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O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) como biomarcador nos transtornos psiquiátricos maiores

Fernandes, Brisa Simões January 2014 (has links)
Tem sido postulado que os distúrbios psiquiátricos, incluindo a esquizofrenia, estão relacionados com uma redução da expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Nos últimos anos um número crescente de estudos clínicos que avaliaram BDNF no sangue (soro ou plasma obtido do sangue, nesta tese também designado como “periférico”) de indivíduos com esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo maior foram publicados. Nossos objetivos nesta tese foram verificar se o BDNF periférico está diminuído na esquizofrenia em conjunto com as sintomatologias positiva e negativa, e se aumenta posteriormente no decurso de um tratamento com antipsicóticos. Para isso, realizamos duas metanálises distintas de BDNF periférico em esquizofrenia, incluindo um total de 41 estudos e mais de 7.000 participantes. Níveis periféricos de BDNF no soro e no plasma estão moderadamente reduzidos em pessoas com esquizofrenia quando comparados com controles saudáveis a partir do primeiro episódio psicótico, e esta diminuição é acentuada com a progressão da doença. Além disso, a diminuição do BDNF periférico não se correlaciona com a gravidade dos sintomas positivos e negativos No plasma, mas não no soro, os níveis periféricos de BDNF são sempre aumentados após o tratamento com antipsicóticos, independentemente da resposta do paciente ao medicamento. Depois, queríamos verificar a especificidade dos níveis de BDNF no soro e plasma nos transtornos psiquiátricos maiores. Para isso, foi realizada uma metanálise comparativa de 99 estudos de BDNF no soro e plasma na esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo maior, e verificamos que os níveis periféricos de BDNF estão igualmente reduzidos em todas essas condições, mas que ele retorna ao normal durante a fase de remissão de transtorno bipolar e transtorno depressivo maior. Em conclusão, há evidências de que a esquizofrenia está relacionada com níveis alterados de BDNF periférico. Se estes níveis de BDNF estão causalmente relacionados com o desenvolvimento da esquizofrenia ou se eles são apenas um epifenômeno nesta patologia ainda precisa ser determinado. Além disso, os níveis de BDNF no soro e plasma são inespecíficos para a esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo maior, mas podem ser considerados um biomarcador de atividade de doença nessas condições. / It has been postulated that psychiatric disorders, including schizophrenia, are related with a lower expression of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). In the last few years an increasing number of clinical studies assessing BDNF in serum and plasma of subjects with schizophrenia, bipolar disorder, and major depressive disorder have been published. The aims in this thesis were to verify if peripheral BDNF is decreased in SZ in tandem with positive and negative symptomatology, and if it increases subsequently in the course of antipsychotic treatment. For this, we conducted two distinct meta-analyses of peripheral BDNF in SZ including a total of 41 studies and more than 7,000 participants. Peripheral BDNF levels in serum and plasma are moderately reduced in persons with SZ when compared to controls following the first episode of psychosis, and this decrease is accentuated with the progression of the disorder. Mostly notably, the extent peripheral BDNF level decrease does not correlate with the severity of positive and negative symptoms. In plasma, but not serum, peripheral BDNF levels are always increased after antipsychotic treatment irrespective of the patient’s response to the medication After, we wanted to verify the specificity of serum and plasma BDNF levels in major psychiatric disorders. For this, we conducted a comparative meta-analysis of 99 studies of serum and plasma BDNF in schizophrenia, bipolar disorder, and major depressive disorder, and verified that peripheral BDNF levels are equally reduced in all these conditions, but that it returns to normal during the remission phase of bipolar disorder and major depressive disorder. In conclusion, there is compelling evidence that SZ is related to altered levels of peripheral BDNF. Whether these BDNF levels are causally related to the development of SZ or if they are merely a pathology epiphenomenon remains to be seen. In addition, serum and plasma BDNF levels are unspecific for schizophrenia, bipolar disorder and major depressive disorder, but can be considered a biomarker of disease activity in these conditions.
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Interfaces entre os traços de personalidade o diagnóstico de depressão: diferencial entre quadros clínicos e presença de comorbidade durante episódio depressivo

Araújo, Jaciana Marlova Gonçalves 29 September 2015 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-02-14T12:33:58Z No. of bitstreams: 1 JacianaAraujo.pdf: 2059838 bytes, checksum: 74894604be13ceb9ccf8d4d4db402c47 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T12:33:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JacianaAraujo.pdf: 2059838 bytes, checksum: 74894604be13ceb9ccf8d4d4db402c47 (MD5) Previous issue date: 2015-09-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq# / #-2555911436985713659# / #600 / Personality is one of the most important constructs in Psychology and has been receiving increasingly more space among research in this area. The increasing interest regarding the behavioral bases that sustain psychopathological conditions in general and the arrival of the spectral vision of personality disorders has awarded more visibility and relevance to studies with personality traits. Studying the personality traits patterns of the Big Five theory in depressed patients with the intent of finding differential characteristics in relation to Bipolar Affective Disorder and the existence or not of Borderline Personality Disorder comorbidity were the objectives of this study. The first study counted with the presence of 245 patients in current depressive episode, and the second one counted with 149 patients in the same condition. In the first study, sociodemographic, personality traits (NEO-FFI) and mood as well as anxiety disorders (MINI-Plus) data were collected. The groups with Major Depressive Disorder (n= 192) and Bipolar Affective Disorder (n= 62) were compared concerning these characteristics by means of bivariate and multivariate analyses. In the second study, information about Personality Disorders (MCMI-III) was added and comparisons were done as previously described, but between the groups with (n= 40) and without (n= 109) Borderline Personality Disorder comorbidity. The results of the first study pointed to a similar pattern in personality traits distribution between individuals with Major Depressive Disorder and Bipolar Affective Disorder during depressive episode. However, there was significant difference regarding the factor of Agreeableness (p= 0.005, OR= 0.94, IC 95%= 0.90 to 0.98), with higher levels among those with unipolar disorder. In the second study, presence of Borderline Personality Disorder was associated with lower indices of the Conscientiousness factor (p= 0.026, OR= 0.55, IC 95%= 0.33 to 0.93); 12 higher prevalence of suicide risk (p= 0.017, OR= 2.15, IC 95%= 1.14 to 4.05); comorbidity with Cluster A personality disorders (p= 0.010, RC= 2.61, IC 95%= 1.25 to 5.42) as well as with Cluster C ones (p= 0.045, RC= 1.03, IC 95%= 1.00 to 1.07). Data from both studies point that assessing personality traits can be useful, both for differentiation in cases where there is doubt between bipolar and unipolar disorders, as well as for aiding in identifying the presence of Borderline Personality Disorder comorbidity during depressive episodes. / A personalidade é um dos construtos mais importantes da Psicologia e tem tido cada vez mais espaço entre as pesquisas da área. O crescente interesse a respeito das bases comportamentais que sustentam os quadros psicopatológicos em geral e o advento da visão espectral dos transtornos da personalidade têm conferido maior visibilidade e relevância aos estudos acerca dos traços de personalidade. Os objetivos desta pesquisa foram centrados na investigação dos traços da teoria Big Five em pacientes deprimidos, pretendendo apontar características diferenciais entre casos de Transtorno Depressivo Maior e Transtorno de Humor Bipolar (no primeiro trabalho) e entre casos com e sem comorbidade entre Transtorno Depressivo Maior e Transtorno da Personalidade Borderline (no segundo trabalho). Os tamanhos amostrais diferiram em função dos objetivos dos estudos. No primeiro trabalho, contou-se com a participação de 245 pacientes em episódio depressivo atual, e no segundo, com 149 pacientes na mesma condição. No primeiro estudo foram coletadas informações, sobre as condições sociodemográficas; sobre os traços de personalidade (NEO-FFI) e sobre transtornos de humor e ansiedade (MINI-Plus). O grupo com Transtorno Depressivo Maior (n= 183) e o grupo com Transtorno de Humor Bipolar (n= 62) foram comparados em função dessas características por meio de análises bivariadas e multivariadas. No segundo estudo foram acrescidas as informações sobre Transtornos da Personalidade (MCMI-III), sendo que as comparações foram feitas como descritas anteriormente, porém, entre os grupos com (n= 40) e sem (n= 109) a comorbidade com Transtorno da Personalidade Borderline. Os resultados do primeiro estudo apontaram um padrão semelhante na distribuição dos traços de personalidade entre os indivíduos com Transtorno Depressivo Maior e Transtorno de Humor Bipolar durante episódio depressivo; contudo, foi 10 encontrada diferença significativa em relação ao fator Amabilidade (p= 0.005, RC= 0.94, IC 95%= 0.90 a 0.98), com níveis mais altos entre os indivíduos com transtorno unipolar. No segundo estudo, a presença do Transtorno da Personalidade Borderline esteve associada a menores índices do fator Conscienciosidade (p= 0.026, RC= 0.55, IC 95%= 0.33 a 0.93); maior prevalência de risco de suicídio (p= 0.017, RC= 2.15, IC 95%= 1.14 a 4.05); comorbidade com os transtornos da personalidade do Cluster A (p= 0.010, RC= 2.61, IC 95%= 1.25 a 5.42) e do Cluster C (p= 0.045, RC= 1.03, IC 95%= 1.00 a 1.07). Os dados de ambos os estudos apontaram que a avaliação dos traços de personalidade pode ser útil, do ponto de vista clínico, tanto para diferenciar casos em que há dúvida diagnóstica, como identificar a presença de comorbidades que podem comprometer diagnóstico e tratamento, caso sejam negligenciadas.
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Abandono em psicoterapia breve para transtorno depressivo maior: ensaio clínico randomizado

MACHADO, Rosiene da Silva 30 November 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-05-17T12:35:39Z No. of bitstreams: 1 Rosiene (2) (1).pdf: 1412096 bytes, checksum: eca79137111d0656bc5f944d945626b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-17T12:35:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosiene (2) (1).pdf: 1412096 bytes, checksum: eca79137111d0656bc5f944d945626b1 (MD5) Previous issue date: 2017-11-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq# / #-2555911436985713659# / #600 / Introduction: Dropout in psychotherapy is a recurrent outcome in both scientific research and clinical practice, its prevalence is around 17.5%, being one of the most frequent and serious negative outcomes. Aim: to verify associated factors with dropout in two brief psychotherapy models for depression in adults patients attended at an outpatient clinic for research and extension in mental health. Method: Clinical trial randomized with two models of psychotherapy for major depressive disorder (MDD): Cognitive Behavioral Therapy (CBT) and Supportive-Expressive Dynamic Psychotherapy (SEDP). Sociodemographic data will be collected from the sample through a questionnaire prepared by the research team, the economic class will be evaluated through the Brazilian Association of Research Companies (ABEP) classification. In addition, TDM and Anxiety Disorders will be evaluated through the Mini International Neuropsychiatric Interview - Plus (MINI Plus). Personality Disorders will be evaluated by the Millon Clinical Multiaxial Inventory III (MCMI-III). Finally, the severity of depressive symptoms will be measured using the Beck Depression Inventory (BDI) and resilience through Resilience Scale (RS). / Introdução: O abandono em psicoterapia é um desfecho recorrente tanto na pesquisa científica quanto na prática clínica, sua prevalência fica em torno de 17,5% sendo um dos desfechos negativos mais frequentes e graves. Objetivo: Analisar os fatores associados ao abandono do tratamento de psicoterapia breve por adultos com Transtorno Depressivo Maior (TDM) atendidos em um ambulatório de pesquisa e extensão em saúde mental na cidade de Pelotas. Método: Ensaio clínico randomizado com dois modelos de psicoterapia para TDM: Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e Psicoterapia Dinâmica Suportivo-expressiva (PDSE). Serão coletados dados sociodemográficos da amostra através de um questionário elaborado pela equipe de pesquisa, a classe econômica será avaliada através da classificação da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (ABEP). Além disso, o TDM e os Transtornos de Ansiedade serão avaliados através da Mini International Neuropsychiatric Interview - Plus (MINI Plus). Os Transtornos de Personalidade serão avaliados pelo Millon Clinical Multiaxial Inventory III (MCMI-III). Por fim, a gravidade dos sintomas depressivos será mensurada através do Inventário de Depressão de Beck (BDI) e a resiliência através da Resilience Scale (RS)
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Trauma na infância e transtorno de personalidade Borderline em sujeitos com transtorno depressivo maior

SOARES, Jennifer Mendes 15 December 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-04-03T18:03:15Z No. of bitstreams: 1 Jennifer Mendes Soares.pdf: 1392432 bytes, checksum: 16ac02910b2f973d474be69fb0101fbd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T18:03:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jennifer Mendes Soares.pdf: 1392432 bytes, checksum: 16ac02910b2f973d474be69fb0101fbd (MD5) Previous issue date: 2017-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Introduction: The consequences of traumatic developmental experiences, in addition to contributing to the incidence of major depressive disorder (MDD), can make such clinical pictures more complex and signify a greater propensity to personality disorders (DP). However, it is still unclear which subtype of specific trauma is involved in MDD comorbidity with Borderline Personality Disorder (BPD). Objective: To evaluate the association between subtypes of childhood trauma (physical and emotional neglect, sexual, physical and emotional abuse) with BPD in a population of individuals with MDD. Method: This is a cross-sectional study of individuals aged 18-60 who sought psychotherapeutic treatment at the Mental Health Research and Extension Outpatient Clinic (APESM) of the Catholic University of Pelotas (UCPel) and received a diagnosis of MDD between July 2012 to June 2015. The instruments used in the evaluation were: a questionnaire containing sociodemographic variables of the participants; the classification of the Brazilian Association of Research Companies (ABEP) to evaluate economic class; the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) to assess the history of early trauma; the Mini International Neuropsychiatric Interview Plus (MINI Plus) for the diagnosis of MDD; and Millon Clinical Multiaxial Inventory - III (MCMI-III) to evaluate the PD. Results: 429 individuals completed all assessment instruments. The prevalence of MDD comorbidity with BPD was 23.5% (n = 101) and we can verify that it is not working (p = 0.044), have suicide risk (p <0.001) and have some anxiety disorder (p = 0.051) were associated with a higher prevalence of BPD. The presence of any other personality disorder was associated with a higher prevalence of BPD (p <0.001). In relation to the subtypes of early trauma, with the exception of Physical Abuse (p = 0.061), 7 all others were associated with an increase in BPD: Physical Neglect (p = 0.004), Emotional Neglect (p <0.001), Sexual Abuse = 0.016) and Emotional Abuse (p <0.001). After adjusted analysis, the subtypes of early trauma did not remain associated with comorbidity between MDD and BPD. Some PD and the risk of suicide remained significantly associated with BPD in MDD comorbidity. Conclusion: We found no association between early trauma and comorbidity between MDD and BPD, but we found that comorbidity could be associated with a worse clinical course of MDD, characterized by higher rates of suicide risk and other personality disorders. / Introdução: As consequências das experiências traumáticas ao longo do desenvolvimento, além de colaborar para a incidência de transtorno depressivo maior (TDM), podem tornar tais quadros clínicos mais complexos e sinalizam uma maior propensão aos transtornos de personalidade (TP). No entanto, ainda não está claro qual subtipo de trauma específico está envolvido na comorbidade do TDM com o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Objetivo: Avaliar a associação entre subtipos de trauma na infância (negligência física e emocional, abuso sexual, físico e emocional) com o TPB em uma população de indivíduos com TDM. Método: Trata-se de um estudo transversal com indivíduos com idade entre 18 e 60 que buscaram tratamento psicoterapêutico no Ambulatório de Pesquisa e Extensão em Saúde Mental (APESM) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e receberam o diagnóstico de TDM entre julho de 2012 a junho de 2015. Os instrumentos utilizados na avaliação foram: um questionário contendo variáveis sociodemográficas dos participantes; a classificação da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) para avaliar classe econômica; o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) para avaliar história de trauma precoce; o Mini International Neuropsychiatric Interview na versão Plus (MINI Plus) para o diagnóstico de TDM; e o Millon Clinical Multiaxial Inventory – III (MCMI- III) para avaliar os TPs. Resultados: 429 indivíduos completaram todos os instrumentos de avaliação. A prevalência de comorbidade TDM com TPB foi de 23,5% (n = 101) e podemos verificar que não estar trabalhando (p = 0,044), ter risco de suicídio (p < 0,001) e ter algum transtorno de ansiedade (p = 0,051) foram associados a uma maior prevalência de TPB. A presença de algum outro transtorno de personalidade foi associada a uma maior prevalência de TPB (p <0,001). Em relação aos subtipos de trauma precoce, com exceção 5 do Abuso Físico (p = 0,061), todos os outros foram associados a um aumento de TPB: Negligência Física (p = 0,004), Negligência Emocional (p<0,001), Abuso Sexual (p = 0,016) e Abuso Emocional (p <0,001). Após análise ajustada os subtipos de trauma precoce não se mantiveram associados à comorbidade entre TDM e TPB. Alguns TP e o risco de suicídio mantiveram-se significativamente associadas ao TPB na comorbidade com TDM. Conclusão: Não encontramos associação entre trauma precoce e comorbidade entre TDM e TPB, mas descobrimos que ter esta comorbidade poderia estar associada a um pior curso clínico do TDM, caracterizado por taxas mais altas de risco de suicídio e outros transtornos de personalidade.
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Avaliação de fatores biopsicossociais associados ao diagnóstico e tratamento do transtorno depressivo maior: a influência dos papéis sexuais e das neurotrofinas no diagnóstico e tratamento

SILVA, Sally Knevitz da 24 November 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-04-18T12:38:31Z No. of bitstreams: 1 Sally Knevitz da Silva_ok.pdf: 2056051 bytes, checksum: 2da37b9dbf4e6fb43925245cf821fc34 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T12:38:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sally Knevitz da Silva_ok.pdf: 2056051 bytes, checksum: 2da37b9dbf4e6fb43925245cf821fc34 (MD5) Previous issue date: 2017-11-24 / Introduction: Research has shown that depressive episodes are influenced by biological, psychosocial and socio-cultural aspects, that can determine the symptoms, course and treatment of depressive disorder. Among the biological aspects, are the neurotrophins, which can be considered as potential biomarkers for depression. Between psychosocial and socio-cultural aspects, are the sexual roles as cognitive structure of subject identity constructs for you. Objective: This thesis aims to develop the evaluation of Biopsychosocial Factors associated with the diagnosis and treatment of major depressive disorder (MDD), from the research on the influence of sexual roles and of neurotrophins in the diagnosis and treatment of this disorder. Methods: Two studies with patients between 18 and 65 years old, diagnosed with major depressive disorder by current Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) Plus and met in the outpatient and research in Mental Health in the city of Pelotas, RS. The first study was developed by cross-sectional method, selecting as participants all patients diagnosed with TDM and who fulfilled the eligibility criteria for the randomized clinical trial, regardless of the model of psychotherapeutic treatment to which they were randomized (Psychodynamic or cognitive-behavioral therapy). In this study, we used as verification of depressive symptoms by the Beck Depression Inventory (BDI)-II, and the observation of sexual roles through the Right Sex Role Inventory (BSRI), both performed in the first date of treatment. The second study was developed by the quasi-experimental method, nested randomized clinical trial to evaluate the efficacy of two models of psychotherapy for Depression, considering only those patients randomized to the follow-up in therapy Cognitive-Behavioral (CBT). In this study, patients were followed-up with the measurement of depressive symptoms through the BDI-II, in 3 different times along the psychotherapeutic monitoring (before starting, during, and after finishing). Also blood collections were performed to measure serum levels of three neurotrophins, which are factors of neuronal growth and development that can be associated with depressive symptoms and the course of the disorder, which were: Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF), Glial cell-line Derived Neurotrophic Factor (GDNF) and beta-Nerve Growth Factor (NGF). Results: In the first study, it were not observed significantly differences between NGF levels, depressive symptoms and sexual roles. For the second study, patients had a significant change of severity symptoms after the treatment. It was not verified associations between depressive scores at Beck Depression Inventory II (BDI) and any independent variable, with statistical significance. Also, no correlations were observed between BDNF and GDNF levels, neither depressive scores at BDI pre-treatment and post-treatment, but we found a tendency of having statistical significance on the NGF levels. Conclusion: BDNF, NGF and GDNF were not influenciable by psychotherapy effects in symptomatology reduction. / Introdução: Pesquisas tem demonstrado que os episódios depressivos são influenciados por aspectos biológicos, psicossociais e socioculturais, que podem determinar a sintomatologia, o curso e o tratamento do transtorno depressivo. Entre os aspectos biológicos, estão as neurotrofinas, que podem ser consideradas potenciais biomarcadores para depressão. Entre os aspectos psicossociais e socioculturais, estão os papéis sexuais enquanto estrutura cognitiva de identidade que o sujeito constrói para si. Objetivo: Esta Tese tem por objetivo desenvolver a Avaliação de Fatores Biopsicossociais associados ao diagnóstico e tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), a partir da investigação sobre a influência dos papéis sexuais e das neurotrofinas no diagnóstico e tratamento deste transtorno. Métodos: Trata-se de dois estudos com pacientes entre 18 e 65 anos de idade, diagnosticados com Transtorno Depressivo Maior atual pela entrevista Mini Internacional Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) Plus e atendidos no Ambulatório de Pesquisa e Extensão em Saúde Mental da cidade de Pelotas, RS. O primeiro estudo foi desenvolvido pelo método transversal, selecionando-se como participantes todos pacientes diagnosticados com TDM e que preencheram os critérios de elegibilidade para o Ensaio Clínico Randomizado, independente do modelo de tratamento psicoterapêutico para o qual foram randomizados (Psicodinâmica ou Terapia CognitivoComportamental). Neste estudo, utilizou-se como medidas a verificação dos sintomas depressivos pelo Beck Depression Inventory (BDI)-II e a observação dos papéis sexuais através do Bem Sex Role Inventory (BSRI), ambos realizados no primeiro encontro do tratamento. O segundo estudo foi desenvolvido pelo método quase-experimental, aninhado a Ensaio Clínico Randomizado para avaliar a eficácia de dois modelos de Psicoterapia para Depressão, considerando-se apenas os pacientes randomizados para o acompanhamento em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Neste estudo, os pacientes foram acompanhados com a mensuração dos sintomas depressivos também através do BDI-II, em 3 momentos distintos ao longo do acompanhamento psicoterapêutico (antes de iniciar, durante e após terminar). Também foram realizadas coletas de sangue para medir os níveis séricos de três neurotrofinas, as quais são fatores de crescimento e desenvolvimento neuronal que podem estar associadas à sintomatologia depressiva e ao curso do transtorno, que foram: Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF), Glial cell-line Derived Neurotrophic Factor (GDNF) e beta-Nerve Growth Factor (NGF). Resultados: No primeiro estudo, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os níveis séricos de NGF, os sintomas depressivos e os papéis sexuais. No segundo estudo, foi observada redução significativa da severidade dos sintomas após o término do tratamento. Não foram verificadas associações significativas entre os escores de sintomatologia depressiva pelo BDI e qualquer uma das variáveis independentes. Em relação as neurotrofinas, não foram observadas correlações significativas dos níveis séricos de BDNF e GDNF com os escores de sintomas depressivos pré-tratamento e pós-tratamento.
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Efeito terapêutico do exercício físico em pacientes internados com depressão grave

Schuch, Felipe Barreto January 2011 (has links)
Introdução: O exercício físico vem sendo amplamente estudado como uma opção terapêutica para o tratamento do transtorno depressivo maior, já podendo ser considerado eficaz em depressões de intensidades leve à moderada. Entretanto, não se conhecem os efeitos do exercício físico na QV de pacientes deprimidos, bem como nenhum estudo avaliou a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar para pacientes internados com transtorno depressivo maior grave. Objetivos: Este estudo tem os objetivos de: 1) revisar a literatura referente a exercício físico, depressão e qualidade de vida de forma sistemática; 2) estudar a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar em pacientes internados com depressão grave, bem como avaliar os efeitos do exercício na Qualidade de Vida desta população (QV). Método: Foi realizada uma revisão sistemática, na qual se realizou uma ampla busca na literatura, por artigos na língua inglesa, através das bases PubMed, psycINFO e Sportdiscuss, combinando de diversas formas os termos “Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado, “add-on” no qual o grupo controle (tratamento usual) foi comparado a um grupo exercício (tratamento usual + exercício físico). Os pacientes do grupo exercício se exercitaram com uma “dose” de 16,5 kcal/kg/semana de exercícios aeróbicos (esteira rolante, bicicleta ergométrica e/ou transport), dividida em três sessões semanais durante todo o tempo de internação. Resultados: Baseado em nossa revisão sistemática, o exercício físico parece melhorar a qualidade de vida de pacientes deprimidos, principalmente no que se refere ao domínio físico e psicológico, entretanto, devido à heterogeneidade dos estudos e instrumentos não é possível se conhecer o tamanho de efeito antidepressivo do exercício, sendo necessários mais estudos. Segundo os resultados do ensaio clínico, não há uma diferença significativa nos escores da Hamilton na segunda semana entre o grupo exercício comparado ao grupo controle (Média [D.P] = 8,2 [5,96] X 11,18 [5,03], p = 0,192). Entretanto, há uma redução significativa nos escores da Hamilton dos pacientes do grupo exercício comparada aos pacientes do grupo controle na alta (Média [D.P] = 5,93 [4,46] X 9,45 [3,56], p = 0,041). Em relação à QV, não há diferença significativa entre os grupos na segunda semana nos domínios físico (Média [D.P] = 56,98 [8,96] X 54,54 [9,18], p = 0,511) e psicológico (Média [D.P] = 50,88 [13,88] X 42,04 [12,42], p = 0,106). Entretanto, há uma diferença significativa na alta no domínio psicológico (Média [D.P] = 55,88 [9,92] v 41,66 [13,04], p = 0,004) e uma tendência, mas sem significância estatística, no domínio físico (Média [D.P] = 58,80 [9,14] X 52,12 [8,70], p = 0,07). Conclusões: Nossos resultados sugerem que o exercício físico pode melhorar a QV de pacientes deprimidos. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de se conhecer o real tamanho de efeito, bem como outras variáveis moderadoras (tipo de exercício, intensidade e volume) do exercício para a melhora da qualidade de vida de pacientes deprimidos. E ainda, baseado em nosso ensaio clinico, o exercício aparece como uma estratégia complementar no tratamento de pacientes internados com depressão grave. / Introduction: Physical exercise has been widely studied as a therapeutic option for treatment of major depressive disorder, since it could be considered effective in depression as mild to moderate. However, we do not know the effects of exercise on QOL in depressed patients, and no study has evaluated the effectiveness of exercise as a complementary treatment for inpatients with severe major depressive disorder. Objectives: This study has the following objectives: 1) review the literature regarding exercise, depression and quality of life in a systematic manner, 2) study the effectiveness of exercise as an adjunctive treatment in the treatment of patients hospitalized with severe depression, as well as evaluating the effects of exercise on quality of life in this population (QOL). Methods: We performed a systematic review, in which he conducted extensive literature search of articles in English, through the bases PubMed, PsycINFO and Sportdiscuss, combining various forms of the words "Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. It was performed a randomized clinical trial, "add-on" in which the control group (usual care) was compared to an exercise group (usual care + Exercise). Patients in the exercise group exercised with a "dose" of 16.5 kcal / kg / week of aerobic exercise (treadmill, stationary bike and / or transport), divided into three sessions a week throughout the duration of hospitalization. Results: Based on our systematic review, exercise seems to improve the quality of life of depressed patients, especially with regard to physical and psychological domains, however, due to the heterogeneity of the studies and instruments is not possible to know the effect size, so further studies are necessary. According to clinical trial data, there is a significant difference in scores of Hamilton in the second week of the exercise group compared with the control group (mean [SD] = 8.2 [5.96] x 11.18 [5.03], p = 0.192). However, there is a significant reduction in Hamilton scores of patients in the exercise group compared to control patients at discharge (mean [SD] = 5.93 [4.46] X 9.45 [3.56], p = 0.041). Regarding QOL, no significant difference between groups in the second week in physical (Mean [SD] = 56.98 [8.96] x 54.54 [9.18], p = 0.511) and psychological (Mean [SD] = 50.88 [13.88] x 42.04 [12.42], p = 0.106). However, there is a significant difference in the rise in the psychological domain (mean [SD] = 55.88 [9.92] v 41.66 [13.04], p = 0.004) and a trend but no statistical significance in the physical domain (Mean [SD] = 58.80 [9.14] x 52.12 [8.70], p = 0.07). Conclusion: Our results suggest that exercise can improve QOL in depressed patients. However, more studies are needed in order to know the real effect size moderators and other issues (exercise type, intensity and volume) to improve the quality of life of depressed patients. Based on our clinical trial, the exercise appears as a complementary strategy for treating patients hospitalized with severe depression.
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O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) como biomarcador nos transtornos psiquiátricos maiores

Fernandes, Brisa Simões January 2014 (has links)
Tem sido postulado que os distúrbios psiquiátricos, incluindo a esquizofrenia, estão relacionados com uma redução da expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Nos últimos anos um número crescente de estudos clínicos que avaliaram BDNF no sangue (soro ou plasma obtido do sangue, nesta tese também designado como “periférico”) de indivíduos com esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo maior foram publicados. Nossos objetivos nesta tese foram verificar se o BDNF periférico está diminuído na esquizofrenia em conjunto com as sintomatologias positiva e negativa, e se aumenta posteriormente no decurso de um tratamento com antipsicóticos. Para isso, realizamos duas metanálises distintas de BDNF periférico em esquizofrenia, incluindo um total de 41 estudos e mais de 7.000 participantes. Níveis periféricos de BDNF no soro e no plasma estão moderadamente reduzidos em pessoas com esquizofrenia quando comparados com controles saudáveis a partir do primeiro episódio psicótico, e esta diminuição é acentuada com a progressão da doença. Além disso, a diminuição do BDNF periférico não se correlaciona com a gravidade dos sintomas positivos e negativos No plasma, mas não no soro, os níveis periféricos de BDNF são sempre aumentados após o tratamento com antipsicóticos, independentemente da resposta do paciente ao medicamento. Depois, queríamos verificar a especificidade dos níveis de BDNF no soro e plasma nos transtornos psiquiátricos maiores. Para isso, foi realizada uma metanálise comparativa de 99 estudos de BDNF no soro e plasma na esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo maior, e verificamos que os níveis periféricos de BDNF estão igualmente reduzidos em todas essas condições, mas que ele retorna ao normal durante a fase de remissão de transtorno bipolar e transtorno depressivo maior. Em conclusão, há evidências de que a esquizofrenia está relacionada com níveis alterados de BDNF periférico. Se estes níveis de BDNF estão causalmente relacionados com o desenvolvimento da esquizofrenia ou se eles são apenas um epifenômeno nesta patologia ainda precisa ser determinado. Além disso, os níveis de BDNF no soro e plasma são inespecíficos para a esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo maior, mas podem ser considerados um biomarcador de atividade de doença nessas condições. / It has been postulated that psychiatric disorders, including schizophrenia, are related with a lower expression of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). In the last few years an increasing number of clinical studies assessing BDNF in serum and plasma of subjects with schizophrenia, bipolar disorder, and major depressive disorder have been published. The aims in this thesis were to verify if peripheral BDNF is decreased in SZ in tandem with positive and negative symptomatology, and if it increases subsequently in the course of antipsychotic treatment. For this, we conducted two distinct meta-analyses of peripheral BDNF in SZ including a total of 41 studies and more than 7,000 participants. Peripheral BDNF levels in serum and plasma are moderately reduced in persons with SZ when compared to controls following the first episode of psychosis, and this decrease is accentuated with the progression of the disorder. Mostly notably, the extent peripheral BDNF level decrease does not correlate with the severity of positive and negative symptoms. In plasma, but not serum, peripheral BDNF levels are always increased after antipsychotic treatment irrespective of the patient’s response to the medication After, we wanted to verify the specificity of serum and plasma BDNF levels in major psychiatric disorders. For this, we conducted a comparative meta-analysis of 99 studies of serum and plasma BDNF in schizophrenia, bipolar disorder, and major depressive disorder, and verified that peripheral BDNF levels are equally reduced in all these conditions, but that it returns to normal during the remission phase of bipolar disorder and major depressive disorder. In conclusion, there is compelling evidence that SZ is related to altered levels of peripheral BDNF. Whether these BDNF levels are causally related to the development of SZ or if they are merely a pathology epiphenomenon remains to be seen. In addition, serum and plasma BDNF levels are unspecific for schizophrenia, bipolar disorder and major depressive disorder, but can be considered a biomarker of disease activity in these conditions.
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Efeito terapêutico do exercício físico em pacientes internados com depressão grave

Schuch, Felipe Barreto January 2011 (has links)
Introdução: O exercício físico vem sendo amplamente estudado como uma opção terapêutica para o tratamento do transtorno depressivo maior, já podendo ser considerado eficaz em depressões de intensidades leve à moderada. Entretanto, não se conhecem os efeitos do exercício físico na QV de pacientes deprimidos, bem como nenhum estudo avaliou a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar para pacientes internados com transtorno depressivo maior grave. Objetivos: Este estudo tem os objetivos de: 1) revisar a literatura referente a exercício físico, depressão e qualidade de vida de forma sistemática; 2) estudar a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar em pacientes internados com depressão grave, bem como avaliar os efeitos do exercício na Qualidade de Vida desta população (QV). Método: Foi realizada uma revisão sistemática, na qual se realizou uma ampla busca na literatura, por artigos na língua inglesa, através das bases PubMed, psycINFO e Sportdiscuss, combinando de diversas formas os termos “Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado, “add-on” no qual o grupo controle (tratamento usual) foi comparado a um grupo exercício (tratamento usual + exercício físico). Os pacientes do grupo exercício se exercitaram com uma “dose” de 16,5 kcal/kg/semana de exercícios aeróbicos (esteira rolante, bicicleta ergométrica e/ou transport), dividida em três sessões semanais durante todo o tempo de internação. Resultados: Baseado em nossa revisão sistemática, o exercício físico parece melhorar a qualidade de vida de pacientes deprimidos, principalmente no que se refere ao domínio físico e psicológico, entretanto, devido à heterogeneidade dos estudos e instrumentos não é possível se conhecer o tamanho de efeito antidepressivo do exercício, sendo necessários mais estudos. Segundo os resultados do ensaio clínico, não há uma diferença significativa nos escores da Hamilton na segunda semana entre o grupo exercício comparado ao grupo controle (Média [D.P] = 8,2 [5,96] X 11,18 [5,03], p = 0,192). Entretanto, há uma redução significativa nos escores da Hamilton dos pacientes do grupo exercício comparada aos pacientes do grupo controle na alta (Média [D.P] = 5,93 [4,46] X 9,45 [3,56], p = 0,041). Em relação à QV, não há diferença significativa entre os grupos na segunda semana nos domínios físico (Média [D.P] = 56,98 [8,96] X 54,54 [9,18], p = 0,511) e psicológico (Média [D.P] = 50,88 [13,88] X 42,04 [12,42], p = 0,106). Entretanto, há uma diferença significativa na alta no domínio psicológico (Média [D.P] = 55,88 [9,92] v 41,66 [13,04], p = 0,004) e uma tendência, mas sem significância estatística, no domínio físico (Média [D.P] = 58,80 [9,14] X 52,12 [8,70], p = 0,07). Conclusões: Nossos resultados sugerem que o exercício físico pode melhorar a QV de pacientes deprimidos. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de se conhecer o real tamanho de efeito, bem como outras variáveis moderadoras (tipo de exercício, intensidade e volume) do exercício para a melhora da qualidade de vida de pacientes deprimidos. E ainda, baseado em nosso ensaio clinico, o exercício aparece como uma estratégia complementar no tratamento de pacientes internados com depressão grave. / Introduction: Physical exercise has been widely studied as a therapeutic option for treatment of major depressive disorder, since it could be considered effective in depression as mild to moderate. However, we do not know the effects of exercise on QOL in depressed patients, and no study has evaluated the effectiveness of exercise as a complementary treatment for inpatients with severe major depressive disorder. Objectives: This study has the following objectives: 1) review the literature regarding exercise, depression and quality of life in a systematic manner, 2) study the effectiveness of exercise as an adjunctive treatment in the treatment of patients hospitalized with severe depression, as well as evaluating the effects of exercise on quality of life in this population (QOL). Methods: We performed a systematic review, in which he conducted extensive literature search of articles in English, through the bases PubMed, PsycINFO and Sportdiscuss, combining various forms of the words "Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. It was performed a randomized clinical trial, "add-on" in which the control group (usual care) was compared to an exercise group (usual care + Exercise). Patients in the exercise group exercised with a "dose" of 16.5 kcal / kg / week of aerobic exercise (treadmill, stationary bike and / or transport), divided into three sessions a week throughout the duration of hospitalization. Results: Based on our systematic review, exercise seems to improve the quality of life of depressed patients, especially with regard to physical and psychological domains, however, due to the heterogeneity of the studies and instruments is not possible to know the effect size, so further studies are necessary. According to clinical trial data, there is a significant difference in scores of Hamilton in the second week of the exercise group compared with the control group (mean [SD] = 8.2 [5.96] x 11.18 [5.03], p = 0.192). However, there is a significant reduction in Hamilton scores of patients in the exercise group compared to control patients at discharge (mean [SD] = 5.93 [4.46] X 9.45 [3.56], p = 0.041). Regarding QOL, no significant difference between groups in the second week in physical (Mean [SD] = 56.98 [8.96] x 54.54 [9.18], p = 0.511) and psychological (Mean [SD] = 50.88 [13.88] x 42.04 [12.42], p = 0.106). However, there is a significant difference in the rise in the psychological domain (mean [SD] = 55.88 [9.92] v 41.66 [13.04], p = 0.004) and a trend but no statistical significance in the physical domain (Mean [SD] = 58.80 [9.14] x 52.12 [8.70], p = 0.07). Conclusion: Our results suggest that exercise can improve QOL in depressed patients. However, more studies are needed in order to know the real effect size moderators and other issues (exercise type, intensity and volume) to improve the quality of life of depressed patients. Based on our clinical trial, the exercise appears as a complementary strategy for treating patients hospitalized with severe depression.
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Estudo pré-clínico do potencial terapêutico de estratégias antioxidantes para os transtornos do humor

Arent, Camila Orlandi January 2014 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde / Mood disorders are considered important causes of morbidity and mortality worldwide. Major depressive disorder (MDD) and bipolar disorder (BD) are among the two most prevalent and severe mood disorders. In addition, a large proportion of psychiatric patients affected with these disorders do not satisfactorily respond to available drugs. Studies suggest the involvement of different pathophysiological mechanisms, among them is oxidative stress. Therefore, this study examined the effects of antioxidants N-acetylcysteine (NAC) and/or deferoxamine (DFX) on behavior parameters and oxidative stress in the brain of rodents subjected to an animal model of depression induced by chronic mild stress (CMS) in rats or an animal model of mania induced by paradoxal sleep deprivation (PSD) in mice. The animals were treated for seven days with saline (SAL), NAC, or NAC + DFX, and subjected to CMS or PSD protocols. After the locomotor activity testing and sweet food consumption in the CMS protocol or locomotor activity on the PSD protocol, brain tissue samples were dissected from animals of both protocols and used to evaluate the oxidative stress parameters. Behavioral results showed that CMS induced anhedonia in rats and PSD induced hyperactivity in mice, behaviors depressive-like and manic-like, respectively. In addition, CMS and PSD protocols increased lipid peroxidation and oxidative damage to proteins and changes in antioxidant enzymes in rodent brain tissue. Taken together, these results suggest that the combined treatment of NAC and DFX may be effective in the treatment of depression-like and manic-like behavioral symptoms and oxidative stress in rodents. / Os transtornos do humor são considerados importantes causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O transtorno depressivo maior (TDM) e o transtorno bipolar (TB) encontram-se entre os dois mais severos e prevalentes transtornos do humor. Além disso, uma grande parcela dos pacientes psiquiátricos acometidos com esses transtornos não respondem satisfatoriamente aos fármacos disponíveis. Estudos sugerem o envolvimento de diferentes mecanismos fisiopatológicos, entre eles encontra-se o estresse oxidativo. Portanto, este estudo avaliou os efeitos de agentes antioxidantes, N-acetilcisteína (NAC) e/ou deferoxamina (DFX), sobre os parâmetros de comportamento e estresse oxidativo no cérebro de roedores submetidos a um modelo animal de depressão induzido por estresse crônico moderado (ECM) em ratos ou a um modelo animal de mania induzido por privação do sono paradoxal (PSP) em camundongos. Os animais foram tratados por sete dias com solução salina (SAL), NAC, DFX ou NAC + DFX, sendo submetidos aos protocolos de ECM ou PSP. Após os testes de atividade locomotora e de consumo de alimento doce no protocolo de ECM ou de atividade locomotora no protocolo de PSP, amostras de tecido cerebral foram dissecadas dos animais de ambos os protocolos e utilizadas para avaliar os parâmetros de estresse oxidativo. Os resultados comportamentais demonstraram que ECM induziu a anedonia nos ratos e a PSP induziu hiperatividade nos camundongos, comportamentos do tipo depressivo e do tipo maníaco, respectivamente. Além disso, os protocolos de ECM e PSP aumentaram a peroxidação lipídica e o dano oxidativo às proteínas, bem como alterações nas enzimas antioxidantes em tecido cerebral de roedores. Em conjunto, estes resultados sugerem que o tratamento associado de NAC e DFX parece ser efetivo no tratamento de sintomas comportamentais do tipo depressivo e do tipo maníaco e de estresse oxidativo em roedores.
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O papel da via mTOR no efeito antidepressivo da cetamina

Abelaira, Helena Mendes January 2017 (has links)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / Estudos recentes indicam que a via de sinalização da proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) está relacionada com a fisiopatologia do transtorno depressivo maior (TDM). A cetamina, um antagonista do receptor N-metil-D-asparto (NMDA), foi identificada como uma nova terapia para o TDM, no entanto, o seu mecanismo de ação como antidepressivo não é ainda totalmente compreendido. Evidências indicam que a ativação da via mTOR no cortéx frontal (CF) é requerida para os efeitos antidepressivos da cetamina. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos comportamentais e neuroquímicos em diferentes regiões cerebrais após a administração de cetamina e a inibição da via de sinalização mTOR no CF de ratos. Para este fim, ratos Wistar machos adultos foram divididos em 4 grupos experimentais: 1) veículo + sal; 2) veículo + rapamicina; 3) veículo + cetamina 15 mg/kg; 4) rapamicina + cetamina 15 mg/kg. O inibidor farmacológico da via mTOR, a rapamicina na dose de 0,2 nmol ou veículo (grupo controle), foram administrados diretamente no CF 1 hora antes do teste do nado forçado (TNF) e 30 minutos antes da administração intraperitoneal de cetamina ou salina. Após o TNF as estruturas cerebrais: CF, amígdala, hipocampo e núcleo acumbens (NAc) e soro foram retirados para as análises bioquímicas (parâmetros de estresse oxidativo e nitrosativo, níveis de citocinas e níveis de proteínas relacionadas com a via mTOR e estresse de retículo (ER)). Os resultados mostraram que a rapamicina foi capaz de bloquear os efeitos antidepressivos da cetamina no tempo de imobilidade no TNF. A cetamina aumentou os níveis das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), carbonilação de proteínas, níveis de nitrito/nitrato e atividade da mieloperoxidase (MPO) e diminuiu a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) em algumas áreas cerebrais analisadas. No entanto, a inibição da via de sinalização mTOR pela rapamicina no CF, foi capaz de proteger contra o estresse oxidativo através da diminuição do dano a proteínas e lipídeos e o aumento das enzimas antioxidantes. Os níveis do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) aumentaram no soro após a administração de cetamina. Os níveis da proteína mTOR foram reduzidos no grupo rapamicina tratado com salina e cetamina no CF. Houve uma redução nos níveis de p4EBP1 no grupo rapamicina tratado com cetamina no CF e NAc e ainda, os níveis da peEF2K foram aumentados no CF no grupo veículo tratado com cetamina e diminuídos no grupo rapamicina tratado com cetamina. Os níveis de PERK e IRE1- alfa foram diminuídos no CF no grupo rapamicina tratado com cetamina. Os achados do presente estudo sugerem que a inibição da via de sinalização mTOR pode estar envolvida, pelo menos em parte, com o mecanismo de ação da cetamina; e que o efeito antidepressivo da cetamina sobre os níveis das proteínas do ER podem ser mediados pela via de sinalização mTOR em áreas cerebrais envolvidas com a regulação do humor. Sugere-se também que a inibição da via mTOR pode proteger o cérebro contra o estresse oxidativo e nitrosativo induzidos pela cetamina.

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