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Desenvolvimento físico e neurocomportamental de filhotes após exposição materna à valeriana (Valeriana officinalis) durante a gestação em ratas (Rattus Norvegicus Berkenhout,1769)

Campos, Mara Lúcia de 10 December 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-22T11:31:21Z No. of bitstreams: 1 maraluciadecampos.pdf: 1264653 bytes, checksum: b2a9f890fc102cc866b811fc0c301aae (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T15:28:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 maraluciadecampos.pdf: 1264653 bytes, checksum: b2a9f890fc102cc866b811fc0c301aae (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T15:28:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maraluciadecampos.pdf: 1264653 bytes, checksum: b2a9f890fc102cc866b811fc0c301aae (MD5) Previous issue date: 2012-12-10 / A valeriana é moderadamente sedativa e usada no tratamento da ansiedade e distúrbios do sono. De acordo com a literatura a exposição a psicofármacos que atuam em receptores GABA-A durante a gestação podem provocar alterações comportamentais nos filhotes na vida adulta. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito que a administração do extrato de Valeriana durante a gestação possa ter sobre o desenvolvimento físico, o desenvolvimento reflexológico, a ansiedade e a memória dos filhotes. As ratas prenhes foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n=10): controle (1ml de água destilada) e três grupos tratados com valeriana, via intragástrica, T-500 (500mg/Kg/dia), T-1000 (1000mg/Kg/dia) e T-2000 (2000mg/Kg/dia) do 12° ao 19° dia de gestação. Depois do nascimento, o comportamento materno foi registrado e os filhotes fêmeas e machos foram avaliados separadamente quanto a alterações no desenvolvimento físico e reflexológico. Os filhotes machos também foram avaliados na vida adulta, 90 dias, quanto à ansiedade e à memória. Os animais apresentaram algumas alterações nas datas de aparecimento dos sinais indicadores físicos, os quais não permaneceram na vida adulta. A data de aparecimento dos reflexos foi semelhante entre os grupos. Em relação à ansiedade e à memória na vida adulta, não houve diferença estatística entre os grupos nos testes utilizados. Portanto, não houve alteração no desenvolvimento neonatal e neurocomportamental dos ratos, não tendo sido possível verificar se tal fato se deveu aos componentes da Valeriana não passarem pela placenta ou se o extrato ser inócuo para os fetos. / Valerian is moderately sedative and used for anxiety problems and sleep disturbance. Previous studies have shown that the exposure to psychopharmacs acting on GABA-A system during gestation in rats can produce behavioral alterations in their descendants in the adult life. This work was designed to evaluate the effects of the exposure to Valeriana officinalis L. (Valerianaceae) during gestation on the physical and reflexological development of the offspring and on their anxiety state and memory in the adult stage. Pregnant rats were randomly distributed into four groups (n = 10): control (1 ml distilled water) and three valerian-treated groups with the doses T-500 (500 mg/Kg/ day), T-1000 (1000 mg/Kg/day) and T-2000 (2000 mg/Kg/ day), administered by gavage, from the 12th to 19th day of gestation. After birth, maternal behavior was evaluated and the physical and reflexological development of the offspring male and females was assessed separately. The anxiety and memory of offspring male were evaluated at 90 days of age. Maternal behavior was not affected by treatment with valerian. The offspring exhibited some alterations on the day of appearance of physical signs, which did not affect the adult life, whereas similar days of appearance of the reflexes were observed among the groups. No significant difference was detected in the offspring in the anxiety and memory tests. Therefore, no alterations in the neonatal and neurobehavioral development of rats exposed to valerian during intrauterine life were found in the present work.
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Fitoterapia baseada em evidências

Alexandre, Rodrigo Fernandes January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:44:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O uso da fitoterapia como recurso terapêutico tem aumentado, de forma significativa, nos últimos anos. Portanto, os profissionais da área de saúde, incluindo os farmacêuticos, que são os responsáveis pela orientação sobre o uso correto e racional das práticas terapêuticas, devem conhecer a respeito deste assunto em profundidade. Muitas vezes, estudos não científicos, o folclore e a experiência popular são valorizados em preferência aos ensaios pré-clínicos e/ou clínicos, que servem, esses últimos, como suporte para as informações sobre indicações, qualidade, eficácia e segurança das plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos. A medicina baseada em evidências surgiu como resposta ao grande volume e complexidade da literatura médico-farmacêutica, com o objetivo de sistematizar o acesso a estas informações, e também analisá-las e resumi-las, detectando as melhores evidências disponíveis, aplicáveis às ações de saúde e aos cuidados dos pacientes. A fitoterapia baseada em evidências tem como objetivos promover uma avaliação crítica do seu emprego como alternativa terapêutica, maximizar seus benefícios e minimizar seus riscos, e conduzir pesquisas interdisciplinares sobre sua eficácia, segurança e qualidade farmacêutica. Objetivo: Avaliar a eficácia clínica e a segurança dos medicamentos fitoterápicos mais vendidos no Estado de Santa Catarina, através da medicina baseada em evidências. Metodologia: Levantamento em três distribuidoras sobre os medicamentos fitoterápicos mais vendidos em Santa Catarina, no período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2002. Busca de evidências de eficácia e segurança das plantas medicinais usadas como matéria-prima para a elaboração dos sete medicamentos fitoterápicos mais vendidos em Santa Catarina. Sistematização, avaliação e compilação de informações botânicas, usos populares, constituição química, informações farmacológicas e toxicológicas pré-clínicas, indicações terapêuticas, posologia e via de administração, contra-indicações, efeitos adversos e interações medicamentosas. Resultados: Os medicamentos fitoterápicos mais vendidos em Santa Catarina, neste período, em ordem decrescente do volume de vendas, foram elaborados com as seguintes plantas medicinais: ginkgo (Ginkgo biloba L.), hipérico (Hypericum perforatum L.), kava (Piper methysticum Forster), valeriana (Valeriana officinalis L.), castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.), ginseng (Panax ginseng C. A. Meyer), maracujá (Passiflora spp). As evidências clínicas disponíveis sugerem a eficácia do ginkgo no tratamento sintomático da claudicação intermitente, da doença de Alzheimer e da falta de memória e demência associadas com a idade, mas não justificam o seu uso no tratamento do zumbido e da falta de memória em pessoas saudáveis, com menos de 60 anos. As evidências sugerem a eficácia do hipérico no tratamento da depressão leve a moderada, e mostram que a kava é mais eficaz do que o placebo no tratamento sintomático da ansiedade, mas devem ser conduzidos ensaios clínicos por um período maior do que dois meses de tratamento. As evidências indicam resultados promissores para a utilização da valeriana no tratamento dos distúrbios do sono, mas devem ser conduzidos novos ensaios clínicos corrigindo as falhas metodológicas dos ensaios disponíveis. As evidências clínicas disponíveis para o ginseng e o maracujá são insuficientes para justificar sua utilização na prática clínica, com segurança. As evidências disponíveis justificam o uso da castanha-da-índia no tratamento sintomático da insuficiência venosa crônica. Conclusão: A medicina baseada em evidências é um recurso útil e adequado que, quando aplicado à fitoterapia, estabelece as melhores evidências clínicas disponíveis, garantindo o uso correto e racional de medicamentos fitoterápicos.
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Avaliação dos aspectos toxicológicos dos fitoterápicos: um estudo comparativo / Evaluation of toxicological aspects of the herbal medicines:a comparative study

Turolla, Monica Silva dos Reis 13 April 2004 (has links)
Esta Dissertação apresenta informações gerais sobre os medicamentos fitoterápicos e os aspectos toxicológicos de uma amostra de dez plantas medicinais comercializadas como medicamentos fitoterápicos no Brasil, pesquisados junto aos principais bancos de dados e fontes públicas de informação. A análise dos medicamentos fitoterápicos cobre as dimensões histórica, econômica e farmacêutica. No tocante aos aspectos toxicológicos, foram avaliados os dados de toxicidade pré-clínica de dez plantas selecionadas, e realizado um levantamento das informações publicadas para Hypericum perforatum e Piper methysticum, relacionadas ao termo toxicidade, segundo três importantes bancos de dados. Adicionalmente, este trabalho aborda as propostas para realização de ensaios de toxicidade pré-clínica para os fitoterápicos segundo a OMS e legislação brasileira, e as normas para avaliação de substâncias químicas segundo a OECD. / This thesis presents general information on herbal medicines and on the toxicological aspects of a sample of ten medicinal plants traded as herbal medicines in Brazil. The survey was carried out in the main databases and public sources of information. The analysis on the herbal medicines encompasses the historical, economic and pharmaceutical dimensions. In what concerns toxicological aspects, data on pre-clinical toxicity were evaluated for Hypericum perforatum and Piper methysticum, these keywords being related to toxicity in three important databases. In addition, this study discusses the proposals for pre-clinical toxicity trials on herbal medicines according to WHO and the Brazilian legislation, and the standards for evaluation of chemical substances according to OECD.
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Avaliação dos aspectos toxicológicos dos fitoterápicos: um estudo comparativo / Evaluation of toxicological aspects of the herbal medicines:a comparative study

Monica Silva dos Reis Turolla 13 April 2004 (has links)
Esta Dissertação apresenta informações gerais sobre os medicamentos fitoterápicos e os aspectos toxicológicos de uma amostra de dez plantas medicinais comercializadas como medicamentos fitoterápicos no Brasil, pesquisados junto aos principais bancos de dados e fontes públicas de informação. A análise dos medicamentos fitoterápicos cobre as dimensões histórica, econômica e farmacêutica. No tocante aos aspectos toxicológicos, foram avaliados os dados de toxicidade pré-clínica de dez plantas selecionadas, e realizado um levantamento das informações publicadas para Hypericum perforatum e Piper methysticum, relacionadas ao termo toxicidade, segundo três importantes bancos de dados. Adicionalmente, este trabalho aborda as propostas para realização de ensaios de toxicidade pré-clínica para os fitoterápicos segundo a OMS e legislação brasileira, e as normas para avaliação de substâncias químicas segundo a OECD. / This thesis presents general information on herbal medicines and on the toxicological aspects of a sample of ten medicinal plants traded as herbal medicines in Brazil. The survey was carried out in the main databases and public sources of information. The analysis on the herbal medicines encompasses the historical, economic and pharmaceutical dimensions. In what concerns toxicological aspects, data on pre-clinical toxicity were evaluated for Hypericum perforatum and Piper methysticum, these keywords being related to toxicity in three important databases. In addition, this study discusses the proposals for pre-clinical toxicity trials on herbal medicines according to WHO and the Brazilian legislation, and the standards for evaluation of chemical substances according to OECD.
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Ingestão da tintura de valeriana officinalis protege da discinesia orofacial induzida por reserpina em ratos / Intake of the valeriana officinalis tincture protects against orofacial dyskinesia induced by reserpine in rats

Pereira, Romaiana Picada 15 April 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Considering the hypothesis that GABA and oxidative stress are involved in the development of oral movements associated with important neuropathologies, the present study investigated the possible ability of V. officinalis in the prevention of vacuous chewing movements (VCMs) induced by reserpine in rats. Adult male rats were treated with reserpine (1 mg/kg, s.c.) and/or with V. officinalis (in the drinking water). VCMs, locomotor activity and oxidative stress measurements were evaluated. The neuroprotective effect of V. officinalis against iron-induced cell toxicity was investigated in brain cortical slices. Furthermore, we carried out the identification of valeric acid and gallic acid by HPLC in the V. officinalis tincture. Our findings demonstrate that reserpine caused a marked increase on VCMs and the co-treatment with V. officinalis was able to reduce the intensity of VCM. Reserpine did not induce oxidative stress in cerebral structures (cortex, hippocampus, striatum and substantia nigra). However, a significant positive correlation between DCF-oxidation (an estimation of oxidative stress) in the cortex and VCMs (p<0.05) was observed. Moreover, a tendency for a negative correlation between Na+K+- ATPase activity in substantia nigra and the number of VCMs was observed (p= 0.06). In vitro, V. officinalis protected brain cortical slices viability against Fe(II)-induced neurotoxicity. In conclusion, V. officinalis had in vitro and in vivo neuroprotective effects in rats, i.e., reduced Fe(II) neurotoxicity and reserpine-induced VCMs, probably via modulation of oxidative stress in specific brain nucleus and its GABA-mimetic action. However, the mechanisms involved in this protective activity needs to further investigated to better understand the action of V. officinalis. / Considerando as hipóteses do papel da neurotransmissão gabaérgica e do estresse oxidativo no desenvolvimento de movimentos orais associados a neuropatologias importantes, o presente estudo investigou a possível habilidade da tintura de V. officinalis na prevenção dos movimentos de mascar no vazio (MMV) induzidos por reserpina em ratos. Os animais foram tratados com reserpina (1 mg/Kg, s.c.) e/ou com V. officinalis (na água de beber). MMV, atividade locomotora e medidas de estresse oxidativo foram avaliadas. O efeito neuroprotetor da V. officinalis contra a toxicidade celular induzida por ferro foi investigada em fatias de córtex cerebral. Além disso, fez-se a identificação do ácido valérico e do ácido gálico por HPLC na tintura de V. officinalis. Os resultados demonstram que a reserpina causou um aumento nos MMV quando comparado com o seu veículo e o co-tratamento com V. officinalis foi capaz de reduzir a intensidade dos MMV. A reserpina não alterou de forma significativa alguns parâmetros de estresse oxidativo analisados nas estruturas do cérebro (córtex, hipocampo, estriado e substantia nigra). Porém, uma correlação positiva entre os níveis de oxidação da DCF (uma estimativa do estresse oxidativo) no cortex e o número de MMV (p<0.05) foi observada. Além disso, foi observada uma tendência a haver uma correlação negativa entre a atividade da Na+/K+- ATPase na substantia nigra e o número de MMV (p= 0.055). In vitro, V. officinalis protegeu as fatias de córtex cerebral contra a neurotoxicidade induzida por ferro. Desta forma, pode-se concluir que a V. officinalis apresentou efeitos neuroprotetores em ratos tanto in vitro quanto in vivo, ou seja, reduziu a neurotoxicidade induzida por ferro e os MMV induzidos por reserpina, provavelmente via modulação do estresse oxidativo em núcleos específicos do cérebro e sua ação gabamimética. Porém, os mecanismos envolvidos nesta atividade protetora necessitam de mais investigações para melhor entender a ação da V. officinalis.
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Avaliação dos efeitos do tratamento crônico com neurolépticos e sua interação com substâncias potencialmente antioxidantes sobre parâmetros de estresse oxidativo no fígado e rim de ratos / Assessment of the effects of chronic treatment with neuroleptics and their interaction with potentially antioxidants substances on oxidative stress parameters in liver and kidney of rats

Corte, Cristiane Lenz Dalla 27 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Treatment with neuroleptic drugs has been associated to side effects like tardive diskynesia and hepatic damage. In spite of the several reports of hepatotoxicity after neuroleptic administration, few data are available in the literature about these effects and the precise mechanisms by which neuroleptics induce hepatotoxicity remain unclear. In the same way, there are few studies about the effects of neuroleptics on kidney. In this way, the first aim of the present work was to assess the effects of chronic exposure to fluphenazine in liver and kidney of rats, as well as the protective effect of diphenyl diselenide on the fluphenazine-induced damage (article 1). Long-term treatment with fluphenazine caused an increase in lipid peroxidation levels in liver and kidney homogenates, a decrease in hepatic SOD activity, and an increase in hepatic CAT activity. Diphenyl diselenide was able to protect liver and kidney from lipid peroxidation, ameliorate SOD activity in liver, and prevent the increase in hepatic CAT activity. Diphenyl diselenide treatment did not affect δ-ALA-D activity, but fluphenazine and/or in combination with diphenyl diselenide showed an inhibitory effect on δ-ALA-D activity in liver and kidney. The second objective of this study was to determine whether the treatment with haloperidol (HP), valerian or both in association impairs liver or kidney functions (article 2). Valerian did not affect oxidative stress parameters in the liver or kidney of rats. HP only increased glutathione (GSH) depletion in liver, but not in kidney. However, when HP was associated with valerian, an increase in lipid peroxidation levels and reactive species production was observed in the hepatic tissue. HP and valerian when administered independently did not affect the activity of hepatic and renal δ-ALA-D, however, these drugs administered concomitantly provoked an inhibition of hepatic δ-ALA-D activity. Serum aspartate aminotransferase (AST) activity was not altered by any treatment. However, serum alanine aminotransferase (ALT) activity was higher in the HP group and HP plus valerian group. Taken together, these results indicate the relationship between the treatment with flufenazine and the oxidative stress, and also point to the protective role of diphenyl diselenide on the oxidative damage induced by fluphenazine in liver. Our data also suggest adverse interactions between haloperidol and valerian treatments causing hepatic damage related to oxidative stress. / O tratamento com drogas neurolépticas tem sido associado a efeitos colaterais como a discinesia tardia (DT) e o dano hepático. Apesar dos inúmeros casos de hepatotoxicidade após a administração de neurolépticos, são escassos os dados na literatura a respeito desses efeitos e o mecanismo exato pelo qual neurolépticos induzem hepatotoxicidade permanece incerto. Da mesma forma, existem poucos estudos relatando os efeitos dos neurolépticos sobre o rim. Dessa forma, o primeiro objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da exposição crônica à flufenazina em fígado e rim de ratos bem como o efeito protetor do disseleneto de difenila sobre o dano induzido por flufenazina (artigo 1). O tratamento prolongado com flufenazina causou um aumento na peroxidação lipídica no fígado e no rim, uma diminuição na atividade da SOD hepática, e um aumento na atividade da CAT hepática. O disseleneto de difenila foi capaz de proteger o fígado e o rim da peroxidação lipídica, melhorou a atividade da SOD no fígado, e preveniu o aumento na atividade da CAT no fígado. O tratamento com disseleneto de difenila não afetou a atividade da δ-ALA-D, mas a flufenazina e/ou em combinação com disseleneto de difenila demonstrou ter efeito inibitório sobre a atividade da δ-ALA-D no fígado e no rim. O segundo objetivo deste estudo foi determinar se o tratamento com haloperidol (HP), valeriana ou a associação de ambas as drogas pode alterar as funções hepáticas e renais (artigo 2). A valeriana não afetou nenhum parâmetro de estresse oxidativo no fígado e no rim dos ratos. O HP apenas aumentou a depleção de glutationa (GSH) no fígado, mas não no rim. Entretanto, quando o HP foi associado com a valeriana, um aumento na peroxidação lipídica e produção de espécies reativas foram observados no tecido hepático. HP e valeriana quando administrados independentemente não afetaram a atividade da δ-ALA-D hepática e renal, contudo, quando estas drogas foram administradas concomitantemente provocaram uma inibição da atividade da δ-ALA-D hepática. A atividade da aspartato aminotransferase (AST) do soro não foi alterada por nenhum dos tratamentos. No entanto, a atividade da alanina aminotransferase (ALT) do soro estava aumentada nos grupos tratados com HP e HP mais flufenazina. Juntos estes resultados indicam uma relação entre o tratamento com flufenazina e o estresse oxidativo, e também apontam para o papel protetor do disseleneto de difenila no dano oxidativo induzido por flufenazina no fígado. Nossos dados também sugerem interações adversas no tratamento com haloperidol e valeriana, ocasionando dano hepático associado ao estresse oxidativo.

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