• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 42
  • 5
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 51
  • 32
  • 20
  • 14
  • 12
  • 11
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

La difusió de l'arqueologia mitjançant els museus arqueològics: avaluació dels visitants dels museus arqueològics de Catalunya i anàlisi dels conceptes que aquests museus transmeten al públic

Alcalde, Gabriel 17 March 1993 (has links)
The aim of the thesis is to present the visitors knowledge from Archaeology museums in Catalonia, based on the Archaeology museums of Catalonia. In Catalonia there are no studies about the public of these museums. Lack objective data about the public from which they rise to raise our hypotheses regarding the impact of archaeological museums on the population. From a methodological and systematic analysis we can get closer to the knowledge of the general characteristics of the public of these museums. We focus on the visitors through interviews and surveys with observation and indirect functions of museums related to public exposure of their content, and assessing the impact of exposure and whether it has achieved their goals. From there you hire the evolution that has taken Archaeology in our country and if museums are analyzing whether a meeting between researchers and the public. The evaluation presented on visitors and the exhibition halls aims to provide information about museums and approach to the dissemination of knowledge in reference to the archeology in museums in Catalonia. / Los objetivos de la tesis son identificar en el panorama turístico actual cuales son las tipologías turísticas capaces de garantizar un adecuado nivel de sostenibilidad, es decir las que tienen en cuenta la necesidad de establecer eficaces alianzas entre los principales actores del sector turístico: 1. Buscando ejemplos prácticos de modalidades turísticas más responsables con los recursos. 2. Destacando el rol desempeñado por el ecoturismo, aquella modalidad turística según la qual el visitante realiza sus vacaciones relacionándose de manera más consciente y directa con los aspectos medioambientales y socioculturales presentes en el lugar elegido. 3. identificando las acciones dirigidas a garantizar la salvaguarda del medio ambiente y el despegue económico de áreas tradicionalmente deprimidas por el hecho de haber estado ajenas a la práctica de actividades productivas y económicamente rentables. 4. identificando objetos dirigidos a estimular el consumo turístico de un área natural protegida interpretada como espacio auténtico según ideales postfordistas e identificar los perfiles de los turistas característicos de las áreas protegidas. Tambien si los productos turísticos ligados a la naturaleza, cultura y gastronomía pueden contribuir a revitalizar el turismo costero de Liguria 5. Verificando si el sistema regional de espacios protegidos ha producido resultados en protección medioambiental y a la vez desarrollo endógeno a través del turismo. 6. Cuantificando la oferta real de las áreas estudiadas. 7. Verificando si los tres parques estudiados han identificado y desarrollado objetos específicos de consumo turístico.
12

Design e desenvolvimento de projeto de sinalização viária urbana / Design and development of urban traffic signs projects

Henrique Orlando Pires Alves 27 September 2013 (has links)
Reclamações contra a sinalização viária existente no Rio de Janeiro são comuns. A cidade ainda é a porta de entrada do Brasil e o destino preferido dos visitantes. Dentro de pouco tempo, o Rio será palco de importantes eventos esportivos internacionais e há preocupação em como poderá a cidade oferecer orientação para os turistas que nela venham a transitar. Este estudo procura saber quais são, de fato, os motivos que justificam as incessantes queixas contra a sinalização instalada e procura extrair daí diretrizes que possam ser aplicadas aos projetos de sistemas de sinalização que efetivamente resolvam os problemas de orientação dos usuários. Para isso, procurou-se primeiro mapear o contexto histórico em que vem evoluindo a sinalização de trânsito; em seguida, examinou-se em que implica o desenvolvimento de projetos de sinalização em geral; para no próximo passo se focar questões da sinalização de trânsito. Foram feitos dois levantamentos: o primeiro, de entrevistas estruturadas individualizadas com taxistas, que são usuários intensos das vias e da sinalização. A amostra escolhida foi de 19 taxistas frequentadores da Praça Santos Dumont, localizada na Zona Sul da cidade, e um importante entroncamento de tráfego. O segundo envolveu cinco profissionais designers com o perfil de experiência prévia no desenvolvimento de projetos de sistemas de sinalização. Com esse grupo, a técnica utilizada foi a de Think Aloud Protocol, através da qual cada um desses indivíduos foi acompanhado e documentado enquanto dirigia e se orientava pela sinalização num trajeto que vai desde a citada Praça Santos Dumont até o Estádio do Maracanã, situado na Zona Norte da cidade, e que costuma ser um destino preferencial em eventos esportivos. Os resultados das duas pesquisas foram analisados e deles extraídas diretrizes que são apresentadas nas Conclusões e que objetivam a eficácia do sistema através de mensagens claras, textos legíveis, posicionamento oportuno e estabilidade formal visando o reconhecimento e o entendimento por parte do usuário. / Complaints against the existing traffic signage in Rio de Janeiro are common. The city is still the gateway to Brazil and the preferred destination of visitors. Within a short time, the Rio will host major international sports events and there is concern about how the city can offer guidance to tourists that it will transit there. This study tries to find out what are, in fact, the reasons for the incessant complaints against installed signage and then attempts to draw guidelines that can be applied to projects of signage systems that effectively address the problems of orientation of users. For that, we sought at first to map the historical context in which has evolved traffic signage; then we examined whether it involves the development of signage projects in general. The next step was to focus on traffic signs issues. There were two surveys: the first, from individual structured interviews with taxi drivers, who are "heavy users" of streets and signage. The population selected was composed by 19 cabbies that usually stand by Praça Santos Dumont, located in the south of the city, and an important traffic junction. The second involved five professional designers who have previous experience in developping projects of signage systems. With this group, "Think Aloud Protocol" technique was used: each of these individuals was monitored and documented while driving and guided by a signage path that goes from the aforementioned Praça Santos Dumont to the Maracanã Stadium, set in the northern part of the city, and used to be a preferred destination for sporting events. The results of the two surveys were analyzed and the extracted guidelines are presented in the Conclusions, which pursue system effectiveness through clear messages, legible text, appropriate placement and formal stability aiming recognition and understanding by the user.
13

Ecologia e Biologia da Polinização de Aristolochia gigantea (Aristolochiaceae) Mart. e Zucc.

Sousa, Juliana Hipólito 25 May 2016 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-18T11:09:58Z No. of bitstreams: 1 Juliana Hipólito dissertação.pdf: 2372033 bytes, checksum: c04375fe806a41cb5114510712bae578 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-05-25T20:01:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Juliana Hipólito dissertação.pdf: 2372033 bytes, checksum: c04375fe806a41cb5114510712bae578 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-25T20:01:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Hipólito dissertação.pdf: 2372033 bytes, checksum: c04375fe806a41cb5114510712bae578 (MD5) / Capes, Cnpq / A literatura clássica em ecologia da polinização baseia-se em uma visão adaptacionista, na qual os polinizadores teriam características especializadas às flores que visitam e essas aos seus polinizadores, sendo essas “adaptações” chamadas síndromes de polinização, onde a habilidade dos polinizadores em acessar as flores seria o foco central dos estudos (Faegri & van der Pijil 1979). Embora essa visão ainda perdure nos estudos atuais (e.g. Hingston & McQuillan 2000, Pérez et al. 2009), pelo fato das síndromes serem bons guias que provêem uma idéia inicial sobre a ecologia da polinização da planta, elas não devem ser utilizadas exclusivamente para desenhar conclusões sem estudos empíricos. As interações entre plantas e polinizadores são amplamente diversas e complexas para serem resumidas em alguns poucos termos, como características fenotípicas das espécies (Ollerton & Watts 2000). Mesmo nas espécies que parecem ter adaptações para tipos particulares de polinizadores, observações detalhadas demonstram a ocorrência de múltiplos visitantes nas flores (Ollerton 1996). Assim, caracteres específicos utilizados para previsão das síndromes, como caracteres florais nem sempre combinam perfeitamente com a morfologia dos polinizadores (Sakai et al. 1999). Complementarmente, a associação da morfologia floral e função das plantas aos caracteres energéticos, morfológicos e comportamentais dos polinizadores, pode não ter relação direta com a origem de adaptações, pois a polinização pode ser realizada relativamente com sucesso mesmo sem uma relação direta histórica com determinado grupo de polinizador, tratando-se muitas vezes de exaptações ao invés de adaptações senso stricto (Herrera 1996). Exaptações, assim, sugerem características que não foram “desenhadas” para determinada função propriamente, mas que existem por outras razões não relacionadas diretamente com pressões seletivas, sendo cooptadas para um novo uso (Gould & Vrba 1982, Sepúlveda 1 & El-Hani 2008). Além da atração por recursos oferecidos pelas plantas, a presença de polinizadores e flutuação destes nas comunidades, muitas vezes é influenciada pelo ambiente físico que age como filtro das comunidades (Sargent & Ackerly 2008), através de características abióticas (Andrieu et al. 2009) como por exemplo, características do micro habitat e/ou microclima (Herrera 1995, Torres et al. 2007) ou até mesmo por fatores em maior escala, decorrentes das mudanças climáticas globais (Torres et al. 2007). Além disso, a composição e a interação da fauna visitante também pode ser reflexo do contexto da paisagem na qual a população está inserida (Steffan-Dewenter et al. 2002, Devoto et al. 2005), revelando interações mais ou menos especializadas (Warren et al. 1988, Kearns 1992, Torres et al. 2007). Assim, mesmo quando muitos caracteres preditos pelas síndromes ocorrem, observam-se variações na fauna visitante, como por exemplo, espécies de plantas com síndrome de polinização noturna sendo mais eficientemente polinizadas por visitantes diurnos (Wolff et al. 2003, Giménez-Benavides et al. 2007), resultado da escassez de polinizadores por pressões ambientais (Wolff et al. 2003). Estudos têm demonstrado que espécies vegetais restritas a um único polinizador mais são exceções do que regra (Waser et al. 1996, Wolff et al. 2003, Sakai et al. 1999). Entretanto, apesar da maioria das espécies receber um espectro amplo de visitantes florais, nem todo visitante é um polinizador eficiente para garantir o mesmo sucesso reprodutivo (Lau & Galloway 2004, Carvalho & Machado 2006), consequentemente, para compreender a complexidade das interações entre flores e visitantes é fundamental avaliar a eficiência dos visitantes florais como polinizadores efetivos. A exploração de recursos florais muitas vezes requer habilidades comportamentais dos polinizadores para detectar sinais e associá-los aos recursos, além de habilidades morfológicas e fisiológicas para explorá-los (Waser et al. 1996), tais aspectos podem influenciar na eficiência do polinizador do ponto de vista da planta relacionado por exemplo, ao tamanho do polinizador (Boggs 1988), do seu aparato bucal (Svensson et al. 1998, Temeles et al. 2000), tempo gasto nas flores (Tepedino 1981, Keys et al.1995, Singh 2008), frequência de visitas (Tepedino 1981, Keys et al.1995), e forrageamento (Carvalho & Oliveira 2003). Essa associação de requerimentos do visitante com a sua capacidade de transporte dos grãos de pólen das plantas podem diferenciar um visitante floral de um polinizador efetivo, ou seja, aquele que realiza visitas legítimas, sem a retirada apenas do recurso, mas contatando as partes reprodutivas da planta possibilitando sua fecundação. Algumas espécies, realmente parecem ter estratégias especializadas que combinam suas estruturas reprodutivas com a capacidade dos visitantes em adquirir os recursos, restringindo a gama de visitantes que podem obter o recurso, e que podem de fato realizar a polinização, como por exemplo, plantas com anteras poricidas (Laporta 2005), grande parte das orquídeas com suas polínias (Weston et al. 2005), espécies do gênero Ficus e vespas (Chalcidoidea, Agaonidae) (Murray 1985), Yucca sp. (Agavaceae) e as larvas de lepidópteros que se desenvolvem em flores que serão polinizadas pelos adultos (Aker & Udovic 1981, Pellmyr & Huth 1994), e flores com mecanismos de armadilhas (Dafni 1984), dentre muitos outros. A especialização de uma planta a determinado grupo de polinizador, pode aumentar o seu sucesso reprodutivo, pois normalmente implica em uma menor perda de pólen (Dafni 1984, Wilcock & Neiland 2002). Por outro lado, morfologias florais mais especializadas, estariam mais sujeitas às variações nos “serviços” de polinização (Waser et al. 1996), ou seja, o seu sucesso reprodutivo correria maior risco decorrente da falha do transporte de pólen pela falta de vetores especializados (Wilcock & Neiland 2002). Variações nos “serviços” de polinização podem estar relacionadas à limitação de polinizadores, pólen e/ou polinização, muitas vezes fruto da pressão antrópica em ambientes naturais (Aizen & Feinsinger 1994, Kearns et al. 1998). Consequências como a diminuição significativa do número de frutos, podem ser observadas (Berjano et al. 2011), assim como influências na dinâmica populacional e viabilidade, com a limitação do recrutamento (Price et al. 2008). A limitação dos “serviços” de polinização, também pode ser consequência do isolamento de populações, decorrente de processos como a fragmentação (Kearns et al. 1998), ou de condições abióticas adversas como populações em locais de altitude na paisagem, que impedem o deslocamento de polinizadores (Eriksen et al. 1993, Arroyo et al. 2006, Pérez et al. 2009). Do ponto de vista do visitante floral, as implicações podem ocorrer em seu comportamento, que normalmente é afetado (Goverde et al. 2002), interferindo nas distâncias de forrageamento e densidades populacionais (Aizen & Feinsinger 1994). Para as plantas, as taxas de polinização são afetadas (Cunningham 2000), reduzindo a aptidão pelo decréscimo no número de óvulos fertilizados, de sementes maduras e de tubos polínicos (Aizen & Feinsinger 1994), aumentando as taxas de intercruzamento e reduzindo a variabilidade genética (Goverde et al. 2002), podendo levar inclusive a extinção de espécies (Lennartsson 2002). Sabe-se, entretanto, que as estratégias das plantas não se limitam apenas às interações com seus polinizadores, pois espécies podem se reproduzir sem a presença de vetores, através de estratégias de autofertilização, em que o pólen de uma mesma planta alcança seu estigma viável, ou através da apomixia, em que o fruto é formado sem a fusão de gametas, com o desenvolvimento do óvulo sem a recombinação de material genético. Muitas espécies combinam mecanismos associados à reprodução por vetores e sem eles, sendo as chamadas estratégias mistas de polinização (Kevan 1984, Goodwillie et al. 2005). Em populações de plantas isoladas, as frequências de polinização devem diminuir tanto pelas distâncias de forrageamento dos polinizadores, quanto pela atração destes que diminui pelas manchas populacionais menores (Kunin 1993, Mustajärvi 2001). Por outro lado, nessas espécies isoladas, com sistemas mistos de polinização, mecanismos de autofertilização são registrados em maior frequência (Eriksen et al. 1993, Arroyo et al. 2006, Pérez et al. 2009). Normalmente, a polinização cruzada, parece ser favorecida quando há a possibilidade desta ocorrer. Diversos são os exemplos de estudos com espécies economicamente importantes demonstrando um incremento da variabilidade genética pela polinização cruzada que resulta em aumento na produção de frutos e sementes (estudos citados em Free 1993, Maccagnani et al. 2003, Almeida et al. 2000) e/ou no maior vigor dos frutos (Alves & Freitas 2007, De Holanda-Neto et al. 2002, Nebel & Trump (1932). Em contraposição às vantagens da polinização cruzada, a auto-polinização, pode reduzir a formação de sementes, produzir sementes inviáveis (Torres & Galetto 2008) e levar a depressão genética (Mahy & Jacquemart 1999, Cheptou et al. 2001). No entanto, estudos têm revelado que em espécies com autogamia parcial ou completa o polimorfismo pode ser mantido (Marshall & Weir 1979), e que espécies com longo histórico de auto-cruzamentos parecem menos susceptíveis aos efeitos da depressão genética, demonstrando adaptabilidade a tal condição (Charlesworth & Charlesworth 1987). Já para plantas que se reproduzem por agamospermia, o polimorfismo genético não é mantido (Marshall & Weir 1979) e em espécies endêmicas ou de distribuição restrita os efeitos da baixa variabilidade genética parecem ser acentuados (Palacios & González-Candelas 1997). Por outro lado, essa estratégia, pode garantir a reprodução eliminando a dependência de polinizadores, aumentando também o potencial de colonização da espécie vegetal (Baker 1955). A ocorrência da polinização cruzada depende de diversos fatores como comportamento e presença de polinizadores e das características estruturais das flores, como cor, recursos e forma, que podem exercer pressões sobre as interações (Ellstrand & Elam 1993). Caracteres como barreiras temporais e espaciais na maturação dos órgãos reprodutivos, parecem auxiliar no favorecimento da polinização cruzada e por vezes no impedimento da autofertilização, já que o depósito de pólen por auto-polinização pode ter custo negativo no sucesso reprodutivo da espécie (Galen et al.1989). Contudo, não ocorrendo a polinização cruzada as plantas têm o benefício da formação de sementes ou frutos que mesmo quando possuem menor vigor garantem sua sobrevivência. A existência de um sistema misto de polinização é, assim, uma importante estratégia, mesmo em plantas especialistas, que apresentam neste sistema um produto de compensação muitas vezes por pressões de um cenário evolutivo em ambientes caracterizados por “serviços” de polinização variáveis, ou seja, habitats imprevisíveis (Pérez et al. 2009). Para Darwin, a existência de flores com morfologias especializadas, como Ophrys apifera, que são auto-fertilizadas, era um grande paradoxo já que seria esperado a ausência de autopolinização espontânea em plantas especializadas, principalmente devido às restrições mecânicas e seu tipo de desenvolvimento, como relatado em seu livro, publicado em 1862 (The various contrivances by wich British and Foreign Orchids are Fertilized by Insects). Atualmente, mais exemplos são encontrados de plantas com morfologias elaboradas ou ditas especializadas, como as orquídeas ou espécies da família Solanaceae, mas que devido às condições ambientais adversas utilizam mecanismos de fertilização que não incluem visitantes florais, embora em alguns casos, como das Solanaceae com anteras poricidas, a taxa de autofertilização seja bastante baixa (Liu et al. 2006, Pérez et al. 2009). As mudanças, ou as explicações para a adaptabilidade, mesmo quando aparentes, contudo, nem sempre são simples, envolvendo em muitos casos questões históricas e evolutivas, associadas à ecologia e à genética das espécies, que nem sempre podem ser acessadas. Assim, questões relativas à aplicabilidade das síndromes de polinização, ao papel da limitação de pólen e/ou polinizadores e ao efeito do isolamento de populações e interferência nos sistemas reprodutivos são grandes paradigmas encontrados na literatura em ecologia da polinização, cujos esforços para entendimento explicam-se na tentativa de entender as relações dentro de diferentes escalas e possíveis rupturas das relações entre plantas e seus polinizadores. Diante disso, a espécie Aristolochia gigantea Mart e Zucc apresenta-se, aparentemente, como excelente modelo para investigações de tais paradigmas nos tempos atuais. Esta espécie pertence à família Aristolochiaceae, grupo de angiospermas basais, que compreende cerca de 500 espécies, a maioria (370 espécies) inclusas no gênero Aristolochia (Judd et al. 2009), de distribuição primaria em regiões tropicais, embora muitas espécies desse gênero também sejam encontradas em ambientes temperados (Lawrence & González 2003). Países particularmente ricos em espécies são México e Brasil que contêm inclusive muitas espécies endêmicas ou de distribuição restrita (González 1998). As flores desta família chamam atenção principalmente pelo seu grande tamanho, sendo consideradas as maiores do mundo, juntamente com as flores de Rafflesia (Endress 1994) e também pela coloração conspícua semelhante a cor de carne, normalmente uma coloração vermelha escura salpicada com manchas brancas. De maneira característica e bem conhecida as flores de Aristolochia são altamente derivadas funcionando como armadilhas para insetos que realizam sua polinização (Knoll 1929 apud Rulik et al. 2008). Embora o gênero seja bastante diverso possui um plano básico floral relativamente estável, formado por um perianto monossimétrico, de simetria zigomorfa com apenas três sépalas unidas em um tubo longo, formando uma armadilha (Endress 1994). Semelhante a ocorrência de um mesmo plano básico, a biologia floral das espécies parece apresentar muitos aspectos em comum. Segundo Bello et al. (2006), o estudo da biologia floral é registrado desde 1923 por Cammerloher, seguido pelos trabalhos de Petch (1924) e Daumann (1959), demonstrando a ocorrência de forte protoginia. Registros da biologia floral juntamente com os de polinização revelam que os insetos são atraídos pela emissão de odores no lobo do perianto no primeiro dia de abertura das flores e as papilas presentes, forçam o caminho para que os insetos não consigam sair e fiquem aprisionados onde o néctar é secretado, no segundo dia onde não mais existe a produção de odor, os estigmas se unem impossibilitando o recebimento de pólen e as anteras se abrem liberando o pólen aos prisioneiros que são libertados (Proctor et al. 1996). O odor nesta família tem papel importante na atração de polinizadores, sendo atribuído a grande parte das espécies estudadas a presença de essências com odor desagradável, semelhante à carne em putrefação (Endress 1994, Proctor et al. 1996). As espécies de Aristolochiaceae têm uma forte relação de polinização com moscas saprófitas, que buscam as flores para depositar seus ovos ou para encontrar um parceiro reprodutivo (Sakai 2002, Rullik et al. 2008, Nakonechnaya et al. 2008). A síndrome descrita para a família é a de sapromiofilia (Faegri & van der Pijil 1979) corroborada aparentemente pela maior parte dos estudos realizados, sendo os dípteros os visitantes predominantes, além de principais polinizadores, pela análise da carga polínica (Costa & Hime 1981, Sakai 2002, Trujillo & Sérsic 2006, Nakonechnaya et al. 2008, Rulik et al. 2008). Contudo, outros visitantes, mesmo que em menor número, são também reportados, pertencentes às famílias Coleoptera, Hymenoptera, Psocoptera, Hemiptera, Neuroptera, Thysanoptera, Lepidoptera (Costa & Hime 1981, Sakai 2002, Burgess et al. 2004, Rulik et al. 2008). A autopolinização dentro de uma mesma flor (autogamia) não ocorre nas flores desta família, já que a protoginia ocorre. No entanto há registros tanto de espécies autoincompatíveis (Burgess et al. 2004) quanto de espécies auto-compatíveis (Trujillo & Sérsic 2006). Para Aristolochia gigantea, estudos são escassos, o único trabalho publicado sobre a biologia da polinização desta espécie foi realizado por Costa & Hime (1981) em planta cultivada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ou seja, fora do ambiente natural. Previamente, no primeiro trabalho realizado com a espécie, na qual é feita sua descrição, infere-se como habitat natural o estado da Bahia, embora sem maiores informações sobre municípios e/ou locais (Martius & Zuccarini, 1824). Em trabalhos posteriores, confusões sobre as informações quanto a sua origem e distribuição parecem começar a ocorrer, pois em Barringer (1983) registra-se a ocorrência da planta para as florestas úmidas do Panamá e Brasil Amazônico, embora esse autor registre diferenças no material da América Central e América do Sul, sendo as flores deste último maiores. Já no trabalho de Masters (1869) a origem da planta é atribuída a locais “em montanhas” na Bahia e Minas Gerais. Trabalhos posteriores citam a origem da espécie apenas na Bahia (Bellair & Saint-Léger 1899) e na Bahia e em Minas Gerais (Rodigas 1893, Costa & Hime 1981, Capellari-Junior 1991). Segundo Capellari-Junior (1991) esta espécie ocorre em regiões do bioma caatinga, porém preferencialmente em áreas úmidas como margens de rios, matas secundárias, pastagens e bordas de estradas, e quando cultivada, desenvolve-se bem em qualquer tipo de solo. Talvez por isso haja certa confusão no registro de algumas espécies, como por exemplo, da espécie reportada por Barringer (1983) que deve ser cultivada na Amazônia (Capellari-Junior 1991). Registros de espécies são encontrados em herbários no Brasil como nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, e fora do país na Costa Rica, Panamá e Estados Unidos, embora tais registros sejam atribuídos a espécies cultivadas (Costa & Hime 1981, Capellari-Junior 1991). A contradição nas informações mostra a necessidade de estudos que visem esclarecer a distribuição e origem de Aristolochia gigantea. Uma importante e útil ferramenta para analisar os padrões de distribuição geográfica é a modelagem ecológica de distribuição de nicho. Nesta abordagem, um modelo de nicho ecológico é construído, baseado nos valores de variáveis ambientais (dimensões do nicho) de localidades conhecidas e projetado em um espaço geográfico para a identificação de regiões potenciais para a ocorrência das espécies (Scott et al.2002). A aplicação desta técnica é bastante útil em caracterizar distribuições geográficas baseadas em conjuntos de dados muitas vezes incompletos, como em espécies não estudadas e que podem apresentar erros quanto a sua distribuição (Siqueira et al. 2009). Complementarmente a confusão na distribuição, o odor em Aristolochia gigantea não parece algo bem estabelecido. Capellari-Junior (1991) reportou diferenças nos registros de herbários encontrados referentes ao odor das espécies, pois em notas de plantas na região de origem (áreas de caatinga) as flores desta espécie apresentam odor de carne em putrefação, mas quando cultivadas em São Paulo as flores apresentavam odor semelhante à erva-cidreira. O estudo de Costa & Hime (1981) com a espécie, embora tenha focado apenas em características das flores como morfologia, pigmentos e polinizadores, sem tratar do sistema reprodutivo da espécie registraram seu odor como forte e adocicado, semelhante a frutas em decomposição, mas sem chegar a ser tão desagradável. Poderíamos esperar assim por algumas informações contrastantes que ou há mais de uma espécie dita como Aristolochia gigantea, ou variações podem ocorrer naturalmente na espécie, inclusive no seu odor. Observações prévias realizadas em campo por P.G. Kevan, B. F. Viana e F. O. da Silva, na Bahia, apontaram a existência de odor de citronela nas flores e nenhum visitante floral foi encontrado. Os odores desta espécie são uma mistura bastante complexa, aparentemente o odor de carne em putrefação pode ocorrer dentro do utrículo, mas o odor de citronela é encontrado no perianto (Robert Raguso pers. com.). Seria esperada então, pelo odor de putrefação (não foi observado in situ), a atração por dípteros saprófitos, mas o odor de citronela é associado normalmente como repelente de moscas. Outros visitantes, como as abelhas euglossíneas (Euglossine, Hymenoptera, Apidae) podem ser atraídas por citronela (Dodson et al. 1969, Pearson & Dressler 1985), mas poderíamos também esperar encontrar outros dípteros não saprófitos (Howlett 1912 apud Jang et al. 1997). A distância entre os indivíduos de A. gigantea pode também ser crucial para identificar padrões relacionados à disponibilidade de polinizadores e as estratégias reprodutivas da planta, ou seja, se as espécies estiverem isoladas o bastante para impedir o deslocamento dos polinizadores elas podem estar com altas taxas de autofertilização. Todavia, para acessar a maior parte da variabilidade existente da espécie, além do uso de ferramentas ecológicas, é fundamental o uso de ferramentas genéticas, por proporcionarem mais elementos para análise da estrutura populacional. O uso da genética em trabalhos de ecologia da polinização permite que elementos da história das espécies possam ser reconstruídos, unindo aspectos evolutivos e de mudanças dos grupos de polinizadores ou estratégias de polinização (Reddy et al. 2002, Pérez et al. 2006, Pérez et al. 2009), além disso, estratégias de conservação podem ser suplementadas (Crema et al. 2009). Diante das questões levantadas, da ausência de estudos em ambientes naturais com Aristolochia gigantea e principalmente pela possibilidade da relação desta espécie com uma possível mudança na síndrome de polinização prevista, provavelmente por pressões ambientais como a limitação nos “serviços” de polinização, a presente dissertação tem como objetivo principal prover melhor entendimento da diversidade de mecanismos de polinização e distribuição geográfica no gênero Aristolochia e nas angiospermas basais em geral. Assim, no primeiro capitulo iremos apresentar os resultados das investigações relacionadas ao sistema de polinização de A. gigantea e no segundo o modelo preditivo da distribuição dessa espécie baseada nas características do seu nicho. / Salvador
14

Design e desenvolvimento de projeto de sinalização viária urbana / Design and development of urban traffic signs projects

Henrique Orlando Pires Alves 27 September 2013 (has links)
Reclamações contra a sinalização viária existente no Rio de Janeiro são comuns. A cidade ainda é a porta de entrada do Brasil e o destino preferido dos visitantes. Dentro de pouco tempo, o Rio será palco de importantes eventos esportivos internacionais e há preocupação em como poderá a cidade oferecer orientação para os turistas que nela venham a transitar. Este estudo procura saber quais são, de fato, os motivos que justificam as incessantes queixas contra a sinalização instalada e procura extrair daí diretrizes que possam ser aplicadas aos projetos de sistemas de sinalização que efetivamente resolvam os problemas de orientação dos usuários. Para isso, procurou-se primeiro mapear o contexto histórico em que vem evoluindo a sinalização de trânsito; em seguida, examinou-se em que implica o desenvolvimento de projetos de sinalização em geral; para no próximo passo se focar questões da sinalização de trânsito. Foram feitos dois levantamentos: o primeiro, de entrevistas estruturadas individualizadas com taxistas, que são usuários intensos das vias e da sinalização. A amostra escolhida foi de 19 taxistas frequentadores da Praça Santos Dumont, localizada na Zona Sul da cidade, e um importante entroncamento de tráfego. O segundo envolveu cinco profissionais designers com o perfil de experiência prévia no desenvolvimento de projetos de sistemas de sinalização. Com esse grupo, a técnica utilizada foi a de Think Aloud Protocol, através da qual cada um desses indivíduos foi acompanhado e documentado enquanto dirigia e se orientava pela sinalização num trajeto que vai desde a citada Praça Santos Dumont até o Estádio do Maracanã, situado na Zona Norte da cidade, e que costuma ser um destino preferencial em eventos esportivos. Os resultados das duas pesquisas foram analisados e deles extraídas diretrizes que são apresentadas nas Conclusões e que objetivam a eficácia do sistema através de mensagens claras, textos legíveis, posicionamento oportuno e estabilidade formal visando o reconhecimento e o entendimento por parte do usuário. / Complaints against the existing traffic signage in Rio de Janeiro are common. The city is still the gateway to Brazil and the preferred destination of visitors. Within a short time, the Rio will host major international sports events and there is concern about how the city can offer guidance to tourists that it will transit there. This study tries to find out what are, in fact, the reasons for the incessant complaints against installed signage and then attempts to draw guidelines that can be applied to projects of signage systems that effectively address the problems of orientation of users. For that, we sought at first to map the historical context in which has evolved traffic signage; then we examined whether it involves the development of signage projects in general. The next step was to focus on traffic signs issues. There were two surveys: the first, from individual structured interviews with taxi drivers, who are "heavy users" of streets and signage. The population selected was composed by 19 cabbies that usually stand by Praça Santos Dumont, located in the south of the city, and an important traffic junction. The second involved five professional designers who have previous experience in developping projects of signage systems. With this group, "Think Aloud Protocol" technique was used: each of these individuals was monitored and documented while driving and guided by a signage path that goes from the aforementioned Praça Santos Dumont to the Maracanã Stadium, set in the northern part of the city, and used to be a preferred destination for sporting events. The results of the two surveys were analyzed and the extracted guidelines are presented in the Conclusions, which pursue system effectiveness through clear messages, legible text, appropriate placement and formal stability aiming recognition and understanding by the user.
15

Aspectos da biologia floral e da polinização do adubo verde Mucuna pruriens (L.) DC.(Leguminosae, Faboideae)

Santos, Thalita Cristina Silva dos 29 March 2016 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-10-11T19:10:08Z No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-10-14T17:55:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-10-14T17:55:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-14T18:07:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Green manure is considered a viable and sustainable alternative to agricultural land. The positive highlight this practice results from the proof of the harmful effects of joint-soluble fertilizers with high oil costs and industrial fertilizers. Thus Leguminosae family has been the most used as green manure, as it brings many advantages for both the soil and to the plants. In this family there is the Mucuna pruriens (L.) DC. (Leguminosae, Faboideae) species as one of the most used for this practice. However knowledge about their biology and especially in relation to aspects of floral biology and their pollinators about various species used as green manure are scarce. This study aimed to verify aspects of floral biology and pollination that influence the reproduction of green manure Mucuna pruriens. For this, we inventoried the wealth of floral visitors and pollinators; verified as morphology and floral biology influence the pollinator behavior and/or floral visitor; and analyzed the M. pruriens fertility components through its fruiting rates and seed formation. To study the floral biology flowers were observed as to their flowering time and duration of anthesis. Visa also is change of color in the floral parts and stigmatic receptivity at all stages of flower development. Morphometry of flowers by the material preserved in FAA and in natura was verified. For the morphological and anatomical study of the keel light microscopy and scanning electron microscopy was used. The floral visitors were observed during their foraging activities and made autogamy test for the presence of spontaneous self. For fertility components was observed a difference in fruit development positions in the basal, middle and apical inflorescence and the difference in the formation of seeds in the fruits positions. The M. pruriens flower anthesis have seven days. Are heteroclamídeas with purplish corolla dialipetala and zigomorfa. It is a monoecious plant with androecium and gynoecium diadelfo simple. The gynoecium and androecium are tensioned and confined inside the keel. In Keel apex petals are joined and lignified presenting a membrane that is different from petalar tissue. Were observed individuals Trigona spinipes (Fabr.) (Hymenoptera: Apidae) and Vespidae of individuals presenting looting behavior. There was no significant difference between the number of fruits developed in relation to the position in the inflorescence. Selective abortions occurred at a higher frequency in the basal region of the pods of Mucuna pruriens. Mucuna pruriens, presented characteristics that distinguishes it from other species of the genus, since, it showed no need for pollinators for reproduction by the presence of autogamy. The presence of the membrane in Keel vertex possibly be the difference that provides the reproduction of this species. Before the study of fertility components, it is possible to detect certain reproductive problems. There is a great investment in production M. pruriens little flowers to fruit formation occurring a great loss of energy descent to ensure species. / A adubação verde é considerada uma alternativa viável e sustentável aos solos agrícolas. O destaque positivo dessa prática resulta da comprovação dos efeitos danosos dos adubos solúveis em junção com os elevados custos do petróleo e fertilizantes industriais. Diante disso Leguminosae tem sido a família mais utilizada como adubo verde, pois traz muitas vantagens tanto para o solo quanto para as plantas. Nesta família destaca-se a espécie Mucuna pruriens (L.) DC. (Leguminosae, Faboideae) como uma das mais utilizadas para esta prática. Entretanto o conhecimento sobre sua biologia e principalmente em relação aos aspectos da biologia floral e de seus agentes polinizadores acerca de várias espécies utilizadas como adubo verde são escassos. Assim este trabalho objetivou verificar aspectos da biologia floral e da polinização que influenciam a reprodução do adubo verde Mucuna pruriens. Para isso, foi inventariada a riqueza de visitantes florais e de polinizadores; verificada como a morfologia e a biologia floral influenciam no comportamento do polinizador e/ou visitante floral; e analisados os componentes de fecundidade de M. pruriens através de suas taxas de frutificação e formação de sementes. Para o estudo da biologia floral as flores foram observadas quanto ao seu período de floração e duração da antese. Visto também se ocorre mudança de coloração nas partes florais e receptividade estigmática em todos os estágios de desenvolvimento floral. Foi verificada a morfometria das flores mediante material preservado em FAA e in natura. Para o estudo morfo-anatômico da quilha foi utilizada a microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Os visitantes florais foram observados durante suas atividades de forrageamento e feito teste de autogamia para verificar a presença de autopolinização espontânea. Para os componentes de fecundidade foi verificada a diferença no desenvolvimento de frutos nas posições basal, mediana e apical das inflorescências, bem como a diferença na formação de sementes nas posições dos frutos. As flores de M. pruriens possuem antese de sete dias. São heteroclamídeas, com corola violácea, dialipétala e zigomorfa. É uma planta monóica com androceu diadelfo e gineceu simples. O gineceu e androceu ficam tensionados e confinados no interior da quilha. No ápice da quilha as pétalas são unidas e lignificadas apresentando uma membrana que se diferencia do tecido petalar. Foram observados indivíduos de Trigona spinipes (Fabr.) (Hymenoptera:    Apidae)    e indíviduos de Vespidae apresentando comportamento de pilhagem. Não houve diferença significativa entre o número de frutos desenvolvidos em relação à posição na inflorescência. Os abortos seletivos ocorreram em maior frequência na região basal das vagens de Mucuna pruriens. Mucuna pruriens, apresentou características que a distingue de outras espécies do gênero, uma vez que, não evidenciou necessidade de polinizadores para reprodução pela presença de autogamia. A presença da membrana no vértice da quilha, possivelmente ser o diferencial que proporciona a reprodução dessa espécie. Diante do estudo dos componentes de fecundidade, é possível detectar determinados problemas reprodutivos. Existe um grande investimento da M. pruriens na produção de flores para pouca formação de frutos ocorrendo uma grande perda de energia para garantir descendentes da espécie.
16

Aspectos da biologia floral e da polinização do adubo verde Mucuna pruriens (L.) DC. (Leguminosae, Faboideae)

Santos, Thalita Cristina Silva dos 29 March 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2016-10-21T12:47:12Z No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-04-03T13:57:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-04-03T13:57:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T13:58:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTCSS.pdf: 4027981 bytes, checksum: 3c6714310bd8dc1110a7cf91d347823c (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Green manure is considered a viable and sustainable alternative to agricultural land. The positive highlight this practice results from the proof of the harmful effects of joint-soluble fertilizers with high oil costs and industrial fertilizers. Thus Leguminosae family has been the most used as green manure, as it brings many both the soil and to the plants. In this family there is the Mucuna p ruardievanns ta(Lg.e) sD fCor. (Leguminosae, Faboideae) species as one of the most used for this practice. However knowledge about their biology and especially in relation to aspects of floral biology and their pollinators about various species used as green manure are scarce. rTehpisro sdtuucdtyio ani mofe gdr etoe nv emraifyn uarsep Mecutcsu onfa fplorruarli ebniosl.o Fgoyr athnids , pwoell ininavteionnto trhieadt itnhfelu wenecaelt ht hoef fploorllainl avtiosrit obrse haanvdi opro lalinnadt/oorrs ; flvoerarilf ievdi saitso rm; oarnpdh olaongayl yaznedd flothrael bMio.l opgryu rinieflnuse nfceer titlhitey components through its fruiting rates and seed formation. To study the floral biology flowers were observed as to their flowering time and duration of anthesis. Visa also is change of color in the floral parts and stigmatic receptivity at all stages of flower development. Morphometry of flowers by the material preserved in FAA and in natura was verified. For the morphological and anatomical study of the keel light microscopy and scanning electron microscopy was used. The floral visitors were observed during their foraging activities and made autogamy test for the presence of spontaneous self. For fertility components was observed a difference in fruit development positions isne ethdes bina sthael, fmruiditsd lep oasnitdio nasp.i cTahl ein Mflo.r epsrucreiennces falonwd etrh ea ndthiffeesriesn hcaev ien stheeve fno rdmaaytsio. nA roef heteroclamídeas with purplish corolla dialipétala and zigomorfa. It is a monoecious aplnadnrto ewciiuthm aanred roteencsiuiomn eda nadn dg ycnooneficnieudm indsiiaddee tlfhoe skiemepl.l eI.n TKheee l gaypneoxe pcieutmal s aanrde joobinseedrv aendd i nlidginviifdieuda lsp rTesriegnotninag s ap imniepmesb r(aFnaeb rt.h) a(tH isym deiffneorpetnetr far:o mAp pideatael)a ra ntidss Vuee.s pWidearee of individuals presenting looting behavior. There was no significant difference between the number of fruits developed in relation to the position in the ionff lothrees cpeondcse .o fS eMleucctuivnea apbrourrtiieonnss. oMccuucrurenda aptr uar hieingsh,e rp frreesqeunetnecdy cinh atrhaec tbearissatilc rse gthioant distinguishes it from other species of the genus, since, it showed no need for pollinators for reproduction by the presence of autogamy. The presence of the membrane in Keel vertex possibly be the difference that provides the reproduction of trheipsr osdpuecctiievse. pBreofbolreem tsh.e Tshtuedrey oisf afe rgtirleitya t cionmvepsotnmeenntst ,i nit pisr opdouscstiibolne Mto. dpertuerciet ncse rltiattilne flowers to fruit formation occurring a great loss of energy descent to ensure species. / A adubação verde é considerada uma alternativa viável e sustentável aos solos agrícolas. O destaque positivo dessa prática resulta da comprovação dos efeitos danosos dos adubos solúveis em junção com os elevados custos do petróleo e fertilizantes industriais. Diante disso Leguminosae tem sido a família mais utilizada como adubo verde, pois traz muitas vantagens tanto para o solo plantas. Nesta família destaca-se a espécie Mucuna pruriens (L.) DC .q (uLaengtuom pinaoras aaes, Faboideae) como uma das mais utilizadas para esta prática. Entretanto o conhecimento sobre sua biologia e principalmente em relação aos aspectos da biologia floral e de seus agentes polinizadores acerca de várias espécies utilizadas como adubo verde são escassos. Assim este trabalho objetivou verificar aspectos da bMioulcougniaa fplorurarile nes . dPa arpao liinssizoa,ç ãfooi iqnuvee ntinafrliuaednac iaa mri qau erzeap rdoed uvçiãsiota ndtoe sa fdlourbaois vee rddee polinizadores; verificada como a morfologia e a biologia floral influenciam no fceocmupnodridtaamdee ndtoe dMo. pporluinriizeandso ra tera/ovué sv isdieta nstuea fslo traaxl;a es adnea lfirsuatdifoicsa çoãso c oem fpoormneançtãeos ddee sementes. Para o estudo da biologia floral as flores foram observadas quanto ao seu período de floração e duração da antese. Visto também se ocorre mudança de coloração nas partes florais e receptividade estigmática em todos os estágios de desenvolvimento floral. Foi verificada a morfometria das flores mediante material preservado em FAA e in natura. Para o estudo morfo-anatômico da quilha foi utilizada a microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Os visitantes florais foram observados durante suas atividades de forrageamento e feito teste de autogamia para verificar a presença de autopolinização espontânea. Para os cnoams ppoonseiçnõteess bdaes faelc, umneddidiaandae efo ai pveicraifli cdaadsa inaf ldoirfeesrecnêçnac inaos, dbeesmen cvoomlvoim ae ndtiofe rdeen fçrau tnoas formação de sementes nas posições dos frutos. As flores de M. pruriens possuem antese de sete dias. São heteroclamídeas, com corola violácea, dialipétala e zigomorfa. É uma planta monóica com androceu diadelfo e gineceu simples. O gineceu e androceu ficam tensionados e confinados no interior da quilha. No ápice ddiafe qreunilhcaia adso p étteacliadso sãpoe taulnaird.a sF oer alimgn ifoicbasdearvsa adporse sienndtiavíndduoo su mdae mTermigobnraan as pqiuneip eses (Fabr.) (Hymenoptera: Apidae) e indíviduos de Vespidae apresentando comportamento de pilhagem. Não houve diferença significativa entre o número de forcuotorrse rdaemse enmvo mlvaidioors freemqu rêenlacçiaã noa à r epgoiãsioç ãboa snaal dinafslo vraegsceênnsc diae. MOusc uanbao rptorusr iseenlse.t ivos Mucuna pruriens, apresentou características que a distingue de outras espécies do gênero, uma vez que, não evidenciou necessidade de polinizadores para reprodução pela presença de autogamia. A presença da membrana no vértice da quilha, possivelmente ser o diferencial que proporciona a reprodução dessa espécie. Diante dproo belestmudaos rdeopsro dcuotmivpoosn. eEnxtiestse duem fgercaunnddei diandvees, tiém epnotsos dívae lM d. eptreucrtieanr sd neate prmroindaudçãoos de flores para pouca formação de frutos ocorrendo uma grande perda de energia para garantir descendentes da espécie.
17

Biologia floral e reprodutiva de duas espÃcies de Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae) / Floral biology and reproductive two species Erythroxylum P. Browne (Erythroxylaceae)

Dayse Maria Teixeira dos Santos 16 September 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As flores podem exibir mecanismos estruturais complexos de separaÃÃo das funÃÃes sexuais, que auxiliam a polinizaÃÃo cruzada e o fluxo gÃnico. Dentre esses mecanismos destaca-se a heterostilia, um polimorfismo floral geneticamente controlado e frequentemente associado à incompatibilidade genÃtica, encontrado em duas condiÃÃes diferentes: distilia e tristilia. Esse trabalho teve como objetivo conhecer os mecanismos reprodutivos de duas espÃcies do gÃnero Erythroxylum (Erythroxylaceae), atravÃs da avaliaÃÃo dos aspectos da biologia floral e reprodutiva e da ecologia da polinizaÃÃo. O estudo foi realizado na Reserva Particular do PatrimÃnio Natural Serra das Almas no municÃpio de CrateÃs â CE, no perÃodo de fevereiro/2014 a abril/ 2015. Foi feito o acompanhamento mensal da fenologia de Erythroxylum bezerrae Plowman e E. laetevirens O.E.Schulz, nesse perÃodo botÃes florais e flores foram coletados e armazenados em Ãlcool 70% para anÃlise da morfomertia floral e polÃnica. Quatro testes de sistema reprodutivo foram realizados. Os visitantes florais foram coletados, etiquetados e identificados. A emissÃo dos botÃes florais em E. laetevirens teve inÃcio em fevereiro e estendeu-se atà inÃcio de abril, com pico no mÃs de marÃo. Os botÃes florais de E. bezerrae comeÃaram a surgir em dezembro/2014 e o pico de floraÃÃo ocorreu em janeiro/2015. A razÃo pÃlen/Ãvulo e a viabilidade polÃnica de ambas as espÃcies foram consideradas altas, sendo classificadas como xenogÃmicas. Nas duas espÃcies, os grÃos de pÃlen dos morfos brevistilos sÃo maiores que os dos morfos longistilos. Erythroxylum bezerrae e E. laetevirens nÃo apresentam reciprocidade exata e foram consideradas distÃlicas tÃpicas, pois suas populaÃÃes sÃo isoplÃticas. E. laetevirens à auto e intramorfo incompatÃvel. As flores das espÃcies foram visitadas por insetos das ordens Hymenoptera, Diptera e Lepidoptera. / Flowers can show complex structural mechanisms of sexual segregation, allowing cross pollination and genetic flow. One of these mechanisms is heterostyly, a floral polymorphism under genetic control frequently linked to genetic incompatibility, being found in two different conditions: distyly e tristyly. This study aimed to know the reproductive mechanisms of two species Erythroxylum (Erythroxylaceae), by assessing the aspects of floral and reproductive biology and pollination ecology. The study was conducted in the Private Natural Heritage Reserve Serra das Almas in the municipality of CrateÃs - CE, from february / 2014 to april / 2015. It was made the monthly monitoring of the phenology of Erythroxylum bezerrae Plowman and E. laetevirens O.E. Schulz, this period flower buds and flowers were collected and stored in ethanol 70% (v/v) for analysis of floral morphology and pollen. It was done four tests of reproductive system. The floral visitors were collected, labeled and identified. In the data achievement period, the emission of floral buttons in E. laetevirens initiated in february and extended up april beginning, with peak in march. The floral buttons of E. bezerrae first apPeared in december/2014 and the flowering peak was in january/2015. The pollen/ovule rate and pollen viability of the species were high, which were classified as xenogamous. In both species, the S-morph pollen grains were bigger than L-morph ones. Taking into account the morphs rate, distylous populations were isoplethic. Erythroxylum bezerrae and E. laetevirens did not show an exact reciprocity and they were considered typical distylous species, once their populations are isoplethics and E. laetevirens is intra- and self-incompatible. The flowers of the species were visited by Hymenoptera, Diptera and Lepidoptera insects.
18

Efeito de plantas exóticas sobre a fidelidade de polinizadores e a qualidade do serviço de polinização

Valente, Cristiele Barbosa 25 February 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-18T14:30:50Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-18T14:31:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-18T14:31:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The invasion of terrestrial habitats by exotic plants often has negative effects on growth and fitness of native plants. Exotic plants may change the foraging behavior of pollinators and dynamics of interactions of local assemblages. Due to the lack of shared evolutionary history between exotic plants and native pollinators, it is likely that the morphological and phenological mismatches are especially important in determining the interactions involving exotic plants and specialist native pollinators. In addition, exotic plant species are expected to be pollinated by abundant generalist pollinators whose interactions are phylogenetically constrained compared to specialists pollinators. To evaluate these issues, we compiled 28 plant-pollinator networks with 778 plant species (10% alien) and 3019 pollinator species, comprising 7919 interactions. We expected that: (a) exotic plants tend to be visited by more generalist pollinator species compared to the co-occurring native plant species; (b) an increase in the proportion of exotic plants in the plant-pollinator networks promotesan increase in the global connectivity and nestednessof the interactions. If these predictions are correct, then the introduction of plants should also promote an increase in the risk of heterospecific pollen deposition on native plants. We found that exotic and native plants did not differ in the average degree of specialization of their pollinators. Moreover, an increase in the proportion of alien plants did not affecteither structure or the connectivity of networks. On the other hand, there was an increase in the risk of heterospecific pollen deposition on native plant stigmas when the proportion of exotic plants increases to about 1/3 of the flora pollinated by animals.However, above this percentage the relationship is reversed. This result may be a consequence of progressive decrease in pollinator fidelity of native plants in habitats with low-levels of invasion by exotic species, reducing the amount of shared pollen due to the impoverished pollinator fauna. / A invasão de habitats terrestres por plantas exóticas geralmente tem efeitos negativos sobre o crescimento e reprodução das plantas nativas. Além disso, plantas exóticas podem promover alterações no comportamento dos polinizadores e na dinâmica de interações das assembleias locais. Devido à ausência de uma história evolutiva entre plantas exóticas e polinizadores locais, é provável que as restrições morfológicas, fenológicas e comportamentais atuem de modo mais severo sobre interações envolvendo plantas exóticas e polinizadores nativos especialistas. Além disso, quando uma planta coloniza uma nova área, espera-se que ela interaja com maior probabilidade com os polinizadores generalistas devido, entre outros fatores, à maior abundância e menor seletividade dos mesmos. Assim, esperamos que: (a) em redes de interação planta-polinizador, os visitantes florais das plantas exóticas sejam mais generalistas do que aqueles que visitam plantas nativas; (b) a introdução de plantas exóticas promova um aumento na conectividade e no aninhamento das redes de interações planta-polinizador. Consequentemente, a introdução de plantas deve promover também um aumento no risco das plantas nativas receberem pólen heteroespecífico. Para avaliar as expectativas acima, compilamos 28 redes de interações planta-polinizador com 778 espécies de plantas (10% exóticas) e 3019 espécies de polinizadores, compreendendo 7919 interações. Em assembleias locais, as plantas exóticas e nativas não diferiram quanto ao grau de especialização de seus polinizadores. Além disso, um aumento na proporção de plantas exóticas não promoveu alterações na conectividade e estrutura das redes de interações. Por outro lado, há um aumento no risco das plantas nativas serem contaminadas por pólen heteroespecífico (Rphr) quando a porcentagem de plantas exóticas aumenta até atingir cerca de 13 da flora polinizada por animais. Isso pode ser uma consequência da diminuição na fidelidade dos polinizadores das plantas nativas em ambientes pouco invadidos. No entanto, acima desse percentual a relação é inversa, o que pode ser consequência da redução na quantidade de pólen compartilhado devido à perda de parte da fauna de polinizadores.
19

Avaliação de impactos da visitação, capacidade de carga turística e perfil dos visitantes do Parque Estadual do Ibitipoca, Lima Duarte-MG / Evaluation of the visiting impacts, touristic load capacity and profile of the visitors of the Ibitipoca State Park, Lima Duarte-MG

Ladeira, Alecia Silva 19 December 2005 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-01-16T15:50:28Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 4914984 bytes, checksum: f7938e3ece6b88bd6b99186f3ec62c35 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T15:50:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 4914984 bytes, checksum: f7938e3ece6b88bd6b99186f3ec62c35 (MD5) Previous issue date: 2005-12-19 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O principal objetivo deste trabalho foi a determinação da capacidade de carga turística do Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb), tomando como base os métodos disponíveis, adaptados com os fatores locais que melhor caracterizam os impactos ocorrentes nos seguintes roteiros do parque: Circuito das Águas, Pico do Pião e Janela do Céu. A caracterização ambiental teve como suporte principal os solos, com o lançamento de 10 pontos amostrais de coleta, englobando a maioria dos geoambientes. Foram realizadas três coletas, sendo uma no interior da trilha, uma na zona intermediária e outra na zona não impactada, que serviram para avaliar o nível de interferência antrópica que as trilhas apresentam quando comparada com um gradiente intermediário e outro não impactado. O resultado encontrado para as classes texturais das trilhas do PEIb, com predominância da classe textural areia, indica que há uma limitação quanto à capacidade de pisoteio que os solos podem suportar. Assim sendo, foram considerados os seguintes fatores de correção, ligados ao solo: vulnerabilidade à erosão, relação carbono orgânico e compactação e relação carbono orgânico e densidade. As fitofisionomias dominantes no PEIb foram descritas como forma de mostrar sua importância e valor estético, bem como a presença de espécies endêmicas na região. A caracterização do perfil do visitante do PEIb foi determinada com a aplicação de questionários temáticos aos mesmos, como forma de obter parâmetros relativos ao perfil, percepção e preferência, dentro do contexto de conservação tendo o parque como enfoque principal. Foram aplicados 324 questionários em diferentes épocas do ano, desde feriados prolongados, até dias comuns, de maneira a obter o perfil de informação adequado ao nível desejado. Dentre os vários parâmetros observados salientou-se o alto grau de escolaridade dos visitantes e sua aprovação quanto à manutenção e limpeza do parque. Os três roteiros existentes foram caracterizados em relação aos diferentes geoambientes que cada um deles atravessa, com suas respectivas declividades e comprimentos, com predominância da declividade alta, ou seja, maior que 20% em todos eles, o que evidencia grande susceptibilidade à erosão. O cálculo dos fatores de correção do modelo empregado permitiu a determinação da capacidade de carga turística para cada um dos roteiros, utilizando, além dos fatores ligados ao solo o fator de correção de fechamento temporal à visitação e a capacidade de manejo do PEIb. Foram calculadas para cada roteiro a capacidade de carga física (CCF), a capacidade de carga real (CCR) e a capacidade de carga efetiva (CCE), resultando em uma capacidade de carga turística de 238 visitantes/dia, sendo 56 para o roteiro Circuito das Águas, 47 para o roteiro Pico do Pião e 135 visitantes/dia para o roteiro Janela do Céu. Os dados gerados dão subsídios técnicos à gestão do PEIb, a ser implementada à partir de 2006. / The main objective of this work was to determine to touristic load capacity of the Ibitipoca State Park (PEIb) based on the available methods, adapted to the local factors which best characterize the impacts that occur in the following routes of the park: Circuito das Águas (Waters’ Tour), Pico do Pião (Top’s Peak) and Janela do Céu (Heaven’s Window). The environmental characterization had its main basis on the soils, which enclosed the majority of the geoenvironments. A total of 10 sampling points were established. Three collections were made in each point, being one of them in the middle of the trail, one in the transition zone and one in the non impacted zone, that served to evaluate the level of anthropic interference that the trails present when compared to a transition gradient and one that is not impacted. The result found for the textural classes of the trails of the PEIb, in which predominates the sand textural class, indicates that there is a limitation to the walking capacity that the soils can hold. Thus, the following correction factors related to the soils were considered: erosion vulnerability, relation of organic carbon and compactation, and relation of organic carbon and density. The dominant plant physiognomics in the PEIb were described to show their importance and aesthetic value, as well as the presence of endemic species in the region. The characterization of the profile of the park visitors was defined with the application of parameters related to the profile, perception and preference of the visitors, within the conservation context with the park being the main objective. A total of 324 questionnaires were applied in various periods during the year, from long holidays to ordinary days, to obtain a suitable information profile at a desirable level. Among the several parameters observed the high education level of the visitors and their approval as to the maintenance and cleanness of the park stood out. The three routes existent in the park were characterized in relation to the various geoenvironments through which they cross with their respective slopes and lengths, with a predominance of steep slopes, that is, more than 20% in all of them. This shows the great susceptibility to erosion. The calculation of the correction factors allowed the touristic load capacity determination for each route, using, besides the factors limited to the soils, the correction factor of temporal closing and of management capacity of the PEIb. For each route the physical load capacity (CCF), the actual load capacity (CCR) and the effective load capacity (CCE) were calculated, which resulted in a tourist load capacity of 238 visitors/day, being 56 for the Waters’ Tour route, 47 for the Top’s Peak route, and 135 visitors/day for the Heaven’s Window route. Data generated provide technical support to the management of the PEIb, to be established in 2006.
20

Análisis de la eficiencia comunicativa y las funciones interpretativas de los mapas turísticos para la visita de espacios con patrimonio

Alonso-Monasterio Fernández, Pau 23 June 2014 (has links)
Los mapas para la visita turística de lugares con patrimonio son uno de los tipos de cartografía más extendidos y editados, pero a pesar de ello no cuentan con la calidad necesaria que se espera de ellos para que favorezcan una experiencia satisfactoria de los visitantes, así como para contribuir a las necesidades de gestión del patrimonio que representan. Frente a esta problemática, la investigación se plantea como objetivo general determinar cómo este tipo de mapas pueden mejorar su eficiencia como documentos comunicativos e interpretativos del patrimonio. Para ello, el trabajo aborda la tarea a partir de tres fases. La primera analiza los conocimientos que aportan a la cuestión las disciplinas de Interpretación del patrimonio, Psicología cognitiva, Cartografía y Diseño gráfico, y en cada capítulo se seleccionan los que son de utilidad para la mejora de la eficiencia y además se adecúan las técnicas y procedimientos elegidos al caso particular de los mapas turísticos. En la segunda fase se analizan más de 230 mapas turísticos de diferentes regiones geográficas a nivel mundial, se diseñan más de una decena de propuestas reales de mapas turísticos y se realizan entrevistas a expertos en patrimonio, turismo y cartografía. Y la tercera fase aborda la cultura cartográfica de los usuarios del mapa mediante los resultados de 250 encuestas a universitarios. Los resultados del trabajo muestran que la calidad de algunos mapas desde el punto de vista cartográfico es buena, pero que, en general, no se ajustan a las necesidades de los visitantes, pues el estudio realizado sobre población universitaria fundamenta la afirmación de que se ha sobreestimado la cultura cartográfica de los usuarios de estos mapas. Por ello, la tesis aporta la propuesta de un nuevo producto cartográfico temático: el ¿mapa turístico interpretativo¿, cuya originalidad reside en que se trata de un documento que sirve para guiar e informar a los visitantes de un sitio cuyo atractivo turístico principal es el patrimonio, pero además interpreta dicho patrimonio, para contribuir a su aprecio y su conservación. Este mapa abre la puerta a un nicho de mercado ignoto que hay que acometer de forma profesional, y el trabajo establece de forma sintética las cualidades que deberían tener los contenidos de este mapa. Desde el punto de vista turístico, esta investigación contribuye a mejorar la gestión de los visitantes de sitios con patrimonio, favoreciendo el confort de los visitantes, y por tanto elevando su satisfacción, pues facilita el acceso intelectual y emocional al patrimonio. Asimismo, propone nuevas herramientas de sensibilización y divulgación de los valores y funciones del patrimonio, que permiten transmitir los objetivos de gestión al público que lo visita, gracias a las técnicas de comunicación estratégica, que persiguen unos objetivos concretos establecidos por los gestores del sitio. Como ventaja añadida, los resultados y las propuestas realizadas presentan una gran extrapolabilidad a ámbitos digitales como la Web o aplicaciones para smartphones. Además, la investigación abarca el ámbito internacional, aportando universalidad a los resultados obtenidos. / Alonso-Monasterio Fernández, P. (2014). Análisis de la eficiencia comunicativa y las funciones interpretativas de los mapas turísticos para la visita de espacios con patrimonio [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/38249 / TESIS / Premios Extraordinarios de tesis doctorales

Page generated in 0.0561 seconds