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Intervalos de referência de crescimento fetal entre a 19ª e a 40ª semana de gravidez / Customizing reference intervals for fetal growth

Furlan, Érica Luciana de Paula 17 August 2018 (has links)
Orientador: Cleisson Fabio Andrioli Peralta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T15:19:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Furlan_EricaLucianadePaula_M.pdf: 1874098 bytes, checksum: 7207dd8475b0aab2bebda9b592b0919d (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo:Objetivo: Desenvolver uma forma de avaliar peso e crescimento fetais por meio de fórmulas adaptadas para a população brasileira. Método: Estudo prospectivo realizado no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher durante um período de 39 meses. Dois grupos de mulheres foram recrutados. Grupo 1: Mulheres selecionadas para elaboração (subgrupo para elaboração) e validação (subgrupo para validação prospectiva) de um novo modelo para predição de peso fetal. Grupo 2: Mulheres selecionadas para elaboração de intervalos de referência longitudinais de peso fetal estimado (PFE). Foi utilizada uma regressão linear para a criação do novo modelo para estimativa de peso. Os desempenhos de outras fórmulas previamente publicadas foram comparados ao do novo modelo criado neste estudo. Os dados obtidos da avaliação do Grupo 2 foram usados para a elaboração de equações para predição do crescimento fetal e intervalos de referência longitudinais de PFE. Modelos de regressão linear mista foram ajustados usando Log10PFE como variável dependente, sendo preditores a idade gestacional (IG) e o número do exame (efeito randômico). Resultado: 544 gestantes se adequaram aos critérios de seleção (Grupo 1: 458; Grupo 2: 86). O melhor modelo para estimativa do peso fetal obtido neste estudo foi: PFE = -8.277 + 2.146 x DBP X CA x CF - 2.449 x CF x DBP2. Tanto no subgrupo para elaboração da fórmula quanto no subgrupo para validação prospectiva, o desempenho das equações previamente publicadas foi inferior ao deste modelo. Foram obtidas equações para predição de percentis condicionais. O melhor modelo para a mediana foi: Log10PFE = 3.4379627 + 0.1307044 x IG - 0.004089 x (IG - 28.9367)2. Percentis condicionais de PFE para cada IG foram obtidos por transformação exponencial dos valores calculados com estas fórmulas. Conclusão: Padrões de crescimento fetal devem ser elaborados com o uso demétodo estatístico apropriado para dados longitudinais, usando PFE com base em fórmulas preditoras de peso adaptadas para a população local / Abstract: Objective: To develop an assessment to determine both fetal size and growthbased on customized equations for weight estimation and longitudinal intervals for growth. Methods: Prospective observational study carried out at the Center for Integral Assistance to Women's Health over a 39-month period. Two groups of women were recruited. Group 1: Patients selected for the construction (formulafinding subgroup) and validation (prospective-validation subgroup) of a new fetal weight prediction model. Group 2: Patients recruited to elaborate longitudinal reference ranges of estimated fetal weight (EFW). Polynomial stepwise regression analyses were used to generate a new fetal weight-predicting model. The performances of previously published formulas were compared to that of our new model. Data obtained from Group 2 were used to elaborate equations to predict fetal growth and longitudinal reference intervals for EFW. Linear mixed models were fitted to the data using Log10EFW as the dependent variable, and gestational age (GA) and exam number (random effect) as predictors. Results: 544 patients met the selection criteria (Group 1: 458; Group 2: 86). The best fit formula for the estimation of fetal weight obtained in this study was: EFW = -8.277 + 2.146 x BPD X AC x FDL - 2.449 x FDL x BPD2. In both the formula-finding and prospective validation subgroups, the performances of previously published formulas were significantly worse than those of our new model. Formulas for the prediction of conditional percentiles were obtained. The equation for the median was: Log10EFW = 3.4379627 + 0.1307044 x GA - 0.004089 x (GA - 28.9367)2. Conditional percentiles of EFW for each GA were obtained from exponential transformation of the values calculated using these formulas. Conclusion: Longitudinal standards for fetal growth should be elaborated with appropriate statistics for longitudinal data, using estimated fetal weight calculated on the basis of locally generated fetal weight prediction formulas / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
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Estudo do volume pulmonar fetal na predição dos resultados perinatais de fetos com derrame pleural \"isolado / Three-dimensional ultrasonographic assessment of fetal lung volume as a prognostic factor in isolated pleural effusion

Rogério Caixeta Moraes de Freitas 14 December 2011 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi predizer o prognóstico perinatal em fetos com derrame pleural isolado por meio da medida do volume pulmonar estimado pela ultrassonografia tridimensional. MÉTODO: Estudo retrospectivo, entre julho de 2005 e julho de 2010, com 19 fetos com derrame pleural isolado (ausência de causas infecciosas, imunes, anomalias cromossômicas ou estruturais associadas) acompanhados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os volumes pulmonares foram obtidos pela ultrassonografia tridimensional (Voluson 730 Expert, GE Medical System, Kretzechnick, Áustria) em dois períodos, no momento do diagnóstico (20 26 semanas) e próximo ao parto (duas semanas antecedentes ao parto ou até 36 semanas), e mensurados pela técnica VOCAL (Virtual Organ Computer Aided Analysis) com rotação de 30º. Os volumes obtidos (observados) foram comparados com valores esperados para idade gestacional, e a razão entre o volume total fetal observado/esperado (VPTo/e) foi avaliada de acordo com a mortalidade perinatal e morbidade neonatal (necessidade de ventilação mecânica por mais que 48 horas). RESULTADOS: Dezenove fetos com derrame pleural isolado foram analisados no período do estudo. Doze (63,2%) crianças sobreviveram. Dos sobreviventes, sete (58,3%) apresentaram morbidade respiratória. O VPTo/e no primeiro exame ultrassonográfico não se associou significativamente com mortalidade (VPTo/e: 0,42±0,19 nos sobreviventes contra 0,30±0,08 nos não sobreviventes, p=0,11). No segundo exame, por outro lado, VPTo/e foi significativamente menor nos casos que faleceram (0,24±0,08) em relação aos sobrevivente (0,58±0,21; p<0,01) e nos que necessitaram de ventilação mecânica prolongada (0,35±0,08) comparados aos que não necessitaram (0,68±0,10; p<0.01). CONCLUSÃO: O volume pulmonar fetal medido pela ultrassonografia tridimensional pode ser utilizado para predizer o prognóstico de fetos com derrame pleural isolado. / OBJECTIVE The aim of the present study was to predict the perinatal outcome in isolated pleural effusion using fetal lung volumes assessed by three-dimensional ultrasonography. METHODS: A retrospective study conducted between July 2005 and July 2010, in which 19 fetuses with isolated pleural effusion (absence of infection, immunological causes, chromosomal anomalies and associated structural anomalies) at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fetal lung volumes were assessed by three-dimensional ultrasonography (Voluson 730 Expert, GE Medical System, Kretzechnick, Áustria) in two periods: at diagnosis (20-26 weeks) and nears the delivery (2 weeks before delivery or at 36 weeks), by VOCAL technique (Virtual Organ Computer Aided Analysis) with rotation of 30o. The observed volumes were compared to expected values for determine gestational age, and the observed/expected total fetal lung volume ratio (o/e-TFLV) was evaluated according to perinatal death and neonatal morbidity (need for mechanical ventilation longer than 48 hours). RESULTS: A total of 19 fetuses with isolated pleural effusion were evaluated during the study period. Twelve (63.2%) infants survived. Among the survivors, seven (58.3%) had severe respiratory distress at birth. The o/e-TFLV at the first ultrasound examination was not associated statistically with mortality (o/e-TLFV: 0.42±0.19 in survivors x 0.30±0.08 among those that died, p=0.11). On the second ultrasound examination, on the other hand, the o/e-TFLV was significantly reduced in those cases that died (0.24±0.08) whilst in survivors (0.58±0.21; p<0.01) and in those that needed mechanical ventilation (0.35±0.08) when compared to those that did not need it (0.68±0.10; p<0.01). CONCLUSION: Fetal lung volumes measured by three-dimensional ultrasonography may be useful to predict perinatal outcome in fetuses with primary pleural effusion
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Rubéola na gestação: repercussões sobre o produto conceptual. / Rubella in pregnancy: effects on the fetus and developing child

Pedreira, Denise Araujo Lapa 02 December 1998 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da rubéola durante a gestação, sobre o feto, o recém-nascido e a criança. CASUÍSTICA E MÉTODO: Analisamos 35 gestantes com suspeita de rubéola que foram divididas em dois grupos. Grupo 1: 15 pacientes que apresentaram quadro clínico com comprovação sorológica. Grupo2: 20 pacientes com IgM positiva na rotina pré-natal, na ausência de quadro clínico. O seguimento ultrasonográfico mensal foi realizado em todas as pacientes e as do grupo 1 foram encaminhadas também para propedêutica invasiva. Foram também realizadas a ecocardiografia fetal e a Dopplervelocimetria. As placentas foram submetidas a exame anátomo-patológico. Os recém-nascidos vivos foram avaliados através de exame clínico e sorológico, além do potencial evocado auditivo, ultra-sonografia de crânio, fundo de olho e ecocardiografia pós-natal. RESULTADOS: No grupo 1: a infecção fetal ocorreu em 9 casos, sendo que o risco de transmissão vertical entre 2 a 14 semanas foi de 64,9%. A malformação ocorreu em 37,5% dos infectados. A ultrasonografia revelou crescimento intra-uterino retardado simétrico em todos os fetos infectados que atingiram o terceiro trimestre, tendo se iniciado, em média com 25,1 semanas. A cordocentese foi realizada em 9 pacientes e, todos os casos infectados, apresentavam IgM positiva e eritroblastose no sangue de cordão. A PCR no líquido amniótico foi positiva em todos os 3 casos em que ela foi realizada. 50% das placentas dos fetos infectados apresentava sinais sugestivos de infecção viral. A idade gestacional média do parto entre os infectados foi de 33,8 semanas e o peso médio ao nascimento foi 1365,6g.Todos os 6 nascidos-vivos infectados foram classificados como pequenos para a idade gestacional e apresentaram disacusia. A sobrevida entre os infectados, num seguimento pós-natal médio de 35,2 meses, foi de 62,5%. No grupo 2: a infecção não foi comprovada em nenhum dos recém-nascidos vivos, porém em um caso pudemos demonstrar a infecção congênita pelo vírus de Epstein-Barr. CONCLUSÕES: A transmissão vertical da rubéola no primeiro trimestre parece poder variar entre as populações, bem como a presença dos defeitos associados à infecção. Tanto o diagnóstico invasivo, como o ultrasonográfico apresentaram boa sensibilidade e especificidade. Pudemos estabelecer o padrão de crescimento fetal associado à infecção. A presença isolada de IgM positiva para rubéola na gestação não teve boa correlação com a presença de infecção neonatal, porém pode se associar à presença de outras infecções congênitas. / OBJECTIVES: Our aim was to analyse rubella effects on the fetus, new-born and child. MATERIAL AND METHODS: We analysed 35 patients with suspicious rubella during pregnancy. According to presence or absence of symptoms they were divided in two groups. Group 1: 15 patients presenting rash in which serology was positive. Grupo2: 20 symptomless patients found to have positive IgM during routine prenatal care. Monthly ultrasonographic evaluation was accomplished in all patients and in group 1 they were also offered prenatal invasive testing. Fetal echocardiography and Dopplers were performed. After birth, the placentas were submitted to pathological examination. The liveborn babies had clinical and serological examination. Auditory tests, brain scan, fundoscopy and postnatal echocardiography were also performed. RESULTS: In group 1: fetal infection occurred in 9 cases and vertical transmission between 2 to 14 weeks was 64,9%. Malformation was present in 37,5% of infected cases. Ultrasound revealed symmetrical intra-uterine growth retardation in all infected fetuses that reached the third trimester, and started around 25,1 weeks. Cordocentesis was accomplished in 9 cases and all the infected ones, presented positive IgM and erythroblastosis in cord blood. PCR in the amniotic fluid was positive in all 3 cases it was performed. 50% of the infected fetuses placentas presented signs of viral infection. The average gestacional age of delivery among infected cases was 33,8 weeks and medium birth weight was 1365,6g. All 6 liveborn infected babies were small for gestacional age and presented deafness. Survival among infected cases was 62,5%, medium follow-up was 35,2 months. In group 2: the infection was not demonstrated in any of neonates, although we could demonstrate a congenital infection caused by the Epstein-Barr virus. CONCLUSIONS: Vertical transmission of the rubella in the first trimester seems to vary among different populations, as well as the presence of the associated defects in the new-born. Invasive diagnosis and ultrasonographic follow-up presented good sensitivity and specificity. We could establish the pattern of fetal grown associated to the infection. The isolated presence of a positive rubella IgM in pregnancy did not correlated with congenital rubella, but it can be related to other congenital infections.
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Estudo do volume pulmonar fetal na predição da morbidade neonatal em pacientes com lesão pulmonar congênita / Ultrasound assessment of fetal lung volume for prediction of neonatal morbidity in congenital lung malformation

Freitas, Rogério Caixeta Moraes de 10 August 2016 (has links)
Introdução: A maioria dos fetos com lesão pulmonar congênita (LPC) são assintomáticos e apresentam baixa morbidade ao nascimento. No entanto, alguns neonatos apresentam desconforto respiratório e necessitam receber de cuidados especiais neste período. Decidir quais casos com LPC precisam nascer em um centro de referência é um desafio. Objetivo: O objetivo deste estudo foi predizer a morbidade neonatal em fetos com LCP sem hidropisia avaliados pela ultrassonografia tridimensional (US3D). Método: Estudo observacional, entre janeiro de 2005 e janeiro de 2016, com fetos com LPC e sem hidropisia. Os volumes pulmonares foram mensurados pela US3D, técnica VOCAL, em dois períodos: entre 20 e 28 semanas (1o momento) e entre 29 e 34 semanas (2o momento). A variação intra e inter-operador foi analisada para os volumes pulmonares. As relações volumétricas testadas foram: volume pulmonar observado / esperado (VPTo/e); volume da lesão pulmonar / circunferência cefálica (LVR) e volume da lesão / volume pulmonar observado (VL/VPTo). As relações volumétricas foram usadas na predição da morbidade neonatal (admissão em unidade de terapia intensiva neonatal (UTI), necessidade de intubação (IOT); necessidade de cirurgia no período neonatal por sintomatologia respiratória). Regressão logística múltipla e curva ROC foram aplicadas para determinar a acurácia na predição dos resultados. Resultados: Dos 45 fetos não hidrópicos com LPC incluídos no estudo, 18 (40%) foram admitidos na UTI, 14 (31,1%) necessitaram de IOT, e sete (15,6%) cirurgia neonatal. A variação intra e inter-operador para os volumes pulmonares apresentou boa reprodutibilidade e não houve diferença estatística (p > 0,05). No 1o momento (IG: 20 - 28 semanas) observou-se que todas as relações volumétricas (1oVPTo/e, 1oLVR e 1oVL/VPTo) foram preditoras para admissão na UTI e necessidade de IOT. No 2o momento (IG: 29 - 34 semanas), apenas o 2oVPTo/e, e, 2oVL/VPTo foram preditores para IOT. Nenhuma das razões volumétricas (VPTo/e, LVR e VL/VPTo) foram preditoras para a cirurgia neonatal. No 1º momento, o melhor preditor para UTI foi 1º VPTo/e (ASC 0,86; p < 0,001) e para IOT foi 1º VL/VPTo (ASC 0,94; p < 0,001). Os cut-off escolhidos para a admissão na UTI foi 1º VPTo/e<0,53 (s:91,7%; e:70,8%; a:77,8%); e para IOT foi 1º VL/VPTo > 1,18 (s:91,7%; e:62,5%, a:72%). Para o 2o momento, a melhor relação volumétrica preditora para admissão na UTI foi 2º VL/VPTo (ASC 0,92; p < 0,001) e para necessidade de IOT foi 2º VPTo/e (ASC 0,87; p < 0,001). O cutoff escolhido foi 2ºVL/VPTo > 0,42 para a admissão na UTI (s:94,1%; e:82,3%; a:88%); e 2ºVPTo/e < 0,50 para IOT (s:92,9%; e:75%; a:82,3%). Conclusão: As relações volumétricas pulmonares mensuradas pela US3D podem predizer as morbidades neonatais em fetos não hidrópicos com LPC. O VPTo/e e VL/VPTo foram os melhores preditores da morbidade neonatal. Esses dados podem auxiliar no aconselhamento aos pais e na escolha do local mais adequado para o parto / Introduction: Most fetuses with congenital lung malformation (CLM) are asymptomatic and have low morbidity. However, some newborns present respiratory discomfort and need special care. Therefore, decide which cases need to be delivered in a referring center is challenging. Objectives: The purpose of this study was to predict neonatal morbidity in non-hydropic fetuses with CLM assessed by threedimensional ultrasonography (3DUS). Method: Observational study, between January 2005 and January 2016, involving non-hydropic fetuses with CLM. The fetal lung volumes were assessed by 3DUS, by VOCAL technique, in two moments: between 20 and 28 weeks (1st moment) and between 29 and 34 weeks (2nd moment). Intra- and inter-operator variabilities were also evaluated in estimating fetal lung volumes by 3DUS. The following volumetric ratios were assessed: observed / expected normal fetal lung volume (oeTLV), fetal lung lesion volume ratio (LVR), and lesion-to-lung volume ratio (LLV). The lung volumetric ratios were used for the prediction of neonatal morbidity (admission to NICU, need of orotracheal intubation (OTI), or need for lung surgery in neonatal period due to respiratory symptoms). Multivariate regression analyses and receiver operator characteristic curve (ROC) were applied to determine the best volumetric ratio to predict the neonatal morbidity. Results: Forty-five non-hydropic fetuses with CLM were selected for the study. Eighteen (40%) were admitted to the NICU, 14 (31.1%) needed intubation and seven (15.6%) needed neonatal surgery. The variation intra and inter-operator for lung volumes showed good reproducibility and no statistical difference (p>0.05). In the 1st moment (GA: 20 - 28 weeks), all 3DUS ratios (1st oeTLV, 1st LVR, and 1st LLV) demonstrated strong prediction for NICU admission and need of intubation. In the 2nd moment (GA: 29 - 34 weeks), only 2nd oeTLV and 2nd LLV correlated with need of intubation. None of the volumetric ratios (oeTLV, LVR and LLV) were predictive of neonatal surgery. In the 1st moment the best volume ratio for the prediction of NICU admission was 1st oeTLV (AUC 0.86, p < 0.001) and for the need of intubation was 1st LLV (AUC 0.94, p < 0.001). The cut-off chosen for NICU admission was 1st oeTLV < 0.53 (sensitivity 91.7%, specificity 70.8%, accuracy 77.8%); and for the prediction of the need of intubation was 1st LLV > 1.18 (sensitivity 91.7%, specificity 62.5%, accuracy 72%). In the 2nd moment, the best volume ratio for the prediction of NICU admission was 2nd LLV (AUC 0.92, p < 0.001) and the prediction of the need of intubation was 2nd oeTLV (AUC 0.87, p < 0.001). The cut-off chosen for the prediction of NICU admission was 2ndLLV > 0.42 (sensitivity 94.1%, specificity 82.3%, accuracy 88%); and for the prediction of the need of intubation was 2nd oeTLV < 0.50 (sensitivity 92.9%, specificity 75%, accuracy 82.3%). Conclusion: Lung volume ratio measured by 3DUS can predict neonatal morbidity in nonhydropic fetuses with CLM. The oeTLV and LLV were the best predictors of neonatal morbidity. These findings can be useful in counseling parents and in choosing the most appropriate place for delivery
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Acompanhamento ultrassonográfico, análise da evolução das pieloectasias fetais leves bilaterais e proposta de seguimento pré-natal / Ultrasonographic follow-up, analysis of the evolution of mild fetal bilateral pyelectasis and proposed prenatal follow-up

Pereira, Gustavo de Paula 04 December 2013 (has links)
OBJETIVO: Este estudo teve por objetivo descrever o resultado dos casos de pieloectasia fetal leve bilateral, encaminhados ao serviço de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), avaliados com ultrassonografias obstétricas dos rins e do trato urinário do feto e propor, com base nos dados, o melhor acompanhamento em termos de frequência de repetição de exames de ultrassonografia (US), no período pré-natal. METODOLOGIA: Pesquisa longitudinal prospectiva com 62 fetos com diagnóstico ultrassonográfico de pieloectasia leve bilateral (PELB), encaminhados de unidades de cuidados primários, realizada no HCFMUSP. PELB foi considerada quando o diâmetro anteroposterior da pelve renal (DAPPR), media >= 5,0 mm, >= 7,0 mm e >= 10,0 mm à US, respectivamente, em idades gestacionais <= 23 semanas (s) 6 dias (d), 24 s a 31 s 6 d e >= 32 s gestação, sem dilatação de ureteres e cálices. A cada 3 semanas, as US verificaram se a PELB havia progredido, regredido ou tinha ficado inalterada. Assim, quando possível, era realizada uma US de rins e vias urinárias neonatais para confirmação dos desfechos. A progressão foi considerada quando o DAPPR aumentou ou a imagem calicial foi encontrada em um ou ambos os rins. Regressão ocorreu quando os DAPPR entraram nos valores normais. A estabilidade foi considerada quando os DAPPR permaneceram dentro dos parâmetros considerados para pieloectasia leve. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A idade gestacional ao diagnóstico foi de 19,2 para 30,1 semanas (média de 23,2 s). Regressão ocorreu em 29 casos (46,7%). Em 24 casos (38,7%), encontrou-se estabilidade. Houve regressão e estado estabilidade em 53 casos (85,4%). Progressão ocorreu em nove casos (14,6%), sendo unilateral em todos. Não foram observados casos graves. Já na avaliação pós-natal, foram examinados 32 neonatos, com 20 casos (62,5%) apresentando regressão; seis (18,7%) de estabilidade da pieloectasia; e seis de progressão da lesão (18,7%). Desfechos de regressão e estabilidade da pieloectasia foram encontrados em 26 casos (81,2%). Os resultados sugerem que as US não devem ser realizadas com frequência em casos de dilatação leve das pelves renais, sem cálices ou ureteres. Uma avaliação ultrassonográfica no terceiro trimestre tardio pode ser suficiente como uma estratégia de acompanhamento rotineiro nesses casos e que essa informação é útil para cuidados pós-natais imediatos. CONCLUSÃO: Esta série indica que PELB fetal, sem cálices ou ureteres visíveis, pode ser controlada ultrassonograficamente no terceiro trimestre tardio e, como não há casos progredindo o suficiente para indicar intervenção fetal, os procedimentos devem ser deixados para o período neonatal. A realização de US seriadas pode ser estressante e inútil nesses casos particulares / OBJECTIVE: The objective of this study was to describe the outcome of cases of mild fetal bilateral pyelectasis, referred to the Fetal Medicine service of Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (HCFMUSP), assessed with obstetric ultrasound of the kidneys and urinary tract of the fetus in order to propose the best follow-up in terms of repetition frequency of ultrasound examinations in the prenatal period, based on the data. METHODOLOGY: A prospective longitudinal study of 62 fetuses from primary care units with mild bilateral pyelectasis (MBPE) diagnosed using ultrasonography (US) was carried out at HCFMUSP. MBPE was considered when anteroposterior renal pelvis diameter (APRPD) measured >= 5.0 mm, >= 7.0 mm and >= 10.0 mm in US at <= 23 weeks (w) 6 days (d), 24 w to 31 w 6 d and >= 32w gestational age (GA) respectively, with no ureteric and calyces dilatation. US every 3 weeks checked if MBPE had progressed, regressed or remained unchanged. When possible, a neonatal US of kidneys and urinary tract of the newborn was performed to confirm outcomes. Progression was considered when renal pelvis (RP) dilatation increased or visible calyces was found in one or both kidneys. Regression occurred when RP presented normal values. Stability was considered when APRPD remained within the parameters considered for mild pyelectasis. RESULTS AND DISCUSSION: GA at diagnosis was 19.2 to 30.1 weeks (mean 23.2w). Regression occurred in 29 cases (46.7%). In 24 (38.7%) RP dilatation remained unchanged. Regression and unchanged status occurred in 53 cases (85.4%). Lesions worsened in 9 cases (14.6%, unilateral in all cases). No severe cases were observed. 32 newborns already on postnatal evaluation were examined, 20 cases (62.5%) showed involution; 6 cases with stable pyelectasis (18.7%), and 6 cases of lesion progression (18.7%). Outcomes: pyelectasis regression and stability was found in 26 cases (81.2%). Results suggest that US should not be performed too often in cases of RP dilatation with no visible calyces or ureter. A late third trimester US scan could be a sufficient routine follow up strategy in such cases and information is useful to immediate postnatal care. CONCLUSION: This study indicates that fetal MBPE with no visible calyces or ureter could be controlled at late third trimester and procedures should be left to the neonatal period as no cases progressed sufficiently to indicate fetal intervention. Proceeding serial ultrasound scans could be stressful and useless in these particular cases
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Predição do resultado perinatal em gestações trigemelares / Prediction of perinatal outcome in triplet pregnancies

Maia, Carolina Bastos 11 June 2014 (has links)
O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade perinatal em gestações trigemelares, e analisar os fatores preditores dos seguintes desfechos: número de crianças vivas no momento da alta hospitalar, nenhuma criança viva no momento da alta hospitalar (desfavorável) e pelo menos uma criança viva no momento da alta hospitalar (favorável). Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações trigemelares que apresentavam três fetos vivos na primeira ultrassonografia realizada após 11 semanas, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), no período de 1998 a 2012. Foram incluídas 67 pacientes das quais 77,6% referiam concepção espontânea. Quanto à corionicidade, 49,2% eram tricoriônicas e 50,8% eram não tricoriônicas; 16,4% apresentavam antecedente clínico prévio à gestação e 49,2% eram nulíparas. Em relação às intercorrências, a incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 52,2%, e de intercorrências fetais, 25,2%, dentre as quais: 13,4% mal formações, 7,5% sindrome da transfusão feto fetal (STFF), 5,9% óbito fetal (OF), 4,5% insuficiência placentária, 4,4% fetos unidos, 1,5% feto acárdico. A idade gestacional média do parto foi de 31,9 ± 3,1 semanas, dos quais 83,5% foram cesáreas. O peso médio dos recém-nascidos vivos de 1.683 ± 508 g. Em relação à discordância de peso ao nascer: 57% apresentaram até 20%, 23,2% entre 20 e 30% e 19,6% acima de 30%. A taxa de óbitos fetais foi de 31,7%o nascimentos (IC95%: 11,7 - 67,8) e a mortalidade perinatal 249%o nascimentos (IC95%: 189 - 317). O tempo médio de internação dos recém-nascidos, que foram de alta vivos, foi de 29,3 ± 24,7 dias. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística \"stepwise\", e incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade (nulípara ou um ou mais partos anteriores), antecedente clínico, idade gestacional do primeiro ultrassonografia no HCFMUSP, corionicidade (gestações tricoriônicas e gestações não tricoriônicas), presença de complicação obstétrica ou clínica durante a gestação, intercorrência fetal e idade gestacional do parto. O nível de significância estatística utilizado foi de 0,005. Foram fatores significativos para predição do número de crianças vivas no momento da alta hospitalar: presença de intercorrência fetal (OR 0,1, IC95%: 0,03 - 0,36; p < 0,001) e idade gestacional do parto (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Para a predição dos desfechos favoráveis e desfavoráveis a idade gestacional do parto apresentou significância estatística (OR 1,84, IC95%: 1.26 - 2.7; p=0,002 e OR 0.54, IC 95%: 0.37-0.79; p=0.002, respectivamente) / The present study, involving triplet pregnancies, describes perinatal mortality and investigates predictors of the following outcomes: number of children alive, no child alive (unfavorable outcome) and at least one child alive (favorable outcome) at hospital discharge. It is a retrospective study involving triplet pregnancies with live fetuses at the first ultrasound scan, performed after 11 weeks of gestation, at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 1998 and 2012. Final sample included 67 women, 77.6% reported spontaneous conception. Regarding the chorionicity, 49.2% were trichorionic; 16.4% had a medical complication prior to pregnancy, and 49.2% were nulliparous. The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 52.2%, and fetal complications occurred in 25.2%, (13.4% of major fetal abnormalities, 7.5% twin-to-twin transfusion syndrome, 5.9% stillbirth, 4.5% placental insufficiency, 4.4% conjoined twins and 1.5% acardic twin). The average gestational age at delivery was 31.9 ± 3.1 weeks, and 83.5% were cesarean. The average birthweight was 1683 ± 508 g and birth weight discordance up to 20% occurred in 57% of the cases; 23,2% had 20 to 30% discordance and 19.6%, was greater than 30%. The rate of stillbirth was 31.7%o births (95%CI: 11.7 - 67.8) and the perinatal mortality was 249%o births (95%CI: 189 - 317). The average hospital stay was 29.3 ± 24.7 days amongst children that were discharged alive. Stepwise logistic regression analysis was used to investigate prediction according to: maternal age, parity (nuliparous/multiparous), prior clinical history, gestational age at the first ultrasound scan at HCFMUSP, pregnancy chorionicity (trichorionic/non trichorionic), occurrence of clinical and/or obstetric complications during pregnancy, occurrence of fetal complications and gestational age at delivery. Significance level was set at 0.05. The number of children alive at hospital discharge was correlated with the occurrence of fetal complications (OR 0,1, 95%IC: 0,03 - 0,36; p < 0,001) and gestational age at delivery (OR 1,55, IC95%: 1,31-1,85; p < 0,001). Whereas favorable and unfavorable outcome were associated with gestational age at delivery (OR 1.84, 95%CI: 1.26 - 2.7-; p=0,002 and OR 0.54, 95%CI: 0.37-0.79; p=0.002, respectively)
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Comparação do comprimento do úmero em fetos portadores de Síndrome de Down com o comprimento do úmero em fetos normais / Comparison of humeral length between fetuses with Down syndrome and normal fetuses

Silva, Rimena de Melo Germano da 19 February 2014 (has links)
Objetivo: Comparar o comprimento do úmero em fetos portadores de síndrome de Down (T21) com o comprimento do úmero em fetos normais, utilizando instrumentos de referência da população local. Método: Estudo caso-controle retrospectivo que comparou o comprimento do úmero de fetos normais com os fetos com T21, entre 18 semanas e 23 semanas e 6 dias. Os exames dos fetos com T21 foram realizados entre 1994 e 2012. Os controles normais foram avaliados entre 2007 e 2009. Foram analisadas as médias, medianas e desvios-padrão da idade materna, idade gestacional e medida do úmero. Posteriormente, foi feita análise da correlação entre as medidas dos úmeros e a idade gestacional, sendo seus valores expressos em múltiplos da mediana (MoMs). O comprimento do úmero dos fetos com T21 foram confrontados com os fetos normais utilizando o teste t-Student. A medida do úmero foi avaliada considerando-se os níveis de corte abaixo do percentil 10, 5 e 2,5 a fim de obter as respectivas taxas de sensibilidade. Calculou-se, ainda, a razão de verossimilhança (RV). A seguir, foi utilizado um modelo linear geral tendo a idade materna como covariável para controlar na comparação. Comparou-se, também, a medida do comprimento do úmero dos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado baseado na curva de Jeanty. Os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 58 casos com T21 e 1888 controles normais. A sensibilidade do comprimento do úmero para a detecção da T21 utilizando o nível de corte abaixo do percentil 10 foi de 44,8 % com RV de 4,4, abaixo do percentil 5 foi de 34,4 % com RV de 6,9 e abaixo do percentil 2,5 foi de 31,0 % com RV de 12. O valor médio dos úmeros, em MoMs, de fetos com T21 é estatisticamente inferior ao dos fetos normais (p < 0,001), utilizando o teste t-Student. Quando controlada a idade materna na comparação entre os grupos, a diferença permaneceu estatisticamente significativa (p < 0,001). Fez-se uma análise para comparar o comprimento do úmero nos fetos normais da população local com o comprimento do úmero esperado para a curva de Jeanty, e viu-se que os fetos normais locais têm comprimento do úmero estatisticamente significante menor. Conclusões: Existe diferença estatisticamente significante entre o comprimento do úmero de fetos normais e de fetos com T21 na população local (p < 0,001). A sensibilidade para detecção de T21 foi de 44,8%, 34,4% e 31%, para o úmero abaixo do percentil 10, 5 e 2,5, respectivamente. A curva de Jeanty não tem rendimento adequado para uso como controle do crescimento umeral em fetos normais locais, acarretando com seu uso o inevitável aumento da taxa de falsos positivos de úmeros curtos / Objective: This study aimed to compare the humeral length (HL) in fetuses with Down syndrome (T21) with HL in normal fetuses, by using instruments of reference of the local population. Method: A case-control study was conducted comparing HL in normal fetuses with HL in fetuses with T21, aged between 18 weeks and 23 weeks and 6 days. Fetuses with T21 who were examined between 1994 and 2012 were included. The normal controls were evaluated between 2007 and 2009. The averages, medians, and standard deviations were obtained for maternal age, gestational age, and HL. Afterwards, we analyzed the correlation between the HL and the gestational age, with values expressed as multiples of the median (MoMs). The HLs of fetuses with T21 were compared with the HLs in normal fetuses by using Student\'s t-test. The humeri were evaluated considering the cut-off levels below the 10th, 5th, and 2,5th percentiles to obtain the sensitivity. The likelihood ratios (LR) were also calculated. Next, a general linear model was used with maternal age as a covariate to control for comparison of the groups. Comparison was also made between the HL of fetuses in the local population and the expected HL, based on the Jeanty curve. The tests were performed with a significance level of 5%. Results: The study included 58 cases with T21 and 1888 normal controls. The sensitivity of the HL to detect T21 by using a cut-off level below the 10th percentile was 44.8% with a LR of 4.4; below the 5th percentile, the sensitivity was 34.4% with a LR of 6.9; and below the 2.5th percentile, the sensitivity was 31.0% with a LR of 12. The average value of the humerus, in MoMs, of fetuses with T21 is statistically lower than that of normal fetuses (p < 0.001), as measured by using Student\'s t-test. When maternal age was controlled as a covariant in the comparison between groups, the difference remained statistically significant (p < 0.001). An analysis to compare the HL in normal fetuses of the local population with expected HL based on the Jeanty curve concluded that the HL in normal fetuses of the local population is lower than expected. Conclusions: There is a statistically significant difference between the HL of normal fetuses and HL of fetuses with T21 in the local population (p < 0.001). The sensitivity for detection of T21 was 44.8%, 34.4%, and 31% for the humerus below the 10th, 5th and 2.5th percentile, respectively. The Jeanty curve is not adequate to use as growth control for humeri in local normal fetuses, as its use leads to an increase in false positive rates when measuring the proportion of short humeri
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Valores de referência para área de secção transversa do cordão e vasos umbilicais aferidos pela ultrassonografia em gestações gemelares dicoriônicas / Reference values for cross-sectional area of the umbilical cord and vessels measured by ultrasound in dichorionic twin pregnancies

Fernandes, Douglas Bandeira 14 May 2014 (has links)
OBJETIVO: Determinar os valores de referência, e examinar a correlação da área de secção transversa do cordão umbilical, e de seus componentes, com a idade gestacional (IG), em gestações gemelares. Examinar a correlação da área de secção transversa do cordão umbilical com o peso fetal estimado (PFE). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo longitudinal envolvendo gestações gemelares dicoriônicas, não complicadas. Medidas ultrassonográficas das áreas de secção transversa do cordão umbilical (ASTCU), da veia (AVU) e artérias umbilicais (AAU), e da geleia de Wharton (AGW) foram obtidas em plano adjacente, próximo ao abdômen fetal, a cada três semanas. A correlação entre os parâmetros avaliados e a idade gestacional foi investigada por meio de modelo de regressão polinomial hierárquica, levando-se em consideração a variância segundo a idade gestacional, entre medidas obtidas em fetos da mesma gestação e, entre diferentes gestações. Para cada parâmetro estudado, foram calculados os valores correspondentes aos percentis 5, 10, 50, 90 e 95, para cada semana gestacional. RESULTADOS: Foram realizadas 334 avaliações ultrassonográficas em 44 gestações gemelares, entre 18 e 33 semanas (média: 3,8 ± 0,7 exames/gestação; intervalo médio entre exames: 3,3 ± 0,9 semanas). Os valores log-transformados de todos os parâmetros avaliados apresentaram correlação significativa (p<0,001) com a idade gestacional: Log(ASTCU) = - 2,287498 + 0,149298 x IG - 0,002302 x IG2, desvio-padrão DP = 0,113, R2 = 0,65; Log (AVU) = - 2,721487 + 0,119853 x IG - 0,001507 x IG2, DP=0,165, R2 = 0,58; Log (AAU) = - 4,223546 + 0,195454 x IG - 0,003080 x IG2, DP=0,163, R2 = 0,57; Log (AGW) = - 2,511648 + 0,157737 x IG - 0,002564 x IG2, DP=0,123, R2 = 0,55. A área de secção transversa do cordão umbilical apresentou correlação significativa com o peso fetal estimado (Log (ASTCU) = -1,602447 + 0,554502 x Log (PFE), R2 = 0,65, p < 0,001). CONCLUSÃO: Em gestações gemelares dicoriônicas, a área de secção transversa do cordão umbilical, e de seus componentes, mostram correlação positiva e significativa com a idade gestacional. A área de secção transversa do cordão umbilical também correlaciona-se significativamente com o peso fetal estimado / OBJECTIVE: To determine reference values, and examine the correlation between the cross-sectional area of the umbilical cord, and its components, with gestational age (GA) in twin pregnancies. To examine the correlation between the cross-sectional area of the umbilical cord with the estimated fetal weight (EFW). MATERIALS AND METHODS: A prospective longitudinal study involving uncomplicated dichorionic twin pregnancies. Sonographic measurements of the cross-sectional areas of the umbilical cord (UCCSA), umbilical vein (UVA) and arteries (UAA) and Wharton\'s jelly (WGA) were obtained in a plane adjacent to the fetal abdomen, every three weeks. The correlation between these parameters and gestational age was examined with hierarchical polynomial regression analysis. This modeling took into account the variance according to gestational age, fetuses within the same pregnancy and changes across different pregnancies. For each parameter, 5th, 10th, 50th, 90th and 95th centiles were calculated for each gestational week. RESULTS: 334 ultrasound scans were performed in 44 twin pregnancies, between 18 and 33 weeks (mean: 3.8 ± 0.7 scans/pregnancy, mean interval between scans: 3.3 ± 0.9 weeks). All umbilical cord log-transformed values showed a significant correlation (p < 0.001) with gestational age: Log (UCCSA) = - 2.287498 + 0.149298 x GA - 0.002302 x IG2, SD = standard deviation 0.113, R2 = 0.65, Log (UVA) = - 2.721487 + 0.119853 x GA - 0.001507 x IG2, SD = 0.165, R2 = 0.58, Log (UAA) = - 4.223546 + IG x 0.195454 - 0.003080 x IG2, SD = 0.163, R2 = 0.57, Log (WGA) = - 2.511648 + 0.157737 x GA - 0.002564 x IG2 , SD = 0.123, R2 = 0.55. The cross-sectional area of the umbilical cord also correlated significantly with the estimated fetal weight (Log (UCCSA) = -1.602447 + 0.554502 x Log (EFW), R2 = 0.65, p < 0.001). CONCLUSION: In dichorionic twin pregnancies, the cross-sectional areas of the umbilical cord, and its components, show a positive and significant correlation with gestational age. The cross-sectional area of the umbilical cord also has correlates significantly with the estimated fetal weight
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Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica com restrição de crescimento fetal seletiva e não seletiva: morbidade e mortalidade perinatais em relação aos padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical / Selective and non-selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies: neonatal morbidity and mortality according to umbilical artery Doppler patterns

Machado, Rita de Cássia Alam 20 March 2013 (has links)
As gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (MCDA) apresentam maior risco de restrição de crescimento fetal (RCF) e complicações perinatais. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade perinatal em gestações gemelares MCDA: na presença de RCF e dopplervelocimetria de artéria umbilical normal e anormal; nos diferentes padrões de dopplervelocimetria de artéria umbilical (doppler normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente de artéria umbilical, diástole zero e diástole reversa) e na presença de RCF seletiva e não seletiva. Estudo retrospectivo, com levantamento dos casos no período entre 2004 e 2011, no Setor de Gestações Múltiplas da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Desta forma, foram inseridas 48 gestações gemelares, com 60 fetos abaixo do percentil 10 de uma curva específica para gêmeos. Casos que apresentaram malformações fetais (n=36) ou síndrome da transfusão fetofetal (n=43) não foram incluídos no estudo. O grupo com RCF e dopplervelocimetria anormal apresentou menor média de idade gestacional no parto (33,39 versus 35,48, p <0,001), menor média de peso ao nascimento (1137,12 gramas versus 1675,77 gramas, p < 0,001), maior frequência de internação em Unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (69,23% versus 19,23%, p = 0,0003), maior frequência de doença respiratória (73,08 versus 34,62, p = 0,005) e maior frequência de óbito intrauterino e neonatal (p = 0,025). Na avaliação dos diferentes padrões de dopplervelocimetria da artéria umbilical (normal, índice de pulsatilidade aumentado, fluxo diastólico intermitente, diástole zero e diástole reversa), os grupos diferiram em relação à média da idade gestacional no parto (35,48; 34,22; 33,33; 33,15 e 32,45 semanas, p < 0,001), frequência de internação em UTI neonatal (19,23; 50,00; 50,00; 85,71 e 100,00%, p < 0,001) e desfecho com alta hospitalar (96,15; 100,00; 83,33; 71,43 e 25,00%, p < 0,001). O grupo com diástole reversa apresentou os piores resultados perinatais. Na avaliação da RCF seletiva, não foi observada diferença significativa em relação à idade gestacional no parto (33,4 versus 33,4, p = 0,953), mas houve maior necessidade de intubação orotraqueal (62,5% versus 32,3%, p = 0,001) e ventilação mecânica (75,0% versus 41,2%, p = 0,0006) em relação ao grupo de RCF não seletiva. No grupo RCF seletiva houve maior número de casos de dopplervelocimetria de artéria umbilical com índice de pulsatilidade aumentada, fluxo intermitente, diástole zero e reversa (p = 0,005). Como conclusão o estudo demonstrou maior morbidade e mortalidade perinatal no grupo com dopplervelocimetria anormal com diferença significativa em relação aos padrões distintos de dopplervelocimetria e piores resultados na presença de diástole reversa. O grupo de RCF seletiva apresentou maior frequência de anormalidades na dopplervelocimetria de artéria umbilical e morbidade neonatal em relação ao grupo com RCF não seletiva / Monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies have and increased risk for intrauterine growth restriction (IUGR) and perinatal complications. The aim of this study is to evaluate perinatal morbidity and mortality in MCDA twin pregnancies: in the presence of IUGR with normal and abnormal umbilical artery dopplervelocimetry; in different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) and in the presence of selective and non-selective IUGR. This was a retrospective study in the Multiple Pregnancy Unit at the Obstetric Clinic of HCFMUSP, between 2004 and 2011. The study included 48 twin pregnancies, where 60 fetuses weighted less than the 10th percentile according to twins charts. Cases with fetal malformation (n=36) or twin to twin transfusion syndrome (n=43) were not included in the study. The group with IUGR and abnormal umbilical artery Doppler presented lower mean gestational age at delivery (33.39 versus 35.48, p <0.001), lower mean birthweight (1137.12 g versus 1675.77 g, p < 0.001), higher need of neonatal intensive care unit (NICU, 69.23% versus 19.23%, p = 0.0003), higher frequency of respiratory disease (73.08 versus 34.62, p = 0.005) and higher incidence of intrauterine and neonatal death (p = 0.025). In the different umbilical artery flow patterns (normal dopplervelocimetry, increased pulsatility index, intermittent flow pattern, absent end diastolic flow and reversed end diastolic flow) the group differ in relation to gestational age at delivery (35.48; 34.22; 33.33; 33.15 and 32.45 weeks; p < 0.001), need of NICU (19.23; 50.00; 50.00; 85.71 and 100,00%; p < 0.001) and alive at hospital discharge (96.15; 100,00; 83.33; 71.43 and 25,00%; p < 0.001). The group with reversed and diastolic flow presented the worse perinatal outcome. In the selective and non-selective IUGR groups, no difference was observed in relation to gestational age at delivery (33.4 versus 33.4 weeks, p = 0.953), however there was higher need for orotracheal intubation (62.5% versus 32.3%, p = 0.001) and mechanical ventilation (75.0% versus 41.2%, p = 0.0006) in the selective IUGR group. Abnormal umbilical artery Doppler such as increased pulsatility index, intermittent blood flow, absent and reversed flow were more frequent in the selective IUGR group (p = 0.005). As conclusion, the study demonstrated higher perinatal morbidity and mortality in the IUGR group with abnormal umbilical artery Doppler with significant difference in relation to Doppler patterns and the worse outcome was related to reversed diastolic flow pattern. The selective IUGR group presents higher frequency of abnormal umbilical artery dopplervelocimetry and neonatal morbidity compared to non- selective IUGR group
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Avaliação do colo uterino de gestantes com incompetência istmocervical por meio das ultrassonografias transvaginal bidimensional e tridimensional / Two-dimensional and three-dimensional transvaginal ultrasound evaluation of pregnant women with cervical incompetence submitted to cerclage

Thais da Fonseca Borghi 24 August 2016 (has links)
Objetivos: Determinar quais características ultrassonográficas obtidas por meio da ultrassonografia transvaginal bidimensional (USG TV 2D) e da ultrassonografia transvaginal tridimensional (USG TV 3D) associam-se ao parto prematuro em gestantes submetidas à cerclagem profilática e terapêutica. Métodos: Sessenta e seis gestações únicas, submetidas a cerclagem profilática ou terapêutica, e acompanhadas no ambulatório de Aborto Habitual da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), entre 1 de junho de 2012 e 30 de outubro de 2015, foram avaliadas longitudinalmente, por meio da USG TV 2D e USG TV 3D associado ao power Doppler, nos três trimestres da gestação. Na análise dos resultados, as gestantes foram primeiramente avaliadas longitudinalmente nos três trimestres da gestação. Depois, foram classificadas de acordo com a idade gestacional de parto (IG parto) = 34 semanas. As gestantes também foram avaliadas considerando-se a IG parto como uma variável contínua. Resultados: Na avaliação longitudinal, o comprimento do colo uterino (CC) e a distância do ponto de cerclagem ao orifício cervical interno (POI) diminuíram significativamente entre o segundo e o terceiro trimestres (32,6 vs 28,3 mm; p < 0,001 e 14,3 vs 10,7 mm; p=0,001, respectivamente) enquanto a largura do afunilamento cervical aumentou significativamente no mesmo período (13,6 vs 20,7 mm; p= 0,011). Dez gestantes (15,2%) tiveram idade gestacional de parto < 34 semanas. O CC, a POI e a presença do afunilamento cervical, avaliados no terceiro trimestre da gestação, tiveram relação significativa com a IG parto < 34 semanas (16,27 mm, p= 0,009; zero, p= 0,003; 66,67%, p= 0,041, respectivamente). O CC < 28,1 mm, p= 0,0083, o volume do colo uterino (VOL) < 18,17 cm3, p= 0,0152, a POI < 10 mm, p= 0,0151, e os índices vasculares do colo uterino, FI < 33,83, p= 0,0338, VI < 2,153%, p= 0,0044, e VFI < 0,961, p= 0,0059 avaliados no segundo trimestre tiveram relação significativa com idades gestacionais de parto mais precoces, assim como, o CC < 20,4 mm, p= 0,0009, o VOL >= 47,48 cm3, p= 0,0107, FI < 44,336, p= 0,0038, VI>= 0,54 %, p= 0,0327 e o VFI >= 2,275, p= 0,0479 avaliados no terceiro trimestre. Nos modelos de regressão de COX, em que a variável de interesse foi o tempo até o parto, o VOL no segundo trimestre foi significativo, ao passo que no terceiro trimestre, o FI e o VFI foram significativos. Conclusões: Em gestantes submetidas a cerclagem profilática e terapêutica, o VOL do colo avaliado no segundo trimestre, e o FI e o VFI avaliados no terceiro trimestre foram as únicas variáveis independentes que se relacionaram com o tempo até o parto / Objectives: To determine which cervical sonographic characteristics on twodimensional transvaginal ultrasonography (2DTVUS) and three-dimensional transvaginal ultrasonography (3DTVUS) could be related to gestational age at birth after placement of history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage. Methods: Sixty six pregnant women, with a singleton gestation, submitted to history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage and followed at the Recurrent Miscarriage Clinic of Department of Obstetrics and Gynecology of São Paulo University Medical School between June 1, 2012 and October 30, 2015, were longitudinaly evaluated by 2DTVUS and 3DTVUS associated to power Doppler, in the three trimesters of pregnancy. For the analysis, pregnant women were, firstly, evaluated longitudinally, in the three trimesters of pregnancy. After that, they were classified according to gestational age (GA) at delivery = 34 weeks. Pregnant women were evaluated considering GA at delivery as a continuous variable already. Results: In the longitudinal evaluation, cervical length (CL) and proximal cervical length decreased between the second and the third trimestrers (32.6 vs 28.3 mm, p < 0.001; 14.3 vs 10.7, p= 0.001, respectivelly), while width of funneling increased at the same period (13.6 vs. 20.7 mm; p = 0.011). Ten pregnant women (15.2%) delivered < 34 weeks. CL, proximal cervical length and present cervical funneling, in the third trimester, were significantly related to GA at delivery < 34 weeks (16.27 mm, p= 0.009; zero, p= 0.003; 66.67%, p= 0.041, respectively). CL < 28.1mm, p=0.0083, cervical volume < 18.17 cm3, p= 0.0152, proximal cervical length < 10 mm, p = 0.0151, and cervical vascularization index, FI < 33.83, p= 0.0338, VI < 2.153 %, p= 0.0044, VFI < 0.961, p = 0.0059, in the second trimester, were related to earlier delivery, as, CL < 20.4 mm, p= 0.0009, cervical volume >= 47.48 cm3, p = 0.0107, FI < 44.336, p: 0.0038, VI >= 0.54, p = 0.0327 and VFI >= 2.275, p= 0.479 in the third trimester. Using COX regression analysis, it was demonstrated that cervical volume in the second trimester, and FI and VFI in the third trimester were significantly associated to gestational age at birth .Conclusions: In women with history-indicated cerclage or ultrasound indicated cerclage, 2nd trimester cervical volume and 3rd trimester FI and VFI are the only indenpendent significant sonographic findings associated whith time to delivery

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