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Aspectos clínicos, microbiológicos e da regulação da imunidade inata na vaginose bacteriana /Marconi, Camila. January 2012 (has links)
Orientador: Márcia Guimarães da Silva / Banca: Ana Katherine da Silveira Gonçalves / Banca: Rodrigo Paupério Soares de Camargo / Banca: Andrea da Rocha Tristão / Banca: Geraldo Duarte / Resumo: A vaginose bacteriana (VB) é a alteração de microbiota vaginal mais frequente em mulheres em idade reprodutiva.Inúmeras complicações ginecológicas e obstétricas são associadas à VB, como doença inflamatória pélvica, aumento do risco de aquisição de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), corioamnionite clínica e histológica e baixo peso ao nascimento. A VB se caracteriza pela substituição dos lactobacilos da microbiota vaginal por outras espécies bacterianas, na sua maioria anaeróbias. Estudos recentes demonstraram que várias espécies até então raramente ou nunca isoladas em laboratório são associadas à VB como Atopobium vaginae, Leptotrichia sp. e Megasphaera sp. Essas espécies têm como característica comum a produção de ácido lático. Dessa forma, tem sido observado que mulheres assintomáticas podem apresentar ausência de lactobacilos na microbiota vaginal e predomínio de tais espécies. Portanto, alguns autores sugerem que elas possam contribuir para o equilíbrio do meio vaginal. Tendo em vista que os casos de VB apresentam grande heterogeneidade quanto à composição microbiológica, considera-se que a resposta imune também possa ser variável. A amplificação da resposta imune local na VB é um dos mecanismos que levam a maior suscetibilidade da mucosa vaginal à aquisição de DSTs, dentre as quais a infecção clamidiana que, é bastante frequente em nossa população. Embora estudos tenham demonstrado associação da infecção por Chlamydia trachomatis (CT) com a VB, poucos trabalhos avaliaram o perfil da resposta imune inata local nesses casos. O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros da imunidade inata e atividade de sialidases nos casos de VB em relação a maior ou menor participação das espécies de A. vaginae, Leptotrichia sp. e Megasphaera sp., além de comparar os níveis de citocinas pro-inflamatórias nos casos de VB de acordo com o status ... / Abstract: Bacterial vaginosis (BV) is the most frequent type of abnormal vaginal flora in women in childbearing age. Several gynecological and obstetrical complications are associated with BV, such as pelvic inflammatory disease, increased risk for acquisition of sexually transmitted infections (STIs), clinical and histological chorioamnionitis and low birth weight. Bacterial vaginosis is characterized by the replacement of the vaginal lactobacilli by other bacterial species, mostly anaerobes. Recent studies show that many species, rarely or never isolated by culture, are highly associated with BV, such as Atopobium vaginae, Leptotrichia sp. and Megasphaera sp. In common, these bacteria have the characteristic of producing lactic acid. Study of the vaginal flora of asymptomatic women showed that these species may replace the lactobacilli, dominating the vaginal environment. Thus, some authors suggest that A. vaginae, Leptotrichia sp. and Megasphaera sp. may contribute to a balanced vaginal flora. Considering that BV cases are microbiologically heterogeneous, the immune response is also likely to differ among the women. An imbalanced local immune response is one of the mechanisms leading to increased acquisition of STIs, such as chlamydial infection, which is very frequent in our population. Although studies demonstrated a significant association of BV with Chlamydia trachomatis (CT), few studies evaluated the associated innate immune response. The objective of this study was to evaluate parameters of the innate immunity and sialidase activity in BV, in relation to the larger or samaller participation of A. vaginae, Leptotrichia sp. and Megasphaera sp., and to compare the levels of pro-inflammatory cytokines in BV cases according to the status of CT infection. We evaluated women that presented BV in the period of the study and the control group was composed by women with normal vaginal flora pattern. Vaginal ... / Doutor
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Seguimento de usuarias de dispositivo intra-uterino com e sem vaginose bacterianaDoria, Raquel Ferreira Ferraz do Lago 10 August 2003 (has links)
Orientadores: Jose Antonio Simões, Luis Guillermo Bahamondes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T17:28:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da vaginose bacteriana e outras infecções cervicovaginais em novas usuárias de dispositivo intra-uterino. Foram incluídas no estudo 223 mulheres que solicitaram e inseriram um DIU T com cobre como método contraceptivo. Após a inserção foram agendadas duas visitas para estas mulheres: ao primeiro e sexto mês pós-inserção, quando foram entrevistadas e submetidas a exame pélvico, coletadas amostras da vagina e endocérvix para avaliar a presença ou não de infecção. O critério de Nugent foi utilizado para o diagnóstico de vaginose bacteriana. Para os demais diagnósticos foram utilizados: exame a fresco para Trichomonas vaginalis e Candida albicans; imunofluorescência direta para Chlamydia trachomatis e cultura específica para Neisseria gonorrhoeae. As mulheres também foram avaliadas quanto à presença de complicações relacionadas à inserção e ao uso do dispositivo intra-uterino (sangramento exacerbado, dismenorréia, expulsão, doença inflamatória pélvica). A prevalência de infecções cervicovaginais foi de 29,1%, sendo a vaginose bacteriana a mais freqüente (19,7%). A dismenorréia foi mais freqüente em mulheres com vaginose bacteriana do que nas mulheres sem (p=0,03). Em conclusão, a vaginose bacteriana, após um mês de inserção do dispositivo intra-uterino, não foi significativamente associada às suas complicações, com exceção da dismenorréia / Abstract: The aim of this study was to assess the prevalence of bacterial vaginosis (BV) and other cervicovaginal infections among new users of intrauterine device (IUD). A total of 223 women who had inserted a TCu-380A IUD as a contraceptive method were included in the study. After the insertion all participants were scheduled for 2 additional visits: after the first and sixth month post insertion, when they were interviewed and had a pelvic examination performed and collected specimens from the vagina and the endocervix for laboratory testing. The Nugent's criteria was used for the BV diagnosis. The others diagnosis were made as follow¿s: a wet mount in order to identify Trichomonas vaginalis and Candida albicans; fluorescent¿labeled monoclonal antibody method for Chlamydia trachomatis and culture for Neisseria gonorrhoeae. They were also evaluated with regard to complications possibly related to IUD insertion and use (abnormal bleeding, dysmenorrhea, expulsion, and pelvic inflammatory disease). The prevalence of cervicovaginal infections was 29.1%, with BV being the most frequent (19.7%). The dysmenorrhea was more frequent among women with BV than among those without BV (p=0.03). In conclusion, BV after one month of IUD insertion was not associated to IUD complications, with the exception of dysmenorrhea / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Redução da expressão da ciclo-oxinase-2 em lesões precursoras do cancer do colo uterino em mulheres com vaginose bacterianaFigueiredo, Priscila Garcia 07 August 2018 (has links)
Orientador: Sophie Françoise Mauricette Derchain / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T02:01:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Introdução: a vaginose bacteriana (VB) representa uma condição clínica caracterizada pela substituição da flora vaginal normal por bactérias predominantemente anaeróbias ou facultativas. Paralelamente, estudos têm demonstrado que a expressão da ciclo-oxigenase-2 (COX-2), enzima marcadora de inflamação, encontra-se alterada em processos neoplásicos. Objetivo: avaliar a relação entre a expressão da COX-2 e a presença de VB em mulheres portadoras de lesões escamosas intra-epiteliais cervicais. Sujeitos e métodos: para este estudo de corte transversal, foram selecionadas 228 mulheres portadoras de anormalidades citológicas compatíveis com lesões induzidas pelo Papilomavirus humano (HPV), no período de Fevereiro de 2001 a Abril de 2004. A VB foi diagnosticada através da presença de pelo menos 20% de clue cells no esfregaço de Papanicolaou. A detecção do HPV de alto risco oncogênico, foi realizada através do exame de Captura Híbrida II (CH II), sendo estas amostras colhidas antes da realização da biópsia ou da conização. O diagnóstico histológico foi compatível com colo normal ou cervicite em 11 casos (5%), neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1 (NIC 1) em 35 (15 %), NIC 2 em 31 (14%) e NIC 3 em 151 casos (66%). A expressão citoplasmática da COX-2 foi determinada por imuno-histoquímica e avaliada no espécime de tecido que apresentava a lesão mais grave. Resultados: a VB foi diagnosticada em 38 (17%) das 228 mulheres. O HPV de alto risco oncogênico foi detectado em 192 (84%) mulheres. O diagnóstico de VB foi significativamente maior em mulheres com infecção pelo HPV (p=0,05). A distribuição da VB foi similar entre os diferentes graus histológicos da NIC (p=0,42). A presença de VB foi significativamente menor em mulheres com expressão moderada ou forte da COX-2 (p=0,02; OR=0,4 IC 95% 0,2 a 0,9). Quando se relacionou a detecção do HPV com a expressão da COX-2, observou-se uma proporção significativamente maior de mulheres infectadas pelo HPV com expressão moderada ou forte da COX-2 (p=0.04). A expressão da COX-2 não esteve significativamente associada à gravidade da NIC (p=0.24). Conclusões: a VB esteve associada com a presença de infecção pelo HPV e com a menor expressão da COX-2. A expressão da COX-2 foi maior em mulheres infectadas pelo HPV, embora não tenha havido associação entre a expressão da COX-2 e a gravidade da NIC / Abstract: Background: bacterial vaginosis (BV) is a syndrome characterized by a reduction in the normal Lactobacillus microflora and an excessive growth of microorganisms such as anaerobes and facultative. In parallel, studies suggest that COX-2 expression, an enzyme related to inflammatory response, is altered due to neoplastic processes. Objectives: to assess the relation between COX-2 expression and BV in women with cervical squamous intraepithelial lesions. Subjects and methods: a cross-sectional study enrolled 228 women due to cytological abnormalities in Papanicolaou smears, through February 2001 to April 2004. The finding of 20% or more clue cells on Papanicolaou smears was considered positive for the presence of BV. High-risk HPV detection was assessed through Hybrid Capture II (HCII). Collection of samples for Papanicolaou smears and for HCII was performed immediately before biopsy or conization. Pathological diagnoses were classified as normal/cervicitis in 11 cases (5%), cervical intraepithelial neoplasia (CIN) grade 1 (CIN 1) in 35 (15 %), CIN 2 in 31 (14%) and CIN 3 in 151 (66%). Cytoplasmic expression of COX-2, evaluated from the tissue block that harbored the most significant lesion, was ascertained through immunohistochemistry. Results: BV was rendered as positive in 38 (17%) of 228 women. High-risk HPV detection was present in 192 (84%) women. The diagnosis of BV was significantly higher in women with HPV infection (p=0.05). The prevalence of BV was similar across different grade of CIN (p=0.42). Presence of BV was significantly lower among women with moderate and strong expression of COX-2 (p=0.02; OR=0.4 IC95% 0.2 to 0.9). When analyzing HPV detection according to the COX-2 expression, a significantly higher proportion of women infected by high-risk HPV showed a moderate and strong expression of COX-2 (p=0.04). COX-2 expression was not associated with the severity of CIN (p=0.24). Conclusions: the presence of BV was related to HPV infection and negative or weak COX-2 expression. COX-2 expression was higher in HPV infected women, although no difference was observed in relation to the severity of CIN / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Presença de 20% ou mais de clue cells como um criterio diagnostico de vaginose bacteriana em esfregaços de PapanicolaouCarvalho, Michelle Garcia Discacciati de 07 November 2005 (has links)
Orientador: Jose Antonio Simões / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T23:54:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo: Avaliar a acurácia da presença de pelo menos 20% de clue cells nos esfregaços de Papanicolaou para o diagnóstico de vaginose bateriana (VB), avaliar a reprodutibilidade interobservador deste critério padronizado e comparar a acurácia das amostras cervicais e vaginais para este diagnóstico. Métodos: Foi realizado um estudo de validação de teste diagnóstico envolvendo 135 mulheres em idade reprodutiva atendidas no ambulatório de Planejamento Familiar da Universidade Estadual de Campinas. As mulheres foram submetidas a um exame ginecológico, no qual foram coletadas amostras cervicais e do fundo de saco vaginal para o exame de Papanicolaou, e também amostras do fundo de saco vaginal para realização do exame bacterioscópico corado pelo método de Gram e a para o exame a fresco. Avaliaram-se também os quatro critérios clínicos de Amsel para diagnóstico de VB. As lâminas de Gram foram analisadas utilizando os critérios bacterioscópicos de Nugent, método considerado padrão-ouro, no qual uma pontuação = 7 foi considerada positiva para VB. Nos esfregaços de Papanicolaou a presença de 20% ou mais de clue cells foi considerada positiva para VB, sendo este critério avaliado por dois observadores de laboratórios diferentes. Resultados: A freqüência de VB foi de 22% quando diagnosticada pelo método de Nugent, 24% pelo método de Papanicolaou e 29% pelos critérios de Amsel. O exame de Papanicolaou para o diagnóstico de VB utilizando como o critério a presença de pelo menos 20% de clue cells nos esfregaços, apresentou sensibilidade de 87%, especificidade de 94%, valor preditivo positivo de 81% e valor preditivo negativo de 96%. Este critério resultou em uma excelente concordância entre as amostras cervicais e vaginais (Kappa: 0,92) e também em uma excelente concordância entre os dois observadores (Kappa: 0,87). Conclusão: A presença de 20% ou mais de clue cells nos esfregaços de Papanicolaou é um critério acurado e reprodutível para o diagnóstico de VB, podendo ser utilizado para o diagnóstico presuntivo desta infecção sem a necessidade de coleta adicional de amostra vaginal / Abstract: Objective: To evaluate the accuracy of the presence of at least 20 % of clue cells to diagnose bacterial vaginosis (BV) in Pap-smear, to asses the reproducibility of this criterion for the diagnosis of BV between different observers and to compare the accuracy of samples collected from cervical and vaginal sites to perform the diagnosis of BV. Methods: This is a diagnostic test validation study of 135 women of reproductive age attending at the Family Planning Out-patient Clinic of the Universidade Estadual de Campinas. A pelvic examination was performed to collect samples from cervical and vaginal sites for Pap-smear. Swabs were also collected for Gram¿s stain and wet mount. Amsel¿s criteria were also used for the presence of BV. The Gram stained slides were evaluated and graded for the presence of BV using Nugent¿s criteria. A score = 7 was defined as BV and considered as gold standard. The presence of = 20% of clue cells in Pap-smears was defined as positive for BV. These Pap-smears were analysed by two cytologists from different laboratories. Results: The frequency of BV was 22% by Nugent¿s criteria, 29% by Amsel¿s criteria and 24% by Pap-smear criterion. The use of the presence of at least 20% of clue cells in the Pap-smear for the diagnosis of BV showed a sensitivity of 87%, specificity of 94%, positive predictive value of 81% and negative predictive value of 96%. The concordance among the cervical and vaginal samples for the diagnosis of BV by Pap-smear was excellent (Kappa: 0.92). In addition, the concordance between the observers for diagnosis of BV by Pap-smear was also excellent (Kappa: 0.87). Conclusion: Our findings support the accuracy and reproducibility of Pap-smear for presumptive diagnosis of BV using the presence of 20% of clue cells as a diagnosis criterion. Furthermore, the results suggest that the screening of BV by Pap's can be made without an additional vaginal sample collection / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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O significado do infiltrado inflamatório em pacientes diagnosticados com vaginose bacteriana em citologia em meio líquido (SUREPATH)Martins, Leonardo Arruda January 2015 (has links)
MARTINS, Leonardo Arruda. O significado do infiltrado inflamatório em pacientes diagnosticados com vaginose bacteriana em citologia em meio líquido (SUREPATH). 2015. 51 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-16T16:11:55Z
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Previous issue date: 2015 / Vulvovaginitis ( VV ) are reported since the fi
fth century BC as a major health problem in
women. Infectious agents are the main causes
. The most commons are bacterial vaginosis
(BV ) and vulvovaginal candidiasis
( VC ) . BV is the leading
cause of VV, characterized by
a change in bacterial vaginal popu
lation with a prevalence of an
aerobes strains. It is been
observed in BV , which by defini
tion is a non-inflammatory c
ondition, some cases with the
presence of inflammatory cells. However, this finding is not yet well defined. In the presence
of two simultaneous microorganisms the pictur
es would be defined as mixed vaginitis,
in
which cytological features are poorly defined
and perhaps to influence the inflammatory
infiltration presence. At the same time, it has
been suggested that BV may play a role in
carcinogenesis of the cervix since
it has been observed that cytologic atypia is more frequent
in women with shift of the vaginal flora, it
is questionable whether th
e inflammatory finding
deserve the attention of the cyt
opathologist . Objective: to ev
aluate findings of liquid-based
cytology ( SurePath ® ) in patients diagnosed
with BV according to the presence of
inflammatory cells. It was an observational , an
alytical and cross-sectional study conducted in
1132 women diagnosed with BV , in the pe
riod of October 2012 to June 2013. For the
diagnosis of BV was used criteria
of more than 20 % of clue cells
in the smear ( SurePath ® ).
The smears were evaluated for identification
of morphotypes of pathogens, inflammatory infiltration and epithelial cell atypia . Trichom
onas vaginalis , Candida sp ., Mobiluncus sp .,
Actinomyces sp ., Cytopathy suggestive of
Herpes Simplex Virus were searched . The
presence of more than five polymorphonuclear
leukocytes per epithelial cell in high power
field (1000 x ) was considered in
flammatory infiltrate . The ag
e of patients ranged from 14 to
73 years (mean = 34.3, SD = 10.9) . The number
of pregnancies was between 0 and 11 (mean
= 1.5, SD = 2.08 ) . Two hundred and nine ( 34 %
) patients reported use
of contraception and
828 ( 73.1 % ) were conducting a rou
tine examination.The most fr
equent clinical complaint
was discharge in 130 cases (11.5
% ). Macroscopic ev
aluation of vaginal
discharge revealed
that the white / milky color 115 ( 46,7 % ) pr
evailed. On speculum examination was noted
that 994 ( 87.8 % ) cases had
described finding of normal mucosa and 50 ( 4.4% ) of
vaginal
mucosa inflamation. The
morphotypes associated with bact
erial vaginosis were mostly
Mobiluncus sp. in 208 cases (66 %) and Candida
sp. in 86 cases (27.3%) . The atypical cells
were found in 84 cases ( 7.5%) and among these, AS
C -US in 43 cases ( 51.2 % ) , LSIL in 31
( 37 % ) and HSIL in 03 ( 3.6% ) . It was obser
ved in the presence of inflammatory infiltrate
55 ( 4.9% ) cases with Mobiluncus sp ( p < 00.1
, RR = 0.61 [ 0.55 to 0.68 ] ) . Candida sp and
81 ( 7.2% ) cases ( p < 0.001, RR = 5.47 [ 2.93-10.19 ]
) . regarding cytological atypia was
observed in the presence of leukocyte infiltrate
atypia in 51 cases (
4.5 % ) . RR = 1.27 [ 1.05
to 1.52 ] ) Among these the most frequent atyp
ia was ASC -US with 24 ( 2.1% ) cases with
leukocyte infiltration and 19 ( 1.7
% ) cases without infiltrate ( p = 0.2729 , RR = 0 , 86 [ 0.63
to 1.18 ] ) . For cases of LSIL observed 11 case
s (1.0 % ) in the group w
ithout infiltrate and
20 cases ( 1.8 % ) with inflammatory inf
iltrate ( p = 0.0298 , RR = 1.346 [ 1.02 to 1.76 ]). In
cases of bacterial vaginosis, by its current de
finition, the presence of
inflammtory infiltration
suggests the possibility of mixed vaginitis
(with Candida sp ) or epithelial atypia . / As vulvovaginites (VV) são referidas desde o século V a.C. como importantes agravos à saúde da mulher. Os agentes infecciosos estão entre as principais causas. As VV mais comuns são a vaginose bacteriana (VB) e a candidíase vulvovaginal (CV). A VB é a principal causa de VV, caracterizada por mudança de população bacteriana vaginal com predomínio de cepas anaeróbias. Tem sido observado na VB, que por definição é um quadro não inflamatório, alguns casos com presença de células inflamatórias. No entanto, este achado ainda não está bem definido. A associação entre microrganismos seria apontada como um quadro de vaginite mista, cujas características citológicas estão pouco definidas e talvez influenciassem no quadro inflamatório. Ao mesmo tempo tem sido sugerido que a VB, pode desempenhar um papel na carcinogénese do colo do útero uma vez que tem sido observado que atipias citológicas são encontrados mais em mulheres com uma flora vaginal alterada, questiona-se se o achado inflamatório deveria chamar a atenção do citopatologista. O objeitvo do trabalho foi avaliar achados da citologia em meio líquido (SurePath®) em casos com diagnóstico de VB segundo a presença de infiltrado inflamatório.Foi realizado um estudo observacional, analítico e em corte transversal, em 1132 mulheres com diagnóstico de VB, no período de Outubro de 2012 a Junho de 2013. Para o diagnóstico de VB foi utilizado critério de mais de 20% de clue cells no esfregaço de citologia de base líquida (SurePath®). Os esfregaços foram avaliados para identificação de morfotipos de patógenos, infiltrado inflamatório e atipías celulares epiteliais. Foram pesquisados Trichomonas vaginalis., Cândida sp., Mobiluncus sp., Actinomyces sp., citopatia sugestiva de Herpes Vírus Simplex. Foi considerado infiltrado inflamatório a presença de mais de cinco leucócitos polimorfonucleados por célula epitelial em campo de imersão (1.000x). A idade das pacientes variou de 14 a 73 anos (média = 34,3; dp =10,9). O número de gestações ficou entre 0 e 11 (média =1,5; dp=2,08). Duzentos e nove (34,%) pacientes referiam fazer uso de método contraceptivo e 830 (73,1%) estavam realizando exame de rotina. Quando havia uma queixa clínica a mais freqüente foi corrimento em 130 casos (11,5%). A avaliação macroscópica do conteúdo vaginal revelou que o de cor branco/leitoso 115 (46,7%) prevaleceu. No exame especular foi anotado que 994 (87,8%) dos casos descritos tinha achado de mucosa normal e 50(4,4%) de colpite. Os morfotipos de patógenos associados ao quadro de vaginose bacteriana foram principalmente Mobiluncus sp.em 208 casos (66%) e Cândida sp.em 86 casos (27,3%). As atipías celulares foram encontradas em 84 casos (7,5%) e dentre estas, prevaleceram ASC-US em 43 casos (51,2%), LSIL em 31(37%) e HSIL em 03 (3,6%). Observou-se na presença de infiltrado inflamatório 55 (4,9%) casos com Mobiluncus sp. (p<00,1; RR=0.61 (0,55-0,68)] e Cândida sp 81(7,2%) casos (p<0,001; RR=5,47 (2,93-10,19). Com relação às atipias citológicas observou-se na presença de infiltrado leucocitário atipias em 51 casos (4,5%) (RR=1,27 ([1,05-1,52]). Dentre estas a mais frequente foi ASC-US com 24 (2,1%) casos com infiltrado leucocitário e 19(1,7%) casos sem infiltrado (p =0,2729; RR=0,87 ([0,63-1,18]). Já para casos de LSIL observou-se 20 casos (1,8%) com infiltrado e 11 casos (1,0%) no grupo sem infiltrado inflamatório (p=0,0298; RR=1,35 ([1,02-1,76]). Nos casos de vaginose bacteriana, por sua definição atual, a presença de infiltrado inflamatório sugere a possibilidade de vaginite mista (com Cândida sp) ou atipia epitelial.
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Aspectos microbiológicos do fluído cérvico-vaginal da vaginose bacteriana em mulheres em idade reprodutivaFerreira, Carolina Sanitá Tafner. January 2019 (has links)
Orientador: Camila Marconi / Resumo: A microbiota vaginal normal é predominantemente composta por espécies de Lactobacillus spp., enquanto que o principal tipo de alteração de microbiota vaginal, a vaginose bacteriana (VB), é composta por uma diversidade de bactérias, não pela predominância de uma única espécie. Todavia, dentre as bactérias mais prevalentes nessa condição estão Atopobium vaginae e Gardnerella vaginalis, espécies conhecidamente produtoras de fatores de virulência, dentre eles a capacidade de formar biofilmes vaginais, dificultando a ação de drogas antimicrobianas, como o metronidazol, para o tratamento da VB. No caso particular da G. vaginalis deve-se destacar a produção de sialidases por algumas linhagens que conferem a capacidade de comprometer a barreira mucosa e degradar IgA vaginal, contribuindo para a adesão e proliferação de diversas espécies bacterianas que pertencem ao core patológico da VB. Entretanto, a ação das sialidases sobre a composição desse microbioma vaginal ainda não foi investigada. Dessa forma, os objetivos desse estudo foram: (1) determinar se as cargas cérvico-vaginais das espécies A. vaginae e G. vaginalis na VB estão associadas com o desfecho do tratamento, utilizando o tratamento convencional com metronidazol; (2) avaliar a influência da presença do gene da sialidase de G. vaginalis e da produção de sialidases sobre a composição do microbioma vaginal. Para tanto, foram incluídas 245 mulheres em idade reprodutiva no primeiro estudo, classificadas de acordo com o padrão d... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Prevalencia de infecções cervico-vaginais e validação do fluxograma de corrimento vaginal em gestantesMenezes, Maria Luiza Bezerra 03 August 2018 (has links)
Orientador: Anibal Faundes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:43:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Doutorado
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Ensaio clínico randomizado comparando dois tratamentos para vaginose bacteriana, com estudo descritivo do perfil clínico, epidemiológico e microbiológico das mulheres antes do tratamentoLEITE, Sonia Regina Ribeiro de Figueiredo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROF FERNANDO FIGUEIRA / Esta tese, apresentada em dois artigos, teve por objetivo comparar dois tratamentos para
Vaginose Bacteriana, utilizando metronidazol e aroeira, em aplicação tópica vaginal e estudar o
perfil clínico, epidemiológico e bacteriológico das mulheres participantes, antes de serem
submetidas ao tratamento. O primeiro artigo consistiu de um ensaio clínico randomizado,
duplamente mascarado, que comparou a eficácia entre os dois tratamentos em mulheres com
vaginose bacteriana diagnosticada, concomitantemente, pelos critérios de Amsel e Nugent. Foi
utilizada a Análise por Intenção de Tratar. Do total de 277 participantes do ensaio clínico, 137
mulheres foram tratadas com gel de Aroeira e 140 tratadas com Metronidazol. Na avaliação de
cura pelos critérios de Amsel, 21,2% das pacientes que utilizaram aroeira e 62,1% que usaram
metronidazol obtiveram cura. Quando o Escore de Nugent foi utilizado foram curadas 13,9% das
mulheres do grupo da aroeira e 56,4% do grupo metronidazol. A cura total (com a utilização dos
dois critérios) foi observada em 12,4% do total de pacientes no grupo da aroeira e 56,4% das
mulheres que usaram metronidazol. O segundo artigo constou de uma série de casos onde foram
estudados os achados clínicos, epidemiológicos e microbiológicos das participantes do ensaio
clínico antes do tratamento, além da presença de lactobacilos nas citologias oncóticas e a
população bacteriana componente das microbiotas vaginais identificadas por culturas de secreção vaginal. Entre as queixas clínicas, as mais frequentes foram o corrimento genital, observado em
74,4% das participantes e o odor de peixe da secreção vaginal, que ocorreu em 68,6% dos casos.
As culturas de conteúdo vaginal permitiram a identificação de Gardnerella vaginalis em 96,8% e
de Mobiluncus em 53,1% dos casos. Apenas em uma terça parte dos exames (32,1%) havia a
presença de Lactobacillus. Como conclusões dos estudos, foram observados índices de cura
menores com a utilização de Aroeira do que com Metronidazol; os efeitos colaterais foram pouco
frequentes e sem maior gravidade em ambos os grupos e continuam necessários novos estudos
que melhor elucidem as inter-relações entre os achados microbiológicos e a expressão clínica da
doença
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Estudo da associação entre o microbioma vaginal com variáveis sociodemográficas e de hábitos comportamentais de mulheres brasileiras em idade reprodutivaNovak, Juliano January 2019 (has links)
Orientador: Camila Marconi / Resumo: A microbiota vaginal normal é composta predominantemente por Lactobacillus spp. que conferem proteção contra infecções por patógenos, por meio da produção de ácido lático, peróxido de hidrogênio e bacteriocinas. Diferentemente, a vaginose bacteriana (VB) é caracterizada pela substituição da microbiota de Lactobacillus spp. por bactérias anaeróbias em sua maioria. A VB é a alteração de microbiota vaginal mais comum em mulheres de idade reprodutiva, acometendo aproximadamente 30% dessa população. Além disso, a VB é fator de risco para aquisição de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Diversas características da população já foram associadas à VB, como idade, etnia, comportamentos sexual e de higiene. Entretanto, a real composição da microbiota vaginal só foi possível em 2011 com estudo utilizando o sequenciamento de nova geração do gene bacteriano RNA ribossômico 16S. Foi demonstrado que o microbioma vaginal pode ser classificado em cinco tipos de comunidades bacterianas (community-state types, CST). Quatro dessas CSTs tem predomínio de Lactobacillus: L. crispatus (CSTI), L. gasseri (CST II), L. iners (CST III) e L. jensenii (CST V), enquanto que a CST IV apresenta grande diversidade bacteriana e engloba a maioria dos casos de VB. Apesar de quatro CSTs apresentarem predomínio de Lactobacillus, o papel protetor da CST III, dominada por L. iners, contra aquisição de IST tem se demonstrado menor que os demais. Embora os estudos de microbioma tenham possibilitado conhecer me... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The normal vaginal microbiota is predominantly composed of Lactobacillus spp. which confer protection against pathogen infections through the production of lactic acid, hydrogen peroxide and bacteriocins. Differently, bacterial vaginosis (BV) is characterized by the replacement of the microbiota of Lactobacillus spp. by anaerobic bacteria for the most part. BV is the most common vaginal microbiota alteration in women of reproductive age, affecting approximately 30% of this population. In addition, BV is a risk factor for the acquisition of sexually transmitted infections (STIs). Several characteristics of the population have already been associated with BV, such as age, ethnicity, sexual and hygiene behaviors. However, the actual composition of the vaginal microbiota was only possible in 2011 with study using the new generation sequencing of the bacterial 16S ribosomal RNA gene. It has been shown that the vaginal microbiome can be classified into five types of community-state types (CST). Four of these CSTs have a predominance of Lactobacillus: L. crispatus (CSTI), L. gasseri (CST II), L. iners (CST III) and L. jensenii (CST V), while CST IV shows great bacterial diversity and involve most cases of BV. Although four CSTs have a predominance of Lactobacillus, the protective role of CST III, dominated by L. iners, against IST acquisition has been shown to be lower than the others are. Although microbiome studies have made it possible to know better the relationship between bact... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação de citocinas na secreção endocervico-vaginal de pacientes com vaginose bacteriana e papilomavírus humano / Evaluation of cytokines in endocervical-vaginal secretion of patients with bacterial vaginosisCAMPOS, Ana Claudia Camargo 09 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Ana Claudia Camargo Campos.pdf: 1642230 bytes, checksum: 4133de8b8f584001e502d94d537e3e82 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-09 / The vagina and the cervix are the first immune and physical line of defense against
sexually transmitted pathogens. However infectious process in the vagina, caused by potentially pathogenic microorganism such as bacterial vaginosis (BV), are very often. This may be associated with a morbid entity as Human Papillomavirus (HPV). It was evaluated the association between the presence of BV and HPV in the lower female genital tract, identifying the clinical and lab aspects in women who received medical attention at emergency rooms in the city of Goiânia-GO and observed the production of cytokines in endocervical secretions in cases with VB associated with HPV. This study included 173 sexually active women, between 16 and 48 years old, divided into groups: control, with BV and with high and low risk of HPV. A survey was conducted to collect
the intrinsic and extrinsic factors associated with the patients. Microbial cultures, vaginal pH, identification of high and low risk of HPV by PCR, and the concentration
of cytokines were performed. The result of the research data was submitted to a statistical analysis, calculating the oods ratio, confidence intervals and p of 0,05. Forty
seven cases of BV were diagnosed. Besides, the presence of a vaginal pH > 4.5, showed a result statistically significant for the presence of HPV, p = 0.001 was also observed. When analyzing the multivariate logistic regression, the independent risk factors for the presence of VB were: having more than one sexual partner in the last 5 years p<0,001 and have more than 3 sexual intercourses per week p=0,002. But in HPV infection the
independent risk factors were: being married p=0,029 and pH ≤ 4.5 p<0,001 and in the case of high-risk HPV the only independent factor considered was the pH ≤ 4.5
p= 0,006. Relating HPV infections with high and low risk and the presence of VB with some immune factors by the strength of local cytokines, it was found that, IL-2 and IL-12 were significantly elevated in cases of BV and HPV. The IL-6 was high only for HPV, followed by IFN-gamma and IL-10 although the last two showed a trend towards
statistical significance in HPV cases. It was concluded through the univariate analysis that the factors, having more than one sexual partner in the last 5 years, a failure in the use of condoms and the presence of leucorrhoea and dyspaurenia were related to the
presence of BV and level of alkaline in the vagina which could possibly predispose to infections HPV, and the immune response Th1-type cytokines in vaginal secretions in
the presence of BV and/or HPV may also be similar. / A vagina e a cérvice são as primeiras linhas de defesa física e imunológica contra patógenos sexualmente transmissíveis. No entanto, os processos infecciosos na vagina causados por micro-organismos potencialmente patogênicos como nas vaginoses bacterianas (VB) são muito comuns. Podendo estar associados a uma entidade mórbida como o papilomavírus humano (HPV). Avaliou-se a relação existente entre a presença de VB e o HPV no trato genital inferior, dentificando os aspectos clínicos e laboratoriais das mulheres atendidas em um hospital e em 5 unidades básicas de saúde da cidade de Goiânia-GO e verificou-se a concentração de citocinas na secreção endocervical nos casos com VB e HPV. O estudo incluiu 173 mulheres sexualmente ativas entre 16 e 48 anos de idade, divididas em grupos: controle, com VB e com HPV
de alto e baixo riscos. Aplicou-se um questionário onde foram analisados os fatores de riscos extrínsecos e intrínsecos destas pacientes. Realizou-se exames de cultura e
identificação microbiana, verificando o pH vaginal, seguido da identificação do HPV de alto e baixo riscos pelo PCR e dosagem de citocinas. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, com cálculos do odds ratio, intervalo de confiança e p de 0,05. Foram identificados 47 casos de VB. A presença de pH vaginal > 4,5 mostrou resultado estatisticamente significativo ao aparecimento de HPV, p=0,001. Ao se analisar a regressão logística multivariada, os fatores de risco independentes para a presença de VB foram: ter mais de um parceiro sexual nos últimos 5 anos p<0,001 e ter mais de 3 relações sexuais por semana p=0,002. Já na presença de HPV os fatores independentes foram: estado civil casado p=0,029 e pH ≤ 4,5 p< 0,001 e no caso de ser
HPV de alto risco o único fator considerado independente foi o pH ≤ 4,5 p= 0,006. Ao se relacionar as infecções pelo HPV de alto e baixo risco e pela presença de VB com alguns fatores imunológicos, através da dosagem das citocinas locais, verificou-se que as IL-2 e IL-12 mostraram maior concentração nos casos de VB e HPV se comparadas
ao controle. A IL-6 mostrou-se elevada somente para HPV, seguidos pelo IFN-gama e a IL-10 embora estas duas últimas próximas ao estatisticamente significativo. Concluiu-se
que na análise univariada que ter mais de um parceiro sexual nos últimos 5 anos e realizar mais de 3 relações sexuais por semana são fatores independentes associados à
VB e a alcalinização da vagina provavelmente seja um fator predisponente às infecções pelo HPV e a resposta imune, através das citocinas tipo Th1 da secreção vaginal na
presença de VB e/ou HPV, possivelmente seja semelhante.
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