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Elastografia hepatoesplênica para predizer varizes esofágicas em pacientes com hipertensão portal não cirrótica: estudo de acurácia diagnóstica / Liver and spleen transient elastography to predict esophageal varices in patients with non-cirrhotic portal hypertension: a diagnostic accuracy study

Ramos, Danusa de Souza 17 September 2018 (has links)
Introdução: elastografia ultrassônica é um método não invasivo validado e rotineiro para a determinação indireta do grau de fibrose hepática e em investigação para predizer a presença de varizes esofágicas. Entretanto, a elastografia foi validada somente em doenças que evoluem para cirrose. Na revisão de literatura que realizamos, observamos que há escassez de estudos de acurácia diagnóstica em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Objetivos: avaliar a acurácia diagnóstica das técnicas de elastografia hepatoesplênica (transitória por FibroScan e ARFI) para predizer a presença de varizes esofágicas e se as varizes são de risco de sangramento em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Avaliar a concordâncias das duas técnicas e correlacioná-las com outros índices (plaquetas/baço, APRI e FIB-4). Métodos: Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado das seguintes condições: oclusão da veia porta extra-hepática, esquistossomose mansônica, hipertensão portal não cirrótica idiopática e fibrose hepática congênita. A endoscopia digestiva alta foi considerada como marcador da presença de hipertensão portal clinicamente significante. Critérios de inclusão: idade acima de um ano; diagnóstico etiológico definido; concordância do paciente ou responsável legal em participar do estudo. Critérios de exclusão: cirrose, confirmada pela combinação de critérios diagnósticos clínicos, de imagem e laboratoriais ou pela biópsia hepática quando o resultado estivesse disponível; hipertensão portal pós sinusoidal; condições que impeçam tecnicamente a realização da elastografia (ascite volumosa e insuficiência cardíaca); esplenectomia; gestação; carcinoma hepatocelular avançado. O desenho do estudo foi prospectivo, transversal, de acordo com a metodologia STARD, avaliando a acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e razões de verossimilhança positiva e negativa. Procedimentos no estudo: consulta aos dados de prontuário; ultrassonografia abdominal e elastografia hepatoesplênica com os equipamentos/métodos FibroScan e ARFI. Os pontos de corte foram determinados por curva ROC. Resultados: os valores de elastografia transitória hepática por FibroScan foram de 5,91 ± 1,87 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 8,89 ± 3,96 kPa na esquistossomose, 10,60 ± 3,89 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 10,30 ± 4,14 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 1,27 ± 0,23 m/s; 1,35 ± 0,45 m/s; 1,43 ± 0,40 m/s; 1,55 ± 0,39 m/s; respectivamente. Os valores de elastografia transitória esplênica por FibroScan foram de 60,82 ± 20,56 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 54,16 ± 22,94 kPa na esquistossomose, 52,64 kPa ± 21,97 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 48,50 ± 24,86 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 3,22 ± 0,62 m/s; 3,01 ± 0,74 m/s; 2,86 ± 0,53 m/s; 2,80 ± 0,55 m/s; respectivamente. A elastografia esplênica por FibroScan com ponto de corte 65,1 kPa apresentou acurácia de 0,62 (intervalo de confiança 95% 0,46-0,78; p=0,121) para presença de varizes. Para predizer varizes de alto risco de sangramento, o melhor ponto de corte foi 40,05 kPa, que apresentou acurácia de 0,63 (intervalo de confiança 95% 0,52-0,76; p=0,016). A elastografia esplênica ARFI com ponto de corte de 2,67m/s apresentou acurácia de 0,64 (intervalo de confiança 95%, 0,50-0,78; p=0,065) para presença de varizes. O melhor ponto de corte para predizer varizes de alto risco de sangramento com esse método foi de 3,17m/s, que apresentou acurácia de 0,61 (intervalo de confiança 95%, 0,51- 0,71; p=0,033). Conclusões: métodos de elastografia esplênica apresentaram uma acurácia moderada e valor preditivo positivo elevado para diagnosticar presença de varizes. A elastografia transitória esplênica por FibroScan quando associada à razão plaqueta/baço apresentou acurácia moderada com especificidade alta para predizer varizes de alto risco de sangramento. Entretanto, considerável superposição de valores foi observada entre pacientes com e sem varizes esofagianas, o que limita a aplicação a utilidade clínica do método / Background and rationale: transient elastography is a noninvasive, validated, method allowing evaluation of liver fibrosis by measurement of liver stiffness and under investigation to predict the presence of esophageal varices. However, elastography has been validated only in diseases that progress to cirrhosis. In a literature review we found few studies on diagnostic accuracy in patients with non-cirrhotic portal hypertension. Aims: to evaluate the accuracy of hepatosplenic elastography (FibroScan and ARFI) to predict the presence of esophageal varices and whether varices are at risk of bleeding in patients with non-cirrhotic portal hypertension. To evaluate the concordances of the two techniques and correlate them with other indexes such as the platelet /spleen diameter ratio, APRI and FIB-4. Methods: patients with confirmed diagnosis of the following conditions were included: extrahepatic portal vein occlusion, schistosomiasis, idiopathic non-cirrhotic portal hypertension and congenital hepatic fibrosis. Upper digestive endoscopy was considered as a marker of the presence of clinically significant portal hypertension. Inclusion criteria: age above one year; defined etiological diagnosis; agreement of the patient or legal guardian to participate in the study. Exclusion criteria: cirrhosis confirmed by combination of clinical, imaging and laboratory diagnostic criteria or by liver biopsy when the result was available; post sinusoidal portal hypertension; conditions that technically preclude the performance of elastography (massive ascites and heart failure); splenectomy; pregnancy; advanced hepatocellular carcinoma. The study design was prospective, transversal, according to the STARD methodology, evaluating the accuracy, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratios. The procedures of the study were: review of medical records data, abdominal ultrasonography and hepatosplenic elastography with FibroScan and ARFI equipment / methods. Cut-off points for elastography were determined by ROC curves. Results: liver stiffness measurement by FibroScan were 5.91 ± 1.87 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 8.89 ± 3.96 kPa in schistosomiasis, 10.60 ± 3.89 kPa in portal hypertension non-cirrhotic idiopathic and 10.30 ± 4.14 kPa in congenital hepatic fibrosis, whereas by ARFI were 1.27 ± 0.23 m/s; 1.35 ± 0.45 m/s; 1.43 ± 0.40 m/s; 1.55 ± 0.39 m/s; respectively. Spleen stiffness measurement by FibroScan were 60.82 ± 20.56 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 54.16 ± 22.94 kPa in schistosomiasis, 52.64 ± 21.97 kPa in idiopathic non-cirrhotic portal hypertension, and 48.50 ± 24.86 kPa in congenital hepatic fibrosis, while by ARFI were 3.22 ± 0.62 m/s; 3.01 ± 0.74 m/s; 2.86 ± 0.53 m/s; 2.80 ± 0.55 m/s; respectively. Liver stiffness measurement by FibroScan with a cut-off of 65.1 kPa had an accuracy of 0.62 (95%confidence interval, 0.46-0.78, p=0.121) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 40.05 kPa (accuracy, 0.63, 95% confidence interval, 0.52-0.76, p = 0.016). The spleen stiffness measurement by ARFI with a cut-off of 2.67 m/s showed (accuracy, 0.64, 95% confidence interval, 0.50-0.78, p=0.065) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 3.17 m/s (accuracy, 0.61, 95% confidence interval, 0.51-0.71, p=0.033) for varices at high risk of bleeding. Conclusions: spleen stiffness measurement by transient elastography (FibroScan and ARFI) presented a moderate accuracy and a high positive predictive value to diagnose the presence of esophageal varices. Spleen stifness by FibroScan when associated with platelet/spleen diameter ratio, there is a moderate accuracy with a high specificity to predict varices at high risk of bleeding. However, overlapping values between patients with or without varices was high and this precludes the clinical applicability of these methods
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Ecoescleroterapia com espuma de polidocanol em veia safena magna com cateter curto versus cateter longo com tumescência: ensaio clínico randomizado / Polidocanol foam echosclerotherapy of the great saphenous vein with short catheter versus long catheter with tumescence: randomized controlled trial

Jorgete Barreto dos Santos 06 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A ecoescleroterapia com espuma (EEE) é um método minimamente invasivo de tratamento das varizes dos membros inferiores. Suas principais vantagens são a indicação para pacientes com alto risco cirúrgico, recuperação precoce pós-intervenção e menor custo inicial em relação aos outros métodos endovenosos. Porém, a taxa de oclusão venosa é variável, especialmente para o eixo venoso troncular com diâmetro maior que 6 mm. OBJETIVO: Comparar duas técnicas de EEE de polidocanol a 3% em veia safena magna (VSM) insuficiente, tendo como desfecho primário a taxa de sucesso completo com uma sessão terapêutica e desfechos secundários a avaliação da qualidade de vida e a taxa de complicações. PACIENTES E MÉTODOS: Seleção de 50 pacientes com varizes primárias superficiais em membro inferior (CEAP - classificação clínica, etiológica, anatômica, patofisiológica - C3) e insuficiência da VSM (6 - 10 mm de diâmetro) medida a 3 cm da junção safenofemoral. Trata-se de um estudo prospectivo, controlado e randomizado realizado no ambulatório do Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os participantes foram submetidos à EEE preparada pelo método de Tessari. No grupo controle, a injeção foi realizada com uma agulha 18G enquanto que, no grupo alvo, foi utilizado um cateter angiográfico multipurpose 4 Fr., precedendo-se à tumescência salina anestésica no compartimento da VSM, e irrigação contínua do cateter com solução salina antes da injeção da espuma esclerosante. A flebectomia das tributárias varicosas foi realizada em todos os pacientes em nível ambulatorial sob anestesia local tumescente. RESULTADOS: A EEE com cateter angiográfico, precedida de tumescência salina anestésica, com uma única sessão terapêutica, apresentou taxa de sucesso completo superior ao grupo controle (80% versus 36%) com significância estatística (p = 0,012). Houve melhora na qualidade de vida em ambos os grupos. (p < 0,001). Não houve diferença estatística entre os grupos na taxa de complicações (p = 0,584). CONCLUSÕES: A EEE com cateter longo em VSM, precedida de tumescência ecoguiada é um método seguro e eficaz. Apresenta maior taxa de sucesso completo da veia alvo com uma sessão terapêutica em comparação à técnica com cateter curto / INTRODUCTION: Foam echoesclerotherapy is a minimally invasive method to treat varicose veins of the legs. Its main advantages are indication for patients with high surgical risk, early recovery after intervention and lower initial cost in comparison to other endovenous methods. However, the vein occlusion rate is variable, notably for the truncal venous axis with diameter greater than 6 mm. OBJECTIVES: To compare two techniques of echoesclerotherapy with 3% polidocanol foam for the incompetent great saphenous vein (GSV), having as primary outcome the full success rate with one treatment session and secondary outcomes the quality of life and the complication rates. PATIENTS AND METHODS: Selection of 50 patients with primary superficial varicose veins of the leg (clinical, etiologic, anatomic, pathophysiologic - CEAP - classification C3) and GSV incompetence (6-10 mm diameter) measured at 3 cm distal from the saphenofemoral junction. This was a prospective, controlled and randomized trial conducted on the outpatient clinic, Division of Vascular and Endovascular Surgery, University of São Paulo. Patients underwent foam echoesclerotherapy prepared according to the Tessari method. In control group, the injection was performed with an 18G needle whereas in target group, a multipurpose angiographic catheter 4 Fr. was used, preceded by saline anaesthetic tumescence in the GSV compartment, and continuous catheter flush with saline solution before the sclerosing foam delivery. Phlebectomy of the varicose tributaries was performed under local tumescent anaesthesia on outpatient setting. RESULTS: Foam echoesclerotherapy with the angiographic catheter, preceded by saline anaesthetic tumescence yielded complete success rate with a single treatment session higher than the control group (80% versus 36%) with statistical significance (p = 0.012). There was improvement in quality of life in both groups (p < 0.001). There was no statistical difference between the groups in complication rates (p=0.584). CONCLUSIONS: Sclerotherapy with the long catheter, preceded of ultrasound-guided tumescence in the GSV compartment, is a safe and effective method. It yielded higher full success rate of the target vein with a single treatment session in comparison to the short catheter technique
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Implicações clínicas, endoscópicas e eletromanométricas da escleroterapia endoscópica de varizes esofágicas em cirróticos

Coimbra, Fernando Tadeu Vannucci 07 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandotadeuvcoimbra_dissert.pdf: 779048 bytes, checksum: c7f7e54ae8128229fc992f595d36eada (MD5) Previous issue date: 2012-11-07 / Introduction and Objective: The main objective of this study is to evaluate the motor reaction of the esophagus after undergoing endoscopic sclerotherapy of esophageal varices (EE) up to its eradication. Clinical implications and the ones with endoscopic evidence were subsidiarly of interest driven by the procedure. Casuistic and Methods: Fourteen patients with liver cirrhosis with esophageal varices; nine men and five women, mean age of 52.57 ± 14.58 years, who had already had episode (s) of variceal bleeding were studied. In eleven, the disease had alcoholic origin and three viral etiology by virus type B in two, and type C in one. Twelve were classified as Child-Pugh A, and two as B. They underwent endoscopic examination before the EE, and at least, one month after the procedure, to list any complications, while also questioning on dysphagia and retrosternal pain. EE was performed with 5%- ethanolamine oleate and 50%-hypertonic glucose in equal parts. Intravasal injections of 2 to 5 ml were performed at 2 cm-intervals , starting from the esophagogastric transition, towards cranial direction in each one of the varicose cords up to the complete elimination of varicose veins, according to the limit of 20 to 30ml/varix / session, and about 15 day-interval between the sessions. Electromanometric study of esophagus was performed from two to three days before the procedure and at least one month after the end of the endoscopic treatment, before the endoscopic examination of control . The average results were compared by the Student's t test, with a 5%-significance level. Results: At initial endoscopy, varicose veins of medium caliber in 11 patients, and thick-caliber in three were observed. Red spots were found in all cases. Varicose veins were eradicated in all patients at endoscopic examination, after-procedure, carried out on average of 3.07 ± 2.97 months from the end of EE. Four sclerotherapy sessions, in the mean time of 1.6 ± 0.71 months, were necessary. There were no complications in eight cases. Four patients had superficial esophageal ulcers of ischemic aspect, in areas of sclerosis, while two others, in addition to ulcers, showed tenuous synechiae. The investigation of dysphagia and retrosternal pain showed that ten patients were asymptomatic, others maintaining evasive and low intensity symptoms. The comparison between the averages of the variables analyzed by esophageal electromanometry after EE, revealed significant reductions in resting pressure of lower esophageal sphincter (LES), percentage of LES relaxation, peristalsis percent, wave length of swallowing and extent of swallowing complexes. Conclusions: In conclusion, this procedure can completely eradicate varicose veins and, if performed moderately , does not produce important=significant tissue complications in the esophagus, or significant symptoms after finishing, but provides significant motor abnormalities of the organ, potentially capable of favoring gastroesophageal reflux and reduced ability to empty the organ. / Introdução e Objetivo: O principal objetivo desse estudo é avaliar o comportamento motor do esôfago após realização de escleroterapia endoscópica de varizes esofágicas (EE), até sua erradicação. Subsidiariamente interessam as implicações clínicas e as endoscopicamente evidenciáveis movidas pelo procedimento. Casuística e Método: Foram estudados 14 portadores de cirrose hepática, com varizes do esôfago, nove homens e cinco mulheres, com média de idades de 52,57 ± 14,58 anos, que já haviam apresentado episódio(s) de sangramento varicoso. Em onze, a afecção tinha origem alcoólica e, em três, era de etiologia viral, determinada por vírus de tipo B em dois e do tipo C em um. Doze haviam sido classificados como Child-Pugh A e dois, como B . Foram submetidos a exame endoscópico, antes da EE, e, pelo menos, um mês depois do procedimento, para listar eventuais complicações, quando também era feito questionamento sobre presença de disfagia e dor retrosternal. A EE foi realizada com oleato de etanolamina a 5% e glicose hipertônica a 50%, em partes iguais. Eram realizadas injeções intravasais de 2 a 5ml, a intervalos de 2cm, partindo da transição esôfago-gástrica, em direção cranial, em um a um dos cordões varicosos, até a eliminação completa das varizes, respeitando o limite de 20 a 30ml/variz/sessão e cerca de 15 dias de intervalo entre as sessões. De dois a três dias antes do procedimento e, pelo menos, um mês depois do final do tratamento endoscópico, antes do exame endoscópico de controle, foi realizado estudo eletromanométrico do esôfago. As médias dos resultados foram comparadas mediante a aplicação de teste t de Student, admitindo-se nível de significância de 5%. Resultados: No exame endoscópico inicial foram observados cordões varicosos de médio calibre em 11 doentes, e de grosso calibre, em três. Red spots foram encontrados em todos os casos. Ao exame endoscópico pós-procedimento, levado a efeito, em média, a 3,07 ± 2,97 meses do final da EE, as varizes estavam erradicadas em todos os pacientes. Para isso, foram necessárias de duas a quatro sessões de escleroterapia , no tempo médio de 1,6 ± 0,71 meses. Não foram constatadas complicações em oito casos. Quatro pacientes apresentavam úlceras esofágicas superficiais, de aspecto isquêmico, em área de esclerose, enquanto outros dois, além de úlceras, mostravam tênues sinéquias. O inquérito sobre disfagia e dor retrosternal revelou que dez pacientes estavam assintomáticos, os outros mantendo sintomas fugazes e de pequena intensidade. A comparação entre as médias das variáveis analisadas pela eletromanometria esofágica, revelou, depois da EE, reduções significantes de pressão de repouso do esfíncter inferior do esôfago (EIE), percentual de relaxamento do EIE, percentual de peristaltismo, duração das ondas de deglutição e amplitude dos complexos de deglutição. Conclusões: Concluiu-se que o procedimento pode erradicar completamente as varizes e que, desde que realizado parcimoniosamente, não produz complicações teciduais de monta no esôfago, nem sintomatologia relevante depois de finalizado, mas determina alterações motoras significativas do órgão, potencialmente capazes de favorecer refluxo gastroesofágico e redução da capacidade de esvaziamento do órgão.
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Avaliação clínica e técnica do tratamento endovascular percutâneo na síndrome da congestão pélvica através da técnica de embolização / Clinical and technical evaluation of transcatheter embolotherapy of the pelvic congestion syndrome

Felipe Nasser 26 March 2007 (has links)
Um conjunto de evidências sugere que a síndrome da congestão pélvica está associada às varizes pélvicas. A congestão pélvica é explicada em muitos casos pela insuficiência das veias ovarianas em drenar o fluxo venoso dos ovários. No presente estudo, realizou-se a avaliação clínica e técnica do tratamento endovascular percutâneo na síndrome da congestão pélvica através da técnica de embolização. Foram tratadas 113 mulheres, das quais 100 foram acompanhadas pelo período de um ano e a análise dos resultados foi baseada nessa amostra. Os resultados clínicos foram baseados na avaliação da sintomatologia durante o período de acompanhamento, com a utilização da escala visual analógica. A avaliação técnica baseou-se no sucesso da realização dos procedimentos e na avaliação das complicações. As pacientes selecionadas com diagnóstico clínico da síndrome foram submetidas ao estudo angiográfico que revelou insuficiência das veias ovarianas previamente ao tratamento por embolização. Obteve-se sucesso técnico em todos os casos, caracterizado pela possibilidade de realização do cateterismo seletivo das veias ovarianas e ilíacas internas com embolização das mesmas. A remissão total dos sintomas foi observada em 37 pacientes (32.7%) e parcial em 63 pacientes (55.4%). Foi observado significativo alívio dos sintomas (p < 0,001), confirmados pela redução dos valores obtidos através da escala analógica visual. A principal complicação foi a migração do agente embolizante metálico, no entanto, com resolução endovascular de todos os casos e sem repercussão clínica. O tratamento endovascular das varizes pélvicas por meio da embolização apresentou resultados satisfatórios em relação aos sintomas apresentados e mostrou-se como método seguro e com baixos índices de complicação. / A great body of evidence suggests that the pelvic congestion syndrome is associated to female varicocile. Pelvic congestion is explained in many cases by ovarian and internal iliac vein insufficiency. The endpoint of the study was the measurement of clinical outcomes and technical success of transcatheter embolotherapy in order to obtain relief of symptoms. The treatment group included 113 patients but only 100 were submitted for a follow up period. We had initial technical success rate of the ovarian and internal iliac vein embolization in all cases. It was used a visual analog scale (VAS) during the 12 months follow up period. The selected patients with the diagnosis of the syndrome were submitted to an angiographic evaluation to reveal ovaric and internal iliac vein insufficiency previous embolization. The technical success was determined by the ability to successfully embolize the ovarian and internal ilac varices and the clinical evaluation by the improvement of symptoms after the following period. A total relief of symptoms was observed in 37 patients (32.7%) and partial relief in 63 (55.4%). Nevertheless, it was seen an important general relief of every symptom (p < 0.001), as well a reduction of the values. The main complication was coil distal embolization, nevertheless, all of them were solved by endovascular approach without clinical repercussion. The transcatheter embolotherapy of the pelvic congestion syndrome provides significant symptomatic improvement, initial technical success and showed no significant long-term complications.
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Elastografia hepatoesplênica para predizer varizes esofágicas em pacientes com hipertensão portal não cirrótica: estudo de acurácia diagnóstica / Liver and spleen transient elastography to predict esophageal varices in patients with non-cirrhotic portal hypertension: a diagnostic accuracy study

Danusa de Souza Ramos 17 September 2018 (has links)
Introdução: elastografia ultrassônica é um método não invasivo validado e rotineiro para a determinação indireta do grau de fibrose hepática e em investigação para predizer a presença de varizes esofágicas. Entretanto, a elastografia foi validada somente em doenças que evoluem para cirrose. Na revisão de literatura que realizamos, observamos que há escassez de estudos de acurácia diagnóstica em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Objetivos: avaliar a acurácia diagnóstica das técnicas de elastografia hepatoesplênica (transitória por FibroScan e ARFI) para predizer a presença de varizes esofágicas e se as varizes são de risco de sangramento em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Avaliar a concordâncias das duas técnicas e correlacioná-las com outros índices (plaquetas/baço, APRI e FIB-4). Métodos: Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado das seguintes condições: oclusão da veia porta extra-hepática, esquistossomose mansônica, hipertensão portal não cirrótica idiopática e fibrose hepática congênita. A endoscopia digestiva alta foi considerada como marcador da presença de hipertensão portal clinicamente significante. Critérios de inclusão: idade acima de um ano; diagnóstico etiológico definido; concordância do paciente ou responsável legal em participar do estudo. Critérios de exclusão: cirrose, confirmada pela combinação de critérios diagnósticos clínicos, de imagem e laboratoriais ou pela biópsia hepática quando o resultado estivesse disponível; hipertensão portal pós sinusoidal; condições que impeçam tecnicamente a realização da elastografia (ascite volumosa e insuficiência cardíaca); esplenectomia; gestação; carcinoma hepatocelular avançado. O desenho do estudo foi prospectivo, transversal, de acordo com a metodologia STARD, avaliando a acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e razões de verossimilhança positiva e negativa. Procedimentos no estudo: consulta aos dados de prontuário; ultrassonografia abdominal e elastografia hepatoesplênica com os equipamentos/métodos FibroScan e ARFI. Os pontos de corte foram determinados por curva ROC. Resultados: os valores de elastografia transitória hepática por FibroScan foram de 5,91 ± 1,87 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 8,89 ± 3,96 kPa na esquistossomose, 10,60 ± 3,89 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 10,30 ± 4,14 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 1,27 ± 0,23 m/s; 1,35 ± 0,45 m/s; 1,43 ± 0,40 m/s; 1,55 ± 0,39 m/s; respectivamente. Os valores de elastografia transitória esplênica por FibroScan foram de 60,82 ± 20,56 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 54,16 ± 22,94 kPa na esquistossomose, 52,64 kPa ± 21,97 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 48,50 ± 24,86 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 3,22 ± 0,62 m/s; 3,01 ± 0,74 m/s; 2,86 ± 0,53 m/s; 2,80 ± 0,55 m/s; respectivamente. A elastografia esplênica por FibroScan com ponto de corte 65,1 kPa apresentou acurácia de 0,62 (intervalo de confiança 95% 0,46-0,78; p=0,121) para presença de varizes. Para predizer varizes de alto risco de sangramento, o melhor ponto de corte foi 40,05 kPa, que apresentou acurácia de 0,63 (intervalo de confiança 95% 0,52-0,76; p=0,016). A elastografia esplênica ARFI com ponto de corte de 2,67m/s apresentou acurácia de 0,64 (intervalo de confiança 95%, 0,50-0,78; p=0,065) para presença de varizes. O melhor ponto de corte para predizer varizes de alto risco de sangramento com esse método foi de 3,17m/s, que apresentou acurácia de 0,61 (intervalo de confiança 95%, 0,51- 0,71; p=0,033). Conclusões: métodos de elastografia esplênica apresentaram uma acurácia moderada e valor preditivo positivo elevado para diagnosticar presença de varizes. A elastografia transitória esplênica por FibroScan quando associada à razão plaqueta/baço apresentou acurácia moderada com especificidade alta para predizer varizes de alto risco de sangramento. Entretanto, considerável superposição de valores foi observada entre pacientes com e sem varizes esofagianas, o que limita a aplicação a utilidade clínica do método / Background and rationale: transient elastography is a noninvasive, validated, method allowing evaluation of liver fibrosis by measurement of liver stiffness and under investigation to predict the presence of esophageal varices. However, elastography has been validated only in diseases that progress to cirrhosis. In a literature review we found few studies on diagnostic accuracy in patients with non-cirrhotic portal hypertension. Aims: to evaluate the accuracy of hepatosplenic elastography (FibroScan and ARFI) to predict the presence of esophageal varices and whether varices are at risk of bleeding in patients with non-cirrhotic portal hypertension. To evaluate the concordances of the two techniques and correlate them with other indexes such as the platelet /spleen diameter ratio, APRI and FIB-4. Methods: patients with confirmed diagnosis of the following conditions were included: extrahepatic portal vein occlusion, schistosomiasis, idiopathic non-cirrhotic portal hypertension and congenital hepatic fibrosis. Upper digestive endoscopy was considered as a marker of the presence of clinically significant portal hypertension. Inclusion criteria: age above one year; defined etiological diagnosis; agreement of the patient or legal guardian to participate in the study. Exclusion criteria: cirrhosis confirmed by combination of clinical, imaging and laboratory diagnostic criteria or by liver biopsy when the result was available; post sinusoidal portal hypertension; conditions that technically preclude the performance of elastography (massive ascites and heart failure); splenectomy; pregnancy; advanced hepatocellular carcinoma. The study design was prospective, transversal, according to the STARD methodology, evaluating the accuracy, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratios. The procedures of the study were: review of medical records data, abdominal ultrasonography and hepatosplenic elastography with FibroScan and ARFI equipment / methods. Cut-off points for elastography were determined by ROC curves. Results: liver stiffness measurement by FibroScan were 5.91 ± 1.87 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 8.89 ± 3.96 kPa in schistosomiasis, 10.60 ± 3.89 kPa in portal hypertension non-cirrhotic idiopathic and 10.30 ± 4.14 kPa in congenital hepatic fibrosis, whereas by ARFI were 1.27 ± 0.23 m/s; 1.35 ± 0.45 m/s; 1.43 ± 0.40 m/s; 1.55 ± 0.39 m/s; respectively. Spleen stiffness measurement by FibroScan were 60.82 ± 20.56 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 54.16 ± 22.94 kPa in schistosomiasis, 52.64 ± 21.97 kPa in idiopathic non-cirrhotic portal hypertension, and 48.50 ± 24.86 kPa in congenital hepatic fibrosis, while by ARFI were 3.22 ± 0.62 m/s; 3.01 ± 0.74 m/s; 2.86 ± 0.53 m/s; 2.80 ± 0.55 m/s; respectively. Liver stiffness measurement by FibroScan with a cut-off of 65.1 kPa had an accuracy of 0.62 (95%confidence interval, 0.46-0.78, p=0.121) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 40.05 kPa (accuracy, 0.63, 95% confidence interval, 0.52-0.76, p = 0.016). The spleen stiffness measurement by ARFI with a cut-off of 2.67 m/s showed (accuracy, 0.64, 95% confidence interval, 0.50-0.78, p=0.065) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 3.17 m/s (accuracy, 0.61, 95% confidence interval, 0.51-0.71, p=0.033) for varices at high risk of bleeding. Conclusions: spleen stiffness measurement by transient elastography (FibroScan and ARFI) presented a moderate accuracy and a high positive predictive value to diagnose the presence of esophageal varices. Spleen stifness by FibroScan when associated with platelet/spleen diameter ratio, there is a moderate accuracy with a high specificity to predict varices at high risk of bleeding. However, overlapping values between patients with or without varices was high and this precludes the clinical applicability of these methods
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Modelos de fração de cura aplicados aos tempos de sobrevivência de pacientes submetidos à ligadura elástica de varizes no esôfago

Galletti, Agda Jéssica de Freitas January 2018 (has links)
Orientador: Rogério Antonio Oliveira / Resumo: A cirrose é uma doença hepática assintomática que, muitas vezes, é descoberta quando o quadro é irreversível. Por isso, o tratamento consiste em uma série de medidas para controlar o avanço da enfermidade, visto que a principal consequência da cirrose é o aumento da pressão na veia portal, que por sua vez, acarreta no surgimento de varizes e no seu respectivo rompimento, podendo ser fatal. Estudos relacionados à esta doença são muito importantes, pois a análise estatística é uma ferramenta que permite auxiliar na tomada de decisões nos procedimentos médicos e acompanhamento de pacientes. Um método estatístico bastante explorado nas ciências biomédicas é a análise de sobrevivência, que consiste em descrever o tempo de um evento inicial até a ocorrência de um outro de interesse. No entanto, existem situações em que uma proporção da amostra não vivencia o desfecho de interesse, mesmo que acompanhado por um período longo de tempo. Nestes casos, tais observações são dita imunes ao desfecho de interesse e as metodologias tradicionais de análise de sobrevivência não são indicadas. Logo, os modelos de fração de cura ou de longa duração, desenvolvido a partir do modelo de mistura, são os utilizados nestas situações. Neste trabalho diverso modelos foram considerados para analisar os tempos de vida de pacientes submetidos à Ligadura Elástica de Varizes Esofágicas, ao qual foram anotados os tempos até o óbito durante o acompanhamento de 129 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cirrhosis is an asymptomatic liver disease that is often discovered when the patient's condition is irreversible. Therefore, the treatment consists of a series of measures to control the progression of the disease, since the main consequence of the cirrhosis is the increase of the portal venous pressure, which causes the appearance of varices and their respective rupture may be fatal. Studies related to that disease are very important, so the statistical analysis is a tool that helps to make decisions in medical procedures and patient follow-up. The most applied statistical method in the biomedical sciences is survival analysis, which consists of describing the time of occurrence until the event of interest. However, there are situations in which a proportion of the sample does not experience the interest outcome, even if they are accompanied by a long period of time. In such cases, such observations are said to be immune to the outcome of interest and traditional survival analysis methodologies are not appropriated. Therefore, the care fraction or long duration models can be used in these situations because they incorporate mixtures of models to solve the complexity inherent in the actual study. In this work, some statistical models were considered to analyze the survival times of patients, after surgery of Endoscopic Band Ligation of the Esophageal Varices, such as Exponential, Gamma and Weibull models. The data is related to survival times of 129 patients, who were treated... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Modelos de fração de cura aplicados aos tempos de sobrevivência de pacientes submetidos à ligadura elástica de varizes no esôfago / Cure rate models applied to the patients survival times submitted to endoscopic band ligation of the esophageal varices

Galletti, Agda Jéssica de Freitas 23 February 2018 (has links)
Submitted by AGDA JESSICA DE FREITAS GALLETTI null (aj.mat@hotmail.com) on 2018-03-23T18:26:29Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Agda.pdf: 8703134 bytes, checksum: 38fab95cf6a37646cb9076182d7acefe (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-03-26T17:31:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 galletti_ajf_me_bot.pdf: 8692893 bytes, checksum: 24ce44d5b41a0465faf8c7d5f279a7bb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-26T17:31:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 galletti_ajf_me_bot.pdf: 8692893 bytes, checksum: 24ce44d5b41a0465faf8c7d5f279a7bb (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A cirrose é uma doença hepática assintomática que, muitas vezes, é descoberta quando o quadro é irreversível. Por isso, o tratamento consiste em uma série de medidas para controlar o avanço da enfermidade, visto que a principal consequência da cirrose é o aumento da pressão na veia portal, que por sua vez, acarreta no surgimento de varizes e no seu respectivo rompimento, podendo ser fatal. Estudos relacionados à esta doença são muito importantes, pois a análise estatística é uma ferramenta que permite auxiliar na tomada de decisões nos procedimentos médicos e acompanhamento de pacientes. Um método estatístico bastante explorado nas ciências biomédicas é a análise de sobrevivência, que consiste em descrever o tempo de um evento inicial até a ocorrência de um outro de interesse. No entanto, existem situações em que uma proporção da amostra não vivencia o desfecho de interesse, mesmo que acompanhado por um período longo de tempo. Nestes casos, tais observações são dita imunes ao desfecho de interesse e as metodologias tradicionais de análise de sobrevivência não são indicadas. Logo, os modelos de fração de cura ou de longa duração, desenvolvido a partir do modelo de mistura, são os utilizados nestas situações. Neste trabalho diverso modelos foram considerados para analisar os tempos de vida de pacientes submetidos à Ligadura Elástica de Varizes Esofágicas, ao qual foram anotados os tempos até o óbito durante o acompanhamento de 129 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UNESP, Campus Botucatu (SP), no período de 2006 a 2010. O modelo Weibull Modificado com fração de cura foi considerado adequado, indicando que quanto maior a idade e o grau da doença hepática, se os pacientes não usam o medicamento Beta-Bloqueador e são homens, menor é a chance deles serem sobreviventes de longa duração. / Cirrhosis is an asymptomatic liver disease that is often discovered when the patient's condition is irreversible. Therefore, the treatment consists of a series of measures to control the progression of the disease, since the main consequence of the cirrhosis is the increase of the portal venous pressure, which causes the appearance of varices and their respective rupture may be fatal. Studies related to that disease are very important, so the statistical analysis is a tool that helps to make decisions in medical procedures and patient follow-up. The most applied statistical method in the biomedical sciences is survival analysis, which consists of describing the time of occurrence until the event of interest. However, there are situations in which a proportion of the sample does not experience the interest outcome, even if they are accompanied by a long period of time. In such cases, such observations are said to be immune to the outcome of interest and traditional survival analysis methodologies are not appropriated. Therefore, the care fraction or long duration models can be used in these situations because they incorporate mixtures of models to solve the complexity inherent in the actual study. In this work, some statistical models were considered to analyze the survival times of patients, after surgery of Endoscopic Band Ligation of the Esophageal Varices, such as Exponential, Gamma and Weibull models. The data is related to survival times of 129 patients, who were treated in the Hospital das Clínicas of the Medical School of UNESP, Campus Botucatu (SP), from 2006 to 2010. The Modi ed Weibull distribution with cure rate was considered adequate to the data, indicating that older male patients with higher Child-Pugh score without taking beta blockers medicine are more likely not to be a long-term survivor.
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Resultados do tratamento da hemorragia varicosa esofágica através da injeção endoscópica de N-2-butil-cianoacrilato em pacientes cirróticos Child Pugh C / Results of treatment of esophageal variceal hemorrhage by endoscopic injection of N-2-butyl-Cyanoacrylate in patients with cirrhosis Child-Pugh C

João Paulo Aguiar Ribeiro 21 May 2014 (has links)
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da reconhecida eficácia da escleroterapia e da ligadura elástica no controle de hemorragia por varizes, os resultados do tratamento endoscópico em pacientes Child-Pugh classe C continuam pobres. O objetivo deste estudo retrospectivo foi descrever os resultados da injeção do adesivo tecidual N-butil-2-cianoacrilato no controle de episódios agudos de ruptura de varizes esofágicas em pacientes classe C Child-Pugh. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em um único centro. De setembro de 2004 a janeiro de 2010, 63 pacientes cirróticos classe C de Child-Pugh foram admitidos na sala de emergência com episódio de hemorragia por varizes de esôfago. Todos foram tratados por injeção de cianoacrilato. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Child-Pugh classe C com pontuações de 10 a 13 (Grupo I) e pacientes com escores de 14 ou 15 (Grupo II). As variáveis estudadas foram falha em controlar o sangramento (até cinco dias) e incapacidade de evitar ressangramento e mortalidade. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Sessenta e três pacientes foram incluídos no estudo, 50 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com idade média de 49 anos, faixa de 22-74. Os pacientes dos dois grupos (Grupo I = 50 pacientes e Grupo II = 13 pacientes) tinham características semelhantes. Quase 75% dos pacientes tiveram sucesso em controlar o sangramento nos primeiros cinco dias. Não houve diferença entre os grupos. Tampouco se evidenciou diferença estatística entre os grupos em relação às taxas de mortalidade até cinco dias (Grupo I = 20%; Grupo II = 38,5%). Trinta e quatro (54%) dos 63 pacientes apresentaram-se livres de sangramento até seis semanas, com diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos (Grupo I = 32 de 50, 64%; Grupo II = dois de 13, 15,4%; p < 0,001). A taxa de mortalidade global foi de 44,4 %, com diferença importante entre os dois grupos (Grupo I = 17 de 50, 34%; Grupo II = 11 de 13, 84,6%, p < 0,001). CONCLUSÃO: Estes resultados suportam a visão de que a injeção de cianoacrilato é uma boa opção no controle do sangramento por varizes esofágicas em pacientes Child-Pugh classe C. Além disso, os resultados sugerem que, para pacientes Child-Pugh classe C com pontuação baixa (10-13), a injeção de cianoacrilato pode ser considerada tratamento de primeira linha / BACKGROUND AND STUDY AIMS: Despite the recognized efficacy of sclerotherapy and elastic band ligation in controlling variceal hemorrhage, the results of endoscopic treatment in Child-Pugh class C patients remain poor. The aim of this retrospective study was to describe the results of the injection of tissue adhesive N-butyl-2-cyanoacrylate in controlling acute episodes of rupturing of esophageal varices in Child-Pugh class C patients. PATIENTS AND METHODS: Retrospective study carried out in a single center. From September 2004 to January 2010, 63 Child-Pugh class C cirrhotic patients were admitted to the emergency room with an acute episode of esophageal variceal bleeding. They were all treated by injection of cyanoacrylate. The patients were divided in two groups: Child-Pugh class C scores from 10 to 13 (Group I) and patients scoring 14 or 15 (Group II). Studied variables were initial failure in control bleeding (five days), failure to prevent re-bleeding and mortality. Data was analyzed by chi-square test. RESULTS: Sixty three patients were included in the study, 50 male and 13 female, mean age 49 years, range 22-74. The patients in the two groups (Group I = 50 patients and Group B = 13 patients) had similar characteristics. Almost 75% of the patients had success in controlling the bleeding in the first five days, with no difference between the groups. Neither there were no statistically differences between the groups related to the mortality rates until five days either (Group I = 20 %; Group II = 38,5 %). Thirty four (54%) of the 63 patients were found free of bleeding until six weeks, with statistically differences between the two groups (Group I = 32 of 50, 64%; Group II = two of 13, 15,4%; p < 0,001). The overall mortality rate was 44,4%, with important difference between the two groups (Group I=seventeen of 50, 34 %; Group II = 11 of 13, 84,6%; p<0,001). CONCLUSION: These findings support the view that cyanoacrylate injection is a good option to control esophageal variceal bleeding in Child-Pugh class C patients. Furthermore, the results suggest that for patients Child-Pugh class C with low score (10-13), cyanoacrylate injection may be considered first line treatment
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Ensaio clínico randomizado sobre elastocompressão prolongada após ecoescleroterapia com espuma em pacientes com excesso de peso / A randomized clinical trial about long-term elastic compression in overweight patients

Gomes, Cristiane Vilaça Campos 29 February 2016 (has links)
Chronic venous disease (CVD) of the lower extremities is a high prevalence disease in general population and is associated with great morbidity. Patients with body overweight are more likely to present themselves with more severally symptoms and are challenging for conventional surgical treatment. The advent of ultrasound guided foam sclerotherapy has broaden the possibility of treatment for these patients. The association of long-term elastic compression after the procedures continues to show conflicting results. Objectives: This study aims to evaluate the changes in the therapeutic response of foam sclerotherapy when using the long-term elastic compression in overweight patients. Method: In this randomized trial the lower limbs were randomly allocated to use or not elastic compression after insufficient venous treatment and submitted to one or two sessions of ultrasound guided sclerotherapy. The evaluations were performed after 3 weeks and 3 months considering as primary outcome the occlusion of the treated venous segment and as secondary outcome the absence of blood reflux in the segment. Results: 131 lower’s limbs were treated: 70 submitted to long-term elastic compression and 62 not. There was no statistic difference between the group’s characteristics. A total of 187 sessions of foam sclerotherapy, being 131 primary interventions and 56 reinterventions, were performed on the entire sample. The number of sessions was greater in the group submitted to long-term elastic compression (p = 0,64). The average foam volume used were slightly higher in the group without long-term elastic compression (p=0,27). The assessment of the primary and secondary outcome showed no difference in the therapeutic response between the groups after 3 weeks and 3 months evaluating the safenofemoral junction (p = 0,47 and p = 0,99) and saphenous magna vein (p = 0,59 and p = 0,26). For the tributaries the success rates were higher after 3 months for the patients submitted to long-term elastic compression (p = 0,0018). Conclusion: The long-term elastic compression did not interfere in the therapeutic response in patients with body overweight in the main venous trunks. The long-term elastic compression had higher success rates in the tributaries. In addition, the elastic compression seems to be associated to a lower foam volume for treatment. / A doença venosa crônica dos membros inferiores (DVC) apresenta alta prevalência na população geral e acompanha-se de elevada morbidade. Pacientes com excesso de peso tendem a apresentar quadros clínicos mais graves e são um desafio ao tratamento cirúrgico convencional. O advento da escleroterapia com espuma guiada por ultrassom (EEE) ampliou a possibilidade de tratamento destes pacientes. A associação da compressão elástica prolongada após intervenções apresenta resultados controversos na literatura. Objetivo: O presente trabalho pretende avaliar as taxas de sucesso terapêutico da EEE quando da utilização da compressão elástica prolongada em pacientes com excesso de peso. Método: Neste ensaio clínico randomizado os membros inferiores foram alocados randomicamente para uso ou não de meia elástica compressiva após tratamento das veias insuficientes. Foram realizadas uma ou duas sessões de escleroterapia guiada por ultrassonografia. As avaliações foram realizadas decorridas 3 semanas e 3 meses do tratamento, considerando para desfecho primário a oclusão do trajeto venoso tratado e para desfecho secundário a ausência de refluxo no segmento. Resultados: Foram tratados 131 membros inferiores: 69 submetidos a compressão elástica prolongada e 62 não. Os grupos foram avaliados quanto à distribuição de suas características de base não havendo diferenças estatisticamente significativas entre eles. Um total de 187 sessões de ecoescleroterapia com espuma, sendo 131 primeiras intervenções e 56 reintervenções, foram realizadas em toda a amostra. O número de sessões foi maior no grupo submetido à compressão elástica prolongada (p= 0,64). O volume médio de espuma aplicada foi discretamente maior no grupo sem compressão elástica prolongada (p=0,27). Na avaliação dos desfechos primário e secundário não houve diferença na resposta terapêutica entre os grupos em 3 semanas e em 3 meses na avaliação da junção safenofemoral (p= 0,47 e p=0,99) e da veia safena magna (p= 0,79 e p=0,87). Para as tributárias as taxas de sucesso foram maiores em 3 meses nos pacientes submetidos a compressão elástica prolongada (p=0,0018). Conclusão: Não houve interferência da compressão elástica prolongada na resposta terapêutica da ecoescleroterapia em pacientes com excesso de peso nos principais troncos venosos. Para as tributárias, a compressão elástica obteve maiores taxas de sucesso. A compressão elástica pode estar associada a um menor volume de espuma necessário para tratamento.
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Fatores preditivos ecoendoscópicos da recidiva de varizes esofágicas após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada / Echoendoscopic predictive factors for esophageal varices recurrence after eradication with band ligation in advanced chronic hepatic disease

Fred Olavo Aragão Andrade Carneiro 21 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A recidiva de varizes é frequente após tratamento endoscópico com ligadura elástica para a profilaxia secundária de hemorragia por rotura de varizes esofágicas em pacientes com doença hepática crônica avançada. Alguns estudos relacionaram tanto recidiva quanto ressangramento de varizes com características ecoendoscópicas de vasos paraesofágicos. OBJETIVO: Relacionar avaliações ecoendoscópicas de varizes paraesofágicas, veia ázigos e ducto torácico com recidiva de varizes após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada através de estudo prospectivo e observacional. MÉTODOS: A análise ecoendoscópica foi realizada antes da terapia com ligadura elástica e 1 mês após a erradicação endoscópica das varizes. Os diâmetros máximos das varizes paraesofágicas, da veia ázigos e do ducto torácico foram avaliados em localizações ecoendoscópicas prédeterminadas. Após a erradicação das varizes, os pacientes foram submetidos a endoscopias a cada 3 meses durante o período de 1 ano. Foi verificado se alguma das características ecoendoscópicas analisadas poderia predizer a recidiva das varizes. RESULTADOS: Um total de 30 pacientes completou o protocolo de seguimento por 1 ano. Dezessete (57%) pacientes apresentaram recidiva de varizes. Não houve relação entre os diâmetros máximos da veia ázigos e do ducto torácico com a recidiva de varizes. O diâmetro máximo de varizes paraesofágicas foi fator preditivo para recidiva de varizes em ambos os períodos avaliados. Os diâmetros das varizes paraesofágicas que melhor se relacionaram com recidiva de varizes foram 6,3 mm antes da ligadura elástica (sensibilidade de 52,9%, especificidade de 92,3% e área sob a curva ROC de 0,749) e 4 mm após a ligadura elástica (70,6% de sensibilidade, 84,6% de especificidade e área sob a curva ROC de 0,801). CONCLUSÃO: A medida ecoendoscópica do diâmetro das varizes paraesofágicas pode predizer a recidiva das varizes esofágicas no primeiro ano após a erradicação com ligadura elástica. O diâmetro de varizes paraesofágicas após a ligadura elástica é o melhor fator preditivo, pois apresenta menor valor de corte, maior sensibilidade e maior área sob a curva ROC / INTRODUCTION: Variceal recurrence after endoscopic band ligation for secondary prophylaxis is a frequent event. Some studies have reported a correlation between variceal recurrence and variceal re-bleeding with the endoscopic ultrasound (EUS) features of para-esophageal vessels. OBJECTIVE: A prospective observational study was conducted to correlate EUS evaluation of para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct with variceal recurrence after endoscopic band ligation variceal eradication in patients with in advanced chronic hepatic disease. METHODS: EUS was performed before and 1 month after endoscopic band ligation variceal eradication. Para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct maximum diameters were evaluated in pre-determined anatomic stations. After endoscopic band ligation variceal eradication, patients were submitted to endoscopic examinations every 3 months for 1 year. We looked for EUS features that could predict variceal recurrence. RESULTS: A total of 30 patients completed 1-year endoscopic follow-up. Seventeen (57%) patients presented variceal recurrence. There was no correlation between azygos vein and thoracic duct diameters with variceal recurrence. The maximum diameter of para-esophageal varices predicted variceal recurrence in both evaluation periods. Para-esophageal varices diameters that best correlated with variceal recurrence were 6.3 mm before endoscopic band ligation (52.9% sensitivity, 92.3% specificity, and 0.749 area under ROC curve); and 4 mm after endoscopic band ligation (70.6% sensitivity, 84.6% specificity, and 0.801 area under ROC curve). CONCLUSION: We conclude that paraesophageal varices diameter measured by EUS predicts variceal recurrence within one year after endoscopic band ligation variceal eradication. Paraesophageal diameter after variceal eradication is a better recurrence predictor, because it has lower cut-off parameter, higher sensitivity and higher area under the ROC curve

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