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Avaliação do uso de monensina sódica em rações de vacas leiteiras: desempenho produtivo e resíduos no leite / Evaluation of use of sodic monensin in dairy cows rations: Productive performance and milk residues

Jefferson Rodrigues Gandra 05 June 2009 (has links)
Objetivou-se avaliar diferentes níveis de utilização de monensina sódica na ração de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes, produção e composição do leite, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana, parâmetros sanguineos e resíduos de monensina no leite. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em quatro quadrados latinos 3x3 balanceados, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle (C), composto por ração basal sem adição de monensina, 2) Monensina 24 (M24), adição de 24 mg/kg MS de monensina na ração, adicionada ao concentrado, e 3) Monensina 48 (M48), adição de 48 mg/kg MS de monensina, adicionada ao concentrado. Diariamente foram realizadas pesagens das quantidades dos volumosos e concentrados fornecidos e das sobras de cada animal, para estimativa do consumo. Nas amostras de sobras e alimentos fornecidos foram determinados os teores dos principais nutrientes para posterior cálculo do consumo. Na determinação da digestibilidade aparente total dos nutrientes a quantidade total de matéria seca fecal excretada foi estimada pela concentração de fibra em detergente ácido indigestível (FDAi). As fezes foram coletadas no 13º e 16º dias de cada período experimental, sempre antes das ordenhas da manhã e da tarde, e armazenadas em sacos plásticos em freezer à -20°C, e posteriormente submetidas a análises químico-bromatológicas. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas de dois dias alternados, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica em dois tempos, antes (tempo zero) e três horas (tempo três) após a alimentação matinal. Foram determinados no líquido ruminal o pH, as concentrações de nitrogênio amoniacal e as concentrações dos ácidos graxos de cadeia curta. As amostras utilizadas para análise de alantoína no leite foram coletadas de dois dias alternados, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras spot de urina foram obtidas de todas as vacas no 16º dia de cada período experimental, quatro horas após a alimentação matinal, durante micção estimulada por massagem na vulva. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados (vacutainer) por punção da veia e/ou artéria coccígea, sendo posteriormente obtidos o soro ou plasma para as análises laboratoriais. A monensina nas rações resultou em redução (P<0,05) do consumo de matéria seca (kg/dia e %PV) e de nutrientes, especialmente para a ração M48. Não houve efeito (P>0,05) dos níveis de monensina sódica utilizados sobre os coeficientes de digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes analisados. Com a utilização de monensina sódica nas rações houve aumento da produção de leite (P<0,05), sem e com correção, e aumento da eficiência produtiva (P<0,05). Não houve diferença (P>0,05) entre a rações avaliadas para os teores de gordura, proteína, lactose e extrato seco desengordurado, havendo, no entanto, aumento da produção de gordura e lactose no nível intermediário de utilização de monensina. As rações avaliadas não influenciaram (P>0,05) o peso e o escore de condição corporal. Não houve efeito (P>0,05) das rações utilizadas nos valores de pH e nitrogênio amoniacal nos tempos avaliados, no entanto, houve efeito linear (P<0,05) com redução da porcentagem e concentração molar dos ácidos acético e butírico nos tempos avaliados, e na relação acetato/propionato. Em relação à porcentagem e a concentração molar do ácido propiônico, foi observado desvio da linearidade (P<0,05), sendo as maiores concentrações encontradas para a ração M24, comportamento semelhante para a concentração total de ácidos graxos de cadeia curta. Não houve efeito (P>0,05) das rações utilizadas nas excreções diárias totais de urina, e dos teores de alantoína e de acido úrico na urina, de alantoína no leite, e de derivados de purinas totais. Não houve diferença (P>0,05) na porcentagem de alantoína nos derivados de purina, das purinas absorvidas e do nitrogênio microbiano para as rações experimentais. Houve efeito linear (P<0,05) para eficiência microbiana para as rações contendo monensina sódica. Não houve efeito (P>0,05) das rações experimentais sobre as concentrações dos parâmetros sanguíneos analisados. As rações experimentais influenciaram (P>0,05) a eficiência de uso da energia líquida de lactação. Também foi observado efeito linear (P<0,05) das rações experimentais sobre ao consumo de energia bruta, digestível, metabolizável e líquida, e da produção de energia líquida de ganho. Foi observado desvio da linearidade (P<0,05) para a produção de energia líquida de lactação e para o balanço energético. Observou-se efeito das rações (P<0,05) para o consumo de nitrogênio total, para a excreção de nitrogênio nas fezes (g/dia) e a eficiência da utilização do nitrogênio. Em relação à excreção de nitrogênio no leite (g/dia), observou-se desvio da linearidade (P<0,05), com maiores valores para a ração M24. No entanto, não foi observado efeito das rações experimentais (P>0,05) sobre o balanço de nitrogênio, em g/dia ou em porcentagem do nitrogênio total. Os resíduos de monensina sódica detectados no leite estão dentro do limite máximo estabelecido pela FAO/WHO. A utilização de monensina sódica nas rações de vacas leiteiras no terço médio de lactação, tendo como volumoso a silagem de milho, melhorou consideravelmente o desempenho produtivo dos animais e não deixou resíduos no leite capazes de prejudicar a saúde humana. / The objective of this study was to evaluate the use of sodic monensin in ration for dairy cows on nutrients intake, total apparent digestibility of dry matter and nutrients, milk yield and composition, ruminal fermentation parameters, microbial protein synthesis, blood parameters and milk monensin residues. Twelve Holstein cows were allocated in four balanced Latin squares 3x3, and fed with the following rations: 1) control (C), basal diet without sodic monensin addition, 2) monensin 24 (M24), addition of 24 mg/kg DM of monensin in the ration, added to concentrate, and 3) monensin 48 (M48), addition of 48 mg/kg DM of monensin in the ration, added to concentrate. Daily weights of the amounts of corn silage and concentrated supplied, and the orts refused of each animal, were recorded for estimate the nutrient intake. Samples of orts and feedstuffs were analyzed for composition and subsequent nutrient intake calculation. For determination of total apparent digestibility of nutrients, the total amount of fecal dry matter excreted was estimate by indigestible detergent acid fiber (ADFi). The feces were collected in the 13th and 16th days of each experimental period, always before milking at morning and at afternoon, and frozen in freezer at -20°C , and in the end of the collection period it was made composed sample by animal with base in the dry matter, and analyzed. The milk yield and dry matter intake were measured daily during the experimental period. The samples used for analysis of milk composition were collected from two alternated days, and from the two daily milkings. Samples of ruminal fluid were collected with use of esophageal probe into two times, before (zero time) and three hours after morning fed (three time). Were determining pH, ammonia nitrogen and short chain fatty acids in ruminal fluid. The samples used for analysis of allantoin in milk were collected from two alternate days, and from the two daily milkings. The spot samples of urine were obtained from all cows in the 16th day of each experimental period, four hours after the morning feeding during urination stimulated by massage on the vulva. The samples of blood were collected in tubes vacuolizade (vacutainer) for puncture of the vein and/or artery coccygeal. The monensin use in the rations resulted in decrease (P<0.05) of dry matter and nutrients intake, especially for the M48 ration. There were not effect (P>0.05) of the experimental rations on the coefficients of total apparent digestibility of the dry matter and nutrients. The sodic monensin in the rations were reduced (P<0.05) the dry matter intake (kg/day and %BW), increased milk yield (P<0.05), corrected or not for fat percent, and increased production efficiency (P<0.05). Not difference (P>0.05) were observed between rations for milk fat, protein, lactose, total dry and non fat extract composition, and body weight and body condition score (P>0.05). The pH and concentrations of ruminal ammonia nitrogen were not different (P>0.05) for different levels of sodic monensin used in rations, in both times of collection. However, there was effect (P<0.05) of experimental rations on percentage and molar concentration of acetic and butyric acids in the both times, as well as for the acetate/propionate relation. The percentage and molar concentration of propionic acid was observed different between experimental rations (P<0.05), with the major concentrations found for ration M24. Similar results were obtained for total concentration of short chain fatty acids. There was no effect (P>0.05) in total daily excretion of urine, allantoin and uric acid in urine, allantoin in milk, and total purine derivatives. Not was observed effect (P>0.05) of experimental rations on the percentage of allantoin on total purines, purines absorbed, and in microbial nitrogen. It was observed effect (P<0.05) of microbial efficiency for the experimental rations that content sodic monensin. The experimental rations had no effect (P>0.05) in the blood parameters. It was observed effect (P<0.05) of sodic monensina rations on the efficiency of use of lactation net energy, and also were observed effect (P<0.05) in the intake of crude, digestible, metabolizable and liquid energy, as well as for production of net energy of gain. Was observed effect (P<0.05) of experimental rations on production of net lactation energy and for the energy balance. It was observed effect (P<0. 05) of experimental rations on total nitrogen intake, excretion of nitrogen in feces (g/day) and nitrogen efficiency. In relation to the excretion of nitrogen in milk (g/day), were observed effect (P<0.05) of monensina, with greater values for M24 ration. However, not were observed effect (P>0.05) of experimental rations for nitrogen balance, in g/day or in percentage of total nitrogen. The detected residues of sodic monensin in milk was smaller that the maximum limit established for FAO/WHO. The utilization of sodic monensin in midlactaion dairy cow, feed corn silage, improves de productive performance and do not result in residues in milk that prejudiced the human health.
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Correlação entre ácido ascórbico plasmático, contagem de células somáticas no leite e o perfil metabólico de vacas secas e em lactação / Correlation between plasma ascorbic acid, milk somatic cell count and metabolic profile in lactating and dry cows

Marcos Veiga dos Santos 26 October 1998 (has links)
Vacas em lactação apresentam capacidade de síntese endógena de ácido ascórbico para suprir os seus requerimentos, no entanto, sob condições estressantes como altas temperaturas e umidade, elevadas produções de leite, parasitoses e incidência de doenças, pode haver produção insuficiente de ácido ascórbico para as demandas metabólicas do animal. Foram objetivos do presente estudo avaliar o efeito do estágio de lactação e número de lactações sobre a concentração plasmática de ácido ascórbico de 153 vacas em lactação e 40 vacas no período seco em 3 fazendas leiteiras, e sua correlação com: a contagem de células somáticas (CCS) no leite, níveis de glicose plasmática, níveis de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), níveis de insulina plasmática, níveis de beta-hidroxibutirato (BHBA) plasmático, níveis de aspartato-aminotransferase (AST) plasmática, níveis de produção de leite e escore de condição corporal. Os animais foram escolhidos ao acaso e agrupados em 5 grupos de acordo com o estágio de lactação (estágio 1: 1-28 dias; estágio 2: 29-56 dias; estágio 3: 57-140 dias; estágio 4: 141-280 dias e estágio 5: vacas secas) e de acordo com o número de lactações (primíparas ou multíparas). Amostras de sangue foram coletadas para determinação de ácido ascórbico plasmático utilizando técnica de cromatografia líquida de alta pressão. A análise estatística foi realizada com o uso do programa computacional SAS. A concentração média (mg/L) de ácido ascórbico plasmático foi de 2,67; 2,60; 2,46; 2,63 e 2,60 para os estágios de 1 a 5 respectivamente, e de 2,52 e 2,63 para multíparas e primíparas. Foi identificada correlação negativa entre o ácido ascórbico plasmático e glicose e AGNE plasmáticos, e correlação positiva entre ácido ascórbico plasmático e produção de leite. Não foram registradas correlações entre ácido ascórbico plasmático e demais parâmetros. Baseado nos resultados do presente estudo, foi possível concluir que o ácido ascórbico plasmático não sofreu efeito de estágio de lactação ou número de lactações, e ainda que identificada correlação entre ácido ascórbico plasmático e as variáveis glicose, AGNE e produção de leite não foi possível identificar o fator determinante da variabilidade do ácido ascórbico plasmático em vacas leiteiras. / Dairy cows are totally dependent of endogenous synthesis of ascorbic acid to meet their requirements. Therefore, any condition that decrease the availability of ascorbic acid precursors like glucose and galactose, may result in insufficient synthesis of ascorbic acid. High producing dairy cows may be predisposed to subclinical ascorbic acid deficiency due to the elevated demand for glucose to lactose synthesis by mammary gland. The purpose of this study was to determine the effects of stage of lactation and number of lactations on plasma ascorbic acid concentration, and to establish the association between plasma ascorbic acid level and glucose, insulin, non-esterified fatty acids (NEFA), beta-hydroxybutyrate (BHBA), aspartate-amino transferase (AST), milk somatic cell count (SCC), milk yield and body condition score in dairy cows. One hundred and ninety three dairy cows (153 lactating and 40 dry cows) from 3 different herds were used in this study. Animals were randomly selected, and assigned to 5 groups according the stage of lactation (stage 1: 1-28 days; stage 2: 29-56 days; stage 3: 57-140 days; stage 4: 141-280 days and stage 5: dry cows) and the number of lactation (primiparous or multiparous). Blood samples were taken for ascorbic acid determination by HPLC technique. Statistical analysis was performed using the SAS program. Statistical significance was declared at the 5% level. Average plasma ascorbic acid concentration (mg/L) for Group 1 to 5 were 2.67; 2.60; 2.46; 2.63 and 2.60, respectively, and 2.63 and 2.52 for primiparous and multiparous cows. A negative correlation was observed between ascorbic acid and both glucose and NEFAs and a positive correlation between ascorbic acid and milk yield. No correlation was found between ascorbic acid and other parameters. Results of this study demonstrated that plasma ascorbic acid concentration did not change in response to stage of lactation and number of lactations and eventhough plasma ascorbic acid was correlated to glucose, NEFAs and milk yield, it was not possible to identify the factor that determine ascorbic acid variability in dairy cows.
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Grão de soja integral e moído na alimentação de vacas leiteiras / Whole and ground soybeans in diet of dairy cows

Anaí Bacci Naves 16 December 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da utilização de grão de soja integral e moído em diferentes peneiras, sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes; fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, perfil de ácidos graxos do leite, concentrações de parâmetros sangüíneos e balanço de energia e nitrogênio. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, agrupadas em três quadrados latinos balanceados e contemporâneos 4x4, alimentadas com as seguintes rações: 1) controle (C); 2) grão de soja integral (GI), 3) grão de soja moído em peneira de 2 mm (G2), e 4) grão de soja moído em peneira de 4 mm (G4). Nas rações GI, G2 e G4 foram utilizados 20% de grão de soja na material seca. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16º dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve redução no consumo de matéria seca, matéria orgânica e FDN nas vacas suplementadas com as rações contendo grão de soja em relação à ração controle. Foi observado efeito no consumo de EE onde as vacas que receberam as rações contendo grão de soja apresentaram maiores valores de consumo deste nutriente. Houve diferença na digestibilidade aparente total dos nutrientes entre as rações experimentais, sendo que as dietas com grão de soja apresentaram aumento da digestibilidade do EE e o processamento do grão também influenciou a digestibilidade, pois foram observados maiores valores para o grão processado em relação ao grão integral. Não houve diferença das rações experimentais para os valores de pH ruminal e concentração de N-NH3 ruminal entre as rações utilizadas. A produção e composição do leite, bem como o PAG da gordura do leite não foram influenciadas pelas rações experimentais. As concentrações de colesterol total e colesterol - HDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo grão de soja em relação à ração controle. As rações utilizadas não influenciaram a síntese de proteína microbiana. O balanço de energia e nitrogênio não foi influenciado pelas rações experimentais. A utilização de grão de soja integral ou processado nas rações altera o consumo, sem com tudo influenciar o desempenho produtivo e metabolismo de vacas em lactação. / This study carried out to evaluate the effects the use of whole soybean grain and milled in different screens, on the intake and digestibility of dry matter and nutrients, fermatation and rumen microbial protein synthesis, yield and milk composition, fatty profile of the milk concentration of blood paramenters and energy balance nitrogen. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced Latin square balancead and comtemporary 4x4, and fed with the following diets: 1) control (C), 2) whole soybean (GI), 3) ground in sieve of 2 mm (G2), and 4) ground soybean in sieve of 4 mm (G4). In the GI, G2 and G4 diets were used 20% of soybean in the dry matter. The sample used for analyzing the milk composition were collected on the 16th day of each period, and from the two milkings. Blood samples used were colleted in tubes vacuolated by venipuncture and / or coccygeal artery. Samples of rumen fluid were collected with use of esophageal gavage three hours after the morning feeding. The digestibility was determined through of an internal indicator iADF. A reduction in dry matter intake, organic matter and NDF in cows fed with diet containing soybean in relation to the control diet. Effect was observed in the consumption of EE where the cows that received diets containing soybean showed higher intake of this nutrient. Differences in total apparent digestibility of the nutrients between the experimental diets, and diets with soybean showed an increase in EE digestibility and grain processing also affected the digestibility, a was observed higher values for grain processed against the whole grain. There was no difference in the experimental diets, and diets for the values of pH and NH3-N concentration between diets used. The yield and milk composition, and the FAP of milk fat were not influenced by experimental diets. The concentrations of total cholesterol and HDL-cholesterol were higher for cows fed with diets containing soybean in relation to the control diet. The ration used did not affect microbial protein systhesis. The energy balance and nitrogen were not influenced by experimental diets. The use of whole soybean or processed in diets changes in composition without influencing the performance and metabolism in dairy cows.
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Fontes de ácidos graxos &#969; 3 e &#969; 6 em dietas de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação / Sources of fatty acid &#969;3 and &#969;6 in dairy cows diets during the transition period and early lactation

Jefferson Rodrigues Gandra 14 December 2012 (has links)
Objetivou-se avaliar a influencia da suplementação de ácidos graxos &#969;3 e &#969;6, sobre desempenho produtivo, perfil metabólico, qualidade oocitária e embrionária, função imune em vacas leiteiras no período de transição e inicio de lactação. Foram selecionadas 42 vacas da raça holandesa, multíparas e gestantes, com parto previsto para 35 dias após o início da avaliação e fornecimento das dietas experimentais. As vacas foram alojadas em estábulo tipo &#147;free-stall&#148;, providos de baias individuais. Os animais foram distribuídos aleatoriamente para receber uma das quatro dietas experimentais fornecidas a partir de 35 dias antes da data prevista para o parto até 84 dias do pós-parto: controle (n=11) (C): dieta sem adição de gordura; semente de linhaça (n=10) (SL): inclusão de 60 a 80 g/kg de MS (fonte de ômega 3); grão de soja cru e integral (n=11) (GS): inclusão de 120 a 160 g/kg de MS (fonte de ômega 6); sais de cálcio de ácidos graxos insaturados (n=11) (SC): inclusão de 24 a 32 g/kg de MS (fonte de ômega 6). As dietas experimentais tiveram a mesma concentração de ácidos graxos insaturados, porém o perfil de ácidos graxos das fontes foi diferente. Os animais foram arraçoados de acordo com o consumo de matéria seca no dia anterior, de forma a ser mantido porcentual de sobras das dietas, diariamente, entre 5 e 10%. As amostras dos alimentos e sobras foram coletadas diariamente e armazenadas a -20ºC. Semanalmente as amostras coletadas diariamente foram misturadas e foi retirada uma amostra composta referente a um período de uma semana, a fim de mensurar o consumo de matéria seca e nutrientes. Amostras de fezes foram coletadas nos dias -28, -14, 21, 42 e 84 dias em relação ao parto, com o propósito de mensurar a digestibilidade da matéria seca e nutrientes. A produção de leite foi mensurada diariamente e para a composição dos teores de gordura, proteína, lactose e perfil de ácidos graxos foram coletados amostras semanalmente e analisadas a fresco. Amostras de sangue foram coletadas nos dias -21, -14, -7, parto (até 24 horas), 7, 14, 21, 42 e 84 dias em relação ao parto, a fim de mensuração a concentração dos metabólitos plasmáticos e função imune. O scaneamento das estruturas ovarianas por ultrassonografia foi realizada do 14° ao 72° dia de lactação a fim de analisar a dinâmica folicular dos animais. Aspirações foliculares foram realizadas nos dia 35±7 e 65±7, com o objetivo de avaliar a quantidade e qualidade oocitária e embrionária, por fertilização&#148; in vitro&#148;. Foi observado maior CMS para a dieta SL em relação às dietas GS e SC no pré-parto. No pós-parto não foi observado diferenças no CMS. Foi observado maior consumo de EE para as dietas SL, GS e SC no pré e pós-parto em relação à dieta C. Não foi observado diferença na digestibilidade da matéria seca no pré e pós-parto entre as dietas experimentais. Foi obtido maior digestibilidade do EE para a dieta SL em relação às dietas GS e SC no pós-parto. Não foi observada diferença no balanço de energia no pré-parto. No entanto no período pós-parto foi observado melhor balanço de energia para as dietas SL, GS e SC em relação à dieta C. Não foi observada diferença para o balanço de nitrogênio nos períodos pré e pós-parto entre as dietas avaliadas. Foi observado maior teor e produção de gordura no leite para a dieta GS em relação às dietas SL e SC, porém não foi observado diferença para a produção de leite entre as dietas experimentais. No perfil de ácidos graxos do leite foi obtido maior concentração de C18: 1 trans e CLA cis-9 trans-11 para a dieta SC em relação as demais dietas experimentais, maior concentração de C18:2 para a dieta GS e SC em relação a dieta SL e C18:3 para a dieta SL em relação as dietas GS e SC. Não foi observada diferença no escore de condição corporal e peso corporal no pré e pós-parto. Foi observada maior concentração de glicose no pré e pós-parto para a dieta SL em relação às dietas GS e SC. Foi observado maior concentração de colesterol total para as dietas SL, GS e SC em relação a dieta C no pós-parto. Não foi observadas diferenças nas concentrações de ácidos graxos não esterificados e &#946;-hidroxibutirato no pré e pós-parto. Foi observado menor número total de folículos e folículos de classe1 para a dieta C em relação as dietas SL, GS e SC. Foi observado maior número de oócitos viáveis na aspiração dos 65±7 dias em relação a dos 35±7 dias de lactação. Foi obtido maior número e porcentagem de embriões viáveis para a dieta SL em relação às dietas GS e SC. Foi observada maior porcentagem de leucócitos e monócitos positivos a fagocitose para as dietas SL, GS e SC em relação à dieta C, no pré e pós-parto, para os neutrófilos no pré e pós-parto e monócitos no pós-parto foi observado maior porcentagem de células positivas para a dieta SL em relação às dietas SC e GS. Foi observado maior expressão das células de adesão CD4+, CD8+, CD25+ e CD62L para as dietas SL, GS e SC em relação as dieta C, para o CD14+ foi observado maior expressão para as dietas GS e SC em relação à dieta SL. A suplementação de ácidos graxos &#969;3 e &#969;6 melhorou o balanço energético, e não influenciou negativamente os parâmetros produtivos, melhorou a qualidade oocitária e embrionária, bem como a função imune de imune de vacas leiteiras em período de transição e inicio de lactação. / The objective was to evaluate the influence of &#969;3 and &#969;6 fatty acid supplementation, on productive performance, metabolic profile, oocyte and embryo quality, immune system function in dairy cows during the transition period and early lactation. Were selected forty-two Holstein cows, and multiparous pregnant with calving provided for 35 days after the beginning of the evaluation and supply of experimental diets. The cows were housed in stable type \"free-stall\", provided with individual stalls. The animals were randomly assigned to one of four experimental treatments provided from 35 before the expected date of calving up to 84 days postpartum: control (n = 11) (C) diet without added fat; flaxseed whole (n = 10) (FW): inclusion of 60 to 80 g / kg DM (source of omega 3); whole raw soybean raw (n = 11) (WS) including 120-160 g / kg MS (source of omega 6), calcium salts of insatured fatty acids (n = 11) (CS): inclusion 24-32 g / kg DM (source of omega 6). The experimental diets had the same concentration of unsaturated fatty acids, but the fatty acid profile of the sources was different. The animals were fed according to the dry matter intake the day before, so as to be maintained orts a percentage of the diet every day, between 5 and 10%. Samples of feeds and orts were collected daily and stored at -20 º C. Weekly samples were collected daily mixed and a sample was taken corresponding to a period of a week in order to measure the intake of dry matter and nutrients. Feces samples were collected on days -28, -14, 21, 42 and 84 days in relation at calving, in order to measure the digestibility of dry matter and nutrients. Milk yield was measured daily and the composition of fat, protein and lactose samples were collected weekly and analyzed fresh. For the fatty acid profile of milk samples were collected weekly and were grouped for analysis of the week 1-3, 4-6, 7-9, 10-12, totaling 4 points of analysis. The measurement of body weight and body condition score were measured weekly. Blood samples were collected on days -21, -14, -7, calving (+24 hours), 7, 14, 21, 42 and 84 days in relation at calving in order to measure the concentration of plasma metabolites and immune function. The scanning of ovarian structures by ultrasonography was performed from 14th to 72nd day of lactation in order to analyze the dynamics of follicular animals. Follicular aspirations were performed on day 35 ± 7 and 65 ± 7, in order to assess the quantity and quality oocyte and embryo by fertilization \"in vitro\". It was observed higher DMI for the diet FW in relation to CS and WS diets pre-partum. Postpartum was not observed differences in DMI. It was observed higher intake of fat to the FW, WS and CS in the pre and postpartum compared to C diet. There was no difference in dry matter digestibility in pre-and postpartum. It was obtain the highest digestibility of fat to the diet FW in relation to WS and CS diets postpartum. There was no difference in the balance of energy in prepartum. Postpartum was observed better energy balance for diets FW, WS and CS in relation to the C diet. No differences were observed for nitrogen balance in the pre-and postpartum between diets evaluated. It was observed a higher content and yield of milk fat for diet WS in relation to FW and CS, but no difference was observed for milk yield. In the fatty acid profile of milk was obtained higher concentration of C18: 1 trans and CLA cis-9 trans-11 for diet CS in relation the others and higher concentration of C18: 2 for diet WS and CS in relation FW and and C18: 3 for FW diet in relation diets WS and CS. There was no difference in body condition score and body weight in pre-and postpartum. Higher value was observed of glucose in the pre and postpartum diet for FW in relation to CS and WS. It was observed higher concentrations of total cholesterol to the diets FW, WS and CS in relation to Cl diet in postpartum. There was no difference in concentrations of nonesterified fatty acids and &#946;-hydroxybutyrate in pre and postpartum. It was observed a shorter total number of follicles and follicles class1 to the C diet compared with diets FW, WS and CS. It was observed a higher number of viable oocytes in aspiration of 65 ± 7 days compared to the 35 ± 7 days of lactation. Obtained the highest number and percentage of viable embryos for FW diet compared to diets CS and WS. There was a higher percentage of leukocytes and monocytes positive for phagocytosis for diets FW, WS and CS compared to the C diet, in pre and postpartum, for neutrophils in pre and postpartum and postpartum monocytes was observed higher percentage of positive cells for FW diet compared to diets CS and WS. It was observed increased expression of cell adhesion CD4 +, CD8 +, CD25 + and CD62L for diets FW, WS and CS in relation to the C diet. For CD14 + was observed increased expression for diets WS and CS in relation to diet FW. The fatty acid supplementation &#969;3 and &#969;6 improved energy balance, and did not influence the performance, improved oocyte and embryo quality and immune function of dairy cows in the transition period and early lactation
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Farelo de algodão e grão de soja integral em dietas com de cana-de-açúcar para vacas leiteiras: consumo, digestibilidade, produção e composição do leite / Cottonseed meal and whole soybean seed in diets with sugar cane for dairy cows: intake, digestibility, milk yield and composition

Marina Elena Diniz Amaral Migliano 28 June 2013 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de dois teores de proteína bruta (PB) e duas fontes nitrogenadas principais na dieta de vacas leiteiras, utilizando cana-de-açúcar como volumoso, sobre o consumo, a digestibilidade aparente, produção e a composição do leite. Foram utilizadas 12 vacas Holandesas em estágio intermediário de lactação, agrupadas em três quadrados latinos 4x4 contemporâneos, com período experimental de 21 dias, sendo 14 para adaptação às dietas e os sete últimos para coletas. As vacas foram alojadas em baias individuais e alimentadas \"ad libitum\" com 4 dietas com duas fontes nitrogenadas principais (farelo de algodão 38 e grão de soja cru integral) e dois teores de PB (130g e 148g/Kg de MS) na dieta. As amostras de leite para análise da composição foram coletadas do 14º ao 17º dia de cada período. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. O consumo de FDN e EE foi maior para vacas alimentadas com grão de soja que para as vacas alimentadas com farelo e algodão. O consumo de extrato etéreo (EE) foi maior para vacas alimentadas com dietas com 148g PB/Kg de MS. Por outro lado, vacas alimentadas com dietas contendo farelo de algodão, apresentaram maior consumo de matéria orgânica do que para vacas alimentadas com grão de soja. Houve interação entre fonte nitrogenada e teor de PB da dieta sobre CMS, que foi maior para vacas alimentadas com grão de soja e menor quantidade de nitrogênio na dieta, em contrapartida, o consumo de MS foi maior para vacas alimentadas com farelo de algodão e maior concentração de nitrogênio na dieta. A digestibilidade aparente da MS, MO e PB não diferiram entre os tratamentos. Vacas alimentadas com dietas contendo farelo de algodão apresentaram menor digestibilidade de FDN, EE e NDT que as vacas alimentadas com grão de soja. Vacas alimentadas com dietas contendo farelo de algodão apresentam maiores concentrações de PB e caseína no leite que as vacas alimentadas com grão de soja. Houve interação da fonte nitrogenada com o teor de PB da dieta sobre a produção de nitrogênio ureico de leite, sendo que, a produção foi maior para vacas alimentadas com farelo de algodão em dietas com alta concentração de PB. Conclui-se que a utilização de concentrações de proteína de 130g/Kg na MS não altera o desempenho produtivo e de composição do leite de vacas leiteiras em comparação com teores de 148g/Kg de PB na MS, além da menor excreção de nitrogênio no ambiente. / The objective of this study was to evaluate the effect of two crude protein (CP) levels and two nitrogen sources in the diets of dairy cows with sugar cane as forage on feed intake, total apparent digestibility, and milk yield and composition. Twelve Holstein cows in intermediate stage of lactation (160 days) were distributed into three contemporary 4x4 Latin squares, with experimental period of 21 days, 14 days for diet adaptation and the remaining seven for sampling. The cows were housed in individual pens and fed \"ad libitum\" with 4 diets containing two nitrogen sources (cottonseed meal 38% and whole soybean seed) and two levels of CP (130 and 148 g/Kg DM). Milk samples for compositional analysis were collected on the 14th to 17th day of each period. Apparent digestibility was determined by means of an internal indicator (ADFi). Cows fed diets with whole soybean seed had higher intake of NDF and EE and differed from the cows fed diets with cottonseed meal, where greater consumption of OM were observed. The EE intake was higher for the cows fed diets with 148 g CP/Kg DM. Interaction between nitrogen source and diet crude protein content were observed on the DMI. The intake and apparent digestibility of DM, OM and CP did not differ between treatments. Cows fed diets containing cottonseed meal had lower digestibility of NDF, EE and TDN than cows fed diets with whole soybeans seed. Cows fed diets with cottonseed meal have higher concentrations of crude protein and casein in the milk. Interaction between the nitrogen source and the diet CP content on the milk urea nitrogen excretion was observed, however, the milk urea nitrogen excretion was higher for cows fed diets with cottonseed meal and higher concentrations of PB. In conclusion the use of low concentrations of protein (130g/Kg in MS) does not affect the performance of dairy cows and provides lower excretion of nitrogen in the environment.
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Fontes nitrogenadas e teor de proteína bruta em dietas com cana de açúcar para vacas em lactação: balanço de nitrogênio e análise econômica / Nitrogen sources and level of crude protein in diets with sugarcane for lactating dairy cows: nitrogen balance and economical evaluation

Camila Silano 14 February 2014 (has links)
O estudo consistiu de dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito metabólico, custos e viabilidade econômica de dietas com diferentes fontes nitrogenadas e teores proteicos. No primeiro experimento avaliou-se o efeito de dois teores de proteína bruta (PB) (130 e 148g/kg de MS) e duas fontes nitrogenadas (farelo de algodão 38 e grão de soja cru integral) na dieta de vacas leiteiras com cana de açúcar como volumoso, sobre as frações nitrogenadas do leite, balanço de nitrogênio e perfil metabólico. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa com 155 (±65) dias em lactação, agrupadas em três quadrados latinos 4x4 contemporâneos, com período experimental de 21 dias, sendo 14 dias para adaptação às dietas e os sete últimos para a realização das coletas. As vacas foram alojadas em baias individuais e alimentadas ad libitum. As amostras de leite para análise do balanço nitrogenado e frações nitrogenadas foram coletadas no 15° dia de cada período. O consumo e balanço de nitrogênio foram maiores para vacas alimentadas com dietas com 148 g PB/kg de MS. Por outro lado, vacas alimentadas com dietas contendo farelo de algodão apresentaram maior excreção de nitrogênio no leite do que vacas alimentadas com grão de soja cru integral. A relação entre caseína e proteína verdadeira no leite foi maior em vacas alimentadas com grão de soja cru integral. Houve interação entre fonte nitrogenada e teor de PB da dieta sobre as concentrações de nitrogênio ureico no leite (NUL) e nitrogênio não proteico (NNP). A concentração de NUL foi maior em vacas alimentadas com farelo de algodão e com maior teor de PB, em contrapartida houve menor excreção de NUL em vacas alimentadas com grão de soja com maior teor proteico. Não houve efeito das dietas sobre os teores de proteína do leite, nitrogênio não caseinoso (NNC), caseína e proteína do soro. Conclui-se que o uso de dietas com 130g de PB/Kg na MS não altera o balanço de nitrogênio e de composição do leite de vacas leiteiras em comparação com teores de 148g/Kg de PB na MS, e resultam em menor excreção de nitrogênio no ambiente. No segundo experimento foram calculados os custos e margens totais de dietas com cinco fontes nitrogenadas principais (ureia, farelo de soja, farelo de algodão, grão de soja cru integral e farelo de glúten de milho) e cinco teores proteicos (130, 145, 148, 157 e 160 g/kg de MS) com cana de açúcar como volumoso para vacas em lactação. Os dados foram provenientes de três estudos conduzidos com a finalidade de coleta de dados produtivos e respostas metabólicas. A análise econômica foi realizada com base nos preços históricos deflacionados (corrigidos do efeito da inflação) praticados durante o período 2002 a 2012, e no cálculo dos custos de alimentação, em função do consumo de alimento, da produção de leite e do teor de proteína bruta no leite. Dietas com cana de açúcar com teor proteico de 14,5% com ureia como fonte nitrogenada principal apresentaram a maior margem bruta (diferença entre a receita da venda do leite e do custo da dieta) com valor médio anual de R$1,85.vaca-1.dia-1. A dieta com 14,8% de PB com grão de soja cru integral apresentou a menor margem bruta de R$ 2,16.vaca-1.dia-1. / The study consisted of two experiments to evaluate the N balance and economical analysis of diets with different nitrogen sources and crude protein levels. On the first experiment it was evaluated the effect of two crude protein (CP) levels (130 e 148 g/kg DM) and two nitrogen sources (cottonseed meal 38% and whole raw soybean) in diets of dairy cows using sugar cane as forage on nitrogen in milk, nitrogen balance and metabolic parameters. Twelve Holstein cows with 155 (±65) days in lactation were distributed into three contemporary 4x4 Latin squares, with experimental period of 21 days, 14 days for diet adaptation and the remaining seven days for sampling. The cows were housed in individual pens and fed ad libitum. Milk samples for nitrogen balance and milk nitrogen fractions analysis were collected on the 15th day of each experimental period. Nitrogen intake and nitrogen balance were higher for the cows fed diets with 148 g CP/kg DM. However cows fed diets with cottonseed meal had higher nitrogen excretion in milk than cows fed diets with whole raw soybean. The casein: true milk protein ratio was higher in cows fed diets with whole raw soybean. There was interaction between the nitrogen source and the diet CP content on the milk urea nitrogen and non-protein nitrogen. Milk urea nitrogen was higher in cows fed diets with cottonseed meal and higher CP concentrations, however lower milk urea nitrogen was observed in cows fed diets with whole raw soybean and higher CP concentration. The concentration of crude protein, noncasein protein, casein and whey protein in milk did not differ between diets. In conclusion the use of low concentrations of protein (130g/Kg in MS) does not affect the performance of dairy cows and provides lower excretion of nitrogen in the environment. On the second experiment, the costs and the gross margin were calculated for diets formulated with five nitrogen sources (urea, soybean meal, cottonseed meal, whole raw soybean and corn gluten meal) and five protein levels (130, 145, 148, 157 e 160 g/kg DM) using sugar cane as forage. Performance data were obtained from three experiments conducted previously. Economical analysis were performed based on historical prices adjusted for the effect of inflation during the period between 2002 and 2012 and based on the feed costs, cow intake, milk prodution and milk protein levels. The higher gross margin (difference between the income from milk sale and diet costs) were obtained for 145 g/kg of CP in DM diets and urea as main nitrogen source, with mean of R$1,85.vaca-1.dia-1. The lower gross margin were observed in the 148 g/kg of CP in DM diet and whole raw soybean as nitrogen source, with mean of R$ 2,16.vaca-1.dia-1.
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Fontes de ácidos graxos &#969;-6 na alimentação de vacas leiteiras / Sources &#969;-6 fatty acids in dairy cow diets

Cybele Emília de Araujo 03 September 2013 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de diferentes fontes de ácidos graxos &#969;-6 na suplementação de vacas em lactação sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, parâmetros sanguíneos e balanço de energia e nitrogênio. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, agrupadas em quatro quadrados latinos 4x4, balanceados e contemporâneos, recebendo as seguintes dietas: 1) Controle; 2) Óleo de Soja; 3) Sais de cálcio de ácidos graxos (MEGALAC-E&#174;, Química Geral do Nordeste e Arm &#38; Hammer, Inc.); e 4) Sais de cálcio de ácidos graxos, (LACTOPLUS&#174;, Dalquim-Nutriacid Nutrição e Ciência). As dietas 2, 3 e 4 receberam a inclusão de 3% das fontes de ácidos graxos &#969;-6 na dieta, e a forragem usada no experimento foi silagem de milho. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental, mas somente os últimos sete dias foram usados para os cálculos. A digestibilidade foi determinada utilizando o indicador interno FDAi. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16o dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal Houve redução no consumo de matéria seca para as dietas com adição de ácidos graxos em relação à dieta controle. O consumo matéria orgânica, fibra detergente neutro e carboidratos não fibrosos diminuíram quando adicionado lipídios nas dietas experimentais. O consumo de proteína bruta foi maior para a dieta controle, e entre as fontes de ácidos graxos a dieta com óleo de soja apresentou menor consumo de proteína bruta que as dietas com sais de cálcio. Ainda, as dietas com adição de ácidos graxos apresentaram maior consumo de extrato etéreo, e as fontes de sais de cálcio tiveram redução no consumo de extrato etéreo em relação à dieta com óleo de soja. Não foi observado efeito para o consumo de NDT entre as dietas experimentais, no entanto o consumo de energia líquida de lactação foi maior para as dietas com ácidos graxos em relação a dieta controle. A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, fibra detergente neutro e carboidratos não fibrosos não foram influenciadas pela adição de lipídios na dieta. A digestibilidade do NDT apresentou efeito da adição de lipídios e as dietas contendo ácidos graxos tiveram maiores coeficientes de digestibilidade em relação à dieta controle. Não houve efeito dos tratamentos nos valores de pH ruminal na concentração de nitrogênio amoniacal ruminal e na fermentação ruminal. A produção de leite e produção de leite corrigida (kg/dia) para gordura não apresentaram efeito das dietas experimentais, assim como a concentração e rendimento de lactose. A produção de gordura (kg/dia) foi menor para a dieta com óleo de soja em relação á dieta com sais de cálcio, no entanto a porcentagem de gordura no leite não foi influenciada pelas dietas experimentais. A produção de proteína (kg/dia) também não sofreu alteração pelos tratamentos, no entanto a concentração de proteína foi menor para a dieta com óleo de soja do que as demais. As dietas experimentais não influenciaram a síntese de proteína microbiana. O balanço de energia não teve efeito de tratamento. O consumo de nitrogênio e a excreção de fezes (g/dia) foram maiores para a dieta controle em relação às dietas com fontes de ácidos graxos e a dieta com óleo de soja apresentou menor consumo de nitrogênio do que as dietas com sais de cálcio, no entanto o balanço de nitrogênio não apresentou efeito. As concentrações de colesterol total e colesterol-HDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo ácidos graxos. A utilização de ácidos graxos insaturados &#969;-6 nas dietas experimentais de vacas em lactação alterou o consumo e digestibilidade dos nutrientes, a produção de gordura, composição proteica do leite e as concentrações de colesterol e HDL-colesterol. / The objective of this study was to examine the effect of feeding diets containing fat supplements &#969;-6 dairy cows on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, microbial protein synthesis, composition and milk yield, metabolite concentration in blood and liver tissue, and balance of energy and nitrogen. Sixteen midlactacion Holstein cows (180 &#177; 20 days in milk) were used four 4 x 4 Latin square balanced, for carry over effect, with 21 days of experimental period. Cows were fed with the following diets: 1) control (C) without fat source; 2) refined soybean oil (SO); 3) calcium salts of unsaturated fatty acids (CSFA1) (MEGALAC-E&#174;); 4); calcium salts of unsaturated fatty acids (CSFA2) (LACTOPLUS&#174;). Diets 2, 3 and 4 received inclusion of 3% of the sources of &#969;-6 fatty acids, and the forage used during the experiment was corn silage. Milk yield and dry matter intake was measured daily throughout the experimental period, but the last seven days were used to calculate. Digestibility was determined using the internal indicator ADFi. The samples used for analysis of milk composition were collected on the 16th day of each experimental period, and from the two daily milkings. Blood samples for analysis of blood metabolites were collected in tubes vacuolated by vein puncture and/or coccygeal artery, the 16th experimental day. The samples of ruminal liquid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. There was a reduction in dry matter intake for diets with added fatty acids compared to the control diet. The consumption of organic matter, neutral detergent fiber and non-fiber carbohydrates decreased when added lipids in experimental diets. The crude protein intake was higher for the control diet, and between sources of fatty acid diet with soybean oil consumption had lower crude protein diets with calcium salts. Although, diets with added fatty acids were more intake of ether extract, and sources of calcium salts decreased the ether extract intake in relation to diet with soybean oil. No effect was observed for TDN intake among diets, however the net energy of lactation was higher for diets containing fatty acids compared to control diet. The digestibility of dry matter, organic matter, crude protein, neutral detergent fiber and non-fiber carbohydrates were not influenced by the addition of lipids in the diet. The digestibility of TND had effect of the addition of lipids and fatty diets had higher digestibility compared to the control diet. There were no treatment effects on ruminal pH, ammonia concentration in the rumen and ruminal fermentation. The milk production and milk production corrected (kg / day) had no effect to the fat diets, and the content and yield of lactose. The fat production (kg / day) was lower for the diet with soybean oil in relationship to diet with calcium salts, however the percentage of milk fat was not influenced by the experimental diets. The protein yield (kg / day) also did not change by the treatments, though the protein concentration was lower for the diet with soybean oil than others. The experimental diets did not affect the synthesis of microbial protein. The balance of energy had no effect of treatment. The nitrogen intake and fecal excretion (g / day) were higher for the control diet compared to diets with sources of fatty acids and soybean oil diet had lower nitrogen consumption of the diets with calcium salts, however nitrogen balance had no effect. The concentrations of total cholesterol and HDL cholesterol were higher for cows fed diets containing fatty acids. The utilization of &#969-6 unsaturated fatty acids in the experimental diets for lactating cows alter the intake and digestibility of nutrients, fat production, milk protein composition and concentrations of cholesterol and HDL-cholesterol.
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Desempenho produtivo, digestão e metabolismo de vacas leiteiras alimentadas com diferentes concentrações de quitosana nas dietas / Productive performance, digestion and metabolism in dairy cows fed with different concentrations of chitosan in diets

Rodolfo Daniel Mingoti 03 September 2013 (has links)
O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes concentrações de quitosana nas dietas de vacas em lactação sobre o consumo, digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, concentrações de parâmetros sanguíneos, perfil de ácidos graxos na gordura do leite, e os balanços de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, multíparas, pesando em média 610 kg, agrupado em 4 quadrados latinos 4x4 contemporâneos e balanceados, possuindo respectivamente 60, 81, 102, 123 dias em lactação ao início de cada período experimental nos quais foram oferecidos as seguintes dietas: 1) Controle; 2) Quitosana 50; 3) Quitosana 100 e 4) Quitosana 150 compostas, respectivamente, com a inclusão de 0, 50, 100 e 150 mg/kg de peso corporal de quitosana. Foi utilizada dieta com a proporção volumoso:concentrado de 50:50. A suplementação com quitosana foi fracionada em duas porções de mesmo peso, colocada sobre o concentrado imediatamente antes do primeiro e do segundo fornecimento das rações. Diariamente foram realizadas pesagens das quantidades dos volumosos e concentrados fornecidos e das sobras de cada animal, para estimativa do consumo. As amostras de sobras e silagem foram coletadas do 15&#176; ao 21&#176; dias de cada período experimental, armazenadas em sacos plásticos em freezer à -20&#176;C, e posteriormente submetidas a análises químico-bromatológicas dos principais nutrientes. Na determinação da digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes a quantidade total de fezes excretada foi estimada pela concentração de fibra em detergente ácido indigestível (FDAi). As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16&#176; dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. Amostras de urina foram no 16&#176; dia de cada período experimental, quatro horas após a alimentação matinal, durante micção estimulada por massagem na vulva. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. Não houve efeito para as variáveis de consumo da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite. Foi observado efeito linear para as variáveis ureia e nitrogênio ureico no soro; excreção de N-Fecal (% Nitrogênio Total). No entanto, houve efeito linear decrescente (P<0,05) para as variáveis excreção de N-Fecal (g/dia) e concentrações dos ácidos graxos de cadeia curta (<C16), sendo encontradas menores concentrações de AG em dietas que houveram inclusão de quitosana, porém, as concentrações de ácidos graxos de cadeia longa (>C16) foram inversamente correlacionadas, a qual, observou maior concentração para as dietas em que houveram inclusão do aditivo. Houve efeito quadrático das dietas experimentais sobre a digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e fibra em detergente neutro; eficiência de utilização de Energia e Nitrogênio; excreção de N-Leite (% Nitrogênio Total). Da mesma forma, observou-se efeito quadrático das dietas experimentais sobre a concentração total dos ácidos graxos de cadeia com 18 carbonos (C18), a qual foi observado maior concentração de AG quando incluído 100mg/kg PV de quitosana. O mesmo efeito ocorreu para o total de AG insaturados (C18 insaturado), dado em que se verifica numericamente maior concentração para a dieta com 100 mg/kg PV de quitosana. A utilização de quitosana como aditivo modulador da fermentação ruminal em rações de vacas leiteiras no terço médio de lactação, tendo como volumoso a silagem de milho, não alterou o consumo de alimentos e o desempenho, no entanto, houve melhora na digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, assim como também na eficiência de utilização de nitrogênio. / This study was carried to evaluate the effect of different levels of chitosan in feeding of dairy cows in lactation on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, microbial protein synthesis, productive performance, fatty acids profile of milk fat, concentrations of blood parameters, balance of energy and nitrogen. Sixteen Holstein cows, multiparous, weighing an average 610 kg, was allocated in four latin squares balanced 4x4, having respectively 60, 81, 102, 123 days in milk at the start of each experimental period, in which were offered the following diets: 1) Control (CT), 2) 50 Chitosan (Q50) 3) Chitosan 100 (Q100 and 4) Chitosan 150 (Q150) respectively composed with the inclusion of 0, 50, 100 and 150 mg / kg body weight of chitosan. The diets consisted of corn silage and concentrate in ratio 50:50. Supplementation with chitosan was fractionated into two portions of equal weight and put above the concentrate immediately before the first and second feeding. Daily, weight measurements were carried of amount of forage and concentrates provided and remnant from the diets from each animal to estimate the intake. Samples of silage, remnant from diets and feces were collected the 15th to the 18th day of each experimental period, stored in plastic bags in a freezer at -20&#176;C, and later undergoing analyzes chemical bromatologic of major nutrients. The digestibility was determined using of an internal indicator (FDAi). The samples of ruminal liquid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The milk production and dry matter intake were measured daily during the whole experimental period. The samples used for analysis of milk composition were collected in the 16th day of each experimental period, derived to the two daily milkings. Spot urine samples were obtained on the 16th day of each experimental period, four hours after the morning feeding during urination stimulated by massage at the vulva. Blood samples were collected in tubes vacuolized by venipuncture and / or coccygeal artery. There was no effect for the variables of intake of dry matter and nutrients, fermentation and microbial protein synthesis ruminal, milk production and composition. Linear effect was observed for the variables urea excretion N-fecal (% Total Nitrogen). However, there was negative linear effect (P <0.05) for the variables of excretion N-Fecal (g / day) concentrations of short chain fatty acids (<C16) and observed lower concentrations of FA in diets that there was adding chitosan, however, concentrations of long chain fatty acids (> C16) were inversely correlated, in which noted higher concentrations was at the diets there was wherein inclusion of the additive. There was quadratic effect of experimental diets on digestibility of dry matter, organic matter, crude protein and neutral detergent fiber; utilization efficiency Energy and Nitrogen; excretion of NMilk (% Total Nitrogen). Similarly, we observed a quadratic effect of experimental diets on the total concentration of chain fatty acids with 18 carbons (C18), which was a higher concentration when included AG 100 mg / kg BW of chitosan. The same effect was seen for the total fatty acids, unsaturated (C18 unsaturated), where there was numerically, greater concentration in the diet with 100 mg / kg BW of chitosan. The use of chitosan as an additive modulator ruminal fermentation in feed of lactating cows in mid lactation, feeding with corn silage, did not showed change at food intake, however, showed improvement in apparent digestibility of dry matter and nutrients as well as, in the use of nitrogen efficiency.
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Sementes oleaginosas na alimentação de vacas em lactação / Oilseeds in dairy cow diet

Gustavo Ferreira de Almeida 14 March 2014 (has links)
Objetivou-se avaliar a inclusão de grão de soja cru e integral ou caroço de algodão na dieta de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, metabólitos sanguíneos, balanço de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 18 vacas da raça Holandesa, multíparas, com produção de leite média de 32,22 Kg/dia, com peso médio de 585,2 ± 54,2 kg e média de 133,0 ± 53,1 dias em lactação, sendo três vacas canuladas no rúmen e utilizadas para mensuração das variáveis ruminais. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis quadrados latinos 3x3, balanceados e contemporâneos, de acordo com as seguintes dietas: 1) Controle, sem a inclusão de sementes oleaginosas; 2) Grão de soja, com a inclusão de 12% na MS da dieta 3) Caroço de algodão, com a inclusão de 12% na MS da dieta. Foi observado redução no consumo de matéria seca e carboidratos não fibrosos nos animais suplementados com sementes oleaginosas em relação aos que consumiram dieta controle e maior consumo de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e carboidratos não fibrosos nos animais alimentados com grão de soja em relação aos que se alimentaram com caroço de algodão. Observou-se maior consumo e digestibilidade do extrato etéreo nas vacas que consumiram sementes oleaginosas. As dietas utilizadas não influenciaram a produção e composição do leite e a síntese de proteína microbiana ruminal. Os animais alimentados com caroço de algodão apresentaram maiores valores de pH ruminal que os que se alimentaram com inclusão de grão de soja e dieta controle, que não diferiram entre si. A concentração de N-NH3 ruminal foi menor para as vacas que consumiram grão de soja em relação às vacas alimentadas com a dieta controle e com inclusão de caroço de algodão, que não diferiram entre si. As concentrações de colesterol total e HDL foram maiores para as vacas alimentadas com dietas contendo suplementação com sementes oleaginosas em relação as controle. Foi observado maior consumo e excreção fecal de nitrogênio dos animais alimentados com grão de soja do que com caroço de algodão. Também houve maior consumo de energia líquida de lactação e balanço de energia para as vacas que alimentadas com grão de soja em relação ao caroço de algodão. A inclusão de 12% de grão de soja ou caroço de algodão na MS das dietas de vacas em lactação altera o consumo e o metabolismo, sem afetar o desempenho produtivo. / The objective of this study was to determine the effects of feeding whole raw soybeans or whole cottonseed on nutrient intake and total tract digestibility, rumen fermentation and microbial protein synthesis, milk yield and composition, blood metabolites and nutrient balance. Eighteen Holstein multiparous cows, three of which were ruminally cannulated, with average milk yield of 32.22 kg d-1, average body weight of 585.2 ± 54.2 kg and average DIM of 133.0 ± 53.1. The animals were used in 3x3 Latin square design experiment with 21-d periods, and assigned in each square according DIM and milk yield. Cows were randomly distributed to the following treatments: 1) control, without addition of oilseeds; 2) Soybean, with inclusion of 12% of whole raw soybeans in DM basis of total diet; 3) Cottonseed, with inclusion of 12% of whole cottonseed in DM basis of total diet. Cows fed with cottonseed presented higher ruminal pH than cows fed with whole raw soybeans or control. The ruminal N-NH3 concentration was decreased when cows were fed whole raw soybeans and control. Total cholesterol and HDL were higher for cows fed diets containing oilseeds when compared with cows fed control. Higher nitrogen intake and fecal excretion were observed when cows received whole raw soybeans than fed whole cottonseed. Moreover, higher NEL intake and energy balance were observed for cows fed whole raw soybeans when compared with cows fed whole cottonseed. The inclusion of 12% (DM basis of diet) of whole raw soybeans or whole cottonseed alters nutrient intake and metabolism, without affect the productive performance.
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Utilização de fontes de gorduras em rações de vacas leiteiras / Fat Sources in Dairy Cows Rations

José Esler de Freitas Júnior 15 December 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização de diferentes fontes de gordura em rações de vacas em lactação sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal, produção e composição do leite, composição da fração protéica do leite, balanço de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, agrupadas em três quadrados latinos balanceados 4x4, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle; 2) Óleo de soja refinado; 3) Grão de soja in natura; e 4) sais de cálcio de ácidos graxos insaturados (Megalac-E). A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas de dois dias alternados, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica em dois tempos, antes (tempo zero) e três horas (tempo três) após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve redução no consumo de matéria seca e de nutrientes nas vacas suplementadas com a ração contendo sais de cálcio de ácidos graxos em relação à ração controle. Não houve diferença na digetibilidade aparente total dos nutrientes entre as rações experimentais. De forma semelhante, não houve efeito das rações utilizadas nos valores de pH ruminal nos tempos avaliados. No tempo zero a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal foi maior (P<0,05) para as vacas que receberam grão de soja nas rações. No entanto, três horas após alimentação não houve diferença na concentração de nitrogênio amoniacal ruminal entre as rações utilizadas. Entre as rações contendo fontes de gordura, a ração com grão de soja resultou em redução da produção de leite, no teor de gordura do leite, sem alterar, no entanto, os teores de EST e ESD. Os teores no leite de proteína bruta, nitrogênio não-protéico, nitrogênio-não caseinoso, proteína verdadeira, caseína, relação caseína/proteína verdadeira, e proteína do soro não foram alterados pelas fontes de gordura adicionadas nas rações. As concentrações de colesterol total e colesterol-LDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo fontes de gordura em relação à ração controle. As concentrações de uréia e nitrogênio ureico, no soro e no leite, foram semelhantes entre as rações utilizadas, senão para a ração contendo sais de cálcio de ácidos graxos, que foram menores do que a ração controle. A ração com sais de cálcio de ácidos graxos apresentou maior eficiência energética entre as rações experimentais, especialmente sobre a ração com grão de soja. Não houve efeito das rações experimentais sobre o balanço de nitrogênio, porém a ração com sais de cálcio de ácidos graxos resultou em menor consumo e excreção de nitrogênio total. A utilização de diferentes fontes de gordura nas rações altera o consumo, desempenho produtivo e metabolismo de vacas em lactação, sendo o resultado dependente da fonte utilizada. / This study was carried out to evaluate the use of different fat sources in dairy cows rations on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, milk yield and composition, milk protein fraction composition, and balance of energy and nitrogen. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced latin square 4x4, and fed with the following rations: 1) Control; 2) Refined soybean oil; 3) Whole soybean; and 4), Calcium salts of fatty acids (Megalac-E). Was evaluated daily the dry matter intake and the milk yield during though the experimental period. The samples used for milk composition analysis were collected from two alternated days, and from the two daily milkings. The samples of blood were collected with vacuolized tubes per puncture of coccygeal vein and/or artery. The samples of ruminal fluid were collected with use of esophageal probe into two times, before (zero time) and three hours after morning fed (three time). The digestibility was determined by use of ADFi as internal indicator. There was observed an decrease in dry matter and nutrients intake from cows supplemented with the ration containing calcium salts of fatty acids regarding control. Not was observe difference in apparent total digestibility of nutrients between experimental rations. Also, not were observed effects of rations used in ruminal pH in the evaluated times. The ruminal ammonia nitrogen was greater for cows receiving whole soybeans in rations on the time zero. However, after three hours after morning fed, no difference were observed in the concentration of ruminal ammonia nitrogen between rations. Among the diets containing fat sources, the ration with whole soybeans resulted in decrease of milk yield and fat content, without changing, however, contend of total dry and fat-free extract. Fat sources added in the rations had no effects on milk crude protein, non protein and non casein nitrogen, true protein, casein, relationship casein/true protein and whey protein. The concentrations of total cholesterol and cholesterol-LDL were higher for cows that received rations with fat sources in relation to control ration. The concentrations of urea and urea nitrogen, in serum and in milk were similar between the rations, except for the diet containing calcium salts of fatty acids, that concentration decreased in relation of control ration. The ration containing calcium salts of fatty acids showed great energy efficiency between the experimental rations, especially on the ration with whole soybeans. There were not effects of the experimental rations on the nitrogen balance, but the ration containing calcium salts of fatty acids resulted in small intake and total nitrogen excretion. The utilization of fat sources in dairy cows rations influence the intake, productive performance, and metabolism, depending of the fat source used.

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