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Estudo cefalometrico em pacientes com disturbios ventilatorios obstrutivos do sonoFaria, Ana Celia 15 February 2002 (has links)
Orientador : Jorge Rizzato Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T12:41:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar aspectos cefalométricos de pacientes com diagnóstico de distúrbios ventilatórios obstrutivos do sono, identificar as características craniofaciais potencialmente predisponentes aos mesmos, e estabelecer correlação com a severidade desses distúrbios. Participaram 46 pacientes do sexo masculino, previamente submetidos a exame de polissonografia para diagnóstico do distúrbio do sono. Foram tomadas telerradiografias de perfil de todos os pacientes, sobre as quais procedeu-se análise cefalométrica que permitiu avaliar as posições de partes ósseas (maxila, mandíbula e osso hióide) e tecidos moles (palato mole, raiz da língua e parede posterior da faringe). Os traçados cefalométricos foram estudados quanto a medidas lineares e angulares significativas para avaliação das vias aéreas superiores. Para correlação entre os resultados cefalométricos e polissonográficos, de forma a permitir análise estatística, os pacientes foram divididos em três grupos: Saos acentuada (Grupo 1), Saos leve e moderada (Grupo 2) e roncopatia (Grupo 3). As variações anatômicas mais observadas relacionaram-se a aumento no comprimento do palato mole, posicionamento rebaixado do osso hióide e tendência a crescimento vertical excessivo. Essas alterações cefalométricas reforçam a utilidade da cefalometria na rotina do planejamento terapêutico de pacientes com distúrbios ventilatórios obstrutivos do sono. Não foi possível demonstrar uma correlação entre parâmetros cefalométricos e severidade destes distúrbios / Abstract: The objectives of this work were to study cephalometric abnormalities in patients with sleep-disorderd breathing and to establishpossible correlations between these abnormalities and the severity of the sleep disorders. Forty-six male adult patients were enrolIed in the study. Lateral cephalometric roentgenograms were obtained for alI patients. A cephalometric analysis was carried out to assess position of the skeletal elements (maxilla, mandible and hyoid bone) and soft tissues (soft palate, base of tongue and posterior pharyngeal walI). Cephalometric tracings were performed as for linear measurements and significant angles for evaluation of the upper airway. Patients were divided into three groups of severity of the sleep disorders based on the polysomnographic results: severe OSAS (Group 1), mild and moderate OSAS (Group 2) and snoring (Group 3). This was done in order to obtain correlation between cephalometric results and clinical symptoms and to carry out statistical analysis.The anatomic changes more frequently found were the increased length of the soft palate, the inferiorly positioned hyoid bone and a tendency toward excessive vertical facial growth. The cephalometric changes observed support the usefulness of cephalometry in therapeutic planning of these patients. A definite correlation between cephalometric parameters and the severity of the sleep disorders could not be demonstrated. / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação da qualidade de vida em crianças com distúrbios obstrutivos do sono pré e pós adenoidectomia ou adenotonsilectomia / Assessment of quality of life in children with obstructive sleep before and after adenoidectomy or adenotonsillectomySilva, Viviane Carvalho da January 2005 (has links)
SILVA, Viviane Carvalho da. Avaliação da qualidade de vida em crianças com distúrbios obstrutivos do sono pré e pós adenoidectomia ou adenotonsilectomia. 2005. 71 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-09T12:18:17Z
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Previous issue date: 2005 / Objective: To evaluate the impact of sleep-disordered breathing (SDB) in the quality of life of children under treatment by the “Sistema Único de Saúde – SUS”, and the outcomes of the treatment with adenoidectomy or adenotonsillectomy in these children’s quality of life. Methods: A non-controlled intervening study was made, of the kind ‘before and after’, with an assessment component (evaluation of the quality of life). A consecutive sample of children with indication of adenoidectomy or adenotonsillectomy was recruited from the Walter Cantídio University Hospital otolaryngology clinic of the Federal University of Ceará Medical College, and the guardians answered a validated survey, specific for the evaluation of quality of life in children with SDB, the OSA-18, before the surgery and with, at least, 30 days after surgery, besides, a nasofibroscopic exam and an otolaryngology exam were done as well as the answering to a semi-structured survey about the child’s social and clinic profile, on both appointments. Results: The population under study was of 48 children with mean of 5,93 years of age (SD=2,43). The guardians’ mean of years of study was 8,29 years (SD=3,14). The most frequent symptoms were agitated sleep, apnea and snoring. The SDB complaining time average was 4,62 years (SD=2,49). The total score mean of the initial OSA-18 was 82,83 (great impact in quality of life) and after surgery was 34,15. The differences in the total scores and in the domains between the initial OSA-18 and post-surgery were all significant (p<0,00). Conclusions: Children with SDB present a relevant impact in their quality of life, and they show a dramatic improvement after surgical treatment. / Objetivo: Avaliar o impacto na qualidade de vida dos distúrbios obstrutivos do sono (DOS) do sono em crianças atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como a repercussão do tratamento com adenoidectomia ou adenotonsilectomia na qualidade de vida destas crianças. Métodos: Foi realizado um estudo de intervenção não controlado do tipo antes e após (before and after) com um componente avaliativo (avaliação da qualidade de vida). Uma amostra consecutiva de crianças com indicação de adenoidectomia ou adenotonsilectomia foi recrutada no ambulatório de otorrinolaringologia do Hospital Universitário Walter Cantídio da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, e aplicados aos cuidadores um questionário validado, específico para a avaliação da qualidade de vida de crianças com DOS, o OSA-18, antes da cirurgia e com pelo menos 30 dias após a sua realização. Além disso, foi realizado exame nasofibroscópico, otorrinolaringológico, visando responder a questionário semi-estruturado sobre o perfil clínico e social da criança, em ambas as consultas. Resultados: A população do estudo foi de 48 crianças e a idade média de 5,93 anos (DP=2,43). A média de tempo de escolaridade do cuidador foi de 8,29 anos (DP=3,14). Os sintomas mais presentes foram de sono agitado, apnéia e ronco. A média de tempo de queixa de DOS foi de 4,62 anos (DP=2,49), sendo a média de escore total do OSA-18 basal de 82,83 (grande impacto na qualidade de vida) e no pós-operatório, de 34,15. As diferenças nos escores total e dos domínios entre o OSA-18 basal e pós operatório foram todas significantes (p<0,00). Conclusões: A crianças com DOS apresentam impacto relevante na qualidade de vida e apresentam melhora considerável após o tratamento cirúrgico.
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Disturbios do sono no transtorno de panicoStella, Carla Renata Aparecida Vieira 29 August 2005 (has links)
Orientadores: Evandro Gomes de Matos, Luis Alberto Magna / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar os distúrbios do sono encontrados em uma amostra de pacientes com transtornos do pânico (segundo critério diagnóstico do DSM-IV). O transtorno do pânico (TP) ocorre em cerca de 3% da população. Os transtornos do sono (TS) podem ocorrer em até 70% dos pacientes com TP. Com freqüência, há dificuldade em iniciar e manter o sono. INTRODUÇÃO: O NATA ¿ Núcleo de Atendimento dos Transtornos de Ansiedade, foi constituído com o objetivo de atender pacientes ambulatoriais com distúrbios ansiosos. O paciente com TP queixa-se de sono não reparador, apresenta aumento no tempo de movimentação e um maior número de movimentos corporais no estágio 2. Podem ocorrer também ataques de pânicos noturnos. Estes se caracterizam por despertar abrupto com manifestações típicas de pânico.Os ataques podem ocorrer em 40% a 69% dos portadores de TP, o que corresponde a 8% ou 18% dos ataques espontâneos de pânico . Os pacientes que apresentam ataques noturnos com freqüência igual ou superior aos ataques diurnos são de 4%. A maior parte dos ataques de pânico noturnos sobrevêm 2 à 3 horas após o início do sono, no fim do estágio 2 ou início do estágio 3 . Podem também ocorrer no estágio 1, logo no início do sono e repetir diversas vezes durante a noite. PACIENTES: Casuística: 200 pacientes, (+/- 39 anos); Prevalência (4F:1M); Escolaridade - primeiro grau (66,6%); Casados (50%).MÉTODO: Instrumentos utilizados: Escalas de avaliação Hamilton (Ansiedade e Depressão) Escalas de avaliação Sheehan (Ansiedade) Inventário para depressão de Beck Mini-Sleep Questionnaire (MSQ) Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ) Questionário de Auto Avaliação de Sono.Período de avaliação: Março de 2002 à julho 2004. Foram aplicadas as escalas de Beck e de Hamilton para depressão, assim como as escalas de Sheehan e Hamilton para ansiedade. Foram registrados os antecedentes pessoais e familiares, fatores de estresse e questionário do sono. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética, e os pacientes preencheram o respectivo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Qualidade do sono: Inventário para depressão de Beck: 36,42% referiram fadiga ao despertar, 20,71% despertavam durante a noite e 24,28% apresentavam dificuldade na indução do sono; a Escala de avaliação de ansiedade Hamilton A, referiram dificuldade em adormecer, sono interrompido, sono insatisfatório, fadiga ao acordar, sonhos penosos, pesadelos, terror noturno: intensidade leve 10,27%, intensidade média 16,43% , intensidade forte 33,56% e intensidade máxima 19,17%; na Escala de ansiedade de Sheehan quando questionados sobre dificuldade na indução do sono, apresentaram as seguintes respostas: 12,31% (um pouco), 12,31% (moderado), 18,84% (acentuado), 21,01% (demasiado) e quando questionados sobre o despertar durante o sono ou sono inquieto responderam: 14,18% (um pouco), 13,47% (moderado), 23,40% (acentuado) e 24,82% (demasiado); na Escala de avaliação para depressão Hamilton D os resultados foram: 56,54% para insônia inicial, 61,85% para insônia intermediária e 56,15% para insônia tardia. CONCLUSÃO: Analisando a qualidade do sono em pacientes com pânico, observamos a insônia, a fadiga diurna, sono fragmentado e despertares abruptos ocorrendo em 75%. A OMS recomenda atenção a este tipo de problema, pois compromete a qualidade de vida / Abstract: OBJETIVE: The goal of the present study is to evaluate the sleep disorder found in a sample group of patients with Panic Disorder, according to DSM-IV criteria (8), as well as to describe its main characteristics. SUMMARY: Also, it proposes to determine the relationship among variables (sleep parameters and measures of sleep duration) and degree of severity of the panic disorder. Panic disorder (PD) occurs within 3% of the population. Sleep disorder (SD) may occur to about 70% of patients with PD. Frequently there is difficulty in starting and maintaining sleep (initial and intermediary insomnia). Insomnia can be related to the high co morbidity associated with PD, that is, associated with generalized anxiety disturb, depressive estates or dependence to alcohol.The patient with PD complains of unsatisfactory sleep and presents a greater number of body movements at stage 2. There may also occur sleep panic attacks. There are characterized by sudden awakening with typical manifestations of panic. The patient may not wish to go back to sleep.
The attacks may occur with 40% (6) to 69% of PD carriers, what corresponds to 8 to 18 percent of spontaneous panic attacks. And, 4 % of the patients present nocturnal attacks with equal or greater frequency to diurnal attacks. Most of the nocturnal panic attacks take place 2 or 3 hours after start of sleep, at the end of stage or beginning of stage 3. The may also occur at stage 1, at the very start of sleep, and repeat many times during the night period. In the next day there is a vivid memory of the episode, what contributes to the differential diagnose to nocturnal terror. PATIENTS AND METHODS: Period March 2002 at July 2004, PD patients (N: 200), mean age (+/-39), 4F: 1M, 50% married, 66,6% primary school. Evaluated by: Hamilton Scales of Anxiety and Depression, Sheehan Scale of Anxiety, Beck scale of Depression, Inventory Mini-Sleep Questionnaire (MSQ), Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ)
Questionnaire of Auto Evaluation of Sleep. RESULTS: Scales of Depression and Anxiety, Diurnal fatigue: Beck: 36,42%; H A: 79,43%;
Sheehan: 75,87% Insomnia: Beck: 24,28%; H A: 79,43%; Sheehan: 64,47%, H D: 56,54% Fragmented sleep: Beck: 20,71%; H A: 79,43%; Sheehan: 75,87% Scales of Sleep obtained results of analysis, with prevalence for: Insomnia (64,4%), Diurnal fatigue (79,43%), Fragmented sleep (78,87%) CONCLUSION: By analyzing the quality of sleep in carriers of panic disorder, we observe insomnia, diurnal fatigue, fragmented sleep and sudden awakenings occurring with patients with anxiety as a predominant factor. And, 75% presented one or more of the sleep alterations here described. This study has shown a prevalence of sleep disorder in patients with panic. WHO recommends attention to this type of problem, for it affects the quality of life / Mestrado / Saude Mental / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação do potencial tripanocida de diaminas, diaminas de ferroceno e derivados de 1,4-naftoquinonas em cepas de Trypanosoma brucei /Arenas Velásquez, Angela Maria. January 2013 (has links)
Orientador: Regina Maria Barretto Cicarelli / Banca: Marcia Graminha / Banca: Alberto José Cavalheiro / Resumo: Trypanosoma brucei é o agente etiológico da tripanossomíase africana ou doença do sono, transmitida por dípteros do gênero Glossina, conhecidos como moscas tsé-tsé. O diagnóstico e tratamento da doença não são satisfatórios, uma vez que para o tratamento está disponível um número de drogas altamente tóxicas e com um efeito limitado, pois dependem da fase da doença, das condições fisiológicas do hospedeiro, da suscetibilidade e variabilidade genética da cepa. Além do alto custo, o tratamento é potencialmente perigoso e está limitado ao surgimento de resistência generalizada aos fármacos utilizados. O diagnóstico é limitado à associação dos sintomas com a doença, muitas vezes é confundido com outras doenças pelo que o paciente não recebe o tratamento adequado. Por isso, tem-se a necessidade de buscar novos fármacos com melhor atividade tripanocida. Neste trabalho, avaliou-se a atividade tripanocida de 38 compostos diferentes e inéditos, como N1,N2-dibenziletano-1,2-diamina (cloridratos de benzil diaminas), N1-benzil,N2-metilferroceniletano-1,2-diamina (cloridratos de diaminas de ferroceno), 2-metoxi/hidroxi-3-(1-alquenil)-1,4-naftoquinonas e seus derivados 2-amina-1,4-naftoquinonas contra as cepas 427 e 29-13 de T. brucei. A eficácia dos compostos foi avaliada pelo método colorimétrico do MTT [brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazoliom]. Os resultados encontrados foram similares aos das atividades metabólicas das células (parasitas e/ou células HepG2 - linhagem de células de hepatoma, usada como modelo para simular funções hepáticas humanas in vitro), sendo o IC50 (metade da concentração inibitória máxima) calculado por regressão linear para cada composto. Da série anterior, o composto cloridrato de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Trypanosoma brucei is the etiologic agent of sleeping sickness (Human African Trypanosomiasis [HAT]), transmitted by flies of Glossina genus, known as tsetse flies. The diagnostic and treatment of this disease are not satisfactory, since the treatment uses many toxicity drugs with limited effects, because depend on the stage of the disease, morphological diversity, heterogeneous biological behaviour, different clinical courses and the virulence appears to be an intrinsic property of each strain and high genetic variability. Besides the high cost, the treatment is potentially dangerous and limited the emergence of widespread drug resistance. The diagnosis is limited to the association of symptoms with the disease, is often confused with other diseases so the patient does not receive adequate treatment. Thus, the development of new research is necessary in order to generate new drugs with trypanocidal activity. In this work, we evaluated the trypanocidal activity of 38 inedited compounds of N1,N2-dibenzylethane-1,2-diamine hydrochlorides, N1-benzyl,N2-methyferrocenylethane-1,2-diamine hydrochlorides, 2-metoxy/hydroxy-3-(1-alquenyl)-1,4-naphtoquinones and amine derivatives of this compounds (2-amine-1,4-naphtoquinones) against 427 and 29-13 T. brucei parasite strains. The efficacy of these compounds was also measured using the reduction of MTT [3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide]. The results were similar to the metabolic activity of cells (parasites and/or HepG2 - hepatoma cell line used as a model to simulate human hepatic functions in vitro), being the IC50 (half of the maximum inhibitory concentration) calculated by linear regression for each sample. The compounds N-(ferrocenylmetyl)-N'-(4-metoxybenzyl)ethane-1,2-diamine) hydrochlorides and 2-metoxy-3-(2-phenylethenyl)-1,4-naphtoquinone... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação da arquitetura e qualidade do sono em crianças com epilepsia refratáriaPereira, Alessandra Marques January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Introduction: There is a growing interest in the bidirectional relationship between sleep and epilepsy. Sleep stages and deprivation may influence the expression of epilepsy and, on the other hand, the occurrence of seizures during sleep is influenced by the epileptic syndrome, seizure type and antiepileptic therapy. The objective was to evaluate the relationship between sleep structure (macro and micro) and drug-resistant epilepsies with different underlying causes to contribute to understanding the mechanisms and establishing better diagnosis and treatment. Methods:We evaluated 31 patients with drug-resistant epilepsies with or without a structural brain lesion and compared their sleep architecture with the controls and with a group of children with Benign Epilepsy. Subjects underwent a night polysomnographic recording. Classical sleep stage related parameters were obtained to evaluate sleep macroarchicteture. Sleep microarchitecture was evaluated by the Cyclic Alternating Pattern (CAP). Patients with epilepsy were divided into two groups according to the presence of structural lesion: lesional group and non-lesional group; subsequently, the lesional group was subdivided into patients with lesion due to cortical malformation (subgroup 1) and patients with lesional due other structural causes (subgroup 2). The subgroup 3 was composed by children with drug-resistant epilepsy without lesion. The comparison between sleep parameters was performed by non-parametric tests (Mann-Whitney and Kruskal Wallis) and Tukey test was used for multiple comparisons. The correlations were analyzed by the Spearman Correlation Coefficient. This project was approved by the local ethical committee. Results: Time in bed, total sleep time, percentage of REM sleep and sleep efficiency were reduced and percentage of wakefulness after sleep onset was increased in patients with drug-resistant epilepsy. CAP analysis showed a decrease in NREM instability/arousability as demonstrated by the decrease of A1 subtypes during slow-wave sleep in all 3 groups of patients with drug-resistant epilepsy. A2 and A3 subtypes were also decreased in these patients compared to the control group and similar to benign group. Patients with drug-resistant epilepsy showed number of stage shifts, total sleep time and sleep efficiency reduced when compared to the benign epilepsy group. They also showed reduced REM sleep. Despite of the use of benzodiazepine in the group with refractory epilepsy, there was no difference in sleep latency between groups. 69. 2% of children with drug-resistant epilepsy had cognitive impairment. Conclusion: Children with drug-resistant epilepsy have a greater incidence of sleep problems regarding qualitative aspects, macrostructure and CAP. Sleep microstructure by means of CAP analysis showed a decrease of NREM instability linked to the influence of spike activity and to the stabilizing effect of antiepileptic drugs. / INTRODUÇÃO : Existe um interesse crescente no estudo das relações bidirecionais entre sono e epilepsia. Os estágios do sono e sua privação podem influenciar a expressão da epilepsia, assim como as descargas epileptogênicas podem alterar a arquitetura do sono e alimentar um ciclo deletério de privação de sono levando a um aumento global na frequência das crises. Essa relação depende, também, da síndrome epiléptica, tipo de crise e uso de drogas antiepilépticas. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre estrutura do sono (macro e microarquitetura) e epilepsia na infância com suas diferentes etiologias a fim de melhor compreender os mecanismos envolvidos e estabelecer um melhor diagnóstico e tratamento para crianças e adolescentes.MÉTODOS : Foram avaliadas 31 crianças e adolescentes com epilepsia refratária relacionada ou não a lesão estrutural (identificada por RNM). A arquitetura do sono foi comparada entre estes pacientes e outros dois grupos (controles normais e epilepsia benigna rolândica). Todos foram submetidos a registro polissonográfico de noite inteira. A macroarquitetura foi avaliada através dos parâmetros clássicos de estágios do sono. A microarquitetura foi avaliada através do padrão alternante cíclico (CAP). Pacientes com epilepsia foram divididos em dois grupos conforme a presença de lesão: lesional e não lesional e, posteriormente, o grupo lesional foi subdivido conforme a etiologia em: lesional por malformação cortical (subgrupo 1) e lesional por outras causas (subgrupo 2). O subgrupo 3 foi constituído por crianças com epilepsia refratária sem lesão. As comparações entre os parâmetros do sono foram realizadas através de testes não paramétricos (Mann-Whitney e Kruskal-Wallis) e teste de Tukey como post-hoc (para múltiplas comparações). As correlações foram analisadas através do Coeficiente de Correlação de Spearman. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do HSL-PUCRS. RESULTADOS : Tempo na cama, tempo total de sono, percentagem de sono REM e eficiência de sono estavam reduzidos nos pacientes com epilepsia refratária quando comparados ao controle. Por outro lado, a percentagem de tempo acordado após início do sono foi significativamente maior nestes pacientes. Observou-se, também, aumento do início da latência de sono no subgrupo 1 e eficiência do sono reduzida em ambos os subgrupos lesionais. A microestrutura mostrou uma redução da instabilidade NREM demostrada pela diminuição do índice A1 em ondas lentas em todos os grupos de pacientes com epilepsia refratária. Os índices A2 e A3 também estavam reduzidos nos pacientes com epilepsia refratária, quando comparados ao grupo controle (A2 index 1,1 vs 7,6 p<0,001; A3 index 2,2 vs 4,6 p<0,001) e com resultados semelhantes aos pacientes com epilepsia benigna. Os pacientes com epilepsia refratária, quando comparados ao grupo com epilepsia benigna, apresentaram redução no número de trocas de estágios, menor tempo total de sono e redução da eficiência de sono. Além disso apresentaram tempo de sono REM reduzido. Apesar do uso de benzodiazepínico, em todos os pacientes com epilepsia refratária, não houve diferença na latência de início do sono entre os grupos estudados. 69,2% das crianças com epilepsia refratária apresentavam déficit cognitivo e a análise do CAP, nestas crianças mostrou redução do A1 index em sono de ondas lentas. CONCLUSÃO : Crianças com epilepsia refratária apresentam maior incidência de problemas de sono relacionados ao aspectos qualitativos, de macroestrutura e de CAP. A microestrutura, avaliada pelo CAP, mostrou uma redução da instabilidade NREM relacionada à influência da atividade epiléptica e do efeito estabilizador das drogas antiepiléticas.
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Síndrome da Fase Atrasada do Sono: Efeitos dos Usos Isolado e Combinado de Melatonina e de Fototerapia / Sleep delayed phase syndrome: the effects of melatonin and bright light alone, or in combinationRemesar-Lopez, Alberto Jorge [UNIFESP] January 2002 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2002 / OBJETIVO: Avaliar, por meio de um estudo duplo cego e aleatorio, os efeitos do uso isolado e do uso combinado de melatonina (3 mg) e de fototerapia (10.000 lux) no horario de inicio do sono, na variacao do horario de inicio da secrecao do hormonio melatonina e na fase do valor minimo da temperatura corporal central em voluntarios com o diagnostico de sindrome da fase atrasada do sono. METODOS: Vinte voluntarios foram submetidos ao uso do actigrafo e preencheram o diario de sono, antes e durante os tratamentos, e a coleta de melatonina plasmatica e de temperatura retal durante 24 horas, antes e apos os tratamentos. Os tratamentos consistiram no uso de fototerapia pela manha e placebo a noite, de placebo de fototerapia pela manha e melatonina a noite e fototerapia pela manha e melatonina a noite durante 4 semanas. RESULTADOS: Houve o avanco no horario do inicio do sono nos voluntarios que usaram fototerapia pela manha e placebo a noite (n=7) e nos que usaram placebo de fototerapia e melatonina a noite (n=6), entre a semana do pre-tratamento e a semana 4 do tratamento, mas nao naqueles que utilizaram a fototerapia pela manha e ingeriram melatonina a noite. Nao houve diferencas estatisticamente significativas entre os tres tratamentos. Nao houve alteracao nos horarios de inicio de secrecao da melatonina e do nadir. CONCLUSOES: Os tratamentos com o uso isolado de fototerapia e de melatonina avancaram o horario de inicio do sono, o que nao ocorreu com a associacao de ambos / PURPOSE: To measure, through a double blind and randomized study, the effects of bright light and melatonin alone, or in a combination, on the sleeping onset time, on variation of dim light melatonin onset and the smaller value of temperature phase in volunteers with delayed sleep phase syndrome. METHODS: Twenty volunteers wore actigraph and wrote a sleep log before and during treatments, they were submitted to a collect of plasmatic melatonin and rectal temperature through 24 hours, after as well as before treatments. The treatments were bright light in the morning plus placebo at night (n=7), bright light placebo in the morning plus melatonin at night (n=6) and bright light in the morning plus melatonin at night (n=8), during 4 weeks. RESULTS: At the end of treatments with bright light in the morning plus placebo at night and bright light placebo in the morning plus melatonin at night, the sleeping onset time of volunteers advanced, but it did not happen with bright light in the morning plus melatonin at night. There were not significant differences among the treatments. The other parameters did not advance. CONCLUSION: The treatment with melatonin or
bright light alone advanced the sleeping onset time, but not the association of both. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Variação sazonal da apneia do sono : evidência de uma década de polissonografias em Porto AlegreCassol, Cristiane Maria January 2010 (has links)
Contextualização: Apneia do sono está associada com desfechos cardiovasculares. No Rio Grande do Sul, a mortalidade cardiovascular e respiratória é maior durante o inverno. Testou-se a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia (IAH) de pacientes submetidos à polissonografia, para investigação de transtornos do sono, no inverno seria maior do que no verão. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado em Porto Alegre, de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, através da análise de banco de dados com 7.523 pacientes, de ambos os gêneros, submetidos à polissonografia basal, de noite inteira, realizada em laboratório do sono. Dados meteorológicos, de poluição atmosférica e mortalidade, foram obtidos a partir do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, Fundação Estadual de Proteção Ambiental e Secretaria Estadual de Saúde, respectivamente. A sazonalidade foi investigada através do método cosinor para identificar padrão oscilatório do IAH ao longo do ano. Resultados: A análise de cosinor confirmou a existência de padrão circanual para o IAH, com acrofase em agosto e nadir em fevereiro. IAH nos seis meses mais frios foi 26.5±25.2/h e 23.4±24.1, nos meses mais quentes (P<0.0001), mesmo após ajustar para gênero, idade e IMC. Maior mortalidade cardiorespiratória também foi evidente nos meses mais frios. O IAH correlacionou-se inversamente com temperatura ambiente, e diretamente com pressão atmosférica, umidade relativa do ar e níveis de monóxido de carbono. Correlações com precipitação, material particulado < 10 micrômetros, dióxido sulfúrico e ozônio não obtiveram significância estatística. Conclusões: Pacientes submetidos à polissonografia no período de inverno apresentaram mais transtornos respiratórios obstrutivos sono-relacionados do que nas outras estações. Este achado gera a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia poderia estar associado com o reconhecido fenômeno epidemiológico relacionado ao frio, no qual há maior mortalidade cardiorespiratória.
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Qualidade do sono de universitários e sua interface com a síndrome metabólica e indicadores de saúde / Sleep quality of colleges and its interface with the metabolic syndrome and health indicatorsAraújo, Márcio Flávio Moura de January 2012 (has links)
ARAÚJO, Márcio Flávio Moura. Qualidade do sono de universitários e sua interface com a síndrome metabólica e indicadores de saúde. 2012. 216 f. Tese (Ddoutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-20T13:30:56Z
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Previous issue date: 2012 / The quality of sleep is a powerful predictor of health, because it is related with the risk for chronic health problems, such as diabetes, hypertension, obesity and metabolic syndrome. This is an aggregation of cardio-metabolic problems that substantially increases human morbidity and mortality from any cause. The level of relationship between MS and the quantity/quality of sleep is already established in the elderly, middle-aged people, workers and even children, but in young adults, apparently healthy, is still unknown. Thus, the objective of this research was to analyze the relationship between MS and health indicators with the quality of sleep university in Fortaleza-Ceará. Observational quantitative research using cross-sectional design. We evaluated 701 college students from 24 courses in the six areas of knowledge of the UFC between March and June 2011 in two stages. In the first, students filled an instrument on socio-demographic and health indicators and a validated version adapted to Brazilian standards from the Pittsburgh Sleep Quality Index. In a posterior date with students fasted for twelve hours, we collected the following biochemical data: fasting venous plasma glucose, plasma triglycerides, LDL-C, HDL-C and cortisol. On the same occasion, we measured blood pressure, waist circumference, height and weight. We analyzed the components of MS based on the NCEP-ATP III. Data were triple typed and analyzed in STATA software version 8.0. A substantial amount of the college students were poor sleepers (95.2%) while a minority had MS (1.6%). Students with shorter sleep duration were in the area of land sciences (6.24h SD ± 1.23 h) and technology (6.29 h SD ± 1.24) (p=0.04). Most of the poor sleepers students (39%) had an income above six minimum wages (p=0.03). The students who lived alone (95% CI - 1.03-1.08) (p<0.001) or with parents (p<0.020), age ≥ 30 years (95% CI - 1.02-1.07) (p<0.001), with average risk for alcoholism (95% CI - 1.03-1.07) (p<0.001) and daily smokers (95% CI - 1.02-1.06) (p<0.001) presented a chance of having poor sleep quality more than 1.05, 1.05, 1.05, 1.04 and 1.05, respectively. Virtually all students with elevated cortisol levels (96.1%) had sleep efficiency with 65-74% (p=0.02). There is a 5% increase in the probability of poor sleepers college students develop MS (PR = 1.05, 95% :1,03-1, 07) (p = 0.013). These students also have a chance greater than 1.05 to present high glucose (PR=1.05; 95% CI – 1.03-1.07) (p<0.001). There was no statistically significant correlation between the individual components of MS and the PSQI. Therefore, the college students poor sleepers have a higher relative risk of presenting SM compared to good sleepers. It is important that health professionals consider the assessment of sleep quality of these young people to prevent and combat MS, as well as in developing individualized strategies to promote their health. / A qualidade do sono é um poderoso preditor de saúde, pois está relacionado com o risco para problemas de saúde crônicos, como diabetes mellitus, hipertensão, obesidade e a SM. Esta é uma agregação de problemas cardiometabólicos que eleva substancialmente a morbi-mortalidade humana independente da causa. O grau da relação entre SM e a quantidade/qualidade do sono já está estabelecido em idosos, pessoas de meia idade, operários e até crianças, mas, em adultos jovens, aparentemente saudáveis, ainda é desconhecido. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar a relação entre SM e indicadores de saúde com a qualidade do sono de universitários de Fortaleza-Ceará. Pesquisa observacional, quantitativa, com desenho transversal. Foram avaliados 701 universitários de 24 cursos das seis áreas de conhecimento da UFC entre março e junho de 2011 em duas etapas. Na primeira, os alunos preencheram um instrumento sobre indicadores sociodemográficos, de saúde e uma versão validada e adaptada, aos padrões brasileiros, do Pittsburgh Sleep Quality Index. Numa data posterior, com os alunos em jejum por doze horas, coletaram-se os seguintes dados bioquímicos: glicemia venosa de jejum, triglicerídeos, LDL-C, HDL-C e o cortisol. Nessa mesma ocasião, foram mensurados pressão arterial, circunferência abdominal, peso corporal e altura. Analisaram-se os componentes da SM consoante o critério da NCEP-ATP III. Os dados sofreram tripla digitação e foram analisados no software STATA versão 8.0. Parcela substancial dos universitários eram maus dormidores (95,2%) enquanto uma minoria tinha SM (1,6%). Os alunos com menor duração do sono foram os da área de agrárias (6,24h DP± 1,23h) e tecnologia (6,29h DP± 1,24) (p=0,04). Grande maioria dos alunos maus dormidores (39%) tinha uma renda supeior a seis salários mínimos (p=0,03). Os universitários que moravam sozinhos (IC-95%- 1,03-1,08) (p<0,001) ou com os pais, (p<0,020), com idade ≥ 30 anos (IC95%-1,02-1,07) (p<0,001), com médio risco para etilismo (IC95%-1,03-1,07) (p<0,001) e os fumantes diários (IC95%-1,02-1,06) (p<0,001) apresentavam uma chance superior a 1,05, 1,05,1,05, 104 e 1,05, respectivamente, de possuir má qualidade do sono. Praticamente todos os alunos com cortisol elevado (96,1%) tinham sono com eficiência de 65-74% (p=0,02). Há um aumento de 5% na probabilidade de universitários maus dormidores apresentarem SM (RP=1,05; IC 95%:1,03-1,07) (p=0,013). Estes alunos também possuem uma chance superior a 1,05 de apresentar glicemia elevada (RP=1,05; IC95%-1,03-1,07) (p<0,001). Não houve correlação estatisticamente significante entre os componentes da SM isolados e o PSQI. Portanto, os universitários maus dormidores possuem uma probabilidade maior de apresentar SM comparativamente aos bons dormidores. É importante que os profissionais de saúde considerem a avaliação da qualidade do sono desses jovens na prevenção e combate à SM, assim como na elaboração de estratégias individualizadas para a promoção da saúde deles.
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Alterações do sono, alteração cognitiva e avaliação de estruturas cerebrais através de ressonância magnética e morfometria baseada em voxel na doença de ParkinsonTávora, Daniel Gurgel Fernandes January 2013 (has links)
TÁVORA, Daniel Gurgel Fernandes. Alterações do sono, alteração cognitiva e avaliação de estruturas cerebrais através de ressonância magnética e morfometria baseada em voxel na doença de Parkinson. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-11T12:12:03Z
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Previous issue date: 2013 / The present study evaluates clinical abnormalities, sleep disturbances, cognitive alterations and structural brain changes using Magnetic Resonance Imaging (MRI) with Voxel Based Morphometry (VBM) in patients with Parkinson`s Disease (PD). In the first phase of the study one hundred patients (71% male), aged between 40 and 80 years (66,1+9,5) were studied. Patients were recruited from a movement disorders clinics at Walter Cantídio University Hospital. The study is part of a larger longitudinal cohort study (Sleep-For-PD study). Sleep abnormalities and their associated and predictive factors were scrutinized. Many clinical questionnaires were used, including the Parkinson`s Disease Sleep Scale (PDSS), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS part I, II, III e IV). Depressive symptoms were evaluated with Beck Depression Inventory (IDB-II) and Hospital Anxiety Depression scale (HAD). The Minimental state examination (Folstein) (MMSE) evaluated the extent of cognitive dysfunction. REM sleep symptoms were evaluated by the REM Sleep Behavior Disorder (RBD) Scale. The levodopa equivalent dose was evaluated (DEL). Patients with sleep abnormalities (PDSS) had more diurnal visual hallucinations, cognitive dysfunction, anxiety, depression and worse parkinsonian symptoms (p<0.05). Patients with worse sleep quality (PSQI) had more depressive symptoms. PDSS scores were correlated with cognitive function (MEEM), depressive symptoms (BDI and HAD), sleep quality (PSQI), severity of PD and the RBD scale. PSQI scores were correlated with MMSE scores, activity of daily living symptoms (UPDRS II) and depression / anxiety (BDI e HAD). Activities of daily living (p=0.002), depressive symptoms (p=0.01) and anxiety (p=0.01) were independent predictors of sleep abnormalities (PDSS). The levodopa equivalent dose and MMSE scores were independent predictors of worse sleep quality (p=0.02). The RBD scale (p=0.002) and UPDRS I (p=0.02) were independent predictors of somnolence. We conclude that sleep disorders, disturbed sleep quality and excessive diurnal somnolence are common in PD. The PDSS, PSQI and ESS scales have distinct associated and predictive factors. PDSS scale is associated with a greater number of factors in PD patients. In the second phase of the study thirty-nine PD patients and ten control subjects were evaluated with regard to the presence of cognitive alterations. Structural brain abnormalities were also evaluated with MRI and VBM technique. The Gray matter volume was used as the ending variable. PD patients had more cognitive impairment and more anxiety. Patients with PD and cognitive alterations had worse disease severity. We found no difference in the volume of gray matter between the subgroups of PD patients with and without cognitive alterations, probably due to early brain atrophy in the patients without cognitive abnormalities. A significant reduction in gray matter volume in the left insula and left prefrontal cortex was observed when comparing PD patients in relation to controls. These findings indicate an asymmetrical brain involvement in PD, the left hemisphere being more affected. / O trabalho avalia em duas fases as alterações clínicas, alterações do sono, a alteração cognitiva e as alterações de estruturas cerebrais através de Ressonância Magnética (RM) e morfologia baseada em voxel (VBM) em pacientes com Doença de Parkinson. Foram estudados 100 pacientes (71% masculino), com idade entre 40 e 80 anos (66,1+9,5), recrutados do Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Hospital Universitário Walter Cantídio. A amostra faz parte de uma coorte longitudinal (Sleep-For-PD study). Foram estudadas as alterações do sono e seus fatores associados e preditivos. A escala de sono da Doença de Parkinson (PDSS) que avalia alterações de sono na DP, a escala Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) que avalia a qualidade do sono, a escala Epworth Sleepiness Scale (ESS) que avalia o grau subjetivo de sonolência e a escala Unified Parkinson’s Disease Scale (UPDRS partes I, II, III e IV) que avalia a gravidade da doença foram estudados. Os sintomas depressivos foram avaliados através das escalas Beck Depression Inventory (BDI-II) e Hospital Anxiety Depression (HAD). Os pacientes foram submetidos ao Mini Exame do Estado Mental (MEEM) que avaliou o grau de alteração cognitiva e a escala de distúrbio comportamental do sono REM (RBD). A dose de levodopa (DEL) foi avaliada. Pacientes com alterações do sono (PDSS) apresentaram mais alucinações diurnas, mais alteração cognitiva, mais ansiedade, depressão e maior gravidade dos sintomas parkinsonianos (p<0,05). Pacientes com má qualidade de sono (PSQI) tiveram mais sintomas depressivos. Os escores PDSS correlacionaram-se ainda com a função cognitiva (MEEM), os sintomas depressivos (BDI e HAD), a qualidade do sono (PSQI), a gravidade da doença e com a escala de RBD. Os escores PSQI correlacionaram-se com o MEEM, atividades de vida diária (UPDRS II) e sintomas de depressão/ansiedade (BDI e HAD). Gravidade de sintomas relacionados a atividades da vida diária (p=0,002), sintomas depressivos (p=0,01) e ansiedade (p=0,01) foram fatores independentes preditivos das alterações do sono (PDSS). A DEL e o MEEM foram preditores da má qualidade do sono (p=0,02). A escala RBD (p=0,002) e a UPDRS I (p=0,02) foram preditores do grau de sonolência. Concluímos que alterações de sono, má qualidade de sono e sonolência diurna excessiva são comuns na DP. As escalas PDSS, PSQI e ESS têm fatores associados e preditivos distintos. A escala PDSS apresenta maior abrangência na avaliação do sono na DP. Na segunda fase, foram avaliadas as estruturas cerebrais por RM, a presença de alterações cognitivas e fatores associados em 39 pacientes com DP e em 10 indivíduos controles pareados por idade. As imagens de RM foram processadas de acordo com o protocolo para processamento de VBM. A variável de desfecho usada foi o volume de substância cinzenta. Nossos dados evidenciaram que pacientes com DP apresentaram maior comprometimento cognitivo e maior ansiedade. Pacientes com DP e alterações cognitivas apresentaram maior gravidade da doença. Não houve diferença no volume de substância cinzenta entre os pacientes com DP com e sem alterações cognitivas. Estes achados provavelmente deveram-se a atrofia cerebral precoce nos pacientes cognitivamente intactos. Pacientes com DP, quando comparados aos controles, revelaram reduções de volume de substância cinzenta na ínsula esquerda e córtex pré-frontal esquerdo, demonstrando envolvimento assimétrico do cérebro na DP.
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Variação sazonal da apneia do sono : evidência de uma década de polissonografias em Porto AlegreCassol, Cristiane Maria January 2010 (has links)
Contextualização: Apneia do sono está associada com desfechos cardiovasculares. No Rio Grande do Sul, a mortalidade cardiovascular e respiratória é maior durante o inverno. Testou-se a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia (IAH) de pacientes submetidos à polissonografia, para investigação de transtornos do sono, no inverno seria maior do que no verão. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado em Porto Alegre, de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, através da análise de banco de dados com 7.523 pacientes, de ambos os gêneros, submetidos à polissonografia basal, de noite inteira, realizada em laboratório do sono. Dados meteorológicos, de poluição atmosférica e mortalidade, foram obtidos a partir do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, Fundação Estadual de Proteção Ambiental e Secretaria Estadual de Saúde, respectivamente. A sazonalidade foi investigada através do método cosinor para identificar padrão oscilatório do IAH ao longo do ano. Resultados: A análise de cosinor confirmou a existência de padrão circanual para o IAH, com acrofase em agosto e nadir em fevereiro. IAH nos seis meses mais frios foi 26.5±25.2/h e 23.4±24.1, nos meses mais quentes (P<0.0001), mesmo após ajustar para gênero, idade e IMC. Maior mortalidade cardiorespiratória também foi evidente nos meses mais frios. O IAH correlacionou-se inversamente com temperatura ambiente, e diretamente com pressão atmosférica, umidade relativa do ar e níveis de monóxido de carbono. Correlações com precipitação, material particulado < 10 micrômetros, dióxido sulfúrico e ozônio não obtiveram significância estatística. Conclusões: Pacientes submetidos à polissonografia no período de inverno apresentaram mais transtornos respiratórios obstrutivos sono-relacionados do que nas outras estações. Este achado gera a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia poderia estar associado com o reconhecido fenômeno epidemiológico relacionado ao frio, no qual há maior mortalidade cardiorespiratória.
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