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Vacina de DNA (hsp65 M. Leprae) para Paracoccidioidomicose experimental : atividade imunogênica e terapêutica

Ribeiro, Alice Melo 03 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Ruthléa Nascimento (ruthlea@bce.unb.br) on 2008-10-22T15:47:58Z No. of bitstreams: 1 2008_AliceMeloRibeiro.pdf: 765803 bytes, checksum: 64d83181d608218897c1293017932928 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2008-11-17T13:35:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_AliceMeloRibeiro.pdf: 765803 bytes, checksum: 64d83181d608218897c1293017932928 (MD5) / Made available in DSpace on 2008-11-17T13:35:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_AliceMeloRibeiro.pdf: 765803 bytes, checksum: 64d83181d608218897c1293017932928 (MD5) / As proteínas de choque térmico (HSPs) são reconhecidas como importantes moléculas na modulação do sistema imunológico e são altamente conservadas entre os diferentes organismos. A vacina DNA-hsp65 de Mycobacterium leprae demonstrou efeitos profiláticos e imunoterapêuticos contra diversas doenças como, por exemplo, tuberculose, artrite e leishmaniose. Neste trabalho, avaliamos a eficácia e o potencial imunomodulador na imunização e no tratamento de camundongos infectados experimentalmente com o fungo patogênico Paracoccidioides brasiliensis, o agente etiológico da Paracoccidioidomicose, a mais importante micose endêmica na América Latina. A vacina DNA-hsp65 conferiu proteção aos animais contra o P. brasiliensis em ensaios de imunização ou de tratamento como indicado por: redução significativa no pulmonar fúngica carga (UFCs); diminuição da perda da função pulmonar e na presença de colágeno em granulomas (revelada por análises histológicas do tecido pulmonar); reestabelecimento proliferativo das células de baço; perfil de resposta imunológica de padrão Th1 com níveis elevados de IL-12, IFN - g, TNF-α e IGg2a e baixos níveis de IL-4, IL-10 e IgG1. Esses dados, em conjunto, indicam que, em BALB/c, tanto a imunização como o tratamento com a vacina DNA-hsp65 conferem proteção no curso da Paracoccidioidomicose. Nossos resultados abrem novas perspectivas sobre a prevenção e tratamento para outras micoses sistêmicas. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Heat shock proteins (HSPs) are recognized as important molecules in the modulation of the immune system and are highly conserved among different organisms. The DNA-hsp65 vaccine from Mycobacterium leprae (M. leprae) has been shown to have prophylactic and immunotherapeutic effects against various diseases, for instance, tuberculosis, arthritis and leishmaniasis. In this work, we evaluated the effectiveness and immunomodulatory potential of the DNA-hsp65 immunization and treatment in model BALB/c mice infected with Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis), the etiological agent of Paracoccidioidomycosis, the most important endemic mycosis in Latin America. The DNA-hsp65 vaccine conferred protection against this pathogen for both, the prophylactic and therapeutic assays, as indicated by: a significant reduction in pulmonary fungal burden (CFUs); a decrease in pulmonary function loss and in the presence of collagen in granulomas (revealed by histological analyses of the pulmonary tissue); the reestablishment of spleen cells proliferation; the Th1 pattern immune response with higher levels of IL-12, IFN- γ, TNF- and IGg2a and lower levels of IL-4, IL-10 and IgG1. Together, these findings indicate that, in mice, the immunization and treatment with the DNA-hsp65 vaccine protect mice against Paracoccidioidomycosis. Our results open new perspectives on prevention and treatment of other systemic mycoses.
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Desenvolvimento de ferramentas moleculares para indução de tolerância imunológica em transplante

Barbé-Tuana, Florencia María January 2002 (has links)
As vacinas de DNA têm sido utilizadas para a indução de imunidade contra antígenos virais e bacterianos. A aplicação de modelos experimentais tem sido explorada visando a indução de tolerância imunológica através da expressão de genes cujos produtos podem modular o sistema imune para um estado de não responsividade. A terapia gênica oferece a possibilidade de manipulação do sistema imune do receptor, através de um sistema de administração de genes específicos sob condições pré-definidas. Sua eficácia depende dos níveis de expressão e da natureza do antígeno, da via de administração assim como de sua distribuição nos tecidos (a qual às vezes depende do promotor utilizado). Porém, sua aplicação clínica é limitada em parte devido aos baixos níveis de expressão obtidos in vivo. A VP22 é uma proteína do tegumento do vírus Herpes simples tipo 1, que tem a propriedade de fazer tráfego intercelular. Estudos recentes têm demonstrado a alta eficiência desta molécula no transporte de proteínas heterólogas como VP22-p53, VP22-β galactosidase e VP22-proteína verde fluorescente. Para a indução de tolerância imunológica, tem sido demonstrado que a persistência do antígeno, pelo menos por algum período, é muito importante. Moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) têm sido utilizadas para induzir tolerância a nível central ou periférico, em diferentes protocolos. Dentre estas, as moléculas da classe I do camundongo, Kb, têm sido utilizadas com sucesso. O objetivo desse trabalho foi de construir duas vacinas recombinantes: pVP22::Kb e pCIneo::Kb. A primeira contém dois genes clonados na mesma pauta de leitura: a cadeia pesada de classe I Kb e VP22. O cDNA que codifica para o Kb foi obtido pela extração de RNA total de baço de um camundongo C57BL/6 (haplótipo H-2b) seguido de transcrição reversa. Este produto foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase. Esta molécula também foi obtida pela amplificação direta do gene Kb previamente clonado no sítio EcoR I do plasmídeo pBluescriptIISK (Stratagene®). Ambos os produtos de PCR foram subclonados com extremidades cegas no plasmídeo pCRBluntII (Invitrogen®). Foram obtidos dezenove plasmídeos recombinantes, denominados pCRBluntII::Kb, e um deles foi escolhido e digerido com as enzimas de restrição Spe I e Xba I e defosforilado com a enzima fosfatase alcalina (CIAP). O fragmento digerido foi clonado nos plasmídeos pVP22-myc/His (Invitrogen®) e pCIneo (Promega®) previamente digeridos com a enzima Xba I. Os novos plasmídeos pVP22::Kb e pCIneo::Kb foram utilizados para transfectar a linhagem celular eucariótica CHO. A expressão do mRNA para o Kb foi confirmada pela transcrição reversa e PCR e a expressão da proteína por imunofluorescência e citometria de fluxo.
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Desenvolvimento de ferramentas moleculares para indução de tolerância imunológica em transplante

Barbé-Tuana, Florencia María January 2002 (has links)
As vacinas de DNA têm sido utilizadas para a indução de imunidade contra antígenos virais e bacterianos. A aplicação de modelos experimentais tem sido explorada visando a indução de tolerância imunológica através da expressão de genes cujos produtos podem modular o sistema imune para um estado de não responsividade. A terapia gênica oferece a possibilidade de manipulação do sistema imune do receptor, através de um sistema de administração de genes específicos sob condições pré-definidas. Sua eficácia depende dos níveis de expressão e da natureza do antígeno, da via de administração assim como de sua distribuição nos tecidos (a qual às vezes depende do promotor utilizado). Porém, sua aplicação clínica é limitada em parte devido aos baixos níveis de expressão obtidos in vivo. A VP22 é uma proteína do tegumento do vírus Herpes simples tipo 1, que tem a propriedade de fazer tráfego intercelular. Estudos recentes têm demonstrado a alta eficiência desta molécula no transporte de proteínas heterólogas como VP22-p53, VP22-β galactosidase e VP22-proteína verde fluorescente. Para a indução de tolerância imunológica, tem sido demonstrado que a persistência do antígeno, pelo menos por algum período, é muito importante. Moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) têm sido utilizadas para induzir tolerância a nível central ou periférico, em diferentes protocolos. Dentre estas, as moléculas da classe I do camundongo, Kb, têm sido utilizadas com sucesso. O objetivo desse trabalho foi de construir duas vacinas recombinantes: pVP22::Kb e pCIneo::Kb. A primeira contém dois genes clonados na mesma pauta de leitura: a cadeia pesada de classe I Kb e VP22. O cDNA que codifica para o Kb foi obtido pela extração de RNA total de baço de um camundongo C57BL/6 (haplótipo H-2b) seguido de transcrição reversa. Este produto foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase. Esta molécula também foi obtida pela amplificação direta do gene Kb previamente clonado no sítio EcoR I do plasmídeo pBluescriptIISK (Stratagene®). Ambos os produtos de PCR foram subclonados com extremidades cegas no plasmídeo pCRBluntII (Invitrogen®). Foram obtidos dezenove plasmídeos recombinantes, denominados pCRBluntII::Kb, e um deles foi escolhido e digerido com as enzimas de restrição Spe I e Xba I e defosforilado com a enzima fosfatase alcalina (CIAP). O fragmento digerido foi clonado nos plasmídeos pVP22-myc/His (Invitrogen®) e pCIneo (Promega®) previamente digeridos com a enzima Xba I. Os novos plasmídeos pVP22::Kb e pCIneo::Kb foram utilizados para transfectar a linhagem celular eucariótica CHO. A expressão do mRNA para o Kb foi confirmada pela transcrição reversa e PCR e a expressão da proteína por imunofluorescência e citometria de fluxo.
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Desenvolvimento de ferramentas moleculares para indução de tolerância imunológica em transplante

Barbé-Tuana, Florencia María January 2002 (has links)
As vacinas de DNA têm sido utilizadas para a indução de imunidade contra antígenos virais e bacterianos. A aplicação de modelos experimentais tem sido explorada visando a indução de tolerância imunológica através da expressão de genes cujos produtos podem modular o sistema imune para um estado de não responsividade. A terapia gênica oferece a possibilidade de manipulação do sistema imune do receptor, através de um sistema de administração de genes específicos sob condições pré-definidas. Sua eficácia depende dos níveis de expressão e da natureza do antígeno, da via de administração assim como de sua distribuição nos tecidos (a qual às vezes depende do promotor utilizado). Porém, sua aplicação clínica é limitada em parte devido aos baixos níveis de expressão obtidos in vivo. A VP22 é uma proteína do tegumento do vírus Herpes simples tipo 1, que tem a propriedade de fazer tráfego intercelular. Estudos recentes têm demonstrado a alta eficiência desta molécula no transporte de proteínas heterólogas como VP22-p53, VP22-β galactosidase e VP22-proteína verde fluorescente. Para a indução de tolerância imunológica, tem sido demonstrado que a persistência do antígeno, pelo menos por algum período, é muito importante. Moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) têm sido utilizadas para induzir tolerância a nível central ou periférico, em diferentes protocolos. Dentre estas, as moléculas da classe I do camundongo, Kb, têm sido utilizadas com sucesso. O objetivo desse trabalho foi de construir duas vacinas recombinantes: pVP22::Kb e pCIneo::Kb. A primeira contém dois genes clonados na mesma pauta de leitura: a cadeia pesada de classe I Kb e VP22. O cDNA que codifica para o Kb foi obtido pela extração de RNA total de baço de um camundongo C57BL/6 (haplótipo H-2b) seguido de transcrição reversa. Este produto foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase. Esta molécula também foi obtida pela amplificação direta do gene Kb previamente clonado no sítio EcoR I do plasmídeo pBluescriptIISK (Stratagene®). Ambos os produtos de PCR foram subclonados com extremidades cegas no plasmídeo pCRBluntII (Invitrogen®). Foram obtidos dezenove plasmídeos recombinantes, denominados pCRBluntII::Kb, e um deles foi escolhido e digerido com as enzimas de restrição Spe I e Xba I e defosforilado com a enzima fosfatase alcalina (CIAP). O fragmento digerido foi clonado nos plasmídeos pVP22-myc/His (Invitrogen®) e pCIneo (Promega®) previamente digeridos com a enzima Xba I. Os novos plasmídeos pVP22::Kb e pCIneo::Kb foram utilizados para transfectar a linhagem celular eucariótica CHO. A expressão do mRNA para o Kb foi confirmada pela transcrição reversa e PCR e a expressão da proteína por imunofluorescência e citometria de fluxo.
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Terapia gênica contra o melanoma murino B16F10-Nex2 utilizando a quimera IL-13Ralfa2-Fc e interleucina 12 em associação com o composto 7A ciclopaladado / Gene therapy against murine melanoma B16F10-Nex2 using IL-13Ralfa2-Fc chimera and interleukin 12 in association with a cyclopalladated drug

Barbosa, Flavia Hebeler [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / É freqüente em determinadas doenças, e inclusive no câncer, uma resposta imune que leva a formação de interleucinas imunossupressoras cujo efeito principal é a paralisação de macrófagos e inversão do perfil em geral protetor (Th-1) para outro não protetor ou predominantemente Th-2. A resposta imune polarizada tipo 2 tem sido associada à progressão tumoral e metástase. A interleucina 13 atualmente é considerada um mediador de resposta imune tipo 2, pois apresenta inúmeras atividades imunoregulatórias em muitas doenças, incluindo no câncer. Do ponto de vista celular, o papel protetor ou supressor das células NKT restritas a CD1d na imunidade tumoral tem sido bastante explorado. Enquanto IL-12 pode ativar células NKT tipo I produtoras de IFN-γ, as células NKT tipo 2 têm sido descritas como principal fonte de IL-13 e esse mecanismo foi o responsável pela inibição da imunovigilância em alguns modelos tumorais. Uma das cadeias do receptor, IL-13Rα2, possui alta afinidade pela IL-13 e pode atuar como um inibidor dominante negativo ou “receptor decoy”, suprimindo a ação da IL-13 e assim contribuindo para a manutenção da imunovigilância tumoral. No presente trabalho, construímos uma quimera IL-13Rα2-Fc no vetor de expressão eucariótica VR1012 e confirmamos a identidade da proteína recombinante por immunoblotting. Através do ensaio de ELISA quimioluminescente, observamos que a atividade biológica da quimera produzida, ou seja, a sua alta afinidade pela IL-13, estava preservada. Esta vacina de DNA foi então testada no modelo singênico de melanoma murino B16F10-Nex2, isoladamente ou em associações com um plasmídeo contendo o gene da IL-12. Um protocolo de bioquimioterapia foi então construido com o composto ciclopaladado 7A. Experimentos in vivo mostraram um efeito protetor mediado pela alta produção de IFN-γ e “down-regulation” de interleucinas antiinflamatórias. A bioquimioterapia in vivo com ambos os plasmídeos em associação com a droga 7A foi o melhor protocolo terapêutico o qual levou a uma redução significativa na evolução tumoral, protegendo 30% dos animais, que permaneceram livres de tumor. Demonstramos que a primeira administração do plasmídeo expressando IL-12, seguida de contínuas doses do plasmídeo expressando IL-13Rα2-Fc juntamente com a droga 7A resultou em uma atividade anti-tumoral mediada pela alta produção de citocinas pró-inflamatórias e inibição ou controle de mecanismos imunossupressores, principalmente recrutamento de células T NK1.1+ produzindo IL-10 e IL-13. / Interleukin 13 has emerged as a central mediator of a Th 2-dominant immune response and it has immunoregulatory activities in many diseases, including cancer. The protective or suppressive role of CD1d-restricted NKT cells in tumor immunity has been well documented. Whereas IL-12 can activate type I IFN-γ−producing NKT cells, type II NKT cells have been reported to produce IL-13 and this mechanism was responsible for immunosurveillance suppression in some tumor models. The high affinity chain of the receptor, IL-13Rα2, may act as a dominant negative inhibitor or “decoy receptor” suppressing the action of interleukin 13 then helping the maintenance of tumor immunosurveillance. Here, we constructed an IL- 13Rα2-Fc chimera in an expression vector VR1012 and confirmed the identity of our recombinant protein by immunoblotting analysis and its bioactivity (binding to IL-13) in an ELISA chemiluminescent assay. Such DNA vaccine was tested against syngeneic B16F10- NEX2 murine melanoma. Experiments in vivo were carried out and the results showed a protective effect mediated by high production of IFN-γ and down-regulation of the antiinflammatory interleukins. Biochemotherapy in vivo with plasmid containing the gene for IL- 13Rα2-Fc in association with plasmid that encodes the gene for IL-12 combined with treatment with the 7A cyclopalladated compound led to a significant reduction of tumor evolution and complete protection of 30% of mice that remained tumor free. We conclude that IL-12 gene therapy, followed by continuous doses of IL-13Rα2-Fc gene associated with 7A chemotherapy resulted in anti-tumor activity owing to the high production of pro-inflammatory cytokines and down regulation of immune suppression mechanisms, specifically involving the recruitment of NK1.1+ T cells producing IL-10 and IL-13. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Vacinas de DNA contra o vírus da dengue utilizando como antígenos as proteínas NS1 e NS3

Costa, Simone Morais da January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:09:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 simone_costa_ioc_dout_2008.pdf: 34704570 bytes, checksum: e34eaf901d373dd2f63e3ffbecbb7e50 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus da dengue (DENV) consiste de quatro sorotipos antigenicamente relacionados: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Apesar dos diversos esforços para o desenvolvimento de uma vacina contra dengue, ainda não há nenhuma comercialmente disponível. As proteínas não estruturais 1 e 3 (NS1 e NS3) são indicadas como antígenos promissores para o desenvolvimento de uma vacina contra DENV. Segundo alguns estudos, a proteína NS1 é capaz de induzir uma resposta protetora de anticorpos com atividade de fixação do complemento. A proteína NS3, que realiza reações enzimáticas essenciais para a replicação viral, parece ser imunogênica, contendo um predomínio de epítopos para linfócitos T CD4+ e CD8+. No presente trabalho nós avaliamos o potencial de vacinas de DNA baseadas nas proteínas NS1 e NS3 de DENV-2. Foram construídos cinco plasmídeos, pcTPANS3, pcTPANS3H, pcTPANS3P, pcTPANS3N e pcTPANS3C, contendo a seqüência que codifica o peptídeo sinal do ativador de plasminogênio de tecido humano (t-PA) fusionado ao gene NS3 inteiro ou partes destes. Todos estes plasmídeos mediaram a expressão das proteínas recombinantes in vitro em células eucarióticas Camundongos foram inoculados com estes plasmídeos e desafiados com DENV-2 por via intracerebral (i.c.). Nenhuma destas construções induziu níveis satisfatórios de proteção. Além dos plasmídeos com NS3, foram construídas quatro vacinas de DNA baseadas no gene NS1: 1 - pcENS1, que codifica a região C-terminal da proteína E fusionada à NS1, 2 - pcENS1ANC, similar ao pcENS1 com a adição da porção N-terminal da NS2A (ANC), 3 - pcTPANS1, que codifica o peptídeo sinal t-PA fusionado à NS1 e 4 - pcTPANS1ANC, semelhante ao pcTPANS1 com a adição da seqüência ANC. A proteína NS1 recombinante foi detectada nos extratos celulares e sobrenadante das culturas de células BHK transfectadas com pcTPANS1, pcENS1 e pcENS1ANC. Tais resultados indicam que as seqüências sinais t-PA e E direcionaram a NS1 para secreção. A proteína NS1 também foi observada associada à membrana plasmática de células transfectadas com pcENS1ANC, demonstrando a importância da seqüência ANC para o seu ancoramento. Todos os camundongos imunizados com pcTPANS1 ou pcENS1 produziram altos níveis de anticorpos, direcionados principalmente para epítopos conformacionais da NS1, enquanto que somente metade dos animais inoculados com pcENS1ANC apresentaram níveis detectáveis de anticorpos A resposta de anticorpos se mostrou duradoura (até 56 semanas após a primeira dose das vacinas), e os animais apresentaram uma rápida resposta secundária após um reforço de DNA. Camundongos imunizados com os plasmídeos pcTPANS1 e pcENS1 se mostraram protegidos contra desafios com DENV-2 por via i.c., sendo o pcTPANS1 levemente mais protetor. Estes dois plasmídeos ativaram a produção de diferentes subclasses de IgG específicas contra NS1. Não foi observada proteção interespecífica quando camundongos imunizados com pcTPANS1 foram desafiados por via i.c. com DENV-1. Os animais imunizados com o pcTPANS1 foram desafiados com DENV-2 por via intraperitoneal e também se mostraram protegidos. Neste modelo de desafio, foi observada uma diminuição dos efeitos histopatológicos do vírus no fígado dos animais vacinados. Resultados preliminares sugerem à lise de células infectadas com DENV-2, dependente do complemento, na presença dos anticorpos direcionados contra NS1 / Dengue virus (DENV) consists of four antigenically related serotypes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 and DENV-4. Although considerable research has been conducted towards the development of a DENV vaccine, no vaccine is yet commercially available. The non-structural proteins 1 and 3 (NS1 and NS3) have been identified as promising antigens for the development of vaccines against DENV. According to some reports, NS1 can elicit a protective antibody response with complement-fixing activities. NS3, a protein that carries out enzymatic reactions essential for viral replication, appears to be immunogenic, presenting a preponderance of the CD4+ and CD8+ T cell epitopes. In the present work we investigate the potential of DNA vaccines based on the DENV-2 NS1 and NS3 proteins. We constructed five recombinant plasmids, pcTPANS3, pcTPANS3H, pcTPANS3P, pcTPANS3N and pcTPANS3C, which contain the sequence that codes the signal peptide derived from the human tissue plasminogen activator (t-PA) fused to the full or partial length of the DENV-2 NS3 gene. Results indicated that these plasmids promoted the expression of recombinant proteins in eukaryotic cells. Mice were inoculated with these plasmids and challenged by the intracerebral (i.c.) route with DENV-2. None of these constructs induced acceptable protection. Moreover, we constructed four DNA vaccines based on the DENV-2 NS1 gene: 1 - pcENS1, coding the C-terminal of the E protein fused to NS1, 2 - pcENS1ANC, similar to pcENS1 with the addition of the N-terminal of NS2A (ANC), 3 - pcTPANS1, coding the t-PA signal sequence fused to NS1 and 4 - pcTPANS1ANC, similar to pcTPANS1 with the addition of the ANC sequence. The recombinant NS1 protein was detected in cell extracts and culture supernatants from pcTPANS1-, pcENS1- and pcENS1ANC-transfected BHK cells. Such results indicated that the E and t-PA sequences targeted NS1 to secretion. NS1 was also observed in association with plasma membrane of pcENS1ANC-transfected cells, which demonstrated the importance of the ANC sequence for cell anchoring. High levels of antibodies, mainly recognizing surface-exposed conformational epitopes of NS1, were induced in all mice immunized with pcTPANS1 and pcENS1, while only half of pcENS1ANC-inoculated animals presented detectable antibody levels. Long-term antibody response was observed in pcTPANS1 and pcENS1 immunized animals (56 weeks after the first vaccine inoculation) and there was a rapid secondary response after a DNA booster. Protection was elicited in pcTPANS1- and pcENS1-immunized mice challenged with DENV- 2 by the i.c. route and the pcTPANS1 seemed to generate a slightly higher protection. Moreover, these two plasmids induced different NS1-specific IgG subclasses. No protection was displayed when pcTPANS1-immunized animals were i.c. challenged with DENV-1. Animals inoculated with pcTPANS1 were also protected when they were challenged with DENV-2 by the intraperitoneal route. Liver tissue from vaccinated animals presented a remarkable decrease of hepatic damages in this challenge mouse model. Preliminary results suggested the complement-mediated lyses of DENV-2 infected cells in the presence of the NS1-specific antibody.
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Mapeamento da resposta imune protetora induzida por uma vacina de DNA contendo o gene NS1 de dengue 2

Gonçalves, Antônio José da Silva January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-07T13:20:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 antonio_goncalves_ioc_dout_2013.pdf: 2946820 bytes, checksum: 18a0b77b3b95468e0be2f5a0005d91c4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus da dengue compreende quatro sorotipos antigenicamente distintos (DENV1-4) e até o momento não existe nenhuma vacina disponível comercialmente contra este patógeno. Alguns autores apontam a proteína NS1 de DENV como um antígeno protetor. Entretanto, ainda não se sabe ao certo o seu papel na replicação viral, bem como na indução de proteção ou patogênese. Nosso grupo vem trabalhando com as vacinas de DNA contra a dengue, testando-os em modelos murinos. Camundongos imunizados com uma vacina de DNA (pcTPANS1), que contém o gene NS1 de dengue 2 (DENV2), mostraram altos níveis de anticorpos anti-NS1 e quase 100 % de proteção quando desafiados com DENV2 (4 LD50). Este projeto tem por objetivo o mapeamento da resposta imune protetora gerada pela vacina pcTPANS1. Os resultados revelaram que 50 % dos animais que receberam o soro de outros camundongos, previamente imunizados com o plasmídeo pcTPANS1, sobreviveram à infecção após o desafio com DENV2 (4 LD50). Entretanto quando utilizamos um segundo estoque viral com 40 LD50, todos os animais apresentaram altas taxas de mortalidade e fortes sinais clínicos da infecção, com exceção do grupo de camundongos imunizados com a vacina pcTPANS1. Posteriormente analisamos o papel da resposta imune celular na proteção. O ensaio de depleção in vivo mostrou que todos os animais vacinados e depletados de células CD4+ morreram após o desafio com DENV2, enquanto que 60 % dos animais depletados de CD8+ sobreviveram à infecção. Os ensaios de transferência adotiva de células T mostraram proteção somente no grupo de camundongos que receberam concomitantemente soro e linfócitos TCD4+ provenientes de animais imunizados com a vacina pcTPANS1 As células obtidas do baço de animais vacinados com o plasmídeo pcTPANS1 foram capazes de secretar IFN-\F067 após estímulo com o peptídeo 265AGPWHLGKL273, contido na proteína NS1 de DENV2 e descrito na literatura como específico para células TCD8+\F02E\F020Também avaliamos in vivo uma possível atividade citotóxica específica para este peptídeo. Nossos resultados mostraram que os camundongos imunizados com a vacina pcTPANS1 promoveram a lise das células alvo pulsadas anteriormente com o peptídeo. Além disso, quando células alvos foram administradas 72 horas após o desafio com DENV2, houve um aumento significativo do percentual de lise. Em outro ensaio para avaliação de citotoxicidade in vivo, os animais foram imunizados com pcTPANS1 e submetidos ao tratamento para depleção de células CD4+ ou CD8+ Nossos resultados demonstraram que a atividade citotóxica específica para o peptídeo 265AGPWHLGKL273 é atribuída principalmente à população de células TCD8+, pois quando analisamos os resultados obtidos com animais imunizados e depletados de células TCD8- o percentual de lise foi reduzido para 37,9 %, corroborando os dados da literatura que descreve este peptídeo como específico para células TCD8+. Além disso, avaliamos a indução de possíveis danos gerados com a vacina pcTPANS1, tanto por análises histopatológicas do fígado quanto por dosagens dos níveis séricos de enzimas hepáticas, sem a detecção de qualquer alteração nos animais imunizados. De um modo geral, o conjunto de resultados obtidos nesse trabalho sugere que a proteção mediada pela vacina pcTPANS1 no nosso modelo experimental está relacionada principalmente com a resposta de células TCD4+ em associação com anticorpos anti-NS1, embora a vacina ative também uma resposta de células TCD8+ citotóxica / Dengue virus comprises four antigenically distinct serotypes (DENV1 - 4) . Nowada ys, there is no commercially available vaccine against this pathogen. Some authors point out the NS1 protein fr om DENV as a protective antigen, h owever, its role in viral replication, as well as in the induction of protection or pathogenesis, remains still unclear. Our group has been working with DNA vaccines a gainst dengue testing them in murine models. Mice immunized with one DNA vaccine (pcTPANS1), which contains the NS1 gene from dengue 2 (DENV2), showed high levels of anti - NS1 antibodies and almost 100 % protection when challenged with DENV2 (4 LD 50 ). This project aims to map the protective immune response generated by the pcTPANS1. Results showed that 50 % of animals that received serum from other mice, previously immunized with the pcTPANS1, survived infection after challenge with DENV2 (4 LD 50 ). However when we used a second viral stock with 40 LD 50 , all animals showed high mortality rates and strong clinical signs of infection, except the mouse group immunized with the pcTPANS1 vaccine. Subsequently, we analyzed the role of the cellular immune response in protection. The in vivo depletion assay showed that all vaccinated and depleted from CD4 + cells died after challenge with DENV2, whereas 60 % of CD8 + depleted animals survived infection. The assays o f T cell adoptive transfer showed protection only in the mouse group receiving concomitantly serum and CD4 + T lymphocytes recovered from animals immunized with the pcTPANS1 vaccine . Splenocytes obtained from pcTPANS1 vaccinated animals were able to secrete IFN   after stimulation with the peptide 265 AGPWHLGKL 273 , present in NS1 protein from DENV2 and described as specific for CD8 + T cells  We also analyzed in vivo a possible cytotoxic activity specific for this peptide. Our results showed that mice immuniz ed with the pcTPANS1 vaccine promoted the lysis of target cells previously pulsed with the peptide. Besides, when target cells were given 72 hours after challenge with DENV2, there was a significant increase in the lysis percentage. In another assay for th e assessment of in vivo cytotoxicity, animals were immunized with pcTPANS1 and subjected to treatment for depletion of CD4 + or CD8 + cells. Our results showed that the cytotoxic activity specific for the peptide 265 AGPWHLGKL 273 is attributed mainly to the population of CD8 + T cells, because when we analyzed results obtained from animals immunized and depleted of CD8 Tcells, the lysis percentage was reduced to 37.9 %, corroborating data from literature which describes this peptide as specific for CD8 + T c ells. Moreover, we evaluated the induction of possible damages generated by the pcTPANS1 vaccine, either by histopathological analysis in the liver or by quantification of serum levels of hepatic enzymes, without detection of any alteration in immunized an imals. In general, results obtained in this work suggest that protection mediated by the pcTPANS1 vaccine in our experimental model is related mainly to the CD4 + T cells response in association with anti - NS1 antibodies, although the vaccine also activate s a CD8 + T cells cytotoxic response.
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Construção e análise da expressão de protótipos vacinais recombinantes contra o vírus da hepatite a / Construction and analysis expression of prototype recombinant vaccine against hepatitis A virus

Sousa, Renato César Vieira de January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-07T13:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 523.pdf: 12385357 bytes, checksum: 83bdf7d32305930d6101aa4695428a19 (MD5) 2011sousa-rcv.pdf: 12385357 bytes, checksum: 83bdf7d32305930d6101aa4695428a19 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A infecção pelo Vírus da Hepatite A (HAV) ainda acomete milhões de pessoas em todo o mundo, causando uma doença que pode variar desde um quadro assintomático até casos mais severos. Apesar da existência de vacinas comerciais, produzidas a partir do vírus inativado ou atenuado, elas ainda não estão disponíveis para grande parte da população mundial, em virtude do seu alto custo. Uma alternativa atraente consiste na pesquisa e desenvolvimento de vacinas de DNA, que potencialmente apresentam algumas vantagens em relação a vacinas convencionais como a maior estabilidade, maior segurança e possibilidade de serem produzidas com um menor custo final. Neste trabalho foi realizada a construção, otimização e avaliação da expressão de protótipos vacinais recombinantes, visando o desenvolvimento de uma vacina de DNA contra o HAV. O segmento traduzível do genoma do HAV é composto por: região P1, formada pelas proteínas estruturais VP1, VP2, VP3 e VP4; região P2, da qual fazem parte a proteína 2A (que funciona como primeiro sinal para a montagem do capsídeo) e as proteínas 2B e 2C (as quais participam do processo de replicação do RNA viral); região P3, onde encontram-se a protease 3C (responsável pelo processamento de todas as proteínas estruturais e não-estruturais) e a RNA polimerase 3D. A sequência vacinal foi gerada a partir dos genes das proteínas estruturais, e da protease 3C viral, sendo denominada de poliproteína truncada (HAV-PTRUNC). Esta sequência foi otimizada e também fusionada a região N-terminal da Proteína de Associação à Membrana Lisossomal (LAMP), com o objetivo de promover a secreção dos antígenos virais, gerando a construção N-LAMP_HAV-PTRUNC. Para a detecção da expressão de HAVPTRUNC e N-LAMP_HAV-PTRUNC, as proteínas individuais VP1, VP3 e 3C foram produzidas em bactérias e utilizadas para imunizar coelhos, para a obtenção de anticorpos policlonais específicos contra as mesmas. Os anticorpos obtidos foram capazes de reconhecer não só as respectivas proteínas recombinantes, como também as proteínas nativas do vírus e N-LAMP_HAV-PTRUNC. De acordo com os resultados obtidos, pretendemos dar continuidade aos nossos estudos através de ensaios clínicos, no intuito de produzir a primeira vacina de DNA contra HAV regulamentada para uso em humanos
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Metodologias iniciais para implementação de um ELISA para detecção do interferon beta humano recombinante (1A) com aplicação no controle de qualidade de Bio-Manguinhos.

Oliveira, Carina Cantelli Pacheco de January 2009 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-21T11:40:46Z No. of bitstreams: 1 carina-cantelli-pacheco-de-oliveira.pdf: 4119562 bytes, checksum: e15daef4939ba93f9357a8bbf218d494 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-21T11:40:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carina-cantelli-pacheco-de-oliveira.pdf: 4119562 bytes, checksum: e15daef4939ba93f9357a8bbf218d494 (MD5) Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O interferon beta (IFN-β) é uma proteína globular consistindo de cinco cadeias α-helicais e como biofármaco é principalmente utilizado para o tratamento da esclerose múltipla (EM). A EM é uma doença até o momento sem cura e das terapias imunomodulatórias disponíveis para melhoria do quadro da EM, o IFN-βé o biofármaco disponível mais bem caracterizado. Duas formas do IFN-βhumano recombinante são clinicamente utilizadas: IFN-β-1a, produzida em células de ovários de hamster chinês (CHO), similar ao IFN-βnativo; e a forma IFN-β-1b, produzida em sistema de Escherichia coli, não possuindo moléculas de açúcar na cadeia polipeptídica expressa. Testes para detecção e quantificação dos IFNs são principalmente do tipo ELISA sendo cruciais nos processos de desenvolvimento, monitoramento e no controle de qualidade, devido principalmente a relação sensibilidade/especificidade necessária. Os anticorpos monoclonais (Mabs) de alta afinidade, produzidos para estes testes são extremamente sensíveis e específicos e representam uma forma adequada de padronização de um ELISA para detecção e quantificação do IFN-β. Neste estudo, quatorze MAbs anti-IFN-βforam obtidos através da imunização genética e parcialmente caracterizados. Todos reconheceram no ELISA o IFN-βhumano recombinante. Os MAbs anti-IFN-βidentificados como AE9, AG8, AE6, AH7, AA11, AB1 e AA4 foram os mais reativos. Todos os quatorze MAbs foram isotipados e apresentaram um perfil com simultânea expressão tanto de IgM quantode IgG2a. Este perfil não-usual foi confirmado pela reação em cadeia da polimerase precedida da transcrição reversa específica para IgG e IgM. Somente um MAb denominado AG8 reagiu em Western-blotcom a isoforma monomérica de 18 KDa do IFN-β. Este estudo representou o primeiro passo em direção ao propósito de obtenção do ELISA descrito acima. / Beta interferon (IFN-β) is a globular protein consisting of five α-helical chains. As biopharmaceutical product it is mainly used for treatment of multiple sclerosis (MS). MS is a health disorder with no cure available so far. Its symptoms can be alleviated with immunomodulatory drugs. IFN-βis the most well characterized biopharmaceutical product in terms of structure and side affects. Two forms of human recombinant IFN-βare used in the treatment of MS: IFN-β-1a, expressed in Chinese hamster ovary cells, is similar to native IFN-β; and IFN-β-1b expressed in the Escherichia coli expression system. IFN-β-1b does not present glycosilation and therefore differs from native IFN-β. Tests to detect and to quantify IFNs are mainly enzyme-linked immunosorbent assays (ELISA). These tests are reliable and can be used in biopharmaceutical product development processes. Monitoring and quality control of IFN-βare quite important, mainly because of the physical and chemical nature of IFN-βas well the necessary sensitivity and specificity that allow for a precise characterization of the final product. Monoclonal antibodies (MAbs) used in ELISA to detect and quantify IFN-βusually present high affinity and specificity. In this study, fourteen MAbs against human recombinant IFN-βwere obtained by genetic immunization and partially characterized. All antibodies recognized human IFN-β. The anti-IFN-βMAbs AE9, AG8, AE6, AH7, AA11, AB1 and AA4 were the most reactives. All fourteen MAbs were subjected to antibody isotype characterization and presented a simultaneous expression of both IgM and IgG2a. Thisunusual profile was confirmed by specific reverse transcription polymerase chain reaction for IgG and IgM messenger RNA. Only MAb AG8 recognized the 18 KDa isoform of IFN-β. This study represents the first step towards the development of the ELISA described above.
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Efeitos da eletroporação in vivo na resposta imunológica induzida por uma vacina de DNA contra tumores induzidos por HPV-16. / Effects of the in vivo electroporation in the induced immune response by DNA vaccines against induced tumors by HPV-16.

Sales, Natiely Silva 07 December 2015 (has links)
Câncer cervical é a terceira causa de morte em mulheres no mundo, e a quarta causa de morte em mulheres no Brasil. Seu principal agente etiológico é o vírus do papiloma humano (HPV), e diversos estudos estão sendo feitos na tentativa de desenvolver abordagens terapêuticas que combatam tumores induzidos por HPV. Nesse contexto, surgem às vacinas de DNA, capazes de induzir resposta imune específica contra esse tipo de tumores em camundongos. Entretanto essas vacinas apresentam baixa imunogenicidade em humanos, sendo necessária estudar abordagens que aumentem a potência dessas vacinas. Eletroporação in vivo (EP) é um método de entrega de vacinas de DNA, capaz de elevar potência das mesmas. Nosso grupo desenvolveu uma imunoterapia baseada em DNA (pgDE7h), e quando associamos a EP em nossa imunização pela via intramuscular, observamos aumento do efeito antitumoral e da frequência T CD8+E7-específicas e citotóxicas, migração de células para o sítio de inoculação do DNA, indução de células T polifuncionais e de memória, além de maior avidez de células T ativadas. / Cervical cancer is the third leading cause of death in women worldwide, and the fourth leading cause of death in women in Brazil. Its main etiological agent is human papilloma virus (HPV), and several studies are being done in trying to develop therapeutic approaches that fight tumors induced by HPV. In this context, there are the DNA vaccines are capable of inducing specific immune response against this type of tumors in mice. However, these vaccines have a low immunogenicity in humans, it is required to study approaches to increase the potency of these vaccines. In vivo electroporation (EP) is a method of delivering DNA vaccines, capable of raising power of the same. Our group has developed a DNA-based immunotherapy (pgDE7h), and when associate EP in our immunization by intramuscularly observed increase antitumor effect and frequency CD8+E7-specific and cytotoxic, cell migration for the inoculation site of the DNA polyfunctional T cell induction and memory, and higher avidity for activated T cells.

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