hepático com CHC no Brasil, avaliando os fatores prognósticos relacionados com a recidiva do CHC pós-transplante e sobrevida e estudar o desempenho dos critérios de seleção para transplante utilizados no nosso país, os \"Critérios de Milão Brasil\" (CMB). MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, multicêntrico, para analisar os resultados do transplante de fígado em pacientes com CHC, após a implantação do sistema MELD. Foram incluídos 1.119 pacientes transplantados com CHC, de 07/2006 até 07/2015, em 13 centros de transplante, no Brasil. Características clínicas, demográficas, exames laboratoriais e de imagem e dados anatomopatológicos, foram retrospectivamente analisados e correlacionados com a sobrevida e recidiva do CHC pós-transplante. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (81%), com uma idade média no TX de 58 anos. A etiologia mais associada ao tumor foi a Hepatite C (VHC), presente em 60% dos casos. O tempo médio de espera em lista foi de 9,8 meses. Setenta e oito pacientes (8%) foram incluídos por \"Down-staging\". Nos exames de imagem do diagnóstico, a maioria dos casos (67%) apresentava um nódulo, com tamanho médio de 30 mm; 85% estavam dentro dos Critérios de Milão (CM), 8% fora dos CM, mas dentro dos \"Critérios de Milão Brasil\" (CMB) e 7% fora de ambos os critérios. O tratamento do CHC em lista foi realizado em 67% dos pacientes. Na análise do explante, 44% apresentavam tumor uninodular, com tamanho médio de 26 mm e a maioria (71%) tinha CHC moderadamente diferenciado. A invasão vascular foi observada em 26% dos casos e nódulos satélites em 22%. No explante, 70% dos pacientes estavam dentro dos CM, 20,5% fora dos CM, mas dentro dos CMB e 9,5%fora de ambos os critérios. A sobrevida global foi de 79% em 1 ano, 72,5% em 3 anos e 63%, em 5 anos, com um tempo médio de seguimento de 28 meses. Excluindo os pacientes que foram a óbito no pós-operatório ( < 30 dias pós-transplante), a sobrevida global foi de 89% em 1 ano e 75%, em 5 anos. A recidiva do CHC pós-TX ocorreu em 8% (86/1.119) dos casos, em um tempo médio de 12 meses. A sobrevida livre de recidiva (SLR) foi de 94,4% em 1 ano e 88,3%, em 5 anos. A recidiva do CHC foi extra-hepática em 55% dos casos, hepática em 27% e hepática e extra-hepática em 18%. Os pacientes transplantados que evoluíram com recidiva tumoral apresentaram alta mortalidade, com uma sobrevida em 1 ano de 34% e em 5 anos de 13%. Em relação aos fatores prognósticos, os pacientes transplantados dentro dos Critérios de Milão apresentaram melhor sobrevida e SLR quando comparados aos pacientes transplantados fora dos CM, mas dentro dos CMB, tanto quando analisamos os dados do diagnóstico, quanto através da análise do explante. Os pacientes transplantados após realização de \"Down-staging\" apresentaram taxas de recidiva e sobrevida semelhantes aos pacientes transplantados sem \"Down-staging\". Os níveis séricos elevados de alfa-fetoproteína (AFP) foram um fator prognóstico importante de sobrevida e recidiva tumoral. Os melhores pontos de corte de AFP encontrados para avaliação do risco de recidiva e sobrevida foram: AFP > 400 ng/ml, no momento do diagnóstico e AFP > 200 ng/ml pré-transplante. Realizamos, também, uma comparação dos \"Critérios de Milão Brasil\" com os Critérios de Milão, através do índice IDI (Integrated Discrimination Index) e os CMB apresentaram performance inferior aos CM, na capacidade de classificar corretamente os pacientes em relação ao risco de recidiva tumoral. Os níveis séricos elevados de AFP, o estádio fora dos Critérios de Milão no momento do diagnóstico e no explante e a presença e invasão vascular no explante, foram fatores de risco independentes de recidiva do CHC pós-transplante e pior sobrevida. A idade > 60 anos e a etiologia da hepatopatia (VHC), também foram fatores prognósticos negativos de sobrevida. CONCLUSÕES: A presença de recidiva tumoral teve grande impacto na sobrevida do paciente transplantado com CHC. O estadiamento tumoral no diagnóstico e no explante, avaliado através dos Critérios de Milão, os níveis séricos elevados de AFP e a presença de invasão vascular no explante foram fatores prognósticos importantes de recidiva do CHC pós-transplante e sobrevida. Os pacientes transplantados após \"Down-staging\" apresentaram evolução pós-transplante semelhante a dos pacientes transplantados sem \"Down-staging\". Os pacientes transplantados fora dos CM, mas dentro dos CMB, apresentaram pior sobrevida, quando comparados aos pacientes dentro dos CM. Os CMB apresentaram desempenho inferior aos CM na capacidade de classificar corretamente os pacientes em relação ao risco de recidiva tumoral / INTRODUCTION: Liver transplantation (LT) is the treatment of choice for patients with cirrhosis and unresectable early hepatocellular carcinoma (HCC). HCC post-transplant recurrence, however, still has an impact on survival. In recent studies, the incidence of HCC recurrence after transplantation ranged from 8% to 20%. Tumor number, size, vascular invasion and satellite nodules have emerged as risk factors for HCC recurrence. In Brazil, in the last decade, we observed a significant increase in the number of liver transplants performed, including in patients with HCC. However, there are few national studies analyzing the results of liver transplantation for HCC. The aim of this multicentric study was to analyze the demographic characteristics, clinical features and outcomes of patients submitted to liver transplantation with HCC in Brazil, evaluate prognostic factors related to HCC post-transplant recurrence and survival, and study the performance of the national selection criteria for liver transplantation, the \"Brazilian Milan Criteria\" (BMC). METHODS: We conducted a national, multicentric, retrospective study to analyze the results of liver transplantation in patients with HCC, in \"MELD era\". Medical records of 1,119 transplanted patients with HCC between 07/2006 and 07/2015, from 13 transplant centers in Brazil, were collected. Patient and tumor characteristics, radiologic and pathologic data were retrospectively analyzed and correlated with post-transplant HCC recurrence and survival. RESULTS: Of the 1,119 HCC transplanted patients, median age was 57 years and 81% were male. Etiology of liver disease was HCV in 60%. Median time on transplant list was 9.8 months. Seventy-eight patients (8%) were included after \"Down-staging\". At diagnosis, most patients had uninodular HCC (67%) and median tumor burden was 30 mm. At diagnosis, in imaging studies, 85% of patients were within the Milan criteria (MC), 8% out of the MC but within the \"Brazilian Milan Criteria\" (BMC) and 6% out of both criteria. During the waiting list period, HCC treatment was performed in 67%. In explant analysis, tumor was uninodular in 46% and moderately differentiated in the majority of cases (71%). Median HCC size was 26 mm. Vascular invasion and satellite nodules were observed in 26% and 22% of patients, respectively. In explant, 70% of patients were within Milan Criteria, 20.5% outside MC but within BMC and 9.5% out of both criteria. Mean follow-up was 28 months, an overall survival was 79% in 1 year, 72.5% in 3 years and 63% in 5 years. Excluding patients who died within 30 days after surgery, overall survival was 89% in 1 year and 75% in 5 years. HCC post-transplant recurrence occurred in 86/1,119 (8%) cases, at a mean time of 12 months. Recurrence-free survival (RFS) was 94.4% in 1 year and 88.3% in 5 years. Sites of recurrence were extrahepatic in 55%, hepatic in 27% and both hepatic and extrahepatic in 18%. Transplanted patients with tumor recurrence presented high mortality, with 1-year survival rate of 34% and 5-year survival rate of 13%. Analyzing the prognostic factors, patients transplanted under Milan Criteria, in radiologic or explant analysis, presented better survival and RFS when compared to patients transplanted outside MC, but within BMC. Patients submitted to liver transplantation after \"Down-staging\" present long-term survival and RFS similar to patients transplanted without \"Down-staging\". Alpha-fetoprotein (AFP) levels were an important pre-transplant prognostic factor for tumor survival and recurrence. The best AFP cut off points found for relapse risk and survival assessment were: AFP at diagnosis > 400 ng / ml and AFP pre-transplant > 200 ng / ml. We also performed a comparison of the \"Brazilian Milan Criteria\" with the Milan Criteria through the Integrated Discrimination Index (IDI). The BMC presented a lower performance than the MC, in the ability to correctly classify patients in relation to the risk of relapse. Elevated AFP levels before liver transplantation, tumor outside Milan Criteria at diagnosis and in explant, and vascular invasion, were independent risk factors for post-transplant HCC recurrence and worse survival. Age > 60 years and etiology of liver disease (HCV), were also negative prognostic factors for survival. CONCLUSIONS: The presence of tumor recurrence had a major impact on survival of transplanted patients with HCC. Tumor staging, evaluated by Milan Criteria on imaging studies or explant analysis, high serum AFP levels and presence of vascular invasion in explant were important prognostic factors for post-transplant HCC recurrence and survival. Patients transplanted after Down-staging presented long-term outcomes similar to patients transplanted under conventional criteria. Patients transplanted outside Milan Criteria, but within \"Brazilian Milan Criteria\" presented worse survival, when compared to patients within MC. The BMC showed lower performance than MC in the ability to correctly classify patients in relation to the risk of tumor recurrence
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Alterações morfológicas esplênicas em ratos após o clampeamento total do pedículo hepáticoFREITAS, Silvio Henrique de 09 July 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-07-09 / Experimental models of hepatic ischemia have been very widespread. The Pringle maneuver, i.e. clamping by vascular tongs of the artery, vein and hepatic duct, and of the portal vein is used in many of these models. These models are used for studies in liver transplants. One of the complications in this maneuver is the splanchic congestion. This study has as objective the observation of the changes that occur in the spleen due to the ischemia produced by the clamping of the hepatic peduncle. For this 36 male mice were divided into four groups with 9 animals each. The Sham (S) group was not submitted to ischemia, and the groups E1, E2 and E3 were submitted to the Pringle maneuver for 10, 20 and 30 minutes, respectively. After these periods, fragments of the spleen were taken, fixed in formaldehyde and processed for inclusion in paraffin. The slits were dyed with Haematoxylin and Eosin and with Ferric-ferrocyanide. The results showed microscopic alterations in groups E2 and E3. There was intense vascular congestion, hemosiderin granules, decrease in the white pulp (lymphatic nodules and periarterial sheaths) and intense hemocateresis around the splenic sine curves, being these changes more intense at 30 minutes. In this group there was an accentuated digestion of red blood cells with the presence of hemosiderin granules. The data obtained permit us to conclude that at 20 minutes signs of spleen congestion begin and that at 30 minutes there is decrease in splenic parenchyma and increase in concentrations of ferric pigments. / Modelos experimentais de isquemia hepática têm sido muito difundidos. A manobra de Pringle, ou seja, o clampeamento por pinça vascular da artéria, veia e ducto hepático e da veia porta, é utilizado em muitos desses modelos. Esses modelos são utilizados para estudos em transplantes hepáticos. Uma das complicações dessa manobra é a congestão esplâncnica. Este trabalho tem como objetivo observar as alterações que ocorrem no baço frente a isquemia produzida pelo clampeamento do pedículo hepático. Para tanto foram utilizados 36 ratos machos, divididos em quatro grupos de 9 animais cada. O grupo Sham (S) não foi submetido a isquemia, já os grupos E1, E2 e E3 foram submetidos a manobra de Pringle por 10, 20 e 30 minutos respectivamente. Após esses períodos, fragmentos do baço foram retirados, fixados em formaldeído e processados para inclusão em parafina. Os cortes foram corados pela Hematoxilina e Eosina e pelo Ferrocianeto-Férrico. Nossos resultados mostraram alterações microscópicas nos grupos E2 e E3, onde notou-se intensa congestão vascular, grânulos de hemossiderina, diminuição da polpa branca (nódulos linfáticos e bainha periarteriais) e intensa hemocaterese ao redor dos sinusóides esplênicos, sendo essas alterações mais intensa aos 30 minutos. Neste grupo ocorreu uma acentuada digestão de hemácias com presença de grânulos de hemossiderina. Os dados obtidos permitiram concluir que aos 20 minutos já começa haver sinais de congestão esplênica, e que aos 30 minutos diminuição do seu parênquima esplênico e aumento da concentração de pigmentos de ferro.
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Avaliação de manifestações bucais em pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático / Evaluation of oral manifestations in liver transplanted pediatric patientsVivas, Ana Paula Molina 23 April 2012 (has links)
Introdução. O transplante hepático se tornou a principal opção terapêutica para o tratamento de várias doenças hepáticas. Subsequentemente ao transplante, é necessária a administração de terapia imunossupressora para evitar rejeição ao órgão transplantado. A avaliação odontológica é fundamental para eliminação ou prevenção do surgimento de focos infecciosos. Além disso, faz-se necessário o acompanhamento dos efeitos colaterais em cavidade bucal relacionados ao uso de drogas imunossupressoras. Objetivo. Avaliar as condições odontológicas previamente ao transplante hepático e identificar as alterações bucais apresentadas após o transplante hepático. Pacientes e métodos. Foi realizado estudo retrospectivo de 265 pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático no Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2009. As informações clínicas como idade, gênero, diagnóstico da doença hepática, data do transplante, terapia imunossupressora (tipo, dose e duração), tratamento odontológico e a presença de alterações bucais pós-transplante foram coletadas dos prontuários médicos. Análise estatística foi realizada buscando estabelecer informações relevantes quanto aos riscos e possíveis fatores preditivos para o desenvolvimento de manifestações bucais. Resultados. A idade ao transplante hepático variou de 3,5 a 210,7 meses, tendo uma mediana de 15,5 meses. Dos 265 pacientes, 150 pacientes (56,6%) eram do gênero feminino e 165 (62,3%) eram leucodermas. Dentre as doenças de base, a atresia de vias biliares foi a mais frequente, acometendo 170 (64,1%) pacientes. Um total de 73 pacientes foi avaliado pelo Departamento de Estomatologia previamente ao transplante, e destes, 34 (46,6%) apresentaram cárie. Quanto à presença de pigmentação dentária por bilirrubina, 172 pacientes foram avaliados e destes, 100 (58,1%) apresentaram pigmentação. Em relação à presença de hipoplasia do esmalte dentário, a alteração foi observada em 56 (34,4%) de 163 pacientes. Interessantemente, dos 100 pacientes com pigmentação dentária por bilirrubina, 97 apresentavam doenças colestáticas (p<0,001). Quanto aos casos de hipoplasia do esmalte, 52 (92,9%) pertenciam ao grupo de doenças colestáticas (p<0,001). Diversas alterações em mucosa bucal foram encontradas após o transplante, sendo que 135 pacientes apresentaram alguma complicação. Dos 265 pacientes estudados, o principal problema encontrado foi infecção pelo vírus herpes simples, em 48 pacientes, sendo que 66,7% dos casos ocorreram a partir de 12 meses após o transplante. A segunda doença infecciosa mais comum em cavidade oral foi a candidose, observada em 39 pacientes e 61,5% dos casos ocorreram durante o primeiro semestre pós-transplante. Importantes alterações bucais foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus, como a hipertrofia de papilas linguais, ressecamento labial, edema labial, fissuras labiais, fissuras linguais, queilite angular, mucosa com aspecto de pedra de calçamento e língua despapilada, observadas em 45, 39, 39, 38, 27, 11 e 6 pacientes, respectivamente. A hiperplasia gengival medicamentosa foi observada em 13 pacientes, sendo que 8 estavam em uso de ciclosporina e todos os outros usavam além do tacrolimus, drogas bloqueadoras de canais de cálcio. A complicação que ocorreu mais precocemente nos pacientes após o transplante foi a doença linfoproliferativa, em média 5,2 meses após o transplante. Conclusões. O índice de cáries foi elevado refletindo as precárias condições de saúde bucal desses pacientes. A pigmentação por bilirrubina e a hipoplasia do esmalte são alterações dentárias associadas a doenças colestáticas, embora possam ocorrer em pacientes portadores de doenças não colestáticas que apresentem períodos de colestase. As lesões orais infecciosas mais frequentes foram lesões pelo vírus herpes simples e a candidose. A hiperplasia gengival medicamentosa está relacionada ao uso de ciclosporina e de bloqueadores de canais de cálcio, sendo que o tacrolimus não parece induzir o efeito. Alterações bucais como hipertrofia de papilas linguais, fissuras linguais, língua despapilada, ressecamento, edema e fissuras labiais; queilite angular e mucosa oral com aspecto de pedra de calçamento foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus e ocorreram normalmente 2 anos após o transplante. / Introduction. Liver transplantation has become the main therapeutic option for the treatment of various liver diseases. Subsequent to transplantation, it is necessary to administer immunosuppressive treatment to avoid rejection of the graft. A dental evaluation is critical to eliminate or prevent the emergence of infectious foci. Moreover, it is necessary to monitor the side effects in the oral cavity related to the use of immunosuppressive drugs. Objectives. To evaluate the dental conditions prior to liver transplantation and to identify oral abnormalities presented after liver transplantation. Pacients and methods. A retrospective study of 265 pediatric patients who underwent liver transplantation at Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, between January 2002 and December 2009 was performed. Clinical information such as age, gender, diagnosis of liver disease, date of transplantation, immunosuppressive therapy (type, dose and duration), dental treatment and oral changes after transplantation were collected from medical records. Statistical analysis was performed in order to establish relevant information about the risks and possible predictive factors for the development of oral manifestations. Results. The age at liver transplantation ranged from 3.5 to 210.7 months, with a median of 15.5 months. Of the 265 patients, 150 patients (56.6%) were female and 165 (62.3%) were Caucasian. Among the diseases, biliary atresia was the most frequent, with 170 (64.1%) patients. A total of 73 patients were evaluated by the Department of Stomatology prior to transplantation, and 34 (46.6%) children presented caries. Regarding the presence of tooth pigmentation caused by bilirubin, 172 patients were evaluated and out of these, 100 (58.1%) had pigmentation. Regarding the presence of enamel hypoplasia, the change was observed in 56 (34.4%) of 163 patients. Interestingly, of the 100 patients with bilirubin pigmented teeth, 97 had cholestatic diseases (p<0.001). Of the cases of enamel hypoplasia, 52 (92.9%) belonged to the group of cholestatic diseases (p<0.001). Several changes in the oral mucosa were found after transplantation, whereas 135 patients had some complication. Of the 265 patients studied, the main problem was herpes simplex virus infection, found in 48 patients and 66.7% of cases occurred after 12 months from transplantation. The second most common infectious disease was oral candidiasis, observed in 39 patients and 61.5% of cases occurred during the first six months post-transplant. Important oral abnormalities were found in patients using tacrolimus such as the hypertrophy of the lingual papillae, dry lips, swollen lips, fissured lips, fissured tongue, angular cheilitis, cobblestoning and loss of tongue papillae, observed in 45, 39, 39, 38, 27, 11 and 6 patients respectively. The drug-induced gingival overgrowth was observed in 13 patients, and 8 of them were taking cyclosporine, while all others were using tacrolimus in addition to calcium channel blockers. The post-transplant complication that occurred earlier in patients was lymphoproliferative disease, on average 5.2 months after transplantation. Conclusions. The rate of caries was high, reflecting poor oral health status of these patients. The bilirubin pigmentation of teeth and enamel hypoplasia are abnormalities associated with cholestatic diseases, although they may occur in patients with non-cholestatic diseases that present periods of cholestasis. The most common oral infectious lesions were caused by herpes simplex virus and candidiasis. The drug-induced gingival overgrowth is associated with the use of cyclosporin and calcium channel blockers, while tacrolimus does not appear to induce this effect. Oral alterations such as hypertrophy of the lingual papillae, fissured tongue, loss of tongue papillae, dry, swollen and fissured lips; angular cheilitis and cobblestoning were found in patients using tacrolimus and usually occured after 2 years from transplantation.
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Avaliação de manifestações bucais em pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático / Evaluation of oral manifestations in liver transplanted pediatric patientsAna Paula Molina Vivas 23 April 2012 (has links)
Introdução. O transplante hepático se tornou a principal opção terapêutica para o tratamento de várias doenças hepáticas. Subsequentemente ao transplante, é necessária a administração de terapia imunossupressora para evitar rejeição ao órgão transplantado. A avaliação odontológica é fundamental para eliminação ou prevenção do surgimento de focos infecciosos. Além disso, faz-se necessário o acompanhamento dos efeitos colaterais em cavidade bucal relacionados ao uso de drogas imunossupressoras. Objetivo. Avaliar as condições odontológicas previamente ao transplante hepático e identificar as alterações bucais apresentadas após o transplante hepático. Pacientes e métodos. Foi realizado estudo retrospectivo de 265 pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático no Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2009. As informações clínicas como idade, gênero, diagnóstico da doença hepática, data do transplante, terapia imunossupressora (tipo, dose e duração), tratamento odontológico e a presença de alterações bucais pós-transplante foram coletadas dos prontuários médicos. Análise estatística foi realizada buscando estabelecer informações relevantes quanto aos riscos e possíveis fatores preditivos para o desenvolvimento de manifestações bucais. Resultados. A idade ao transplante hepático variou de 3,5 a 210,7 meses, tendo uma mediana de 15,5 meses. Dos 265 pacientes, 150 pacientes (56,6%) eram do gênero feminino e 165 (62,3%) eram leucodermas. Dentre as doenças de base, a atresia de vias biliares foi a mais frequente, acometendo 170 (64,1%) pacientes. Um total de 73 pacientes foi avaliado pelo Departamento de Estomatologia previamente ao transplante, e destes, 34 (46,6%) apresentaram cárie. Quanto à presença de pigmentação dentária por bilirrubina, 172 pacientes foram avaliados e destes, 100 (58,1%) apresentaram pigmentação. Em relação à presença de hipoplasia do esmalte dentário, a alteração foi observada em 56 (34,4%) de 163 pacientes. Interessantemente, dos 100 pacientes com pigmentação dentária por bilirrubina, 97 apresentavam doenças colestáticas (p<0,001). Quanto aos casos de hipoplasia do esmalte, 52 (92,9%) pertenciam ao grupo de doenças colestáticas (p<0,001). Diversas alterações em mucosa bucal foram encontradas após o transplante, sendo que 135 pacientes apresentaram alguma complicação. Dos 265 pacientes estudados, o principal problema encontrado foi infecção pelo vírus herpes simples, em 48 pacientes, sendo que 66,7% dos casos ocorreram a partir de 12 meses após o transplante. A segunda doença infecciosa mais comum em cavidade oral foi a candidose, observada em 39 pacientes e 61,5% dos casos ocorreram durante o primeiro semestre pós-transplante. Importantes alterações bucais foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus, como a hipertrofia de papilas linguais, ressecamento labial, edema labial, fissuras labiais, fissuras linguais, queilite angular, mucosa com aspecto de pedra de calçamento e língua despapilada, observadas em 45, 39, 39, 38, 27, 11 e 6 pacientes, respectivamente. A hiperplasia gengival medicamentosa foi observada em 13 pacientes, sendo que 8 estavam em uso de ciclosporina e todos os outros usavam além do tacrolimus, drogas bloqueadoras de canais de cálcio. A complicação que ocorreu mais precocemente nos pacientes após o transplante foi a doença linfoproliferativa, em média 5,2 meses após o transplante. Conclusões. O índice de cáries foi elevado refletindo as precárias condições de saúde bucal desses pacientes. A pigmentação por bilirrubina e a hipoplasia do esmalte são alterações dentárias associadas a doenças colestáticas, embora possam ocorrer em pacientes portadores de doenças não colestáticas que apresentem períodos de colestase. As lesões orais infecciosas mais frequentes foram lesões pelo vírus herpes simples e a candidose. A hiperplasia gengival medicamentosa está relacionada ao uso de ciclosporina e de bloqueadores de canais de cálcio, sendo que o tacrolimus não parece induzir o efeito. Alterações bucais como hipertrofia de papilas linguais, fissuras linguais, língua despapilada, ressecamento, edema e fissuras labiais; queilite angular e mucosa oral com aspecto de pedra de calçamento foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus e ocorreram normalmente 2 anos após o transplante. / Introduction. Liver transplantation has become the main therapeutic option for the treatment of various liver diseases. Subsequent to transplantation, it is necessary to administer immunosuppressive treatment to avoid rejection of the graft. A dental evaluation is critical to eliminate or prevent the emergence of infectious foci. Moreover, it is necessary to monitor the side effects in the oral cavity related to the use of immunosuppressive drugs. Objectives. To evaluate the dental conditions prior to liver transplantation and to identify oral abnormalities presented after liver transplantation. Pacients and methods. A retrospective study of 265 pediatric patients who underwent liver transplantation at Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, between January 2002 and December 2009 was performed. Clinical information such as age, gender, diagnosis of liver disease, date of transplantation, immunosuppressive therapy (type, dose and duration), dental treatment and oral changes after transplantation were collected from medical records. Statistical analysis was performed in order to establish relevant information about the risks and possible predictive factors for the development of oral manifestations. Results. The age at liver transplantation ranged from 3.5 to 210.7 months, with a median of 15.5 months. Of the 265 patients, 150 patients (56.6%) were female and 165 (62.3%) were Caucasian. Among the diseases, biliary atresia was the most frequent, with 170 (64.1%) patients. A total of 73 patients were evaluated by the Department of Stomatology prior to transplantation, and 34 (46.6%) children presented caries. Regarding the presence of tooth pigmentation caused by bilirubin, 172 patients were evaluated and out of these, 100 (58.1%) had pigmentation. Regarding the presence of enamel hypoplasia, the change was observed in 56 (34.4%) of 163 patients. Interestingly, of the 100 patients with bilirubin pigmented teeth, 97 had cholestatic diseases (p<0.001). Of the cases of enamel hypoplasia, 52 (92.9%) belonged to the group of cholestatic diseases (p<0.001). Several changes in the oral mucosa were found after transplantation, whereas 135 patients had some complication. Of the 265 patients studied, the main problem was herpes simplex virus infection, found in 48 patients and 66.7% of cases occurred after 12 months from transplantation. The second most common infectious disease was oral candidiasis, observed in 39 patients and 61.5% of cases occurred during the first six months post-transplant. Important oral abnormalities were found in patients using tacrolimus such as the hypertrophy of the lingual papillae, dry lips, swollen lips, fissured lips, fissured tongue, angular cheilitis, cobblestoning and loss of tongue papillae, observed in 45, 39, 39, 38, 27, 11 and 6 patients respectively. The drug-induced gingival overgrowth was observed in 13 patients, and 8 of them were taking cyclosporine, while all others were using tacrolimus in addition to calcium channel blockers. The post-transplant complication that occurred earlier in patients was lymphoproliferative disease, on average 5.2 months after transplantation. Conclusions. The rate of caries was high, reflecting poor oral health status of these patients. The bilirubin pigmentation of teeth and enamel hypoplasia are abnormalities associated with cholestatic diseases, although they may occur in patients with non-cholestatic diseases that present periods of cholestasis. The most common oral infectious lesions were caused by herpes simplex virus and candidiasis. The drug-induced gingival overgrowth is associated with the use of cyclosporin and calcium channel blockers, while tacrolimus does not appear to induce this effect. Oral alterations such as hypertrophy of the lingual papillae, fissured tongue, loss of tongue papillae, dry, swollen and fissured lips; angular cheilitis and cobblestoning were found in patients using tacrolimus and usually occured after 2 years from transplantation.
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Função tireoidiana em pacientes com cirrose antes e após o transplante hepáticoPenteado, Karla Rocha January 2016 (has links)
Orientador: Dr. Júlio Cezar Uili Coelho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 17/06/2016 / Inclui referências: f. 32-34 / Área de concentração : Clinica cirurgia / Resumo: Contexto - A disfunção tireoidiana tem sido relatada em associação com várias doenças crônicas, incluindo a doença hepática terminal. Esses defeitos no metabolismo dos hormônios tireoidianos resultam na síndrome do doente eutireoideo, também conhecida como síndrome do T3 baixo. Objetivos - Avaliar a função tireoidiana em pacientes com doença hepática avançada, antes e depois de serem submetidos ao transplante hepático cadavérico (THC), e correlacionar as alterações hormonais da tireoide com o MELD (Model for End-Stage Liver Disease). Métodos - Em um estudo prospectivo, os níveis séricos de tireotropina (hormônio estimulante da tireoide - TSH), tiroxina total (T4 total), tiroxina livre (T4 livre) e triiodotironina (T3) de 30 pacientes adultos do sexo masculino com doença hepática terminal foram dosados 2 a 4 horas antes e 6 meses após o THC. O valor do MELD foi determinado no dia do procedimento. Para essa análise, os pontos adicionais para os pacientes com carcinoma hepatocelular não foram computados. Resultados - Os pacientes apresentaram níveis de TSH e T4 livre normais antes do THC e não houve alteração após o procedimento. As dosagens de T4 total e T3 no início do estudo estavam dentro da faixa normal, exceto por quatro pacientes (13,3%), os quais apresentavam valores abaixo da referência. Ambos os hormônios apresentaram um aumento 6 meses após o THC (p=0,02 e p<0,001, respectivamente). Quando os pacientes foram divididos em dois grupos (MELD<18 e MELD>18), não observamos diferença nos níveis de TSH, T4 total e T4 livre entre os grupos após THC. Apesar de não haver variação nos níveis de T3 no grupo com MELD<18 (p=0,055), houve um aumento no grupo MELD >18 após THC (P=0,003). Conclusão - Os pacientes com cirrose hepática submetidos ao transplante hepático tinham valores normais de TSH e T4 livre antes e após o THC. Nos poucos pacientes que apresentavam valores baixos de T4 total e T3 antes do THC, houve normalização desses hormônios após o procedimento. Palavras-chave: Transplante hepático. Tireotropina. Tiroxina. Tri-iodotironina Cirrose hepática. Doença hepática terminal. Síndromes do eutireoideo doente. / Abstract: Background - Thyroid dysfunction has been reported in several chronic illnesses including severe liver disease. These defects in thyroid hormone metabolism result in the sick euthyroid syndrome, also known as low T3 syndrome. Objectives - Our objective was to evaluate the thyroid function in patients with end stage liver disease prior and after deceased donor liver transplantation and to correlate thyroid hormonal changes with the MELD score (Model for End-Stage Liver Disease). Methods - In a prospective study, serum levels of thyrotropin (thyroid stimulating hormone - TSH), total thyroxine (tT4), free thyroxine (fT4) and triiodothyronine (T3) from 30 male adult patients with end stage liver disease were measured two to four hours before and six months after liver transplantation (LT). MELD was determined on the day of transplant. For this analysis, extra points were not added for patients with hepatocellular carcinoma. Results - The patients had normal TSH and fT4 levels before LT and there was no change after the procedure. Total thyroxine and triiodothyronine were within the normal range before LT, except for four patients (13.3%) whose values were lower. Both hormones increased to normal values in all four patients after LT (P=0.02 and P<0.001, respectively). When the patients were divided into two groups (MELD<18 and MELD>18), it was observed that there was no change in the TSH, freeT4, and total T4 levels in both groups after LT. Although there was no significant variation in the level of T3 in MELD<18 group (p=0.055), there was an increase in the MELD>18 group after LT (P=0.003). Conclusion - Patients with end stage liver disease subjected to liver transplantation had normal TSH and fT4 levels before and after LT. In a few patients with lower tT4 and T3 levels before LT, the level of these hormones increased to normal after LT.
Key words: Liver Transplantation. Thyrotropin. Thyroxine. Triiodothyronine. Liver cirrhosis. End stage liver disease. Euthyroid sick syndromes.
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Vivência dos pais: à espera do transplante hepático para seu filho / The emotional state of parents that are awaiting a hepatic transplant for their childFarias, Luryaga Porto 15 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The need for a hepatic transplant for a child, whether due to a congenital problem or a
contagious disease, results in a difficult situation in our times. This research aims at
examining the emotional state of parents that are awaiting a hepatic transplant for their
child. The research was carried out at the Liver Institute of Pernambuco (IFP) with the
participation of four mothers. Semi-structured interviews were made using direct questions.
A thematic analysis of the situation was made which permitted the identification of
categories with qualitative representation and also of assessing nuclei favorable to the
analysis of the situation. Results showed that the emotional state of the parents is markedly
complex, expressed by the variety of categories and feeling the nuclei of which the situation
is composed. The influence of diverse aspects relative to the participants which interfere
in their emotional lives can be observed; these include: socioeconomic conditions,
education and information levels, support network, different manners of dealing with the
situation, age of the participants. It also includes the aspects of which the situation is
composed: the therapeutics of the transplants and their details, losses, fears, risk of death,
and possibility of failure. This study may contribute to the understanding of the situation,
defining the difficulties, and addressing the attention needs of the parents, making way for
the diverse component aspects of this complex phenomenon to be expressed / A necessidade de realizar-se um transplante hepático em uma criança, seja por doença
congênita ou adquirida, configura uma situação complexa em nossos dias. Essa pesquisa
teve como objetivo examinar a vivência dos pais que esperam pelo transplante hepático
do filho. A pesquisa foi realizada no Instituto do Fígado de Pernambuco (IFP) com quatro
mães participantes. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, utilizando-se
questões norteadoras para a obtenção das informações que viabilizassem o exame da
situação. Também foi realizada a análise temática, que possibilitou a identificação das
categorias com a representatividade qualitativa e também a dos núcleos de sentido que
favoreceram o exame da situação. No exame dos dados pode ser observado que essa
vivência para os pais é marcadamente complexa, expressa pela variedade de categorias
e pelos núcleos de sentido que compõem a situação. Pode ser observada a influência
de diversos aspectos relativos aos participantes que interferem nas suas vivências, entre
eles: a condição sócio-econômica, o nível de instrução e informação, a rede de apoio, as
diferentes formas de enfrentamento da situação, a idade das participantes, entre outras;
e, também, os aspectos que compõem a situação: a terapêutica dos transplantes e suas
particularidades, as perdas, os receios, o risco de morte e a não cura. Esse estudo visou
contribuir para o delineamento da situação, situando as dificuldades e apontando a
necessidade de atenção aos pais, abrindo espaço para que diversos aspectos
componentes dessa situação complexa se expressem
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