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Resultados de fala do tratamento oferecido de rotina a crianças com fissura de palato isolada em unidade hospitalar especializada: avaliação da nasalidade e da nasalância aos 5 anos de idade / Speech outcomes of the routine treatment offered to children with isolated cleft palate at a specialized hospital unit: nasality and nasalance assessment at 5 years of age

Debora Natalia de Oliveira 21 February 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar os resultados de fala do tratamento cirúrgico da fissura de palato isolada oferecido de rotina no HRAC-USP, por meio de avaliação perceptivo-auditiva e nasométrica, em crianças de 5 anos de idade. Métodos: Estudo prospectivo conduzido em 27 crianças com fissura de palato isolada operada, de uma amostra total de 52 crianças recrutadas, em um período de 9 meses, com idade variando entre 4:8 a 5:6 anos, de ambos os sexos. Variáveis como idade na cirurgia primária, tipo de cirurgia, cirurgião, terapia fonoaudiológica pós-operatória não foram controladas. A avaliação perceptivo-auditiva foi realizada utilizando gravação audiovisual durante a produção de três contextos de fala: conversa espontânea (CE), recontagem de estória (RE) e nomeação de figuras ou produção de vocábulos (NF). As gravações foram avaliadas por três fonoaudiólogos com experiência na área quanto a hipernasalidade, utilizando escala de 4 pontos (0=ausente, 1=leve, 2=moderado, 3=grave), e, emissão de ar nasal (EAN), fraca pressão intraoral (FPI) e erros articulatórios ativos (EAA), classificados como ausentes ou presentes. Concluída esta etapa, os juízes foram solicitados a emitir uma impressão global sobre a hipernasalidade (IGH), utilizando a mesma escala de 0 a 3. A concordância intra e interjuízes foi determinada para os escores de hipernasalidade das três amostras e para a IGH. A avaliação da nasalância foi realizada utilizando um nasômetro II-6450 (Kay Pentax), na produção de sílabas, vocábulos e sentenças. Os valores de nasalância foram comparados com valores normativos e a correlação entre a nasalância e nasalidade foi calculada para os vocábulos. A significância dos achados foi determinada para um nível de 5%. Resultados: Na avaliação perceptivo-auditiva da CE, observou-se, na maior parcela das crianças, ausência de hipernasalidade (70%) e, ausência de EAN (83%), FPI (83%) e EAA (74%). O mesmo foi observado para RE (65%; 78%; 83%; 65%) e NF (70%; 74%; 83%; 65%), respectivamente. Não houve diferença significante entre os escores atribuídos às quatro características de fala em CE, RE e NF. A concordância intra e interjuízes no julgamento da hipernasalidade foi, em sua maioria, quase perfeita ou perfeita nas três amostras e, também, na IGH. Na nasometria, foi de 62%, a porcentagem de valores sugestivos de ausência de hipernasalidade em sentenças orais (nasalância <27%). Na comparação com valores normativos os valores de nasalância no grupo com fissura do presente estudo foram significantemente maiores nas sílabas /pa/, /sa/, /la/ e /li/ e nas sentenças orais e nasais. A correlação entre nasalidade e nasalância foi de 74%. Conclusão: A avaliação perceptiva da fala mostrou que o tratamento de rotina oferecido pelo HRAC-USP foi efetivo na eliminação da hipernasalidade em cerca de 65 a 70% das crianças com fissura de palato isolada, mesmo considerando que importantes variáveis não tenham sido controladas no presente estudo. Os resultados foram confirmados na avaliação nasométrica. Os dados relatados podem ser utilizados como referência para estudos utilizando variáveis bem controladas. / Purpose: To evaluate the speech results of the surgical treatment of palatal clefting routinely performed in a specialized hospital unit, through perceptual and nasometric evaluation in children at 5 years of age. Methods: A prospective study was conducted in 27 children with isolated cleft palate previously repaired from a total sample of 52 children recruited in a 9 months time window, aged 4:8 to 5:6 years, of both genders. Variables such as age at primary surgery, type of surgery, surgeon, postoperative speech therapy were not controlled. The perceptual evaluation was performed using audiovisual recordings during the production three speech samples: spontaneous conversation (SC), story recounting (SR) and words production (WP). Recordings were evaluated by three experienced speech pathologists regarding severity of hypernasality, using a 4-point scale (0=absent, 1=mild, 2=moderate, 3=severe), nasal air emission (NAE), intraoral pressure (IOP) and active articulatory errors (AAE), classified as absent or present. At the end, the judges were asked to give an overall impression about hypernasality (OIH) also using the scale from 0 to 3. The intra- and interjudge agreement was determined for the hypernasality scores of the three speech samples and for OIH. Nasalance was assessed by using a KayPentax Nasometer II-6450 during the production of syllables, words and sentences. Nasalance values were compared with normative data and the correlation between nasality and nasalance was calculated for WP sample. The significance of diferences was determined at a level of 5%. Results: At the SC perceptual assessment, absence of hypernasality was observed in 70% of the children and absence of NAE in 83%, IOP in 83% and AAE in 74%. For SR, the rates were 65%, 78%, 83%, 65% and for NF, 70%, 74%, 83%, 65%, respectively. No significant differences were found among the scores attributed to the four speech characteristics in SC, SR and WP samples. Intra- and interjudge agreement for hypernasality scores was found to be mostly near perfect or perfect for all three samples and also for OIH. At nasometry, normal nasalance scores (<27%), suggesting absence of hypernasality in oral sentences were seen in 62% of the children. Compared to normative values from literature, nasalance scores were significantly higher for syllables /pa/, /sa/, /la/ and /li/ and also for oral and nasal sentences. The correlation between nasality and nasalance scores was 74%. Conclusion: Perceptual assessment of speech showed that the routine care was effective in eliminating hypernasality in about 65% to 70% of the children with isolated cleft palate, even though confounding variables were not controlled in the present study. Results were confirmed by nasometric assessment. The data obtained may be used as reference for studies using well-controlled variables.
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Apneia obstrutiva do sono após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea: análise de sinais e sintomas em adultos de meia-idade / Obstructive sleep apnea after surgical treatment of velopharyngeal insufficiency: analysis of signs and symptoms in middle-aged adults.

Carla Christiane de Oliveira Cardia 23 February 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a prevalência de obstrução respiratória em indivíduos com fissura de palato submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção de insuficiência velofaríngea (estudo 1). Analisar a qualidade do sono e sintomas respiratórios relacionados a apnéia obstrutiva do sono (AOS) de adultos de meia-idade com fissura de palato previamente operada e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com fissura de palato operada sem retalho faríngeo e indivíduos sem fissura (estudo 2). Determinar a gravidade dos sintomas respiratórios relacionados a AOS e sua correlação com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Modelo/Participantes: O estudo 1 foi realizado por meio de revisão sistemática da literatura. O estudo 2 foi realizado, prospectivamente, em 15 indivíduos controles sem fissura (grupo C) e 38pacientes com fissura operada, não sindrômicos, sendo 20 sem retalho (grupo SR) e 18 com retalho (grupo CR), com idade entre 40 e 66 anos. A qualidade do sono e os sintomas de AOS foram avaliados por meio dos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin. O estudo 3 foi realizado em 12 dos pacientes do grupo CR. A gravidade dos sintomas relacionados a AOS foi avaliada por meio da escala de Trindade e os achados foram correlacionados com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho, avaliado por meio de rinomanometria modificada de Warren. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Resultados: A prevalência de obstrução respiratória durante o sono em indivíduos com retalho faríngeo alcançou percentuais variáveis nos 28 estudos analisados, chegando a ser observada em até 95% dos casos, incluindo sintomas como hiponasalidade, ronco, obstrução nasal e eventos relacionados a apnéia obstrutiva do sono (estudo 1). Os escores aferidos nos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin não diferiram entre os três grupos analisados, notando-se, contudo, tendência a piores escores no grupo com retalho, indicativos de sonolência excessiva diurna e alto risco para AOS (estudo 2). Sintomas respiratórios relacionados a AOS de maior gravidade foram observados com maior frequência no grupo de indivíduos com retalho. Não foi constatada relação entre a gravidade dos sintomas e o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Conclusão: Esses achados demonstram que o retalho faríngeo, usado com sucesso para o tratamento dos distúrbios de fala secundários à insuficiência velofaríngea, está associado a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas na meia-idade, exigindo condutas efetivas de triagem e de diagnóstico. / Objectives: To investigate the prevalence of airway obstruction in individuals with cleft palate who underwent pharyngeal flap surgery for the treatment of velopharyngeal insufficiency (study 1). To assess the quality of sleep and respiratory symptoms related to obstructive sleep apnea (OSA) in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without pharyngeal flap and individuals without cleft (study 2). To determine the severity of respiratory symptoms related to OSA and its correlation with the degree of obstruction caused by flap (study 3). Model/Participants: Study 1 was conducted through a systematic review of the literature. Study 2 was performed prospectively in 15 control subjects without cleft (group C) and 38 non-syndromic patients with a repaired cleft, 20 of them without flap (NF group) and 18 with a flap (WF group), aged from 40 to 66 years. Quality of sleep and OSA symptoms were assessed by means of Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires. Study 3 was conducted in 12 patients of the CR group. The severity of OSA-related symptoms was assessed by the Trindade scale and the findings were correlated to the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap, assessed by Warrens modified rhinomanometry. Setting: Laboratory of Physiology, HRAC-USP. Results: The prevalence of airway obstruction during sleep in patients with pharyngeal flap achieved variable percentages in the 28 studies analyzed, being observed in up to 95% of cases, including symptoms such as hyponasality, snoring, nasal obstruction and sleep apnea- related events (study 1). Scores obtained in the Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires did not differ among the three groups. However, the worst scores were seen in the WF group, suggesting excessive daytime sleepiness and high risk for OSA (study 2). More severe OSA relatedrespiratory symptoms were most frequently observed in the WF group. No relation was found between the severity of symptoms and the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap (study 3). Conclusion: These findings demonstrate that pharyngeal flap surgery, successfully used for the management of speech disorders secondary to velopharyngeal insufficiency, is associated to a significant potential for airway impairment in the middle age, requiring effective approaches of screening and diagnosis.
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Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade / Influence of speech sample on perceptual judgement of hypernasality

Maria Natália Leite de Medeiros 27 February 2015 (has links)
Proposição: Investigar a influência do tipo de amostra de fala, conversa espontânea ou repetição de sentenças, sobre o índice de concordância intra e interavaliadores. Material e Métodos: Foram selecionadas e editadas 120 amostras de fala de indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (média=21±10 anos), gravadas em áudio, sendo 60 amostras contendo trechos de conversa espontânea e 60 amostras contendo repetição de sentenças. As amostras foram analisadas por três fonoaudiólogas experientes, as quais classificaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos: 1=hipernasalidade ausente, 2=hipernasalidade leve, 3=hipernasalidade moderada e 4=hipernasalidade grave, utilizando seus critérios internos, em duas etapas: primeiramente conversa espontânea e, 30 dias depois, repetição de sentenças. Os índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos para ambos os tipos de amostra de fala e foram comparados entre si por meio do Teste Z. Diferenças foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. Resultados: A comparação dos índices de concordância intra-avaliadoras entre os dois tipos de amostra de fala mostrou aumento dos coeficientes obtidos na análise da repetição de sentenças em relação aos obtidos na conversa espontânea, de 0,45 (moderado) para 1,00 (quase perfeito) para a avaliadora 1; de 0,60 (substancial) para 0,74 (substancial) para a avaliadora 2 e de 0,44 (moderada) para 0,92 (substancial) para a avaliadora 3. Diferenças estatisticamente significante foram verificadas para as avaliadoras 1 (p<0,001) e 3 (p=0,006). A comparação entre os índices de concordância interavaliadores mostrou que os coeficientes de concordância obtidos entre as três avaliadoras para as amostras de fala contendo trechos de conversa espontânea variaram de 0,34 (regular) a 0,48 (moderado) e para as amostras com repetição de sentenças de 0,31 (regular) a 0,43 (moderado), não havendo diferença estatisticamente significante entre os dois tipos de amostras (p=0,970). Conclusão: A repetição de sentenças favoreceu a confiabilidade do julgamento perceptivo da hipernasalidade de um mesmo avaliador, visto que a concordância intra-avaliadores na análise desta amostra de fala foi maior. No entanto, o tipo de amostra de fala não influenciou a concordância entre diferentes avaliadores. / Purpose: To investigate the influence of speech material, spontaneous conversation or sentences repetition, on intra and inter-rater reliability. Material and Methods: 120 audio recorded speech samples were selected and edited of individuals with repaired cleft palate±lip, both genders, aged 6 to 52 years old (mean 21±10), 60 samples containing spontaneous conversation and 60 samples containing sentences repetition. Recordings were analyzed by three experienced speech and language therapists, which rated hypernasality according to their own criteria using 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate hypernasality and 4=severe hypernasality. The analyses were performed in two steps: first spontaneous speech and 30 days after, sentences repetition. Intra and inter-rater agreements were calculated for both speech samples and were statistically compared by the Z test. Differences between two speech samples were considered statistically significant at the 5% level. Results: Comparison of intra-rater agreements between both speech samples showed an increase of the coefficients obtained in the analysis of sentences repetition compared to those obtained in spontaneous conversation from 0.45 (moderate) to 1.00 (almost perfect) regarding rater 1; from 0.60 (substantial) to 0.74 (substantial) to rater 2 and from 0.44 (moderate) to 0.92 (substantial) to rater 3. Statistically significant differences were verified to raters 1 (p<0.001) and 3 (p=0.006). Comparison between inter rater agreement showed that the agreement coefficients obtained among the three raters ranged from 0.34 (fair) to 0.48 (moderate) for spontaneous conversation and from 0.31 (fair) to 0.43 (moderate) for sentences repetition with no statistically significant difference between two speech samples (p=0.970). Conclusion: Sentences repetition improved intra-rater reliability of hypernasality. However, the speech material had no influence on reliability among different raters.
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Achados videofluoroscópicos das estruturas velofaríngeas após a cirurgia primária do palato / Videofluoroscopic findings of velopharyngeal structures after primary palatal surgery

Ana Flávia Rodrigues da Silva 25 February 2015 (has links)
Introdução: A videofluoroscopia permite a avaliação da função velofaríngea devido a visualização da velofaringe por meio de imagens radiográficas dinâmicas durante a fala. Uma vez que a técnica de Furlow (F) preconiza uma maior extensão do véu palatino por meio do reposicionamento das fibras dos músculos do palato mole, este trabalho levanta a seguinte hipótese: Será que pacientes operados pela técnica de F que permaneceram com insuficiência velofaríngea (IVF) após a cirurgia apresentam mesma profundidade da nasofaringe, maior extensão e espessura do véu palatino e menor razão entre profundidade da nasofaringe e extensão do véu palatino do que aqueles operados pela técnica de von Langenbeck (vL) que também permaneceram com IVF? Objetivos: a) comparar os achados das medidas de videofluoroscopia em pacientes com IVF que receberam a técnica de F e os que receberam a de vL na palatoplastia primária; b) comparar as medidas dos achados citados com as medidas descritas por Subtelny (1957) para indivíduos normais. Metodologia: Os pacientes foram selecionados a partir de uma análise do banco de gravações dos exames de videofluoroscopia do Projeto Florida/HRAC/USP. A amostra foi constituída por 90 imagens videofloroscópicas em tomada lateral durante o repouso fisiológico obtidas de 27 pacientes que receberam a técnica de F e 63 que receberam a de vL na palatoplastia primária. Os pacientes, de ambos os sexos, permaneceram com IVF após a palatoplastia e realizaram o exame de videofluoroscopia para definição da melhor conduta para corrigir IVF, entre as idades de 4 e 14 anos. As imagens foram editadas em sequência aleatória em um DVD e as medidas das estruturas da nasofaringe foram realizadas por três fonoaudiólogas experientes e posteriormente comparadas com as medidas propostas por Subtelny (1957). Resultados: Os resultados revelaram diferenças estatisticamente significantes na comparação entre as técnicas cirúrgicas apenas para as medidas de extensão do véu palatino (médias = 26,51 mm para o grupo de F e 24,25 mm para o de vL; p=0,042). Na comparação com os valores de normalidade propostos por Subtelny (1957) foram encontradas medidas estatisticamente significantes apenas para as da razão entre profundidade da nasofaringe e extensão do véu palatino, sendo 96% de pacientes de F e 73% de vL fora do padrão de normalidade (p=0,025). Conclusão: A técnica cirúrgica utilizada na palatoplastia primária pode influenciar no tamanho das estruturas velofaríngeas mesmo naqueles pacientes que permaneceram com IVF. / Introduction: Videofluoroscopy allows assessment of velopharyngeal function due to velopharyngeal view through dynamic radiographic images during speech. Since Furlow technique (F) favors a greater extent of the soft palate through the repositioning of the fibers of the soft palate muscles, this study raises the following questions: do patients operated by the F technique who remained with velopharyngeal insufficiency (VPI) after primary palatal surgery have the same depth of the nasopharynx, greater extent and thickness of the soft palate and lower ratio between the depth of the nasopharynx and extent of the soft palate than those operated by the von Langenbeck (vL) who also remained with VPI? Objectives: a) compare videofluoroscopy findings among patients who received the F technique and those who received the VL technique in the primary palatal surgery, and b) compare the videofluoroscopic findings of the present study with the ones obtained by Subtelny (1957) in normal individuals. Methods: Patients were selected from an analysis of the recordings bank of videofluoroscopy exams of the Florida Project / HRAC/USP. The sample consisted of 90 videofluoroscopic images taken in lateral view during physiologic rest obtained from 27 patients who received the F technique and 63 who received the vL in the primary palatal surgery. The patients of both genders, remained with VPI after surgery and underwent videofluoroscopy to define the best treatment to correct VPI, between the ages of 4 and 14 years. The images were edited in random order on a DVD and measurements of nasopharyngeal structures were performed by three experienced speech pathologists which were later compared with the measures proposed by Subtelny (1957) for normal individuals. Results: The results have shown statistically significant differences when comparing the surgical techniques only to the extension of the soft palate measures (means = 26.51 mm for the F patients and 24.25 mm for the vL patients; p=0.042). The comparison with the normal values proposed by Subtelny (1957) revealed statistically significant measures only for the ratio between depth of the nasopharynx and extension of the soft palate, showing 96% of F patients and 73% of vL patients with measures outside the normal range (p=0.025). Conclusion: The surgical technique used in primary palatoplasty can influence the size of the nasopharyngeal structures even in those patients who remained with VPI.
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Fala em indivíduos com fissura labiopalatina após a palatoplastia primária pelas técnicas de Furlow e von Langenbeck / Speech in individuals with cleft lip and palate after primary palatoplasty techniques by Furlow and von Langenbeck

Mariana Jales Félix da Silva 26 February 2015 (has links)
Introdução: A palatoplastia primária para correção da fissura palatina tem a finalidade de reparar anatômica e funcionalmente o palato, a fim de permitir o funcionamento adequado do mecanismo velofaríngeo para a aquisição de fala. Porém, mesmo após a realização da palatoplastia, 20% dos pacientes, em média, podem apresentar disfunção velofaríngea, e como principal indicador da significância clínica dos sintomas de fala tem-se a avaliação perceptivo-auditiva da fala. Atualmente, há um consenso de que o protocolo para o reparo cirúrgico do palato é crucial para o desenvolvimento da fala normal e do crescimento da face a longo prazo. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo comparar resultados de fala de pacientes com fissura unilateral de lábio e palato que foram submetidos à palatoplastia primária, ou pela técnica de Furlow (F) ou pela de von Langenbeck (vL). Material e Métodos: A casuística deste estudo foi constituída por 466 pacientes com fissura labiopalatina unilateral, em que 211 foram submetidos à palatoplastia primária pela técnica de F e 255 pela de vL, entre 9 e 18 meses de idade, por quatro cirurgiões. Foram coletados do Protocolo de Avaliação Fonoarticulatória contido no prontuário dos pacientes, os resultados do Teste de Emissão de Ar Nasal, do Teste de Hipernasalidade, do julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade de fala e da avaliação da ocorrência (presença/ausência) e do tipo de articulação compensatória, referentes à última avaliação de fala que o paciente foi submetido no HRAC/USP. Resultados: Quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F vs. vL) nenhum resultado foi estatisticamente significante (p>0,05), exceto o julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade, referente à hipernasalidade moderada (p<0,05). Conclusão: A hipótese de que os resultados de fala de pacientes operados pela técnica de Furlow fosse superior aos dos operados pela de von Langenbeck não se confirmou. Portanto, conclui-se que as técnicas cirúrgicas utilizadas na palatoplastia primária não foram relevantes para determinar diferença nos resultados de fala. / Introduction: The primary palatoplasty to correct cleft lip and palate aims to repair the palate anatomically and functionally, to allow the proper functioning of the velopharyngeal mechanism for the acquisition of speech. However, even after the palatoplasty, 20% of the patients in average can present velopharyngeal dysfunction. Perceptual assessment of speech is the primary indicator of clinical significance of the speech symptoms. Today there is a general consensus that the protocol for surgical repair of the palate is crucial for the development of normal speech and facial growth in long term. Objective: This study aims to compare the speech results of patients with unilateral cleft lip and palate who underwent primary palatoplasty, either by the Furlow (F) or by the von Langenbeck (vL) techniques. Material and Methods: The sample of this study was composed of 466 patients with unilateral cleft lip and palate. Out of the total sample, 211 were submitted to primary palatoplasty by the F technique and 255 by the vL, between 9 and 18 months of age, by four surgeons. Data were collected from the Articulatory Assessment Protocol contained in the medical records of patients, with regard to the results of the Test of Nasal Air Emission, Test of Hypernasality, auditory perception judgment of speech nasality, and assessment of occurrence (presence/absence) and the type of compensatory articulation, referring to the last speech evaluation the patient was submitted at the HRAC/USP. Results: None of the compared results between surgical techniques (F vs. vL) was statistically significant (p>0.05), except the auditory perception of nasality judgment, with regard to moderate hypernasality (p<0.05). Conclusion: The hypothesis that the speech outcomes of patients operated by Furlow technique were higher than those operated by the von Langenbeck was not confirmed. Therefore, it is concluded that the surgical techniques used in primary palatoplasty were not relevant to determine differences in the results of speech
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Desordens respiratórias do sono em adultos de meia-idade submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para tratamento de insuficiência velofaríngea: análise polissonográfica / Sleep-disordered breathing in middle-aged adults who underwent pharyngeal flap surgery for velopharyngeal insufficiency treatment: polysomnographic analysis

Letícia Dominguez Campos 07 February 2013 (has links)
Objetivos: Investigar a ocorrência de apneia obstrutiva do sono (AOS), sua gravidade e sintomas relacionados, em adultos de meia-idade com fissura de palato operada (FPO) e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com FPO sem retalho e a dados normativos. Adicionalmente, verificar a relação entre a gravidade da AOS e a área seccional mínima da via aérea faríngea (ASF). Método: Estudo prospectivo em 42 indivíduos com FPO, não sindrômicos (22 com retalho- CR, 20 sem retalho-SR), 40-58 anos de idade. A prevalência de AOS foi estimada com base no índice de apneia e hipopneia (IAH) avaliado por polissonografia (sistema EMBLA-N7000). Os sintomas foram investigados pelos questionários de Pittsburgh, Epworth, e Berlin e pela Escala de Trindade. A ASF foi avaliada por rinomanometria anterior modificada em um subgrupo de pacientes dos grupos CR (n=14) e SR (n=10). Local de execução: Unidade de Estudos do Sono-Laboratório de Fisiologia-HRAC/USP. Resultados: No grupo CR, a prevalência de AOS correspondeu a 77%. Quando considerados os sintomas relacionados (SAHOS) foi de 64%. No grupo SR, os percentuais foram menores (60% e 45%, respectivamente), mas as diferenças não foram estatisticamente significantes. A prevalência de SAHOS do grupo CR foi comparativamente maior do que na população em geral. Os indicadores aferidos pelos questionários não diferiram entre os grupos. Não houve correlação entre IAH e ASF. Conclusão: Adultos de meia-idade com fissura palatina apresentam desordens respiratórias do sono em proporção clinicamente significativa, possivelmente relacionadas a alterações anatomo-funcionais das vias aéreas superiores, congênitas ou secundárias às palatoplastias, sendo o retalho um fator obstrutivo agravante. / Objectives: To investigate the occurrence and severity of obstructive sleep apnea (OSA) and related symptoms in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without flap and to normative data. In addition, to verify the relationship between OSA severity and minimal pharyngeal cross-sectional airway area (PCSA). Methods: Prospective study in 42 nonsyndromic individuals with repaired cleft palate (22 with flap- F group, 20 without flap- NF group), aged 40-58 years. Prevalence of OSA was estimated according to apnea-hipopnea index (AHI), measured by nocturnal polysomnography (EMBLA-N7000 system). Symptoms were investigated by the Pittsburgh, Epworth, and Berlin questionnaires and by the Trindade Scale. PCSA was evaluated by modified anterior rhinomanometry in a subgroup of patients from the F group (n=14) and the NF group (n=10). Setting: Sleep Studies Unit-Laboratory of Physiology, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, Brazil. Results: In the F group, the prevalence of OSA corresponded to 77% and when considering related symptoms (OSAHS), 64%. In the NF group, the percentages were lower (60% and 45%, respectively), but differences were not statistically significant. The prevalence of OSAHS in the F group was higher than in the general population. Questionnaire outcomes did not differ between groups. There was no correlation between AHI and PCSA. Conclusion: Middle-aged adults with cleft palate have clinically significant sleep-disordered breathing, possibly related to congenital anatomic or functional abnormalities of the upper airway, or to primary and secondary palatal surgeries, the flap being an aggravating obstructive factor.
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Towards Understanding Intelligibility of Velopharyngeal Insufficiency (VPI) Speech

Hashemi Hosseinabad, Hedieh January 2018 (has links)
No description available.
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Análise comparativa da atividade velofaríngea  aferida por rinometria acústica, rinomanometria e videofluoroscopia / Comparative analysis of velopharyngeal activity assessed by acoustic rhinometry, rhinomanometry and videofluoroscopy

Silva, Alicia Graziela Noronha 13 February 2015 (has links)
Objetivo: Analisar a atividade velofaríngea de indivíduos com disfunção velofaríngea (DVF) aferida por rinometria acústica (RA), comparativamente à aferida por rinomanometria (RM) e videofluoroscopia (VF). Método: Estudo clínico prospectivo em 41 adultos, de ambos os sexos, com fissura de palato±lábio previamente operada e DVF residual ao exame clínico. Foram analisadas as seguintes variáveis: 1) RA (n=41): variação volumétrica da nasofaringe (V) na produção dos fones [k], [p], [t], relativamente ao repouso (redução <3cm3 considerada como ausência de atividade velofaríngea). 2) RM (n=41): área do orifício velofaríngeo (área >0,05cm2 considerada como fechamento inadequado), 3) VF (n=9): extensão da falha velar e do movimento faríngeo (falha >2mm e movimento <50% considerados como inadequados). Para a comparação das três técnicas utilizou-se o fone [p]. Resultados: Observou-se um V médio de 18% na produção do [k], significantemente menor (p<0,05) que a redução de referência (30%), sendo valores de V sugestivos de DVF constatados em 59% dos casos. Resultados similares foram obtidos na produção de [p] e [t]. Na RM, fechamento inadequado foi observado em 85% dos casos, e o V não variou segundo o grau de fechamento. Na VF, a presença de falha foi observada em 89% dos casos e não se observou participação da língua no fechamento. A concordância entre as técnicas foi de 51% (RA vs RM), 44% (RA vs VF) e 89% (RM vs VF). Conclusão: A RA não apresentou acurácia suficiente como método de diagnóstico da DVF frente aos dois métodos-padrão. Demonstra, contudo, potencial como método de acompanhamento dos resultados de intervenções clinico-cirúrgicas. / Objective: To analyze velopharyngeal (VP) activity of subjects with VP dysfunction (VPD) by acoustic rhinometry (AR), as compared to rhinomanometry (RM) and videofluoroscopy (VF). Method: Prospective clinical study in 41 adults, both sexes, with repaired cleft palate±lip and residual VPD on clinical assessment. Variables analyzed: 1) AR (n=41): nasopharyngeal volumetric change (V) during the production of plosives [k], [p], [t], relatively to rest condition (reduction <3cm3 considered as absence of VP activity). 2) RM (n=41): VP orifice area (area > 0,05cm2 considered as inadequate closure), 3) VF (n=9): velar gap and pharyngeal walls movement (gap >2mm and mobility <50% considered as inadequate). The plosive [p] was used when comparing the three techniques. Results: A mean V decrease of 18% was observed during the production of [k], which was significantly lower (p<0.05) than the decrease reported for normals (30%). V values suggestive of VPD were observed in 59% of the subjects analyzed. Similar results were obtained for [p] and [t]. On RM, 85% of the subjects had inadequate closure; V did not vary according to the degree of closure. On VF, a significant gap was observed in 89%; the tongue did not contributed to VP closure. Agreement between techniques was of 51% (AR vs RM), 44% (AR vs VF) and 89% (RM vs VF). Conclusion: Acoustic rhinometry had no good accuracy as a diagnostic method of VPD, when compared to the two gold-standard methods used. Nevertheless, the technique showed potential as a method for monitoring the outcomes of clinical and surgical treatment of VPD.
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Resultados de fala da palatoplastia posterior secundária com veloplastia intravelar no tratamento da insuficiência velofaríngea / Speech results after secondary palatoplasty with intravelar veloplasty in the management of velopharyngeal insufficiency

Brustello, Carolina Macedo Battaiola 29 February 2012 (has links)
Objetivo: Comparar os resultados de hipernasalidade, nasalância e função velofaríngea entre duas técnicas cirúrgicas que empregam o procedimento de veloplastia intravelar para a correção da insuficiência velofaríngea (IVF) residual: a palatoplastia posterior secundária com manobra de Braithwaite e a palatoplastia posterior secundária pela técnica de Furlow. Modelo/Participantes: Estudo prospectivo em 50 pacientes com IVF residual, que realizaram a veloplastia intravelar, tendo sido divididos em dois grupos: 31 pacientes submetidos à palatoplastia posterior secundária com manobra de Braithwaite (grupo B) e 19 pacientes submetidos à palatoplastia posterior secundária pela técnica de Furlow (grupo F). Local de Execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-USP. Variáveis: Hipernasalidade, classificada perceptivamente por três avaliadores; nasalância, determinada por meio da nasometria e, fechamento velofaríngeo, estimada pela medida da área velofaríngea, por meio da técnica fluxo-pressão, em média, 3 dias antes e 14 meses após a cirurgia. Resultados: Verificou-se, após a cirurgia, redução da hipernasalidade e da nasalância em 45% e 65% dos casos, respectivamente e, melhora do fechamento velofaríngeo em 50% dos pacientes do grupo B. Para o grupo F, observou-se redução tanto da hipernasalidade quanto da nasalância em 53% dos pacientes e melhora do fechamento velofaríngeo em 46% dos casos. Diferenças estatisticamente significantes não foram identificadas entre as duas técnicas cirúrgicas para todas as variáveis estudadas (p<0,05). Conclusão: Os achados permitiram concluir que as duas técnicas cirúrgicas que empregam o procedimento de veloplastia intravelar mostraram resultados semelhantes na redução dos sintomas da IVF residual. / Objective: To compare postoperative outcomes of hypernasality, nasalance and velopharyngeal function between two surgical techniques that use intravelar veloplasty procedure for velopharyngeal insufficiency (VPI) management: secondary palatoplasty as suggested by Braithwaite and secondary palatoplasty by Furlow technique. Model/Participants: Prospective study in 50 patients with VPI, underwent intravelar veloplasty divided into two groups: 31 patients underwent secondary palatoplasty as suggested by Braithwaite (group B) and 19 patients underwent secondary palatoplasty by Furlow technique (group F). Setting: Laboratory of Physiology, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-USP. Variables: Hypernasality, perceptually classified by three evaluators; nasalance determined by means of nasometry and velopharyngeal function, assessed by means of velopharyngeal area measurement provided by the pressure-flow technique, 3 days before and 14 months after surgery, on average. Results: After surgery, reduction of hypernasality and nasalance was verified in 45% and 65% of cases, respectively, and improvement of velopharyngeal closure in 50% of patients in group B. In group F, reduction of hypernasality and nasalance was observed in 53% of patients and improvement of velopharyngeal closure in 46% of cases. No statistically significant differences were identified between the two surgical techniques for all variables studied (p<0,05). Conclusion: The two surgical techniques involving intravelar veloplasty procedure showed similar results in reducing VPI symptoms.
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Função velofaríngea após cirurgia de retalho faríngeo: influência do tipo de fissura labiopalatina / Velopharyngeal function after pharyngeal flap surgery: influence of cleft lip and palate type

Andreoli, Mariana Lopes 19 February 2016 (has links)
Introdução: A cirurgia de retalho faríngeo (CRF) é um procedimento indicado para o tratamento da insuficiência velofaríngea, cujo principal sintoma é a hipernasalidade. Para complementar os achados perceptivos dos resultados de fala da CRF são utilizados métodos instrumentais, como a nasometria e a técnica fluxo-pressão. Objetivos: Verificar os resultados de fala da cirurgia de retalho faríngeo comparando-se os três tipos de fissura labiopalatina mais incidentes: fissura de lábio e palato unilateral (FLPU), fissura de lábio e palato bilateral (FLPB) e fissura isolada de palato (FP). Material e Métodos: Estudo transversal, por meio da análise retrospectiva de registros pré e pós-operatórios quanto à avaliação nasométrica e aerodinâmica de 290 pacientes (73 FLPU, 105 FLPB e 112 FP) submetidos à CRF de pedículo superior. A nasalância (correlato acústico da nasalidade) é determinada durante a leitura de amostras de fala padronizadas, utilizando-se um nasômetro (Kay Elemetrics Corp.). Valores de nasalância superiores a 27% são considerados sugestivos de hipernasalidade. Na avaliação aerodinâmica, o fechamento velofaríngeo é estimado a partir da medida da área seccional velofaríngea (sistema PERCI-SARS), durante a produção do fone [p] inserido no vocábulo rampa, permitindo estimá-lo de acordo com a seguinte classificação: valores de 0 a 4,9 mm2=fechamento adequado, 5 a 9,9 mm2=adequado para marginal, 10 a 19,9 mm2=marginal para inadequado e 20 mm2=fechamento inadequado. O teste t pareado comparou os valores de nasalância pré e pós-operatórios em cada tipo de fissura labiopalatina. e os testes ANOVA e Tukey verificaram as diferenças entre os três tipos de fissuras labiopalatinas, nas condições pré e pós-operatória. A área velofaríngea pré e pós-operatória foi analisada por meio do teste de Wilcoxon, em cada tipo de fissura labiopalatina. O teste de Kruskal-Wallis verificou a comparação intergrupos antes e após a cirurgia. Resultados: Os valores médios de nasalância obtidos foram de 40%, 39% e 44% (Pré) e 25%, 24% e 26% (Pós), respectivamente, para FLPB, FLPU e FP. As proporções de casos com fechamento velofaríngeo adequado no pré-cirúrgico e fechamento velofaríngeo adequado no pós-cirúrgico, para os três grupos (FLPB, FLPU e FP) foram de 27%, 6% e 12% e 78%, 75% e 72%, respectivamente. Em ambos os métodos não houve diferença entre os resultados obtidos nos três tipos de fissuras. Conclusão: A CRF mostrou-se igualmente efetiva na correção da insuficiência velofaríngea nos três tipos de fissuras labiopalatinas analisadas: FLPB, FLPU e FP / Introduction: Pharyngeal flap surgery (PFS) is a procedure employed in the treatment of velopharyngeal insufficiency, which main symptom is hypernasality. In order to complement the perceptual findings of speech results of the PFS, instrumental methods such as nasometry and pressure-flow technique are used. Purpose: To investigate the effect of PFS on speech outcomes comparing the three types of more incidents cleft lip and palate: unilateral cleft lip and palate (UCLP), bilateral cleft lip and palate (BCLP) and isolated cleft palate (CP). Methods: Cross-sectional study by means of retrospective analysis of pre- and postoperative findings on nasometric and aerodynamic assessments of 290 patients (73 UCLP, 105 BCLP and 112 CP) who underwent superiorly based pharyngeal flap surgery. Nasalance (acoustic correlate of nasality) is determined during the reading of standardized speech samples, using a nasometer (Kay Elemetrics Corp.), with a cutoff of 27%. In the aerodynamic assessment, the velopharyngeal closure is estimated from the measure of the velopharyngeal minimum cross-sectional area (PERCI-SARS system), during the production of the phone [p], inserted in the word \"rampa\", allowing to estimate it according to the following classification: values from 0 to 4,9 mm2=adequate closure, 5 to 9,9 mm2=adequate-borderline, 10 to 19,9 mm2=borderline-inadequate and 20 mm2=inadequate closure. Paired t-test compared pre and postoperative nasalance scores for each cleft typeand Anova and Tukey tests verified the differences among the three types of cleft lip and palate, in pre- and postoperative condition. Pre- and postoperative velopharyngeal area was analyzed using the Wilcoxon test for each cleft type. The Kruskal-Wallis test verified the comparison between groups before and after surgery. Results: Mean nasalance scores obtained were 40%, 39% and 44% (Pre) and 25%, 24% and 26% (Post), respectively, for BCLP, UCLP and CP. The proportions of cases with inadequate velopharyngeal closure preoperatively and adequate velopharyngeal closure postoperatively for the three groups (BCLP, UCLP and CP), were 67%, 69% and 80% and 78%, 75% and 72%. In both methods there was no difference in the outcomes between cleft type. Conclusion: PFS was shown to be equally effective in correcting velopharyngeal insufficiency in the three types of cleft lip and palate analyzed: BCLP, UCLP and CP

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