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Trajetórias e usos de crack : estudo antropológico sobre trajetórias de usuários de crack no contexto de bairros populares de São Leopoldo - RS

Melotto, Patrícia January 2009 (has links)
Esta dissertação apresenta uma pesquisa etnográfica sobre trajetórias e usos de crack desenvolvida no contexto de bairros populares do município de São Leopoldo-RS. Para a coleta dos dados foram privilegiadas a observação participante em atividades de "redução de danos" do uso de drogas e entrevistas semiestruturadas com pessoas usuárias de crack. Buscou-se compreender como o uso do crack se insere nos cotidianos e trajetórias dos usuários e assim, como são constituídas as trajetórias de uso e suas descontinuidades. A vulnerabilidade coloca-se como questão central na análise, observada tanto no contexto da inserção do uso de crack, quanto nas implicações do uso na vida dos usuários. Destas, destacam-se as vulnerabilidades produzidas em relação à saúde, aos vínculos familiares e às condições de trabalho. De modo geral, os entrevistados associaram a constituição dessas vulnerabilidades com os riscos que percebem no uso do crack. As descontinuidades das trajetórias de uso, sejam com o abandono das práticas, sejam com a mudança destas, situam diferentes formas de lidar com os riscos percebidos e a construção de diferentes alternativas para isso. / This dissertation presents an ethnographic research on trajectories and uses of crack, developed in the context of popular neighborhoods in the city of Sao Leopoldo-RS. For the collect of data, it was privileged the participant observation in activities of "damage reduction" in the use of drugs, and semi-structured interviews with people who are crack users. Understanding how the use of crack is inserted in the daily routines and trajectories of users was focused on the present work, and, this way, how the trajectories of use and their abstinence periods are constituted. The vulnerability is set as the main aim in the analysis, observed in the context of insertion of the use of crack as well as in the implications of its use in the lives of the users. From these, it is possible to highlight the vulnerabilities related to health, family ties and conditions of work. On a whole, the interviewed people associated the constitutions of these vulnerabilities to the risks which they realize with the use of crack. The periods of abstinence in the trajectories of use, either being uninterrupted or changeable, promote different approaches on dealing with the risks perceived, and the proposal of different alternatives are considered.
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Pesquisa-ação emancipatória para construção de material de apoio a atividades educativas sobre drogas / Emancipatory action research for building material to support educational activities regarding drugs

Iara Ribeiro Paixão 28 November 2016 (has links)
Introdução: O objeto desta investigação são os materiais educativos de apoio a atividades educativas, com jovens. Historicamente as políticas públicas no campo das drogas estão alicerçadas no paradigma proibicionista, o que tem conduzido práticas educativas prescritivas e de caráter amedrontador. Parte expressiva dos materiais educativos e de divulgação sobre drogas apresenta conteúdo e forma questionáveis, uma vez que o jovem é tomado como vulnerável ou em risco para a dependência de drogas, e que as mensagens falseiam a verdade sobre o consumo, sendo baseadas em perspectiva moralista e funcionalista. O presente estudo parte da perspectiva da Saúde Coletiva que compreende o consumo de drogas como questão social e a juventude como categoria referida à história e à condição de classe, o que significa dizer que os indivíduos que compõem as classes sociais relacionam-se de maneiras particulares com as drogas, apresentando também problemas diferentes em função dessa relação. Objetivo: construir material educativo de apoio sobre drogas para trabalhadores de saúde, educação, serviço social, entre outros, que lidam com jovens, a partir dos fundamentos da Saúde Coletiva e da educação emancipatória. Método: trata-se de pesquisa qualitativa desenvolvida com a metodologia da pesquisa-ação na modalidade emancipatória, com a participação de pesquisadores integrantes do grupo de pesquisa Fortalecimento e desgaste no trabalho e na vida: bases para a intervenção em Saúde Coletiva, da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, com interesse e experiência na área. O processo de elaboração foi realizado através de oficinas emancipatórias, que foram sendo pautadas de acordo com o desenvolvimento da discussão do grupo. Resultados: O material foi construído em 14 oficinas, que versaram sobre os seguintes temas: sociedade capitalista e estrutura de classes; valores sociais e ideologia; juventude; consumo problemático de drogas; processo saúde-doença e reprodução social; e educação emancipatória. Construiu-se o Caderno de educação sobre drogas: como trabalhar com jovens, organizado em 03 eixos: 1) dimensão estrutural, que discute a estrutura da sociedade atual; dimensão superestrutural, que discute ideologia e valores na sociedade contemporânea e relação com o consumo de drogas, e 3) respostas sociais da juventude frente às contradições sociais, com discussão sobre o fortalecimento dos jovens em suas possibilidades de organização política. Os eixos são compostos pelos seguintes elementos: um texto base; para saber mais, com indicação de filmes e outros textos; questões para discussão, com perguntas norteadoras que podem apoiar pedagogicamente o processo de discussão do texto com jovens; estratégias pedagógicas, com sugestões de atividades educativas, a serem realizadas com os jovens. Conclusão: O material educativo elaborado partiu de conhecimentos científicos e críticos sobre o consumo de drogas na atualidade e nesse sentido apresenta potencial para desmistificar esse consumo e expor suas contradições; o material seguiu os princípios da educação emancipatória, o que o coloca em situação favorável à aproximação com os jovens em diferentes áreas de atuação e ao encaminhamento de discussão crítica sobre o tema. / Introduction: The object/subject matter of this research is the educational material to support educational activities related to drugs and carried out with young people. Historically, the public policies in the field of drug consumption are grounded in the prohibitionist paradigm, which has led to prescriptive and frightening educational practices. A significant portion of educational and media materials on drugs present questionable contents and forms as youth is taken as vulnerable or at risk for drug addiction, and the messages distort the truth about the consume, as they are based on moralistic and functionalist perspectives. This study is grounded on the Collective Health perspective, which posits that drug consume is a social issue and youth is a category referred to history and social class. This means that individuals who compose the social classes develop particular relationships with drugs and present different problems due to this relationship. Objective: based on the Collective Health and Emancipatory Education underpinnings, the aim of this investigation is to build an educational support material about drugs for workers dealing with young people in the health, education, and social service, among others fields. Method: it a qualitative research developed from an emancipatory approach to action research. Participants were researchers and health workers, with interest and experience in this field, and members of the research group \"Strengthening and weakening in work and life: basis for intervention in collective health from The School of Nursing of The University of São Paulo. The drafting process was conducted through emancipatory workshops, and therefore the themes were selected according to the development of the discussions. Results: The material was built in 14 workshops, involving discussions mainly about the following topics: capitalist society and class structure; social reproduction; social values and ideology; emancipatory education; youth and contemporary problems; problematic drug consumption and health-disease process. We created the Drug education workbook: how to working with young people, organized in three axes: 1) structural dimension which discusses the capitalist structure of current society, 2) superstructural dimension which discusses ideology and values in contemporary society and its relationship with drug consumption, 3) social responses of youth to social contradictions which discusses how to strengthen young people for political organization. The axes are made up as follows: a supporting text about the central subject of the axe; a to learn more section, indicating films and other supporting texts; a guiding questions section, to didactically support the process of discussion with young people; a pedagogical strategy section, with suggestions of activities to be developed with young people during educational processes. Conclusion: The educational material was elaborated based on scientific and critical knowledge of existing forms of drug consumption which permit to demystify the problematic consumption of drugs and expose its social contradictions; the material followed the principles of emancipatory education, which places it in a favorable situation to approaching young people in different areas and addressing critical discussion on the topic.
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Adicção e ajuda mútua : estudo antropológico de grupos de narcóticos anônimos na cidade de Porto Alegre (RS)

Loeck, Jardel Fischer January 2009 (has links)
Desde a metade do século XX os grupos de ajuda mútua de Narcóticos Anônimos vêm se firmando como uma alternativa terapêutica válida para pessoas que desenvolvem a síndrome de "dependência química". Surgidos como uma dissidência dos Alcoólicos Anônimos, estes grupos utilizam de maneira pragmática o conceito de "adicção" para nomear esta doença e classificam-na como incurável, sendo possível apenas o controle dos sintomas. Desta forma, a sua proposta terapêutica é pautada na abstinência total do uso de qualquer substância psicoativa e em um conjunto de princípios éticos, espirituais e subjetivos que devem ser seguidos pelos participantes com o objetivo de "vivenciarem a recuperação" através de uma mudança radical de visão de mundo. Este trabalho tem como universo de pesquisa a rede de Narcóticos Anônimos da cidade de Porto Alegre. Dentro deste universo empírico um dos objetivos da pesquisa é demonstrar, através da apresentação de quatro histórias de vida de participantes dessa rede, que a categoria "membro de Narcóticos Anônimos" é menos homogênea do que aparenta ser; há espaço para a apropriação instrumental deste universo simbólico e também para a preservação de particularidades subjetivas no processo de incorporação dessa identidade. Outro objetivo é apresentar as implicações da utilização do seu conceito próprio de "adicção" enquanto doença incurável. Finalmente, através de um relato etnográfico, procura apresentar as reuniões do grupo como um espaço marcadamente ritual, mas que preserva momentos de interação e difusão de símbolos também "fora do ritual". / Since the half of the twentieth century mutual help groups such as Narcotics Anonymous have been establishing themselves as a valid therapeutic alternative for people who develop the "chemical dependence" syndrome. Emerging as a dissidence of Alcoholics Anonymous, these groups apply a pragmatic interpretation of the "addiction" concept to name that disease and classify it as incurable; they say that only the symptoms can be controlled. This way, their therapeutic approach is based on the total abstinence of any psychoactive substance use and in a set of ethical, spiritual and subjective principles that must be followed by the members with the objective of "living the recovery" through a radical change of subjective engagement in the world. This work's universe of research is the Narcotics Anonymous' network in the city of Porto Alegre. Inside this empirical universe one of the research's objectives is to demonstrate, by the presentation of four life stories of this networks' participants, that the category "Narcotics Anonymous' member" is less homogeny than it apparent to be; there is some space to instrumental appropriation of this symbolic universe and also to the preservation of subjective particularities in the process of incorporating this identity. Another objective is to discuss the implications of using the "addiction" category as a synonymous of incurable disease. Finally, this research presents an ethnographic description of the groups' meetings as composed by a rigid ritual structure, but which also preserves moments of interaction and symbol dissemination that lie "outside from the ritual".
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Adicção e ajuda mútua : estudo antropológico de grupos de narcóticos anônimos na cidade de Porto Alegre (RS)

Loeck, Jardel Fischer January 2009 (has links)
Desde a metade do século XX os grupos de ajuda mútua de Narcóticos Anônimos vêm se firmando como uma alternativa terapêutica válida para pessoas que desenvolvem a síndrome de "dependência química". Surgidos como uma dissidência dos Alcoólicos Anônimos, estes grupos utilizam de maneira pragmática o conceito de "adicção" para nomear esta doença e classificam-na como incurável, sendo possível apenas o controle dos sintomas. Desta forma, a sua proposta terapêutica é pautada na abstinência total do uso de qualquer substância psicoativa e em um conjunto de princípios éticos, espirituais e subjetivos que devem ser seguidos pelos participantes com o objetivo de "vivenciarem a recuperação" através de uma mudança radical de visão de mundo. Este trabalho tem como universo de pesquisa a rede de Narcóticos Anônimos da cidade de Porto Alegre. Dentro deste universo empírico um dos objetivos da pesquisa é demonstrar, através da apresentação de quatro histórias de vida de participantes dessa rede, que a categoria "membro de Narcóticos Anônimos" é menos homogênea do que aparenta ser; há espaço para a apropriação instrumental deste universo simbólico e também para a preservação de particularidades subjetivas no processo de incorporação dessa identidade. Outro objetivo é apresentar as implicações da utilização do seu conceito próprio de "adicção" enquanto doença incurável. Finalmente, através de um relato etnográfico, procura apresentar as reuniões do grupo como um espaço marcadamente ritual, mas que preserva momentos de interação e difusão de símbolos também "fora do ritual". / Since the half of the twentieth century mutual help groups such as Narcotics Anonymous have been establishing themselves as a valid therapeutic alternative for people who develop the "chemical dependence" syndrome. Emerging as a dissidence of Alcoholics Anonymous, these groups apply a pragmatic interpretation of the "addiction" concept to name that disease and classify it as incurable; they say that only the symptoms can be controlled. This way, their therapeutic approach is based on the total abstinence of any psychoactive substance use and in a set of ethical, spiritual and subjective principles that must be followed by the members with the objective of "living the recovery" through a radical change of subjective engagement in the world. This work's universe of research is the Narcotics Anonymous' network in the city of Porto Alegre. Inside this empirical universe one of the research's objectives is to demonstrate, by the presentation of four life stories of this networks' participants, that the category "Narcotics Anonymous' member" is less homogeny than it apparent to be; there is some space to instrumental appropriation of this symbolic universe and also to the preservation of subjective particularities in the process of incorporating this identity. Another objective is to discuss the implications of using the "addiction" category as a synonymous of incurable disease. Finally, this research presents an ethnographic description of the groups' meetings as composed by a rigid ritual structure, but which also preserves moments of interaction and symbol dissemination that lie "outside from the ritual".
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Adicção e ajuda mútua : estudo antropológico de grupos de narcóticos anônimos na cidade de Porto Alegre (RS)

Loeck, Jardel Fischer January 2009 (has links)
Desde a metade do século XX os grupos de ajuda mútua de Narcóticos Anônimos vêm se firmando como uma alternativa terapêutica válida para pessoas que desenvolvem a síndrome de "dependência química". Surgidos como uma dissidência dos Alcoólicos Anônimos, estes grupos utilizam de maneira pragmática o conceito de "adicção" para nomear esta doença e classificam-na como incurável, sendo possível apenas o controle dos sintomas. Desta forma, a sua proposta terapêutica é pautada na abstinência total do uso de qualquer substância psicoativa e em um conjunto de princípios éticos, espirituais e subjetivos que devem ser seguidos pelos participantes com o objetivo de "vivenciarem a recuperação" através de uma mudança radical de visão de mundo. Este trabalho tem como universo de pesquisa a rede de Narcóticos Anônimos da cidade de Porto Alegre. Dentro deste universo empírico um dos objetivos da pesquisa é demonstrar, através da apresentação de quatro histórias de vida de participantes dessa rede, que a categoria "membro de Narcóticos Anônimos" é menos homogênea do que aparenta ser; há espaço para a apropriação instrumental deste universo simbólico e também para a preservação de particularidades subjetivas no processo de incorporação dessa identidade. Outro objetivo é apresentar as implicações da utilização do seu conceito próprio de "adicção" enquanto doença incurável. Finalmente, através de um relato etnográfico, procura apresentar as reuniões do grupo como um espaço marcadamente ritual, mas que preserva momentos de interação e difusão de símbolos também "fora do ritual". / Since the half of the twentieth century mutual help groups such as Narcotics Anonymous have been establishing themselves as a valid therapeutic alternative for people who develop the "chemical dependence" syndrome. Emerging as a dissidence of Alcoholics Anonymous, these groups apply a pragmatic interpretation of the "addiction" concept to name that disease and classify it as incurable; they say that only the symptoms can be controlled. This way, their therapeutic approach is based on the total abstinence of any psychoactive substance use and in a set of ethical, spiritual and subjective principles that must be followed by the members with the objective of "living the recovery" through a radical change of subjective engagement in the world. This work's universe of research is the Narcotics Anonymous' network in the city of Porto Alegre. Inside this empirical universe one of the research's objectives is to demonstrate, by the presentation of four life stories of this networks' participants, that the category "Narcotics Anonymous' member" is less homogeny than it apparent to be; there is some space to instrumental appropriation of this symbolic universe and also to the preservation of subjective particularities in the process of incorporating this identity. Another objective is to discuss the implications of using the "addiction" category as a synonymous of incurable disease. Finally, this research presents an ethnographic description of the groups' meetings as composed by a rigid ritual structure, but which also preserves moments of interaction and symbol dissemination that lie "outside from the ritual".
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Conhecimento sobre HIV/Aids entre usuários de drogas / Knowledge about HIV / AIDS among drug users

Reis, Neilane Bertoni dos January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Introdução: O conhecimento adequado sobre as formas de transmissão do HIV não é suficiente para a adoção de comportamentos de proteção, mas a falta dessas informações contribui para aumentar a vulnerabilidade ao HIV / AIDS. Indivíduos com menor nível sócio-econômico e comportamentos de risco, geralmente, apresentam níveis mais baixos de informação. Objetivo: Descrever o conhecimento dos usuários de drogas acerca do HIV/AIDS, utilizando metodologias distintas, de forma comparativa, e verificar a possível associação entre conhecimento e testagem para HIV. Descrever o conhecimento dos usuários de drogas acerca do HIV/AIDS, utilizando metodologias distintas, de forma comparativa, e verificar a possível associação entre conhecimento e testagem para HIV. Métodos: Os dados referem-se à linha-de-base de um estudo seccional realizado em 2006/2007, com uma amostra não-probabilística de 295 usuários de drogas ilícitas do Rio de Janeiro. Após análise exploratória, o conhecimento sobre a AIDS e formas de transmissão do HIV foi avaliado a partir de respostas a uma série de afirmações, classificadas como corretas vs. incorretas. As respostas de usuários que haviam sido ou não testados para o HIV foram comparadas com teste. Informações provenientes de 108 indivíduos, selecionados de forma aleatória, que receberam intervenção educativa com o uso de cartões ilustrando situações potencialmente associadas à transmissão do HIV foram avaliadas utilizando-se o Escalonamento Multidimensional (MDS). Verificou-se, ainda, a concordância entre as respostas obtidas através do questionário e da intervenção com cartões. Resultados: A maioria dos entrevistados era do sexo masculino (77 por cento), com idade mediana de 29 anos e metade deles teve renda inferior a um salário mínimo no último mês. As drogas mais frequentemente consumidas foram: maconha, cocaína inalada, inalantes e ecstasy (91,5 por cento, 67,5 por cento, 61,0 por cento e 15,9 por cento, respectivamente). O uso do crack foi relatado por menos de 20 por cento dos entrevistados. Quase 40 por cento dos usuários relataram nunca ter usado preservativos em relações sexuais e mais de 60 por cento afirmaram ter deixado de usá-los quando sob o efeito de drogas. A maioria dos entrevistados (80,6 por cento) respondeu corretamente que a camisinha torna o sexo seguro. Quase metade da amostra (49,8 por cento) considerava que estar em boa forma física era uma forma de não se infectar com o HIV e 41,3 por cento acreditavam que o HIV passaria pelos poros da camisinha. Aproximadamente 44 por cento dos usuários de drogas acreditavam que o HIV pode ser transmitido pela saliva e 55 por cento por escovas de dentes compartilhadas. Observou-se diferença significativa(p<0,05) quanto a diversos itens referentes ao conhecimento da AIDS entre os usuários de drogas que já haviam e não haviam sido testados para o HIV, apresentando os já testados um melhor conhecimento. O MDS evidenciou que os itens referentes a sexo vaginal / anal e compartilhamento de seringas / agulhas foram classificados em um mesmo conjunto, enquanto formas efetivas de transmissão do vírus. O item mais distante deste subgrupo ou seja, aquele com referência ao qual o conhecimento foi mais errôneo se referiu à doação de sangue. Os demais itens mostraram-se dispersos, sugerindo incertezas quanto às formas de transmissão. A concordância das respostas obtidas pelos dois métodos quanto à transmissão em banheiros públicos, por doação de sangue, compartilhamento de escovas de dentes e picada de mosquito, foi de, respectivamente, 58,3 por cento, 62,9 por cento, 69,4 por cento, 87,0 por cento. Discussão: Os achados falam a favor de uma vulnerabilidade acrescida dos usuários de drogas à infecção pelo HIV, se comparados à população geral, uma vez que este subgrupo populacional apresenta dúvidas relevantes acercadas formas de transmissão do HIV, além de elevada frequência de comportamentos de risco. / Background: Proper knowledge on HIV transmission is not enough for people to adopt protective behaviors, however, lack of these information may increase HIV/AIDS vulnerability. Individuals with a lower socioeconomic status and who present risky behaviors, usually have lower levels of information. Objective: To describe drug users’ knowledge on HIV/AIDS using different methodologies, in a comparative way, and assess possible association between knowledge and HIV testing. Methods: Data refers to a cross-sectional baseline study undertaken in 2006/2007 with a non-probabilistic sample of 295 illicit drug users in Rio de Janeiro. After exploratory analysis, knowledge on AIDS and HIV transmission modes was evaluated based on responses to a series of statements classified as “correct” vs. “incorrect”. Responses of users who have been or have not been tested for HIV were compared using ² tests. Information from 108 drug users selected at random, who received an educational intervention using cards illustrating situations potentially associated with HIV transmission, were assessed using Multidimensional Scaling (MDS). Agreement between questionnaire and cards responses was also assessed. Results: Most of respondents were male (77%), with a median age of 29 years, and half of them had an income lower than the Brazilian minimum wage in the last month. Drugs most frequently used were: marijuana, snorted cocaine, inhalants, and ecstasy (91.5%, 67.5%, 61.0% and 15.9%, respectively). Crack use was reported by less than 20% of the respondents. Almost 40% of drug users reported to have never used condoms and more than 60% reported not to use condoms under the influence of substances. Most drug users (80.6%) correctly answered condoms make sex safer. Almost half (49.8%) interviewees considered that to be in a good physical shape is a way to avert getting infected by HIV and 41.3% believed HIV can pass through condoms’ pores. Nearly 44% of respondents believed HIV can be transmitted through saliva and 55% sharing tooth brushes. Significant differences (p<0.05) were found for different events related to AIDS knowledge between drug users who had and who had not been tested for HIV, and those who had been tested (vs. those never tested) had better knowledge. MDS showed queries on vaginal/anal sex and sharing syringes/needles were classified in the same set as effective modes of HIV transmission. The event that was further away from this core – that is, the one reflecting the most inaccurate knowledge – referred to blood donation. Other items have been found to be scattered all over the analytic space, suggesting inchoate beliefs on transmission modes. The agreement between the two methodologies about HIV transmission at public bathrooms, due to blood donation, sharing of tooth brushes and mosquito bites was, respectively, 58.3%, 62.9%, 69.4%, and 87.0%. Discussion: The findings speak in favor of an increased HIV infection vulnerability of drug users compared to the general population, since this specific population expressed relevant doubts about HIV transmission, as well as high levels of risky behavior.

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