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Adaptações bioquimicas em fibras musculares esqueleticas de equinos treinados para enduro : correlação entre tipagem muscular e expressão da isoforma neuronal da oxido nitrico sintase

Peixoto, Fernando Jose Gondim 04 August 2018 (has links)
Orientador: Ione Salgado / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:25:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Peixoto_FernandoJoseGondim_D.pdf: 3265287 bytes, checksum: 78fc9ca3914db87dd6ffdb25529eec81 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Em várias espécies de mamíferos o músculo esquelético expressa ¿splicings¿ variantes do mRNA da isoforma neuronal da enzima Óxido Nítrico Sintase (nNOS). O músculo esquelético é composto por uma população de fibras musculares metabolicamente heterogêneas. A distribuição destas fibras no músculo esquelético de eqüinos está correlacionada com aptidão atlética destes animais. Investigamos a expressão da nNOS em músculo esquelético eqüino, e analisamos se esta expressão está relacionada à tipologia muscular e ao estado atlético de cavalos treinados para competições de enduro. Biópsias musculares foram removidas, a uma profundidade de 5 cm, do músculo glúteo médio esquerdo de nove cavalos árabes sedentários e nove treinados para enduro. O homogenato das amostras foi analisado quanto ao conteúdo de cadeias pesadas de miosia (MyHC), segundo sua mobilidade em gel de eletroforese (SDS-PAGE), e quanto à atividade enzimática de síntese de óxido nítrico. Ainda, através de cortes transversais seriados, as amostras foram submetidas a ensaios histoquímicos para as atividades enzimáticas de adenosina trifosfatase da miosina (mATPase) e da nicotinamida adenina dinucleotídeo tetrazólio redutase (NADH-TR). As amostras foram submetidas também a ensaios imunohistoquímicos para a nNOS. Os dados referentes ao conteúdo relativo dos diferentes tipos de fibras musculares e à expressão da nNOS, foram obtidos através de análise em microscopia óptica, enquanto que, os dados referentes ao conteúdo de MyHCs e ao tamanho das fibras musculares foram obtidos através de densitometria e morfometria, respectivamente. Três isoformas de MyHC foram identificadas no músculo glúteo médio esquerdo eqüino, a saber, MyHC I, MyHC IIa e MyHC IIx. Os cavalos pertencentes ao grupo treinado (GT), quando comparados aos do grupo sedentário (GS), apresentaram maior capacidade oxidativa e maior porcentagem das fibras lentas oxidativas (tipo I) e das fibras rápidas oxidativas e glicolíticas (tipo IIA) e menor porcentagem de fibras rápidas glicolíticas (tipo IIX). Os cavalos treinados apresentaram maiores níveis de expressão e atividade da nNOS, quando comparado com os cavalos sedentários. A localização da nNOS em cavalos sedentários se apresentou restrita a áreas subsarcolemais enquanto que em cavalos treinados a nNOS também foi identificada em áreas citoplasmáticas. A nNOS se apresentou heterogeneamente distribuída entre os diferentes tipos de fibras. Sua expressão foi mais alta nas fibras rápidas oxidativas e glicolíticas do tipo IIA do que nas fibras rápidas glicolíticas do tipo IIX e ausentes nas fibras lentas do tipo I. A prática de enduro induziu uma adaptação aeróbia oxidativa, no sentido de rápida para lenta, no músculo esquelético glúteo médio esquerdo de eqüinos e um aumento na expressão da nNOS. Além disto, foi possível demonstrar que a nNOS possui expressão e localização diferenciada no músculo glúteo médio de eqüinos que estão relacionadas com os tipos de fibras musculares e com o estado atlético dos cavalos / Abstract: Skeletal muscle of many mammalian species is known to express variant splicings of the neuronal nitric oxide synthase (nNOS) isoform. Skeletal muscles are composed of a metabolically heterogeneous population of myofibers, and fiber composition in equine skeletal muscle is correlated to their athletic ability in endurance events. In this study we investigated if nNOS is expressed in equine skeletal muscle according to fiber typing and the athletic performance of enduranceraced horses. Biopsy samples from 5 cm depth of the gluteus medius muscle of nine sedentary (SH) and nine endurance trained (TH) horses were examined, for myosin heavy chain (MyHC) electrophoretic mobility and NOS activity and, using serial cross sections, for myosin adenosine triphosphatase and nicotinamide adenine dinucleotide reductase histochemical activities, and also for immunostaining against nNOS. Data about relative content of the various myofiber types and nNOS expression, were obtained by optical microscopy, while data about relative content of MHC and myofiber sizes were collected by densitometry and morphometry, respectively. Three MyHC isoforms, MyHC I, MyHC IIa and MyHC IIx, were identified in the left gluteus medius equine skeletal muscle. Endurance-trained horses presented a higher oxidative capacity and a higher percentage and a larger size of slow-aerobic oxidative (type I) and fast-aerobic oxidative (type IIA) and a lower percentage and size of fast-glycolytic, type IIX fibers when compared with those of the sedentary animals. Trained horses presented higher levels of nNOS expression and activity when compared with that of sedentary ones. nNOS in sedentary horses is restricted to the subsarcolemal area while in endurance-trained animals it is also present in cytoplasmic sites. nNOS is heterogeneously distributed among the different myofibers, its expression is higher in fast-oxidative type IIA, then in the fast-glycolytic type IIX myofiber and is absent in slow-twitch type I fibers. The differences encountered between the two groups of horses constitute an expected alteration in muscular typology resulting from an endurance-training program in equines, what validates our analyses about the effects of endurance training on the nNOS expression in equine skeletal muscle using an experimental model with two independent groups of horses. Endurance training induced a fast to slow (aerobic oxidative) adaptation on gluteus medius equine skeletal muscle and an increase in nNOS expression. In addition, muscular nNOS isoform was differently expressed and localized in myofibers according to the fiber typing and the athletic conditioning of the horses / Doutorado / Bioquimica / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Treinamento de vendedores no varejo: estado da arte e as tendências em lojas especializadas e de departamentos em São Paulo

Las Casas, Alexandre Luzzi 29 September 1993 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:08:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1993-09-29T00:00:00Z / É freqüente a afirmativa de empresários e profissionais do setor de serviços de que o treinamento é fundamental para as suas atividades. A lógica para esta colocação fundamenta-se na constatação de que, sendo a prestação de serviços alicerçada no desempenho humano, nada mais óbvio do que desenvolver a capacidade do indivíduo para aperfeiçoar este desempenho. Como no setor produtivo, treinar o indivíduo representa a busca de padrões de qualidade obtidas em um departamento de pesquisa e desenvolvimento de bens tangíveis. Colocado de outra forma, treinar o indivíduo é o caminho mais indicado para melhorar a qualidade de serviços prestados. No entanto, o que se percebe é que alguns setores são reconhecidamente maus prestadores de serviços, mesmo havendo uma conscientização da necessidade de um bom desempenho para o sucesso empresarial. O setor varejista é um desses casos. Por este motivo, procurou-se identificar, com este estudo, o nível de treinamento que está sendo aplicado pelas empresas de varejo em São Paulo. Uma pesquisa foi conduzida para identificar o estado da arte e as tendências do treinamento de vendedores. Considera-se o vendedor varejista um importante elo entre empresa e mercado, sendo um dos primeiros prestadores de serviços com quem o cliente entra em contato. Sabe-se que outros fatores interferem no desempenho dos vendedores, mas o treinamento, como fator de modelagem de comportamento, desempenha um papel fundamental no processo de aperfeiçoamento. Para atingir este objetivo foi feito um amplo levantamento bibliográfico em livros, jornais e, principalmente, artigos publicados em revistas. Os artigos selecionados e pesquisados foram aquelas diretamente relacionados ao treinamento, incluindo-se técnicas, tendências e estado atual da arte em diferentes países, tanto aqueles com objetivos acadêmicos como comerciais. A partir desta pesquisa inicial foi possível elaborar 8 proposições que serviram de base para a análise final, a partir de um confronto com os dados empíricos. As pesquisas primárias foram feitas junto às lojas de departamento e de especialidade em São Paulo, sendo a maioria do ramo mole, com maior concentração no setor de roupas masculinas, femininas, infantis e acessórios. Foram feitas entrevistas pessoais e por mala direta junto às lojas grandes, médias e pequenas, além da aplicação de uma escala de avaliação de vendedores, em três varejistas, selecionados. Para a apresentação dos resultados, o trabalho foi dividido em 8 capítulos. O capítulo I detalha a metodologia usada para a coleta de dados primários como também o levantamento bibliográfico. O capítulo 11 menciona e atesta a importância de um vendedor e o seu papel no setor varejista. O capítulo Ill define o treinamento, compara-o com desenvolvimento e educação. Posiciona-se no contexto ambiental das empresas, como também considera certos aspectos básicos da atividade. O capítulo IV é de natureza eminentemente técnica. Propõe-se a estabelecer as bases para um bom treinamento a partir da bibliografia consultada. Considera o processo passo a passo, desde a determinação das necessidades até a avaliação. O capítulo V inclui as principais considerações sobre as atividades de treinamento no caso específico do varejo. O capítulo VI apresenta os resultados da pesquisa. Neste capítulo são apontadas as principais dificuldades encontradas na condução da pesquisa bem como a disposição dos dados obtidos na entrevista pessoal e mala direta. No capítulo VII, da discussão dos resultados, interligam-se os resultados obtidos às proposições que serviram como base para o estudo. Finalmente, o capítulo VIII apresenta conclusões e recomendações para pesquisas futuras.
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Expressão de genes envolvidos na sinalização da miostatina (GDF-8) em resposta a diferentes modelos de treinamento de força / Gene´s expression involved in myostatin signaling (GDF-8) in response to different types of resistance training

Santos, Audrei dos Reis 28 January 2013 (has links)
O treinamento de força promove hipertrofia muscular esquelética e aumento da capacidade de gerar força. É preconizado que a ocorrência dessas adaptações depende da especificidade do estímulo de treinamento. De acordo com esse princípio, é esperado que as respostas adaptativas fossem específicas ao estímulo aplicado. Entretanto, tem sido observado, por exemplo, que os modelos de treinamento de força e treinamento de potência, relacionados especificamente a adaptações centrais, induzem semelhantes ganhos em força e hipertrofia. Diante dessas evidências, surgiram questionamentos sobre a validade desse princípio. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do treinamento de força e potência sobre a expressão do gene da miostatina (MSTN), associada ao controle do tamanho do músculo esquelético, e de genes relacionado a essa via de sinalização: FLST, FL3, GASP-1, ActIIB, SMAD-7 e FOXO-3A. Homens saudáveis, fisicamente ativos, foram randomicamente distribuídos, de forma balanceada, em três grupos: controle, força e potência. Os grupos treinados foram submetidos a oito semanas de intervenção (treinamento de força e treinamento de potência). Foram coletadas amostras de tecido muscular (vasto lateral) via biópsia percutânea nas condições pré e pós-treinamento. Essas amostras foram utilizadas para a análise da expressão de genes envolvidos na sinalização da MSTN por meio da PCR em tempo real. Não foi verificada alteração na expressão gênica de MSTN, ActIIB, GASP-1 e FOXO-3A após o treinamento de força e o treinamento de potência. Porém, foram observadas alterações no conteúdo de RNAm para FLST, FL3 e SMAD-7. Essas alterações foram semelhantes entre os distintos protocolos de treinamento. Os resultados do presente estudo sugerem que ambos os modelos de treinamento de força são capazes de induzir resposta similar sobre a expressão de genes envolvidos na sinalização da MSTN. A ausência de respostas específicas dentro do período investigado aponta para a necessidade de investigar o curso temporal das adaptações aos diferentes modelos de treinamento de força em longo prazo / Resistance training promotes skeletal muscle hypertrophy and increased ability to generate force. It is recommended that the occurrence of these adaptations depend on the specificity of the training stimulus. According to this principle, it is expected that the adaptive responses were specific to stimuli applied. However, it has been observed, for example, that models of strength training and power training, specifically related to central adaptations, induce similar gains in strength and hypertrophy. Given this evidence, questions arose about the validity of this principle. In this sense, the present study aimed to evaluate the effect of strength training and power on the expression of the myostatin gene (MSTN) associated with the control of skeletal muscle size and genes related to this signaling pathway: FLST, FL3, GASP-1, ActIIB, SMAD-7 and FOXO-7-3A. Men healthy, physically active, were randomly divided into three groups: control, strength and power. The trained groups underwent eight weeks of intervention (strength training and power training). Samples pre-and post-training were collected from muscle tissue by percutaneous biopsy of the vastus lateralis. These samples were used for analysis of the expression of genes involved in signaling MSTN by real time PCR. No change was observed in gene expression of MSTN, ActIIB, GASP-1 and FOXO-3A after strength training and power training. However, changes were observed in the content of mRNA for FLST, FL3 and SMAD-7. These changes were similar among the different training protocols. The results of this study suggest that both models of resistance training are able to induce a similar response on the expression of genes involved in signaling MSTN. The absence of specific responses within the investigated period points to the need to investigate the time course of adaptations to different models of resistance training in the long term
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O treinamento de instrutores prático operacionais para a preservação da segurança de voo

Tereza Cristina Buonocore Nunes 23 November 2012 (has links)
O aprimoramento da capacitação dos controladores de voo é muito importante para fortalecer o transporte aéreo no Brasil. Com aumento crescente do fluxo de aeronaves é de suma importância que se tenha um profissional bem formado para o desempenho da função de maneira a garantir a segurança na operação. A capacitação desse profissional passa por etapas distintas, uma teórica e outra prática. Embora intimamente ligadas e interdependentes, ocorrem em momentos diferentes. A Fase prática se subdivide em mais duas etapas, a prática simulada e a prática real. A real ocorre com o profissional, ainda em formação, já em seu posto de trabalho com o acompanhamento de um instrutor prático, responsável pelo acompanhamento e treinamento do estagiário que foi aprovado nas fases anteriores e já está apto ao treinamento em tempo real. O instrutor prático é de fundamental importância na formação do controlador de tráfego aéreo e assume uma enorme responsabilidade ao lidar com profissionais ainda em treinamento durante a operação. Esse instrutor tem por objetivo trazer novos conhecimentos aos treinandos, fazê-los trabalhar com situações inusitadas, atuarem com naturalidade, objetividade e assertividade no exercício da função, identificar possíveis dúvidas ou problemas de aprendizagem e corrigir ao longo do processo de ensino, monitorando ações e avaliando constantemente o aprendiz para garantir a qualidade da formação do profissional de controle de tráfego aéreo minimizando riscos a aviação no que diz respeito ao controle. A função deste instrutor é muito relevante e requer, por sua vez uma capacitação adequada e com foco específico para atuação na instrução prática. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é propor um treinamento adequado a estes profissionais em consonância com as diretrizes internacionais. Para isso, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, utilizando principalmente revisão da literatura acadêmica e documental para propor um currículo básico para a formação do instrutor prático do controlador de tráfego aéreo. A pesquisa foi estruturada de modo a apresentar e analisar os panoramas nacional e internacional no que se refere às características dos cursos oferecidos e conteúdo dos treinamentos de instrutores prático-operacionais de controladores de tráfego aéreo (CTA). Também foi realizada uma busca em dados primários para identificar os problemas de trafego aéreo que poderiam ser atribuídos a problemas na instrução. Adicionalmente, foi apresentado e discutido o PHO que reúne as principais melhorias que tem sido desenvolvidas para melhorar a instrução do operador. Esse programa é um avanço, porém identifica-se a necessidade de que o instrutor tenha conhecimentos prévios para que a habilitação operacional do instrutor seja bem sucedida. Por fim, dedicou-se um capítulo a propor um conjunto de conteúdos pedagógicos básicos a serem levados em consideração na construção da capacitação do instrutor prático, formando assim parte de uma base curricular capaz de fortalecer o treinamento dos instrutores de controladores.
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O efeito do treinamento e destreinamento na força muscular de meninos pré-púberes

Fontoura, Andrea Silveira da January 2001 (has links)
A treinabilidade de força em crianças tem sido bastante explorada, mas ainda existem alguns questionamentos: O quanto a força decresce quando a criança interrompe o treinamento? O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da força muscular dinâmica isotônica (1-RM), pico de torque isocinético e pico de torque isométrico, na extensão de joelho (EJ) e na flexão de cotovelo (FC) de meninos durante 24 semanas, sendo 12 semanas de treinamento e 12 de destreinamento de força. Um grupo experimental (EX) de 7 meninos (9,4±1,6 anos) pré-púberes treinou de forma dinâmica, três vezes por semana, durante 12 semanas, com intensidade entre 60 e 85% do teste de 1-RM, obtendo um aumento de 78% e 67% na força de 1-RM da EJ e da FC respectivamente. No grupo controle (CO) participaram 7 meninos pré-púberes, pareados ao EX pela idade (9,7±1,7 anos). Eles não alteraram significativamente a força nas primeiras 12 semanas, mas, ao final das 24 semanas, aumentaram a força de 1-RM em 41% e 53% na EJ e FC, respectivamente. Após 12 semanas de destreinamento, a força absoluta de 1-RM da EJ e da FC do grupo EX apresentou uma queda estatisticamente não significativa de 33% e 21%, respectivamente. Quando corrigida pelo peso corporal e massa corporal magra (MCM), a força do grupo EX de 1-RM da EJ diminuiu 41% e 36% (p<0,05) respectivamente. Na FC, a força não apresentou redução significativa Os grupos EX e CO, não apresentaram alterações estatisticamente significativas (p>0,05) durantes as 24 semanas de estudo nos picos de torque isocinético e isométrico, os resultados foram os seguintes: no grupo EX a força isocinética de EJ em 60° e 90° foram 66,0±25,7 Nm para 79,8±26,1 Nm e 62,0±29,2 para 76,8±30,6 Nm respectivamente; e na FC em 60° e 90°, 16,0±8,9 para 13,3±8,2 Nm e 16,1±10,5 para 15,7±6,2 Nm respectivamente. Na força isométrica do grupo EX na EJ em 60° e 45° os resultados foram os seguintes: 96,9±35,6 para 108,3±61,9 Nm e 87,0±41,7 para 96,3±60,3 Nm respectivamente. Na FC em 60° e 90° de 20,3±7,1 para 22,5±8,2 Nm e de 21,7±6,7 para 21,5±9,1 Nm respectivamente. O grupo CO apresentou os seguintes resultados na força isocinética de EJ nos ângulos de 60° e 90°, de 55,1±14,4 para 76,6±15,4 Nm e 56,4±10,2 para 73,1±13,3 respectivamente. Na FC, de 13,1±3,9 para 13,9±3,6 Nm e 11,4±4,4 para 10,9±4,1 Nm em 60° e 90° respectivamente. Na força isométrica de EJ em 60° e 45° os resultados foram: 89,4±13,2 para 101,9±17,4 Nm e 73,7±10,5 para 84,1±10,8 respectivamente; e na FC em 60° e 90° foram de 16,1±4,8 para 17,7±4,7 e de 17,1±3,1 para 20,7±4,5 Nm respectivamente. Os resultados deste estudo mostram que, após 12 semanas de destreinamento, a queda de força de 1-RM, foi significativa quando expressada em valores corrigidos pelo peso corporal e MCM, apenas nos membrosinferiores. O processo de crescimento e maturação pode contribuir para tornar menos evidente a redução da força durante o destreinamento.
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Características do sinal mecanomiográfico em atletas velocistas, fundistas e indivíduos sedentários

Freitas, Cíntia de la Rocha January 2002 (has links)
A mecanomiografia (MMG) foi utilizada para estudar o comportamento mecânico e fisiológico do músculo vasto lateral de atletas velocistas, de atletas fundistas e de indivíduos sedentários. Partindo-se do pressuposto que o músculo acima apresenta diferentes composições de fibras musculares nos atletas velocistas e nos atletas fundistas, esperava-se que o sinal MMG produzido durante a contração fosse diferente entre esses dois grupos. A amostra foi constituída por 30 sujeitos (10 atletas velocistas, 10 atletas fundistas e 10 indivíduos sedentários), do sexo masculino (18 a 30 anos de idade) sem história de lesão ou doença neuromuscular. Os sujeitos foram submetidos a um teste de esforço voluntário e a um teste de contrações produzidas por meio de estimulação elétrica artificial. Paralelamente aos sinais MMG, foram também coletados os sinais eletromiográficos (EMG), através dos quais se verificou um crescimento na ativação elétrica do músculo vasto lateral dos três grupos da amostra, à medida que aumentou o nível de esforço voluntário. Os sinais MMG obtidos não apresentaram diferenças significativas entre os três grupos da amostra, tanto na sua magnitude quanto em seu conteúdo de freqüência, na maior parte dos testes realizados. Esses resultados sugerem, ao contrário das idéias de alguns autores, que a MMG não é uma técnica que possibilite a fácil detecção do comportamento mecânico e fisiológico de músculos com diferentes percentuais de unidades motoras (UMs).Entretanto, verificou-se uma tendência no sentido de que as respostas dos sinais MMG do músculo vasto lateral dos atletas fundistas são menores que aquelas dos velocistas e indivíduos sedentários.
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A treinabilidade da força de meninos escolares pré-púberes e púberes submetidos a um programa de treinamento de força

Pinto, Ronei Silveira January 1998 (has links)
O treinamento de força é praticado por adultos e idosos que visam ao melhoramento do rendimento desportivo ou ao aprimoramento da aptidão física, sendo consensual, no meio científico, as adaptações musculares e ósseas proporcionadas por essa prática. No entanto, a treinabilidade da força em crianças é discutida, principalmente, em função das controvérsias existentes entre estudos, referentes às adaptações provocadas pelo treinamento em nível muscular, bem como sobre as diferenças existentes entre os estágios de maturação. Sendo assim, as crianças são treináveis em relação à força muscular? O objetivo deste estudo foi avaliar a treinabilidade das forças de flexão do cotovelo e extensão do joelho em meninos escolares prépúberes e púberes submetidos a um programa de treinamento de força dinâmico e individualizado e comparálos com um grupo controle. O treinamento foi realizado 3 vezes por semana, durante 12 semanas, com 3 séries de 10-12 repetições, a uma intensidade de 60% a 85% do 1-RM. Também foi avaliada a especificidade do treinamento, comparando-se os ganhos obtidos nas forças dinâmica e estática dos membros superiores e inferiores. Os resultados indicaram que meninos pré-púberes e púberes submetidos ao treinamento apresentaram ganhos significativos na força muscular dinâmica (1-RM), tanto na flexão do cotovelo (88,9% e 44,4%, respectivamente) como na extensão do joelho (36,1% e 32,2%, respectivamente). O grau de treinabilidade da força, avaliado pelo ganho em quilogramas (∆) ocorrido nesses exercícios, foi semelhante nos dois grupos maturacionais. No entanto o treinamento dinâmico não alterou a força muscular estática, pois não houve alteração significativa das forças de flexão do cotovelo e extensão do joelho em 90° e 130°. Estes dados confirmam o princípio da especificidade entre os métodos de treinamento e de avaliação da força muscular. Palavras-chave: treinamento de força, força dinâmica, força estática, pré-púberes e púberes.
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Expressão de genes envolvidos na sinalização da miostatina (GDF-8) em resposta a diferentes modelos de treinamento de força / Gene´s expression involved in myostatin signaling (GDF-8) in response to different types of resistance training

Audrei dos Reis Santos 28 January 2013 (has links)
O treinamento de força promove hipertrofia muscular esquelética e aumento da capacidade de gerar força. É preconizado que a ocorrência dessas adaptações depende da especificidade do estímulo de treinamento. De acordo com esse princípio, é esperado que as respostas adaptativas fossem específicas ao estímulo aplicado. Entretanto, tem sido observado, por exemplo, que os modelos de treinamento de força e treinamento de potência, relacionados especificamente a adaptações centrais, induzem semelhantes ganhos em força e hipertrofia. Diante dessas evidências, surgiram questionamentos sobre a validade desse princípio. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do treinamento de força e potência sobre a expressão do gene da miostatina (MSTN), associada ao controle do tamanho do músculo esquelético, e de genes relacionado a essa via de sinalização: FLST, FL3, GASP-1, ActIIB, SMAD-7 e FOXO-3A. Homens saudáveis, fisicamente ativos, foram randomicamente distribuídos, de forma balanceada, em três grupos: controle, força e potência. Os grupos treinados foram submetidos a oito semanas de intervenção (treinamento de força e treinamento de potência). Foram coletadas amostras de tecido muscular (vasto lateral) via biópsia percutânea nas condições pré e pós-treinamento. Essas amostras foram utilizadas para a análise da expressão de genes envolvidos na sinalização da MSTN por meio da PCR em tempo real. Não foi verificada alteração na expressão gênica de MSTN, ActIIB, GASP-1 e FOXO-3A após o treinamento de força e o treinamento de potência. Porém, foram observadas alterações no conteúdo de RNAm para FLST, FL3 e SMAD-7. Essas alterações foram semelhantes entre os distintos protocolos de treinamento. Os resultados do presente estudo sugerem que ambos os modelos de treinamento de força são capazes de induzir resposta similar sobre a expressão de genes envolvidos na sinalização da MSTN. A ausência de respostas específicas dentro do período investigado aponta para a necessidade de investigar o curso temporal das adaptações aos diferentes modelos de treinamento de força em longo prazo / Resistance training promotes skeletal muscle hypertrophy and increased ability to generate force. It is recommended that the occurrence of these adaptations depend on the specificity of the training stimulus. According to this principle, it is expected that the adaptive responses were specific to stimuli applied. However, it has been observed, for example, that models of strength training and power training, specifically related to central adaptations, induce similar gains in strength and hypertrophy. Given this evidence, questions arose about the validity of this principle. In this sense, the present study aimed to evaluate the effect of strength training and power on the expression of the myostatin gene (MSTN) associated with the control of skeletal muscle size and genes related to this signaling pathway: FLST, FL3, GASP-1, ActIIB, SMAD-7 and FOXO-7-3A. Men healthy, physically active, were randomly divided into three groups: control, strength and power. The trained groups underwent eight weeks of intervention (strength training and power training). Samples pre-and post-training were collected from muscle tissue by percutaneous biopsy of the vastus lateralis. These samples were used for analysis of the expression of genes involved in signaling MSTN by real time PCR. No change was observed in gene expression of MSTN, ActIIB, GASP-1 and FOXO-3A after strength training and power training. However, changes were observed in the content of mRNA for FLST, FL3 and SMAD-7. These changes were similar among the different training protocols. The results of this study suggest that both models of resistance training are able to induce a similar response on the expression of genes involved in signaling MSTN. The absence of specific responses within the investigated period points to the need to investigate the time course of adaptations to different models of resistance training in the long term
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O método francês e a educação física no Brasil : da caserna a escola

Goellner, Silvana Vilodre January 1992 (has links)
Ao situar-se no âmbito das ciências sociais, este estudo está orientado no sentido de historicizar um conteúdo da Educação Física de forma a apreender suas origens, desdobramentos e fundamentalmente suas implicações à Educação Física brasileira. A opção pelo Método Francês se deu em função da constatação da importância que este adquiriu no Brasil, não apenas por ter sido conteúdo hegemônico da Educação Física por um longo período de tempo mas, principalmente, porque pela maneira com que se desenvolveu acabou deixando marcas profundas no fazer pedagógico dessa disciplina curricular. Através do aporte teórico-metodológico privilegiado pelo estudo, pude observar que o Método Francês esteve voltado para a formação do soldado combatente e do trabalhador produtivo, sendo orientado por uma matriz biológica e respaldado por uma abordagem positivista de ciência onde o movimento humano foi entendido a partir de seu caráter anátomo-mecânico e os homens e mulheres percebidos unicamente pela sua dimensão biológica. No que se refere à adoção e oficialização do Método Francês no Brasil, percebi que esteve direcionado para o aprimoramento da saúde, o fortalecimento da raça, a consolidação de certas disciplinas e a manutenção da ordem. Razão pela qual foi obrigatório nas instituições escolares, onde traduziu a mesma orientação representando, à nível das atividades físicas, uma transposição do trabalho realizado na caserna à escola.
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O efeito do treinamento e destreinamento na força muscular de meninos pré-púberes

Fontoura, Andrea Silveira da January 2001 (has links)
A treinabilidade de força em crianças tem sido bastante explorada, mas ainda existem alguns questionamentos: O quanto a força decresce quando a criança interrompe o treinamento? O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da força muscular dinâmica isotônica (1-RM), pico de torque isocinético e pico de torque isométrico, na extensão de joelho (EJ) e na flexão de cotovelo (FC) de meninos durante 24 semanas, sendo 12 semanas de treinamento e 12 de destreinamento de força. Um grupo experimental (EX) de 7 meninos (9,4±1,6 anos) pré-púberes treinou de forma dinâmica, três vezes por semana, durante 12 semanas, com intensidade entre 60 e 85% do teste de 1-RM, obtendo um aumento de 78% e 67% na força de 1-RM da EJ e da FC respectivamente. No grupo controle (CO) participaram 7 meninos pré-púberes, pareados ao EX pela idade (9,7±1,7 anos). Eles não alteraram significativamente a força nas primeiras 12 semanas, mas, ao final das 24 semanas, aumentaram a força de 1-RM em 41% e 53% na EJ e FC, respectivamente. Após 12 semanas de destreinamento, a força absoluta de 1-RM da EJ e da FC do grupo EX apresentou uma queda estatisticamente não significativa de 33% e 21%, respectivamente. Quando corrigida pelo peso corporal e massa corporal magra (MCM), a força do grupo EX de 1-RM da EJ diminuiu 41% e 36% (p<0,05) respectivamente. Na FC, a força não apresentou redução significativa Os grupos EX e CO, não apresentaram alterações estatisticamente significativas (p>0,05) durantes as 24 semanas de estudo nos picos de torque isocinético e isométrico, os resultados foram os seguintes: no grupo EX a força isocinética de EJ em 60° e 90° foram 66,0±25,7 Nm para 79,8±26,1 Nm e 62,0±29,2 para 76,8±30,6 Nm respectivamente; e na FC em 60° e 90°, 16,0±8,9 para 13,3±8,2 Nm e 16,1±10,5 para 15,7±6,2 Nm respectivamente. Na força isométrica do grupo EX na EJ em 60° e 45° os resultados foram os seguintes: 96,9±35,6 para 108,3±61,9 Nm e 87,0±41,7 para 96,3±60,3 Nm respectivamente. Na FC em 60° e 90° de 20,3±7,1 para 22,5±8,2 Nm e de 21,7±6,7 para 21,5±9,1 Nm respectivamente. O grupo CO apresentou os seguintes resultados na força isocinética de EJ nos ângulos de 60° e 90°, de 55,1±14,4 para 76,6±15,4 Nm e 56,4±10,2 para 73,1±13,3 respectivamente. Na FC, de 13,1±3,9 para 13,9±3,6 Nm e 11,4±4,4 para 10,9±4,1 Nm em 60° e 90° respectivamente. Na força isométrica de EJ em 60° e 45° os resultados foram: 89,4±13,2 para 101,9±17,4 Nm e 73,7±10,5 para 84,1±10,8 respectivamente; e na FC em 60° e 90° foram de 16,1±4,8 para 17,7±4,7 e de 17,1±3,1 para 20,7±4,5 Nm respectivamente. Os resultados deste estudo mostram que, após 12 semanas de destreinamento, a queda de força de 1-RM, foi significativa quando expressada em valores corrigidos pelo peso corporal e MCM, apenas nos membrosinferiores. O processo de crescimento e maturação pode contribuir para tornar menos evidente a redução da força durante o destreinamento.

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