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Violência vivenciada pelas adolescentes em situação de rua: bases para o cuidado de enfermagem pela cidadania / The violence experienced by the female adolescents in street situation: bases for the nursing care aiming at the citizenship

Joana Iabrudi Carinhanha 30 January 2009 (has links)
Os esforços neste estudo recaíram sobre a vivência da violência pelas mulheres-adolescentes em situação de rua. Este problema da infância e adolescência desafiliada caracteriza uma questão antiga, cuja presença nas ruas reflete e é um reflexo de uma ordem social e econômica desigual e injusta que é perpassada pela violência em suas mais variadas facetas. Essa mesma sociedade propõe leis e medidas de proteção à criança e ao adolescente, mas não consegue cumpri-las. Nesse contexto, destacam-se as particularidades em ser uma jovem mulher em situação de rua, qualificando triplamente a violência a que está exposta: é adolescente, do gênero feminino e vive nas ruas. O reconhecimento da relevância e particularidade da violência na restrição ao exercício da cidadania destas jovens e na vulnerabilização à sua saúde determinou os seguintes objetivos: compreender a dimensão da violência vivenciada por mulheres-adolescentes em situação de rua; e analisar a problemática da violência e suas repercussões sobre a vida das mulheres-adolescentes em situação de rua, com vistas ao cuidado na perspectiva da cidadania. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa descritivo-exploratória com abordagem qualitativa, realizada através de entrevistas semi-estruturadas com onze mulheres-adolescentes acolhidas num abrigo da rede municipal do Rio de Janeiro (Brasil). Os dados assim produzidos foram interpretados à luz da modalidade temática da análise de conteúdo de Bardin. Deste processo emergiram duas categorias. Na primeira categoria verifica-se como a violência está impregnada na vida das adolescentes, quer nas relações familiares, comunitárias ou no abrigo. Observa-se uma postura de aceitação da violência em algumas situações vividas em cada um desses espaços, bem como uma certa ética de funcionamento envolvida nas situações de violência. Na segunda categoria delimitam-se as repercussões dessa vivência sobre suas vidas: os comportamentos anti-sociais que as coloca em risco para serem vítimas ou perpetradoras de novas violências e os seus sentimentos diante da vivência da realidade violenta. Também retrata as possibilidades de estratégias no enfrentamento da violência utilizadas por elas e as sugeridas para o seu cuidar. À guisa de conclusão, verificou-se que a compreensão acerca da violência pelas adolescentes é pontual e concreta, da ordem do vivido, tendo dificuldade em perceber a complexidade do fenômeno consciência ingênua. A violência vivida repercute sobre sua saúde física e mental a curto e longo prazo. As estratégias de cuidado sugeridas referem-se às ações dialógicas em diversos âmbitos (família, escola, abrigo). Esta perspectiva abre novos horizontes para a atuação da enfermeira educadora na essência de sua práxis, particularmente em duas esferas: o atendimento direto às adolescentes e suas famílias e a mobilização de parcerias para o trabalho em rede (saúde, educação, assistência social, justiça), considerando o apoio social existente e a ser desenvolvido na atuação em equipe, intersetorial e interdisciplinar. Isto remonta a necessidade de revisão das políticas públicas de saúde relativamente à inserção do enfermeiro nos abrigos, bem como nas ruas. Enfim, se aposta na formação de enfermeiros sensibilizados para as questões de saúde deste grupo social e no re-posicionamento da educação como cuidado. / The object of this study is the violence experienced by the female adolescents in street situation. The excluded children and adolescents condition characterizes an old issue which reflects and is also a reflection of an unfair social and economic order. This problem involves many different forms of violence. The society proposes laws of protection to the children and adolescents; however it is not able to carry them out. In this context, the particularities of being a young woman in street situation appear, qualifying the violence to which she is exposed: she is an adolescent, woman, living in street situation. The comprehension that violence prevents these adolescents from fully exercising their citizenship as well as it makes their health vulnerable, has led to the following objectives: understanding the dimension of the violence experienced by female adolescents in street situation; and analyzing the problem of the violence and its consequences over the lives of these female adolescents in street situation (aiming at taking care of them within the citizenship perspective). Therefore, we have developed a descriptive-exploratory research in the qualitative form. This study was carried out with semi-structured interviews with eleven female adolescents from a public shelter of Rio de Janeiro (Brazil). The results produced were interpreted with the content analyses method. Two categories have come out of this process. In the first one it is evident that violence is strongly present in the female adolescents lives. And that includes their relationships within the family, the community or the shelter group. One can see a certain acceptance of the violence that occurs in some circumstances in these areas as well as the ethics which is also there. In the second category, the consequences of the experienced violence appear: antisocial behavior which makes them either victims or authors of violence; and their feelings towards the violent reality they experience. This category also brings the strategies that they use to copy with violence as well as the ones that they expect the others to use in their care. In conclusion, it was possible to verify that the female adolescents understanding of violence is limited and concrete. It refers to what they live and doesnt achieve the complexity of the phenomenon, revealing a naïve consciousness. The experienced violence reflects on their physical and mental health in a short and in a long term. The suggested care strategies refer to the dialogical actions in various areas (family, school, shelter). This perspective opens new doors to the nurses work an educator in the essence of their practice, particularly in two spheres: the direct assistance to the female adolescents and their families; and the organization of partnerships for the net work (health, education, social assistance, justice), considering the social support which already exists and the one that has to be developed in the intersectorial, interdisciplinary and team work. This leads to the necessity to review the public health policies related to the practice of the nurses in the shelters and the streets. Finally, we recommend the formation of nurses sensible to the health questions of this social group as well as we suggest that the education becomes care in itself.
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"Lugares de (não) ver?" : as representações sociais da violência contra a mulher na atenção básica de saúde

Leal, Sandra Maria Cezar January 2010 (has links)
Este estudo aborda as representações sociais da violência contra a mulher (VCM) de profissionais da saúde e usuárias da Atenção Básica de Saúde. O objetivo geral foi conhecer e analisar as representações, considerando os atendimentos nos serviços na região Partenon/Lomba do Pinheiro, no município de Porto Alegre. Tratase de um estudo qualitativo que analisa e confronta dimensões da violência, na perspectiva teorico-metodológica das Representações Sociais. Os participantes da pesquisa foram 40 profissionais de saúde e 122 mulheres usuárias dos serviços da região do estudo. A geração dos dados foi realizada por meio de instrumentos com questões-estímulo de evocações e entrevista semiestruturada. Na análise utilizaramse softwares: Epi info versão 3.5.1; o Ensemble de programmes permettant l’analyse des évocations – EVOC; Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte – ALCESTE; NVIVO para a categorização do conteúdo das entrevistas, na perspectiva dimensional de Serge Moscovici. As representações das usuárias são ancoradas em elementos da violência de gênero. O serviço de saúde só foi lembrado como espaço para “tratar as lesões físicas”. As evocações dos profissionais culpabilizam a mulher por ser dependente e submissa, e o ciúme e o uso de drogas como desencadeantes do ato violento, associado a elementos que qualificam os homens como covardia e machismo. Identificou-se que as enfermeiras destacam na mulher a desvalorização, submissão, associados ao medo. Para o grupo dos médicos, a falta de resolutividade está associada a questões sociais e dificultam a resolução do problema. A dimensão campo de representação foi constituída por elementos que qualificam a mulher com autoestima baixa, submissão e dependência, e o agressor, representado como “homem doente”, e, principalmente, pelo “estranhamento” em atender esses agravos na demanda dos serviços de saúde da ABS, configurando-se em “um não lugar”. A dimensão informação é traduzida pela naturalização da VCM como expressão das dificuldades individuais e coletivas. A dimensão atitude foi expressa nas queixas difusas das mulheres, que “não falam claramente” da situação de violência, no estabelecimento do vínculo “dependente” da vontade da mulher, na fragmentação das práticas que representam o descompromisso com o problema, mas, também, uma estratégia “para lidar com ele”, no trabalho em equipe, principalmente, como suporte para o profissional, pelo encaminhamento para “outros” serviços, também como alternativa de “não envolvimento”. Por fim, as representações sociais da VCM, na perspectiva de profissionais de saúde e usuárias, apontam elementos que permitem o entendimento da complexidade que envolve os serviços, as redes de proteção e as redes sociais. Atestam a fragilidade dos “modelos” formativos e assistenciais e os limites da clínica para fazer frente a esses eventos, desvendando o que se chamou de “insuficiência diagnóstica”. Nesse sentido, podem auxiliar na compreensão e na legitimação de ações e responsabilização de instituições e profissionais de saúde, promovendo a atenção integral, na perspectiva dos princípios do SUS e da preservação da vida. / This study is about the social representations regarding violence against woman (VAW) of health professionals and users of the Basic Health Care. The general objective was learning and analyzing such representations taking into consideration the services within Partenon/Lomba do Pinheiro sections in the municipality of Porto Alegre. It is a qualitative study that analyzes and compares violence dimensions under the theoretical and methodological perspective of the Social Representations. The participants of the research comprised 40 health professionals and 122 women who are users of the services in the studied section. The data generation was made by means of instruments with evoking-stimulating questions and semi-structured interview. In order to perform the analysis, the following softwares were utilized: Epi info 3.5.1 version; Ensemble de programmes permettant l’analyse des évocations – EVOC; Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte – ALCESTE; NVIVT. The representations of the users anchor in elements of gender violence. The health service was recalled as a space to “treat physical lesions”. Recalls from the professionals blame the women for being dependant and submissive while jealousy and use of drugs are seen as drivers of violent acts in connection with elements that qualify men like cowardice and male chauvinism. In addition, the nurses point out among women the feeling of self-devaluation and submission connected with fear. For the group of physicians, the lack of determination is related to social issues so that the resolution of the problem becomes difficult. The dimension representation field was constituted by elements that qualify the woman with low self-esteem, submission and dependence while the aggressor is represented as a “sick man” and, mainly, by “amazement” for attending such offences within the demands of the BHC health services what configure “a nonplace”. The information dimension is translated by the VAW naturalization as the expression of individual and collection difficulties. The attitude dimension was expressed upon the diffuse claims of the women who “do not speak clearly” about the situation of violence, in establishing the “dependent” bond of the woman´s wish, in the fragmentation of the practices that represent the lack of commitment with the problem but also a strategy in order “to deal with it” in the team work, mainly as a support for the professional, by directing to “other services” and also as an alternative for “non-involvement”. Finally, under the perspective of health professionals and users, VAW social representations point out to elements that allow the understanding of the complexity that involves the services, the protection networks and the social networks. They evidence the fragility of the educative and assistance “models” and the clinic limits in order to face such events, what unveils what has been named as “diagnosis insufficiency”. In this sense, they can help in the comprehension and legitimacy of actions and in attributing responsibility to institutions and health professionals by promoting integral care under the perspective of the SUS principles and of the life preservation. / Este estudio aborda las representaciones sociales de la violencia contra la mujer (VCM) de profesionales de salud y usuarias de la Atención Primaria de Salud. El objetivo general es conocer y analizar las representaciones, considerando los atendimientos en los servicios en la región Partenon/Lomba do Pinheiro, en la municipalidad de Porto Alegre. Se trata de un estudio cualitativo que analiza y confronta dimensiones de la violencia, en la perspectiva teórica y metodológica de las Representaciones Sociales. Los participantes de la pesquisa fueron 40 profesionales de salud y 122 mujeres usuarias de los servicios de la región del estudio. La generación de los datos fue realizada por medio de instrumentos con cuestiones-estímulo de evocaciones y entrevista semi-estructurada. En el análisis, se utilizaron los programas: Epi info versión 3.5.1; el Ensemble de programmes permettant l’analyse des évocations – EVOC; Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte – ALCESTE; NVIVO para la categorización del contenido de las entrevistas en la perspectiva dimensional de Serge Moscovici. Las representaciones de las usuarias son ancoradas en elementos de la violencia de género. El servicio de salud solamente fue recordado como espacio para “tratar las lesiones físicas”. Las evocaciones de los profesionales culpan la mujer por ser dependiente y sumisa, y la envidia y el uso de drogas como desencadenantes del acto violento, asociado a elementos que califican los hombres como cobardía y machismo. Se identificó que las enfermeras destacan, en la mujer, la desvalorización y la sumisión, asociadas al medo. Para el grupo dos médicos, la falta de resolutividad está asociada a cuestiones sociales y dificultan la resolución del problema. La dimensión campo de representación fue constituida por elementos que califican la mujer con autoestima baja, sumisión y dependencia, y el agresor, representado como “hombre enfermo”, y, principalmente, por el “asombro” por atender esos agravios en la demanda de los servicios de salud de la ABS configurándose en “un no lugar”. La dimensión información se traduce por la naturalización de la VCM como expresión de las dificultades individuales y colectivas. La dimensión actitud se expresó en las quejas difusas de las mujeres, que “no hablan claramente” de la situación de violencia, en el establecimiento del vínculo “dependiente” de la voluntad de la mujer, en la fragmentación de las prácticas que representan el descompromiso con el problema, pero, también, una estrategia “para verse con él”, en el trabajo en equipo, principalmente, como soporte para el profesional, por el encaminamiento para “otros” servicios, también como alternativa de “no envolvimiento”. Por fin, las representaciones sociales de la VCM, bajo la perspectiva de profesionales de salud y de las usuarias, apuntan elementos que permiten el entendimiento de la complejidad que envuelve los servicios, las redes de protección y las redes sociales. Atestan la fragilidad de los “modelos” formativos y asistenciales y los límites de la clínica para hacer frente a esos eventos, descubriendo lo que se nombró “insuficiencia diagnóstica”. En ese sentido, pueden ayudar en la comprensión y en la legitimidad de acciones y responsabilización de instituciones y profesionales de salud, promoviendo la atención integral, bajo la perspectiva de los principios del SUS y de la preservación de la vida.
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Mulher encarcerada: trajetória entre a indignação e o sofrimento por atos de humilhação e violência. / WOMAN IMPRISON: trajectory between indignation and suffering for humiliating and violence acts.

Braunstein, Hélio Roberto 29 March 2007 (has links)
Esta pesquisa, concebida a partir de observações e dados coletados ao longo do exercício da função de Psicólogo junto à Penitenciária Feminina do Butantã, se propõe ao estudo a respeito do encarceramento de mulheres no Estado de São Paulo a partir de 1950 e, mais especificamente, de mulheres encarceradas nesta unidade prisional, em regimes fechado e semi-aberto, no período entre os anos de 2001 e 2002. A pesquisa busca identificar variáveis individuais e coletivas em relação às mulheres encarceradas, bem como fazer uma descrição da práxis de uma unidade prisional destinada ao encarceramento de mulheres. Considera-se neste estudo, a importância da visibilidade da questão da mulher encarcerada no âmbito das políticas públicas; a importância da execução penal especial para a mulher, alternativas de aplicação de penas, voltadas principalmente às pessoas que cometeram infrações, delitos e crimes que não envolvam atos de violência, além de problematizar a respeito da intervenção, reabilitação, reintegração e prevenção, visando contribuir minimamente para ações voltadas à diminuição da cultura da violência, da intolerância, da exclusão, da reincidência, da vulnerabilidade social e carcerária das mulheres. / This work, conceived from comments and data collected throughout the exercise and professional performance, if considers to the study regarding the imprisonment of women in the state of São Paulo from 1950 and more specifically, of women jailed in the Feminine Prison of the closed Butantã in regimes and half-open, in the period it enters the years of 2001 and 2002. Search to identify individual and collective variable in relation to the jailed women, as well as a description of the institutional dynamics and praxis of a prisional unit destined to the imprisonment of women. It is considered in this study, the importance of the visibility of the question of the woman jailed in the scope of the public politics; the importance of special the criminal execution for the woman, the alternatives of application of penalties, directed mainly to the people who had committed infractions, offence and crimes that do not involve violence acts, beyond think forms of how to the intervention, whitewashing, reintegration and prevention, aiming at to contribute a little beat toward actions come back to the reduction of the culture of the violence, the intolerance, the exclusion, the relapse, the social and jail vulnerability of the women.
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Masculinidades possíveis em um grupo de homens apenados pela lei Maria da Penha

Silva, Carla Simone 31 October 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:53:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carla Simone Silva.pdf: 1010292 bytes, checksum: 570e6c65453bdb2bd1c161deea0a10bf (MD5) Previous issue date: 2016-10-31 / The research aims to analyse the discursive practices of men punished by Maria da Penha Law, in reason of the practice of domestic and family violence against women, referred for a reflective group, according to the articles 35 and 45 in the same law. Taking references on Cultural Studies, the research search to relate speeches from a possible hegemonic pattern of masculinity with the practice of domestic and family violence against women, and identify new meanings in the speeches of these men due to of them participation in reflective group. The research is documental and the corpus consists in written material, resulting from de-recording the speeches of participants. Additional informations were drawn from the file of the criminal proceedings, consulting to the police reports, judgment and other documents in order to determine the profile of the participants of reflective group. The work is organized from the exposure of informations about the study group, as the format of carrying out of meetings, the facilitators, the strategies and rules, the difficulties of de-recording, the profile of participants, the ethical issues and some methodological possibilities of working with groups men. After that, it presents the legislative developments, statistics data and public policies developed in confronting of domestic and family violence against women in Brazil. It articulates theoretical notes about the reflexive groups with the speeches of the participants men of the research group in order to demonstrate how participants men perceive their referral to the reflexive group. Based on the concept of identities, it relates the search for the pattern of hegemonic masculinity, unattainable for the vast majority of men, one of the causes of this such violence; behiond it there are men‟s perceptions about the reflection process developed inside the group. The main results point to the importance of the work of reflective groups of men to confronting of violence against women as an effective way of deconstructing masculinities closely related to violence, and a hegemonic, heteronormative and patriarchal model. On the other hand, emerges the problem of violence used by both partners as a means of conflict resolution, which implies the need for treatment the phenomenon in a relational bias. / A pesquisa tem como objetivo principal fazer a análise das práticas discursivas de homens apenados pela Lei Maria da Penha, em razão da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, encaminhados para um grupo reflexivo, de acordo com o previsto nos artigos 35 e 45 da mesma Lei. Busca, a partir de um referencial teórico dos Estudos Culturais, relacionar discursos de um possível padrão hegemônico de masculinidade com a prática da violência doméstica e familiar contra a mulher, bem como identificar ressignificações nos discursos desses homens em razão da participação no grupo reflexivo. A pesquisa é documental e o corpus consiste em material escrito, resultante da degravação das falas dos participantes. Informações complementares foram extraídas dos autos dos processos criminais, consultando os boletins de ocorrência, sentença e outros documentos com a finalidade de apurar o perfil dos participantes do grupo reflexivo. O trabalho parte da exposição das informações sobre o grupo pesquisado, como o formato da realização dos encontros, os facilitadores, as estratégias e as regras, as dificuldades da degravação, o perfil dos participantes, questões éticas e algumas possibilidades metodológicas de trabalho com grupos de homens. Em seguida, apresenta a evolução legislativa, dados estatísticos e políticas públicas desenvolvidas no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil. Articula apontamentos teóricos sobre os grupos de reflexão de autores de violência com as falas dos homens participantes do grupo pesquisado no intuito de demonstrar como os homens participantes percebem o seu encaminhamento para o grupo reflexivo. Partindo do conceito de identidades, relaciona a busca pelo padrão de masculinidade hegemônica, inatingível para a grande maioria de homens, uma das causas desse tipo de violência, somada a isso, seguem as percepções que os homens apresentam sobre o processo de reflexão desenvolvido no grupo. Os principais resultados apontam para a importância do trabalho dos grupos reflexivos de homens para o enfrentamento da violência contra a mulher como uma forma efetiva de desconstrução de masculinidades muito relacionadas à violência, e a um modelo hegemônico, heteronormativo e patriarcal. Por outro lado, emerge o problema da violência utilizada por ambos os parceiros como uma forma de solução de conflitos, o que implica na necessidade do tratamento do fenômeno em um viés relacional.
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Nem normal, nem patológico : mulheres em situações de violência: revelando sentidos para a atenção e o cuidado / Neither normal nor pathological : women under violence conditions: disclosing senses for attention and care / Ni lo normal ni lo patológico : mujeres en situación de violencia: revelando sentidos a la atención y al cuidado

Soares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2016 (has links)
Esta tese centra-se na problemática da violência contra as mulheres, nas trajetórias em serviços de acolhimento e em práticas sociais e profissionais de cuidado. Baseada em estudos anteriores da autora, parte das afirmações de que serviços e práticas são inadequados, desarticulados, medicalizados e desrespeitam as mulheres vitimadas. Nesse sentido, a partir de experiências de mulheres em situação de violência buscou refletir, compartilhadamente, sua relação com os serviços e suas concepções de cuidado. Trata-se de estudo misto, que descreve e analisa a violência contra mulheres à luz de diferentes enfoques teóricos entre as teorias principalistas do direito à vida em segurança, da saúde e do gênero. O local de realização foi o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) do município de Porto Alegre. As participantes foram mulheres atendidas no CRAM em decorrência de situações de violência. A geração de dados ocorreu por meio de pesquisa documental em 536 formulários de atendimento, observação sistemática realizada no serviço e entrevistas em profundidade com 14 mulheres. A análise dos dados ocorreu, primeiramente, pela análise quantitativa que sistematizou registros provenientes dos formulários de atendimento do CRAM que corresponderam ao perfil dos atendimentos e das informações sociodemográficas das mulheres atendidas, bem como dos agressores. A segunda etapa correspondeu à análise dos dados qualitativos, provenientes da pesquisa documental, da observação e das entrevistas, com utilização do método da Análise de Conteúdo. Descreveu-se a organização e os processos de trabalho do CRAM, as características dos atendimentos realizados e o perfil das mulheres atendidas e dos agressores. Na análise das trajetórias, constatou-se que na maioria delas estão presentes serviços e/ou profissionais de saúde, principalmente para atendimento relacionados à saúde mental. Identificou-se que as mulheres não são adequadamente acolhidas no setor Saúde. Nos setores Segurança e Justiça, foram observadas negligências institucionais que reproduzem e potencializam a violência. O CRAM foi unanimemente bem avaliado, sendo articulador da rede de atenção. Outros serviços da rede (conselho tutelar, escola, serviços de assistência social, casas abrigos), também se constituem em pontos de apoio importantes para as mulheres, evidenciando a relevância de estabelecer adequada articulação da rede intersetorial. Na linguagem das mulheres, as experiências de sofrimento e busca de acolhimento remetem aos principais elementos para um atendimento eficaz e satisfatório que são: orientação, apoio e proteção. Atribuem às experiências de violência, os sentidos de humilhação, de culpa e de medo, as quais são geradores de intenso sofrimento e têm impactado em sua saúde. As violências impossibilitam o pleno desenvolvimento de uma vida digna. Portanto, entende-se que o enfrentamento dessas situações é necessariamente intersetorial, implicando articulação e fundamentação na garantia dos Direitos Humanos das mulheres. Conclui-se que existe, predominantemente, inadequação das práticas para a construção de projetos de acolhimento e cuidado para as mulheres em situação de violência. Nesse sentido, pensa-se que é preciso assumir nova razão terapêutica, incorporando elementos do cuidado que incluam as tecnologias relacionais e que considerem os direitos humanos, os direitos de cidadania e os aspectos subjetivos nas experiências vividas por essas mulheres. / This dissertation approaches the problem of violence against women upon trajectories in support services and in social and professional care practices. Based on previous studies by the author, it starts from statements that services and practices are inadequate, not articulated, medicalized and that they disrespect victimized women. Thus, a reflection was made from the experiences of women under violence condition by sharing their relation with the services and their care conceptions. This mixed study describes and analyzes the violence against women by considering different theoretical approaches among the Principalism theories regarding the right to safe life, to health and to gender and it was carried out in the Woman Reference and Attendance Center (CRAM) in Porto Alegre. The participants were women attended within the CRAM due to violence situations. The data were collected by means of documentation survey in 536 attendance forms, systematic observation at the service and in-depth interviews with 14 women. At first, the data underwent quantitative analysis that systematized records from CRAM attendance forms which corresponded to the attendance profile and the social and demographic information of the attended women and the offenders as well. The second step corresponded to the analysis of the qualitative data from the documental survey, the observation and the interviews by applying the Content Analysis method. A description detailed CRAM organization and working processes, the characteristics of the performed attendances and the attended women and offenders´ profile. The trajectories analysis showed that in most of them, services and/or health professionals are offered for mental health attendance and that the women are not properly welcome in the Health sector. Regarding Safety and Justice sectors, there has been institutional negligence which reproduces and enhances violence. CRAM service was unanimously well assessed and considered an organizer of the care network. Other network services (guardianship council, school, social support services, shelters) also are important support locations for women that evidence the relevance of establishing adequate articulation of the inter-sectoral network. In the language of women, experiences of distress and search for support address to the main elements of effective and satisfactory service, i.e.: advice, support and protection. They attribute to violence experiences the feelings of humiliation, guilt and fear which generate intense distress and impact on their health. Violence hinder the full development of a dignified life. Therefore, it is understood that the confrontation of these situations is necessarily inter-sectoral, implying articulation and foundation to safeguard the Human Rights to women. The conclusion drawn is that there is predominance of inadequate practices for the construction of support and care projects for women undergoing violence situation. Thus, it is needed to undertake a new therapeutic reason that incorporates care elements which include relation technologies and that consider human rights, citizenship rights and subjective aspects from these women´s experiences. / Esta tese aborda la problemática de la violencia contra las mujeres, en las trayectorias en servicios de acogida y en prácticas sociales y profesionales de cuidado. Considerando estudios anteriores de la autora, parte de afirmaciones de que servicios y prácticas son inadecuados, desarticulados, medicalizados y no respetan las mujeres victimadas. Desde experiencias de mujeres en situación de violencia, se buscó reflexionar compartiendo su relación con los servicios y sus concepciones de cuidado. El estudio mixto describe y analiza la violencia contra mujeres considerando diferentes enfoques teóricos entre las teorías del Principalismo del derecho a la vida en seguridad, de la salud y del género, realizado en el Centro de Referencia y Atendimiento a la Mujer (CRAM) de Porto Alegre. Participaron mujeres atendidas en el CRAM debido a situaciones de violencia. Los datos resultaron de pesquisa documental en 536 formularios de atendimiento, observación sistemática en el servicio, y entrevistas en profundidad con 14 mujeres. Los datos pasaron, primeramente, por análisis cuantitativo que sistematizó registros de los formularios de atendimiento del CRAM que correspondieron al perfil de los atendimientos y de las informaciones sociodemográficas de las mujeres atendidas y de los agresores. La segunda etapa correspondió al análisis de los datos cualitativos, provenientes de la pesquisa documental, de la observación y de las entrevistas, utilizando el método de Análisis de Contenido. Se describió la organización y los procesos de trabajo del CRAM, las características de los atendimientos realizados y el perfil de las mujeres atendidas y de los agresores. El análisis de las trayectorias mostró que en su mayoría están presentes servicios y/o profesionales de salud, principalmente para atendimiento a la salud mental y que las mujeres no son adecuadamente acogidas en el sector Salud. En los sectores Seguridad y Justicia fueron observadas negligencias institucionales que reproducen y potencializan la violencia. El CRAM fue unánimemente bien evaluado, siendo articulador de la red de cuidado. Otros servicios de la red (consejo tutelar, escuela, servicios de asistencia social, hogares de abrigo), también se constituyen en puntos de apoyo importantes para las mujeres, evidenciando la relevancia de establecerse adecuada articulación de la red intersectorial. En el lenguaje de las mujeres, las experiencias de sufrimiento y búsqueda de acogida remeten a los principales elementos para atendimiento eficaz y satisfactorio: orientación, apoyo y protección. Se les atribuyen a las experiencias de violencia, los sentidos de humillación, culpa y miedo, que generan intenso sufrimiento e impacto en su salud. Las violencias imposibilitan el pleno desarrollo de una vida digna. Así, se entiende que el enfrentamiento de esas situaciones es necesariamente intersectorial implicando articulación y fundamentación en la garantía de los Derechos Humanos de las mujeres. Se concluye que existe predominantemente inadecuación de las prácticas para la construcción de proyectos de acogida y cuidado para las mujeres en situación de violencia. Aún, es preciso asumir nueva razón terapéutica, incorporando elementos del cuidado que incluyan las tecnologías relacionales y que consideren los derechos humanos, los derechos de ciudadanía y los aspectos subjetivos en las experiencias vividas por esas mujeres.
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Habilidades sociais e satisfação conjugal de mulheres em situação de violência perpetrada por parceiro íntimo / Social skills and marital satisfaction of women in situations of intimate partner violence

Cardoso, Bruno Luiz Avelino 16 May 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-18T20:09:57Z No. of bitstreams: 1 BrunoCardoso.pdf: 865311 bytes, checksum: e66a9dbd12b329a5b1d2d7b172757fae (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T20:09:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BrunoCardoso.pdf: 865311 bytes, checksum: e66a9dbd12b329a5b1d2d7b172757fae (MD5) Previous issue date: 2017-05-16 / The development of satisfactory interpersonal relationships has contributed decisively to a quality of life and psychological health of the people. On the other hand, a difficulty in maintaining relationships in a healthy way and using conflict resolution strategies can lead to losses in the affective relationships between family members, spouses and partners and / or boyfriends contributing to violence against women by an intimate partner. It is understood that a satisfying conjugal relationship demands social skills like exchange of affection, search for approximation, problem solving, and others. These aspects highlight the relevance of investigations regardin the characterization of repertoire of social skills, marital satisfaction and the relationship between these variables in women in situation of intimate partner violence.. This study aims to analyze a relationship between social skills and marital satisfaction of women in situations of intimate partner violence. This study aims to analyse the relationship between social skills and marital satisfaction of women in situations of intimate partner violence. To achieve this goal, 23 women, from na institution specializing in the care of women in situation of violence, responded to three instruments: Questionnaire on Degree and Form of Violence by a woman practiced by intimate partner, Marital Satisfaction Scale, and Inventory of Marital Social Skills. The results showed that the highest levels of violence reported by the women interviewed were of a psychological nature and the level of marital satisfaction is inversely proportional to the situations of intimate partner violence. In addition, women in situations of intimate partner violence self-rated with a total deficit of marital social skills, especially in "expressiveness/empathy", "self-assertiveness " and "proactive self-control" classes, showing difficulties in expressing feelings and thoughts in the marital relationship, guaranteeing their rights to individuality in the relationship, demonstrate empathic understanding, recognize the signs of physiological change in oneself and in the other. The data obtained through correlation pointed out that as general marital social skills and the proactive self-control class was negatively related to the increase in marital dissatisfaction. It was also observed that the more assertive conversational skills the greater the marital dissatisfaction (and with the aspects of the conjugal interaction). It's shown that assertive self-assertion and proactive self-control are also negatively related to an occurrence of violence (general and sexual). Thus, the importance of social skills training for this population and the understanding of the nature of assertive responses in the sociocultural context is noted. The use of social skills contrasts with violent relationships. In this sense, this study contributes to the understanding of the classes of marital social skills that can be targeted for intervention among the population of women in situations of intimate partner violence. The training of these skills, not only for a woman, but for the couple, can be an essential tool for the development of socially competent relationships, based on respect for each other and expansion of marital satisfaction. / O desenvolvimento de relações interpessoais satisfatórias tem contribuído decisivamente para a qualidade de vida e saúde psicológica das pessoas. Por outro lado, a dificuldade em manter relacionamentos de forma saudável e de utilizar estratégias de resolução de conflitos pode ocasionar prejuízos nas relações afetivas entre familiares, cônjuges, parceiros e/ou namorados contribuindo para a violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo. Compreende-se que uma relação conjugal satisfatória demanda habilidades sociais como a troca de afeto, busca por aproximação, resolução de problemas e outras. Esses aspectos evidenciam a relevância de investigações quanto à caracterização de repertório de habilidades sociais, nível de satisfação conjugal de mulheres em situação de violência por parceiro íntimo e a relação entre essas variáveis. Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre habilidades sociais e satisfação conjugal de mulheres em situação de violência perpetrada por parceiro íntimo. Para o alcance desse objetivo, 23 mulheres, de uma instituição especializada no atendimento a mulheres em situação de violência, responderam três instrumentos: Questionário sobre Grau e Forma de Violência contra a mulher praticada por parceiro íntimo, Escala de Satisfação Conjugal, e Inventário de Habilidades Sociais Conjugais. Os resultados mostraram que os níveis mais elevados de situações de violência pelas quais as mulheres indicaram foi de natureza psicológica e o nível de satisfação conjugal é inversamente proporcional às situações de violência por parceiro íntimo. Além disso, as mulheres se autoavaliaram com um repertório total deficitário de habilidades sociais conjugais, principalmente nas classes de “expressividade/empatia”, “autoafirmação assertiva” e “autocontrole proativo”, evidenciando dificuldades quanto a expressar sentimentos e pensamentos na relação conjugal, a garantir seus direitos à individualidade na relação, demonstrar compreensão empática, reconhecer os sinais de alteração fisiológica em si e no outro. Os dados obtidos por meio de correlação apontaram que as habilidades sociais conjugais gerais e da classe autocontrole proativo estiveram relacionadas negativamente com o aumento da insatisfação conjugal. Também foi observado que quanto mais habilidades de conversação assertiva, maior o nível de insatisfação conjugal (e com os aspectos da interação conjugal). As habilidades sociais de autoafirmação assertiva e autocontrole proativo também estiveram relacionadas negativamente com a ocorrência de situações de violência (geral e sexual). Assim, nota-se a importância do treinamento de habilidades sociais conjugais específicas para essa população e da compreensão da natureza das respostas assertivas no contexto sociocultural. O uso de habilidades sociais se contrapõe a relacionamentos violentos. Nesse sentido, este estudo contribui para a compreensão das classes de habilidades sociais conjugais que podem ser alvo de intervenção junto à população de mulheres em situação de violência por parceiro íntimo. O treino dessas habilidades, não só para a mulher, mas para o casal, pode se constituir como ferramenta essencial para o desenvolvimento de relacionamentos socialmente competentes, pautados no respeito ao outro e ampliação da satisfação conjugal.
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Mulher encarcerada: trajetória entre a indignação e o sofrimento por atos de humilhação e violência. / WOMAN IMPRISON: trajectory between indignation and suffering for humiliating and violence acts.

Hélio Roberto Braunstein 29 March 2007 (has links)
Esta pesquisa, concebida a partir de observações e dados coletados ao longo do exercício da função de Psicólogo junto à Penitenciária Feminina do Butantã, se propõe ao estudo a respeito do encarceramento de mulheres no Estado de São Paulo a partir de 1950 e, mais especificamente, de mulheres encarceradas nesta unidade prisional, em regimes fechado e semi-aberto, no período entre os anos de 2001 e 2002. A pesquisa busca identificar variáveis individuais e coletivas em relação às mulheres encarceradas, bem como fazer uma descrição da práxis de uma unidade prisional destinada ao encarceramento de mulheres. Considera-se neste estudo, a importância da visibilidade da questão da mulher encarcerada no âmbito das políticas públicas; a importância da execução penal especial para a mulher, alternativas de aplicação de penas, voltadas principalmente às pessoas que cometeram infrações, delitos e crimes que não envolvam atos de violência, além de problematizar a respeito da intervenção, reabilitação, reintegração e prevenção, visando contribuir minimamente para ações voltadas à diminuição da cultura da violência, da intolerância, da exclusão, da reincidência, da vulnerabilidade social e carcerária das mulheres. / This work, conceived from comments and data collected throughout the exercise and professional performance, if considers to the study regarding the imprisonment of women in the state of São Paulo from 1950 and more specifically, of women jailed in the Feminine Prison of the closed Butantã in regimes and half-open, in the period it enters the years of 2001 and 2002. Search to identify individual and collective variable in relation to the jailed women, as well as a description of the institutional dynamics and praxis of a prisional unit destined to the imprisonment of women. It is considered in this study, the importance of the visibility of the question of the woman jailed in the scope of the public politics; the importance of special the criminal execution for the woman, the alternatives of application of penalties, directed mainly to the people who had committed infractions, offence and crimes that do not involve violence acts, beyond think forms of how to the intervention, whitewashing, reintegration and prevention, aiming at to contribute a little beat toward actions come back to the reduction of the culture of the violence, the intolerance, the exclusion, the relapse, the social and jail vulnerability of the women.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvio

Costa, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Nem normal, nem patológico : mulheres em situações de violência: revelando sentidos para a atenção e o cuidado / Neither normal nor pathological : women under violence conditions: disclosing senses for attention and care / Ni lo normal ni lo patológico : mujeres en situación de violencia: revelando sentidos a la atención y al cuidado

Soares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2016 (has links)
Esta tese centra-se na problemática da violência contra as mulheres, nas trajetórias em serviços de acolhimento e em práticas sociais e profissionais de cuidado. Baseada em estudos anteriores da autora, parte das afirmações de que serviços e práticas são inadequados, desarticulados, medicalizados e desrespeitam as mulheres vitimadas. Nesse sentido, a partir de experiências de mulheres em situação de violência buscou refletir, compartilhadamente, sua relação com os serviços e suas concepções de cuidado. Trata-se de estudo misto, que descreve e analisa a violência contra mulheres à luz de diferentes enfoques teóricos entre as teorias principalistas do direito à vida em segurança, da saúde e do gênero. O local de realização foi o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) do município de Porto Alegre. As participantes foram mulheres atendidas no CRAM em decorrência de situações de violência. A geração de dados ocorreu por meio de pesquisa documental em 536 formulários de atendimento, observação sistemática realizada no serviço e entrevistas em profundidade com 14 mulheres. A análise dos dados ocorreu, primeiramente, pela análise quantitativa que sistematizou registros provenientes dos formulários de atendimento do CRAM que corresponderam ao perfil dos atendimentos e das informações sociodemográficas das mulheres atendidas, bem como dos agressores. A segunda etapa correspondeu à análise dos dados qualitativos, provenientes da pesquisa documental, da observação e das entrevistas, com utilização do método da Análise de Conteúdo. Descreveu-se a organização e os processos de trabalho do CRAM, as características dos atendimentos realizados e o perfil das mulheres atendidas e dos agressores. Na análise das trajetórias, constatou-se que na maioria delas estão presentes serviços e/ou profissionais de saúde, principalmente para atendimento relacionados à saúde mental. Identificou-se que as mulheres não são adequadamente acolhidas no setor Saúde. Nos setores Segurança e Justiça, foram observadas negligências institucionais que reproduzem e potencializam a violência. O CRAM foi unanimemente bem avaliado, sendo articulador da rede de atenção. Outros serviços da rede (conselho tutelar, escola, serviços de assistência social, casas abrigos), também se constituem em pontos de apoio importantes para as mulheres, evidenciando a relevância de estabelecer adequada articulação da rede intersetorial. Na linguagem das mulheres, as experiências de sofrimento e busca de acolhimento remetem aos principais elementos para um atendimento eficaz e satisfatório que são: orientação, apoio e proteção. Atribuem às experiências de violência, os sentidos de humilhação, de culpa e de medo, as quais são geradores de intenso sofrimento e têm impactado em sua saúde. As violências impossibilitam o pleno desenvolvimento de uma vida digna. Portanto, entende-se que o enfrentamento dessas situações é necessariamente intersetorial, implicando articulação e fundamentação na garantia dos Direitos Humanos das mulheres. Conclui-se que existe, predominantemente, inadequação das práticas para a construção de projetos de acolhimento e cuidado para as mulheres em situação de violência. Nesse sentido, pensa-se que é preciso assumir nova razão terapêutica, incorporando elementos do cuidado que incluam as tecnologias relacionais e que considerem os direitos humanos, os direitos de cidadania e os aspectos subjetivos nas experiências vividas por essas mulheres. / This dissertation approaches the problem of violence against women upon trajectories in support services and in social and professional care practices. Based on previous studies by the author, it starts from statements that services and practices are inadequate, not articulated, medicalized and that they disrespect victimized women. Thus, a reflection was made from the experiences of women under violence condition by sharing their relation with the services and their care conceptions. This mixed study describes and analyzes the violence against women by considering different theoretical approaches among the Principalism theories regarding the right to safe life, to health and to gender and it was carried out in the Woman Reference and Attendance Center (CRAM) in Porto Alegre. The participants were women attended within the CRAM due to violence situations. The data were collected by means of documentation survey in 536 attendance forms, systematic observation at the service and in-depth interviews with 14 women. At first, the data underwent quantitative analysis that systematized records from CRAM attendance forms which corresponded to the attendance profile and the social and demographic information of the attended women and the offenders as well. The second step corresponded to the analysis of the qualitative data from the documental survey, the observation and the interviews by applying the Content Analysis method. A description detailed CRAM organization and working processes, the characteristics of the performed attendances and the attended women and offenders´ profile. The trajectories analysis showed that in most of them, services and/or health professionals are offered for mental health attendance and that the women are not properly welcome in the Health sector. Regarding Safety and Justice sectors, there has been institutional negligence which reproduces and enhances violence. CRAM service was unanimously well assessed and considered an organizer of the care network. Other network services (guardianship council, school, social support services, shelters) also are important support locations for women that evidence the relevance of establishing adequate articulation of the inter-sectoral network. In the language of women, experiences of distress and search for support address to the main elements of effective and satisfactory service, i.e.: advice, support and protection. They attribute to violence experiences the feelings of humiliation, guilt and fear which generate intense distress and impact on their health. Violence hinder the full development of a dignified life. Therefore, it is understood that the confrontation of these situations is necessarily inter-sectoral, implying articulation and foundation to safeguard the Human Rights to women. The conclusion drawn is that there is predominance of inadequate practices for the construction of support and care projects for women undergoing violence situation. Thus, it is needed to undertake a new therapeutic reason that incorporates care elements which include relation technologies and that consider human rights, citizenship rights and subjective aspects from these women´s experiences. / Esta tese aborda la problemática de la violencia contra las mujeres, en las trayectorias en servicios de acogida y en prácticas sociales y profesionales de cuidado. Considerando estudios anteriores de la autora, parte de afirmaciones de que servicios y prácticas son inadecuados, desarticulados, medicalizados y no respetan las mujeres victimadas. Desde experiencias de mujeres en situación de violencia, se buscó reflexionar compartiendo su relación con los servicios y sus concepciones de cuidado. El estudio mixto describe y analiza la violencia contra mujeres considerando diferentes enfoques teóricos entre las teorías del Principalismo del derecho a la vida en seguridad, de la salud y del género, realizado en el Centro de Referencia y Atendimiento a la Mujer (CRAM) de Porto Alegre. Participaron mujeres atendidas en el CRAM debido a situaciones de violencia. Los datos resultaron de pesquisa documental en 536 formularios de atendimiento, observación sistemática en el servicio, y entrevistas en profundidad con 14 mujeres. Los datos pasaron, primeramente, por análisis cuantitativo que sistematizó registros de los formularios de atendimiento del CRAM que correspondieron al perfil de los atendimientos y de las informaciones sociodemográficas de las mujeres atendidas y de los agresores. La segunda etapa correspondió al análisis de los datos cualitativos, provenientes de la pesquisa documental, de la observación y de las entrevistas, utilizando el método de Análisis de Contenido. Se describió la organización y los procesos de trabajo del CRAM, las características de los atendimientos realizados y el perfil de las mujeres atendidas y de los agresores. El análisis de las trayectorias mostró que en su mayoría están presentes servicios y/o profesionales de salud, principalmente para atendimiento a la salud mental y que las mujeres no son adecuadamente acogidas en el sector Salud. En los sectores Seguridad y Justicia fueron observadas negligencias institucionales que reproducen y potencializan la violencia. El CRAM fue unánimemente bien evaluado, siendo articulador de la red de cuidado. Otros servicios de la red (consejo tutelar, escuela, servicios de asistencia social, hogares de abrigo), también se constituyen en puntos de apoyo importantes para las mujeres, evidenciando la relevancia de establecerse adecuada articulación de la red intersectorial. En el lenguaje de las mujeres, las experiencias de sufrimiento y búsqueda de acogida remeten a los principales elementos para atendimiento eficaz y satisfactorio: orientación, apoyo y protección. Se les atribuyen a las experiencias de violencia, los sentidos de humillación, culpa y miedo, que generan intenso sufrimiento e impacto en su salud. Las violencias imposibilitan el pleno desarrollo de una vida digna. Así, se entiende que el enfrentamiento de esas situaciones es necesariamente intersectorial implicando articulación y fundamentación en la garantía de los Derechos Humanos de las mujeres. Se concluye que existe predominantemente inadecuación de las prácticas para la construcción de proyectos de acogida y cuidado para las mujeres en situación de violencia. Aún, es preciso asumir nueva razón terapéutica, incorporando elementos del cuidado que incluyan las tecnologías relacionales y que consideren los derechos humanos, los derechos de ciudadanía y los aspectos subjetivos en las experiencias vividas por esas mujeres.
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As conferências de políticas para as mulheres e a construção de uma política nacional de combate à violência contra a mulher / Women's conferences and the construction of national policy to combat violence against women

Akel, Georgia Lemos [UNESP] 04 July 2017 (has links)
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