Spelling suggestions: "subject:"ultrasonography"" "subject:"ltrasonography""
241 |
Avaliação dos aspectos ultrassonográficos pulmonares em pacientes submetidos a teste de respiração espontânea para desmame da ventilação mecânicaAntonio, Ana Carolina Pecanha January 2016 (has links)
Introdução: Descontinuação prematura ou tardia da ventilação mecânica invasiva (VM) associa-se a maior morbimortalidade. Redução da pressão intratorácica durante o teste de respiração espontânea (TRE) pode precipitar disfunção cardíaca através da elevação abrupta do retorno venoso e da pós-carga do ventrículo esquerdo. Da mesma maneira, alterações na demanda respiratória e cardíaca que ocorrem ao longo do TRE também podem manifestar-se à ultrassonografia pulmonar. O padrão B é um artefato sonográfico que se correlacionada com edema intersticial. Um ensaio clínico randomizando concluiu que a ultrassonografia pulmonar foi capaz de prever insuficiência ventilatória pós extubação através de variações na aeração pulmonar observadas durante o procedimento de desmame; contudo, a ferramenta não pôde rastrear pacientes antes da submissão ao TRE. O impacto do balanço hídrico (BH) e de sinais radiológicos de congestão pulmonar antes do TRE sobre os desfechos no desmame também precisam ser determinados. Métodos: Cinquenta e sete indivíduos elegíveis para o desmame ventilatório foram recrutados. Traqueostomizados foram excluídos. Realizou-se avaliação ultrassonográfica de seis zonas pulmonares imediatamente antes e ao final do TRE. Predominância B foi definida como qualquer perfil com padrão B presente bilateralmente em região torácica anterior. Os pacientes foram seguidos por até 48 horas depois da extubação. Após esse estudo piloto, foi conduzido um estudo observacional, prospectivo, multicêntrico em duas unidades de terapia intensiva (UTIs) clínico-cirúrgicas ao longo de dois anos. Os mesmos critérios de inclusão e de exclusão foram aplicados; contudo, a ultrassonografia foi realizada apenas antes do TRE. O desfecho primário foi falha no TRE, definido como incapacidade de tolerar o teste T durante 30 a 120 minutos e, nesse caso, o paciente não era extubado. Dados demográficos e fisiológicos, BH das 48 horas antecedendo o TRE (entrada de fluidos menos débitos durante 48 horas) e desfechos foram coletados. Em uma análise post hoc de 170 procedimentos de desmame, um radiologista aplicou um escore radiológico na interpretação de radiografias digitais de tórax realizadas previamente ao TRE – o exame mais recente disponível foi avaliado em termos de congestão pulmonar. Resultados: No estudo piloto, 38 indivíduos foram extubados com sucesso, 11 falharam no TRE e 8 necessitaram de reintubação em até 48 horas após a extubação. No início do teste T, padrão B ou consolidação já estava presente em porções inferiores e posteriores dos pulmões em mais da metade dos casos, e tais regiões mantiveram-se não aeradas até o final do teste. Perda de aeração pulmonar durante o TRE foi observada apenas no grupo que falhou no mesmo (p= 0,07). Esses pacientes também demonstraram maior predominância B ao final do teste (p= 0,019). Antes do procedimento de desmame, todavia, não foi possível discernir indivíduos que falhariam no TRE, tampouco aqueles que necessitariam de reintubação dentro de 48 horas. Posteriormente, de 2011 a 2013, 250 procedimentos de desmame foram avaliados. Falha no TRE ocorreu em 51 (20,4%). Cento e oitenta e nove pacientes (75,6%) foram extubados na primeira tentativa. Indivíduos que falharam no TRE eram mais jovens (mediana de 66 versus 75 anos, p= 0,03) e apresentaram maior duração de VM e maior prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (19,6 versus 9,5%, p= 0,04). Predominância B mostrou-se um preditor muito fraco para falha no TRE, exibindo sensibilidade de 47%, especificidade de 64%, valor preditivo positivo de 25% e valor preditivo negativo de 82%. Não houve diferença estatisticamente significativa no BH das 48 horas antecedendo o TRE entre os grupos (falha no TRE: 1201,65 ± 2801,68 ml versus sucesso no TRE: 1324,39 ± 2915,95 ml). Entretanto, em pacientes portadores de DPOC, ocorreu associação estatisticamente significativa entre BH positivo nas 48 horas antes do TRE e falha no TRE (odds ratio= 1,77 [1,24 – 2.53], p= 0,04). O escore radiológico, obtido em 170 testes T, foi similar entre os pacientes com falha e sucesso no TRE (mediana de 3 [2 – 4] versus 3 [2 – 4]), p= 0, 15). Conclusão: Maior perda de aeração pulmonar observada à ultrassonografia durante o TRE pode sugerir disfunção cardiovascular e aumento na água extravascular, ambos induzidos pelo processo de desmame. BH, sinais radiológicos de congestão pulmonar ou padrão B documentado através de um protocolo ultrassonográfico simplificado não devem contraindicar o TRE em pacientes estáveis hemodinamicamente e adequadamente oxigenados, haja vista o fato de tais variáveis não terem predito maior probabilidade de falha de desmame em pacientes críticos clínico-cirúrgicos. Ainda assim, evitar BH positivo em pacientes com DPOC parece otimizar os desfechos do desmame. / Introduction: Both delayed and premature liberation from mechanical ventilation (MV) are associated with increased morbi-mortality. Inspiratory fall in intra-thoracic pressure during spontaneous breathing trial (SBT) may precipitate cardiac dysfunction through abrupt increase in venous return and in left ventricular afterload. Changes in respiratory and cardiac load occurring throughout SBT might manifest with dynamic changes in lung ultrasound (LUS). B-pattern is an artifact that correlates with interstitial edema. A randomized controlled trial concluded that bedside LUS could predict post extubation distress due to changes in lung aeration throughout weaning procedure; however, it could not screen patients before submission to SBT. The impact of fluid balance (FB) as well as of radiological signs of pulmonary congestion prior to SBT on weaning outcomes must also be determined. Methods: Fifty-seven subjects eligible for ventilation liberation were enrolled. Patients with tracheostomy were excluded. LUS assessment of six thoracic zones was performed immediately before and at the end of SBT. B-predominance was defined as any profile with anterior bilateral B-pattern. Patients were followed up to 48 hours after extubation. After this pilot report, we conducted a 2-year prospective, multicenter, observational study in two adult medical surgical intensive care units (ICUs). Same inclusion and exclusion criteria were applied; however, LUS was performed only immediately before SBT. The primary outcome was SBT failure, defined as inability to tolerate a T-piece trial during 30 to 120 minutes, in which case patients were not extubated. Demographic, physiologic, FB in the preceding 48 hours of SBT (fluid input minus output over the 48-hour period), and outcomes data were collected. As a post hoc analysis in 170 weaning procedures performed in one of the ICUs, an attending radiologist applied a radiological score on interpretation of digital chest x-rays performed before SBT - the most recent available exam was analyzed regarding degree of lung fluid content. Results: In the pilot study, 38 subjects were successfully extubated, 11 failed the SBT and 8 needed reintubation within 48 hours of extubation. At the beginning of T-piece trial, B-pattern or consolidation were already found at lower and posterior lung regions in more than half of the individuals and remained nonaerated at the end of the trial. Loss of lung aeration during SBT was observed only in SBT-failure group (p= 0.07). These subjects also exhibited higher B-predominance at the end of trial (p= 0.019). Prior to weaning procedure, however, we were not capable to discriminate individuals who would fail SBT, nor who would need reintubation within 48 hours. Afterwards, from 2011 to 2013, 250 weaning procedures were evaluated. SBT failure occurred in 51 (20.4%). One hundred eighty-nine patients (75.6%) were extubated at first attempt. Individuals who failed SBT were younger (median 66 versus 75 years, p= 0.03), had higher duration of MV (median 7 versus 4 days, p< 0.0001) and higher prevalence of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) (19.6 versus 9.5%, p= 0.04). B-predominance was a very weak predictor for SBT failure, showing 47% sensitivity, 64% specificity, 25% positive predictive value, and 82% negative predictive value. There were no statistically significant differences in 48 hour-FB prior to SBT between groups (SBT failure: 1201.65 ± 2801.68 mL versus SBT success: 1324.39 ± 2915.95 mL). However, in COPD subgroup, we found significant association between positive FB in the 48 hours prior to SBT and SBT failure (odds ratio = 1.77 [1.24 – 2.53], p= 0.04). Radiological score, obtained in 170 T-piece trials, was similar between SBT failure and success subjects (median 3 [2 - 4] vs 3 [2 - 4], p= 0.15). Conclusion: Higher loss of lung aeration observed by LUS during SBT might suggest cardiovascular dysfunction and increases in extravascular lung water, both induced by weaning. Neither FB, nor radiological findings of pulmonary congestion, nor B-pattern detected by a simplified LUS protocol should preclude hemodynamically stable, sufficiently oxygenated patients from performing an SBT, since such variables did not predict greater probability of weaning failure in medical-surgical critically ill population. Notwithstanding, avoiding positive FB in COPD patients might improve weaning outcomes.
|
242 |
Relação da consistência e da ecogenicidade testicular com a morfologia espermática em suínos / Relationship of testicular consistency and echogenicity with sperm morphology in boarsPaschoal, Aline Fernanda Lopes January 2017 (has links)
A morfologia espermática está entre as maiores causas de descarte de reprodutores nas centrais de difusão genética e, quando identificada precocemente, significa uma redução nos custos com reprodutores ociosos. O estudo objetivou avaliar a possibilidade de utilização de características testiculares (consistência à palpação manual, consistência à tonometria – tônus, ecogenicidade da imagem ultrassonográfica - em pixels, e heterogeneidade da ecogenicidade – em pixels) na identificação de reprodutores suínos com baixa qualidade de morfologia espermática. Foram avaliados 402 machos com idade média de 18,5 ± 8,8 meses, de cinco centrais de difusão genética. A avaliação espermática foi utilizada como critério de aptidão, sendo considerados aptos os reprodutores com menos de 20% de defeitos espermáticos, não ultrapassando o limite de 5% para defeitos de cabeça, acrossoma, colo e peça intermediária e 10% para defeitos de cauda (dobrada ou enrolada) e gota citoplasmática proximal. A porcentagem de animais aptos segundo a morfologia espermática foi de 71,9%. O tônus teve correlação positiva (P≤ 0,05) moderada com a consistência à palpação manual (r= 0,64). A heterogeneidade testicular foi fracamente correlacionada com a ecogenicidade (r= 0,39; P≤ 0,05) e com o percentual de anormalidades espermáticas (r= 0,11). Foram comparados os valores das características testiculares entre machos considerados aptos e inaptos, sendo a média de tônus inferior nos machos aptos (P= 0,04). A possível associação das características testiculares com o percentual de defeitos espermáticos foi analisada por regressão logística, incluindo as características (consistência à palpação manual, tônus, ecogenicidade e heterogeneidade do parênquima testicular) como variáveis contínuas ou classificatórias. A partir dos valores obtidos, foram criadas 4 classes de consistência à palpação e de tônus e 5 classes de ecogenicidade e heterogeneidade do parênquima testicular. Foi obtido um ponto de corte de 5,03mm, baseado no tônus testicular, para discriminar animais aptos e inaptos e maiores valores de tônus (variável contínua) diminuíram a chance dos machos serem aptos, no entanto, com baixo poder discriminatório (AUC= 0,66). A probabilidade de ocorrência de aptidão tendeu a ser menor na classe de tônus 4 (P= 0,07). Menores valores de tônus estão associados à maior porcentagem de normalidades espermáticas em suínos, auxiliando na identificação de animais com alta qualidade espermática. / Sperm morphology is an important cause of male culling in boar studs and if early detected may lead to a reduction on costs of exceeded males. The study aimed to evaluate the possibility for using testicular traits (testicular consistency by manual palpation and consistency by tonometry – tone, echogenicity by ultrasonography - pixels and heterogeneity of the echogenicity – pixels) on the identification of boars with high sperm morphology quality. Sperm evaluation was used as criteria for breeding soundness, being considered as satisfactory boars with less than 20% of total sperm abnormalities, with an upper limit of 5% head, acrosome, neck and mid piece defects and 10% of tail (coiled and bent) e proximal cytoplasmic droplet. The percentage of satisfactory boars was 71.9%. Tone was positively correlated (P≤ 0.05) with consistency by manual palpation (r= 0.64). Testicular heterogeneity was weakly correlated (P≤ 0.05) with echogenicity (r= 0.39) and with percentage of sperm abnormalities (r= 0.11). It was compared the values of testicular traits between satisfactory and unsatisfactory boars, and a lower mean of tone was found on satisfactory boars (P= 0.04). The possible association of testicular traits with the percentage of sperm defects was analyzed by logistic regression, including the traits (consistency by manual palpation, tone, echogenicity and heterogeneity) as continuous and categorical variables. Considering the values obtained, 4 classes were created for consistency by manual palpation and tone and 5 classes were created for echogenicity and heterogeneity of the testicular parenchyma. It was obtained a cut-off value of 5.03mm, based on testicular tone, to discriminate satisfactory and unsatisfactory boars and higher values of tone (as continuous variable) decreased the chance of boars to be satisfactory, however with low discriminatory power (AUC= 0.66). The probability of occurrence of satisfactory boars tended to be lower on class 4 of tone (P= 0.07). Lower values of tone are associated with higher percentage of sperm normality, contributing to the identification of boars with high sperm quality.
|
243 |
Avaliação dos fatores associados à extrusão meniscal no compartimento femorotibial medial na presença e na ausência da carga corpórea / Evaluation of the factors associated with meniscal Medial femorotibial compartment in the presence and absence of body weightGregio Júnior, Everaldo 03 February 2016 (has links)
Introdução: As alterações meniscais causadas por lesões degenerativas ou traumáticas podem levar a importantes alterações na estrutura dos mesmos. Pouco se sabe sobre o efeito direto da carga corpórea nos compartimentos femorotibiais sobre os diferentes graus de extrusão meniscal. Objetivos: Avaliar a extrusão meniscal no compartimento femorotibial medial, nas posições em decúbito e ortostática, por meio da ultrassonografia (US). Avaliar o desempenho da US na avaliação meniscal na posição em decúbito, usando a ressonância magnética (RM) como padrão de referência. Material e Métodos: 104 indivíduos com dor crônica no joelho realizaram exames de ultrassonografia e ressonância magnética. Dois radiologistas avaliaram a extrusão meniscal por US e RM e a graduaram:0 (< 2 mm), 1 (>= 2 mm and < 4 mm), and 2 (>= 4 mm).Um avaliador realizou a mensuração da extrusão meniscal dos indivíduos nas posições em decúbito dorsal e ortostática, e para avaliar os efeitos dessas medidas foi utilizada a correlação intraclasse (CIC) e teste pareado de Wilcoxon. Para comparar os resultados obtidos pela mensuração entre grupos com presença e ausência de lesão foi utilizado o teste T não pareado, com p <0,05 considerado como significativo. Resultados: Houve concordância substancial entre os examinadores quando comparadas a avaliação entre US e RM (CIC: 0,73 e 0,70). O US mostrou excelente sensibilidade (95% e 96%, cada examinador) e boa especificidade (82% e 70%, cada examinador). Houve diferença significativa dos valores médios de extrusão meniscal entre as posições em decúbito e ortostase (p = 0,0002). Todos os meniscos com extrusão >= 3 mm pela US apresentavam lesão meniscal confirmada pela RM (p< 0,0001). Conclusão: A avaliação de extrusão meniscal via US mostra excelente desempenho diagnóstico. Há variação na extrusão do menisco medial entre as posições decúbito e ortostase, com maior extrusão na posição ereta. / Background: Meniscal abnormalities related to degenerative or traumatic lesions may lead to significant changes in meniscal structure. There is lack knowledge about the direct effect of weight bearing in femorotibial compartments on the diverse meniscal extrusion levels. Objectives: To evaluate meniscal extrusion on medial femorotibialcompartmentby ultrasonography (US), both in dorsal decubitus and orthostatic positions. To evaluate US performance inassessment of meniscus in dorsal decubitus, using magnetic resonance (MR) as a standard method. Material andMethods: A total of 104 subjects with chronic pain on the knee underwent US and MR. Meniscal extrusion was assessed by two radiologists using US and RM, being graded as: 0 (< 2 mm), 1 (>= 2 mm and < 4 mm), and 2 (>= 4 mm). One radiologist performed measurements of meniscal extrusion of the participants in dorsal decubitus and orthostatic positions. Intra-class coefficient (ICC) and Wilcoxon paired t-test were used to analyze the effects of such measurements. To compare data from groups with and without lesions we used non-paired t-test was used, with values of p < 0,05considered to be significant. Results: There was substantial agreement between readers when US and MR evaluations were compared (ICC: 0,73 e 0,70). US showed excellent sensitivity (95% e 96%, each reader) and good specificity (82% e 70%, each reader). There was significant difference onmedium values of meniscal extrusion regarding dorsal decubitus and orthostatic positions (p = 0,0002). All subjects that presented meniscal extrusion >= 3 mm on US had meniscal lesion confirmed by RM (p < 0,0001). Conclusion: US has an excellent diagnostic performance in assessment of meniscal extrusion. Meniscal extrusion varies from dorsal decubitus and orthostatic positions, being higher while in upright position.
|
244 |
Nova metodologia de Doppler transcraniano funcional durante tarefa motora unimanual / New methodology for functional transcranial Doppler during an unimanualHaratz, Salo Semelmann 30 June 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O Doppler Transcraniano funcional pode avaliar mudanças na velocidade do fluxo sanguíneo encefálico associadas a tarefas cognitivas e/ou sensitivo-motoras. Mede de maneira indireta a atividade metabólica de regiões cerebrais, segundo o princípio do acoplamento neurovascular. Os objetivos deste estudo foram: desenvolver um novo método de análise de Doppler transcraniano funcional para análise da lateralização hemisférica e verificar a capacidade deste novo método em diferenciar a lateralização hemisférica durante a execução de uma tarefa motora unimanual por indivíduos saudáveis. Adicionalmente, a lateralização hemisférica foi correlacionada com a preferência manual nestes indivíduos. MÉTODOS: Treze indivíduos saudáveis foram submetidos a um exame de Doppler transcraniano funcional durante uma prova de ativação motora manual (oposição de dedos). As sessões de Doppler transcraniano funcional foram realizadas com aparelho Doppler-Box Transcranial Doppler Unit. A prova manual compreendeu uma sequência de movimentos de oposição do primeiro e segundo dedos (thumb-tofinger opposition movement) realizado por uma mão e depois pela outra, em uma frequência de 1 movimento por segundo (1Hz) fornecida por um metrônomo digital. Durante a execução dos movimentos, foram insonadas simultaneamente as artérias cerebrais médias direita e esquerda. Para interpretação dos dados de Doppler transcraniano funcional desenvolvemos um novo programa de análise denominado FDAT, que tem vantagens de sofrer mínima influência de artefatos de ruído no sinal e de não assumir um formato pré-determinado da resposta hemodinâmica cerebral. Foi calculado um índice de lateralização (IL) como a diferença entre a velocidade relativa média da época de ativação e a velocidade relativa média da época de repouso para cada prova motora. Foi calculada a diferença dos valores de IL (ILe - ILd) provenientes da análise com cada método, obtendo-se um índice de ativação, próprio de cada sujeito. A comparação do índice de ativação durante a movimentação da mão direita, e durante a movimentação da mão esquerda, foi feita com o teste de Wilcoxon. A correlação entre o índice de ativação e a preferência manual avaliada pelo Inventário de Edimburgo foi avaliada pelo coeficiente rho de Spearman. RESULTADOS: Houve uma diferença estatisticamente significante entre o IA obtido durante a movimentação da mão direita ou da mão esquerda (p=0,02). Houve correlação estatisticamente significante entre a preferência manual e a assimetria na lateralização hemisférica identificada pelo Doppler Transcraniano funcional (rho = 0.85, p < 0.001). CONCLUSÕES: A análise do Doppler Transcraniano funcional mostrou-se viável pelo método proposto, capaz de avaliar o grau de lateralização hemisférica em uma prova de ativação motora, com boa correlação com a preferência manual. Trata-se de uma ferramenta prática, não invasiva e de baixo custo para a avaliação da lateralização hemisférica em determinadas provas funcionais / INTRODUCTION: Functional transcranial Doppler is a method for the assessment of changes in blood flow velocity of the middle cerebral artery. An asymmetric increase in blood flow velocity is a marker of hemispheric lateralization during unimanual motor task performance. The aims of this study were to propose a novel and efficient method for functional transcranial Doppler analysis based on cubic smoothing splines, and to verify the ability of this method to identify hemispheric lateralization during unimanual motor task performance in healthy subjects. In addition, hemispheric lateralization was correlated with handedness in these subjects. METHODS: Thirteen healthy subjects participated in the study. Blood flow velocities in the right and left middle cerebral arteries were recorded using functional transcranial Doppler during a finger-tapping task with either the right or left hand. Data were analyzed with a multi-step new method that included: baseline determination, raw data normalization, smoothing, lateralization Index calculation, definition of rest and motor task epochs and activation Index calculation. A positive activation Index reflects right-hemisphere lateralization and a negative activation index, left hemisphere lateralization. RESULTS: There was a statistically significant difference between the activation index obtained during right or left hand movements (p=0.02). Hand dominance was significantly correlated with asymmetry in hemispheric lateralization assessed with functional transcranial Doppler (rho = 0.85, p<0.001). CONCLUSIONS: This novel method for functional transcranial Doppler analysis was capable to assess the hemispheric lateralization during motor task performance, and correlated well with handedness. It is a practical, non-invasive and unexpensive tool for the assessment of hemispheric lateralization.
|
245 |
Avaliação ultrassonográfica da reparação do tendão calcâneo após secção percutânea para a correção do equino residual do pé torto congênito idiopático / Ultrasonographic evaluation of Achilles tendon repair after percutaneous sectioning for the correction of congenital clubfoot residual equinusMaranho, Daniel Augusto Carvalho 14 August 2009 (has links)
A maioria dos casos de pé torto congênito tratados pelo método de Ponseti requer a secção do tendão calcâneo para correção do equino residual. Evidências clínicas sugerem que há completa cicatrização entre os cotos tendíneos, mas este processo reparativo ainda não foi suficientemente estudado. Esta investigação teve como objetivo avaliar o processo de reparação que ocorre após a secção percutânea do tendão calcâneo para a correção do equino residual no pé torto congênito idiopático tratado pelo método de Ponseti. Por meio de estudo prospectivo, foram analisadas 37 tenotomias em 26 pacientes com pé torto congênito idiopático tratados pelo método de Ponseti, com seguimento mínimo de um ano após a secção. A tenotomia foi realizada percutaneamente com agulha biselada de grosso calibre, sob sedação e anestesia local. O exame ultrassonográfico foi feito logo após a secção tendínea para assegurar que ela tenha sido completa e mensurar o afastamento entre os cotos. A reparação foi estudada por meio da ultrassonografia realizada três semanas, seis meses e um ano após a tenotomia. A ultrassonografia, realizada imediatamente após o procedimento, mostrou que, em alguns casos, feixes tendíneos residuais persistiam entre os cotos, mas foram completamente seccionados, em seguida, sob controle ultrassonográfico. Houve afastamento médio de 5,65 mm ± 2,26 (2,3 a 11,0 mm) entre os cotos tendíneos logo após a secção. Em um caso ocorreu sangramento maior que o habitual, que foi controlado com pressão local e não provocou interferência no tratamento. Após três semanas, a ultrassonografia mostrou regeneração tendínea com preenchimento do espaçamento entre os cotos por tecido hipoecoico com ecotextura irregular e com restituição da continuidade entre os cotos demonstrada dinamicamente pela transmissão de movimentos do músculo tríceps sural para o calcanhar. Seis meses após a tenotomia, o exame ultrassonográfico evidenciou que o tecido de reparação apresentava ecotextura de aspecto fibrilar e, quando comparado ao tendão normal, havia leve ou moderada hipoecogenicidade e espessamento cicatricial. Um ano após a tenotomia, o exame ultrassonográfico mostrou estrutura fibrilar na região de reparação, com ecogenicidade semelhante ao tendão normal, mas ainda apresentando espessamento tendíneo cicatricial. Em termos gerais, ocorreu rápida cicatrização após a secção percutânea do tendão calcâneo, que restabeleceu a continuidade entre os cotos. Ao final do período de observação, o tecido de reparação tendínea apresentou aspecto ultrassonográfico semelhante ao lado normal, exceto por leve espessamento, o que sugere um mecanismo de reparação predominantemente intrínseco. / Most cases of congenital clubfoot treated by the Ponseti technique require percutaneous Achilles tenotomy in order to correct the residual equinus. Clinical evidences suggest that complete healing occurs between the cut tendon stumps, but there have not yet been any detailed studies investigating this reparative process. This study was performed to assess the Achilles tendon repair after percutaneous sectioning to correct the residual equinus of clubfoot treated by the Ponseti method. A prospective study analyzed 37 tenotomies in 26 patients with clubfoot treated by the Ponseti technique, with a minimum follow-up of one year after the section. The tenotomy was performed percutaneously with a large-bore needle bevel with patient sedation and local anesthesia. Ultrasonographic scanning was performed after section to ascertain that the tenotomy had been completed and to measure the stump separation. In the follow-up period, the reparative process was followed ultrasonographically at three weeks, six months and one year post-tenotomy. The ultrasonography performed immediately after the procedure showed that in some cases, residual strands between the tendon ends persisted, and these were completely sectioned under ultrasound control. A mean retraction of 5.65 mm ± 2.26 (range, 2.3 to 11.0 mm) between tendon stumps after section was observed. Unusual bleeding occurred in one case and was controlled by digital pressure, with no interference with the final treatment. After three weeks, ultrasonography showed tendon repair with the tendon gap filled with irregular hypoechoic tissue, and also with transmission of muscle motion to the heel. Six months after tenotomy, there was structural filling with a fibrillar aspect, mild or moderate hypoechogenicity, and tendon scar thickening when compared to a normal tendon. One year after tenotomy, ultrasound showed a fibrillar structure and the echogenicity at the repair site that was similar to a normal tendon, but with persistent mild tendon scarring thickness. It was observed that there was a fast reparative process after Achilles tendon percutaneous sectioning that reestablished continuity between stumps. The reparative tissue evolved to tendon tissue with a normal ultrasonographic appearance except for mild thickening, suggesting a predominantly intrinsic repair mechanism
|
246 |
Ação do vinho tinto sobre o sistema nervoso simpático e função endotelial em pacientes hipertensos e hipercolesterolêmicos / Red wine ingestion action upon sympathetic nervous system and endothelial function in hypertensive and hypercholesterolemic subjectsAndrade, Ana Cristina Magalhães 22 November 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O consumo moderado de vinho tinto está inversamente associado ao desenvolvimento de doença cardiovascular. Efeitos do vinho tinto no sistema nervoso simpático e na reatividade vascular não estão totalmente esclarecidos. MÉTODOS: Foi avaliada a atividade simpática do nervo muscular e a dilatação mediada pelo fluxo na artéria braquial por ultrassom em 10 indivíduos hipercolesterolêmicos, 9 hipertensos e 7 controles antes e após o consumo de vinho tinto durante 15 dias. Medidas hemodinâmicas foram realizadas com Finometer: pressão arterial sistólica, diastólica, freqüência cardíaca, débito cardíaco e resistência vascular sistêmica foram calculados continuamente durante a microneurografia. Para avaliação da atividade simpática, utilizou-se punção de nervo fibular - esta foi medida como bursts/min durante período basal, teste do gelo e exercício estático com 30% da contração voluntária máxima. RESULTADOS: Após 15 dias de vinho tinto, a atividade simpática aumentou de forma significante em hipertensos e hipercolesterolêmicos (p < 0,05); porém, a dilatação mediada pelo fluxo aumentou somente em hipercolesterolêmicos (p < 0,05). As pressões arteriais sistólica e diastólica não apresentaram mudança significante. Não houve mudança na freqüência cardíaca. Houve aumento do débito cardíaco em controles, diminuição da resistência arterial sistêmica durante o gelo em controles no período basal. CONCLUSÃO: O consumo de vinho tinto aumentou a atividade simpática em hipertensos e hipercolesterolêmicos; porém, somente estes experimentaram melhoria da função endotelial, o que sugere diferentes mecanismos na regulação da função endotelial. / Introduction: Moderate red wine intake is inversely associated with development of cardiovascular disease. Red wine effects in sympathetic activity and vascular reactivity are not fully understood. Methods: Muscle sympathetic nerve activity and flow mediated dilatation of brachial artery by ultrasound were evaluated in 10 hypercholesterolemic, 9 hypertensive, and 7 controls subjects before and after red wine intake during 15 days. Hemodynamic measures were done with Finometer: arterial blood pressure, heart rate, cardiac output, and systemic vascular resistance were assessed during mycroneurography. The sympathetic activity was evaluated during baseline, cold test and isometric exercise. Results: After 15 days of red wine intake, sympathetic activity increased significantly in hypertensives and hypercholesterolemics (p < 0.05). On the other hand, flow mediated dilation increased after red wine only in hypercholesterolemics (p < 0.05). Systolic and diastolic blood pressure as well as heart rate did not change significantly. Cardiac output increased in controls and systemic vascular resistance decreased during cold test in controls. Conclusion: There were similar increases in sympathetic activity in hypertensive and hypercholesterolemic subjects; however, endothelial function was restored only in the latter group, which suggests different mechanisms regulating endothelial function.
|
247 |
Estimativa do movimento de estruturas em imagens ecográficas. / Estimation of elastic properties for tissue characterization based on ultrasound images.Cardoso, Fernando Mitsuyama 24 February 2015 (has links)
Ultrassonografia (US) é usada por médicos para ajudar em diagnósticos e intervenções. Ela fornece uma visada tomográfica de órgãos internos como, por exemplo, pâncreas aorta, fígado, bexiga, rins e baço. O médico pode utilizar a US para realizar apenas uma avaliação visual ou pode também comprimir o tecido para analisar a dinâmica, uma vez que a elasticidade da lesão pode estar relacionada à patologias. Consequentemente, diversos procedimentos computacionais vem sendo desenvolvidos com o intuito de fornecer ao médico informações acerca das propriedades elásticas do tecido. Entretanto, uma avaliação completa e objetiva dos procedimentos computacionais sobre US pode ser dificultada pelo difícil acesso a imagens com as propriedades desejadas ou pela falta de padrão-ouro para ser utilizado como referência. Portanto, nós desenvolvemos uma ferramenta capaz de criar phantoms numérico que imitam a compressão induzida por um médico através de um transdutor. A deformação do tecido é baseada em método doe elementos finitos e o deslocamento dos espalhadores é calculado usando isomorfismo linear. Depois do deslocamento dos espalhadores, Field II foi utilizado para simular o ruído Speckle. Assim, foi possível a criação de uma sequência de imagens de US com deformação realística. Este método foi implementado em Matlab e está disponível para download sem custos. A deformação do phantom foi validada através da medição de contraste de compressão em phantoms de duas camadas. Uma atenção especial foi dada a doenças cardiovasculares devido ao impacto que essas patologias causam no cenário médico do Brasil e do mundo. Nas últimas décadas, a prevalência de patologias cardiovasculares têm crescido progressivamente e se tornou uma séria questão de saúde pública. Elas estão entre as maiores causas de mortes, internações e gastos com saúde. Na prática intervencionista, o ultrassom intravascular (IVUS) é utilizado para obter informações do vaso sanguíneo e de eventuais patologias. Portanto, foi desenvolvida também uma simulação numérica de phantoms de IVUS. A simulação do vaso sanguíneo também se baseou em método dos elementos finitos e isomorfismo linear. Contudo, uma simulação confiável de IVUS deve considerar o caminho do cateter no interior do vaso sanguíneo, porque isto determina a posição do transdutor. Portanto, nós desenvolvemos um novo método, baseado em equilíbrio de forças, para determinar a posição de menor energia do cateter. O método foi validado através da comparação da posição estimada com a posição de um fio-guia de aço real e apresentou erro quadrático médio e média Hausdorff menor que 1 mm para ambos. Foram utilizados dois métodos diferentes para rastrear e estimar a deformação de determinadas estruturas no tecido: Optical Flow e 2D Block Matching. Foi aplicado uma implementação inovadora de 2D Block Matching com interpolação sub-pixel linear e propagação de deslocamento. Posteriormente, a validação será feita comparando-se a o movimento estimado com o padrão-ouro numérico utilizado para construir a simulação. O 2D block matching forneceu resultados melhores que o optical flow. Após a análise em phantoms numéricos, equipamento real de ultrassom foi utilizado para aquisição de imagens modo-B de phantoms físicos. Então, nós realizamos a estimativa do movimento das estruturas para analisar as propriedades morfológicas e dinâmicas do tecidos. Os resultados obtidos foram comparados com a elastografia fornecida pelo equipamento. Em acordo com os resultados obtidos na simulação numérica, o 2D block matching novamente apresentou resultados melhores que o optical flow. Finalmente, os dois métodos de rastreamento foi aplicada em imagens simuladas de IVUS, que foram divididas em 2 conjuntos de quadros. O primeiro conjunto, S1, continha todos os quadros da sequência de IVUS e o segundo conjunto, S2, continha apenas os quadros correspondentes a uma fase específica do ciclo cardíaco. Sendo assim, foi analisado o balanço entre o impacto do movimento cardíaco e a taxa de quadros. Para os pontos localizados nas bordas dos objetos, Optical flow teve um bom desempenho para ambos S1 e S2. Em regiões homogêneas, entretanto, o optical flow foi capaz de rastrear os pontos em S2, sugerindo que é melhor o trabalho com movimento cardíaco reduzido em detrimento da taxa de quadros, tal qual a aquisição de IVUS engatilhado por ECG. Já o 2D block matching apresentou um mau rastreamento para todos os pontos selecionados. Além da simulação da aquisição de ultrassonografia com deformação e do rastreamento de estruturas, também desenvolvemos uma nova técnica de filtragem capaz de remover a textura speckle sem borrar as bordas. A técnica proposta apresentou os melhores resultados quando comparados com outros nove filtros da literatura. Foi desenvolvida também uma nova métrica que utiliza o ruído speckle da própria imagem para fornecer um parâmetro que pode ajudar o usuário a decidir o tamanho da janelo de um filtro. / Ultrasonography (US) is used by physicians to help on diagnosis and interventions. It provides tomographic views of inner organs such as pancreas, aorta, inferior vena cava, liver, gall bladder, bile ducts, kidneys and spleen. The physician may utilize US to perform only a visual assessment or may also compress the tissue to analyze its dynamics, since lesion elasticity may be related to dangerousness. Consequently, several computational procedures have been developed in order to provide information about the elastic properties of the tissue. However, a thorough and objective evaluation of US computational procedures may be hindered by the difficult access to US images with the desired features and the lack of gold-standard parameters. Therefore, we developed a tool that is able to create numeric phantom that mimics the compression induced by physician with the transducer. The tissue deformation was based on finite elements method and the displacement of the scatterers were calculated using linear isomorphism. After the scatterer displacement, Field II was used to simulate the speckle noise. Thus, it is possible to create a sequence of US images with realistic deformation. This technique was implemented in Matlab and is available for free download. The phantom deformation was validated by measuring the strain contrast from double-layered phantoms. Special attention was given to cardiovascular diseases due to their impact on Brazilian and world populations. During the last decades, the prevalence of cardiovascular pathologies has increased progressively, and has become a serious public health problem. They are among the major causes of death, hospitalizations and health expenses. In interventionist practice, intravascular ultrasound (IVUS) is used to obtain information about blood vessels and eventual pathologies. Therefore, we also created numeric IVUS phantoms. The simulation of the blood vessel was also based in finite elements method with linear isomorphism. However, a reliable IVUS simulation must consider the catheter path inside the blood vessel, because it determines the position of the transducer. Hence, we developed a new method, based on equilibrium of forces, to determine the minimum energy position of the catheter. The method was validated by comparing its position with the position of a real stainless steel IVUS guidewire and presented root mean squared error and Hausdorff mean smaller than 1 mm for both. We used two different techniques to track and estimate deformation of different structures in the simulated US images, namely, Optical Flow and 2D Block Matching. We applied an innovative implementation of 2D block matching with sub-pixel linear interpolation and displacement propagation. Then, the estimated deformation from both methods were compared with the numeric gold-standard, and 2D block matching presented better results than optical flow. After the work with numeric phantoms, real US equipment was utilized to acquire B-mode images from a physical phantom. Then, we performed the movement estimation of the imaged tissue to analyze its morphological and dynamic properties. The results were compared to the elastography images provided by the US equipment. In accordance with the results from the numeric simulation, 2D block matching presented better results than Optical flow. Finally, we performed the two speckle tracking on a set of numerically simulated IVUS images, where the images were divided into two sets of frames. The first set, S1, contained all the frames from the IVUS sequence and the second set, S2, contained only the frames corresponding to a specific phase of the cardiac cycle. Thus, we analyzed the trade-off between the impact of the cardiac motion and low frame rate. For the points located at the edges of the object, optical flow had a good performance for both S1 and S2. In homogenous regions, however, optical flow was able to track the points only in S2, suggesting that it is better to work with low frame rate and reduced cardiac motion, as in EKG-triggered IVUS acquisition. 2D block matching presented poor results in all points of both S1 and S2. Besides the simulation of ultrasound acquisition with deformation and structure tracking, in this work, we also developed a new filtering technique that is able to remove the speckle texture without blurring the edges. The proposed filter presented the best results when compared to other nine filters from the literature. We also developed a metric that uses the speckle texture of the image to provide a parameter that may help the user decide the size of the window of the filter.
|
248 |
Avaliação da espessura dos músculos mastigatórios e da força de mordida molar máxima em indivíduos portadores de toro mandibular / Evaluation of the masticatory muscles thickness and the maximum molar bite force in subjects with mandibular torusPires, Cassia Perola dos Anjos Braga 06 August 2014 (has links)
O sistema estomatognático identifica um conjunto de estruturas bucais que desenvolvem funções comuns, tendo como característica constante a participação da mandíbula. Como todo sistema, tem características que lhe são próprias, mas depende do funcionamento, ou está intimamente ligado à função de outros sistemas como o nervoso, o circulatório e o endócrino. Tanto nos estados de saúde como nos de enfermidade, o sistema estomatognático pode influir sobre o funcionamento de outros sistemas como o digestório, respiratório e o metabólico-endócrino. Várias são as doenças e eventos clínicos que podem acometer o sistema estomatognático, acarretando o seu desequilíbrio ou mau funcionamento. Este estudo teve como objetivo analisar a espessura muscular e a força de mordida em 20 indivíduos diagnosticados com toro mandibular (Grupo Casos) e em 20 indivíduos sem toro (Grupo Controles). Para a análise ultrassonográfica foi utilizado o ultrassom portátil da marca NanoMaxx, com um transdutor linear - L 25 - de 06 a 13 MHz e 23 mm. Foram adquiridas três imagens ultrassonográficas dos músculos masseter e temporal, de ambos os lados, na posição de repouso e de contração voluntária máxima. Os registros da força de mordida foram realizados utilizando o dinamômetro digital, modelo IDDK (Kratos). As avaliações foram feitas nas regiões do primeiro molar (direito e esquerdo). Verificou-se que, os indivíduos portadores de toro na mandíbula apresentaram espessura dos músculos temporais significantemente menores que a dos indivíduos do Grupo Controles, enquanto que, os resultados para a força de mordida máxima foram significativamente maiores para os indivíduos do Grupo Casos e que não ocorreram correlações entre as espessuras e a força de mordida. Concluiu-se que a presença de toro mandibular promoveu alterações no sistema estomatognático. / The stomatognathic system has a set of oral structures that develop common functions, having as a constant share of the jaw. Like any system, it has characteristics of its own, but depends on the functioning, or is closely linked to the function of other systems such as the nervous, circulatory and endocrine. Both the states of health and illness in the stomatognathic system can influence the operation of other systems such as the digestive, respiratory and metabolic - endocrine. There are many diseases and clinical events that may affect the stomatognathic system, causing your imbalance or dysfunction. This study aimed to analyze the muscle thickness and bite force in 20 individuals diagnosed with mandibular torus (Cases Group) and 20 individuals without torus (Controls Group). For the analysis we used the ultrasound portable NanoMaxx, with a linear transducer - L 25 - 06-13 MHz and 23 mm. Three ultrasound images were acquired from masseter and temporalis muscles on both sides, at rest and maximal voluntary contraction. The records of bite force were performed using the digital dynamometer, IDDK model (Kratos). The assessments were made in the regions of the first molar (right and left). It was found that individuals with mandibular torus showed temporalis muscles thickness significantly lower than Controls Group subjects, whereas the results for the maximum bite force were significantly higher for Cases Group subjects, and there were no correlations between the thicknesses and the bite force. It was concluded that the presence of mandibular torus promoted changes in the stomatognathic system.
|
249 |
Image segmentation using prior information and its application on medical ultrasound image processing. / CUHK electronic theses & dissertations collectionJanuary 2004 (has links)
Xie Jun. / "July 2004." / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2004. / Includes bibliographical references (p. 177-204). / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Mode of access: World Wide Web. / Abstracts in English and Chinese.
|
250 |
Comparação da ultrassonografia e da tomografia computadorizada em pacientes com suspeita de apendicite agudaEl Hassan, Samira 23 September 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-09-14T18:04:46Z
No. of bitstreams: 1
samiraelhassan_dissert.pdf: 845797 bytes, checksum: 9cdbef0eb8a8206334b32172283744d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-14T18:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
samiraelhassan_dissert.pdf: 845797 bytes, checksum: 9cdbef0eb8a8206334b32172283744d7 (MD5)
Previous issue date: 2014-09-23 / Introduction: Acute appendicitis is the process of the inflamation of the appendix and it is the most frequent cause of acute abdomen. About 50% of patients with acute appendicitis show classic clinical findings. The others have atypical manisfestations which make diagnosis more difficult, such as in pregnant women, women of childbearing age, and patients younger than ten and more than fifty years of age. At the time of surgery, approximately 35% of the cases are in the advanced phase with perforation and local abscesses. Methods of diagnosis such as ultrasonography and computed tomography can help in the diagnosis of acute appendicitis minimizing surgical delay and reducing appendix perforation and unnecesarry appendectomies. Patients with typical signs and symptoms of acute appendicitis should be assessed and undergo appendectomy. Those with atypical presentation should have image exams. First, they should have an ultrasonography. If the exam doesn't present clearly or if it isn't conclusive, computed tomography should be performed. Objetive: Determine sensitivity and specificity of ultrasonography and computed tomography of patients suspected of having acute appendicitis. Verify a positive diagnosis of acute appendicitis by computed tomography when ultrasonography results are negative in patients suspected of acute appendicitis. Casuistic and method: Prospectively, we analyzed 60 patients, from January of 2006 to May of 2007, between 2 and 90 years old, of both sexes, from the Surgery Department of the Hospital de Base de São Jose do Rio Preto who have been sent to the Radiology Department (Ultrasonography and Tomography Unit) of the above mentioned hospital. The ultrasonography exams were done with a graded compression technique. The computed tomography exams were realized with colonic contrast administered rectally. The conventional axial images of 5 mm of thickness were taken from the pelvic region. Afterwards, iodine contrast was given intravenously and tomographic sections were taken by the helical technique with 5mm of thickness in the pelvic region. After this, other sections of 10mm of thickness were taken of the entire abdomen. Results: Of 60 patients that had ultrasonography, 40 (66.67%) presented positive exams for acute appendicitis. The ultrasonography sensitivity for acute appendicitis was 100%, while the specificity was 83.33%. Of 27 patients that underwent computed tomography, 19 (70.37%) presented negative exams for acute appendicitis. The sensitivity of computed tomography to acute appendicitis was 100%, and the specificity was 33.33%. Conclusion: The diagnosis of acute appendicitis by imaging methods helps to reduce the frequency of unnecessary appendicetomies, frequent complications because of delayed diagnosis, the costs of exams, and long hospital stays. / Introdução: A apendicite aguda é o processo inflamatório do apêndice cecal e a causa mais frequente de abdome agudo. Cerca de 50% dos pacientes com apendicite aguda apresentam quadro clínico clássico. Os demais apresentam manifestações atípicas, o que dificulta o diagnóstico, principalmente gestantes, mulheres em idade reprodutiva, pacientes com menos de 10 anos e com mais de 50 anos de idade. Em aproximadamente 35% dos casos, a apendicite já está em fase adiantada, com perfuração e abscesso local, no momento da cirurgia. Métodos de diagnóstico, ultrassonografia e tomografia computadorizada, podem auxiliar no diagnóstico da apendicite aguda, minimizando o atraso na cirurgia, com subsequente redução do risco de perfuração do apêndice cecal e de apendicectomias negativas. Pacientes com sinais e sintomas típicos de apendicite aguda devem ser prontamente avaliados e conduzidos à apendicectomia. Aqueles, com apresentação ou achados atípicos, devem realizar exames de imagem. Objetivo: Determinar em pacientes com suspeita de apendicite aguda a relação dos resultados do US e TC com os sinais e sintomas clínicos, a sensibilidade e a especificidade da ultrassonografia e da tomografia computadorizada e a positividade da tomografia computadorizada, quando o ultrassom for negativo. Casuística e Método: Foram analisados, prospectivamente, 60 indivíduos no período de janeiro de 2006 a maio de 2007, com idade entre 2 a 90 anos, de ambos os gêneros, procedentes do Departamento de Cirurgia do Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP e encaminhados para o setor de ultrassonografia e de tomografia computadorizada do Departamento de Radiologia, no referido hospital. Os exames de ultrassom foram realizados com a técnica de compressão gradual. Os exames de tomografia computadorizada foram realizados com contraste colônico via retal. Foram realizadas imagens axiais convencionais de 5 mm de espessura na região pélvica. Posteriormente, foi administrado contraste iodado endovenoso e foram realizados cortes tomográficos pela técnica helicoidal com 5 mm de espessura na região pélvica. Em seguida, foram realizados cortes tardios de 10 mm de espessura em todo o abdome. Resultados: Dos 60 pacientes que realizaram US, 40 (66,67%) apresentaram exames positivos para apendicite aguda. A sensibilidade do US, para apendicite aguda, foi de 100%, a especificidade de 83,33%. Dos 27 pacientes submetidos à TC, 19 (70,37%) apresentaram exames negativos para apendicite aguda. A sensibilidade da TC, para apendicite aguda foi, de 100%, a especificidade de 33,33%. Conclusão: O diagnóstico da apendicite aguda, por métodos de imagem, contribui para a redução na frequência de apendicectomias negativas, de complicações decorrentes do atraso do seu diagnóstico, dos custos com exames e das internações prolongadas.
|
Page generated in 0.0557 seconds